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Lição 1 – O principal fim do homem e a Palavra de Deus?

Para memorizar: 1 Co 10.31: “Portanto, quer comais, quer bebais, quer façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a
glória de Deus”.

Seria buscar a própria felicidade? Se for isso, então o propósito da existência do


homem é ele mesmo é a sua autossatisfação. Neste caso, o que me impedirá de roubar,
cometer adultério, divorciar-me, ser corrupto, praticar da imoralidade? Nada! Tendo em visto
que, se isso me faz feliz, se eu existo para minha felicidade, então, eu faço as minhas regras e
pouco importa se eu causar sofrimento ao meu semelhante.
Seria buscar o bem comum para a maioria? O problema aqui é semelhante ao da
questão anterior. A diferença, é que neste caso, o propósito da existência humana é a
felicidade e bem estar comum do grupo ao invés da felicidade de um único indivíduo. Então

Pergunta 1 BCW – Qual é o fim principal do homem?


O fim principal do homem é glorificar a Deus e desfrutar da sua presença para
sempre.

Em Rm 11:36 nós lemos que “Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a

glória eternamente amém”. Deus criou todas as coisas para si mesmo e para sua eterna glória. O
homem não foi criado para si mesmo e nem para sua auto realização.
Já em Sl 73:22-26 aprendemos que Deus é a razão de desejarmos o céu e que na terra,
nosso maior tesouro deve ser o Senhor.

Vamos entender essa resposta:


O sentido de “fim”
A palavra tem sentido de alvo, intenção, propósito. É muito importante observamos
como a palavra “fim” está associado a palavra “principal” na resposta acima. Isso mostra que
o homem tem muitos propósitos nesta vida, mas o principal é glorificar a Deus. Ou seja,
quando você estiver cumprindo seus propósitos, você deverá ter neles o desejo de glorificar a
Deus em todos. Ex: Casar, ter filhos, trabalhar, fazer amigos, se entreter, etc. Sejam nas coisas
grandes ou nas pequenas, em tudo devemos glorificar a Deus como o Senhor da nossa vida.
Isso também poderia ser dito da seguinte forma, “quer comais, quer bebais, quer façais qualquer
outra coisa, faça para a glória de Deus” 1 Co 10:31.

O sentido da palavra “Glorificar”


Agostinho de Hipona disse: “Tu nos criaste para Ti, ó Deus, e o nosso coração está
desassossegado até encontrarmos repouso em Ti”. Neste sentido, glorificar é estar satisfeito
no Senhor, no seu amor, na sua amizade, com suas promessas, com sua providencia e com
seus mandamentos. O que nos tira a paz e a felicidade é a falta de contentamento, por isso,
estamos sempre buscando uma nova satisfação, uma nova fonte para termos um pouco de paz
e alegria. Buscamos isso no trabalho, em namoros, casamentos, em bens matérias, nos filhos,
nos cônjuges. Todavia, a satisfação encontrada nas coisas terrenas não nos completa, logo
passam e saímos em busca de um novo deleite. Portanto, “glorificar” é ter contentamento,
prazer, satisfação no amor de Deus obedecendo e encontrando nossa felicidade em obedecer a
vontade Deus revelada em sua Palavra. Blaise Pascal, antigo filosofo francês certa vez disse
que: “O homem tem dentro de si um buraco do tamanho de Deus”.
Isso significa que viver para glorificar a Deus é buscar preencher esse vazia na pessoa
de Cristo, é nos deleitarmos na salvação conquistada no madeiro, é regozijarmo-nos em
realizar todas as coisas que ele nos tem ordenado. A escrituras nos explicam isso de forma
clara em Colossenses 3:17, nos ensinando que “tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome
do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus.” Em Cristo temos tudo o que precisamos para nosso
contentamento e felicidade eternos: O perdão dos pecados, o amor de Deus, a adoção na
família do Senhor, a vida eterna, a certeza da ressurreição dos mortos, um Pai que nos
sustenta, um Espírito que nos ensina e consola, em Jesus temos um Rei que nos protege, um
Sumo Sacerdote que intercede para que nossa fé nunca desfaleça, um profeta que nos ensina o
caminho no qual devemos andar.

Como podemos glorificar a Deus?


Reconhecendo o supremo valor de Deus. Quando isso acontece, deixamos de viver
para nossa própria glória, ou seja, para nossa própria vontade e satisfação e passamos a busca
a vontade Dele em primeiro lugar em todas as coisas.
Nós o glorificamos quando temos a consciência de que pertencemos a ele e não a nós.
Ap 4.11 deixa isso claro dizendo: “Tu és digno Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque

todas as coisas Tu Criaste, sim por causa da sua vontade vieram a existir”.

O glorificamos quando o amamos amando o nosso próximo, pois quem ama ao


próximo a quem vê, também ama a Deus a quem não vê.
O glorificamos quando, na terra, Cristo é nosso prazer, e nosso desejo de ir para os
céus não e mesquinho, mas procede do asneio por estar com Deus (Sl 73:22-26).
O glorificamos com o serviço cristão, ou seja, quando nossa vida é uma imitação da
vida de Cristo e dos apóstolos, caracterizada pelo serviço sacrificial por amor a igreja e de
Cristo. Assim como Cristo não veio para ser servido, mas para servir com sua vida, assim
também são os seus discípulos (Mt 20:28). Glorificamos a Deus quando usamos para a
edificação da igreja as capacidades que Ele nos deu. Deus não tem filhos infrutíferos (Jo 15:2).

Tornar-se parte do povo de Deus é glorifica-lo servindo o povo de Deus para nossa edificação
mutua.
 Tornar-se membro, é tornar-se servo com sua vida. Você está pronto?

Por que a palavra “glorificar” vem antes de “deleitar”?


Se a palavra “deleitar-se” viesse antes, nós correríamos o risco de achar que Deus
existe para o prazer do homem, e não o homem para o prazer de Deus. A Bíblia diz no Salmos

16:11“Na tua presença há plenitude de alegria” . Mas essa alegria deve vim por se estar em um
relacionamento correto com Deus, um relacionamento dentro dos limites da Escritura.
Então percebemos que o BCW não começa ensinando sobre a salvação, nem sobre as
promessas, mas começa colocando-nos num relacionamento correto de serviço ao Senhor. O
dever do homem é “glorificar a Deus” e o destino do crente é “gozá-lo para sempre”.
Vivemos dias em que muitas desculpas são inventadas para vivermos para nossa
própria glória, para o serviço da nossa própria satisfação, mas os puritanos do século XVII,
autores deste catecismo, nos ensinam que glorificar a Deus com nosso serviço será sempre o
“fim principal do homem”.

A verdadeira felicidade:
Por que os homens, e também muitos cristãos, não se encontram felicidade e
satisfação? Porque não estão vivendo para o propósito pelo qual foram criados, ou seja,
glorificar nosso Criador e ter deleite Nele. Devoção pessoal e servir conscientemente ao
propósito para o qual Deus nos criou é a glória do homem é a verdadeira fonte de felicidade
eterna. Fora dessa consagração consciente e voluntária, nunca haverá felicidade real, profunda
e satisfatória.
Lembre-se mais uma vez de Pascal: “Dentro do homem existe um buraco do tamanho
de Deus”. Nós só poderemos de fato estar satisfeitos quando preenchermos esse vazio
vivendo o propósito para o qual Senhor nos criou, “glorificar a Deus com nosso serviço e
desfrutar da sua companhia para sempre”.
Assim nós terminamos nossa primeira lição lembrando que você não foi criado para
viver para si mesmo. Na verdade, você pertence a outro e, por isso, se você ignorar essa
verdade e continuar vivendo segundo seus próprios desígnios você nunca irá encontrar senso
de propósito, felicidade e contentamento, porque tudo isso só pode ser encontrado em Deus,
por meio da pessoa de Jesus Cristo.
Diante disso fica o desafio para todos nós. Viver para a glória de Deus é um chamado
a renúncia a autogratificação, e uma convocação a encontrar em Cristo todo o nosso
contentamento, e na sua vontade nossa esperança, alegria e paz que excedem todo
entendimento e todas as felicidades transitórias deste mundo. Você está pronto?

A Sagrada Escritura
Para memorizar: 2Tm 3.16, “Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para
a correção e para a educação na justiça” .

Será que existe uma regra geral e absoluta que se aplica a todos os homens, em todas
as nações para todas épocas como um padrão de como se viver para a glória de Deus? A
resposta é sim. E qual é essa regra? A Bíblia. Mas o que é a Bíblia? Qual é a sua
necessidade? Qual a sua autoridade? Essas são as questões que trataremos na segunda
pergunta do BCW.

Pergunta 2 BCW: O que é a Bíblia?


A Bíblia é a Palavra de Deus revelada nos 66 livros do Antigo e Novo testamento,
sendo ela a única regra de fé e prática capaz de orientar o crente na maneira de
glorificar a Deus nesta vida e desfrutar de sua presença para sempre.

Mas o que são os 66 livros:


A Bíblia está dividida em Antigo Testamento e Novo Testamento. O Antigo contêm
39 livros que apontam, profetizam e revelam como Deus preparou todas as coisas para a vinda
de Jesus Cristo, seu único Filho, o Salvador que haveria de salvar o povo de Deus. Já o N.T é
cumprimento das profecias, é a revelação da chegada do Filho de Deus que veio ao mundo
para salvar seu povo do pecado, “ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1:21).

Os livros apócrifos:
São os 7 livros extras (Tobias, Judite, 1Macabeus, 2Macabeus, Eclesiástico,
Sabedoria, Baruque) e as 3 histórias extras encontradas nos livros de Ester e Daniel na Bíblia
católica. Esses livros não são considerados inspirados pelo Espírito Santo de Deus, antes, são
contados como frutos da mente humana. E porque não são considerados inspirados? Alguns
motivos são: 1 - Os judeus do Antigo Testamento não reconheceram esses livros como
inspirados, por isso não estão na Bíblia Hebraica. 2 – Alguns ferem diretamente a
mandamentos bíblicos. 3 – Jesus Cristo e nenhum dos outros apóstolos jamais citou qualquer
um deles no N. T.
Porque precisamos da Bíblia?
A Confissão de fé de Westminster nos responde essa pergunta dizendo:
Porque apesar da natureza humana e das obras da criação claramente testificarem
que existem um Deus; porém; elas não são suficientes para dar ao homem o
conhecimento de quem é esse Deus e da sua vontade sobre o que é necessário para a
salvação. (CFW 1.1)

Em Lc 16: 29-31 Abraão disse ao rico que tendo ido par ao inferno, queria que Lázaro
ressuscitasse para ir alertar seus irmãos sobre a condenação caso não se arrependessem: “Se não

ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos” . A
Revelação Especial (Palavra Escrita) é único caminho pelo qual o homem pode conhecer o
caminho da salvação e não são as visões, as experiências espirituais e nem os nossos
sentimentos.

A revelação natural: A criação


Há duas formas de se conhecer a Deus. A primeira é por meio da criação. No A.T
temos o Sl 19 que nos diz: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um
dia discurso a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite. Não há linguagem, nem há palavras. E deles não se

ouve nenhum som, no entanto, por toda a terra se faz ouvir a sua voz” . Já no Novo Testamento o texto
clássico que nos ensina a verdade de que o Criador pode ser reconhecido pela criação é Rm

1:19-20 ”Porquanto, o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os
atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem
desde o princípio do mundo, por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são por isso indesculpáveis”.

A criação, chamada de revelação geral de Deus a humanidade está à disposição de


todos. Qualquer um pode olhar para o mundo, para o mar e para os céus, e, observando sua
ordem, beleza, variedade, precisão e chegar à conclusão de que tudo isso aponta para uma
mente criativa e um braço poderoso. Contudo, essa revelação comum, contida na criação não
nos diz quem é esse Deus. Não nos ensina sobre sua vontade, nem sobre sua natureza trina, o
estado de pecado e condenação do homem, nem de seu plano para a salvação do seu povo
através da fé nas obras de Jesus Cristo. Por isso, precisamos de uma revelação especial para
conhecermos todas essas coisas.

A revelação especial: A Bíblia


E para que nosso coração corrompido não atribuísse as obras da criação aos ídolos da
nossa mente criativa e enganosa, aprouve a Deus revelar-se por meio da Palavra Escrita. Em
(Gn 1:1) temos o início da revelação. Já 2 Tm 3:16 temos a prova de que tudo o que foi escrito
veio da parte de Deus “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção,
para a educação na justiça”. Portanto, tudo o que de Deus se pode conhecer, está registrado na sua
Palavra revelada.
A primeira, a revelação geral, é dada a todos os seres humanos, sem distinção, mas a
revelação especial, que a sua Palavra é somente para o povo da aliança, conforme Is 59:21
“Quanto a mim, esta é a minha aliança com eles, diz o Senhor: o meu Espírito, que está sobre ti, e as minhas palavras, que
pus na tua boca, não se apartarão dela, nem da de teus filhos, nem da dos filhos de teus filhos, não se apartarão desde agora e

para todo o sempre, diz o Senhor”. Somente os da fé podem receber o Espírito e crer que a Bíblia é a
verdade de Deus.

A autoridade da Bíblia - uma regra de fé e prática


Mas no nosso catecismo também diz que a Bíblia é “a única regra de fé e prática” sobre
a vida do crente. Ela é a autoridade suprema em matéria de fé e de como se deve viver essa fé.
A autoridade das Escrituras procede dela mesmo, visto ser ela a voz escrita de Deus, o qual é
perfeito, por isso, a palavra de Deus, assim como Ele, é perfeita e não pode falhar. A Palavra
de Deus escrita é a única direção a ser seguida sobre tudo o que se deve crer para a salvação e
sobre o modo como se deve viver para a glória do Senhor. A Bíblia, como regra, deve ser a
autoridade máxima na vida do crente. Ninguém pode colocar nada acima da autoridade da
Palavra, nem a consciência, nem a tradição, nem a igreja, nem homens. Somente a Palavra é
juiz sobre todas as questões de fé e de como se deve viver. Se alguém não considera a Bíblia
como a regra para a fé e pratica da vida cristã, essa pessoa não poder reconhecido como um
crente em Cristo Jesus, porque tal fé está baseada em seus achismos e não na revelação de
Deus.

Porque é necessária uma regra assim?


O Breve Catecismo nos responde dizendo que é porque precisamos de uma regra
“capaz de orientar o crente na maneira de glorificar a Deus nesta vida”. Com isso, queremos dizer
que tudo o que se deve crer para a salvação é claramente revelado nas Escrituras como
também a forma que os crentes devem viver no mundo. A Bíblia é a regra para que o homem
não pense ser ele o juiz da sua fé, decidindo o que lhe agrada, no que ele irá crer e escolhendo
o que ele irá ou não obedecer. A Bíblia é a lei do crente.

Como sabemos que a Bíblia é a palavra de Deus?


1 - A sua harmonia literária, ou seja, o seu tema unificador, que é Jesus Cristo, está
presente de Genesis a Apocalipse (Lc 24. 44; At 26:22) . 2 – As diversas pesquisas arqueológicas
cada vez mais comprovam todas as verdades reveladas nas Escrituras. 3 – Porém, a mais
importante evidência para o reconhecimento de que a Bíblia é a Palavra de Deus é a fé de que
“nunca nem jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto, homens santos falaram da parte de Deus,

movido pelo Espirito Santo” (2 Pe 1:20) , por isso, pela ação do Espirito Santo em nossos corações (Jo
16:13-14), cremos que “Toda Escritura é inspirada por Deus” (2 Tm 3:16) , e que essa Escritura é a própria
verdade de Deus (Jo 17:17).

Pergunta 3 BCW - Qual é a coisa principal que a Bíblia nos ensina?


As Escrituras principalmente nos ensinam sobre o que o homem deve crer acerca de
Deus e o que Deus requer do homem
O que o BCW quer dizer é que é a Bíblia que nos ensina e determina o que e como
devemos crer, como também o que e como devemos viver e fazer as coisas para a Glória de
Deus.

Pergunta 4 CMW: O que difere a Bíblia de todos os outros livros?


O fato de a Bíblia ser o único livro cujas palavras são em si mesmo produto da
inspiração sobrenatural de Deus, e é, por isso, o único livro infalível e completamente
sem erros.

Por que declaramos que a Bíblia é completamente livre de erros?


Porque, como já vimos, ela mesmo declara ser a palavra inspirada de Deus (2 Tm 3:16; 2

Pe 1:21). Se Deus é perfeito, e ele é em Si mesmo infalível, a sua Palavra também deve ser.
Com isso não estamos dizendo que não existem aparentes erros, pois não se pode
negar que se encontrem alguns pouco aparentes erros nas Escrituras. Porém, apesar de nossas
traduções possuírem esses supostos erros, não se pode provar que houvessem erros nos textos
autógrafos, ou seja, nos originais em hebraico e grego. Por isso, quando afirmamos a
inerrância das Escrituras, estamos dizendo que nos originais não existiam nenhuma falha.
Além disso, esses supostos erros em nada põem em contradição os ensinos bíblicos
sobre Deus, sobre o homem, sua natureza, sobre o pecado e sobre a salvação. Se aceitamos
esses ensinos como infalivelmente verdadeiros, precisamos aceitar toda a Escritura como
sendo igualmente infalível em todas as suas partes.

Concluindo:
Hoje aprendemos que o fim principal para qual o homem foi criado não é a sua auto
felicidade, antes, o fim principal do homem é glorificar a Deus e desfrutar da sua presença
para sempre. Entre o meu desejo e a vontade de Deus, o crente se fará da vontade de Deus a
sua escolha. E para sabermos como podemos viver para a glória de e desfrutar da sua
presença, aprouve ao Senhor nos dar a sua Palavra escrita. A criação é revelação comum de
Deus, disponível a todos os seres humanos, mas a Bíblia, por sua vez, é a revelação especial
de Deus para o seu povo eleito. Sendo ela a única regra de fé e prática pela qual o homem
sabe em quem e como deve crer para sua salvação e como viver para a glória do seu Criador,
sendo ela a autoridade máxima na vida do cristão.
A Bíblia é para o crente a voz de Deus escrita, perfeita e infalível. Ela é alimento para
a alma, alimento esse que somente os nascidos de novo desejam. O que o pão é para o corpo,
a Palavra é para alma do crente. Nenhum cristão genuíno pode viver sem se alimentar
continuamente da Palavra.
O crente suspira e anseia pelo conhecimento de Deus através desta revelação especial,
por isso, a exemplo do Salmista ele declara:

“Quanto amo a tua lei! É a minha meditação do todo o dia” Sl 119:97

Não existe vida cristã sem a orientação da Palavra, por isso, peçamos ao Senhor um
coração que ama a Sua Palavra, pois, conhecer a Bíblia é conhecer o próprio Deus.
Que Deus nos abençoe!

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