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A RELIGIÃO COMO FENÔMENO UNIVERSAL:

Ex 20.3-6: 3 Não terás outros deuses diante de mim. 4 Não farás para ti imagem de escultura, nem
semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da
terra. 5 Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso, que
visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem 6 e
faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos.
A Religião é um fenômeno universal.
A Antropologia, a Sociologia, a Filosofia, a Arqueologia e a História, entre outras ciências, têm demons-
trado de forma convincente que a religião está presente em todas as culturas antigas e modernas.
Por isso, podemos falar do homem como sendo um ser religioso.
O homem procura desesperadamente um significado para a sua vida, tentando encontrar um equilíbrio
entre os seus extremos existenciais: a vida e a morte, o ser e o nada, a ordem e o caos.
Dentro desta perspectiva, o caminho religioso é, quase que invariavelmente seguido pelo homem na
busca de significado para o seu existir.
A experiência religiosa é universal, assumindo características pessoais e, ao mesmo tempo universais.
Do mesmo modo que minha experiência é particular e pessoal, ela tem em si os mesmos ingredientes
da experiência do outro:
todos desejam o mesmo equilíbrio, ainda que não pelos mesmos caminhos e com nomes diferentes.
A religião é uma característica do ser humano.
“Não existem povos, por mais primitivos que sejam, sem religião nem magia.
Na Antiguidade, Cícero (106-43 a.C.), Plutarco (50-125 AD) e outros, constataram este fato.

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Cícero observou que não há povo tão bárbaro, não há gente tão brutal e selvagem, que não tenha em
si a convicção de que há Deus.
Calvino (1509-1564) acentua que, “A aparência do céu e da terra compele até mesmo os ímpios a
reconhecerem que algum criador existe. “Portanto, até os próprios ímpios são para exemplo de que vige
sempre na alma de todos os homens alguma noção de Deus.”
Mas, o que significa religião?
Ainda que não possamos responder a questão apenas pela simples explicação da palavra, acreditamos
que esta pode fornecer-nos algumas pistas.
A palavra “religião” é de origem incerta. No entanto, a explicação mais famosa, relaciona a origem da
palavra à “religio” e “religare” (religar) trazendo a idéia de “religar-se com Deus”.
Agostinho, após falar do que não devemos adorar, afirma: “Que a nossa religião nos ligue, pois, ao
Deus único e onipotente.”
A RELIGIOSIDADE COMO EVIDÊNCIA DA EXISTÊNCIA DE DEUS:
Calvino discorrendo sobre a revelação de Deus na Natureza, diz: “Em toda a arquitetura de seu uni-
verso, Deus nos imprimiu uma clara evidência de sua eterna sabedoria, munificência e poder; e embora
em sua própria natureza nos seja ele invisível, em certa medida se nos faz visível em suas obras.
Ele entende que “o princípio da religião” que é implantado nos homens é uma das evidências da sua
“preeminente e celestial sabedoria”.
De fato, o instinto religioso é tão antigo quanto o homem. Como explicar este fenômeno?

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Qual a origem da religião? Apesar de explicações de filósofos, cientistas sociais, antropólogos e histori-
adores, que por vezes, tentam colocar a religião como consequência de algum distúrbio, ignorância ou
carência do ser humano.
Entendemos biblicamente que o sentimento religioso é próprio do homem por causa da sua natureza
comum: criação de Deus (Gn 1.26,27).
A imagem de Deus no homem é a fonte do seu senso de divindade e de sua ânsia pelo sagrado.
Os pensadores “ateus” esbarram sempre na questão insuperável para eles: se não há Deus, por que
então o sentimento religioso é tão geral e a sua manifestação universal?
Entendemos que mesmo que o homem esteja, como de fato está, corrompido pelo pecado (Gn 6.5;
8.21; Is 64.6; Rm 3.23), o seu ser aspira pela divindade.
"Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem
que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até o fim" (Ec 3.11).
“O ser humano é um ser sensorial, terreno, limitado e mortal, mas ainda é atraído para a eternidade e
destinado a ela”. Diz Bavinck (1854-1921):
Agostinho (354-430), diz: "Criaste-nos para Vós e o nosso coração vive inquieto, enquanto não repousa
em Vós."
O homem busca a religião, tentando encontrar o seu Deus porque o seu ser carece deste encontro!
Entretanto, os homens em seus delitos e pecados não conseguem encontrar ao Deus vivo e verdadeiro,
embora O tenham procurado, como que tateando às escuras.
Deus está perto, mas o pecado cegou os olhos dos homens para as realidades espirituais as quais
nunca lhe parecerão suficientes (At 17.27; Rm 1.20-21).

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Por isso, procuram Deus fora de Cristo. Mas, sem Cristo, não há possibilidade de encontro, pois, fora
de Cristo não há salvação (Jo 14.6; At 4.12; 1Pe 2.5).1
A idolatria, por pior que seja, não deixa de ser uma evidência do senso religioso.
As tentativas humanas por encontrar Deus aparte de Jesus Cristo conforme terminam em naturalismo,
ateísmo ou deísmo, que nada mais são do que formas de paganismo.
A religiosidade descompromissada como resultado da carência de Deus, não direcionada pela Palavra,
termina em superstição e idolatria.
Somente o genuíno conhecimento de Cristo nos conduz a Deus e nos liberta das cadeias do pecado.
O IMPERATIVO DA ADORAÇÃO
Podemos observar que se a religiosidade é companheira inseparável de todas as culturas a adoração
cúltica é uma expressão da religiosidade de cada povo.
A forma de culto varia de religião para religião e esta, por sua vez, assume características próprias em
cada povo; contudo, as religiões geralmente têm dois pontos em comum:
primeiro: a) A suposição de estar adorando a um "deus" transcendente. Isto porque as religiões, via de
regra, se respaldam numa suposta revelação de um Ser maior.
b) A pretensão de ser a única religião verdadeira.
Alguns Exemplos Históricos:

1
“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6).
“E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At
4.12).
“vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a
Deus por intermédio de Jesus Cristo” (1Pe 2.5).

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A adoração é imperativa do mesmo modo que a religião é própria do homem. Não podemos separar a
adoração da religião.
Se perguntarmos a história como deveria ser o culto, constataríamos que em sua grande maioria en-
contraríamos a idéia de sacrifício animal e humano, como expressão cúltica.
Temos essa prática entre os egípcios, assírios, babilônios, persas, indianos, chineses, saxônios, etc.
Heródoto (c. 484-c.-420 a.C.), por exemplo, narra em sua História que o rei de Tiro ofereceu seu filho
para obter prosperidade, tendo os cartagineses o mesmo costume.
Os deuses variam e, também, a forma de adoração. Contudo, o sacrifício humano estava presente em
quase todas as religiões dos povos antigos.
Esta era a sua forma de culto. Até mesmo os judeus, em momentos de profunda decadência espiritual,
experimentaram semelhante prática, copiando o modelo pagão e tornando-se pior do que eles.
Principalmente, pelo fato de usufruírem o conhecimento da Revelação Especial de Deus.
B) A Prescrição de Deus: Desobediência & Idolatria:
1) Caim e Abel.
Quando vamos ao Livro de Gênesis, encontramos, após o pecado de nossos primeiros pais, seus filhos,
Abel e Caim oferecendo culto a Deus; Gn 4.3-7
Cada um apresentando as primícias do seu trabalho; no entanto, devido à falta de fé de Caim que se
manifestava num comportamento pecaminoso.
Deus não se agradou dele e consequentemente de sua oferta; o seu coração não era reto diante de
Deus (Hb 11.4 e 6).
Vemos que Deus de alguma forma já explicitara como queria ser adorado.

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Percebemos também a necessidade humana do culto a Deus e, ao mesmo tempo de um culto que se
refletisse na obediência a Deus.
“A adoração se consumava não no ritual do sangue dos animais, mas na rendição voluntária da vida no
adorador para que obedeça continuamente à vontade de Deus.”
A prática do sacrifício instituída por Deus visava nos mostrar a necessidade que temos de purificação e
de perdão.
É preciso que entendamos que a espontaneidade do amor não exclui a obediência, Deus deve ser amado
e por isso obedecido.
A Cilada da Desobediência:
Deus prescreve no Antigo Testamento o modo como deseja ser adorado e, ao mesmo tempo, adverte
ao povo de Israel quando se dirigia à Canaã, para que destruísse todos os lugares de culto pagão
Dt 7.5: “Porém assim lhes fareis: derribareis os seus altares, quebrareis as suas colunas, cortareis os
seus postes-ídolos e queimareis as suas imagens de escultura”
Dt 12. 29-31: “Quando o Senhor teu Deus eliminar de diante de ti as nações, para as quais vais a possuí-
las, e as desapossares e habitares na sua terra, guarda-te, que te não enlaces com imitá-las, após terem
sido destruídas diante de ti; e que não indagues acerca dos seus deuses, dizendo: Assim como serviram
estas nações aos seus deuses, do mesmo modo também farei eu. Não farás assim ao Senhor teu Deus,
porque tudo o que é abominável ao Senhor, e que ele odeia, fizeram eles a seus deuses; pois até a seus
filhos e a suas filhas queimaram com fogo aos seus deuses”.
Israel não atendeu plenamente a ordem divina

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Jz 2. 1- 3 Subiu o Anjo do SENHOR de Gilgal a Boquim e disse: Do Egito vos fiz subir e vos trouxe à
terra que, sob juramento, havia prometido a vossos pais. Eu disse: nunca invalidarei a minha aliança
convosco. Vós, porém, não fareis aliança com os moradores desta terra; antes, derribareis os seus altares;
contudo, não obedecestes à minha voz. Que é isso que fizestes? Pelo que também eu disse: não os
expulsarei de diante de vós; antes, vos serão por adversários, e os seus deuses vos serão laços
Por não ter obedecido a Deus toda a história de Israel foi marcada por guerras e atos de idolatria,
seguidos da disciplina de Deus, arrependimento e nova queda.
A Palavra de Deus como sempre, se cumpriu: “.... os seus deuses vos serão laços” (Jz 2.3.
A idolatria de Israel só foi curada após a volta do Exílio Babilônico.
De fato, a perversão do culto vem sempre acompanhada de uma perversão espiritual, moral e intelec-
tual.
Quando os homens corrompem o genuíno culto a Deus refletem a gravidade de sua doença espiritual
que, mais cedo do que se espera, se concretizará em outras áreas de sua vida.
O culto é sempre um termômetro da vida espiritual da igreja.
Através do culto que a igreja presta podemos avaliar a sua situação espiritual.
Na história de Israel podemos ver que as distorções do culto a Deus estavam sempre relacionadas à
uma baixa vida espiritual, a um distanciamento de Deus que trazia implicações familiares, sociais, políticas
e religiosas.
Num sentido mais amplo, podemos observar que em geral a idolatria traz consigo uma total dissolução
moral.

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O CULTO CRISTÃO COMO ATITUDE RESPONSIVA:
“Nós adoramos a Deus porque Ele nos criou para adorá-Lo
Normalmente quando se fala de Culto ou do seu porquê, temos seguidos caminhos equivocados.
Confunde-se, muitas vezes, o caminho da ação com o da resposta, percorrendo-se, assim, apenas a
metade da estrada, esquecendo-se da sua origem, da sua “causa primeira”.
Afirmo isto porque tenho observado que, quando o assunto é culto, tem-se partido do ponto referente
à aproximação do homem em direção a Deus, colocando, desta forma, o ponto de partida no homem, no
desejo deste em buscar a Deus.
O culto cristão não é uma ação humana, mas sim, uma resposta; uma atitude responsiva à ação de
Deus que primeiro veio ao homem, revelando-Se e capacitando-o a responder-Lhe.
A essencialidade desta atividade é apontada pelo fato de que é Deus mesmo Quem procura constante-
mente Seus adoradores “....vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai
em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores” (Jo 4.23)
Deus não procura líderes, “facilitadores”, mestres ou discípulos, mas sim, adoradores. “
A finalidade ou o propósito do evangelismo e de missões é criar um povo para adorar a Deus
A adoração é a nossa mais importante e permanente atividade, tanto aqui como na eternidade.
Portanto, nós cultuamos a Deus não para simplesmente “evangelizar” os incrédulos, antes, para expres-
sar em fé a nossa adoração, louvor e gratidão
O Culto a Deus deve ser a atitude natural do povo de Deus em reconhecimento prazeroso de Seu
senhorio sobre a nossa existência e de ser Ele o originador e provedor de todas as bênçãos celestiais que
temos recebido em Cristo Jesus:

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“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção
espiritual nas regiões celestiais em Cristo” (Ef 1.3).
A adoração correta ao verdadeiro Deus, é uma atitude de fé, gratidão e obediência na qual, o adorador
se prostra diante do Deus que o atraiu com a Sua graça irresistível
Neste ato de culto, o homem confessa sua dependência de Deus, professando a sua fé em resposta à
Palavra criadora de Deus
A Palavra de Deus é criadora porque gera a fé e, todas as vezes que Deus fala ao homem, algo de novo
acontece, o homem não pode ser mais o mesmo, ele não pode mais ignorar este acontecimento (At 4.20)
E isto, se expressa em culto.
Deus fala e o homem adora; Deus Se mostra, o homem contempla; Deus abençoa, o homem louva...
"De longe se me deixou ver o Senhor, dizendo: Com amor eterno eu te amei, por isso com benignidade
te atraí" (Jr 31.3).
Quando nos reunimos para cultuar a Deus, exercitamos o Sacerdócio Universal dos Crentes, que só se
torna possível através do sacrifício expiatório de Jesus Cristo.
Veja
Hb 7.22-28; Por isso mesmo, Jesus se tem tornado fiador de superior aliança. Ora, aqueles são feitos
sacerdotes em maior número, porque são impedidos pela morte de continuar; este, no entanto, porque
continua para sempre, tem o seu sacerdócio imutável. Por isso, também pode salvar totalmente os que
por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. Com efeito, nos convinha um sumo
sacerdote como este, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores e feito mais alto do que os
céus, que não tem necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro,

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por seus próprios pecados, depois, pelos do povo; porque fez isto uma vez por todas, quando a si mesmo
se ofereceu. Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens sujeitos à fraqueza, mas a palavra do
juramento, que foi posterior à lei, constitui o Filho, perfeito para sempre”
Ele foi o nosso precursor à presença de Deus.
No culto público nós exercitamos o Sacerdócio Universal dos Crentes da seguinte forma:
1) Falamos com Deus expressando a nossa fé através dos cânticos, das orações e dos Credos.
2) Ouvimos e somos alimentados pela Palavra de Deus a qual é lida e exposta.
3) Compartilhamos a nossa fé através do testemunho uníssono daquilo que cremos e que Deus tem
feito.
Por isso, já no Novo Testamento, a aqueles que eram tentados a se ausentarem do culto por motivos
irrelevantes, o escritor da Epístola aos Hebreus recomendava: “Não deixemos de congregar-nos como é
costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima”
(Hb 10.25).
A nossa frequência aos cultos deve pressupor um desejo de adorar, aprender e servir a Deus. O culto
nunca é uma atitude passiva, antes envolve o desejo de participação.
Temos um bom resumo do sentimento que deve nortear a nossa participação no culto em Hb 10.22-25.
Por outro lado, como bem observou Warfield (1851-1921): “Nenhum homem pode excluir-se dos cultos
regulares da comunidade à qual pertence, sem sérios prejuízos para sua vida espiritual pessoal.” E: “....
nem o indivíduo mais santo pode se dar ao luxo de dispensar as formas regulares de devoção, e que o
culto público regular da igreja, apesar de todas as suas imperfeições e problemas localizados, é a provisão
divina para o sustento da alma.”

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DEFINIÇÃO DE CULTO:
O culto cristão é a expressão da alma que conhece a Deus e, que deseja dialogar com o seu Criador;
mesmo que este diálogo, por alguns instantes, consista num monólogo edificante no qual Deus nos fale
através da Palavra.
A seguinte definição expressa bem esta realidade: "Em essência o culto é um encontro de Deus com
Seu povo no qual se estabelece um diálogo: Deus fala à Sua Igreja através de Sua Palavra e a Congre-
gação expressa sua adoração ao Senhor mediante as orações, oferendas e hinos.
O culto é a resposta reverente e adoradora que só se torna possível pela graça de Deus, que nos dá
vida (Jo 10.10; Ef 2.1,5; Cl 2.13), capacitando-nos para este evento.
A grandeza do culto não está em sua pompa, na qualidade das pessoas, brilho do coral, eloqüência ou
capacidade de comunicação do pregador, beleza do templo ou qualquer outra coisa que possamos apre-
sentar;
na realidade a grandeza de nosso Culto está na santidade majestosa de Deus.
A majestade do culto não está nem nos adoradores nem no culto em Si, mas nos Deus adorado.
Se realizássemos um culto semelhante, com todos os ingredientes de sinceridade e riqueza de detalhes
estéticos, mas, dirigido a um deus qualquer, nada seria grandioso; continuaria sendo um ato idólatra.
Portanto, nada é mais eloqüente do que a nossa obediência a Deus em nosso culto solene e em nossa
vida de culto.
No culto revelamos o poder da graça em nos alcançar e nos transformar de pecadores rebeldes, em
pecadores perdoados e agradecidos.

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