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1 -DEFI N IÇÕES F UNDA ME NT AI S : p ara o est udo corre to do fun c iona me nt o dos
circuitos elétric os, torn a-se mui to co nvenie nte a co mpreensão e o apren dizad o
r i g o r o s o d as d e f i ni ç õ e s q u e v e r e m o s a s e g u i r :
a) bipol o elétrico : qualqu e r disposi tivo elét rico que possua d ois termi nais
acessí vei s ;
b) bip olo s ati vos : um bipol o será di to ati vo, q ua ndo esti ve r fornecen do ene rgi a: ou
ainda, qu ando c he garmos à conclusã o que os seus se ntidos de tensã o e d e
corre nte s ão conc ordantes ;
c ) b i p o l o s p a s s i vos: u m bip ol o elét rico será d i to passi vo, q uando est i ve r receb end o
energ ia; o u ai nda , q uando c h egarm o s a c o n c lu s ã o q u e o s s e u s s e n tid o s d e t e n sã o
e de c orre nte sã o di scorda nte s;
d) Circ uit o elétrico : qualque r mo ntag e m execu tad a com bip olos de fo rma a permiti r
a e xistê nc ia de u ma corrente elétric a;
f) Nó : q ualqu er c one xão e xist ente e ntre t rês ou mais condut ores ideais e m u m
circuito;
Obs ervaç ão; Pel os itens e) e f) pode mos co ncl uir que d ois ou ma is nós distintos,
pode m s e r o mes m o pon to; n otar que a recíp roca não é ve rdadei ra.
g) Ra mo : q u a l q u e r t r e c h o c o m o u s e m b i p o l o c o m p r e e n d i d o e n t r e d o i s n ó s
consecuti vos de u m circuit o;
I V I V
para u ma mel hor co mp ree nsã o de tod a s as d efin i ções d ad as ilust ra mos ab ai xo u m
circu ito e l é tr i co qua l quer :
A H G
I1 I3
V1 V3 V6 V7
V5 V8
I2
I4
V2
V9
V4 V 10
I5 K I6
B F
V 11
V 14 I9
V 12
V 13
I7 I8
V 15 V 16
I 11 I 10
C D E
V 17 V 18
Imagin e mos por hi pótese q u e no circu i to aci ma, por proc essos que vere mos mais
adiant e, f ora m dete rmi nad as todas as c orre ntes e tensõ es do mes m o :
Not ar qu e nos resi stores a t ensão é e ssencial m ente c ont rária à corrent e, p oi s
um resist or é u m bipolo pa ssivo (nã o exis te um resist or capaz de forne c e r
energia e l étrica nu m ci rcuit o ) .
Not ar que a tensã o dos ge ra dores de tensão é sempre d o te rminal (-) p ara o
termin al (+), i nde pe ndent e me nte d a co rrent e qu e por ele p a ssa ;
O b s er v a r q u e t e m o s g e r a d o r e s q u e s ã o a t i vo s , e o u t r o s q u e s ã o p as s i v o s P o r
exe mplo o Ge rado r de corre nte I 2 é a ti v o ; o Gerad or de tensão V 9 é ativo; o
Ge rado r d e corre nt e I 8 é pas sivo ; o Gerad or de tensão V 1 0 é passi vo , e a s s i m
por dian t e; co nclui r qu e u m gerado r é ati v o o u passi vo , é possí vel so me nte
após a d etermi naç ão dos s entidos reais das corre ntes e das t e nsões e m um
circuito.
Veri ficar que A, B, C e K s ão o mes m o ponto , e m bora B e K são Nós distin tos.
Obs erva r que AB, BC, CD, BK, AH, e tc. são ra mos , e mb ora os ra mos AB, BK,
BC sej a m ramos pa rticula res deno mi na dos de ra mos e m c urto -circui to ; O b s: A
corre nte de u m ra mo e sem pre a m es ma e m qu alque r lo cal d o m e smo!
O ca min h o defini do pela seq üência d e pontos ABHA cons titui u ma mal ha; id em
com o ca min ho HKFGH; o c ami nho ABCDEF KHA ta mbé m é uma malha; Id e m
com o c ami nho ABCDEF G HA (Malh a externa ); obse r var que e m to dos os
exe mplos dados, o ponto de parti da é o pon to d e cheg ada .
cami nho ABKF EDKHA não c onstitu i u ma malha (pois pa ssa duas vezes p elo
ponto K); mas si m d uas mal ha s ou sej a: a mal ha ABKHA e a malh a EDKFE.
a) L ei d o s Nós ou Lei das Corren tes : Es ta Le i, unic a mente aplic ável a os Nós,
afirma qu e a so ma algéb rica das corre ntes qu e entra m nu m n ó é ig ual a zero; ou
ainda se mel hor int erpretad a nos diz que a so ma das c orre ntes que ent ra m nu m
nó, é i gua l à so ma das corre ntes q ue sae m do nó. Ret o mando a tí t ulo de e x emplo
o circui to da pá gina ante rio r t ere mos :
Nó K: I5 + I4 + I7 + I8 - I6 = 0 I5 + I4 + I7 + I8 = I6
Nó F: I6 - I3 - I9 = 0 I6 = I3 + I9
b) L ei d as Malhas (Ou Lei da s Tens ões ): es ta l ei , unic a me nte aplicá vel às ma lhas
nos a firma qu e a s oma al gé brica das tensões a o lon go d e u ma ma lha q ualq uer do
circuito é igual a ze ro; no ci rc uito d a p á gina a nte rior t e m-se por e xe m plo:
RE S U M O DA S L E I S D E K I R C H OF F
n
a) Lei d o s Nós : I K 0 ( I1 I2 I3 In 0)
K 1
n
b) Lei d a s Malhas : VK 0 ( V1 V2 V3 Vn 0)
K 1
3 - AS S O CI AÇ Ã O DE R E SIS T O R ES:
a) Concei t o de Resi stor eq ui valente de uma asso ciação qu alque r : Se ndo da da uma
associaçã o qual qu er co m n resist o res liga d os ent re si de t odas as formas
possí veis e ima giná veis , to memos dois terminais desta as sociação; um resist or R e
será di to equi val ent e dest a a ssociação , qua ndo e so men t e qua ndo, se sub m e tido à
mes m a te nsão da a ssociação , ta mbé m for pe rcorrido pel a mes m a co rren te tot al d a
associaçã o, ou seja :
b) Co ncei to de Res istores e m séri e : n Resisto re s serão di tos associ ados e m série
quand o a corrent e que pe rc orre r qual quer u m deles ta mbé m p erc orre r t odo s os
de mais; o u ain da: n resis tores serão ditos as sociados em séri e qua ndo fore m
perco rrid o s pela m e s ma corre nte
Para mel h or cla reza dos c onc eitos que acaba mos de e xpo r, verifi que mos o ci rcuito
abai xo:
R 1 , R 2 , R 3 e R 4 estã o e m sé ri e;
Imagin e m os ta mb é m o resi stor e qui val ente d esta ass ociação, R s a pa rtir do
conceito i nicial men t e e xpos to de e qui valência ou seja:
V = V 1 + V 2 + V 3 + V 4 + . . . . + V n (Lei d as Malh as );
Rs . I = R1 . I + R2 . I + R3 . I + . . . + Rn.I ; ou ainda:
Rs . I = ( R1 + R2 + R3 + . . . + Rn ) . I ; po rtan to conclui -s e
que o resi stor e qui valente de uma asso ciação sé rie de n re sistores é dado po r:
Rs = R1 + R2 + R3 + . . . + Rn
ima gine m os ta mbé m o resist or eq ui val ente d est a associa ç ão R p , a parti r do mes m o
conceito i nicial men t e e xpos to de e qui valência , o u seja:
2) As co rrentes I 1 , I 2 . . . I n não são n ecessari a me nte ig u ais entre si; pode rã o ser
eventu al mente i guai s se os re sistores R 1 , R 2 . . . . R n f ore m i guais .
V V V V
I1 ; I2 ; I3 ; ; In ;
R1 R2 R3 Rn
V
e aind a a nalisan do o resis tor equi val ent e R P te mo s que: I ; port anto :
RP
V V V V V 1 1 1
V
RP R1 R2 Rn RP R1 R2 Rn
Don de c o ncluí mos que o r esi stor equi valente d e uma ass o ciação e m par alelo de n
resisto res será dad o po r:
1 1 1 1 1
RP R1 R2 R3 Rn
Associaç ão de dois resistores em Paral elo: i magi ne mos doi s resist or es associ ados
em pa rale lo, e o s e u resis tor equi val ent e; te re mo s:
1 1 1 1 R 2 R1 R1 R 2
RP
RP R1 R2 RP R1 R 2 R1 R 2
Ou sej a: dados d oi s resistores em paralelo, o re sistor eq u ival ent e é ime diata me nte
encont rad o faze ndo :
P r o du t o
RP
Soma
G
1
R
; onde : G
1
Ohm
1
S ( Siemens ) ; (no s iste ma MKS)
A con dut ância d e um resist or é e ntã o defi nida ma te ma ti camente como sen do o
inverso da resistência, e fisi camente t raduz a f acilidade à passagem da corrente
ofer ecida pelo resis tor.
Nest as condiçõ es se lemb rar mos q ue a res istência equi val ent e R P , d e uma
associaçã o e m p ara lelo d e n r esistor es é dad a p o r:
1 1 1 1 1
RP R1 R2 R3 Rn
GP = G1 + G2 + G3 + . . . . . + Gn
N OT AS I M P OR T A NT ES F I N AI S:
a) Obs er ve que ass ociações série - p a ralelo são duais , ist o é: tud o o que é válido
em ter mo s de te ns ão e m u ma delas , é válid o em ter mo s de co rr ente na o utra e
vice - vers a .
1 0 ) Pa ra o circuito abai xo, sendo co nhecid as as corre n tes indica das, ped e-se
dete r mina r E 1 e E 2 através da utilização das Lei s de Kirchoff, e da Lei de Ohm, e
ainda c ar acteriz ar E 1 e E 2 em te r mo s de bi pol o ati vo ou passi vo.
2 0 ) Dado o circuit o abai xo, emp reg a ndo os mesmos co nceitos d o exercíc io 1)
dete r mine :
Respostas:
3 0 ) Par a o circuit o abai xo , l evando e m co nta o s mes mos conceit o s ante rior me nte
citados d eter mi ne o val or d e todas a s corren t es e tens ões nos r esistor es, bem
como o va lor d a te n são E, a p artir do co nheci me nt o da c orr e nte I = 1A.
4 0 ) Dete r min e o valor d o r esistor e qui vale nte das ass ociações abai xo e n tre os
pontos A e B.
a) b)
5 0 ) I de m:
a) b)
6 0 ) I de m
Resposta : 6
7 0 ) Sa ben do-se qu e o valor d a Resistê ncia equi valente vis ta entr e os pontos A e B
é de 68, dete r min e na asso ciação a b aixo o val or d e R.
Resp osta: R = 1 10