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Dnit 132 2010 Pro1
Dnit 132 2010 Pro1
DIRETORIA-GERAL
DIRETORIA EXECUTIVA
Direitos autorais exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde
INSTITUTO DE PESQUISAS que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de
RODOVIÁRIAS propaganda comercial.
Rodovia Presidente Dutra, km 163
Centro Rodoviário – Vigário Geral Nº total
Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-000 Palavras-chave: de
Tel/fax: (21) 3545-4600
páginas
Pavimentos, calibração e controle, deflectômetro FWD 21
4 Instalações, equipamentos e pessoal para as Está formatada de acordo com a Norma DNIT 001/2009-
calibrações........................................................ 2 PRO.
1 Objetivo
5 Preparações para as calibrações ..................... 3
edições mais recentes do referido documento (inclusive Dispositivo localizado sob o mecanismo de aplicação da
emendas). carga em um deflectômetro de impacto que mede a
practice for calibrating the load cell and deflection 3.6 Calibração de referência
sensor for a “Falling Weight Deflectometer”.
Termo utilizado para descrever a calibração da célula de
Washington, D.C.
carga do deflectômetro de impacto ou do sensor de
b) AASHTO R 33-03 (2008): Standard Practice for deflexão, em contraste com um sistema de medição de
Calibrating the reference Load Cell Used for referência separado. Para a calibração da célula de
Reference Calibrations for Falling Weight carga, o sistema de referência deve ser uma célula de
Deflectometer. Washington, D.C. carga padronizada devidamente aferida; para os
c) DNIT 001:2009 - PRO – Elaboração e apresentação sensores de deflexão, deve ser um transformador
d) IRWIN, L. H. et all. The FWD Calibration on Center Dispositivo de referência aferido, que pode ser colocado
and Operational Improvements: Redevelopment of diretamente abaixo da placa de carga do deflectômetro
the calibration protocol and equipment. Georgetown de impacto. Para sua calibração devem ser seguidos os
Pike, 2009.Washington, D, C.: FHWA, 2009. procedimentos descritos na AASHTO R33-03.
(FHWA – HRT – 07-040).
3.8 Calibração relativa
3 Definições
Termo utilizado para descrever um procedimento de
Para efeito desta Norma, aplicam-se as seguintes calibração, no qual os sensores de deflexão são
definições: calibrados entre si. Nenhum sistema de referência
3.1 Sistema de aquisição de dados externo deve ser utilizado, os sensores são
simplesmente comparados entre si.
Compreende condicionador de sinal, placa de aquisição
de dados, software de aquisição de dados, computador e 4 Instalações, equipamentos e pessoal para as
cabeamento. calibrações
3.2 Fator intermediário de calibração do sensor de 4.1 Instalações necessárias para calibração
Fator de calibração do sensor de deflexão, resultante da deflectômetro de impacto e veículo de reboque, piso
calibração de referência. Esse fator deve ser revisado nivelado e amplo o suficiente, a fim de que o trailer do
com base nos resultados da calibração relativa, para se deflectômetro de impacto e o veículo de reboque possam
obter o fator de calibração final. ficar em nível de repouso durante o teste, a uma
o
temperatura razoavelmente constante (entre 10 e 38 C)
e umidade de 40 a 90% da umidade relativa do ar,
NORMA DNIT 132/2010-PRO 3
proporcionando um ambiente seguro e funcional para o 4.1.4 O Suporte do Sensor deve ser colocado a, no
equipamento de calibração. mínimo, 150 mm de distância da borda do Bloco
Suporte de Teste, mas não é necessário que o
Este local deve conter as seguintes instalações:
Bloco Suporte de Teste venha a ter deflexão
4.1.1 Bloco de concreto - Suporte de Teste, medindo 5,0 uniforme por toda a área do Suporte. Isto porque o
m por 5,0 m de área, com espaço amplo de 2,5 m bloco inerte, dando suporte à viga de referência de
em torno do perímetro (para manobras do alumínio, deve ser colocado adjacente, mas não
deflectômetro de impacto e do Sistema de sobre o Bloco Suporte de Teste de Calibração.
Aquisição de Dados de Referência), com superfície
4.2 Equipamentos
lisa e sem trincas acentuadas.
4.2.1 Bloco de Concreto Inerte, pesando pelo menos 18
Nota: Uma quantidade pequena de trincas bem
kN;
finas pode ser aceitável. Se o Bloco Suporte de
Teste desenvolver trincas visivelmente abertas (1,5 4.2.2 Viga de Referência, de alumínio, com 1,5 metro
mm ou mais), deve ser reconstruído. de comprimento;
4.1.2 O Bloco Suporte de Teste deve ser isolado (por 4.2.3 Suportes isolantes de borracha, com célula
separador de feltro impregnado, ou serragem de atmosférica de baixa frequência;
junta, ou junta calafetada) da área onde o Bloco de
4.2.4 Mecanismos de Montagem do Transformador
Concreto de Suporte da Viga de Referência de
Diferencial Variável Linear (LVDT);
alumínio deve se assentar.
4.2.5 Conjunto do Suporte do Sensor de Deflexão para
4.1.3 O Bloco Suporte de Teste deve ter uma deflexão,
até 10 sensores;
na superfície, de pelo menos 400 microns, devido à
carga de 70 kN, da posição do Suporte de Sensor 4.2.6 Ponta Magnética para o Transformador
estiver na posição específica de calibração. 4.2.7 Transformador Diferencial Variável Linear DC,
Nota 1 - Cálculos de fadiga indicam que uma golpe (curso) 3,175 mm, Modelo Schaevitz
deformação aceitável pode ser obtida com um GCD-121-125, com conexão Cannon ou similar;
bloco de concreto de cimento Portland de 125 mm 4.2.8 Calibrador de Transformador Diferencial Variável
de espessura, apoiado em base de brita, de Linear métrico Schaevitz C-41M ou similar;
granulometria aberta de 200 mm de espessura.
4.2.9 Condicionador de sinal Vishay Modelo 2310 do
Nota 2 - Uma camada de tecido de filtro deve ser Measurements Group Inc., com alteração de
colocada imediatamente abaixo da camada de fábrica para + 15 VDC e – 15 VDC de excitação
base, para protegê-la de intrusão de material fino ou similar;
da camada de subleito. Para obter deflexões
4.2.10 Placa de aquisição de dados Keithley KUSB-3108
adequadas, o módulo de resiliência da camada de
e cabos ou placa Keithley-MetraByte Modelo
subleito deve ser menor que 80 MPa, e este deve
DAS-16G A/D, com placa terminal de parafusos
estar distante do leito de rocha mais profundo de
STA-16 e cabo de cinta C-1800 ou igual. A versão
7,0 a 9,0 m. Onde houver horizonte de rocha com
G2 da placa de aquisição de dados é
profundidade de 4,0 a 8,0 m, é necessário um
recomendada para computadores IBM PC-XT e
módulo de resiliência da camada de subleito de
PC-AT e compatíveis; a versão G1 pode ser
50 MPa, ou menor. Os Blocos Suportes de Teste,
aceitável. Uma placa modelo µDAS-16G, ou
localizados onde o leito de rocha é inferior a 4,0 m
equivalente, deve ser utilizada com computadores
de profundidade, são propensos a serem muito
IBM PS/2 (barra em microcanais);
sensíveis a variações pequenas de umidade da
camada de assentamento, não sendo, portanto, 4.2.11 Cabos de Conexão Vishay para Transformador
recomendáveis. Diferencial Variável Linear, Vishay para MetraByte
e Vishay para Célula de Carga;
NORMA DNIT 132/2010-PRO 4
4.2.12 Célula de Carga de Referência customizada realizada (conforme Apêndice I do Protocolo FHWA –
(300,0 mm de diâmetro, capacidade de 180 kN), HRT-07 – 040 (2009)). O operador do deflectômetro de
com calibração anual, para capacidade de 106kN; impacto deve ser responsável por programar o
computador do deflectômetro de impacto para executar o
4.2.13 Computador – com processador 80386 ou maior,
procedimento solicitado. O operador do deflectômetro de
com acelerador de processador de 25 MHz ou
impacto deve fornecer o histórico dos resultados de
mais veloz, co-processador, se aplicável, mínimo
calibração anteriores.
de 1 megabyte de RAM, 100 megabytes de hard
drive, expansão de 8 bits para placa de Durante a calibração, a movimentação de sensores e a
MetraByte, monitor colorido, (VGA é operação do equipamento especializado deve ser uma
recomendado, mas EGA pode ser aceitável), e responsabilidade compartilhada com o operador de
uma impressora; calibração, tendo controle primário sobre o equipamento
de calibração. O operador do deflectômetro de impacto
4.2.14 Software para aquisição de dados do tipo
deve ser responsável por transferir os dados do
WinFWDCal e programa conversor de entrada de
computador do deflectômetro de impacto em um formato
dados PDDX convert;
do tipo Excel ou Access.
4.2.15 Suporte de calibração relativa de deflectômetro de
5 Preparações para as calibrações
impacto, com o mesmo número de posições que o
número de sensores de deflexão ativos, em 5.1 Preparação do deflectômetro
conformidade com o relatório FHWA-HRT-07-040;
a) O deflectômetro do Tipo FWD deve estar em boas
4.2.16 Ancoramento de junta em bola padronizado, condições operacionais antes da execução da
conforme FHWA-HRT-07-040. calibração de referência. Deve-se dar atenção
especial à limpeza das bases dos sensores de
4.3 Pessoal necessário
deflexão, para certificar-se de que estão
A calibração do deflectômetro do tipo FWD requer duas assentados apropriadamente. Além disso, deve-se
pessoas para realizar os procedimentos. Uma pessoa certificar de que a placa de carga do deflectômetro
deve ser o operador do deflectômetro de impacto. O de impacto está presa firmemente à célula de
operador de deflectômetro de impacto deve ser carga. Todas as conexões elétricas devem ser
responsável por assegurar que o mesmo esteja em inspecionadas e, se necessário, limpas e
ordem para fazer adequadamente a calibração. Durante assentadas com firmeza.
a calibração, essa pessoa opera o deflectômetro de
b) O deflectômetro do tipo FWD deve ficar em
impacto, remove e substitui os sensores nos seus
temperatura ambiente e deve estar ajustado, como
suportes.
utilizado em procedimentos normais de testes.
A outra pessoa é o operador de calibração (um técnico
c) Uma série de quedas do peso deve ser executada
certificado). Este se certifica das condições gerais de
com o deflectômetro do tipo FWD, como
manutenção do equipamento e suas necessidades de
aquecimento, imediatamente antes de começar a
calibração. Durante a calibração do FWD, essa pessoa
calibração, a fim de assegurar que o sistema de
deve ser responsável pela operação do computador de
amortecimento de carga tenha sido totalmente
calibração e do software especializado utilizado na
condicionado.
calibração do deflectômetro de impacto. Além disso, o
operador de calibração deve ser o responsável por d) Ajustar o peso e as alturas de quedas do
fornecer a documentação do exercício/manobra da deflectômetro do tipo FWD, para produzir cargas
calibração (Relatório de Calibração). dentro de ±10 por cento de 27, 40, 53 e 71 kN.
e) Antes de começar qualquer trabalho de calibração, de aquisição de dados, devem estar na temperatura
Certificar-se de que a placa MetraByte lê entre ±30 posição da viga de alumínio, para obter a
bits e - 2000 bits. Se preciso, ajustar o botão de verticalidade. Isso pode requerer calçar a viga onde
Amplificação (Gain) no condicionador de sinal 2310 estiver aparafusada ao bloco de concreto.
na quantidade diferencial 0,1 (por exemplo, de um
6 Procedimentos para calibrações de referência
ajuste de 1,50 x 1 para um ajuste de 1,40 x 1), a fim
de atingir a leitura necessária. Deve-se registrar a 6.1 Calibração anual da célula de carga do
f) O micrômetro deve ser movido em 0,5 mm de deflectômetro de impacto deve ser realizada em pelo
quantidade diferencial, para uma leitura final de 3,0 menos, duas repetições. Considerando-se que não é
mm, com a leitura do micrômetro e a voltagem de possível executar uma calibração relativa na célula
saída do transformador diferencial variável linear, de carga, devem ser executados múltiplos testes de
registradas a cada 0,5 mm. Virar o tambor do calibração e ser feita uma média dos resultados. Os
micrômetro em uma direção somente, para evitar critérios de aceitação, baseados na repetitividade do
uma pode ser considerada “sobressalente”, no ser feita a média dos três resultados. Se o desvio
caso de uma queda ser perdida pelo sistema padrão exceder os limites de ± 0,003, então todos os
de aquisição de dados. Se as primeiras cinco fatores de calibração devem ser descartados e o
quedas forem registradas com sucesso, os procedimento de calibração da célula de carga deve
dados da sexta queda podem ser ser repetido.
descartados.
d) A presença de uma ou mais das seguintes
d) A placa não deve ser elevada em nenhum momento condições invalida os resultados dos testes de
durante a sequência. calibração da célula de carga:
e) Os dados da célula de carga do deflectômetro do Mensagens de ruído excessivo para quedas das
tipo FWD e do sistema de referência das cinco alturas 2, 3 ou 4. O ruído elétrico ou de vibrações
quedas de cada altura de queda devem ser mecânicas, só é preocupante se resultar em valor
registrados e os dados das três quedas de zero errado ou uma leitura de pico errada. Os
assentamento (seating drops) podem ser gráficos históricos de tempo devem ser vistos, para
descartados. determinar se o ruído é motivo de preocupação,
antes de rejeitar a calibração;
6.2 Cálculos de ajuste da célula de carga
Nota: Para altura baixa de queda [ex.: 27 kN
a) Calcular o fator de calibração da célula de carga,
(6000 lb) de nível de carga], raramente há
através da regressão linear pelo método dos
tempo suficiente de queda livre para a
mínimos quadrados, até zero, para todos os dados
vibração causada pela liberação da massa se
da sequência de dados. O resultado dessa análise
atenuar, antes dos amortecedores baterem
da regressão deve ser o coeficiente de uma
nas placas. Assim, mensagens de ruído
equação do tipo:
excessivo em altura baixa de queda podem,
Y = mX (Equação 2) em geral, ser descartadas.
onde:
O desvio padrão das cinco leituras, a qualquer
Y = resposta do sistema de referência; altura de queda, que diferirem, em mais de um fator
de três, entre o conjunto de dados do sistema de
X = resposta do dispositivo de medição do
referência e o conjunto de dados do Deflectômetro
Deflectômetro do Tipo FWD;
de Impacto;
m = inclinação da linha de regressão.
Erro padrão do fator de ajuste (m) superior à
Ambos, X e Y, devem ser registrados no mesmo tolerância de ± 0,0020;
sistema de unidades.
Falha em satisfazer os critérios de repetição para
b) O coeficiente m, determinado na Equação 2, múltiplos testes de calibração;
representa o fator de ajuste do fator de calibração no
Se alguma das condições desta alínea “d” ocorrer,
programa de campo do Deflectômetro de Impacto. O
o procedimento de teste de calibração da célula de
novo fator de calibração deve ser computado
carga deve ser repetido, após identificação da fonte
através da multiplicação do antigo fator de
do problema e este ser corrigido.
calibração pelo coeficiente m.
e) Colocar o fator de calibração da célula de carga no
c) Executar a calibração de referência da célula de
programa de aquisição de dados do deflectômetro
carga duas vezes. Se os dois fatores de calibração
de impacto.
ficarem entre ± 0,003, então deve-se fazer a média
dos resultados dos dois testes. Se ficarem fora f) Após conclusão do teste de calibração, elevar a
desse limite, então, uma terceira calibração da placa de carga do deflectômetro de impacto e
célula de carga deve ser executada. Se o desvio remover a célula de carga de referência.
padrão dos três resultados for menor que ± 0,003
(baseado no n -1 graus de liberdade), então deve
NORMA DNIT 132/2010-PRO 8
6.3 Calibração anual dos sensores de deflexão três quedas de assentamento (seating drops) na
altura 3 (dados não registrados), seguidas de uma
a) Cada sensor de deflexão deve ser calibrado uma
pausa;
vez por ano. Após todos os sensores de deflexão
serem calibrados, os fatores intermediários de seis quedas na altura 1, com uma pausa após cada
calibração devem ser colocados no computador do queda;
Deflectômetro de Impacto, antes de executar a
seis quedas na altura 2, com uma pausa após cada
calibração relativa.
queda;
b) O sistema de aquisição de dados deve ser
seis quedas na altura 3, com uma pausa após cada
inicializado por, pelo menos, uma hora antes de
queda;
começar o processo de calibração e a informação
específica do deflectômetro de impacto deve ser seis quedas na altura 4, com uma pausa após cada
registrada via impressões das telas do programa queda, exceto a parada após a última queda (placa
operacional de dados do deflectômetro de impacto permanece baixa).
(ex.: mostrando os números de série atuais do
Nota: Devem ser programadas seis quedas a
sensor de deflexão e o fator de calibração).
cada altura, ao invés de cinco, a fim de que
c) Posicionar o trailer do deflectômetro de impacto, de uma possa ser considerada “sobressalente”,
forma que a placa de carga fique o mais perto para o caso de uma queda ser perdida pelo
possível do suporte do sensor de deflexão. É sistema de aquisição de dados. Se as
importante, entretanto, que o deflectômetro de primeiras cinco quedas forem registradas com
impacto não entre em contato com a viga ou sucesso, os dados da sexta queda devem ser
qualquer outra parte do sistema de referência, descartados.
durante o teste.
h) A placa de carga não deve ser elevada em nenhum
d) Remover os sensores de deflexão de seus momento, após as quedas de assentamento, até
suportes na viga do deflectômetro de impacto e que o teste esteja concluído.
certificar-se de que estão livres de sujeira e fuligem,
i) Um gráfico histórico do deflectômetro de impacto
que possam afetar adversamente seu
deve ser estudado a cada queda de altura das
assentamento no suporte do sensor de deflexão do
cinco quedas, para certificar-se de que a viga de
sistema de referência. Se necessário, passar a
calibração não se mova durante o período de teste.
base magnética em um pedaço de lixa fina, que
esteja em uma superfície lisa e firme, para j) A presença de qualquer uma das condições
diferencial variável linear, de forma que transmissor suporte do transmissor diferencial variável linear de
f) Colocar o segundo sensor de deflexão no topo do Nota: É possível que haja algum movimento
suporte do transmissor diferencial variável linear, de da viga, posto que a onda de deflexão passa
forma que venha a medir o movimento do final da sob o bloco inerte de concreto. O critério
leitura de pico, o sensor na viga de referência b) O coeficiente m representa o fator de ajuste para o
apresenta não mais que ±2 microns (±0,08 fator de calibração no programa de campo do
mils) de deslocamento. Deflectômetro de Impacto. O novo fator de
calibração deve ser computado através da
Mensagens de ruído excessivo nas alturas de
multiplicação do fator de calibração anterior pelo
queda 2, 3 ou 4. O ruído elétrico ou de vibrações
coeficiente m;
mecânicas, só é preocupante se resultar em valor
zero errado ou uma leitura de pico errada; c) O erro padrão do fator de ajuste deve ser menor que
±0,0020. Se um erro padrão maior for obtido por
Nota: Para baixa altura de queda (ex.: 27kN
qualquer sensor, a calibração de referência daquele
(6000lb) de nível de carga), raramente há
sensor deve ser repetida;
tempo suficiente de queda livre para a
vibração causada pela liberação da massa, d) Colocar os novos fatores de calibração de todos os
para atenuar antes dos amortecedores sensores de deflexão no programa do deflectômetro
baterem nas placas. Assim, mensagens de de impacto, antes de proceder com a calibração
ruído excessivo em altura baixa de queda relativa. O novo fator de calibração dos sensores de
podem, em geral, ser descartadas. deflexão do deflectômetro de impacto são fatores
“intermediários”, que devem ser mais tarde refinados
Os padrões de desvio das cinco leituras, a qualquer
com a calibração relativa.
altura de queda, que diferirem em mais de um fator
de três, entre o conjunto de dados do sistema de 7 Procedimentos para calibração relativa dos
referência e o conjunto de dados do deflectômetro sensores de deflexão
de impacto;
As calibrações relativas devem ser executadas nos
Erro padrão do fator de ajuste fora da tolerância de sensores de deflexão, pelo menos, uma vez por mês, ou
± 0,0020; imediatamente após a substituição de um sensor de
deflexão.
Se alguma dessas condições ocorrer, o
procedimento de teste de calibração do sensor de a) O processo envolve rotação de sete sensores de
deflexão deve ser repetido, após identificação da deflexão através de sete posições no suporte de
fonte do problema, o qual deve ser corrigido. calibração. Cada combinação de sensores e níveis
é considerada um “conjunto”, portanto, há sete
6.4 Cálculos de ajuste do sensor de deflexão
conjuntos de dados. O ponto do teste deve ser
Proceder como se segue: “condicionado”, antes de começar o procedimento
a) Fazer regressão linear pelo método dos mínimos de calibração, para reduzir a possibilidade de o
quadrados até zero, para todos os dados de cada conjunto ser significativo na análise dos dados.
dispositivo de medição (ex.: 20 pares de dados por Sensores devem ser rodados de cima para baixo do
níveis de carga). O resultado dessa regressão é o Alguns deflectômetros de impacto têm menos ou
coeficiente da equação: mais que sete sensores de deflexão ativos. Se
b) Remover todos os sensores de deflexão de seus (para as quais se registram dados), enquanto
suportes no deflectômetro de impacto. Certificar-se mantiver o suporte na posição vertical. Com sete
de que os sensores estão rotulados (ex.: de um a quedas e cinco repetições de quedas, são
sete), no que diz respeito às suas posições normais necessários dados para um total de 35 quedas.
no deflectômetro de impacto.
7.1 Análise dos dados da calibração relativa dos
Posicionar os sete sensores de deflexão no suporte sensores de deflexão
para o primeiro dos sete testes.
7.1.1 Avaliação dos dados
c) Manter o suporte do sensor em uma posição vertical
Uma análise de três formas de variação deve ser
e marcar o lugar onde o suporte fica, de forma que
utilizada para avaliar os dados. Isso divide a variação em
possa ser recolocado precisamente no mesmo lugar.
quatro fontes: (1) que levem ao número do sensor; (2)
Isso pode ser feito colando-se uma arruela no
que levem à posição; (3) que levem ao conjunto; e (4)
pavimento ou fazendo-se uma pequena marca no
que levem a erro aleatório de medição. Nessa análise, a
pavimento com um cinzel.
deflexão é a variável dependente e o número do sensor,
d) Selecionar a altura de queda do deflectômetro de a posição e o conjunto são os três fatores principais. As
impacto e a distância da placa de carga para o três hipóteses que podem ser testadas são:
suporte do sensor, a fim de permitir deflexões da
O número do sensor é uma fonte significativa de
ordem de 400 a 600 microns (16 a 24 mils).
erro;
Nota: Se as deflexões não puderem ser
O número de conjunto de dados é uma fonte
atingidas nesse escopo, então pode ser
significativa de erro;
necessário reposicionar o deflectômetro de
impacto em um pavimento diferente. Em geral, A posição no suporte é uma fonte significativa de
um pavimento de concreto, com um subsolo erro.
relativamente fraco, permite a deflexão Assim, será possível determinar se o erro aleatório
necessária. Na maioria dos casos, o suporte devido ao número do sensor, devido à posição no
de teste da calibração de referência deve ser suporte de calibração, ou devido ao número do conjunto
utilizado para a calibração relativa. é estatisticamente significativo.
e) Aquecer o sistema de amortecimento de carga do O único fator que resulta em uma mudança nos fatores
deflectômetro de impacto e condicionar o ponto de de calibração do sensor de deflexão é o número do
teste, repetindo a sequência das dez quedas, até sensor.
que as cargas e as deflexões registradas estejam
a) Se o erro aleatório devido ao número do sensor
quase uniformes. As deflexões, em uma sequência
for considerado estatisticamente significativo,
de dez quedas, não devem apresentar uma
devem ser feitos ajustes calculados nos fatores de
tendência estável crescente ou decrescente.
calibração para cada sensor.
Se liquefação ou compactação for indicada nos
Caso o fator de calibração de um sensor seja
dados de aquecimento, reposicione o deflectômetro
alterado, os fatores de calibração para todos os
de impacto para outro pavimento.
sensores devem ser alterados, de acordo com os
f) Abaixar a placa de carregamento do cálculos.
Deflectômetro de impacto. Não elevar a placa de
b) Se a posição no suporte for estatisticamente
carregamento ou mover o deflectômetro de impacto
significativa, é provável que o suporte não tenha
durante o teste de calibração relativa. Isso assegura
sido mantido na posição vertical em todos os
uma distância constante entre o centro da placa de
conjuntos durante o teste ou que uma conexão no
carga e a base do suporte do sensor.
suporte estivesse frouxa. O problema deve ser
g) Para cada conjunto, executar duas quedas de corrigido e o teste deve ser repetido.
assentamento (seating drops – sem dados
registrados), seguidas de cinco repetições de queda
NORMA DNIT 132/2010-PRO 11
c) Se o conjunto for estatisticamente significativo, de deflexão, então deve ser feita a média dos
pode ter havido uma alteração sistemática nas resultados dos dois testes. Se estiverem fora do
propriedades dos materiais do pavimento, como limite, então, uma terceira calibração relativa deve
por exemplo, compactação ou liquefação. O teste ser feita.
deve ser repetido após o local do teste ser mais
c) Se o desvio padrão dos três resultados (baseado
“condicionado”, de acordo com o procedimento.
em n -1 graus de liberdade) for inferior a ± 0,003,
Se as leituras de deflexão não se tornarem
o procedimento de calibração relativa deve ser
relativamente constantes durante o
repetido.
condicionamento, outro local deve ser
selecionado para os testes. d) A média dos fatores de calibração finais deve ser
computada e o fator de cada sensor de deflexão
O simples fato de a posição ou o conjunto ou ambos
deve ser colocado no programa operacional do
serem significativos não invalida necessariamente a
deflectômetro de impacto.
calibração relativa. Deve-se fazer um julgamento para
avaliar se esses fatores terão ou não significado físico 7.2.2 Realização da calibração relativa em separado da
haver necessidade de repetição da calibração relativa Quando a calibração relativa é feita sozinha, o ajuste dos
ou de seleção um novo local de teste. fatores de calibração no programa operacional do
7.1.2 Erro padrão de medição deflectômetro de impacto deve ser feito somente quando
tais mudanças sejam significativas e verificada sua
O erro padrão de medição (ex.: raiz quadrada do erro
necessidade.
médio quadrático devido ao erro) deve ser da ordem de
± 2 microns (± 0,08 mils) ou menor, se o sistema estiver 7.3 Diretrizes para avaliação da necessidade de
7.1.3 Análise dos dados e determinação dos fatores de a necessidade de ajuste dos fatores de calibração:
A análise dos dados obtidos na calibração relativa e o 0,997 e 1,003, inclusive, sejam consideradas
método para determinar fatores de calibração revisados equivalentes à razão de 1,000. Em outras
média geral, xo, da média de todos os sensores estiverem fora do intervalo 0,997 e 1,003, o
_____________________/Anexo A
NORMA DNIT 132/2010-PRO 13
Anexo A (Informativo)
Arquivo de Configuração do
Nome do Operador de Calibração Automática
Centro
Computador do Deflectômetro de
Fabricante do Deflectômetro de Impacto Arquivo PDDX
Impacto
Dados de Calibração
Operador do Deflectômetro de
Sistema Utilizado na Calibração Manual
Impacto
Operador do Deflectômetro de
Números dos Níveis de Carga Manual
Impacto
*)O arquivo do PDDX é criado pelo software WinFWDCal a partir da saída original do Deflectômetro de Impacto.
**) Para a primeira calibração, o Operador de Calibração deve fornecer o histórico das calibrações anteriores, se houver
alguma disponível.
_____________________/Anexo B
NORMA DNIT 132/2010-PRO 15
Anexo B (Informativo)
Fotos
_____________________/índice geral
NORMA DNIT 132/2010-PRO 21
Índice geral
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