Dan.

12:11 e 12 “Depois do
tempo em que o sacrifício diário
for tirado, e posta a
abominação desoladora, haverá
ainda mil duzentos e noventa
dias.
Bem-aventurado o que espera e
chega até mil trezentos e trinta
e cinco dias.”
1- O ponto de partida para
melhor compreensão desta
profecia é procurarmos
identificar o que é o DIÁRIO e a
ABOMINAÇÃO DESOLADORA.

2- Depois que isto acontecer vai

se tornando mais fácil chegar
às datas históricas e proféticas
arroladas nos números do texto
em estudo.
Sacrifício diário é o hebraíco
TAMIDE, e significa: contínuo,
perpétuo, diário.
“A palavra TAMIDE, acontece 103
vezes no Velho Testamento e é usada
freqüentemente em conexão com o
ritual do santuário para demonstrar
várias figuras dos seus serviços
regulares”. ( SDABC – Dan. 8:11)
Exemplos de como é usado
Incenso continuamente queimado -
Êx. 30:8
Lâmpada continuamente ardendo
- Êx. 27:20
Eterna presença do pão da
proposição - Lev. 24:8
Cordeiro oferecido cada dia de manhã
e à tarde continuamente - Êx. 29:38
Contínuo fogo sobre o altar - Lev.
6:13
Contínua oferta de manjares - Lev.
6:20
Continuo ministrar dos
sacerdotes - I Crôn. 16:37
 Contínua presença de Deus na
coluna de nuvem e fogo - Núm. 9:16
Contínua observância da lei de
Deus - Sal. 119:44
Contínuo louvor a Deus - Sal. 34:1
Os vários serviços do santuário
terrestre eram tipos do serviço de
Cristo no santuário celestial. Assim,
o incenso queimando
perpetuamente, o pão da
proposição sempre presente, as
ofertas diárias da manhã e da
tarde, o ministério contínuo dos
sacerdotes, eram tipos do
ministério contínuo de Cristo no
santuário celestial a favor do
homem.
O contínuo ministério de
Cristo
Heb. 7:24 e 25 “este, no
entanto, porque continua para
sempre, tem o seu sacerdócio
imutável.
Por isso, também pode salvar
totalmente os que por ele se
chegam a Deus, vivendo
sempre para interceder por
eles.”
Desta maneira 'o contínuo' foi sem
dúvida um termo usado com a
significação de constante,
incessante ministrar de Cristo
no santuário do alto.
Abominação Desoladora seria posta
no lugar do Sacrifício Diário
contínuo (Dan. 12:11).
Logicamente, trata-se de um poder
ou ideologia que queria ocupar o
lugar do sacerdócio de Cristo
na Terra. Substituí-lo no ritual do
Santuário.
O Apóstolo Paulo nos adverte a
respeito deste poder: II Tess. 2:3
e 4.
II TES.2:3 e 4 “Ninguém, de nenhum
modo, vos engane, porque isto não
acontecerá sem que primeiro venha a
apostasia e seja revelado o homem
da iniqüidade, o filho da perdição, o
qual se opõe e se levanta contra tudo
que se chama Deus ou é objeto de
culto, a ponto de assentar-se no
santuário de Deus, ostentando-se
como se fosse o próprio Deus.”
Grande Conflito, pág. 52, diz: “Em
vez de confiar no Filho de Deus
para perdão dos pecados e para
salvação eterna, o povo olhava para
o papa e para os sacerdotes e
prelados a quem delegava autoridade.
Ensinava-se-lhes ser o papa Seu
mediador terrestre, e que ninguém
poderia aproximar-se de Deus
senão por seu intermédio e mais
ainda, que ele ficava para eles em
lugar de Deus”.
The Catolic National “O papa não
é representante de Jesus Cristo,
mas ele é Jesus Cristo, oculto
sob o véu da carne.”
O Papa Leão XIII, na Encyclical Caritatis
Studium 25/7/1598 confirma isto:
“Os sacrifícios do velho concerto eram
sombras do futuro sacrifício da cruz
muito antes já do nascimento de Cristo.
Após a Sua ascensão ao céu, um
sacrifício idêntico continuou na
Missa. Nosso Divino Redentor quis que
o sacrifício consumado uma vez se
prolongasse para sempre. E isto é feito
através da Missa”.
É claro, no entanto, que a
Abominação (Papado) substituiu o
Sacrifício Diário (Cristo) não no
Santuário Celestial, mas na mente
dos homens, através dos seus
dogmas, encíclicas e tradições.
Agora vamos usar um dos 14
princípios de interpretação
da Bíblia, delineados por
Guilherme Miller, que nos diz
que quando acharmos o
significado dos símbolos
apresentadosem um texto,
devemos substituir os
símbolos pelos seus
significados. Assim temos:
“E desde o tempo em que o
Sacerdócio de Cristo em
nosso favor for tirado da
mente dos homens e posto o
Anticristo, o sacerdócio
papal, haverá mil duzentos
e noventa dias”.
Bem aventurado o que
espera e chega até mil
trezentos e trinta e cinco
dias”. Dan. 12:11 e 12.
1290 dias proféticos = 1290 anos.
1335 dias proféticos = 1335 anos.
Os dois períodos tem um mesmo
início, pois o texto nos ajuda a
chegarmos a esta conclusão:
“... e posta a abominação
desoladora, haverá mil duzentos
e noventa dias. Bem aventurado
o que espera e chega até mil
trezentos e trinta e cinco dias”.
No ano 508 d.C, CLODOVEU, Rei dos
Francos, já convertido ao romanismo
(catolicismo), foi batizado alguns anos
antes e tornando-se um aliado da Fé
Romana, fazendo grandes conquistas
militares, vencendo naquele ano o
arianismo que se tornava até então um
obstáculo para que o Bispo de Roma
tivesse supremacia no Ocidente.
Neste ano o papa foi considerado o
substituto de Deus na terra.
 1290 anos de supremacia doutrinária e teológica

508 1260 anos de supremacia temporal

538
1798
Ambos os períodos se referem
ao período de supremacia papal.
Os 1290 anos se referem ao
estabelecimento do domínio
teológico e religioso (abominação
desoladora) como substituindo o
“”contínuo”.
Os 1260 anos se aplicam ao
domínio temporal do papado.
 1335 ANOS DE ESPERA

1290 ANOS

508 1798 1843/44

RESTAURAÇÃO
DA VERDADE
 2300 ANOS

1335 ANOS DE ESPERA

1290 ANOS

1260 ANOS
508 538 1798 1843/1844
RESTAURAÇÃO
DA VERDADE
 CONCLUSÃO:
Os 1290 anos (508-1798) e os 1335
anos (508-1843), estão dentro do maior
período profético da Bíblia, os 2.300
anos de Dan. 8:14, que quando teve o
seu cumprimento em 1844 A.D., voltou a
propagar ao mundo quem é o verdadeiro
Sacrifício Diário (Cristo), estabelecendo-
se a partir de então na mente dos
homens como nosso intercessor e
Supremo Sacerdote no lugar santíssimo
do Santuário Celestial, cumprindo assim
a resposta à pergunta feita em Daniel
8:13; “Até quando durará a visão do
contínuo sacrifício diário e da
transgressão assoladora...?
Daniel 8:14 – “Até duas mil e trezentas
tardes e manhãs e o santuário será
purificado”.
Nós estamos vivendo no tempo do fim;
nos dias da Tríplice Mensagem Angélica
e também somos favorecidos com bem-
aventuranças especiais (ver Apoc. 1:3;
16:15; 19:9; 20:6; 22:7 e 14).
Contribuamos para que este Evangelho
Eterno seja levado a toda tribo, nação,
língua e povo, lembrando-nos das
palavras do Mestre ao vidente de
Patmos:
“Quem vencer herdará todas as coisas e
eu serei seu Deus e ele será meu filho”.
Apoc. 21:7. AMÉM!