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APOCALIPSE

DESCOMPLICADO
Sumário
Introdução
Capítulo 1 - O Parente remidor
Capítulo 2 - As Setenta Semanas de Daniel
Capítulo 3 - Os Métodos Interpretativos do Apocalipse
Capítulo 4 - As Cartas às Sete Igrejas da Ásia menor
Capítulo 5 - O Arrebatamento da Igreja
Capítulo 6 - A Grande Tribulação
Capítulo 7 - O Anticristo e o Falso Profeta
Capítulo 8 - Os Sete selos
Capítulo 9 - As Sete Trombetas
Capítulo 10 - As Sete taças
Capítulo 11 - A Volta de Cristo e a ressurreição dos ímpios e
justos
Capítulo 12 - A Guerra do Armagedom
Capítulo 13 - O Milênio
Capítulo 14 - Gogue e Magogue
Capítulo 15 - Juízo Final
Capítulo 16 - Novos Céus e Nova Terra
Capítulo 17 - Eternidade
Conclusão

@prof.paulohenrique
Introdução
O livro de Apocalipse é um dos livros mais fascinantes,
enigmáticos e controversos da Bíblia. Suas visões são altamente
simbólicas e podem ser interpretadas de várias maneiras
diferentes. No entanto, o livro de Apocalipse contém uma
mensagem poderosa de esperança e vitória final em Jesus Cristo.
É um livro que nos encoraja a viver em antecipação à consumação
final da história e a seguir o exemplo de Jesus Cristo em nossas
vidas diárias.

Este E-book, "Apocalipse Descomplicado: Compreenda, de uma vez


por todas, tudo que já está acontecendo e vai acontecer no Fim
dos Tempos", tem como objetivo ajudar o leitor a entender o livro
de Apocalipse de uma maneira prática e clara. Ao longo dos
próximos capítulos, vamos explorar as principais dúvidas e
desejos dos cristãos evangélicos em relação ao livro de
Apocalipse, e fornecer orientações valiosas para compreender e
aplicar suas mensagens em nossa vida cotidiana.

Ao estudar o livro de Apocalipse, é importante lembrar que a


compreensão correta e a aplicação prática de suas mensagens só
podem ser alcançadas através da orientação do Espírito Santo.
Devemos orar pela orientação divina e buscar a sabedoria e o
entendimento que vêm de Deus.

@prof.paulohenrique
Por fim, esperamos que este ebook ajude o leitor a entender e
aplicar as mensagens do livro de Apocalipse em sua vida diária,
lembrando que Deus é um Deus de amor e misericórdia, e que a
vitória final pertence a Ele.

@prof.paulohenrique
01 O PARENTE REMIDOR

O parente remidor é uma figura legal, com poderes de resgate e


compra de direitos de parentes que se colocaram em condições de
escravidão ou perda de patrimônio da herança familiar.

De acordo com a lei do parente mais próximo, existiam exigências


para restituição de terra, o parente mais próximo do falecido era
obrigado a comprar de volta a propriedade caso ela houvesse sido
tomada por motivos de pobreza ou hipoteca, a fim de que o terreno
permanecesse sob posse da família (Lv 25.25-28).

De acordo com as exigências do casamento levirato, o parente


mais próximo do falecido deveria casar-se com a viúva, para que o
nome deste não fosse extinto (Dt 25.5-10). Isso significava que a
família do marido era responsável por cuidar da viúva. E algumas
ações de Boaz podem ser comparadas às de Cristo.

O remidor tinha de ser o parente mais próximo para realizar a obra


de redenção (Dt 25.5,7-10; Rt 2.20), Cristo fez-se homem para ser
o remidor da humanidade (Jo 1.1,14; Rm 1.2; Gl 4.4, Fp 2.5-8; 1 Tm
2.15; Hb 2.14,16,17; 10.51). O parente remidor precisava ter meios
para pagar o preço de compra da terra (Rt 2.1), Cristo pagou o alto
preço associado ao resgate da humanidade perdida (1 Co 6.20;
1Pe 1.18,19).
Boaz estava disposto a ser o remidor (Rt 3.11), e Cristo estava
igualmente disposto a redimir a humanidade (Mt 20.28; Mc 10.45;
Jo 10.15-18; Hb 10.7; 1 Jo 3.16). O remidor Boaz tomou Rute como
noiva gentia e enriqueceu-a financeiramente, Cristo também tomou
uma noiva gentia (a Igreja), a qual enriquece espiritualmente.

A Palavra hebraica para Remidor é go'el, que significa redenção,


está presente ao longo de todo o livro. Formas diferentes das
palavras hebraicas ga'al ("redimir") e derivados são empregados
20 vezes. A palavra go'el ("aquele que redime" ou "parente
próximo") é encontrada 13 vezes no livro, na maioria das vezes em
referência a Boaz, cuja obra temporal de redenção pode ser
comparada à obra, obra eterna de redenção de Cristo

Boaz redimiu, ou, comprou, Rute e Noemi da pobreza e da extinção


da linhagem familiar, ao passo que a obra sacrificial de Cristo em
nosso favor comprou-nos da escravidão do pecado. Rute tinha de
confiarna obra de seu remidor,Boaz, a fim de receber a bênção.

No livro de Rute, uma vez que Boaz não era apenas o parente
remidor, mas também aquele que carregava a linhagem de Davi,
seu casamento com Rute inseriu-a de modo permanente na
genealogia tanto de Davi como do Messias. Como mulher gentia,
pagã, pobre, moabita e viúva, Rute não estava qualificada para tal
posição, mas a graça de Deus conduziu-a a família de Israel.
Curiosamente, Rute não é a única pessoa sem qualificação
mencionada nessa genealogia. Perez (Rt 4.18) foi produto da
união incestuosa de Judá e Tamar (Gn 38.1-30). E Salmom, esposo
de Raabe, a meretriz (Mt 1.5), também é mencionado na
genealogia (Rt 4.20). Em cada caso, a graça de Deus foi estendida
a uma mulher gentia, indicando Seu desejo de levar a bênção de
Abraãoa todas as pessoas - hebreus e gentios.

O livro trata da fidelidade de Deus às próprias promessas.


Suafidelidade à semente da aliança abraâmica (Gn 15.4,5)
evidencia- se na preservação da linhagem davídica e messiânica
(Rt 4.18- 22). A promessa divina de abençoar os gentios (Gn 12.3)
é vista em Sua bênção a Rute,a moabita. A história de redenção
em Rute apresenta o exemplo mais claro de como esse conceito
era posto em prática na antiga cultu3ra hebraica. Ela fornece uma
bela imagem de Deus redimindo uma noiva gentiaem um ato de
amor e graça.

No contexto da lei do parente remidor, compreendemos que Adão


adquiriu o domínio da terra (GN 1:26) e portanto perdeu quando o
mesmo foi tentado junto com Eva e pecaram dando o domínio ao
Diabo (Lc 4:6), após a queda Deus vem e pune eles e diz a
serpente que a semente da mulher (Cristo) iria resgatar a terra e a
alma do homem (GN 3:15) das mãos de Satanás. Depois de quatro
mil anos Jesus vem como o cordeiro (Jo 1:29) e morre pela
humanidade para redimir o homem dos seus pecados. (Ap 1:6).
Cristo então veio como parente remidor e pagou o preço pela alma
do homem através do seu sangue (Ef 1:7).
No entanto, Satanás (posseiro) se recusou a sair da terra, então
Cristo virá pela segunda vez como Leão da tribo de Judá (Ap 5)
Jesus começa a abrir o livro selado (Escritura da terra) e cada selo
aberto representa guerra a Satanás para expulsa-lo da terra. (Ap
6). Quando o cordeiro abrir todos os selos ele volta como o Rei
dos Reis (Ap 19) e estabelece o seu Reino Milenar, então a terra
volta ao domínio de Cristo Jesus, o último Adão.
02 AS SETENTA SEMANAS DE
DANIEL
A Profecia das 70 Semanas (hebraico antigo ‫שבעים שבעים‬
Shavoím shavoím = "setes de setes", "setenta setes" ou ainda
"setenta vezes sete"), é uma profecia referida no capítulo 9 do livro
bíblico do profeta Daniel - um dos livros do Antigo Testamento no
Cristianismo ou do Tanach no Judaísmo - que para a maioria dos
estudiosos se refere ao juízo final da humanidade, o surgimento
do Messias (Mashiach); e na visão dispensacionalista também ao
surgimento do anti-messias (Anticristo).

A profecia das 70 semanas de Daniel constitui um quebra-cabeça


cronológico, que se inicia durante o cativeiro babilônico e
terminaria no fim do mundo, onde os céus e a terra passariam com
a chegada do Messias para reinar em um novo céu e uma nova
terra, terminando com a existência do pecado e do mal.

Um dia Daniel leu o livro de Jeremias (Jeremias 25:11) e entendeu


que o exílio dos judeus iria durar 70 anos, depois iriam reconstruir
Jerusalém. Então Daniel orou a Deus, pedindo perdão pelos
pecados de seu povo (Daniel 9:2-3). Enquanto ainda estava
orando, o anjo Gabriel apareceu e lhe deu uma mensagem
importante.

O anjo falou que 70 semanas estavam decretadas para acabar


com o pecado e a transgressão, tirar a culpa, estabelecer justiça,
cumprir toda visão e profecia e ungir o santíssimo (Daniel 9:24).
As 70 semanas quando convertidas em anos, perfazem 490 anos,
seriam divididas em:

7 semanas – (49 anos), começando a partir da ordem para


reconstruir Jerusalém – Daniel 9:25

Em 445 A.C, o Rei Artaxerxes expediu um decreto para a


reconstrução de Jerusalém entregue a Neemias (Ne 2), seu
copeiro, seu provador, seu mordomo, estava triste, devido a
desolação em que se encontrava Jerusalém, aTerra de seus
pais, providência de Deus que vela pela sua palavra. E assim
após sete semanas (49 anos) de trabalhos, após muita luta,
oposições e pelejas, cumprindo assim também a primeira
etapa da profecia de Daniel. E assim chegamos ao ano 397
A.C.

62 semanas – (434 anos), o Ungido (que em hebraico é


Messias) viria e seria morto no fim desse tempo, depois
Jerusalém seria destruída e haveriam muitas guerras – Daniel
9:26

Nesse período nasce o Messias, cumpre o seu ministério


terreno e é morto. Neste período há muitas guerras. Os 434
anos (62 semanas de anos), vão desde o ano 397 A.C, até o
dia da morte de Cristo (33 D.C). Então se cumprem 69
semanas.
No ano 70 D.C ocorre a destruição de Jerusalém pelo general
romano Tito, que descendo o monte das Oliveiras, surpreende
os judeus, Jerusalém é destruída juntamente com o seu
templo, e os judeus são espalhados pelo mundo (diáspora), a
missão estava encerrada.

1 semana – nessa semana o “governante que virá” fará uma


aliança com os israelitas mas o quebrará no meio da semana,
acabará com os sacrifícios e colocará o “sacrilégio terrível” no
templo – Daniel 9:27.

Resta então a última semana, ou sete anos. Que será


cumprida na grande tribulação. Estamos agora num intervalo
de tempo, pois passaram 69 semanas de anos ou 483 anos e
o relógio de Deus parou para os judeus e abriu o portal da
graça aos gentios (João 1:11). O relógio volta a contagem
após o arrebatamento da igreja e finaliza-se a última semana
de 7 anos (Grande tribulação).
03 OS MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO
DO APOCALIPSE
O Apocalipse tem sido estudado de acordo com quatro
metodologias de interpretação: preterismo, futurismo, idealismo e
historicismo, ou uma combinação delas. Analisemos cada uma a
seguir:

Preterismo: Os preteristas acreditam que o Apocalipse se


restringe ao primeiro século. Dessa forma, as perseguições
imperiais romanas seriam o único objeto de preocupação do autor
do livro. Nas notas da Bíblia de Jerusalém, por exemplo, Babilônia
representa a “Roma idólatra”, e as sete cabeças de Apocalipse 17
representam sete imperadores romanos.1 No preterismo, o
Apocalipse se distancia tanto da história cristã quanto do leitor
atual.

Futurismo: Por sua vez, os futuristas têm no Apocalipse um livro


essencialmente escatológico, tratando dos eventos mais
iminentes à segunda vinda de Cristo. Esse método de
interpretação ganhou gradativamente a adesão de protestantes,
evangélicos e de pentecostais, após a propagação do
dispensacionalismo desde o século 19.

Segundo essa doutrina recente, Deus salva a humanidade de


formas diferentes nas diversas “dispensações” (do grego,
oikonomia, literalmente, “lei/administração da casa”, 1 Coríntios
9:17), referindo-se a diferentes formas de Deus atuar no mundo.
Em cada dispensação o Senhor se revela de uma forma e a
humanidade é testada em sua resposta a essa ação.

No dispensacionalismo há uma dicotomia entre Israel e a igreja. A


igreja surge como um parêntese em relação ao plano divino para
Israel – um tipo de “plano B”. Na segunda vinda de Cristo (invisível
para o mundo), ocorre o chamado “arrebatamento secreto” dos
cristãos, enquanto os judeus e os demais permanecem na terra e
passam por sete anos de tribulação, durante os quais ainda são
testados, até que o reino de Deus seja estabelecido
definitivamente. A doutrina do arrebatamento secreto foi criada
por John Nelson Darby por volta de 1830 e se difundiu no século
20 graças à Scofield Reference Bible, lançada em 1909. Essa
maneira de interpretar o Apocalipse é o mote da série de livros e
filmes Ninguém será Deixado para Trás (Left Behind), de Tim
LaHaye e Hal Lindsey.

Porém, é importante lembrar que “todo dispensacionalista é


futurista, mas nem todo futurista é dispensacionalista”. Os
futuristas críticos do dispensacionalismo creem no milenarismo
clássico, segundo o qual não há dispensações nem distinção entre
Israel e a igreja cristã em relação aos eventos finais. Porém, de
uma forma ou de outra, no futurismo, a “principal objeção é que
remove do livro qualquer contexto histórico” , e “o Apocalipse se
torna relevante apenas para a última geração do tempo do fim”.
Frutos da Contrarreforma

Muitos nem desconfiam que tanto o futurismo quanto o


preterismo se originaram na Contrarreforma, por meio dos jesuítas
espanhóis Luis de Alcázar (1554-1613) e Francisco Ribera (1537-
1591). Em seu livro Vestigatio arcani sensus in Apocalypsi,
publicado postumamente em 1614, Alcázar defendia que o
anticristo havia sido um imperador romano que governou no
primeiro século. Ribera propôs em seu comentário bíblico sobre o
Apocalipse, intitulado Sacrum Beati Ioannis Apostoli, &
Evangelistiae Apocalypsin Commentarij, de 1585, que o anticristo
seria um judeu que reinaria em Jerusalém num futuro distante.
Para ele, somente os primeiros capítulos do Apocalipse lidavam
com a Roma antiga, enquanto os demais seriam puramente
escatológicos, assim como os futuristas afirmam atualmente.

Essas maneiras de se interpretar foram construídas para se


combater os pregadores da Reforma, que identificavam o papado
como o anticristo profetizado na Bíblia.8 Segundo o apóstolo
Paulo, um poder se levantaria ainda no futuro a partir de seu
tempo, o qual se tornaria “objeto de culto, a ponto de assentar-se
no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio
Deus” (2 Tessalonicenses 2:4). Esse poder surgiria de um
processo de apostasia do cristianismo (v. 3) e só seria destruído
na volta de Jesus (v. 8). Nos ensinos de Jesus, este seria o
mesmo poder blasfemo e perseguidor predito por Daniel (Mateus
24:15; Daniel 7:24-26).
Com o futurismo e o preterismo da Contrarreforma, as atrocidades
da igreja romana antes, durante e depois da Idade Média escapam
ilesas na interpretação de Daniel e do Apocalipse. Enquanto o
futurismo foi adotado pelo mundo evangélico, o preterismo foi
abraçado pelas igrejas e universidades protestantes liberais,
fazendo-os perder de vista o passado e o que está escrito sobre o
futuro (Apocalipse 13:3, 5-8).

Idealismo: Diferentemente das outras correntes de interpretação, o


idealismo não encontra no Apocalipse nenhuma ligação com fatos
históricos. Para os idealistas, o livro apresenta uma descrição
simbólica da luta entre o bem e o mal, que não se aplica a nenhum
período histórico. Restariam apenas uma “verdade ética e
princípios que se aplicam a crentes em qualquer período da
história”.9 É, portanto, fruto de uma abordagem mais humanista e
pós-moderna da Bíblia, centrada no leitor.

Historicismo: Por fim, temos o historicismo. Segundo essa


corrente de interpretação, profecias se cumpriram no passado,
algumas se cumprem no presente e outras se cumprirão no futuro.
LeRoy Edwin Froom o definiu como “o cumprimento progressivo e
contínuo da profecia, numa sequência ininterrupta, dos dias de
Daniel e o tempo de João, até o segundo advento e o fim do
tempo.”
Nos livros apocalípticos, percebe-se que o cumprimento das
profecias se dá ao longo da história, culminando no
estabelecimento do reino de Deus. Em Daniel, quatro impérios se
sucedem, começando por Babilônia (neobabilônico), seguido pela
“Grécia” (macedônico), “Medo-Pérsia” e Roma, dando lugar a
“reinos” divididos, até que o reino de Deus seja estabelecido (cap.
2 e 7). Entretanto, essas profecias também contemplam fatos que
se cumpririam em tempos “mui distantes”, do ponto de vista de
Daniel, ou seja, nos “últimos dias” (Daniel 8:26; 10:14).

No Apocalipse, a perspectiva do processo histórico é notada na


primeira metade do livro (cap. 1-11), em que as três séries (igrejas,
selos e trombetas) se estendem dos dias de João à volta de
Jesus. Seguindo o princípio do paralelismo de Daniel, em que os
quatro metais da estátua do capítulo 2 correspondem aos quatro
animais do capítulo 7, essas três séries apontam para a ação
divina sobre a igreja e seus antagonistas ao longo da história. Não
é à toa que cada uma das três séries se encerra, apontando direta
ou indiretamente para a volta de Jesus.

A segunda metade do livro (12-22), mais escatológica, apresenta


um conflito iniciado no Céu e definido na cruz (Apocalipse 12:4-12)
que tem seu desfecho nos últimos dias, com a participação de
diferentes agentes divinos e satânicos. Ou seja, demonstra a ação
divina no passado com seus reflexos decisivos sobre o presente e
o futuro da humanidade.
No historicismo, portanto, as ações divinas, as contrafações de
Satanás e as respostas humanas são apresentadas numa linha
contínua até a redenção final. Dessa forma, tanto o Apocalipse
como Daniel, parecem cumprir seu papel como livros universais,
com informações relevantes para todas as eras, desde sua
composição.

No historicismo, portanto, o passado não foi esquecido. Pelo


contrário, serve para avalizar as profecias ainda não cumpridas. É
por esse método que os adventistas estudam o Apocalipse desde
meados do século 19 e foram fortalecidos pela compreensão de
que o mundo iria de mal a pior, enquanto a cultura enxergava um
futuro brilhante na chamada belle époque.

É graças a esse sólido método de interpretação atestado por


Jesus, pelos autores bíblicos, escritores antigos e pelos
reformadores que os adventistas identificam as profecias sobre a
apostasia cristã, o golpe “mortal” sobre o papado e seu
ressurgimento, a dominância de uma superpotência global e a
disseminação do espiritismo. Isso não significa que os
adventistas sejam melhores do que outros estudiosos da Bíblia,
mas que somente um estudo consciencioso, guiado pelo Espírito
Santo e fundamentado em sólidos princípios de interpretação
pode levar a uma compreensão mais harmoniosa e plena de Daniel
e do Apocalipse.
04 AS CARTAS AS SETE IGREJAS DA ÁSIA
MENOR
As sete igrejas descritas em Apocalipse 2-3 são sete igrejas
literais no momento em que João, o apóstolo, estava escrevendo
Apocalipse. Embora fossem igrejas literais naquele tempo, há
também um significado espiritual para as igrejas e os crentes de
hoje.

O primeiro objetivo das cartas era de se comunicar com as igrejas


literais e satisfazer as suas necessidades naquele momento. O
segundo propósito era de revelar sete tipos diferentes de
indivíduos/igrejas ao longo da história e instruí-los na verdade de
Deus.

Um possível terceiro propósito é usar as sete igrejas para


prenunciar sete diferentes períodos da história da Igreja. O
problema com essa visão é que cada uma das sete igrejas
descreve problemas que poderiam existir na Igreja em qualquer
momento de sua história. Assim, embora possa haver alguma
verdade com as sete igrejas representando sete eras. Nosso foco
deve estar na mensagem que Deus está nos dando através das
sete igrejas. As sete igrejas são: Éfeso, Esmirna, Pérgamo. Tiatira,
Sardes, Filadélfia, Laodicéia.
Éfeso

Seu nome significa desejável, sua localização era um ponto


importante tanto militar como comercial. Éfeso era a maior cidade
da costa oeste da Ásia Menor. Como um centro de comércio
marítimo e rodoviário da região, Éfeso era uma próspera
comunidade urbana. No final do século I d.C. era a quarta maior
cidade do Império Romano. Os romanos fizeram de Éfeso o centro
administrativo da província da Ásia. O governador e outros oficiais
de Roma entravam na província através do porto e conduziam
muitos dos seus negócios na cidade. Renomados santuários
religiosos, como o espaçoso teatro, e elegantes prédios públicos
deram a Éfeso um lugar integral na vida cultural de toda região. Na
metade do século I d.C., Paulo trabalhou em Éfeso por diversos
anos.

A cidade de Éfeso era a principal cidade da província romana


chamada Ásia, do tamanho do estado do Ceará, nela estava situado
o templo da deusa Diana, considerado uma das Sete Maravilhas do
Mundo Antigo, e orgulho dos efésios, também segundo uma lenda, a
cidade era a guardiã da estátua de Júpiter que caíra do céu.

“O escrivão da cidade, tendo apaziguado o povo, disse: Senhores,


efésios: quem, porventura, não sabe que a cidade de Éfeso é a
guardiã do templo da grande Diana e da imagem que caiu de
Júpiter? ” (At. 19:35) O templo de Júpiter, no entanto, ficava em
frente a cidade de Listra. (At. 14:13).
Era uma cidade envolvida em ocultismo e magia negra, porém ali o
apóstolo Paulo fundou a igreja autêntica. O próprio apóstolo João
escolheu Éfeso como centro de seu trabalho na Ásia, e Maria, mãe
de Jesus, como passara a morar com João após a crucificação,
possivelmente viveu Éfeso os últimos dias de sua vida. Atualmente
a cidade Éfeso é só ruínas.

A IGREJA EM ÉFESO – (Tempo na história: 30 – 100 d.C.) – A Igreja


autêntica.

Qualidades:

Era autêntica e ensinava a doutrina verdadeira


Era uma igreja de muito trabalho e esforço
Tinha paciência e perseverança
Pôs a prova os maus crentes
Sofreu mas não se cansou
Não permitiu os maus na comunhão da igreja.
Odeia as obras dos nicolaítas – Seita fundado por Nicolau de
Antioquia, infiltrada na igreja de Éfeso e Pérgamo, que
procurava entrar em compromisso com o paganismo, a fim de
permitir que os cristãos participassem em algumas das
atividades sociais e religiosas da sociedade. O termo
“nicolaítas” pode ser uma forma helenizada de Balaão, sendo
assim, as duas seitas citadas podem ser a mesma.
Defeito:

Deixou o primeiro amor. – Cuidou da doutrina e da disciplina


mas esqueceu as primeiras obras.

Conseqüências:

Virei em breve quando não esperas


Tirarei do teu lugar o teu castiçal

Conselhos:

Lembra de onde caístes. – Esta era a igreja dos apóstolos, que


começou no dia do Pentecostes, uma igreja que nasceu com
milagres e avivamento, mas com o passar do tempo foi
perdendo o seu poder e se tornou uma igreja ortodoxa e sem
amor, que punia severamente aqueles que falhavam.

Arrepende-te – Este mesmo conselho consta em outras cartas


do Senhor às igrejas.

Pratica as primeiras obras – Este aviso dado a igreja de Éfeso,


tem sido um alerta para cada cristão zeloso, que procura andar
com Deus. Sempre procurar retornar ao primeiro amor, retomar
as primeiras obras e buscar o reavivamento antes que esfrie e
se torne um crente sem vida.
Recompensa

Ao vencedor: árvore da vida, paraíso de Deus. A recompensa


aguarda os vencedores que perseveram no amor e na verdade.
Aqueles que desistem, abandonando para sempre o seu amor,
não receberão o galardão. Jesus descreve a comunhão com
Deus em termos que nos lembram do jardim do Éden. Por causa
do pecado, o homem foi expulso do jardim em que Deus andava
(Gênesis 3:22-24,8). Aqueles que andam com Deus têm a
esperança da vida no paraíso do Senhor.
Ésmirna

Esmirna era a principal cidade que disputava com Éfeso e Pérgamo


a fama de ser chamada de maior cidade da Ásia. Ruas e edifícios se
estendiam através do litoral que circundava as montanhas. Fontes
emanavam com águas do aqueduto da cidade. Um teatro ficava
numa das áreas mais altas da cidade e de lá se contemplava a parte
mais baixa da cidade.

Esmirna reivindica o título de berço do poeta Homero e construiu um


relicário em sua honra. Uma biblioteca, ginásios, termas e um
estádio contribuíam para a vida cultural de Esmirna. A cidade atraiu
oradores, como Apolônio de Tiana no primeiro século, e outros
renomados, no segundo século.

Das sete, esta é a única cidade que permanece até hoje com a
grandeza que tinha no tempo de João. Atualmente chama-se Izmir e
é a maior cidade da Turquia Asiática. Esmirna era o centro do
ministério e o lugar do martírio de Policarpo, que fora separado para
o episcopado pelo apóstolo João. A carta a esta igreja é a mais
resumida das sete e não contem nenhuma repreensão.

A IGREJA EM ESMIRNA – (Tempo na história – 100 a 313 d.C.) – A


Igreja perseguida.
Mensagem

Eu sei as tuas obras


Sei das tuas tribulações
Conheço a tua pobreza, mas tu és rico
Não temas as coisas que hás de padecer
O diabo lançará alguns na prisão
Terás uma tribulação de dez dias
Sê fiel até a morte
O período da Igreja de Esmirna foi o tempo dos mártires. Os
cristãos eram perseguidos e mortos, jogados nas arenas de
leões, crucificados ou queimados em fogueiras.

O período da Igreja de Esmirna foi o tempo dos mártires. Os cristãos


eram perseguidos e mortos, jogados nas arenas de leões,
crucificados ou queimados em fogueiras.

O DESTINO DOS APÓSTOLOS

Todos os apóstolos que andavam com Jesus morreram como


mártires, com exceção de dois: Judas Iscariotes, que traiu Jesus e
acabou se enforcando, e João, que após ser exilado na ilha de
Patmos, obteve a liberdade e morreu de morte natural. Com os
demais apóstolos ocorreu o seguinte:
Paulo – Não era apóstolo oficialmente, foi considerado apóstolo
dos gentios por causa da sua grande obra missionária nos países
gentílicos. Foi decapitado em Roma por ordem de Nero.

Matias – Ficou no lugar de Judas Iscariotes, foi martirizado na


Etiópia.

Simão – O zelote, foi crucificado.

Tiago (O mais Jovem) – Pregou na Palestina e no Egito, sendo ali


crucificado.

Tiago (O mais Velho) – Pregou em Jerusalém e na Judéia. Foi


decapitado por Herodes.

Mateus – Morreu como mártir na Etiópia.

Tomé – Pregou na Pérsia e na Índia, sendo martirizado perto de


Madras no monte de São Tomé.

Bartolomeu – Serviu como missionário na Armênia, sendo golpeado


até a morte.

Filipe – Pregou na Frígia e morreu como mártir em Hierápolis.

André – Pregou na Grécia e Ásia Menor. Foi crucificado.


Simão Pedro – Pregou entre os judeus chegando até a Babilônia,
esteve em Roma, onde foi crucificado com a cabeça para baixo.

“Se sofrermos, também com ele reinaremos; se o negarmos,


também ele nos negará;” 2 Timóteo 2:12

Recompensa

2:11 – “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O


vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte.”
De nenhum modo sofrerá dano da segunda morte: o castigo eterno
(20:6,14; 21:8). Os perseguidores poderiam até causar a primeira
morte, mas os fiéis não sofreriam a segunda morte (veja Mateus
10:28).
Pérgamo

Pérgamo foi a maior cidade no oeste da Ásia Menor nos tempos do


Novo Testamento. Pérgamo foi a primeira cidade do Império
Romano a construir um templo dedicado ao Imperador Domiciano.
Está situada em um espaçoso vale, a 26 quilômetros do mar Egeu,
naquilo que é hoje a Turquia. Séculos antes de Cristo, Pérgamo foi a
capital de um império independente (ver Dinastia Atálida). Seus
templos impressionantes, biblioteca e recursos médicos fizeram de
Pérgamo um renomado centro cultural e político. No tempo em que
o Apocalipse estava sendo escrito, Pérgamo tornou-se parte do
Império Romano, mas por causa da localização e importância, os
romanos usaram-na como centro administrativo da província da
Ásia.

A CIDADE – A IGREJA EM PÉRGAMO – (Tempo na história 313 a 590


d.C.) - A igreja mundana.

Qualidades:

Sei as tuas obras


Retens o Meu Nome
Não negaste a minha fé
Antipas minha fiel testemunha foi morto entre vós
Defeitos:

Tens lá os que seguem a doutrina de Balaão.


Tens os que seguem a doutrina dos nicolaítas.

Conselhos:

Arrepende-te

Conseqüências:

Virei contra ti e batalharei com espada da minha boca.

Recompensa

2:17- “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao


vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma
pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o
qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe.”

O maná escondido: Aqueles que recusassem qualquer participação


na mesa dos demônios seriam sustentados pelo maná de Deus.
Jesus é o maná dado pelo Pai (veja João 6:31-65). Ele sustenta os
fiéis e lhes dá vida. A mensagem de Jesus continua oculta para os
sábios deste mundo (veja 1 Coríntios 2:6-10).
Uma pedrinha branca com um nome novo escrito: Um nome novo,
freqüentemente, sugeria uma nova direção na vida, especialmente
de uma pessoa abençoada por Deus (exemplos: Abrão > Abraão;
Sarai > Sara; Jacó > Israel). Em Isaías 62:2-4, Desamparada e
Desolada recebem nomes novos: Minha-Delícia e Desposada,
mostrando a bênção de estar com Deus. Veja, também, 3:12.

A pedrinha branca pode incluir vários significados, conforme os


costumes da época. Pedras brancas foram usadas para indicar a
inocência de pessoas acusadas de crimes; Jesus inocenta os seus
seguidores fiéis.

Pedras brancas foram dadas a escravos libertados para mostrar sua


cidadania; os fiéis não são mais escravos do pecado, pois se
tornaram cidadãos da pátria celestial (Filipenses 3:20).

Elas foram usadas pelos romanos como um tipo de ingresso para


alguns eventos; Jesus permite os fiéis a entrarem na presença dele
para o seu banquete (veja 19:6-9). Também foram dadas aos
vencedores de corridas e aos vitoriosos em batalha. Os fiéis são
vencedores que receberão o prêmio (2 Timóteo 4:7-8).
Tiatira

Tiatira era um centro comercial na Ásia Menor (moderna Turquia).


Estava localizada num fértil vale no qual passavam rotas de
comércio. Embora destruída por um terremoto durante o reino de
Augusto (27 a.C.-14 d.C.), Tiatira foi reconstruída com a ajuda
romana. Produtos têxteis eram os mais importantes em Tiatira .
Uma das comerciantes de roupas da cidade era uma mulher
chamada Lídia, que conduzia negócios em lugares distantes como
Filipos.

A CIDADE – A rica cidade de Tiatira era conhecida como um centro


comercial, no fértil vale do rio Lico. Era também, a cidade de Lídia, a
qual, talvez tratando do seu ofício de vender púrpura (At.16), ouviu a
pregação do apóstolo Paulo e foi salva. Não sabemos se foi ela
quem levou o evangelho a Tiatira; o certo é que o Evangelho chegou
até lá, e que havia uma próspera igreja na cidade.

A IGREJA DE TIATIRA – (Tempo na história 590 a 1517 d.C.) – A


igreja corrupta, papal.

Qualidades:

Conheço a tua caridade (amor)


Serviço, fé e paciência
Tuas últimas obras são mais que as primeiras.
Defeitos:

Toleras Jezabel, mulher que se diz profetiza, ensinar e enganar


os meus servos, para que se prostituam e comam dos
sacrifícios da idolatria.
Dei-lhe tempo para que se arrependesse e não se arrependeu.

Conseqüências

Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela
virá grande tribulação. Ferirei de morte os seus filhos.

O período desta igreja é maior de todos. Foi a época em que as


trevas cobriram a verdadeira igreja. A idolatria, o culto às relíquias e
aos santos, o sacrifício da missa, o batismo de crianças, o celibato
clerical e muitos outros dogmas de homens foram introduzidos no
seio da igreja e a verdadeira doutrina foi sucumbida.

Recompensas

Autoridade sobre as nações: Os cristãos perseguidos foram vítimas


da maldade dos homens poderosos deste mundo, até do poder do
governo. Mas os vencedores dominariam sobre as nações com o
poder do Ungido de Deus (compare a linguagem deste texto com
Salmo 2:8-9). Jesus daria aos fiéis o privilégio de participar deste
vitorioso reino messiânico (veja 5:9-10; Romanos 5:17; Efésios 2:6).
A estrela da manhã: Jesus é a estrela da manhã (22:16; veja 2 Pedro
1:19). Qual maior recompensa para o vencedor do que chegar ao
eterno dia iluminado para sempre pela luz de Jesus?

Sardes

Sardes foi uma das cidades legendárias da Ásia Menor, onde hoje é
a Turquia. No século VII a.C., Sardes foi a capital da Lídia. Ouro foi
encontrado no rio próximo de Sardes e reis que moravam lá foram
renomados por sua riqueza. O Império Sassânida capturou Sárdis no
século VI e fez dela um centro administrativo para a parte oeste do
seu império. A famosa "estrada real" conectava Sárdis com outras
cidades do leste. Nos tempos do Novo Testamento, Sardes foi parte
da província Romana da Ásia.

A IGREJA EM SARDES – (Tempo na história – 1517 a 1730 d.C.) – A


igreja morna.

Qualidades:

Tens pessoas que não contaminaram seus vestidos; comigo


andarão de branco.

Defeitos:

Tens nome de que vives, mas estás morto.


Não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus. – Pode-se
também entender como: “Não achei as obras completas”. Há
grande inclinação para se começar várias obras, sem completar
a que já começamos.

Conseqüências:

Se não vigiares, virei contra ti como um ladrão.

Conselhos:

Sê vigilante e consolida o resto que estava para morrer, porque


não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu
Deus. – (Ap. 3:2). – Aqui existe uma ordenança para consolidar
os fracos na fé. – “que estão para morrer”. Quem sabe as obras
incompletas fossem o descaso com os mais fracos, que
estavam morrendo na fé. Arrepende-te.

Promessas ao vencedor:

Ao que vencer será vestido de vestes brancas. – As vestes


brancas simbolizam a justiça.

De maneira nenhuma riscarei o seu nome do Livro da Vida. – O


nome dos mortos não podem fazer parte do Livro da Vida, por
isso este alerta para a “igreja morta”. – Isso também demonstra
que é possível o nome de um crente ser riscado do Livro.
Não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus. – Pode-se
também entender como: “Não achei as obras completas”. Há
grande inclinação para se começar várias obras, sem completar
a que já começamos.

Conseqüências:

Se não vigiares, virei contra ti como um ladrão.

Conselhos:

Sê vigilante e consolida o resto que estava para morrer, porque


não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu
Deus. – (Ap. 3:2). – Aqui existe uma ordenança para consolidar
os fracos na fé. – “que estão para morrer”. Quem sabe as obras
incompletas fossem o descaso com os mais fracos, que
estavam morrendo na fé. Arrepende-te.

Promessas ao vencedor:

Ao que vencer será vestido de vestes brancas. – As vestes


brancas simbolizam a justiça.

De maneira nenhuma riscarei o seu nome do Livro da Vida. – O


nome dos mortos não podem fazer parte do Livro da Vida, por
isso este alerta para a “igreja morta”. – Isso também demonstra
que é possível o nome de um crente ser riscado do Livro.
Confessarei o seu nome diante do Meu Pai. – Referencia ao
texto de Mateus 10:32 – (Portanto, todo aquele que me
confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante
de meu Pai, que está nos céus;)

Dentro da igreja morta, o Senhor levanta um grupo de vencedores.


Estas promessas são para eles. – “Ao que vencer”.

Filadélfia

Filadélfia (Philadelphia) fica num vale aos pés de um platô


montanhoso. Os reis de Pérgamo fundaram Filadélfia como um
posto avançado do seu reino no século II a.C.. A cidade estava
localizada ao longo de uma importante estrada que ligava Pérgamo
ao norte com Laodiceia ao sul. Nos tempos do Novo Testamento,
Filadélfia fazia parte da província Romana da Ásia. A cidade foi
devastada por um terremoto em 17 d.C. e por um tempo as pessoas
viveram com medo de tremores. A cidade foi reconstruída com
ajuda do imperador Tibério. O nome Filadélfia significa amor
fraternal. Hoje é ocupada pela cidade turca de Alaşehir, situada a
130 km ao leste de Esmirna.

A CIDADE – Filadélfia era uma cidade da Lídia, 40 quilômetros


distante de Sardes, edificada por Atalo Filadelfo, rei de Pérgamo.

A IGREJA EM FILADELFIA – (Tempo na história – 1730 d.C. até o


Arrebatamento)
É possível uma igreja ser irrepreensível? A igreja de Esmirna e de
Filadélfia eram. Das sete, são as únicas que o Senhor não tinha
nenhuma repreensão.

Qualidades:

Guardaste a minha Palavra.


Não negaste o Meu Nome.
Promessas:
Pus diante de ti uma porta aberta.
Os da sinagoga de satanás virão e adorarão prostrados aos
teus pés.
Eu te guardarei da hora da tentação.

RECOMPENSAS AO VENCEDOR

12-13 – Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí


jamais sairá; gravarei também sobre ele o nome do meu Deus, o
nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém que desce do céu,
vinda da parte do meu Deus, e o meu novo nome.
Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus: As colunas
de Filadélfia racharam e caíram em um terremoto algumas décadas
antes, mas as colunas no verdadeiro templo de Deus jamais seriam
destruídas. As colunas não são de pedra; são colunas vivas e
firmes. Jesus não fala somente de líderes nas igrejas (veja Gálatas
2:9), mas de todos os fiéis que vencem com ele. Os discípulos do
Senhor são, ao mesmo tempo, pedras vivas e sacerdotes (1 Pedro
2:5-9).

Daí jamais sairá: Os vencedores permanecerão no templo para


sempre. Gozarão comunhão eterna com Deus.

Gravarei…sobre ele: Várias descrições mostram a posição


privilegiada do vencedor. Nomes gravados sugerem posse. O
vencedor pertence a Deus. Ele faz parte do “povo de propriedade
exclusiva de Deus” (1 Pedro 2:9). Ele também pertence à cidade de
Deus, a nova Jerusalém. A nova Jerusalém é a noiva de Cristo
(21:2). O vencedor faz parte da noiva, da igreja que pertence
somente a Jesus. Ele recebe, também, o nome de Cristo. Jesus
confessará abertamente os nomes dos seus servos (Mateus 10:32).
Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus: As colunas
de Filadélfia racharam e caíram em um terremoto algumas décadas
antes, mas as colunas no verdadeiro templo de Deus jamais seriam
destruídas. As colunas não são de pedra; são colunas vivas e
firmes. Jesus não fala somente de líderes nas igrejas (veja Gálatas
2:9), mas de todos os fiéis que vencem com ele. Os discípulos do
Senhor são, ao mesmo tempo, pedras vivas e sacerdotes (1 Pedro
2:5-9).

Daí jamais sairá: Os vencedores permanecerão no templo para


sempre. Gozarão comunhão eterna com Deus.

Gravarei…sobre ele: Várias descrições mostram a posição


privilegiada do vencedor. Nomes gravados sugerem posse. O
vencedor pertence a Deus. Ele faz parte do “povo de propriedade
exclusiva de Deus” (1 Pedro 2:9). Ele também pertence à cidade de
Deus, a nova Jerusalém. A nova Jerusalém é a noiva de Cristo
(21:2). O vencedor faz parte da noiva, da igreja que pertence
somente a Jesus. Ele recebe, também, o nome de Cristo. Jesus
confessará abertamente os nomes dos seus servos (Mateus 10:32).
A Igreja de Filadélfia é a Igreja Fiel. Nasceu no avivamento após a
Reforma Protestante. Ela segue paralela com a igreja Laodicéia, a
igreja morna. Nos últimos dias da história da igreja o joio e o trigo
estarão juntos, sendo separados no dia da colheita. Note que a
Igreja de Filadélfia encerra no dia do Arrebatamento, pois ela não vai
passar pelos sete anos da Grande Tribulação. Já a Igreja de
Laodicéia continua até a Segunda Vinda de Cristo, logo após os sete
anos do reinado do Anticristo.

Laodiceia

Laodiceia fica no principal cruzamento de estradas dos vales da


Ásia Menor, no que é hoje a Turquia. A cidade estava situada numa
montanha que dava para um vale fértil e majestosas montanhas.
Nos tempos romanos, a cidade era um importante centro de
administração e comércio. As questões de justiça da região eram
ouvidas em Laodiceia e fundos eram depositados nos bancos da
cidade para segurança. Embora danificada por terremotos durante o
reino de Augusto (27 a.C. - 14 d.C.) e novamente em 60 d.C., a
cidade continuou reconstruindo e prosperando. Antigamente, a água
da cidade vinha de aquedutos das fontes termais ao sul da cidade.
Até chegar a Laodiceia, a água ficava morna.
A CIDADE – Laodicéia era uma cidade sobre o rio Lico, famosa
pelos amplos muros, e como Roma, edificada sobre sete montes.
Parece que o apóstolo Paulo se esforçou para introduzir o
Evangelho em Laodicéia, de onde escreveu uma epístola, acerca da
qual se refere em Col. 4:16. A cidade foi destruída por um terremoto
em 62 d.C. e reconstruída por seu próprio povo, o qual se orgulhava
de o fazer sem pedir auxílio ao governo.

Era uma das mais ricas cidades da Ásia, pois dos rebanhos de
ovelhas daquela região produziam a excelente lã negra de altíssimo
preço. Por isso os moradores de Laodicéia se achavam ricos e bem
vestidos. Ali também era produzido um colírio valioso e único,
procurado por todas as outras cidades da região e até outros
países. Em sua carta, o Senhor Jesus ignora estes valores materiais
e diz como vê aquele povo: “pobre, cego e nu”.

A IGREJA EM LAODICÉIA – (Tempo na História = 1900 até a 2 ª


volta de Cristo)

Ao contrário da Igreja em Filadélfia que não houve nenhuma


repreensão, a igreja em Laodicéia não recebeu nenhum elogio do
Senhor. Esta igreja é chamada de apóstata, pois tem negado o seu
Senhor através de suas atitudes mundanas.
E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos.
– (Mt. 24:12)
A CIDADE – Laodicéia era uma cidade sobre o rio Lico, famosa
pelos amplos muros, e como Roma, edificada sobre sete montes.
Parece que o apóstolo Paulo se esforçou para introduzir o
Evangelho em Laodicéia, de onde escreveu uma epístola, acerca da
qual se refere em Col. 4:16. A cidade foi destruída por um terremoto
em 62 d.C. e reconstruída por seu próprio povo, o qual se orgulhava
de o fazer sem pedir auxílio ao governo.

Era uma das mais ricas cidades da Ásia, pois dos rebanhos de
ovelhas daquela região produziam a excelente lã negra de altíssimo
preço. Por isso os moradores de Laodicéia se achavam ricos e bem
vestidos. Ali também era produzido um colírio valioso e único,
procurado por todas as outras cidades da região e até outros
países. Em sua carta, o Senhor Jesus ignora estes valores materiais
e diz como vê aquele povo: “pobre, cego e nu”.

A IGREJA EM LAODICÉIA – (Tempo na História = 1900 até a 2 ª


volta de Cristo)

Ao contrário da Igreja em Filadélfia que não houve nenhuma


repreensão, a igreja em Laodicéia não recebeu nenhum elogio do
Senhor. Esta igreja é chamada de apóstata, pois tem negado o seu
Senhor através de suas atitudes mundanas.
E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos.
– (Mt. 24:12)
Defeitos:

Nem és frio nem quente.


Conseqüências:
Vomitar-te-ei da minha boca (a água morna é usada para
provocar vômito)
Eu repreendo e castigo todos quantos amo.
Conselhos:
Compres de mim ouro provado no fogo para que te enriqueças,
vestidos brancos para que te vistas, e que unjas os teus olhos
com colírio para que vejas.
Eis que estou a porta e bato, se alguém ouvir e abrir, entrarei.

RECOMPENSAS

3:21-22 – Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono,


assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu
trono. 22 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono: Os
vencedores terão o privilégio de reinar com Cristo (veja 2:26-27;
20:4).

Tal honra não seria para os orgulhosos e auto-suficientes, mas para


os humildes e obedientes. Jesus foi obediente ao Pai aqui na terra
para ser exaltado ao lado dele no céu (Filipenses 2:8-9). Somente os
obedientes serão exaltados com Cristo.
Apesar de vivermos nos dias da igreja morna, existe também a igreja
fiel e irrepreensiva. É esta Igreja que o Senhor Jesus vem buscar. O
Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele
que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida.
– (Ap. 22:17)

Para todas as igrejas de todas as épocas e cidades, a mensagem


final do Senhor Jesus é: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito
diz às Igrejas.”
05 O ARREBATAMENTO DA IGREJA

O Arrebatamento da Igreja

Arrebatamento é o rapto ou a partida da igreja da terra, quando


Cristo vem até as nuvens e leva a sua Igreja para junto de si no céu
(1 Ts 4.13-18; 1 Co 15.51). O arrebatamento nunca foi profetizado
por profetas do Antigo Testamento, e foi revelado pela primeira
vez por Cristo aos seus discípulos na noite anteriora sua
crucificação (Jo 14.1-3).

1) Quando – Iminente, ninguémsabe o dia e a hora (Mt 24.36);


2) Local – Cristo não toca a terra, vem até as nuvens (1 Ts 4.17);
3) Ressurreição dos mortos “em Cristo” (1 Ts 4.16); 4)
Transformação e arrebatamento dos salvosvivos (1 Ts 4.17).

As Diferenças entre o Arrebatamento (ou Rapto) e a 2ª Vinda de


Cristo

Existem muitas diferenças entre o Rapto da Igreja e a


SegundaVinda de Cristo a terra. Muitos confundem a Vinda de
Cristo com o Rapto da Igreja. As diferenças entre o Rapto da Igreja
e a Segunda Vinda de Cristo são muitas, como você verá a seguir:

1) No Rapto, Cristo vem pela Igreja(1ª Tessalonicenses 4:13- 17);


2) Na segunda vinda ele vem com a Igreja (Apocalipse 19:11-14);
1) No Rapto, ele vem antes da Ira (Romanos 5:9);
2) Na segunda vinda virá o fim da Ira (Apocalipse 19:11-14). Leia
detalhadamente a passagem e verá que a segundavinda é depois
daIra.
3) No Rapto ele vem até as nuvens (I Tessalonicenses 4:13-17);
4) Na volta ele vem com as nuvens (Mt 24);
5) No Rapto Cristovem solteiro;
6) Na volta ele vem casado (Apocalipse 19:7).

Posições teológicas quanto ao arrebatamento:

1) Pós-tribulação: a Igreja passará pela tribulação, será


entãoarrebatada e retornará em seguida com Cristo para o Milênio;
2) Meso-tribulação: a Igreja passa por um período da tribulação, e
é arrebatada durante a tribulação;
3) Pré-tribulação: a Igrejaé arrebatada antes datribulação.

Defesa do Pré-Tribulacionismo:

Se levarmos em consideração o tratamento de Deus com a Igreja


do ponto de vista dispensacionalista, veremos que não faz sentido
a Igreja passar pela tribulação, pois a base do relacionamento
entre Deus e a Igreja é a GRAÇA, e a tribulação é um tempo de
juízo sobre Israel (Jr 30.7). No Novo Testamento encontramos
alguns versículos usados na defesado arrebatamento pré-
tribulacional: 1 Ts 1.9,10, Ap 3.10, 1 Tm 6.14,15.
O QUE QUER DIZER ARREBATAMENTO?

“Charpázo” (do grego) que significa “ser absorvido”. Este evento


próximo a acontecer com a Igreja do Senhor Jesus Cristo faz parte
de uma das doutrinas bíblicas onde está assentada a nossa fé na
dispensação que vivemos “graça”. Marcando o fim do período e
dando começo a outro período tribulacionário (1ª Co 15:51-55; 1ª
Ts 4:16-17).

Arrebatamento ou Rapto, significa que nós, os verdadeiros cristãos


seremos transformados, glorificados e trasladados e
transportados para o céu. Segundo a Bíblia, nosso corpo será
transformado em um abrir e fecharde olhos e voaremos para o
céu. Leia cuidadosamente I Coríntios 15:51-55 e 1
Tessalonicenses 4:16-17.

Como você pode ver, seremos transformados em um abrir e fechar


de olhos e voaremos ao céu para encontrar a nosso Senhor nos
ares, e assim ficaremos com ele para sempre!

A ORDEM DO ARREBATAMENTO SERÁ A SEGUINTE:

1) O Arrebatamento será antes da “Ira”, ou “A Grande Tribulação”


porque a Igreja não passará pela Grande Tribulação.
Leia Romanos 5:9, 1ª Tessalonicenses 1:10 e 5:8, ou Isaías 26:20.
2) Antes que sejamos arrebatados, nossos corpos serão
transformados. Leia 1ª Coríntios15:51-52.

3) Depois que nossoscorpos sejam transformados, voaremos para


o céu. Leia 1ª Tessalonicenses 4:17.

4) Quando estivermos acima, seremos julgados, não para


condenação, mas para saber se merecermos um prêmio ou um
galardão fora da salvação.
1ª Coríntios 4:5, 3:10-15, 1ª Coríntios 5:10 e Romanos 16:10.

NINGUÉM SABE O DIA NEM A HORA!

É certo que Jesus disse: “O dia e a hora ninguém sabe, nem ainda
os anjos dos céus, apenas o Pai que está nos Céus” Mateus 24:36.
É um erro tratar de datas, dias, e horas como têm feito alguns
falsos profetas e falsos mestres, e que têm caído em vergonha.

Agora, é interessante ver que ainda que Jesus não tenha dito nem
a data nem a hora, nos deu sinais e tempos, pelos quais devemos
olhar para ter ideia de quando serão estas coisas. Mateus
24:42,44; Mateus24: 32-33.

Aqui podemos fazer uma pausa e meditar nestas palavras, a Volta


do Filho do Homem. Cristo mesmo disse aos seusdiscípulos que
esperem Sua volta.
Se olharmos um pouco mais atrás, nos versículos de Mateus
24:27-39, vemos como Jesus disse a seus discípulos: “Pois como
foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do
homem.” Quando Jesus dizia que os dias seriam como os dias de
Noé, não se referia a Noé, mas ao comportamento e a atitude
indiferente das pessoas nos dias de Noé. Assim sabemos por que
imediatamente depois de dizer estas palavras, diz: Mateus 24: 38-
39.

Tal como vemos hoje, o tempo da Segunda Vinda de Cristo será


um tempo no qual tudo será aparentemente normal. A maioria das
pessoas não dá importância ao chamado do evangelhode Deus,
seguem em suas festas, e prazeres, e pecados, e não ouvem a voz
de Deus que os chama. Assim era nos dias de Noé.

O Tribunal de Cristo

O Tribunal de Cristo é o julgamento dos salvos de acordo comas


suas obras (2 Co 5.10, 1 Co 3.10-15; Rm 14.12). Não haverá
condenação, somente recompensa.

1) O Juiz – Jesus Cristo;


2) Local – Céu, logo após o arrebatamento da igreja;
3) Base do Julgamento – Bem ou mal feito por meio do corpo;
4) Objetivo – Recompensar (O juízo da condenação já foi efetuado
em Cristo na Cruz).
Galardão (coroas) – 1 Co 9.25:

1) Coroa Incorruptível - Domínio Próprio (1 Co 9..24-27); 2)Coroa


da Vida – Fidelidade (Tg 1.12; Ap 2.10);
3) Coroa de Glória – Pastores Fiéis (1Pe 5.1-4);
4) Coroa da Justiça – A todos que amam a sua vinda (2 Tm 4.7,8);
5) Coroa de Exultação – Evangelização (1 Ts 2.19,20);

As Bodas do Cordeiro

As “Bodas do Cordeiro” (Ap 19.7-9; Jo 14.1-3; Ef 5.25-32) é uma


expressão que descreve a união final e completa de Jesus Cristo
com os verdadeiros crentes. A expressão comunica uma
intimidade de relacionamento entre Cristo e os crentes que nesta
vida jamais foi experimentada e que jamais será comprometida ou
quebrada. Do tempo das “bodas” em diante, a Noiva e Cristo são
inseparáveis.

Um casamento judeu, na época em que o Novo Testamento foi


escrito, começava com as providências feitas pelo pai do noivo,
procurando a noiva e pagando o preço pedido por ela - Cristo
pagou o preço por nós – (1 Co 6.20;Ef 5.25-27).

Isto podia ser feito quando o noivo era ainda criança ou depois, a
qualquer tempo até a sua maturidade. O noivo e a noiva às vezes
não se encontravam até o dia do casamento, como acontece ainda
hoje em algumas culturas orientais.
Pouco antes do casamento, o noivo ia até a casa da noiva para
buscá-la e levá-la para sua própria casa – Arrebatamento – (1 Ts
4.16-17; Jo 14.3).

Nessa época, o noivo mandava dinheiro para a noiva preparars eu


enxoval, que seria depois examinado pelo noivo. O noivo então
jogava fora as peças que ele não havia gostado, e deixava apenas
as que fossem do seu agrado – Dons / Tribunal de Cristo.

A seguir vinha a festa das bodas, que chega a durar uma semana.
Dela participava um número muito maior de pessoas: vizinhos,
amigos e conhecidos (Ap 19.7-8). A cerimônia das bodas terá
lugar antes da segunda vinda de Cristo ao mundo, para julgá-lo.

A noiva parece-nos claro, consiste apenas dos santos da Igreja. Os


santos do Antigo Testamento e os da Tribulação estarão
presentes na festa, chamada ceia das bodas: eles são bem-
aventurados porque foram chamados a estar presentes nesta
última fase do casamento, tendo participado da primeira
ressurreição, que é a dos justos (Ap 20.4,5).

A festa terá lugar na terra, no início do reino milenar de Cristo.


Agora voltaremos nossa atenção para o tratamento de Deus com a
nação de Israel. O relacionamento direto que havia sido suspenso
temporariamente é retomado.
A Escatologia do Messias (Mateus 24)

Mateus 24 é a Escatologia do Messias. Todos os outros textosque


temos nas Escrituras desde os profetas até Apocalipse estão
submetidos pela visão escatológica do Messias.

Qualquer interpretação bíblica sobre o final dos tempos que, fuja a


visão de Yâhûshu'a (Jesus) sobre este assunto, deve ser
reavaliada.

E o quê Yâhûshu'a (Jesus) diz sobre as últimas coisas? Esta deve


ser a humilde pergunta que o teólogo sincero deve fazer. Como
Yâhûshu'a (Jesus) descreve e profetiza o Final dos Tempos
reafirmando as palavras ditas pelosseus profetas?
Vejamos nos tópicos a seguir como é a Escatologia do Messias
em Mateus 24:
“... quando sucederão estas coisas, e que sinal haverá da tua vinda
e da consumação dos séculos?” (Mt 24.3).

1. “Princípio das Dores” Mateus 24.4-9

Falsos Messias;
Engano;
Guerras e Rumoresde Guerra;
Nação contra nação,Reino contra Reino;
Fomes, Terremotos em vários lugares;
2. “A Grande Tribulação” Mateus: 24.9-28

Início da GrandeTribulação:
Ódio das nações;
Escândalos;
Traição;
Ódio;
Falsos Profetas;
Transgressão da lei (anomia);
Amor se esfriará;
O Evangelhoserá anunciado por todo o mundo.
A Grande tribulação propriamente dita:
Abominável Desolação;
Fuga para os montes;
Grande Tribulação (Aflição de Jacó)

3. “A Vinda do Filho do Homem”Mateus 24.29-44

Logo em seguidaa tribulação daquelesdias (v.29):


O Sol escurecerá;
Yâhûshu'a (Jesus) vem ao som de Shofar;
Lamentação dos povos;
O Recolhimento dos Escolhidos v.40.
As Duas vindas de Cristo

Os cristãos por toda a história creram, e continuam crendo,


napromessa que Jesus (Yâhûshu'a) voltará para levar a sua Noiva
para os céus, e sete anos depois de este evento voltará a terra
com poder e grande glória para tratar com o seu povo Israel e
estabelecer o seu reino quedurará mil anos.

Juntamente com isso, cremos em outra promessa de Jesus


(Yâhûshu'a), que disse que voltaria por nós, e nos tomaria a Si
mesmo, para que onde Ele esteja, estejamos nós para sempre com
Ele (João 14:2-3). Este evento é conhecido como o arrebatamento
da igreja, de acordo com I Ts. 4:16-17.

Este evento terá lugar em algum ponto futuro em nossa


erapresente, marcando assim que haverá só 1007 anos para que
este mundo presencie o maior dilúvio de fogo (Ap 20:7-9) como
nunca antes se viu ou se verá, para que depois a terra seja
reconstruída.

Temos que entender que se a Bíblia fala a respeito de uma


segunda Vinda é porque ouve uma primeira, veremos asdiferenças:

O Messias Filho de Yosef (O Mashiach que sofre)


O Messias Filho de Davi (Mashiach Rei)
Mashiach Ben Yosef, Mashiach Ben David. Uns dos princípios
fundamentais dos treze artigos da fé judaica que escreveu
orabino Moisés Ben Maimón (Maimónides) é que a crença e a
afirmaçãode que O Mashíach (Messias)virá. O Mashíach
sempre tem sido a esperança de Israel para as gerações
passadas e para os presentes, pois sabemos que inclusive o
pai Abraham viu sua vinda e se regozijou como está escrito:
“…Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e
alegrou-se.” João 8:56.
06 A GRANDE TRIBULAÇÃO

A Grande tribulação será um período de sete anos. Serão sete anos


maus, os piores da história do mundo. Quando Deus, usando todas
as coisas, castigará ao mundo. No cap. 9 de Daniel, fala de 70
semanas de anos (490 anos). 69 semanas de anos que se
cumpriram com a morte de Cristo, deixando uma semana (7 anos)
para ser cumprida neste período. Haverá duas partes da Grande
Tribulação: A primeira parte, de três anos e meio, não será tão má
quanto a última parte. A segunda parte inclui Ap. 12:19.

Na primeira parte o Anticristo protegerá aos judeus, mas quando


eles o rechaçam, porque ele demandará adoraçãocomo se fosse
Deus, os judeus serão deixados sem ajuda terrestre, exceto a das
duas testemunhas Ap. 11:3-12. Deus os protegerá
sobrenaturalmente. Outras passagens que referem a estas duas
partes são: Mt 24:21,22; Ap 11:1, 2; Dn 12:1, Ap 12:14-17; 13: 5-7;
Jer 30:4-11.

O Propósito da Grande Tribulação

O propósito da Grande Tribulação é purificar a Israel e lhe trazer


para um lugar onde Deus possa cumprir o pacto Eterno feito com
seus pais, e ainda fazê-lo sobre a base de seus retos mandamentos.
A perseguição muitas vezes tem quebrado seu espírito obstinado no
passado, mas só temporariamente. A GrandeTribulação o fará
permanentemente, Jr 30:4-7; 32:37-41; Ez 36:24-28; 20:33, 34; Zc
12:10e 13:9; Ml 3:1-3; 4:1-5; Mt 24:21,22.
07 O ANTICRISTO E O FALSO PROFETA

No início da Grande Tribulação se levantará um grande homem


mau. O mundo o receberá para salvá-lo das dificuldades que
haverá (especialmente civis e financeiras). Será recebido como um
Cristo ou salvador e muitos acreditarão nele. Com o Rapto da
Igreja, ele poderá agir livremente por meio do poder do diabo (2ª
Ts 2:3-12; Mt 5:13)

É possível que seja feito uma união de 10 reinos, sobre o qual


reinará o Anticristo, será o Império de Roma restaurado, segundo
os pés e dedos da Imagem de Daniel. Algumas Escrituras falam
dele como se fora o Diabo mesmo (Ez 28:11-19, Dn 7:25, 8:9,
23,25).

No princípio dos 7 anos da Grande Tribulação, o Anticristo fará um


pacto com os judeus, mas depois de três anos e meio, romperá
seu pacto com eles (Mt 24:15-1 Ap 13-14,15; 12-17).

Falso Profeta

Aliado do Anticristo fará sinais e maravilhas em nome do


Anticristo para enganaras pessoas. (Apocalipse 11:13-18)
08 OS SETE SELOS

Os sete selos do apocalipse são uma profecia sobre eventos que


vão acontecer nos últimos tempos. Cada selo representa uma
parte dos eventos do fim do mundo. Na visão de Apocalipse 5:1,
João viu um livro (um grande pergaminho enrolado) na mão de
Deus.

O livro estava selado com sete selos, que ninguém podia quebrar.
Antigamente, selos eram usados para proteger documentos.
Ninguém conseguia ler o documento sem quebrar o selo. Como
ninguém conseguia quebrar os selos, ninguém conseguia ler o
livro. Apenas o Cordeiro (Jesus) conseguia quebrar os selos e ler o
livro. À medida que abria cada selo, coisas importantes
aconteciam na terra e no Céu:

1º selo
Quando o Cordeiro abriu o 1º selo, um ser na presença de Deus
disse “venha” e apareceu um cavaleiro montado em um cavalo
branco. Ele tinha um arco e uma coroa e saiu para vencer
(Apocalipse 6:1-2).

2º selo
Outro ser na presença de Deus disse “venha” e apareceu um
cavalo vermelho. Seu cavaleiro tinha uma espada e causou lutas
entre as pessoas (Apocalipse 6:3-4).
3º selo
O terceiro ser disse “venha” e um cavalo preto surgiu. O cavaleiro
segurava uma balança e uma voz declarou o preço alto da comida
nessa época (Apocalipse 6:5-6).

4º selo
O quarto ser disse “venha” e veio a Morte montada em um cavalo
amarelo, seguidos pelo Hades. Eles mataram um quarto da
população da terra de várias maneiras (Apocalipse 6:7-8).

5º selo
Quando o 5º selo foi aberto, João viu as almas de pessoas mortas
por causa do evangelho, que estavam debaixo do altar. O altar era
o lugar no templo onde se derramava o sangue dos sacrifícios.
Essas pessoas tinham sacrificado suas vidas por amor a Deus.
Os mártires perguntavam a Deus quando Ele iria fazer justiça.
Cada um recebeu uma veste branca e foi-lhes dito que esperassem
mais um pouco, porque ainda havia mais alguns cristãos que iriam
ser mortos por sua fé (Apocalipse 6:10-11).

6º selo
Um grande terremoto abalou a terra quando o 6º selo foi aberto. O
sol escureceu, a lua ficou vermelha, estrelas caíram do céu e
montanhas e ilhas se moveram. No meio dessa confusão, todas as
pessoas na terra se esconderam debaixo da terra. Eles gritavam
pela morte, porque a devastação era terrível (Apocalipse 6:15-16).
Entre o 6º e 7º selos há uma visão de pessoas fiéis a Deus sendo
seladas, para sua proteção.
7º selo
Quando o cordeiro abriu o 7º selo, durante meia hora houve
silêncio no céu. Sete anjos receberam trombetas e outro anjo
colocou um incensário com as orações dos santos junto do altar.
O anjo encheu o incensário com fogo do altar e o lançou sobre a
terra. Houve outro terremoto, trovões, relâmpagos e vozes
(Apocalipse 8:3-5).

Os sete selos mostram o julgamento de Deus sobre a terra. Deus


vai castigar a humanidade pelos seus pecados, mas vai
recompensar quem se mantém fiel e Ele. Os eventos dos sete
selos são assustadores mas existe esperança para o crente.
09 AS SETE TROMBETAS

As sete trombetas ou trombetas apocalípticas são tocadas, uma


por vez, para eventos de fila apocalípticos que foram vistos na
visão da revelação de Jesus Cristo, para João, como está escrito
no Livro de Apocalipse do Novo Testamento. As sete trombetas
são tocadas por sete anjos e os eventos que se seguem são
descritas em detalhes a partir de Apocalipse capítulo 8 a 11. De
acordo com Apocalipse 8:1–2, os anjos começam a soar suas
trombetas após a quebra do sétimo selo.

Primeira Trombeta
E o primeiro anjo tocou a sua trombeta, houve saraiva e fogo
misturado com sangue, é jogado para a Terra queimando um terço
das árvores do planeta, e toda a erva verde foi queimada.
(Apocalipse 8:7)

Segunda Trombeta
E o segundo anjo tocou a trombeta; e foi lançada no mar uma
coisa como um grande monte ardendo em fogo, e tornou-se em
sangue a terça parte do mar (Apocalipse 8:8).

Terceira Trombeta
E o terceiro anjo tocou a sua trombeta, e caiu do céu uma grande
estrela ardendo como uma tocha, e caiu sobre a terça parte dos
rios, e sobre as fontes das águas (Apocalipse 8:10).
Quarta Trombeta
E o quarto anjo tocou a sua trombeta, e foi ferida a terça parte do
sol, e a terça parte da lua, e a terça parte das estrelas; para que a
terça parte deles se escurecesse, e a terça parte do dia não
brilhasse, e semelhantemente a noite (Apocalipse 8:12)

Quinta Trombeta
O som da quinta trombeta é o "primeiro ai" de três. E o quinto anjo
tocou a sua trombeta, e vi uma estrela que do céu caiu na terra; e
foi-lhe dada a chave do poço do abismo, e abriu o poço do abismo,
e subiu fumaça do poço, como a fumaça de uma grande fornalha,
e com a fumaça do poço escureceu-se o sol e o ar, e da fumaça
vieram gafanhotos sobre a terra; e foi-lhes dado poder, como o
poder que têm os escorpiões da terra, e foi-lhes dito que não
fizessem dano à erva da terra, nem a verdura alguma, nem a árvore
alguma, mas somente aos homens que não têm nas suas testas o
sinal de Deus.

E foi-lhes permitido, não que os matassem, mas que por cinco


meses os atormentassem; e o seu tormento era semelhante ao
tormento do escorpião, quando fere o homem. E naqueles dias os
homens buscarão a morte, e não a acharão; e desejarão morrer, e
a morte fugirá deles. E o parecer dos gafanhotos era semelhante
ao de cavalos aparelhados para a guerra; e sobre as suas cabeças
havia umas como coroas semelhantes ao ouro; e os seus rostos
eram como rostos de homens.
E tinham cabelos como cabelos de mulheres, e os seus dentes
eram como de leões. E tinham couraças como couraças de ferro; e
o ruído das suas asas era como o ruído de carros, quando muitos
cavalos correm ao combate. E tinham caudas semelhantes às dos
escorpiões, e aguilhões nas suas caudas; e o seu poder era para
danificar os homens por cinco meses.

Sexta Trombeta
O som da sexta trombeta é o "segundo ai". E tocou o sexto anjo a
sua trombeta, e ouvi uma voz que vinha das quatro pontas do altar
de ouro, que estava diante de Deus, a qual dizia ao sexto anjo, que
tinha a trombeta: Solta os quatro anjos, que estão presos junto ao
grande rio Eufrates, e foram soltos os quatro anjos, que estavam
preparados para a hora, e dia, e mês, e ano, a fim de matarem a
terça parte dos homens, e o número dos exércitos dos cavaleiros
era de duzentos milhões; e ouvi o número deles, e assim vi os
cavalos nesta visão; e os que sobre eles cavalgavam tinham
couraças de fogo, de jacinto, e de enxofre; e as cabeças dos
cavalos eram como cabeças de leões; e de suas bocas saía fogo,
fumaça e enxofre. Por estes três foi morta a terça parte dos
homens, isto é pelo fogo, pela fumaça, e pelo enxofre, que saíam
das suas bocas.

Sétima Trombeta
O som da sétima trombeta sinaliza o "terceiro ai". Este é o som da
trombeta final.
E o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes
vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso
Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre, e os vinte
e quatro anciãos, que estão assentados em seus tronos diante de
Deus, prostraram-se sobre seus rostos e adoraram a Deus,
Dizendo: Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e
que eras, e que hás de vir, que tomaste o teu grande poder, e
reinaste, e iraram-se as nações, e veio a tua ira, e o tempo dos
mortos, para que sejam julgados, e o tempo de dares o galardão
aos profetas, teus servos, e aos santos, e aos que temem o teu
nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que
destroem a terra, e abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca da
sua aliança foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e
trovões, e terremotos e grande saraiva. (Apocalipse 11:15–19).
10 AS SETE TAÇAS

Os Julgamentos das sete taças ou frascos são os julgamentos


finais do período da tribulação. Eles serão os julgamentos mais
severos que o mundo já viu. As sete taças são descritas em
Apocalipse 16:1-21, onde são especificamente chamadas de "as
sete taças da ira de Deus" (Apocalipse 16:1). Sob o Anticristo, a
maldade do homem atingiu seu ápice e se depara com a ira de
Deus contra o pecado. Os julgamentos das sete taças são
evocados pela sétima trombeta.

Primeira Taça
Os primeiros anjos derramam a primeira taça sobre a terra, “e
apareceram úlceras malignas e dolorosas nas pessoas que tinham
a marca da besta e que adoravam a sua imagem” (Apocalipse
16:2). Essa praga tem como alvo aqueles que se comprometeram
com o Anticristo; os santos da tribulação não serão afetados por
essas feridas.

Segunda Taça
A segunda taça é derramada sobre o mar, transformando a água
“em sangue, como de um morto, e morreu todo ser vivo que havia
no mar” (Apocalipse 16:3). Um terço da vida marinha já havia
morrido com o soar da segunda trombeta (Apocalipse 8:9), e agora
o resto da vida marinha se foi. Os oceanos estão mortos.
Terceira taça
Quando a terceira taça da ira de Deus é derramada, os rios e
fontes de água doce também se transformam em sangue
(Apocalipse 16:4-5).

Quarta taça
O quarto anjo derrama sua taça sobre o sol, “e lhe foi dado
queimar a humanidade com fogo. As pessoas se queimaram com
o intenso calor” (Apocalipse 16:8–9). Em vez de se arrependerem
de seus pecados, os habitantes iníquos da Terra “blasfemaram
contra o nome de Deus, que tem autoridade sobre estes flagelos.
Porém, não se arrependeram para darem glória a Deus”
(Apocalipse 16:9).

Quinta taça
A quinta das sete taças faz com que o reino da besta mergulhe em
grande escuridão. A dor e o sofrimento dos iníquos se
intensificam, de modo que as pessoas roem a língua em agonia
(Apocalipse 16:10-11). Ainda assim, os seguidores do Anticristo
“não se arrependeram de suas obras” (Apocalipse 16:11).

Sexta taça
O sexto anjo derrama sua taça de julgamento no rio Eufrates. Esse
rio secou em preparação para que os reis do Oriente fizessem o
caminho para sua própria destruição (Apocalipse 16:12). João
então vê três espíritos imundos “semelhantes a rãs” saindo da
boca de Satanás, do Anticristo e do falso profeta (Apocalipse
16:13)
Sétima taça
A sétima taça é esvaziada na atmosfera. Uma voz alta no céu diz:
"Está feito!" (Apocalipse 16:17). A sétima taça resulta em
relâmpagos e um terremoto tão severo “como nunca houve igual
desde que há gente sobre a terra, tal foi o terremoto, forte e
grande” (Apocalipse 16:18). Jerusalém é dividida em três partes e
as cidades do mundo entram em colapso (Apocalipse 16:19). As
ilhas são inundadas e as montanhas desaparecem (Apocalipse
16:20). Uma grande chuva de granizo “também desabou do céu
sobre as pessoas …. com pedras que pesavam mais de trinta
quilos” (Apocalipse 16:21). Aqueles sob julgamento “blasfemaram
contra Deus, porque esse flagelo do granizo era terrível”
(Apocalipse 16:21).

Um dos anjos dos julgamentos das sete taças mostra então a


João o destino de Babilônia, a Grande (Apocalipse 17), enquanto
Deus vinga o "sangue de profetas, de santos e de todos os que
foram mortos sobre a terra" (Apocalipse 18:24). O mundo lamenta
a queda da Babilônia (Apocalipse 18), mas o céu se regozija
(Apocalipse 19). Jesus Cristo então retorna em glória para derrotar
os exércitos do Anticristo no Armagedom (Apocalipse 19:11–21) e
estabelecer Seu reino na terra (Apocalipse 20:1–6).
11 A VOLTA DE CRISTO E AS RESSURREIÇÃO
DO JUSTO E DO ÍMPIO
QUANDO JESUS VIER NA VINDA EM GLÓRIA:

O sol se escurecerá:
A primeira coisa que acontecerá quando Jesus vier, haverá
umgrande escurecimento mundial (Zacarias 14:4, Salmos 18:9,
Isaías 13: 10, Jó 2:12 e Mateus24:29).

Aparecerá o sinal de Cristo:

Depois ou em meio desta escuridão aparecerá o sinal de Cristo


(Mateus 24:30).

Todo olho o verá:


Cristo aparecerá com sua Igreja em cavalos brancos, sobre
asnuvens do céu e todo olho o verá (Apocalipse 1:7).

Satanás é preso:
Satanás será aprisionado por um anjo, por mil anos no poço do
abismo (Apocalipse 20:1-3).

Os demônios também serão aprisionados (Isaías 24:21- 22).

Nova Rebelião:
O Anticristo fará uma grande guerra contra Cristo (Apocalipse
19:19).
Ao falar das ressurreições, refere-se às ressurreições dos corpos.
O espírito do homem nunca morre nem dorme. Pode ser morto a
Deus por causa do pecado (morte é separação), mas é vivo ao
pecado. Somente o corpo pode voltar para o póe assim pode ter
uma ressurreição. Haverá duas diferentes ressurreições da
humanidade:

A Primeira Ressurreição (dos justos)

Cristo foi o primeiro, mas o evento geral acontecerá no arrebata-


mento. Todos os Santos que morreram em Cristo terão parte a
esta ressurreição. Inclui-se também aos Santos do Antigo
Testamento porque eles se contam como Santos devido a que
confiaram no Salvador prometido que tinha que vir. É provável que
os Santos da Grande Tribulação (os que se salvam durante a
Grande Tribulação), terão parte nesta ressurreição, embora é obvio
um pouco mais tarde, durante os seguintes 7 anos (Ap 6:9-11; Fl
3:10-14;1ª Ts 4:14; Hb 11:35; Lc 14:14; 20:35, 36; Ap 20:4-6).

A Segunda Ressurreição (dos ímpios)

Esta acontecerá 1007 anos depois da primeira ressurreição ou ao


término do Milênio. Incluem-se somente os mortos ímpios (Ap
20:4-6; 20:11-15; Jo 5:28, 29; At 24:15; Dn 12:2).
12 BATALHA DO ARMAGEDOM

A Batalha do Armagedom é a guerra final entre Deus e os


governos humanos. Mesmo agora, esses governos e seus
apoiadores se opõem a Deus por se recusarem a ser submissos ao
domínio dele. (Salmo 2:2) A batalha do Armagedom acabará de
vez com todos os governos humanos. — Daniel 2:44, Apocalipse
16:13-16, Joel 3:9-16, Sofonias 3:8-9, Apocalipse 20:7-10, Isaías
13:9

A palavra Armagedom aparece apenas uma vez na Bíblia, em


Apocalipse 16:16. De forma profética, Apocalipse revela que, em
um “lugar que em hebraico se chama Har–Magedon”, “os reis de
toda a terra habitada” serão ajuntados “para a guerra do grande
dia de Deus, o Todo-poderoso”. — Apocalipse 16:14. Existe uma
planície a aproximadamente 96 quilômetros a norte de Jerusalém,
onde algumas pessoas acreditam que decorrerá a batalha final.
Armagedon é muitas vezes usado como sinônimo de "fim do
mundo".

Quem vai lutar no Armagedom?


Jesus Cristo, liderando um exército celestial, lutará contra os
inimigos de Deus e os vencerá. (Apocalipse 19:11-16, 19-21) Os
inimigos de Deus incluem aqueles que se opõem à sua autoridade
e que o desprezam. — Ezequiel 39:7.
Como será a batalha do Armagedom?
Não sabemos como Deus usará seu poder, mas ele tem à sua
disposição armas como as que usou no passado: granizo,
terremotos, enxurradas, fogo e enxofre, raios e doenças. (Jó 38:22,
23; Ezequiel 38:19, 22; Habacuque 3:10, 11; Zacarias 14:12)
Alguns inimigos de Deus ficarão tão confusos que matarão uns
aos outros, mas no fim todos vão perceber que é Deus quem está
lutando contra eles. — Ezequiel 38:21, 23; Zacarias 14:13.

Será que o Armagedom vai ser o fim do mundo?


Não será o fim de nosso planeta, pois a Terra é o lar eterno da
humanidade. (Salmo 37:29; 96:10; Eclesiastes 1:4) O Armagedom
também não é a destruição da humanidade. Na verdade, é a
salvação dela, porque “uma grande multidão” de servos de Deus
vai sobreviver. — Apocalipse 7:9, 14; Salmo 37:34.

Embora a Bíblia use a palavra “mundo” para se referir à Terra, ela


também a usa algumas vezes para se referir à sociedade humana
perversa que se opõe a Deus. (1 João 2:15-17) É nesse outro
sentido que o Armagedom será o “fim do mundo”. — Mateus 24:3,

Quando o Armagedom vai acontecer?


Ao falar sobre a “grande tribulação” que leva à batalha do
Armagedom, Jesus disse: “Acerca daquele dia e daquela hora
ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas
unicamente o Pai.” (Mateus 24:21, 36) Ainda assim, a Bíblia
mostra que o Armagedom acontecerá durante a presença invisível
de Jesus, que começou em 1914. — Mateus 24:37-39.
13 O MILÊNIO

O Milênio será um período de mil anos em que Cristo e sua Igreja


reinarão na terra, é uma doutrina escatológica, claramente
ensinada na Bíblia. A palavra Milênio, encontra-se 6 vezes na Bíblia
com o nome de: Mil anos.

Leia Apocalipse 20:1-7 e veremos que a palavra mil anos se


encontra seis vezes. Além de Apocalipse 20:1-7, temos muitas
outras referências bíblicas com respeito ao Milênio, nas quais se
descreve com detalhes como será esse tempo maravilhoso de mil
anos.

Devemos ter em conta que estas referências bíblicas se referem


ao Milênio, sem mencionar a palavra Milênio, mas é indubitável
que se refere a esse tempo. Leia: Isaías 11:6-9, 19:18-25,
30:26,65:20-25, Zacarias 14:4-9, Ezequiel 47:8- 10. Existem
inumeráveis referências bíblicas com respeito destes
maravilhosos mil anos. Continuando, você verá muitas outras
referências bíblicas com respeito ao milênio, que lhe explicarão
como e quando será o famoso Milênio.

Quando será o Milênio?

O Milênio será sete anos depois do arrebatamento da Igreja


edurará até o Julgamento do grande trono branco, ou seja, até o
dia do Julgamento Final.
Recordemos que antes da Grande Tribulação, a igreja será
arrebatada, ou subirá para o céu e estarásete anos acima, nas
Bodas do Cordeiro e depois voltará a reinar com Cristo à terra,
como já o vimos claramente, em textos anteriores, que falam do
rapto da Igrejae da volta de Cristoà terra para reinar.

Isto nos mostra que o milênio será realmente um período de


milanos, onde Cristo reinará com sua igreja, o qual começa depois
da grande tribulação e termina no trono branco do julgamento
final. Leia Apocalipse 20:1-12e comprove.

Quanto Tempo Durará o Milênio?

O Milênio, como já o vimos, durará mil anos e um pouquinho mais.

POR QUE INSISTIMOS NISTO?

Insistimos nisto, porque há pessoas que acreditam que jáestamos


no Milênio, ou que o Milênio será eterno, o que é uma grandetolice.
Sim, é uma grande tolice pensar desta maneira, porque se já
estivéssemos no Milênio, entãonão teriam sido mil anos, mas sim
dois mil anos. Porque de Cristo até nós, passaram 2 mil anos, e
não mil. Além disso no Milênio, o diabo seráaprisionado, mas
agora está livre, e só será aprisionado quandoCristo vier com sua
Igreja em cavalos brancos. Apocalipse 20: 1-3 e 20:7.
Onde será o Milênio?

O Milênio será na terra. O Milênio será nesta terra velha e nãona


terra nova. Como comprovamos que será nesta terra velha?
Podemos prová-lo facilmente, porque está escrito que reinaremos
na terra, Apocalipse 5:10. Zacarias 14:4-5, diz que Jesus deverá
reinar com sua Igreja sobre a terra, Zacarias 14:9, diz que o reino
será sobre a terra. Está ou não está falando desta terra?
A terra nova não vai ter Monte das Oliveiras nem vai estar
emfrente a Jerusalém.
Na nova terra só vai haver o monte de Sião, o qual é muito alto
(Apocalipse 21:9-11 e 14:1).

Quem entrará no Milênio?

Antes do Milênio, antes da Ira, a Igreja já foi arrebatada. Então:


QUEM ENTRARÁ NO MILÊNIO? Este é um assunto que muito
poucas pessoas entendem, porque não estudam cuidadosamente
a Bíblia.

DEUS TEM DOIS POVOS (Efésios2:11-18).


Primeiro, você, tem que saber que Deus tem dois povos diferentes
e separados; embora com a cruz de Cristo e seusangue
derramado, dos dois povos fez um só, porém

«ESPIRITUALMENTE». Mas materialmente, são dois povos de


Deus completamente diferentes.
A Bíblia diz que em Cristo todos somos iguais. Gálatas 3:28,
homens e mulheres “Não há judeu nem grego”. Mas observemos
que embora espiritualmente sejamos iguais, fisicamente somos
muito diferentes, os homens das mulheres. Assim acontece
tambémcom o Israel e a Igreja. A Igreja e o Israel espiritual estarão
no céu, mas o Israel material estará na terra, porque “a terra foi
prometida a eles para sempre”. O céu é para a Igreja de Cristo.
Leiamos os seguintes versículos e comprovemos:

O CÉU É PARA A IGREJA.


Nossa cidadania está nos céus, leia Filipenses 3:20. O céu está
reservado para nós, leia 1ª Pedro1:4.

A TERRA É PARA ISRAEL.


Em Gênesis 17:1-8, não somente se comprova que a terra pertence
a Israel, mas sim também se vê claramente que Israel é “O POVO
MATERIAL DE DEUS”.
ISRAEL SERÁ PROTEGIDO PARA NÃO SER DESTRUÍDO NUNCA.
Em segundo lugar, você deve saber que Israel será guardado para
«nuncaser destruído».
Israel é um povo indestrutível. Israel é a mulher que será protegida
no deserto por três anos e meio, para que entre a reinar no Milênio,
e não seja destruída. Leia Apocalipse 12 e comprove.

COMO SABEMOS QUE ESSA MULHER É ISRAEL?


Sabemos que se trata de Israel, pelo fato de que o sol e a lua
representam a Jacó e sua esposa, e as estrelas representamaos
12 filhos de Jacó, ou seja, o povo de Israel.
Leia Gênesis 37:9-10 e comprovemos.
Está vendo? José sonhou que o sol e a lua, ou seja, seu pai esua
mãe e seus onze irmãos e onze estrelas, ajoelhavam-se diante
dele.

NEM TODAS AS PESSOAS MORRERÃO NA GRANDE TRIBULAÇÃO.

Em terceiro lugar, você deve ter presente, que nem todas as


pessoas morrerão na grande tribulação, a não ser somente o 70%.
Suponhamos que quando isto aconteça, haja 8 bilhões de pessoas
no planetae morre 70%. QUANTOS FICAM?
Mais de 2.400 milhões de pessoas para entrar no Milênio, para
viverem durante os mil anos.

Leia Zacarias 13:8-9 e veremos que de cada três pessoas,


morrerão dois e ficará uma, e que essa uma que fica, será
purificada com fogo e se converterá a Deus. Leiamos também
Zacarias 14:16 e veremos que todas as pessoas que fiquem vivas
adorarão a Deus e veremos que serão de todas as nações.

Quem não entrará no Milênio para Reinar com Cristo no Seu Reino?

Leiamos Gálatas 5:19-21 e ali encontraremos a lista das pessoas


que não entrarão, e serão eliminadas se não se arrependerem.
NÃO HERDARÃO ESTE REINO:

OS ADÚLTEROS OS FORNICÁRIOS OS IMPUROSOS LASCIVOS


OS IDÓLATRAS OS FEITICEIROS
OS QUE SÃO INIMIGOS OS CIUMENTOS OS IRACUNDOSOS
DISENCIOSOS
OS INVEJOSOS OS QUE DISPUTAM OS HEREGES OS BÊBADOS
OS HOMICIDAS OS FORNICÁRIOS OS LASCIVOS
OS FEITICEIROS OS CIUMENTOS OS DISENCIOSOS OS QUE
DISPUTAM OS BÊBADOS

E coisas semelhantes a estas, a respeito das quais lhesadmoesto,


como já lhes isso antes, que os que praticam tais coisas,não
herdarão o Reino de Deus.

Onde estará igreja no Milênio?

Já dissemos que a Igreja terá o céu como herança, mas isso não
significa que nunca mais viremos à terra. Sim, a Igreja Celestial
virá com Cristo a reinar na terra durante o Milênio, leia Apocalipse
20:6, 5:10 e Zacarias 14:4-5 e 14:9 e comprovará que estaremos na
terra, reinandocom Cristo, durantemil anos.

Que Acontecerá a Satanás Durante o Milênio?

Satanás e os demônios estarão prisioneiros no abismo, durante os


mil anos do milênio. Leiamos Apocalipse 20:1-3 e comprovemos
Leiamos Apocalipse 20:7 e veremos que ao final dos mil anos, o
diabo será solto.
Leiamos Isaías 24:21-22 e veremos que quando Jesus vier, os
demônios serão encarcerados nas masmorras do inferno, até o
julgamento final.
Então durante mil anos não haverá diabo nem demônios
incomodando na terra. Lindo,não?

Quem serão os governantes no Milênio? A Igreja reinarácom


Cristo e com Israel:

Cristo será rei sobre toda a terra (Zacarias 14:9).


David será rei em Israel (Ezequiel 37:24).
Os Santos reinarãocom Cristo por mil anos (Lucas 19:17,
Apocalipse 20:4-6,2:26-28 e Daniel 7:18-27).

Como será a hierarquia de governo no Milênio?

1. Cristo será rei sobre toda a terra (Zacarias14:9).


2. Davi será rei em Israel (Ezequiel37:24).
3. Cristo e a Igreja serão os primeiros (Apocalipse 5:10 e 20:4-
5).
4. Judá será o segundo em poder (Zacarias 12:7).
5. Israel será o terceirocom os egípcios e os Sírios (Isaías19:24).
Onde estará o centro do governo?

1. Ogoverno será segundoa lei do Moisés (Ezequiel 37:24- 27).


2. Será guardado o dia sábado(Isaías 66:23).
3. Será um governo teocrático (Zacarias 14:9).
4. Será um governocom autoridade (Apocalipse 2:26-28).
5. Não se admitirárebeldia e os rebeldesterão pena de
morte(Isaías 29:20).
6. Haverá uma tolerância máxima de 100 anos para os
rebeldes(Isaías 65:20).
7. Será um reino de paze justiça (Isaías11:3-5).
8. Não haveránenhum tipo de imposto (Isaías 60).
9. Não haverá violência na terra (Isaías 60:18). Atualmente os
ímpios governam o mundo, mas durante o reino de Deus os
Santos reinarão (Daniel 7:27). Durante o milênio não serão
judeus ímpios os que reinarão, serãoaqueles espirituais como:
Paulo, Pedro, Tiago e João (Lucas 22:28-29)

O que se fará primeiro no Milênio?

Uma das primeiras coisas que passará no milênio será o


julgamento das nações (Joel 3:2, Isaías 2:4, Mateus 25:1 -
32).
Comeremos no Milênio?

Devemos considerar que a igreja foi glorificada antes do milênio e


que estará reinando com um corpo celestial. Por esta razão,
perguntamos se poderemos comer com um corpo glorificado?

1. Sim, comeremos no Milênio (Isaías 25:6 e Lucas 22:28-29).


2. Comeremos porque os anjos podem comer. Os anjos
comeram quando visitaram Abraão (Gênesis 18:5).
3. Cristo comeu peixes com seu corpo glorificado (Lucas 24:43-
44).
4. Sim, comeremos no milênio porque Cristo oferecerá no monte
das Oliveiras, «UM GRANDIOSO BANQUETE MUNDIAL», com
ricos assados e vinho muito puro (Isaías 25:6).
5. Existem vários versículos que dizem que comeremos.
Apocalipse 2:17, 19:19, fala do jantar das Bodas do Cordeiro e
não há janta sem comida.

Características Gerais do Milênio

Haverá Paz
Sim, no milênio haverá muita paz, porque Cristo vai ser o rei
sobre todas as nações, então não haverá mais guerras, e também
haverá uma grande prosperidade econômica, porque as nações
não gastarão dinheiro em armas (Isaías 2:4, 11:6-9, 32:17-18, 33:5-
6, 54:13, 55:11-13. 60:18, 65:22-25, 66:12, Ezequiel 34:25-27 28:26
e Oseias 2:18).
Haverá Alegria
A alegria será uma das características mais marcadas deste
período (Zacarias 10:7, Jeremias 30:18-19, 31:1314, Sofonias
3:14-17, Isaías 9:34, 12:3-6).

Haverá Santidade
A santidade se manifestará através do rei e de seus súditos, a
terra será Santa, o rei será Santo, os súditos serão Santos, as
cidades serão Santas e o templo será Santo (Jeremias 31:23,
Isaías 35:8-9, 4:3-4, 29:18-23, 52:1., 60:21, 61:10,Ezequiel
36:26, 37:23-24, 43:7-12. 45: 1, Sofonias 3: 11, Zacarias 8:3,
13:1-2, 14:20-21).

Haverá Justiça
No milênio haverá muita justiça, porque os maus serão
eliminados(Jeremias 23: 5, Isaías 9:7, 11:5, 42:1-4,65:21, Sofonias
3:18-20, Zacarias 9:11-12)

Não Haverá Idolatria


No milênio não haverá idolatria (Isaías 31:7, 2:18, 30:22.
Ezequiel36:25, 37:23, Zacarias 13:2).

Haverá Saúde
No milênio haverá muita saúde, porque haverá árvores e rios
curativos (Isaías 33:24, Jeremias 30:.17,Ezequiel 34:16).

Haverá Glória
No milênio, a glória de Deus, terá plena manifestação (Isaías
24:23, 4:2, 35:2, 40:5, 60:1-9).
Haverá Consolo
No milênio, será o próprio rei quem consolará as pessoas (Isaías
51:3,30:26, 12:1-2, 49:13,66:13-14, Sofonias 3:18-20,
Zacarias 9:11, Apocalipse 21:3-4).

Haverá Pleno Conhecimento


No milênio, haverá pleno conhecimento, porque haverá um
ministério de educação do Espírito Santo como nunca anteshouve
(Isaías 11: 1-2, 41:19-20, 54:13).

Haverá Instrução
No milênio haverá muita instrução, o conhecimento virá da
instrução que emanarádo rei (Isaías 2:2-3,12:3-6, 26:8-9,
29:17-24, 30:20-21. 32:3-4).

Deus tirará a Maldição da Terra


No milênio Deus tirará a maldição da terra (Gênesis 3:17-19),esta
maldição será removida, de modo que haverá grande produtividade
e os animais não serão ferozes (Isaías 35:9 e 65:25).

Haverá cura para os deficientes físicos


No milênio haverá cura para os deficientes físicos, no milênio se
efetuará a correção de todos os defeitos físicos (Isaías 29:17-19,
35:3-6. 61:1-2, Jeremias 31:8, Sofonias 3:19).

Não Haverá Opressão


No milênio não haverá nenhum tipo de opressão, seja
social,política ou religiosa(Isaías 14:3-6, 42:6-7,49:8-9, Zacarias
9:11-12).
Haverá Consolo
No milênio, será o próprio rei quem consolará as pessoas (Isaías
51:3,30:26, 12:1-2, 49:13,66:13-14, Sofonias 3:18-20,
Zacarias 9:11, Apocalipse 21:3-4).

Haverá Pleno Conhecimento


No milênio, haverá pleno conhecimento, porque haverá um
ministério de educação do Espírito Santo como nunca anteshouve
(Isaías 11: 1-2, 41:19-20, 54:13).

Haverá Instrução
No milênio haverá muita instrução, o conhecimento virá da
instrução que emanarádo rei (Isaías 2:2-3,12:3-6, 26:8-9,
29:17-24, 30:20-21. 32:3-4).

Deus tirará a Maldição da Terra


No milênio Deus tirará a maldição da terra (Gênesis 3:17-19),esta
maldição será removida, de modo que haverá grande produtividade
e os animais não serão ferozes (Isaías 35:9 e 65:25).

Haverá cura para os deficientes físicos


No milênio haverá cura para os deficientes físicos, no milênio se
efetuará a correção de todos os defeitos físicos (Isaías 29:17-19,
35:3-6. 61:1-2, Jeremias 31:8, Sofonias 3:19).

Não Haverá Opressão


No milênio não haverá nenhum tipo de opressão, seja
social,política ou religiosa(Isaías 14:3-6, 42:6-7,49:8-9, Zacarias
9:11-12).
Haverá Amparo
No milênio haverá muito amparo, porque haverá uma obra
depreservação da vida, que significará um amparo dado pelo
próprio rei (Isaías 41:8-14, 62:8-9,Jeremias 23:6, Ezequiel
34:27, Zacarias8:14-15, 9:11,12).

Haverá Reprodução de Seres Humanos


Os Santos que entrem no milênio com seus corpos naturais, terão
filhos (Jeremias 30:20, 31:29; Ezequiel47:22, Zacarias
10:8).

Existirá Trabalho
No milênio existirá trabalho, será um sistema justo e ninguém
poderá queixar-se, porque todos poderão desfrutar
abundantemente de seus trabalhos, principalmente porque Deus
será o administrador (Jeremias 31:5, Isaías 62:8-9, 65:21-23).

Haverá Luz
No milênio haverá um considerável aumento da luz solar elunar, e
isto afetará diretamente a produtividade da terra (Isaías 4:5, 30:26,
60:19).

Haverá um só idioma
No milênio existirá um idioma universal (Sofonias 3:9). Haverá
Plenitude do Espírito Santo
No milênio haverá plenitude do Espírito Santo (Isaías 32:13-
15,44:3, 59:19, Ezequiel36:27, 37:14, 39:29, 11:19-20, Joel 2:28).
Haverá Plenitude do Espírito Santo
No milênio haverá plenitude do Espírito Santo (Isaías 32:13-
15,44:3, 59:19, Ezequiel36:27, 37:14, 39:29, 11:19-20, Joel 2:28).

Todas as Pessoas Adorarão a Deus


No milênio todos adorarão a Deus e ao Messias que é Cristo
(Isaías 52:1, 66:17-23, 9:7, Zacarias 14:16,8:23, Apocalipse
5:9).

No Milênio terá pecado, rebeldia e morte?

Sim, no milênio haverá morte, porque terá pecado e o saláriodo


pecado é a morte (Romanos 6:23). Leia estes versículos e verá que
terá pecado, morte e rebeldiano milênio: Isaías 26:10,
65:20,Zacarias 14:1618. Claro que a morte não será tão violenta
como agora, mas sim muito mais lenta, porque está escrito que
ninguém morrerá com menos de 100 anos. Por quê? Porque o
milênio não é o céu. Porque o milênio não será na nova terra, onde
não haverá mais pecado nem morte. Só nanova terra e nos novos
céus não existirá o pecado e a morte.

(Isaías 65:17 e Apocalipse 22:3-5). Por isso o milênio terminará


desta trágica maneira, porque as pessoas do milênio não têm o
corpo glorificado como a igreja, eles terão corpos normais e
podem pecar e ser tentados. Para que você não se confunda
querido leitor, recorde que Deus tem dois povos e dois planos
diferentes, um para cada um deles.
Haverá Plenitude do Espírito Santo
No milênio haverá plenitude do Espírito Santo (Isaías 32:13-
15,44:3, 59:19, Ezequiel36:27, 37:14, 39:29, 11:19-20, Joel 2:28).

Todas as Pessoas Adorarão a Deus


No milênio todos adorarão a Deus e ao Messias que é Cristo
(Isaías 52:1, 66:17-23, 9:7, Zacarias 14:16,8:23, Apocalipse
5:9).

No Milênio terá pecado, rebeldia e morte?

Sim, no milênio haverá morte, porque terá pecado e o saláriodo


pecado é a morte (Romanos 6:23). Leia estes versículos e verá que
terá pecado, morte e rebeldiano milênio: Isaías 26:10,
65:20,Zacarias 14:1618. Claro que a morte não será tão violenta
como agora, mas sim muito mais lenta, porque está escrito que
ninguém morrerá com menos de 100 anos. Por quê? Porque o
milênio não é o céu. Porque o milênio não será na nova terra, onde
não haverá mais pecado nem morte. Só nanova terra e nos novos
céus não existirá o pecado e a morte.

(Isaías 65:17 e Apocalipse 22:3-5). Por isso o milênio terminará


desta trágica maneira, porque as pessoas do milênio não têm o
corpo glorificado como a igreja, eles terão corpos normais e
podem pecar e ser tentados. Para que você não se confunda
querido leitor, recorde que Deus tem dois povos e dois planos
diferentes, um para cada um deles.
Um destes povos é Israel, que será dono da terra para sempre, eles
terão um corpo terrestre, eles poderão ter filhos. Sim, para eles é a
terra (Gênesis 17:7-12 e Mateus 5:8), este será o povo de Deus que
será tentado pelo Diabo no fim do milênio. “Bem-aventurados os
de limpo coração,porque eles verão a Deus” Mt. 5:8.

O Fim do Milênio

É lamentável observarque o milênio terminará tão tragicamente


como vai acabar a era da graça. Está escrito em Apocalipse 20:1-3
e 7, que no final do milênio, é necessário que o diabo seja solto por
um pouco de tempo para enganar as nações da terra. É triste
observar que muita gente se revelará contra Cristo e que vão
obedecer a Satanás (Salmos 2:1-3 e Apocalipse 20:7-9), mas do
céu descerá fogo e consumirá a todas as pessoas rebeldes e o
diabo que os enganou será arrojado ao lago de fogo (Apocalipse
19:20, 20:10). Assim terminará o milênio, deixando a terra
queimada e deserta, sem nenhum homem ou animal (Jeremias
4:23-27). Em uma terra em tais condições, sem sol nem lua,
ocorrerá a ressurreição final de todos os mortos, ali será o
julgamento final. A Bíblia diz em Apocalipse 20:11 que aparecerá
um grande trono branco e Cristo se sentará nele, e que diante de
sua presença desaparecerão os céus e a terra, e não se encontrará
mais olugar deles. E depois que a Igreja julgar aos anjos decaídos
virá o Novo Céu e a Nova Terra onde habitaremos pela eternidade
com Jesus.
14 GOGUE E MAGOGUE

Gogue e Magogue é uma expressão que aparece no livro do


Apocalipse como uma referência ao conflito final entre as forças
satânicas e Cristo e Seu povo.

Gogue e Magogue são citados em passagens do Antigo


Testamento. No livro de Gênesis, Magogue é mencionado como
um descendente de Jafé (Gn 10:2; 1Cr 1:5). Já Gogue, é citado
como um rubenita, filho de Semaías (1Cr 5:4). Apesar dessas
referências iniciais, a passagem mais importante sobre Gogue e
Magogue encontra-se no livro do Profeta Ezequiel (caps. 38 e 39).
Gogue aparece como príncipe de Meseque e Tubal, e Magogue
como sendo um povo, ou seja, a “Terra de Magogue”. Logo, a
narrativa de Ezequiel apresenta Gogue da Terra de Magogue.

Gogue e Magogue no Apocalipse

Como já dissemos a expressão “Gogue e Magogue” aparece no


livro do Apocalipse para descrever uma última batalha que
precederá o JuízoFinal (Ap 20:7-10).
O Apóstolo João relata que acabado o Milênio, Satanás será solto
por um pouco de tempo, “e saíra para enganar as nações que
estão nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de
reuni-las para a batalha. Seu número é como a areia domar” (Ap
20:8).
João continua a narrativa dizendo que as nações, persuadidas por
Satanás, cercarão “o acampamento dos santos, a cidade amada “,
porém um fogo descerá do céu e as devorará, resultando ainda na
condenação eterna de Satanás no “lago de fogo que arde como
enxofre “. Depois disso, João começa a descrever em detalhesa
cena do Juízo Final.

Como interpretar Gogue e Magogue?

Antes de falarmos sobre o Apocalipse, precisamos voltar ao livro


do Profeta Ezequiel. Primeiro, é necessário compreender que o
livro de Ezequiel possui um intenso uso de elementossimbólicos
em suas profecias, num tipo de linguagem apocalíptica.

Os capítulos 38 e 39 do livro de Ezequiel, que nitidamente são


proféticos, realmente apresentam algumas dificuldades de
interpretação. Os estudiosos se dividem em diferentes opiniões.
Muitos especulam até mesmo sobre nomes de nações
contemporâneas dentro destes capítulos.

Talvez uma das teorias mais conhecidas seja aquela que identifica
Meseque e Tubal como as cidades russas de Moscou e Tobolsk,e
o “príncipe de Rôs” citado no versículo 2, como o “príncipe da
Rússia”, ou seja, Gogue seria o comandante russo que atacará
Israel no futuro.

Ezequiel também se refere, de forma geral, a batalha final contra o


povo de Deus, de maneira que o ocorrido com Antíoco Epifânio
tipificauma perseguição ainda maior.
É interessante o uso específico de “Meseque e Tubal”. Sempre que
as ameaças a Israel são descritas no Antigo Testamento, tais
ameaças vêm do Norte, geralmente referindo-se a
Assíria,Babilônia e Pérsia. Quando Ezequiel fez referência a
“Meseque e Tubal” ele utilizou tribos que viviam nos limites dos
reinos do Norte, no sentido de mostrar que haveria uma oposição
ainda mais difundida contrao povo de Deus.

Logo, a expressão Gogue e Magogue se refere ao ataque final das


forças anticristãs lideradas por Satanás contra a Igreja de Cristo.
João identifica Gogue e Magogue como “as nações que há nos
quatro cantos da terra “, ou seja, não se trata de uma nação
específica, mas a totalidade do mundo, isto é, a perseguição do
mundo iníquo contraa Igreja.

João ressalta que o exército dessa batalha é muito numeroso,


tanto como a areiado mar.

Portanto, o capítulo 20 do Apocalipse não descreve um conflito


entre nações, mas um conflito entre a Igreja e o mundo. Esse
conflito de Gogue e Magogue é o mesmo já citado em
outraspartes do próprio Apocalipse (cf. Ap 16:12ss;19:19).

Note que em Apocalipse 16:14 lemos a expressão “a fim de reuni-


lospara a batalha do grande dia do Deustodo-poderoso “. Já em
Apocalipse 19:19, a expressão é a seguinte: “para batalharem
contra aquele que estava assentado sobre o cavalo,e ao seu
exército”.
Finalmente em Apocalipse 20:8, somos informados de que
Satanás sairá “a enganar as nações que estão sobre os quatro
cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do
mar, para ajuntá-las em batalha “. No original, lemos em todos
estes casos aexpressão “a peleja“.

A descrição que João faz acerca da batalha do Armagedom (Ap


19:17-21) é uma clara evidencia de que se trata da mesma batalha
do capítulo 20 do Apocalipse. Perceba que no capítulo 19, João
tambémfaz referência a mesma passagemdo livro de Ezequiel (Ez
39:17-20). Em ambas as passagens as aves do céu se fartam da
carne e do sanguedos poderosos da terra.

Devemos nos lembrar de que o livro do Apocalipse estáorganizado


em sete seções paralelas e progressivas, ou seja, a mesma
história é contada e recontada com perspectivas diferentes, de
modo que a narrativa vai se tornando mais intensa e detalhada
conformeavançamos para o final do livro.

O detalhe particular do capítulo 20 acerca dessa mesma batalha já


mencionado e que as outras referências ainda não haviam
esclarecido, fica por conta da descrição do que acontece com
Satanás, ou seja, nas outras referências João já havia descrito a
queda dos ímpios e a queda dos aliados do dragão (a besta, o
falso profeta e a grande Babilônia).
Gogue e Magogue e o Armagedom, é o pouco tempo de Satanás, é
a grande tribulação, é o período mais terrível da História, onde o
dragão e seus aliados perseguirão duramente o povo de Deus.

O livro do Apocalipse nos mostra que todos estes inimigos de


Cristo e de Sua Igreja caem juntos, ao mesmo tempo, em um único
evento, em uma única batalha. Todos são destruídos na segunda
vinda de Cristo, aonde o Cordeiro virá para livrar o Seu povo, onde
a cólera de Deus será derramada, onde o juízo de Deus estará
completo.

Esse dia será maravilhoso para uns e aterrorizante para outros.


Satanás será condenado eternamente no lago de fogo e enxofre, e
de dia e de noite, juntamente com seus aliados, será atormentado.
15 JUÍZO FINAL

O Juízo Final será quando todos os mortos ímpios comparecerão


diante de Deus para serem julgados. (Ap 20.11,12).

1)O Juiz – Jesus Cristo;


2)Local – Nenhumlugar físico, pois a terrajá terá sido destruída por
fogo;
3)Base do Julgamento – Os livros das obras feitasatravés do
corpo e o Livro da Vida;
4)Réus – Todos os incrédulos de todas as épocas desde Adão;
5)Veredicto – Todos serão condenados e lançados no lago de
fogo eterno.
O Lago de Fogo, hoje vazio, é o destino de todos que hoje estão no
inferno “prisão” chamado Hades, juntamente com Satanás e todas
as suas hostes e demônios, que serão lançados ali neste
Julgamento do Grande Trono Branco. É chamado também de
segunda morte ou morte eterna (Ap 20.13-15). O Lago de Fogo
será um horrorpara os habitantes da Nova Terra, e Deus usará
como alerta para levar as gerações vindouras a abominar o pecado
e andar nos caminhos de Deus (Is 66.22-24).

O juízo final e as diferentes correntes escatológicas. Sabemos que


a escatologia não é um tema fácil, e há muita discussão entre os
cristãos nessa área. Das diferentes opiniões acerca do assunto,
surgiram diferentes correntes escatológicas.
Quanto ao juízo final, cada uma delas o interpreta de maneira
diferente de acordo com o entendimento que possuem acerca dos
eventos finais descritos na Bíblia.

De maneira geral, todas elas concordam que todas as pessoas


serão julgadas, embora discordem do momento em que
acontecerá tal julgamento, e da quantidade de julgamentos que
ocorrerão, conforme veremos a seguir:

Amilenismo e Pós-Milenismo: defendem que haverá um único


julgamento geral de todas as pessoas, isto é, o juízo final, e
ocorrerá imediatamente após a segunda vinda de Cristo.

Pré-Milenismo Histórico: geralmente seus defensores


entendem que haverá dois julgamentos, sendo o primeiro na
segunda vinda de Cristo, e o segundo, no caso o juízo final,
após a última revolta de Satanás que ocorrerá ao fim do reino
milenar e literal de Cristo na terra, o milênio.

Pré-Milenismo Dispensacionalista: esta posição é a mais


complicada, pois mesmo entre seus defensores há muitas
opiniões divergentes. Alguns dispensacionalistas ensinam a
existência de até sete julgamentos, mas maioria deles entende
que haverá três julgamentos diferentes, sendo eles:
Julgamento por ocasião do arrebatamento da Igreja: ocorrerá
na primeira fase da segunda vinda de Cristo, ou seja, o
arrebatamento secreto da Igreja, e será o julgamento das
obras do salvos, também denominado como “Tribunal de
Cristo“, onde os santos serão galardoados.

Julgamento de judeus e gentios no final da grande tribulação:


ocorrerá na segunda fase da segunda vinda de Cristo, sete
anos após a primeira fase, isto é, ao término da grande
tribulação, e servirá como base para determinar questões
acerca do milênio. Esse julgamento também é chamado de
“Julgamento das Nações“.

Julgamento geral dos ímpios após o milênio: esse será o juízo


final, o julgamento do grande trono branco. Ele ocorrerá após
a última revolta de Satanás que se dará ao fim do milênio.
Muitos dispensacionalistas entendem que nesse julgamento,
além dos anjos caídos, apenas os ímpios serão julgados, ou
seja, será um julgamento exclusivo para condenação. Já para
outros, também serão julgados os santos que morrerão
durante o milênio.

Apesar das divergências, todas as correntes escatológicas


concordam que após o juízo final se dará início ao estado eterno,
com os ímpios condenados eternamente ao lago de fogo, e os
santos reinando com Deus no novo céu e nova terra.
Quando ocorrerá o juízo final?

Depois que entendemos que haverá apenas um único juízo


final, naturalmente surge a pergunta acerca de quando este
julgamento ocorrerá. Vale lembrar que num certo sentido as
pessoas são julgadas já no presente, isto é, de acordo com a
resposta delas com relação a Cristo ainda em vida.

Isto foi o que Jesus ensinou a Nicodemos no Evangelho de


João, ao dizer que “quem crê nele não é condenado, mas
quem não crê já está condenado”. No original, o termo
traduzido como “condenado” também significa “julgado”.
Logo, quem não crê no nome do unigênito Filho de Deus já
está julgado.

Isto implica na ideia de que o juízo de Deus já recai no


presente sobre os incrédulos, porém isto não anula a verdade
de que a Bíblia aponta para um julgamento futuro e final, que
ocorrerá na consumação da História.

Sobre esse julgamento futuro, a Bíblia nos ensina que ele


acontecerá no final da presente era, “no último dia” (Jo 12:48),
precedendo imediatamente o estabelecimento do estado
eterno.
Na Parábola do Trigo e do Joio, Jesus explicou que o julgamento
se dará “na consumação deste mundo” (Mt 13:40). Segundo o
próprio Jesus, esse momento ocorrerá por ocasião de Sua
segunda vinda, quando “Ele se assentará no trono da sua glória; e
todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará
uns dos outros…” (Mt 25:31,32).

O apóstolo Paulo também apontou exatamente para esse mesmo


momento escrevendo à igreja em Tessalônica (2Ts 1:7-10).
Segundo Paulo, esse será o dia em que o Senhor Jesus se
manifestará desde o céu com os anjos do Seu poder, “com
labareda, tomando vingança dos que não conhecem a Deus”.

O apóstolo Pedro também falou sobre esse momento. Para ele,


“os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se
reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do
juízo, e da perdição dos homens ímpios” (2Pe 3:7).

No versículo 10 do mesmo capítulo 3, Pedro esclarece que esse


evento acontecerá no dia da vinda do Senhor, um dia que pegará o
mundo iníquo de surpresa, pois “vira como ladrão”. Nesse dia se
encerrará a presente era, e começará a eternidade com “novos
céus e nova terra, em que habita a justiça”.
Apesar da Palavra de Deus nos esclarecer de maneira geral a
ordem dos eventos, ela não nos revela o momento exato em que
isto ocorrerá. Jesus falou que “daquele dia e hora ninguém sabe,
nem os anjos do céu, mas unicamente o Pai” (Mt 24:36). Entenda
se Jesus não sabia a data de sua volta.
16 NOVOS CÉUS E NOVA TERRA

"E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a


primeira terra passaram, e o mar já não existe" (Ap 21.1).

Aqui a terra atual e os céus que agora existem (universo) será


purificado e renovado por fogo, para dar lugar a uma nova terra e
novo céu.

“Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e


quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestadee
força.
Porque convém que reine até que haja posto a todos osinimigos
debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo que há de ser
aniquilado é a morte. Porque todas as coisas sujeitaram debaixo
de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão
sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas
as coisas. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então
também omesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe
sujeitaram, para que Deus seja tudo em todos” (1 Co 15.24- 28).
17 ETERNIDADE

O Último tema apresentado nas Escrituras é a eternidade com


Deus, que é descrita de maneira a nos deixar a certeza que será
totalmente incomparável. A mente humana jamais poderá
compreender como será a eternidade, o fato é que será perfeição
completa em todos os sentidos, que é a prova do caráter de Deus
manifestado e compartilhado com aqueles que Ele salvou (Ap 21 e
22).
CONCLUSÃO
Ao longo deste Ebook, exploramos as principais dúvidas e desejos
dos cristãos evangélicos em relação ao livro de Apocalipse e ao
fim dos tempos. Vimos como as visões do livro de Apocalipse nos
encorajam a viver em antecipação à consumação final da história
e a seguir o exemplo de Jesus Cristo em nossas vidas diárias.

E percebemos a importância de buscar a orientação divina através


da oração ao estudar sobre o assunto. Lembramos que somente
através da sabedoria e da orientação do Espírito Santo podemos
entender e aplicar corretamente as mensagens do livro de
Apocalipse em nossa vida cotidiana.

Ao compreender o livro de Apocalipse, somos encorajados a viver


com esperança em um mundo quebrado e necessitado, lembrando
que Deus é um Deus de amor e misericórdia, e que a vitória final
pertence a Ele. Podemos seguir o exemplo de Jesus Cristo em
todas as coisas e viver de acordo com os valores do Reino de
Deus, buscando fazer a vontade de Deus em todas as áreas de
nossas vidas.

Esperamos que este ebook tenha sido útil e esclarecedor para o


leitor, e que tenha proporcionado uma compreensão mais clara e
prática do livro de Apocalipse. Lembre-se sempre de buscar a
orientação divina através da oração e de viver em antecipação à
consumação final da história, confiantes de que Deus triunfará
sobre todas as forças do mal.
Como disse João em Apocalipse 1.3, felizes são aqueles que se
dedicam a conhecer, entender e praticar a Palavra Profética. Que
todos nós sejamos dedicados ao estudo da Palavra, para não
cairmos no erro de aceitar qualquer doutrina ou simplesmente
“viver a vida”.

Espero que este livro tenha despertado em cada um de nós o


desejo de conhecer mais a Deus e Sua Palavra. Esta Palavra que
será totalmente cumprida e que é digna de confiançaaté nos
mínimos detalhes.

@prof.paulohenrique

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