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Quem é o Diabo?
CONCLUSÃO
Assim é, que lutamos contra o Diabo, contra o mundo e
contra a carne. Essa guerra espiritual é estressante, uma
vez que nela não há tréguas. De quando em vez, nos
deparamos num confronto explícito com os espíritos do
mal, mas estamos no mundo, sofrendo suas pressões, e
temos ainda uma natureza humana, que reclama
satisfações.
Entretanto, mesmo não havendo tréguas na guerra, a
realidade na luta não deve se constituir o cerne da vida
cristã. A vida cristã não é uma experiência
caracterizada pôr ser contra alguma coisa, não é uma
vida caracterizada pela abstinência de
prazeres. A vida cristã é uma experiência de acesso a
realidades plenamente satisfatórias.
Os inimigos existem e estão presentes, mas nossos
corações estão ocupados com as delícias da mesa de
Deus. “Preparas uma mesa perante mim, na presença
dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo,
e faz transbordar o meu cálice”.
Ovelhas possuíam diferentes inimigos: coiotes, lobos,
pestes, abismos, e não podiam defender-se a si
mesmas, dependiam do pastor. Assim é o cristão:
jamais estressado pela realidade dos adversários, mas
descansado à mesa do Bom
Pastor. Na mesa do Bom Pastor encontramos segurança e
satisfação, vinho e unção, prazer e restauração. O
problema dos cristãos não é necessariamente a realidade
dos seus adversários: o Diabo, o mundo e a carne. O
grande problema é que o Bom Pastor colocou uma mesa
diante de nós, e nós não sabemos comer nessa mesa. Nós
não sabemos acessar os prazeres e as delícias da
mesa. Em outras palavras, nós não fomos
instruídos a ter satisfação em Deus. Não aprendemos a
comer na mesa de Deus, de tal maneira a beber do cálice
transbordante e viver com a cabeça encharcada do óleo da
benção e da unção de Deus?
Tenho orado insistentemente, e sei que tenho alguns
amigos espirituais orando da mesma maneira, para
que os cristãos experimentem o prazer da santidade, o
prazer em Deus. Se está correta a afirmação de que “a
melhor defesa é o ataque”, então o caminho da vitória
contra o mundo a carne e o Diabo não está na dimensão d
a resistência e das tentativas de evitar tais realidades,
mas sim na direção contrária. Ao invés de focalizarmos os
inimigos presentes, devemos estender as mãos para a
mesa de Deus que está posta diante de nós. Devemos
concentrar nossa atenção e interesses, no cálice e no
óleo da unção de deus para seu rebanho.