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COLÉGIO LUÍZA TÁVORA

PEDRO LUCAS GONÇALVES BARROSO, N/ 17


5° ANO B, MANHÃ

SISTEMA RESPIRATÓRIO

FORTALEZA
3 DE AGOSTO DE 2022
1. Justificativa do Tema

Nesse relatório serão apresentadas todas as pesquisas que foram realizadas para a
Feira de Ciências do Colégio Luíza Távora, com o objetivo de apresentar todas as
pesquisas e fontes usadas para embasar o conhecimento da equipe sobre o assunto.
O tema em questão é O Sistema Respiratório.

1
Índice

1. Introdução___________________________________________________5
2. Desenvolvimento______________________________________________5
3. Equilíbrio Ácido-Base _________________________________________ 5
4. Formação do Sistema Respiratório ______________________________ 6
5. Processo Respiratório__________________________________________6
➔ Inspiração e Expiração ____________________________________ 6
6. Controle da respiração_________________________________________7
7. Cavidades Nasais_____________________________________________ 7
8. Faringe______________________________________________________8
➔ Nasofaringe______________________________________________8
➔ Orofaringe_______________________________________________8
➔ Laringo_________________________________________________8
➔ Função_________________________________________________ 8
9. Laringe______________________________________________________8
➔ Cartilagens______________________________________________ 9
➔ Epiglote_________________________________________________9
➔ Adutores, Abdutores e Tensores ____________________________ 10
➔ Função________________________________________________ 10
➔ Laringite______________________________________________ 10
10. Traqueia___________________________________________________ 11
➔ Função________________________________________________ 11
➔ Traqueostomia__________________________________________ 12
11.Alvéolos Pulmonares_________________________________________ 12
➔ Função________________________________________________ 12
12. Pulmões___________________________________________________ 13
➔ Função________________________________________________ 13
➔ Câncer do Pulmão _______________________________________ 13
13. Diafragma _________________________________________________ 14
➔ Parte esternal, costal e lombar _____________________________ 14
➔ Função _______________________________________________ 15
14. Doenças Respiratórias_______________________________________ 15
➔ Crônica _______________________________________________ 15
➔ Aguda ________________________________________________ 15
15. Principais doenças respiratórias crônicas _______________________ 16
16. Rinite _____________________________________________________ 16
➔ Alérgica e Não-Alérgica __________________________________ 16
➔ Prevenção _____________________________________________ 17
17. Asma _____________________________________________________ 17

2
➔ Sintomas ____________________________________________ 17
➔ Asma no Brasil _______________________________________ 17
➔ Fatores de Risco ______________________________________ 18
➔ Prevenção ___________________________________________ 19
18. DPOC __________________________________________________ 20
➔ Como Surge __________________________________________ 20
➔ Sintomas ____________________________________________ 21
➔ Diagnóstico __________________________________________ 22
➔ Tratamento ___________________________________________ 22
19. Sinusite Crônica __________________________________________ 23
➔ Sintomas ____________________________________________ 23
➔ Fatores de Risco ______________________________________ 23
➔ Diagnóstico __________________________________________ 24
➔ Tratamento ___________________________________________ 24
➔ Cirurgia _____________________________________________ 25
20. Tuberculose ______________________________________________ 25
➔ Sintomas ____________________________________________ 25
➔ Tipos _______________________________________________ 25
➔ Propagação___________________________________________ 26
➔ Tratamento ___________________________________________ 26
➔ Prevenção ____________________________________________ 27
21. Principais doenças respiratórias agudas _______________________ 27
22. Gripe ____________________________________________________ 27
➔ Sintomas _____________________________________________ 28
➔ Fatores de risco ________________________________________ 28
➔ Diagnóstico ___________________________________________ 29
➔ Tratamento ____________________________________________ 29
➔ Propagação ____________________________________________ 29
23. Faringite __________________________________________________ 30
➔ Fatores de Risco ________________________________________ 30
➔ Sintomas ______________________________________________ 30
➔ Diagnóstico ____________________________________________ 31
24. Pneumonia_________________________________________________ 31
➔ Transmissão ___________________________________________ 32
➔ Sintomas ______________________________________________ 32
➔ Diagnóstico ____________________________________________ 32
➔ Tratamento ____________________________________________ 32
➔ Prevenção (para adultos e crianças)_______________________ 33
25. Covid-19__________________________________________________ 33
➔ Prevenção e Controle ____________________________________ 34
➔ Sintomas ______________________________________________ 35
3
➔ Diagnóstico ___________________________________________ 36
26. Bronquite Aguda ___________________________________________ 36
➔ Sintomas ______________________________________________ 36
➔ Diagnóstico, Teste ______________________________________ 37
➔ Tratamento_____________________________________________ 37
27. Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) ____________ 41
28. Conclusão __________________________________________________42
29.ReferÊncias _________________________________________________43

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1. Introdução

O sistema respiratório é o sistema do corpo responsável por obter o oxigênio


presente no ar e eliminar o gás carbônico do corpo humano. O oxigênio captado
pelo sistema respiratório é carregado para todas as células e usado para criar
“energia”. No processo de fabricação de energia, é produzido gás carbônico, que
depois é eliminado para fora do corpo. Além de fazer parte das etapas da
respiração, esse sistema também participa da produção dos sons e a percepção dos
odores (sentir o cheiro), que é essencial no ato de sentir o gosto dos alimentos já
que essa identificação é feita em grande parte por meio do olfato. É por esse motivo
que os alimentos ficam sem gosto quando nosso nariz está congestionado.

2. Desenvolvimento

Quando inspiramos o ar da atmosfera, que contém oxigênio e outros elementos


químicos, ele passa pelas vias respiratórias e chega aos pulmões.
É nos pulmões que acontece a troca do dióxido de carbono pelo oxigênio. E,
graças aos músculos respiratórios que este órgão cria forças para o ar fluir. Tudo
isso a partir de estímulos e comandos emitidos pelo Sistema Nervoso Central.

3. Equilíbrio ácido-base

O equilíbrio ácido-base corresponde à remoção do excesso de CO2 do


organismo. Nesta função, novamente temos a atuação do Sistema Nervoso, que
é responsável por enviar informações para os controladores da respiração.
A produção e emissão de sons é realizada pela ação conjunta do Sistema
Nervoso e dos músculos que trabalham na respiração. De uma maneira geral,
esse componente regula a concentração de CO2 nas regiões que fazem parte dos
pulmões, o aumento da ventilação gera uma diminuição do pH devido a maior
quantidade de CO2 expelido, já uma menor ventilação gera um aumento do pH,
pois ocorre um acúmulo de CO2.
O aumento de dióxido de carbono nos pulmões gera uma doença chamada
hipercapnia, e a grande falta de dióxido causa uma outra doença chamada
hipocapnia.
Alguns dos sintomas que podem ocorrer em casos de hipercapnia incluem: pele
corada, sonolência, dor de cabeça, tonturas, desorientação, falta de ar e cansaço
excessivo.
Já os sintomas da hipocapnia são: estresse, dor em diversas regiões do corpo,
febre elevada e anemia.

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4. Formação do Sistema Respiratório

Ao respirar, é praticamente impossível eliminar as impurezas contidas no


ambiente atmosférico. A inspiração de microrganismos se torna inevitável. Para
evitar problemas de saúde, o Sistema Respiratório apresenta mecanismos de
defesa, que por sua vez, são realizados a partir da atuação dos diferentes órgãos.
Outra característica do Sistema é, quando o ar entra e sai do nosso corpo,
também passa pelas cordas vocais, possibilitando que o ser humano seja capaz
de falar e de emitir outros tipos de sons.
O sistema respiratório é formado por 9 componentes: as cavidades nasais;
faringe; laringe; traquéia; brônquios; bronquíolos, alvéolos pulmonares,
pulmões e diafragma.

5. Processo Respiratório

O sistema respiratório é um sistema relacionado com a captação de oxigênio e


liberação de gás carbônico para o meio, podendo ser dividido em duas porções:
uma parte condutora e uma parte respiratória.
Na parte da porção condutora, estão presentes as cavidades nasais, faringe,
laringe, traquéia, brônquios e bronquíolos.
Na porção respiratória ocorrem as trocas gasosas, ou seja, o oxigênio retirado do
meio externo é disponibilizado para o sangue, e o gás carbônico entra no sistema
respiratório para realizar o caminho inverso ao do oxigênio e ser eliminado para
o meio.
O ar inicialmente entra pelas fossas nasais onde é umedecido, aquecido e
filtrado. Ele então segue para a faringe, posteriormente para a laringe e para a
traqueia. A traqueia ramifica-se em dois brônquios dando acessos aos pulmões.
Em seguida, o ar vai em direção ao brônquios e depois para os bronquíolos e
finalmente chega aos alvéolos pulmonares. Nos alvéolos ocorrem as trocas
gasosas, um processo também denominado de hematose. O oxigênio presente no
ar que chega até os alvéolos dissolve-se na camada que reveste essa estrutura e
difunde-se pelo epitélio para os capilares localizados em torno dos alvéolos. No
sentido oposto ocorre a difusão de gás carbônico.
A respiração acontece graças a dois movimentos respiratórios: a inspiração e a
expiração.

➢ Inspiração (5.1.)

Garante a entrada de ar no sistema respiratório. Nesse processo há a contração


do diafragma e dos músculos intercostais, levando a expansão da caixa torácica
e diminuição da pressão em seu interior.
6
➢ Expiração (5.2.)

Quando o ar sai do sistema respiratório. Nesse processo os músculos torácicos


relaxam, assim como o diafragma, levando à redução da caixa torácica e ao
aumento da pressão interna.

6. Controle da Respiração

O bulbo é o órgão que está em contato direto com a medula espinhal, é via de
passagem de nervos para os órgãos localizados mais acima.
No bulbo, estão localizados corpos celulares de neurônios que controlam
funções vitais, como os batimentos cardíacos, o ritmo respiratório e a pressão
sanguínea. Também contém corpos celulares de neurônios relacionados ao
controle da deglutição, da tosse e do vômito.
Os seres humanos possuem neurônios na região do bulbo que garantem a
regulação da respiração. O bulbo percebe alterações no pH do líquido do tecido
circundante e desencadeia respostas que garantem alterações no ritmo
respiratório. Quando os níveis de gás carbônico aumentam no sangue e no
líquido cerebrospinal, acontece uma queda no pH. Isso acontece devido ao fato
de que o gás carbônico presente nesses locais pode reagir com água e
desencadear a formação de ácido carbônico, o que é prejudicial para o corpo
humano.
O bulbo percebe essas alterações, e como o mesmo está ligado à parte do
sistema nervoso, ele envia sinais para os músculos intercostais e diafragma para
que ocorra um aumento da intensidade e taxa da respiração. Quando o pH
retorna ao normal, há uma redução da intensidade e taxa respiratória.
Essas alterações no nível de oxigênio no sangue desencadeiam poucos efeitos no
bulbo. Entretanto, quando os níveis estão muito baixos, ocorre um aumento da
taxa de respiração.

7. Cavidades Nasais

Após o ar entrar pelas narinas, ele vai direto para as cavidades nasais. O muco e
os pelos presentes nesse lugar tem a função de filtrar o ar. Logo, as cavidades
tem como objetivo retirar as impurezas, microrganismos e sujeiras do ar através
dos pelos, umedecido através do muco e aquecido por conta da grande
quantidade de vasos sanguíneos presentes no local. A cavidade nasal é dividida
em três regiões, como se fossem um “prédio” de três andares. O vestíbulo,
localizado logo no interior da abertura do nariz, contém folículos pilosos, que
basicamente são pequenos poros em que os pelos nasais crescem. A região
respiratória, a maior região, é revestida por epitélio respiratório, que é uma
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mucosa responsável pela filtração do ar. Finalmente, a região olfatória, uma
pequena área localizada dentro do crânio no ápice superior da cavidade, é
revestida por células olfatórias e receptores.

8. Faringe

Após sair da cavidade nasal, o ar segue para a faringe. Esse órgão faz parte
tanto do sistema digestório quanto do respiratório.A faringe é um tubo, cujas
paredes são musculosas e revestidas de mucosa. Ela está localizada na altura da
garganta, à frente de vértebras cervicais, fixada na base do crânio. Pode ser
dividida em três regiões: orofaringe, nasofaringe e laringofaringe.

➢ Nasofaringe (8.1.)
A parte superior da faringe que se conecta com as cavidades nasais, através das
coanas(uma abertura nasal), e com as orelhas médias, pela tuba auditiva de cada
lado.

➢ Orofaringe (8.2.)
A região orofaríngea é intermediária entre as outras regiões. Comunica-se com a
abertura da boca através de uma região denominada istmo das fauces.

➢ Laringofaringe (8.3.)
Mais inferior é a região laringofaríngea, que se comunica com a entrada da
laringe (no sistema respiratório) e mais abaixo com a abertura do esôfago (no
sistema digestório).

➢ Função (8.4.)
A faringe tem a função de fazer a passagem do ar inalado e dos alimentos
ingeridos até os outros órgãos dos sistemas respiratório e digestório, em seguida.
Durante o percurso, o ar e o alimento nunca se encontram, devido a mecanismos
que bloqueiam a entrada de cada um nas vias erradas.

9. Laringe

Após a faringe, o ar segue em direção à laringe. Nesse local estão presentes as


pregas vocais, que vibram com a passagem do ar e garantem a produção de sons.
Vale destacar que na laringe existe ainda uma estrutura denominada de epiglote.
Quando um alimento é engolido, a epiglote impede a passagem do alimento para
a traqueia, garantindo que ele siga em direção ao esôfago.É composta por
cartilagens, membranas, músculos e ligamentos que atuam em conjunto na
8
fonação. O consumo excessivo de substâncias irritantes (fumo e álcool) e o uso
inadequado da voz pode levar à inflamação da laringe, cujo principal sintoma é a
rouquidão.
A laringe é um tubo cartilaginoso irregular que une a faringe à traqueia. Sua
estrutura permite o fluxo constante de ar, que está relacionado com suas funções
de respiração e fonação.
Possui diversos músculos que juntamente com as cartilagens são capazes de
produzir diferentes sons. A forma da laringe muda nos homens e nas mulheres e
por isso possuem diferentes tons de voz.
As cartilagens que constituem a laringe são:

➢ Cartilagem Tireóidea (9.1.)

É a maior das cartilagens que constitui a laringe. Nela há uma proeminência


popularmente chamada de pomo-de-adão. Protege as cordas vocais.

➢ Cartilagem Cricóidea (9.2.)

É um anel formado de cartilagem hialina que fica na parte inferior da laringe,


ligando-a à traqueia.

➢ Cartilagens Aritenóides (9.3.)

São pequenas cartilagens onde se fixam as cordas vocais.

➢ Epiglote (9.4.)

É uma fina estrutura cartilaginosa, que fecha a comunicação da laringe com a


Traquéia durante a deglutição, impedindo que o alimento vá para as vias aéreas.
As cartilagens estão ligadas por tecido conjuntivo fibroso entre si por ligamentos
e articulações, desse modo as cartilagens podem deslizar, uma sobre a outra,
realizando movimentos comandados pelos músculos da laringe.
Os músculos do laringe são de três tipos:

➢ Adutores (9.5.)

São cartilagens que aproximam as cordas vocais, ou seja, fazem com que ela
feche. São também chamados de constritores da glote (esse é o nome da
abertura entre as pregas) e atuam principalmente na fonação.

9
➢ Abdutores (9.6.)

São as cartilagens que afastam as cordas vocais, abrindo-a. Também são


conhecidos como dilatadores da glote e participam da respiração.

➢ Tensores (9.7.)

São responsáveis pela distensão das cordas vocais, sendo atuantes na fonação.

➢ Função (9.8.)

A laringe participa do sistema respiratório e além disso é o principal órgão


responsável pela fonação. Na respiração, a laringe recebe o ar vindo da faringe
(também participa do sistema digestório, portanto transporta ar e alimentos) e
evita que alimentos passem para a traqueia, por meio da epiglote, que se fecha
durante a deglutição.

➢ Fonação (9.9.)

A emissão de sons é uma característica de diversos animais que possuem


respiração pulmonar. No ser humano, a fala é produzida através da modulação
do fluxo de ar vindo dos pulmões. Esse ar encontra as pregas vocais, fazendo-as
vibrar e assim produzindo pulsos sonoros.
O som é amplificado pelos espaços que existem na faringe e nas cavidades nasal
e oral, pois sem isso, esse som não seria percebido. Além disso, os diferentes
movimentos realizados pelos músculos permitem que diferentes sons sejam
produzidos.

➢ Laringite (9.10.)

A laringite é uma inflamação da laringe, que pode ser causada por vírus,
bactérias, fungos ou por agentes químicos e físicos. Pode se apresentar na forma
aguda, de curta duração, ou crônica, geralmente caracterizada por um período
mais longo de rouquidão, além dos outros sintomas.
A laringite aguda pode ser provocada por vírus, bactérias ou fungos. A causa
mais comum da laringite crônica é o consumo excessivo de cigarro e bebidas
alcoólicas ou exposição a substâncias irritantes (poluição, substâncias
alergênicas).
Os sintomas são: rouquidão, dificuldade para engolir ou respirar, tosse seca,
falta de ar, dor e/ou coceira na garganta e febre. O tratamento inclui repouso,
hidratação e ingestão de medicamentos para controlar os sintomas.
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10.Traqueia

Um tubo que é formado por anéis de cartilagem. A traqueia é um órgão tubular e


cilíndrico que faz parte do sistema respiratório dos mamíferos e está localizada
entre a laringe e os brônquios. Os seus anéis de cartilagem são importantes pois
evitam o seu fechamento, o que poderia impedir a passagem de ar.
A traqueia se inicia logo após a laringe e segue até o local onde se ramifica,
originando dois brônquios, que penetram os pulmões. Na altura do segundo,
terceiro e quarto anéis da traquéia está localizada, na região anterior, a glândula
tireoide, responsável pela produção de hormônios relacionados com o nosso
metabolismo.
As cartilagens da traquéia são hialinas e apresentam formato de “C”, sendo a
porção aberta voltada para o lado posterior.
Essas porções livres são conectadas por ligamentos fibroelásticos e músculo
liso, que atuam, respectivamente, impedindo a distensão excessiva do lúmen e
regulando seu tamanho. O músculo liso, ao se contrair, reduz o lúmen da
traqueia, aumentando a velocidade do ar expirado, sendo importante no reflexo
da tosse.
A traqueia é revestida internamente por um epitélio cilíndrico
pseudoestratificado ciliado com células caliciformes. A lâmina própria é de
tecido conjuntivo frouxo, onde estão presentes glândulas seromucosas, as quais
apresentam ductos que se abrem no lúmen do órgão. As células caliciformes e as
glândulas seromucosas são responsáveis pela secreção de muco, o qual recobre o
interior do órgão.
O muco está relacionado com a limpeza do ar inspirado, sendo levado da
traqueia para a faringe por batimentos ciliares. Essa movimentação garante que
o muco, junto com as impurezas retidas, seja deglutido. Além do muco atuando
na limpeza, na traqueia existe uma barreira linfocitária que também garante a
proteção contra partículas que possam causar danos ao sistema respiratório.

➢ Função (10.1.)

A traqueia é uma espécie de tubo que serve como local de passagem para o ar
em direção aos pulmões. A oclusão da traquéia provoca, portanto, a interrupção
da passagem de ar, levando à dificuldade de respiração.

➢ Traqueostomia (10.2.)

É um processo realizado diante de situações como obstrução de vias aéreas


superiores, tumores, inchaço causado por infecções, queimaduras ou reação
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alérgica aguda e intubação orotraqueal prolongada. Na traqueostomia é feita
uma abertura na porção cervical da traquéia, permitindo sua comunicação com o
meio externo. A abertura é mantida aberta por um tubo (cânula), o qual pode ser
constituído por diferentes materiais, como plástico ou metal. A traqueostomia
pode ser definitiva ou não, o que dependerá das condições do paciente e os
motivos que levaram à realização do procedimento.

➢ Doenças e Infecções (10.3)

Diversas infecções respiratórias estão associadas à traqueia, por exemplo:


○ Doença de Kartagener
○ Câncer de Traqueia
○ Estenose da Traqueia
○ Malácia da Traqueia
○ Traqueíte Bacteriana

11. Alvéolos pulmonares

São estruturas que lembram pequenos sacos e que apresentam uma parede muito
delgada(fina, magra). Eles constituem a maior parte da região pulmonar e são os
responsáveis pelo aspecto esponjoso característico do pulmão. Nos alvéolos, o
oxigênio respirado é passado para o sangue, sendo responsáveis pelas trocas
gasosas que ocorrem entre o meio ambiente e o organismo, processo esse que se
chama hematose.
O gás carbônico faz o caminho contrário ao que descrevemos, sendo expulso do
corpo no processo de expiração. Alvéolos pulmonares são estruturas que
lembram pequenos sacos e que apresentam uma parede muito delgada. Eles
constituem a maior parte do parênquima pulmonar e são os responsáveis pelo
aspecto esponjoso característico do pulmão.

➢ Função (11.1.)

Os alvéolos são os principais responsáveis pelo processo da hematose. Após


ocorrer esse processo, o oxigênio disponibilizado para o sangue se ligará à
hemoglobina das hemácias e será levado, via corrente sanguínea, para todas as
células do nosso corpo. O oxigênio é fundamental para a realização da
respiração celular, que garantirá a produção de energia para a célula. O gás
carbônico que se difundiu para o interior dos alvéolos, por sua vez, será levado
para fora do nosso corpo pelas vias respiratórias. Esse processo de eliminação
do gás carbônico para o meio externo é denominado expiração.
12
12.Pulmões

São órgãos em forma de pirâmide, semelhante a uma bexiga, esponjosos,


localizado na caixa torácica e que faz parte do aparelho respiratório. O corpo
humano possui dois pulmões, divididos em segmentos chamados de lobos; o
pulmão esquerdo tem dois lobos e o direito, três. O direito é mais espesso e mais
largo que o esquerdo e também um pouco mais curto.
Os pulmões são recobertos por uma membrana protetora chamada pleura e
compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares.
Os bronquíolos são responsáveis pelo transporte de ar da traqueia para os
alvéolos. Já os alvéolos formam o tecido pulmonar e são pequenas bolsas
compostas por uma membrana muito fina cercada de vasos sanguíneos.
É estimada a presença de cerca de 300 milhões de alvéolos nos pulmões. Cada
pulmão é revestido por uma membrana chamada de pleura. O pulmão de uma
criança apresenta uma cor rosa, enquanto no adulto pode ter uma coloração mais
escura devido à maior exposição à poeira e à fuligem.

➢ Função do pulmão (12.1)

A principal finalidade dos pulmões é fornecer oxigênio para o sangue, que é


transportado para as células do corpo humano. Os pulmões fazem a conversão
do sangue venoso ( sangue que possui muito dióxido de carbono) em sangue
arterial ( sangue rico em oxigênio).
Além disso, os pulmões são ricos em alvéolos, responsáveis pela hematose. A
hematose ocorre quando o oxigênio proveniente da respiração passa para o
sangue presente nos capilares sanguíneos que envolvem os alvéolos, e o gás
carbônico presente no sangue difunde-se, então, para o interior dos alvéolos.
Essa troca gasosa garante que todas as células recebam o oxigênio necessário
para a realização da respiração celular, além de eliminar o que foi produzido nas
atividades celulares e não é mais necessário.

➢ Câncer de pulmão (12.2.)

O pulmão pode apresentar tumores malignos. O câncer de pulmão é causado


principalmente pelo tabagismo, entretanto, a exposição a outras substâncias
também pode desencadear o problema, como a exposição ao arsênio, cromo e
asbesto.

O câncer de pulmão pode desencadear sintomas como tosse (com ou sem


sangue), falta de ar, dores torácicas, entre outros. O tratamento, quando a doença
está restrita ao pulmão, normalmente precisa de uma cirurgia, com posterior
13
realização de radioterapia e quimioterapia. Em pacientes que apresentam
metástase(quando o tumor se espalha para outras partes do corpo), é geralmente
indicada a realização de quimioterapia.

13.Diafragma

O diafragma é o principal músculo da respiração. Ele é responsável por separar


as cavidades torácica e abdominal. O músculo diafragma é encontrado em todos
os mamíferos e em algumas aves. Em humanos, o diafragma insere-se
anteriormente no esterno e nas costelas e posteriormente na coluna.
Durante a inspiração, o diafragma se contrai e desce. Com isso, reduz a pressão
intratorácica e comprime as vísceras abdominais. Esse movimento facilita a
entrada de ar nos pulmões.
Quando ocorre a inspiração, 70% da respiração é realizada pelo diafragma. Sua
função é “puxar” os pulmões para baixo, ou seja, ele expande os pulmões para
baixo. Além disso, no parto, o diafragma atua no aumento da pressão
intra-abdominal, ajudando a empurrar o bebê para fora do útero.
Durante a expiração, ocorre o movimento inverso. O diafragma relaxa e sobe.
Assim, aumenta a pressão por dentro do tórax e expulsa o ar dos pulmões.
O diafragma é uma camada musculotendinosa(composto por fibras musculares e
tendinosas) e possui três partes musculares, sendo elas a esternal, a costal e a
lombar:

➢ Parte esternal (13.1.)

Origina-se na parte posterior do apêndice xifóide.

➢ Parte costal (13.2.)

Origina-se nas superfícies internas das cartilagens costais inferiores e costelas


7-12. Forma um desenho semiesférico formando a cúpula diafragmática direita e
esquerda, onde a cúpula direita se posiciona ligeiramente mais acima do que a
esquerda devido a presença do fígado na região direita e pela presença do
pericárdio na região esquerda.

➢ Parte lombar (13.3.)

Origina-se nas vértebras lombares de L1 a L4 formando os pilares


diafragmáticos.

14
O Diafragma possui duas superfícies: a torácica, onde tem contato direto com
os pulmões e o pericárdio(membrana que se localiza próxima ao coração); e a
abdominal, que está em contato com o fígado, o estômago e o baço.

➢ Função (13.4.)

Conclui-se que o diafragma faz parte do processo da entrada e saída de ar nos


pulmões. Já que o mesmo é responsável pela pressão, contração e impulso na
inspiração e expiração, sendo assim um dos responsáveis pelo processo de
respiração no corpo humano.
Além disso, ele trabalha junto com os músculos abdominais, auxiliando no
aumento da pressão intra-abdominal por meio da contração. Tal ato ajuda em
funções como ejetar vômito, defecar, urinar e também no parto.

14.Doenças Respiratórias

As doenças respiratórias são doenças que podem afetar estruturas do sistema


respiratório como boca, nariz, laringe, faringe, traqueia e pulmão.
Elas podem atingir pessoas de todas as idades e, na maioria das vezes, estão
associadas ao estilo de vida e qualidade do ar. Ou seja, à exposição do
organismo a agentes poluentes, produtos químicos, cigarro e até infecções por
vírus, fungos ou bactérias, por exemplo.
Dependendo da sua duração, as doenças respiratórias são classificadas como:

➢ Agudas (14.1.)

Têm início rápido, duração com menos de três meses e o tratamento curto.

➢ Crônicas (14.2.)

Têm início de forma gradual, duram mais de três meses e muitas vezes é
necessário utilização de remédios por longos períodos.
Algumas pessoas podem nascer com uma doença respiratória crônica, que para
além das causas externas, podem ser genéticas, como por exemplo asma.
Enquanto que as doenças respiratórias agudas surgem mais frequentemente a
partir de infecções do sistema respiratório.

15
15.Principais doenças respiratórias crônicas

As doenças respiratórias crônicas afetam geralmente estruturas do pulmão e


podem estar ligadas com algum tipo de inflamação de duração mais longa.
Pessoas que fumam, mais expostas a poluição do ar e poeira, e alérgicas tem
mais riscos de desenvolver esses tipos de doenças.
As principais doenças respiratórias crônicas são:

16.Rinite

O nariz, ao entrar em contato com partículas, substâncias tóxicas e irritantes que


podem prejudicar o funcionamento dos pulmões, ocorre uma reação para tentar
impedir que sua entrada no organismo.
A reação provoca os sintomas que caracterizam a rinite: nariz entupido, coriza
(nariz escorrendo), espirros, coceira e diminuição da capacidade de sentir cheiro.
É uma doença inflamatória1 das mucosas (revestimento interno) do nariz, com
causas que podem ser alérgicas ou não.

➢ Rinite não alérgica (16.1.)

Pode ser provocada por infecções causadas por vírus, bactérias ou fungos, por
alguns tipos de medicamentos, hormônios e por problemas como o refluxo
gastroesofágico (doença em que o conteúdo do estômago volta para o esôfago).

➢ Rinite alérgica (16.2.)

Ocorre quando o corpo reage de forma exagerada ao entrar em contato com


determinadas substâncias que identifica como estranhas.
Pode ter origem hereditária, mas ainda não se conhece muito bem suas causas.
A rinite alérgica se manifesta quando a pessoa entra em contato com
determinados “gatilhos”, como: pelos de animais, descamação de pele, mofo,
pólen, perfume, fungos, alguns alimentos, medicamentos, bactérias, vírus,
mudanças bruscas de temperatura, contato com ácaros (animais microscópicos
que se alimentam de fungos e estão presentes na poeira doméstica).

1
Apenas médicos e profissionais da saúde habilitados podem diagnosticar doenças,
indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis nesse trecho
possuem apenas caráter educativo.
16
➢ Prevenção (16.3)

Não é fácil evitar o contato com o ácaro, principal agente causador das alergias
respiratórias. Ele se alimenta de resíduos da descamação da pele e se espalha na
poeira doméstica, especialmente nos lençóis e travesseiros, tapetes, carpetes,
cortinas e bichos de pelúcia. Por isso, o ambiente onde a pessoa alérgica vive
deve ser bem ventilado, ensolarado e cuidadosamente limpo.
Além dos ácaros, produtos de limpeza ou para desodorizar o ambiente,
inseticidas, tintas com cheiro forte, perfumes, fumaça de cigarro, poluentes, são
substâncias que podem provocar a rinite e devem ser mantidos longe das
pessoas com predisposição a desenvolver o problema.

17.Asma

A asma (também conhecida como “bronquite asmática” ou como “bronquite


alérgica”) é uma doença que acomete os pulmões, acompanhada de uma
inflamação crônica dos brônquios. Os conhecimentos iniciais sobre a doença
eram restritos, mas com os avanços da medicina nas últimas décadas, passou-se
a conhecer melhor suas causas, mecanismos envolvidos, surgindo novos
medicamentos e tratamentos.
Caracteriza-se por um processo que afeta todo o organismo e não somente as
vias aéreas inferiores, que aumentam a produção de secreções e prejudicam a
passagem de ar. O asmático tem tosse prolongada, prolongada, geralmente
durante a noite, nem sempre com catarro; chiado, cansaço, opressão no peito
com dificuldade para respirar. Esses sintomas podem aparecer juntos ou ocorrer
isoladamente. A existência de tosse crônica ou falta de ar ao praticar exercícios
físicos podem ser sintomas de asma.

➢ Sintomas (17.1.)

➔ Falta de ar
➔ Sensação de aperto no peito ou peito pesado
➔ Chiado no peito
➔ Tosse

➢ O Impacto da asma no Brasil (17.2.)

A asma é uma das doenças crônicas mais comuns que afeta tanto crianças
quanto adultos, sendo um problema mundial de saúde e acometendo cerca de
300 milhões de pessoas. Estima-se que no Brasil existam aproximadamente 20

17
milhões de asmáticos. A asma é uma causa importante de faltas escolares e no
trabalho.
Segundo o banco de dados do Sistema Único de Saúde (SUS),ligado ao
Ministério da Saúde, ocorrem no Brasil, em média, 350.000 internações
anualmente. A asma é a terceira ou quarta causa de hospitalizações pelo SUS
(2,3% do total), conforme o grupo etário considerado.
Felizmente, com a melhor compreensão da doença por parte dos portadores e a
distribuição de medicamentos para os pacientes asmáticos graves, vem-se
observando uma queda no número de internações e mortes por asma no Brasil.
Em uma década, o número de internações por asma no Brasil caiu 49%.
Apesar disso, a disponibilização de tratamento adequado aos asmáticos ainda é
restrita em muitos estados do país, sendo que um percentual muito grande da
nossa população encontra-se não tratada por completo.
São fatores que quando o asmático é exposto a eles podem piorar muito a asma
ou fazer aparecer sintomas. Alguns gatilhos apenas pioram os sintomas, outros
pioram também a inflamação dos brônquios.

➢ Fatores de Risco (17.3.)

➔ Ácaros

Organismos microscópicos que se alimentam de descamação da pele humana, de


pêlos de animais e também do mofo. Os ácaros habitam locais onde há acúmulo
de poeira como: colchões e travesseiros, carpetes, bichos de pelúcia, estantes,
papéis e até animais de pêlo. Os ácaros e seus excrementos pioram a asma por
aumentar a inflamação dos brônquios.

➔ Fungos

Micro-organismos que crescem a uma temperatura acima de 37ºC e umidade


acima de 50%. Estes são encontrados no fim do verão e no outono, estações em
que predominam ventos quentes. Dentro das casas os fungos podem crescer no
sistema de ar condicionado, paredes de banheiros. Misturam-se com a poeira dos
carpetes, colchas, livros e refrigeradores.

➔ Pólens

São “gatilhos” comuns (flores, gramas, árvores) que predominam fora de casa
sendo carregados pelo vento. A polinização se dá após uma chuva prolongada,
18
seguida de um clima seco sendo comum na primavera. Os pólens também
pioram a asma por aumentar a inflamação dos brônquios.
➔ Fezes de Barata

Exposição à fezes pode provocar sintomas em pessoas com asma pois piora o
aumento da inflamação dos brônquios.

➔ Infecções Virais

Algumas infecções virais são capazes de causar sintomas de asma ou de


piorará-la e entre eles o vírus da gripe e do resfriado comum. Alguns asmáticos
são mais sensíveis do que outros.

➔ Cigarro(fumaça)

É prejudicial aos asmáticos, mesmo se o doente não fumar. Asmáticos filhos de


pais fumantes estão sujeitos a piora dos sintomas e da própria gravidade da
asma. A fumaça do cigarro, além de aumentar os sintomas podem aumentar a
inflamação dos brônquios.

➔ Exposição ao Ar Frio

Ar muito frio e seco pode desencadear sintomas de asma por irritar os brônquios
do asmático. Contudo, esse ar tem que ser muito frio, como o que ocorre nos
invernos.

➢ Modos de Prevenção (17.4.)

Baseia-se nas medidas de higiene do ambiente, uso de medicamentos e vacinas


para alergia. A maioria dos pacientes com asma é tratada com dois tipos de
medicação:
➔ Medicação chamada controladora ou de manutenção, que serve para
prevenir o aparecimento dos sintomas e evitar as crises de asma;
➔ Medicação de alívio ou de resgate, que serve para aliviar os sintomas
quando houver piora da asma. As medicações controladoras reduzem a
inflamação dos brônquios, diminuem o risco de crises de asma e evitam a
perda futura da capacidade respiratória;
➔ O uso correto da medicação controladora diminui muito ou até elimina a
necessidade da medicação de alívio.

19
➢ Uso de “bombinhas”(17.5.)

Bombinha é a maneira informal que se chama o dispositivo respiratório que


armazena todas as medicações que devem ser inaladas (aspiradas) no tratamento
da asma.

➢ Prevenção (17.6.)

A poeira doméstica é formada por uma mistura que inclui pele morta que cai das
pessoas, fibras de carpetes e de móveis estofados, de terra trazida por sapatos, de
partículas trazidas pelo vento de fora da residência, vegetais, fungos, bactérias,
caspa humana e de animais, além de insetos e ácaros (seres microscópicos
responsáveis por sintomas alérgicos). É considerada o principal agente
desencadeador de alergia e crises asmáticas, por isso o ambiente deve ser o mais
higiênico possível, a fim de evitar que a pessoa entre em contato com esses
elementos. É recomendado que não haja fumantes no ambiente domiciliar;
animais devem ser mantidos fora de casa, ou no mínimo não entrarem nos
quartos de dormir.
Embora não exista cura, existem tratamentos que melhoram muito os sintomas
da asma e proporcionam o controle da doença. Assim, asmáticos tratados podem
ter uma qualidade de vida igual a de qualquer pessoa com o sistema respiratório
dito saudável.

18.DPOC

A doença pulmonar obstrutiva crônica, ou simplesmente DPOC, é termo usado


para um grupo de doenças pulmonares caracterizado por obstrução crônica das
vias aéreas dentro dos pulmões.
Dentro deste grupo, duas doenças se destacam por serem responsáveis por quase
todos os casos de DPOC na prática médica:
➔ Bronquite crônica.
➔ Enfisema pulmonar.

➢ Como surge (18.1.)

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) caracteriza-se por uma


limitação da passagem de ar pelas vias respiratórias. O ar consegue entrar, mas
apresenta dificuldade para sair, ficando preso dentro dos pulmões. Essa condição
20
acontece pois o tecido pulmonar é destruído e como sequela perde a sua
característica de elasticidade, que acaba por colapsar durante a fase expiratória
do ciclo respiratório. Pessoas que fumam ou que estão expostas a produtos
químicos por muito tempo estão mais propensas a desenvolver este tipos de
doenças.
Doença pulmonar obstrutiva crônica é um conjunto de doenças pulmonares que
obstruem a passagem de ar nos pulmões. As mais comuns são:

➔ Enfisema pulmonar

Acontece quando a inflamação obstrui estruturas no pulmão parecidos com
sacos de ar, os alvéolos;

➔ Bronquite crônica

Ocorre quando a inflamação obstrui os tubos que levam ar para os pulmões, os
brônquios.

➢ Sintomas (18.2.)

A doença começa normalmente a se manifestar após os 40 anos de idade. O


primeiro sintoma perceptível costuma ser tosse matinal com
expectoração(catarro). Porém, um sinal que costuma passar despercebido pelo
paciente e seus familiares é o sedentarismo progressivo(falta de atividade física).
Devido ao cansaço e a falta de ar que os esforços começam a produzir, o
paciente vai progressivamente limitando suas atividades diárias, até o ponto em
que, depois de alguns anos, a doença está tão avançada que mesmo em repouso
sente-se cansado e com falta de ar.
Dependendo do tipo de DPOC predominante (bronquite crônica ou enfisema), o
paciente costuma apresentar duas aparências distintas.
A pessoa que possui Enfisema muitas vezes aparenta ser magra, desnutrida, com
a caixa torácica aumentada, chamada de “tórax em barril”.
Já a que tem bronquite crônica costuma ser mais para o obeso, cianótico (tom
arroxeado da pele por o oxigênio não percorre pelo corpo), com tosse frequente
e grande produção de catarro.
Mais uma vez é bom lembrar que estamos falando em extremos de um espectro
de manifestações clínicas que podem ocorrer na DPOC. A maioria dos doentes
apresenta um pouco de cada uma das figuras acima.
Conforme a DPOC progride, outras doenças podem surgir como complicações.
As mais comuns são:
➔ Depressão.
21
➔ Insuficiência cardíaca.
➔ Osteoporose
➔ Hipertensão pulmonar.
➔ Pneumotórax
➔ Câncer de pulmão
➔ Anemia

➢ Diagnóstico2 (18.3.)

Conforme a DPOC destrói o tecido pulmonar e dificulta a eliminação do ar


respirado, além da hiperinsuflação, bolhas de ar começam a se formar dentro dos
pulmões, podendo ser facilmente identificados na radiografia de tórax ou
tomografia computadorizada (TC) do pulmão.
Outro exame útil na avaliação da DPOC é a gasometria arterial, uma simples
análise do sangue arterial que fornece os valores de oxigênio e gás carbônico
(CO2) circulantes. Como já referido, pacientes com DPOC apresentam
oxigenação baixa e elevada retenção de CO2.
Porém, o melhor exame para o diagnóstico da DPOC é a espirometria, também
chamada de prova de função pulmonar. Neste exame o paciente respira através
de um pequeno tubo enquanto um computador registra vários parâmetros
respiratórios que servem para o diagnóstico das doenças pulmonares. A
espirometria consegue detectar a DPOC em estágios iniciais, mesmo antes do
paciente notar sintomas.

➢ Tratamento (18.4.)

A DPOC não tem cura, costuma ser uma doença progressiva e é fatal em casos
avançados. Portanto, ainda que haja tratamento visando retardar sua progressão,
a única atitude realmente eficaz é a prevenção, ou seja, NÃO FUMAR.
A terapia medicamentosa visa principalmente aliviar os sintomas e melhorar a
qualidade de vida.
Pessoas que fumam ou que estão expostas a produtos químicos por muito tempo
estão mais propensas a desenvolver este tipos de doenças. Os sintomas mais
comuns incluem tosse persistente há mais de três meses, com catarro e falta de
ar.

2
Apenas médicos e profissionais da saúde habilitados podem diagnosticar doenças,
indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis nesse trecho
possuem apenas caráter educativo.
22
19.Sinusite crônica

A sinusite crônica acontece quando os espaços vazios do nariz e da face ficam


obstruídos por causa de muco ou inchaço, por mais de doze semanas e não
melhoram mesmo realizando o tratamento. A pessoa que tem sinusite crônica
sente dores na região do rosto, sensibilidade nos olhos, nariz entupido, tosse,
mau hálito e dor de garganta.
Pessoas que já trataram de sinusite aguda, que tenham pólipos nasais ou desvio
de septo estão mais propensas a desenvolver este tipo de sinusite.
Ao todo, existem dois tipos de sinusite: a aguda e a crônica.

➢ Como surge (19.1.)

Entre as principais causas para o surgimento da sinusite crônica estão o


tratamento incorreto de uma crise de sinusite anterior, rinite alérgica mal
controlada, ingestão de antibióticos(remédio contra bactérias) em excesso e
alterações nas vias aéreas respiratórias, como o desvio de septo(região externa
do nariz). Imunidade baixa ou bactérias resistentes presentes no organismo
também podem ser a causa da sinusite.

➢ Sintomas (19.2.)

Além dos inchaços e dores no rosto, que são os sintomas mais comuns, existem
outros que também podem causar incômodo. Exemplo:
➔ Mau Hálito;
➔ Secreções com ou sem sangue;
➔ Dor de Cabeça;
➔ Tosse Crônica;
➔ Obstrução do nariz e do ouvido;
➔ Febre;
➔ Tontura.

➢ Fatores de Risco (19.3.)

➔ Crises alérgicas, graças à poeiras, ácaros mofo, etc;


➔ Tabagismo;
➔ Trauma na face, como uma pancada ou um soco;
➔ Doenças que atingem o sistema imunológico, como a AIDS, o
refluxo, entre outros;

23
➔ Infecções respiratórias, como gripes e resfriados. Fatores estes que
bloqueiam a passagem do ar pelo nariz.

➢ Diagnóstico3 (19.4.)

O diagnóstico da sinusite crônica pode ser realizado apenas clinicamente, por


meio de perguntas que o médico especialista fará, ou também com o auxílio de
exames.

O primeiro passo é entender o histórico do paciente e a duração que ele vem


demonstrando sintomas. Em alguns casos, exames como tomografias, culturas
de alergia e endoscopia nasal são solicitados para melhor visualização do quadro
do paciente.

➢ Tratamento (19.5.)

O tratamento da doença pode ser realizado a partir de medicamentos como


corticóides, antibióticos, descongestionantes e também antialérgicos. Em casos
de desvio de septo ou crescimento dos pólipos(células que crescem de forma
desordenada), por exemplo, é indicado a cirurgia para desobstrução das vias
aéreas.
Devido à sinusites não tratadas ou tratadas incorretamente, o paciente pode
desenvolver quadros mais graves como infecções generalizadas, inflamações no
cérebro e nos olhos, asmas e pneumonias, principalmente em crianças.

O médico otorrinolaringologista é o mais indicado para acompanhar pessoas que


possuam esse tipo de doença.
Seu tratamento inclui a lavagem nasal com soro fisiológico e o uso de remédios
como antibióticos, antialérgicos e corticóides, prescritos pelo otorrino, de acordo
com a causa da inflamação.
Alguns casos possuem tratamento exclusivamente cirúrgico, como na sinusite
fúngica; outros precisam apenas de medicação e alguns casos se beneficiam do
tratamento medicamentoso associado à cirurgia, como na sinusite crônica com
polipose.

3
Apenas médicos e profissionais da saúde habilitados podem diagnosticar doenças,
indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis nesse trecho
possuem apenas caráter educativo.
24
Cirurgia (19.6.)

A cirurgia é realizada sempre em ambiente hospitalar, sob anestesia geral. Há


diversas técnicas diferentes que podem ser empregadas e o nível de
complexidade cirúrgica também varia, a depender da gravidade do caso, tipo de
sinusite e resposta aos tratamentos prévios. Por isso, a cirurgia pode ter duração
diferente para cada paciente.
De maneira geral, o objetivo é sempre remover o tecido doente e tirar a secreção
acumulada (catarro).
A alta hospitalar ocorre no mesmo dia ou no dia seguinte e, ao longo do
pós-operatório, o paciente terá que realizar lavagens nasais frequentes em casa.

20.Tuberculose

A Tuberculose é uma doença contagiosa causada pela bactéria Mycobacterium


tuberculosis, mais popularmente conhecida como bacilo de Koch (BK). Esta
doença afeta os pulmões, mas dependendo do grau, pode afetar outros órgãos do
corpo como rins, ossos e coração.
No geral, esta doença causa sintomas como tosse com mais de três semanas,
tosse com sangue, dor para respirar, febre, suor noturno, perda de peso e falta de
ar. Entretanto, algumas pessoas podem estar infectadas com a bactéria e não
apresentar sintomas.

➢ Sintomas (20.1.)
➔ Tosse forte e frequente por mais de duas semanas;
➔ Expelimento de catarro;
➔ Catarro com a presença de sangue;
➔ Febre;
➔ Dor no peito;
➔ Falta de ar;
➔ Cansaço;
➔ Perda de apetite e
➔ Rouquidão.

➢ Tipos de tuberculose (20.2.)

➔ Tuberculose miliar

25
Quando a tuberculose não é contida e sofre um agravamento, o paciente
tuberculoso passa a apresentar pequenas lesões na pele, podendo afetar também
as meninges e o fígado, além de outros órgãos do corpo humano.

➔ Tuberculose ganglionar

Ocorre quando a mesma bactéria que causa a tuberculose acaba afetando o


sistema linfático, atingindo os gânglios localizados em lugares como pescoço,
nuca, axilas, virilha e abdômen. Alguns dos sintomas da tuberculose ganglionar
incluem, por exemplo, anemia, aumento dos gânglios e cansaço extremo.

➢ Modo de Propagação (20.3.)

A tuberculose é transmitida pelo ar, sendo que as gotículas de saliva expelidas


pelo paciente infectado durante a tosse ou o espirro são os principais vetores da
doença.
É importante deixar os ambientes sempre arejados(limpos), permitindo que a
troca constante de ar evite o acúmulo de bactérias e vírus que podem causar
gripes e resfriados comuns até tuberculose.

➢ Tratamento4 (20.4.)

É executado com o uso de três medicamentos diferentes que devem ser tomados
conforme indicação médica por um período de até 3 meses após o diagnóstico
da doença.
Mesmo que os sintomas desapareçam e que o paciente apresente um quadro de
melhora, é preciso continuar o uso dos medicamentos de acordo com a
recomendação médica, como forma de evitar o fortalecimento da bactéria e a
geração de resistência bacteriana aos medicamentos disponíveis atualmente no
mercado.
Vale lembrar que cabe ao médico definir quais serão os medicamentos usados
pelo paciente e por quanto tempo ele fará o tratamento da tuberculose.

4
Apenas médicos e profissionais da saúde habilitados podem diagnosticar
doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis nesse
trecho possuem apenas caráter educativo.
26
➢ Prevenção (20.5.)

A prevenção à tuberculose pode ser feita por meio da vacina BCG, aplicada em
crianças e bebês, geralmente no braço direito. É a BCG que deixa uma
marquinha quase na altura do ombro, que acaba servindo como um comprovante
de imunização contra a tuberculose.
Evitar aglomerações e manter sempre os ambientes bem arejados também são
formas de prevenir a tuberculose.

21.Principais doenças respiratórias agudas

As doenças respiratórias agudas normalmente estão ligadas a algum tipo de


infecção do sistema respiratório. Essas doenças surgem rapidamente e
devem ser tratadas e acompanhadas por um médico.
É importante lembrar que muitas vezes as doenças respiratórias agudas
podem se tornar crônicas dependendo do estado de saúde da pessoa ou se
ela não realizou o tratamento corretamente. Além disso, a maioria das
doenças respiratórias são contagiosas, ou seja, passam de uma pessoa para
outra.
As principais doenças respiratórias agudas são:

22.Gripe

A gripe é uma infecção causada pelo vírus Influenza e dura em torno de 10 dias.
Os sintomas da gripe são conhecidos como a tosse, dor de cabeça, febre e coriza.
Geralmente, no inverno, as pessoas ficam em locais aglomerados, por isso os
casos de gripe aumentam. O resfriado é frequentemente confundido com a gripe,
mas é provocado por outro tipo de vírus, entenda melhor as diferenças de gripe e
resfriado.
Atualmente, existem campanhas de vacinação contra a gripe pelo Sistema Único
de Saúde (SUS) para pessoas com mais riscos de contrair a gripe, mas também
está disponível em clínicas particulares.
O sistema de defesa do corpo humano em uma situação normal deve produzir
anticorpos para combater a infecção. Quando já existem anticorpos, sinal de que
já ocorreram infecções no passado, o nosso organismo deverá responder de uma
forma mais eficaz. Contudo, os vírus estão em constante mudança, com novas
formas vão surgindo.

As pessoas com maior risco de desenvolver complicações da gripe são:

27
➔ Crianças menores de 5 anos, especialmente as menores de 12 meses;
➔ Adultos com mais de 65 anos;
➔ Mulheres grávidas e mulheres até duas semanas após o parto;
➔ Pessoas com sistema de defesa enfraquecido;
➔ Portadores de doenças crônicas, como asma, doença cardíaca, doença
renal, doença hepática e diabetes;
Embora a vacina anual contra a gripe não seja 100% eficaz, é a melhor defesa
contra a gripe.

➢ Sintomas (22.1.)

Inicialmente, a gripe pode parecer um resfriado comum (ou constipação) com


coriza (escorrência nasal e nariz entupido), espirros e dor de garganta.
Mas os resfriados geralmente desenvolvem-se lentamente, enquanto que a gripe
tende a surgir subitamente. Existe uma clara diferença na severidade da
sintomatologia entre a gripe e o resfriado comum.
Os sinais e sintomas comuns da gripe incluem:
➔ Febre acima de 38 C;
➔ Dores musculares;
➔ Calafrios e suores;
➔ Dor de cabeça;
➔ Tosse seca persistente;
➔ Fadiga e fraqueza;
➔ Congestão nasal;
➔ Perda de olfato e do paladar;
➔ Dor de garganta.

➢ Fatores de risco na gripe (22.2.)

A gripe é uma doença contagiosa. Ou seja, a doença é transmissível ou


“pega-se” de pessoa para pessoa.
Os vírus da gripe difundem-se pelo ar em gotículas quando alguém portador da
infeção tosse, espirra ou fala. Essas gotículas podem ser inaladas diretamente ou
podem contaminar objetos.
As pessoas infetadas com o vírus apresentam, provavelmente, risco de contágio
desde o dia anterior ao aparecimento dos primeiros sintomas até cerca de cinco
dias após o início dos sintomas. Crianças e pessoas com sistema imunitário
enfraquecido podem ser contagiosos por um período um pouco mais longo.

28
➢ Diagnóstico5 (22.3.)

Primeiramente o médico fará um exame físico, procurará sinais e sintomas da


gripe e, possivelmente, solicitará um teste para detecção dos vírus da gripe.
Em alguns casos, o médico realiza um teste de gripe. Podem ser usados vários
testes para diagnosticar a gripe. O teste de Reação em Cadeia da Polimerase
(PCR) está-se a tornar mais comum em muitos hospitais e laboratórios. A
maioria das pessoas com gripe pode tratar-se em casa e, geralmente, não precisa
consultar um médico.

➢ Tratamento (22.4.)

Normalmente, o doente não precisará de nada mais do que repouso na cama e a


ingestão de muitos líquidos para tratar a gripe. Mas se a situação for grave ou
estiver em maior risco de complicações, o médico pode prescrever um
medicamento que seja antiviral.
Os efeitos secundários dos medicamentos antivirais podem incluir náuseas e
vómitos. Esses efeitos adversos podem ser reduzidos se o medicamento for.
Para ajudar a controlar a propagação da gripe, fique e mantenha as crianças
doentes em casa até que a febre passe por 24 horas.

➢ Prevenção (22.5.)

A vacina da gripe é o melhor método para prevenir a doença e as suas


complicações, fundamentalmente nos grupos de risco que foram mencionados
anteriormente.
De uma forma geral, devemos proteger-nos do frio, ter um cuidado acrescido
com a hidratação, fazer uma alimentação saudável e equilibrada, rica em
vitaminas C e Vitamina D.

➢ Como controlar a propagação (22.6.)

A vacina da gripe não é 100% eficaz, por isso também é importante tomar
medidas para reduzir a propagação da infeção, a saber:
➔ Cubra a boca e o nariz ao espirrar ou tossir;

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Apenas médicos e profissionais da saúde habilitados podem diagnosticar doenças,
indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis nesse trecho
possuem apenas caráter educativo.
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➔ Para evitar contaminar as mãos, tussa ou espirre para um lenço de papel
ou na dobra interna do cotovelo;
➔ Se estiver doente, fique em casa por pelo menos 24 horas depois que a
febre abaixar, para não contaminar outras pessoas;
➔ Higienize as mãos. Lavar bem as mãos com frequência é uma forma
eficaz de prevenir muitas infecções comuns.

23.Faringite

A faringite é uma infecção causada por vírus ou bactérias que atinge uma
região do fundo da garganta, onde se localiza a faringe. Os sintomas mais
comuns dessa infecção são dor para engolir, garganta com sensação de
arranhar e febre.
O que fazer: o tratamento para faringite vai depender se ela for causada por
vírus, chamada de faringite viral ou se for causada por bactérias, conhecida
como faringite bacteriana. Se os sintomas continuarem após 1 semana, é
importante procurar um clínico geral ou otorrinolaringologista que vai
indicar antibióticos se a faringite for bacteriana. No caso da faringite viral,
o médico poderá receitar medicamentos para aliviar a dor de garganta.
É sempre importante lembrar que a pessoa com faringite deve manter
repouso e ingerir bastante líquido. Saiba mais o que fazer para aliviar a dor
e queimação na garganta.

➢ Fatores de risco (23.1.)

As causas de faringite podem ser infecciosas e incluem vírus respiratórios como


o rinovírus e o adenovírus, além do coronavírus, influenza, parainfluenza e vírus
sincicial respiratório, outros vírus importantes incluem HIV primário e Herpes
simples. Dentre as causas bacterianas, as principais são os estreptococos
(bactérias infecciosas em formato de côco) do grupo A, dentre outras. Além do
tabagismo e mudanças de clima, que ocasiona surtos de outros vírus
respiratórios.

➢ Sintomas da faringite viral (23.2.)

➔ Dor de garganta;
➔ Dificuldade para engolir alimentos sólidos;
➔ Coriza;
➔ Tosse;
30
➔ Febre baixa, de até 38,5℃.

➢ Sintomas da faringite bacteriana (23.3.)

➔ Dor de garganta;
➔ Dificuldade para engolir alimentos sólidos;
➔ Aumento dos linfonodos, gânglios localizados no pescoço e atrás das
orelhas;
➔ Dores no corpo;
➔ Pode haver formação de secreção purulenta nas amídalas;
➔ Febre alta que começa subitamente e pode chegar a 39℃.

➢ Diagnóstico de faringite6 (23.4.)

O diagnóstico é basicamente clínico. O médico irá observar a região da garganta


e perceber se está irritada, com edema (inchaço) ou secreção. O pescoço é
examinado para verificar se há linfonodos aumentados (quando eles estão muito
inchados, acima de 2 centímetros, o médico pode suspeitar de infecção
bacteriana). O abdômen é palpado para descartar esplenomegalia (aumento do
baço), que pode indicar outras enfermidades.
Se o médico ficar em dúvida se a faringite é viral ou bacteriana, ele também
pode pedir um exame rápido para confirmação. Com o auxílio de um
instrumento fino, semelhante a um cotonete, ele irá retirar amostras da secreção
da garganta para enviá-las a um laboratório especializado.

24.Pneumonia

A pneumonia é uma infecção que atinge os alvéolos pulmonares que


funcionam como sacos de ar. Essa doença pode atingir um ou os dois
pulmões e é causada por vírus, bactérias ou fungos. Os sintomas da
pneumonia podem variar de pessoa para pessoa, principalmente se for
criança ou idoso, mas em geral são febre alta, dor para respirar, tosse com
catarro, calafrios e falta de ar.

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Apenas médicos e profissionais da saúde habilitados podem diagnosticar doenças,
indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis nesse trecho
possuem apenas caráter educativo.
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➢ Modo de Transmissão (24.1.)

A contaminação da pneumonia pode ocorrer em diversos lugares públicos,


como escolas, hospitais ou no local de trabalho, entre outros. A pneumonia
é transmitida através do contato com secreções respiratórias de uma pessoa
infectada. Como sempre, para as doenças infecciosas, medidas de
prevenção como lavar bem as mãos ou colocar a mão na boca antes de
espirrar ou tossir é bastante recomendável.

➢ Sintomas(24.2.)

➔ Uma tosse (produtiva) importante. Esta tosse é quase sempre associada a


um muco verde, marrom ou cor de sangue que sai dos pulmões (a
sensação é de que isso vem do “fundo” dos brônquios);
➔ Uma febre alta (39-40°C);
➔ Uma respiração rápida e difícil;
➔ Fadiga e dores musculares;
➔ Dores no peito (que aumenta quando se inspira profundamente);
➔ Diarréia, náuseas, vômitos, etc.;
➔ Uma confusão ou delírio (sobretudo nas pessoas de idade).

➢ Diagnóstico7 (24.3.)

O diagnóstico da pneumonia, sempre feito por um médico, baseia-se a princípio


em um exame clínico ou físico dos sintomas e, eventualmente, em uma
radiografia (raio-X) dos pulmões em busca de sinais de inflamação nos pulmões.
Exames de sangue também podem ser feitos.
O médico também pode medir o nível de oxigênio em alguns casos mais graves
ou específicos, pode realizar uma cultura de líquido pleural, catarro ou até
mesmo uma broncoscopia.

➢ Tratamentos (24.4.)

O tratamento varia de acordo com a causa, seja bacteriana, viral ou causada por
um fungo:

➔ Tratamento de pneumonia bacteriana

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Apenas médicos e profissionais da saúde habilitados podem diagnosticar doenças,
indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis nesse trecho
possuem apenas caráter educativo.
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Uma antibioterapia será necessária. Em função da bactéria responsável pela
pneumonia, o médico dispõe de diferentes classes de antibióticos.
O tratamento fica diferente para cada pessoa afetada, nos casos graves, o
tratamento constituirá, no início, de uma antibioterapia por injeção e depois de
um tratamento oral. Nos casos menos problemáticos será utilizada diretamente
uma antibioterapia por via oral.

➔ Tratamento de pneumonia viral

Nenhum tratamento causal está disponível (visto que os antibióticos não têm
efeito contra os vírus). Neste caso, será necessário tratar os sintomas, beber
bastante líquido para diluir o vírus e permanecer na cama. O seu médico decidirá
que tratamentos utilizar, como por exemplo, o paracetamol, ibuprofeno, dipirona
para baixar a febre.

➢ Prevenção (24.5.)

➔ Higienizar as mão;
➔ Parar de fumar;
➔ Para prevenir a pneumonia bacteriana existem algumas vacinas. Em geral,
são recomendadas para pessoas hospitalizadas;
➔ Para as pessoas de risco (com mais de 65 anos, etc) também é
aconselhável se vacinar contra a gripe, uma vez que, com o sistema
imunológico frágil, a pneumonia pode ser uma consequência da gripe
sazonal;
➔ Ter um sistema imunológico forte (boa alimentação, exercício físico, sono
de qualidade, etc.) reduz o risco de sofrer de pneumonia.

➢ Prevenção de pneumonia na infância (24.6.)

Amamentação no peito (leite materno) até pelo menos seis meses de vida.
Evitar expor a criança à ambientes poluídos
Não fume perto de crianças.
Vacine seu bebê contra pneumococos e influenza.

25.COVID-19

Coronavírus é uma família de vírus que causa infecções respiratórias.


Atualmente, seu nome é sendo associado à pandemia de COVID-19 - doença
causada por uma nova espécie de coronavírus, o SARS-CoV-2, cujos sintomas

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variam desde manifestações leves, como perda de olfato e paladar, até quadros
mais graves, que provocam falta de ar e podem levar à morte.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 80% das
pessoas com COVID-19 podem ser pessoas assintomáticas (não possuem
sintomas do vírus) ou desenvolver poucos sintomas da doença. Já
aproximadamente 20% dos casos pede atendimento hospitalar por apresentarem
dificuldade respiratória - e, desse número, 5% podem precisar de suporte
ventilatório.
Atualmente, os profissionais da saúde trabalham com três meios de transmissão
do coronavírus:

➔ Por vias respiratórias

Por meio do ar e de gotículas de espirros, tosse e fala de indivíduos infectados.

➔ Por contato físico direto

Através de beijos, abraços e outros tipos de toque que contenham gotículas


provenientes de espirros, tosse e fala de indivíduos infectados.

➔ Por contato com superfícies contaminadas

O compartilhamento de utensílios e ferramentas ou toque em maçanetas,


corrimões e outros objetos que contenham gotículas provenientes de espirros,
tosse e fala de indivíduos infectados.

➢ Prevenção e controle (25.1.)

Diante do surto global da doença, pesquisadores de diversas partes do


mundo trabalharam para elaborar uma vacina contra a COVID-19. Os
primeiros imunizantes foram aprovados ainda no final de 2020.
Aqui no Brasil, a vacinação contra COVID-19 começou em janeiro de
2021. Até 31 de março, 7,02% da população havia sido vacinada, segundo
o monitoramento sobre coronavírus, desenvolvido pela Universidade de
Oxford.
Entre as vacinas usadas no país, estão autorizadas para uso emergencial a
AstraZeneca e CoronaVac, de acordo com a Anvisa.
Especialistas são unânimes em dizer que, por ora, a vacina é a forma mais
eficaz de controlar a pandemia de COVID-19 no mundo.

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➢ Sintomas (25.2.)

São respiratórios, muito parecidos aos de um resfriado comum. Alguns casos


ainda podem evoluir para um quadro de infecção semelhante a uma pneumonia.
Entre os principais sintomas estão:

➔ Febre;
➔ Tosse seca;
➔ Dificuldade para respirar ou falta de ar;
➔ Coriza;
➔ Dor de garganta;
➔ Perda de olfato e/ou de paladar;
➔ Dor de cabeça;
➔ Cansaço(astenia);
➔ Distúrbios gastrintestinais (náusea, vômitos e diarreia);
➔ Diminuição do apetite (hiporexia).

➢ Sintomas menos comuns do coronavírus (25.3.)

➔ Calafrios;
➔ Manchas vermelhas pelo corpo e outras manifestações de pele;
➔ Gânglios linfáticos aumentados;
➔ Desidratação.

➢ Casos graves de COVID-19 (25.4.)

É possível também que o paciente sofra com um quadro mais grave, que
acontece quando a COVID-19 está associada a outras doenças e condições de
saúde, como a síndrome respiratória aguda e conjuntivite. Nesses casos, o
coronavírus pode provocar até mesmo morte.

➢ Fatores de risco (25.5.)

Os casos graves de COVID-19 estão mais relacionados a pessoas que possuem


algum tipo de comorbidade ou estão no chamado grupo de risco do coronavírus.

35
➢ Diagnóstico clínico8 (25.6.)

O médico analisa se o paciente está com febre, sintomas no trato respiratório


(tosse, falta de ar, coriza ou dor de garganta) e outros sinais típicos de
COVID-19, como distúrbios gastrointestinais(diarréias, dor de barriga), perda ou
diminuição do olfato e do paladar.
Em criança, também é comum conferir se ela apresenta desidratação, falta de
apetite e se não houve outro diagnóstico de doenças anteriormente. Idosos
também pedem atenção especial neste tipo de análise, com olhos para sintomas
como desmaios ou perda temporária de consciência, confusão mental,
sonolência em demasia, irritabilidade e falta de apetite.

26.Bronquite aguda

A bronquite aguda acontece quando os tubos que levam ar da traqueia para


os pulmões, chamados de brônquios, ficam inflamados. Esse tipo de
bronquite tem duração curta e é causada, geralmente, por vírus. Muitas
vezes, os sintomas de bronquite podem ser confundidos com sintomas de
gripe e resfriado, já que são semelhantes, incluindo coriza, tosse, cansaço,
chiado no peito, dores nas costas e febre.
O que fazer: a bronquite aguda dura em média de 10 a 15 dias e os
sintomas tendem a desaparecer dentro deste prazo, mas o acompanhamento
com clínico geral ou pneumologista é importante para que não ocorram
complicações. Se os sintomas permanecerem, principalmente a tosse com
catarro e a febre é necessário retornar ao médico.

➢ Sintomas (26.1.)

A bronquite infecciosa geralmente começa com os sintomas de um resfriado


comum: nariz escorrendo, dor de garganta, fadiga e calafrios. Dores nas costas
e nos músculos, juntamente com febre ligeira e podem estar presentes,
particularmente se a infecção for causada por influenza. O início da tosse
sinaliza o início da bronquite aguda.
Com bronquite viral, pequenas quantidades de muco branco são muitas vezes
tossidas. Este muco geralmente muda de branco para verde ou amarelo. A
mudança de cor não significa que haja uma infecção bacteriana. A mudança de
cor significa apenas que as células associadas à inflamação se moveram para as
vias aéreas e estão colorindo o escarro.
8
Apenas médicos e profissionais da saúde habilitados podem diagnosticar doenças,
indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis nesse trecho
possuem apenas caráter educativo.
36
Quando a bronquite é grave, a febre pode ser ligeiramente superior a 38 a 39 ° C
e pode durar de 3 a 5 dias, mas febres mais altas são incomuns, a menos que a
bronquite seja causada pela influenza. A tosse é o último sintoma a diminuir e
geralmente leva de 2 a 3 semanas ou mais para isso.

➢ Diagnóstico9 (26.2.)

Na consulta, o médico examinará os sintomas e fará um exame físico. Ele


vai ouvir o peito enquanto o paciente tosse. Isso pode ser suficiente para
fazer um diagnóstico. pode não precisar de nenhum teste. No entanto, há
outras ocasiões em que você poderá precisar de um ou mais.
Os variados testes podem ser:

➔ Raio-x do tórax

Se foi feito um teste de febre recentemente, isso pode ajudar a descartar ou


confirmar pneumonia .

➔ “Cultura” de escarro

Se os seus sintomas forem graves, o médico poderá obter uma amostra do muco
da tosse (expectoração). Um teste de laboratório pode dizer se o muco é causado
por uma alergia ou coqueluche (coqueluche ), que é uma infecção bacteriana
muito contagiosa. Sintomas graves também podem significar outro teste.

➔ Espirometria

Este é um teste da função pulmonar.

➢ Tratamento (26.3.)

Fazer uso de um supressor da tosse (mas apenas se você não estiver mais com
muco; se estiver, isso significa que você ainda está limpando as vias
respiratórias e provavelmente o seu médico não irá aconselhá-lo a tomar uma),
além de tomar analgésicos e dormir próximo à um umidificador.

9
Apenas médicos e profissionais da saúde habilitados podem diagnosticar doenças,
indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis nesse trecho
possuem apenas caráter educativo.
37
27. Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA)

A Síndrome do desconforto respiratório agudo acontece quando há


acúmulo de líquido nos alvéolos, que são os sacos de ar dentro dos
pulmões, o que faz com que não chegue oxigênio em quantidade suficiente
no sangue. Esta síndrome surge geralmente em pessoas que já sofrem com
outra doença pulmonar em estado mais avançado ou alguém que sofreu um
acidente grave do tipo afogamento, ferimentos na região do tórax, inalação
de gases tóxicos.
Outros tipos de doenças graves podem provocar a SDRA, como por
exemplo doenças graves do pâncreas e coração. É importante lembrar que
a SDRA acontece geralmente em pessoas muito debilitadas e
hospitalizadas, exceto no caso de acidentes.
A SDRA requer atendimento de emergência e o tratamento é realizado por
vários médicos e deve ser feito dentro de uma unidade hospitalar.

38
28.Conclusão

Aprendemos que o sistema respiratório, com suas inúmeras funções, desde a


manutenção dos gases que inalamos até o processo circulatório (sangue), é
essencial para vivermos e ter o bom funcionamento do nosso corpo. E aprendemos
que precisamos sempre tomar cuidados com os diversos males e doenças que
possam prejudicar o funcionamento desse sistema. Além de entender que todos os
cuidados higiênicos, boa alimentação e o ato de privar se de hábitos como o uso de
drogas, tabaco contribuem para o bem-estar desse sistema e de vários outros que
existem no nosso corpo. E o mais essencial que é dá a devida importância para
profissionais da saúde e sua supervisão em todo o processo de diagnóstico e
cuidados medicinais sejam cuidados caseiros(chás, frutas) medicamentos e
vacinas.

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29. Referências

Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia/Associação Brasileira de


Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. III Consenso Brasileiro sobre
Rinites – 2012.

BENGOCHEA, Kim. Cavidade Nasal: Anatomia, ossos e artérias. Site KenHub,


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