Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Venerar é um verbo transitivo, com origem do latim “venerari”, que significa a ação
de reverenciar,de ter uma grande admiração pelo outro, é conferir honras a alguém.
A idolatria foi introduzida no mundo quando o ser humano caiu em pecado. Em sua
essência a idolatria é a substituição de Deus e de Sua vontade por qualquer outra coisa.
Somos adoradores de um Deus vivo ou dos ídolos deste mundo? Os textos bíblicos
nos dão uma visão muito profunda sobre a idolatria e toca em muitas questões
correlacionadas ao assunto. Talvez não estejamos de joelhos diante de alguma
imagem de escultura e estejamos praticando a idolatria. A idolatria compreende a
adoração de qualquer tipos de imagens, ou também as imagens sagradas presentes
nas várias religiões existentes no mundo? A idolatria pode envolver coisas não
palpáveis, como esculturas e outros tipos de artes, como ideias, filmes, músicas e
modo de vida? Algumas religiões afirmam que as imagens mantidas em suas catedrais
e igrejas não são ídolos de fato, mas suportes para inspirar as pessoas com menos
propensão espiritual a se conectarem com Deus através daquelas imagens. O que a
palavra de Deus diz sobre isso? O que as imagens representam? Qual é o sentido da
idolatria? Todas estas questões devem ser respondidas à luz da bíblia.
O que é adoração?
No grifo acima apresentado encontramos uma imagem que a Bíblia nos apresenta
sobre a adoração nas línguas originais em que foi escrita. Quando Deus revelava-se a
um ser humano, apresentava-se em sua forma gloriosa, muitas vezes acompanhada
por fogo, tempestades, terremotos e outros tipos de fenômenos naturais e
sobrenaturais. Essas manifestações causavam espanto, medo, tremor e terror nas
pessoas que recebiam tais revelações que em consequência se prostravam com os
joelhos e o rosto em terra como medida de proteção à própria vida. Essa é a imagem
da adoração, uma pessoa dominada no chão tremendo de medo da morte.
“E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o
sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos”
(Apocalipse 12:9).
A idolatria vai muito mais além dos próprios relicários de artes. É uma condição em
que toda a humanidade está mergulhada e não tem condições espirituais de vencer
por si mesma, sem um auxílio divino, sem um libertador. Quando o ser humano se
rebelou contra Deus através do pecado de nossos primeiros pais, foi quebrada a
adoração e passamos a ter como centro de nossa adoração a nós mesmos.
O pano de fundo da idolatria é o grande conflito de Cristo, Seus anjos e Seus servos
fiéis contra Satanás, os anjos maus e os ímpios. Vanglória e ambição egoísta
constituem as bases do pecado do primeiro grande apóstata. Lúcifer era um exaltado
anjo e se rebelou contra Deus semeando mentiras quanto ao caráter divino, retirando a
Deus do centro de sua vida. Quando nós fazemos o mesmo estamos
automaticamente entronizando o inimigo em nosso coração.
O que é idolatria?
“Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR Deus
tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do
jardim? Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas
do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem
tocareis nele, para que não morrais. Então, a serpente disse à mulher: É certo que não
morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os
olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal” (Gênesis 3:1-5).
A idolatria foi introduzida no mundo quando o ser humano caiu em pecado. Em sua
essência a idolatria é a substituição de Deus, Sua palavra, Suas leis e Seu sistema
religioso, por qualquer outra coisa; algum conceito contrário, o desrespeito às Suas leis
ou algum sistema religioso contrário ao Seu. Veja que o próprio Satanás se instalara
na árvore do conhecimento do bem e do mal, como aquele que “se opõe e se levanta
contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no
santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus” (2 Tessalonicenses
2:3, 4).
Portanto, o conceito de idolatria precisa ser entendido à luz de Gênesis 3 que nos dá
as bases para o seu pleno entendimento. Por outro lado, o conceito de idolatria é bem
mais profundo que a adoração ou veneração a uma imagem de escultura. De um lado
encontramos a idolatria como a própria rebeldia contra Deus e do outro está a
adoração como a submissão plena a toda Sua vontade. Vejamos outros textos
bíblicos:
“Porém, se o teu coração se desviar, e não quiseres dar ouvidos, e fores seduzido, e te
inclinares a outros deuses, e os servires, então, hoje, te declaro que, certamente,
perecerás; não permanecerás longo tempo na terra à qual vais, passando o Jordão,
para a possuíres” (Deuteronômio 30:17 e 18).
“Talvez não haja relicários visíveis por fora, e nenhuma imagem sobre a qual incida o
olhar; contudo, podemos estar praticando a idolatria. É tão fácil fazer um ídolo de
ideias ou objetos acariciados como formar deuses de madeira ou de pedra. Milhares
têm um falso conceito de Deus e Seus atributos. Eles estão servindo tão
verdadeiramente a um falso deus como o faziam os servos de Baal. Estamos
adorando o Deus verdadeiro segundo é revelado em Sua Palavra, em Cristo e na
natureza, ou adoramos algum ídolo filosófico entronizado em Seu lugar? Deus é um
Deus de verdade. Justiça e misericórdia são os atributos de Seu trono. Ele é um Deus
de amor, de piedade e de terna compaixão. Assim é Ele representado em Seu Filho,
nosso Salvador. Ele é um Deus de paciência e longanimidade. Se este é o ser a quem
adoramos e cujo caráter procuramos assimilar, estamos adorando o Deus verdadeiro”
(Testimonies, vol. 5, págs. 173-175. Exaltai-o, Meditação Matinal, 1992, p. 144).
“‘Não terás outros deuses diante de Mim” (Êxodo 20:3). Não é só negando a existência
de Deus, ou prostrando-se ante ídolos de madeira ou pedra, que se pode transgredir
esse primeiro dos mandamentos. Por muitos que professam ser seguidores de Cristo,
os princípios desse mandamento são infringidos; mas o Senhor do Céu não reconhece
como filhos Seus, aqueles que abrigam no coração qualquer objeto que tome o lugar
que unicamente a Deus deve pertencer. Em muitos domina a satisfação do apetite, ao
passo que outros dão o primeiro lugar ao vestuário e ao amor do mundo.
“Deus nos deu nesta vida muitas coisas a que dedicar nossas afeições; quando,
porém, levamos ao excesso aquilo que em si mesmo é legítimo, tornamo-nos idólatras.
… Qualquer coisa que separe de Deus nossas afeições e diminua nosso interesse nas
coisas eternas, é um ídolo. Os que empregam o precioso tempo concedido por Deus –
tempo que foi adquirido por preço infinito – em embelezar seu lar para ostentação, ou
em seguir as modas e costumes do mundo, esses não só roubam de sua própria vida
o alimento espiritual, como também deixam de dar a Deus o que Lhe é devido. O
tempo assim gasto na satisfação de desejos egoístas, poderia ser empregado na
obtenção de conhecimentos da Palavra de Deus, no cultivo de talentos, para
rendermos serviço inteligente ao nosso Criador. … Deus não participará de um
coração dividido. Se o mundo absorve nossa atenção, não pode Ele reinar supremo.
Se isto diminui nossa devoção a Deus, é então idolatria aos Seus olhos” (Para
Conhecê-lo, Meditação Matina, 1965, p. 322).
“Também edificou altares a todo o exército dos céus em ambos os átrios da casa do
SENHOR” (2 Reis 21:5).
Hoje, cada um de nós deve decidir a quem adorar: Jesus Cristo ou ao inimigo Satanás.
No trono do viver, Cristo deve ocupar o primeiro lugar, e as demais coisas se
encaixarão na devida ordem de prioridades e importância. Caso contrário, o eu irá
reinar e, consequentemente nossa afeição estará voltada naturalmente para o mal.
Portanto, ouçamos o que Jesus disse: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a
sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33).
Equipe Biblia.com.br
Êxodo 20.1-5
Introdução: A idolatria é uma obra da carne (Gálatas 5.19), que pode ser encontrada
em todas as culturas da humanidade. Em povos mais longínquos e antigos, percebe-
se vestígios da idolatria. Para o ser humano é fácil se apegar a coisas visíveis e dar
significado espiritual do que ter uma fé baseada no que não se vê (II Coríntios
5.7 e Hebreus 11.1) em um Deus invisível (I Timóteo 1.17).
1- O que é idolatria?
Romanos 1.25 “pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e
servindo a criatura em lugar do criador, o qual é bendito eternamente. Amém!”.
A palavra ídolo significa inútil, detestável. Deus abomina a idolatria porque um objeto
criado não pode ser cultuado como se fosse o Criador. Idolatria significa homenagear,
se encurvar, prestar culto, louvor ou fazer petições a qualquer pessoa ou coisa no
lugar de Deus, pois Jesus é o único mediador entre Deus e os homens (I Timóteo 2.5).
Conversar com uma imagem, fazer pedidos, cantar para ela ou fazer promessas é
idolatria.
Deus nunca permitiu que se conhecesse sua aparência para que não acontecesse a
idolatria por meio da adoração de uma imagem sua (Deuteronômio 4.15,16). Deus
pode ser adorado apenas “em espírito e em verdade” (João 4.24).
O problema da idolatria consiste em colocar qualquer coisa no lugar de Deus. O ser
humano foi criado para a glória de Deus (Isaías 43.7) e o Senhor não divide sua glória
com ninguém (Isaías 42.8). Quando Deus deixa de ser o lugar central na vida de uma
pessoa, esta está servido a dois senhores e praticando a idolatria (Mateus 6.24).
Deus abomina a idolatria!
2- Tipos de idolatria
A idolatria pode se apresentar de várias maneiras, tentando enganar e conquistar
adeptos. Alguns tipos de idolatria são:
Quando uma pessoa pega qualquer objeto e atribui poderes, Deus se aborrece
muito (Isaías 40.18-20). A idolatria mais comum é a de imagens que representam
divindades ou santos, que na verdade são considerados divinos por lhes atribuírem
poderes que somente Deus tem.
b) Idolatria da natureza
Deuteronômio 4.16-19 “para que não vos corrompais e vos façais alguma imagem
esculpida na forma de ídolo, semelhança de homem ou de mulher, semelhança de
algum animal que há na terra, semelhança de algum volátil que voa pelos céus,
semelhança de algum animal que rasteja sobre a terra, semelhança de algum peixe
que há nas águas debaixo da terra. Guarda-te não levantes os olhos para os céus e,
vendo o sol, a lua e as estrelas, a saber, todo o exército dos céus, sejas seduzido a
inclinar-te perante eles e dês culto àqueles, coisas que o SENHOR, teu Deus, repartiu
a todos os povos debaixo de todos os céus”.
Deus não admite nenhuma imagem, nem de sol ou de lua ou qualquer outra coisa
que esteve nos céus, assim como de homem ou de animais que são da terra ou das
águas. A astrologia é um tipo de idolatria e adorar animais com fazem no hinduísmo
também é idolatria.
c) Idolatria de pessoas
Mateus 10.37,38 “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno
de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim e
quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim”.
Devemos amar a Deus sobre todas as coisas (Marcos 12.30.31). Jesus disse que
aquele que ama mais os seus parentes e amigos do que ele, não é digno de servi-lo.
Colocar a mulher, filhos ou amigos, acima de Deus é uma forma de idolatria. Também
fanatismo de time de futebol, partido político, religião, artistas da TV ou cantores é
idolatrar. Na verdade a imagem mais adorada pela humanidade hoje é a si próprio
(hedonismo), por isso Jesus incluiu a negação do próprio eu (Mateus 10.38).
O rei Nabucodonosor foi castigado por seu orgulho e querer ser adorado como se
fosse um deus (Daniel 3 e 4). Quando o rei Herodes recebeu a glória das pessoas
atribuindo divindade à sua pessoa, foi ferido por Deus (Atos 12.21-23). Os apóstolos
Paulo e Silas se recusaram a ser reconhecidos como deuses por causa dos milagres
que aconteciam (Atos 14.11-18) e pregavam “afirmando não serem deuses os que
são feitos por mãos humanas” (Atos 19.26).
d) Idolatria de coisas
Mateus 6.24 “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se
de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir
a Deus e às riquezas”.
3- Consequências da idolatria
Algumas consequências da idolatria são:
O que há atrás dos ídolos são demônios que enganam até os religiosos através da
idolatria. Uma prova disso é o sincretismo, ou mistura de crenças que pode ser
percebida entre o catolicismo e o candomblé, pois cada santo do catolicismo tem um
nome diferente nas religiões afros para designar o mesmo ídolo.
CONCLUSÃO
Deuteronômio 7.25,26 “As imagens de escultura de seus deuses queimarás; a prata
e o ouro que estão sobre elas não cobiçarás, nem os tomarás para ti, para que te não
enlaces neles; pois são abominação ao SENHOR, teu Deus. Não meterás, pois, coisa
abominável em tua casa, para que não sejas amaldiçoado, semelhante a ela; de todo,
a detestarás e, de todo, a abominarás, pois é amaldiçoada”.
O que devemos fazer com as imagens? Destruí-las, sem aproveitar nada é o que a
Bíblia orienta fazer, bem como a tudo o que tiver origem pecaminosa (Atos 19.19).
A idolatria precisa sempre ser combatida porque é uma obra da carne, que sempre
estará perseguindo ao ser humano, “portanto, meus amados, fugi da idolatria” (I
Coríntios 10.14).
Fuja da idolatria!