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Calculadora gráfica: TI-Nspire

1.1. Gráficos cartesianos


Adicionar a aplicação Gráficos
Para adicionar a aplicação Gráficos a um novo documento prima as teclas e escolha a
opção 2: Adicionar Gráficos.

Para adicionar a aplicação Gráficos a um documento existente prima e


escolha a opção 2: Adicionar Gráficos.

Nota: Poderá utilizar o modo Rascunho para representar gráficos de funções premindo duas vezes na tecla .

Representar graficamente uma função


Para representar a função f ( x ) = 0,5 ( x − 3) − 2 , insira a expressão da função na linha de
2

entrada ( – Ver – Mostrar linha de entrada) e prima a tecla (tecla usada para executar
instruções).

 A combinação de teclas permite alternar a visibilidade da linha de entrada e a tecla


alterna entre todos os campos da aplicação.

 Pode-se alternar a visibilidade do gráfico da função desativando a caixa de seleção atrás da


respetiva função na linha de entrada.

 Para alterar a espessura e a cor da linha de um gráfico usamos as teclas quando o


cursor se encontra na linha de entrada da respetiva função ou quando o gráfico é selecionado
com o TouchPad.

Janela de visualização
Para definir manualmente a janela de visualização, prima a tecla e selecione as opções 4:
Janela/Zoom e 1: Definições da janela. Introduza os valores pretendidos nos campos da caixa
de diálogo Definições da janela.

A opção 5: Zoom Standard centra a janela de visualização em  −10 , 10 .


 Podemos alterar a escala dos eixos ou mover a área do gráfico com o TouchPad, ativando
o cursor ù com a combinação de teclas .
1.2. Operações e transformações do gráfico de uma função
Considere as funções definidas por f ( x ) = 0,5 ( x − 3) − 2 e g ( x ) = 0, 2x − 3, 2x .
2 3

Na linha de entrada, insira a expressão de f em f1 e de g em f2 .


Função Linha de entrada Resultado

f −g Insira em f3 a expressão f1(x)–f2 (x) .

f g Insira em f4 a expressão f1 (f2 (x)) .

2f ( 3 x + 4 ) + 1 Insira em f5 a expressão 2f1 (3x + 4) + 1 .

1.3. Função módulo


Considere a função f definida por f ( x ) = 2x − 3, 2x .
3

Descrição Resultado

▪ Prima a tecla para inserir a função


módulo.
f ( x ) = 2x 3 − 3, 2x
▪ Insira a expressão 3x 3 − 3,2x na linha
de entrada.

1.4. Restrição de uma função


f definida por f ( x ) = 2 ( x − 4) + 4 . Na linha de entrada, insira a expressão
2
Considere a função
de f em f1 .

Função Linha de entrada Resultado

Prima a tecla e insira em f2 (x) a


expressão

f|2 , 6 
f 2 ( x ) = − ( x = 4) + 4 , 2  x  5
2

 Prima , ou seja, aceda a ,


para obter o símbolo  .

Prima a tecla t e insira em f3 (x) a


f| 2 , +

expressão f 3 ( x ) = − ( x − 4 ) + 4 , x  2
2
1.5. Função definida por ramos
2 2 + x + 5 se 0x4
Considere a função h definida por h ( x ) =  .
 1 se 4x9

Função Linha de entrada Resultado

Prima a tecla para


selecionar o modo de sistema e
inserir a expressão de h na
−2 + x + 5
 se 0x4
h(x) =  linha de entrada.

 4x9
 Prima
1 se
, ou seja,
aceda a para obter o
símbolo  .

1.6. Inequações
Inequação Linha de entrada Resultado

▪ Na linha de entrada, prima a tecla para


y  −2x + 2 apagar o sinal = e selecione a opção 1: ≤ .
▪ Introduza a expressão y  − 2x + 2 .

▪ Na linha de entrada, prima a tecla


para apagar o sinal = e selecione a opção 4:
x  −2 >.
▪ Insira a expressão x  −2 substituindo y
por x .

1.7. Tabelas
Considere a função f definida por f ( x ) = − ( x − 4) + 4 . Na linha de entrada, insira a expressão
2

da função f .
Descrição Resultado

▪ Prima a tecla e selecione as opções


Obter tabela
7: Tabelas e 1: Tabela de ecrã dividido.

▪Prima a tecla e selecione as opções


2: Tabela de valores e 5: Editar
definições da tabela de valores.
Configurar tabela

▪ Insira o início da tabela e o passo da


tabela.
Descrição Resultado

1.8. Estudo de funções


Considere as funções f e g definidas por f ( x ) = 0,5 ( x − 3) − 2 e g ( x ) = 0, 2x − 3, 2x .
2 3

Na linha de entrada, insira a expressão de f em f1 e de g em f2 .


Análise Descrição Resultado

▪Prima a tecla e selecione as opções 8: Geometria,


1 : Pontos e Retas e 2: Ponto sobre um objeto.
Ponto sobre um
objeto
▪Modificando o valor da abcissa (ou da ordenada), a
Determinar objetos
calculadora procura automaticamente a imagem (o
e imagens
objeto) correspondente.
Para modificar o valor de uma das coordenadas faça um
duplo clique com o TouchPad.

▪Na aplicação calculadora, com a expressão já introduzida


na linha de entrada, escreva f1 (3) para obter a imagem de
Determinar imagens 3 pela função f .
(usando a variável
f1)
 A tecla dá acesso a todas as variáveis definidas no
corrente problema.

▪Prima a tecla e selecione as opções 6: Analisar


gráfico e 1: Zero.
Zeros de uma
função
▪Indique o limite inferior e superior do intervalo onde se
pretende obter o zero da função.

▪ Prima a tecla e selecione as opções 6: Analisar


Extremos de uma gráfico e 2: Mínimo.
função ▪ Indique o limite inferior e superior do intervalo onde se
pretende obter o mínimo da função.
Análise Descrição Resultado

▪ Prima a tecla e selecione as opções 6: Analisar


Interseção de gráfico e 4: Interseção.
gráficos de funções ▪ Indique o limite inferior e superior do intervalo onde se
pretende obter a interseção das funções.
Calculadora gráfica: TI-84 Plus C
1.1. Gráficos cartesianos
Representar graficamente uma função
Para representar a função f ( x ) = 0,5 ( x − 3) − 2 , prima a tecla
2
, insira a expressão da
função e visualize o gráfico premindo a tecla . Para inserir a variável X use a tecla
.

Pode alternar a visibilidade do gráfico da função ao mudar o estado de seleção do sinal


de igual à frente de Y1 premindo a tecla .

Janela de visualização
Para definir manualmente a janela de visualização, prima a tecla e introduza os valores
pretendidos.

Premindo a tecla , a opção 6: ZStandard centra a janela de visualização no


intervalo  −10 , 10 e a opção 0: ZoomFit define os valores de Ymin, e de Ymax de
modo a visualizar o gráfico da função no intervalo  Xmin , Xmax  .

1.2. Operações e transformações do gráfico de uma função


Considere as funções definidas por f ( x ) = 0,5 ( x − 3) − 2 e g ( x ) = 0, 2x − 3, 2x .
2 3

Prima a tecla , insira a expressão de f em Y1 e g em Y2 .

Função Linha de entrada Resultado

Prima a tecla e insira em Y3 a


expressão Y1 (x)–Y2 (x) .
f −g
 Para inserir a variável Y1 prima a
sequência de teclas .

Prima a tecla e insira em Y4 a


f g
expressão Y1 (Y2 (x)) .
Função Linha de entrada Resultado

Prima a tecla e insira em Y5 a


2f ( 3 x + 4 ) + 1
expressão 2Y1 (3x + 4) + 1 .

1.3. Módulo de uma função


Considere a função f definida por f ( x ) = 0, 2x − 3, 2x 0.
3

Função Descrição Resultado

▪ Para inserir a função módulo,


selecione a opção 1: abs ( do menu
NUM, premindo a sequência de
teclas .
f ( x ) = 0, 2x 3 − 3, 2x

▪ Prima a tecla e insira em Y1 , a

expressão 0,2x 3 − 3,2x .

1.4. Restrição de uma função


Considere a função f definida por f ( x ) = 2 ( x − 4) + 4 .
2

Função Linha de entrada Resultado

Prima a tecla e insira em Y2 a


expressão
( )
Y 2 = − ( x − 4 ) + 4 ( x  2) .
2

 Para inserir o sinal  , prima a


sequência de teclas .
f| 2 , +
Nota: Nesta expressão, os pontos fora
do intervalo 2 , +  têm imagem 0
Uma forma de contornar este problema
consiste em somar o produto de 0 com
uma função cujo domínio é 2 , +  ,
ou seja,
Y2 = − ( x − 4) + 4 + 0  x − 2
2
.

Prima a tecla ! e insira em Y3 a


f|2 , 5 expressão
(
Y 3 = − ( x − 4) + 4
2
) (2  x ) ( x  5)
1.5. Função definida por ramos
x − 3 se x4
Considere a função definida por h ( x ) =  .
 1 se x4

Função Linha de entrada Resultado

Prima a tecla e insira em Y1


a expressão
 x − 3 se x  4 ( x − 3) ( x  4) + 1 ( x  4 ) .
h(x) = 
 1 se x  4
Para inserir o sinal  , prima a
sequência de teclas

1.6. Inequações
A aplicação inequalz, disponível em http://education.ti.com para todas as versões da família TI-84,
permite a representação gráfica de inequações.
Para iniciar esta aplicação prima a tecla e escolha a opção 4: Inequalz.

Inequação Descrição Resultado

▪ Após iniciar a aplicação inequalz,


prima a tecla e prima para
posicionar o cursor no sinal de
igual em Y1 .

y  −2x + 2 ▪ Prima F3 para


escolher o sinal de desigualdade e
insira a expressão −2x + 2 .

▪ Visualize a representação gráfica


premindo a tecla .
Inequação Descrição Resultado

▪ Para introduzir inequações do tipo


x a , mova o cursor até à
opção x= e prima a tecla .
x  −1

▪ Insira a expressão - 1 e prima


.

Na janela do gráfico, prima as teclas


1 para visualizar a
y  −2x + 2  x  −2
interseção das inequações
introduzidas na calculadora.

http://education.ti.com/en/us/software/search/ti- 84-plus-c-silver-edition#view=math-apps

1.7. Tabelas
Considere a função f definida por f ( x ) = 2 ( x − 4) + 4 .
2

Prima a tecla e insira a expressão de f em Y1 .

Descrição Resultado

Obter tabela Para aceder a , prima as teclas .

▪ Para aceder , prima as teclas .

Configurar tabela
▪ Insira o início e o incremento para a variável
independente.
1.8. Estudo de funções
Considere as funções f e g definidas por f ( x ) = 0,5 ( x − 3) − 2 e g ( x ) = 0, 2x − 3, 2x .
2 3

Prima a tecla , insira a expressão da função f em Y1 e a da g em Y2 .

Análise Descrição Resultado

▪ Aceda ao menu premindo as


teclas e selecione a opção
Determinar imagens 1: value.
▪ Insira 2 para valor do objeto e prima
para obter a respetiva imagem.

Na janela principal, insira a expressão


Y1 (2) para obter a imagem de 2 pela
Determinar imagens
função f .
(usando a variável
Y1) Para obter Y1 , prima a sequência
de teclas .

▪ Aceda ao menu premindo as


teclas e selecione a
opção
2: zero.
▪ Usando as teclas e para
mover o cursor, assinale o limite
inferior do intervalo premindo a tecla
.
Zeros de uma ▪ Repita o procedimento anterior para
função assinalar o limite superior.
▪ Prima a tecla para a
calculadora procurar o zero no
intervalo indicado.
Nota: A variável assume o
valor do zero encontrado e pode ser
utilizado na janela principal da
calculadora.

▪ Aceda ao menu premindo as


teclas e selecione a
opção 3: Minimum.
Extremos de uma ▪ Indique os limites inferior e superior
função do intervalo onde se pretende
determinar o mínimo da função.
▪ Prima para determinar o
extremo no intervalo indicado.

▪ Aceda ao menu premindo as


teclas e selecione a
opção 5: Intersect.
Interseção de ▪ Aproxime o cursor do ponto de
gráficos de funções interseção pretendido e prima três
vezes a tecla para selecionar
as funções a intersetar e determinar
o ponto de interseção.
Calculadora gráfica: Casio fx-CG
1.1. Gráficos cartesianos
Representar graficamente uma função
Para representar a função f ( x ) = 0,5 ( x − 3) − 2 , no menu principal, selecione a opção 5 Graph.
2

Insira a expressão de f e prima a tecla . Para obter a representação gráfica prima (opção
DRAW).

 Tecla que permite regressar à janela de introdução de funções.


Tecla para introduzir a variável x .
(SELECT) Alterna a visibilidade do gráfico da função selecionada.

(DELETE) Apaga a função selecionada.

Janela de visualização
Para definir manualmente a janela de visualização, prima as teclas (V-Window) e introduza
os valores pretendidos. As duas imagens abaixo apresentam os valores para a opção (INITIAL)
e (STANDRD), respetivamente.

 Para voltar à janela com as expressões das funções, prima a tecla .

1.2. Operações e transformações do gráfico de uma função


Considere as funções definidas por f ( x ) = 0,5 ( x − 3) − 2 e g ( x ) = 0, 2x − 3, 2x .
2 3

Na opção 5 Graph insira a expressão de f em Y1 e de g em Y2 .

Função Descrição Resultado

Prima a sequência de teclas


Inserir a variável Y
, (Graph) e (Y) .

f −g Insira em Y3 a expressão
Y1 (x)–Y2 (x) .
Função Descrição Resultado

f g Insira em Y4 a expressão
Y1 (Y2 (x)) .

2f ( 3 x + 4 ) + 1 Insira em Y5 a expressão
2Y1 (3x + 4) + 1 .

1.3. Função módulo


Considere a função f definida por f ( x ) = x − 5x .
2

Função Descrição Resultado

▪ Na aplicação 5 Graph insira em

Y1 a expressão x 2 − 5x .
f ( x ) = x − 5x 2
▪ Para inserir a função módulo,
prima a sequência de teclas
, (Numeric) e (Abs).

1.4. Restrição de uma função


Considere a função f definida por f ( x ) = 2 ( x − 4) + 4 .
2

Para definir a restrição de uma função usamos a seguinte fórmula: expressão, [a , b] .


A calculadora apenas aceita a restrição com o intervalo fechado. O utilizador deve saber se
considera as imagens apresentadas pela calculadora nos extremos do intervalo consoante é
fechado ou aberto.
Na opção 5 Graph do menu principal, insira a expressão de f em Y1 .

Função Descrição Resultado

Insira em Y2 a expressão
fq2 , 5
− ( x − 4) + 4 , 2 , 5
2
.

Insira em Y3 a expressão
fq 2
− ( x − 4 ) + 4 , 2 , .
, 1  2
1.5. Função definida por ramos
−2 + x + 5 se 0  x  4
Considere a função definida por ramos h ( x ) =  .
 1 se 4  x  9
Nesta calculadora, cada ramo é considerado uma função distinta.

Função Descrição Resultado

Na aplicação 5 Graph,
insira em Y1 a
expressão

−2 + x + 5 se 0  x  4 −2 + x + 5 , 0 , 4
h(x) = 
 1 se 4  x  9
e em Y2 a expressão
1, 4 , 9

Foi usada a janela de


visualização INITIAL.

1.6. Inequações
Inequação Linha de entrada Resultado

▪ Na opção 5 Graph do menu


principal, prima a sequência de
teclas (TYPE), e
para o modo Y1 .
▪ Complete a expressão
y  2 2x + 2
Y1  −2x + 2 e prima a tecla
para terminar.
▪ Prima (DRAW) para
representar as inequações
introduzidas.

▪ Prima a sequência de teclas


(TYPE), , e
x  −2 para o modo x  .
▪ Complete a expressão x  −2
1.7. Tabelas
Considere a função f definida por f ( x ) = − ( x − 4) + 4 .
2

Análise Descrição Resultado

Na opção 7 Table do menu


principal, insira a função f em
Y1 e escolha a opção TABLE,
Obter e configurar a premindo a tecla .
tabela
 Use a opção ROW, acessível
na tecla , para apagar e
inserir linhas.
Análise Descrição Resultado

1.8. Estudo de funções


Considere as funções f e g definidas por f ( x ) = 0,5 ( x − 3) − 2 e g ( x ) = 0, 2x − 3, 2x .
2 3

Na opção 5 Graph do menu principal, insira a expressão da função f em Y1 e a de g em Y2 .


Na janela de representação gráfica, a calculadora disponibiliza o menu G-SOLVE
com opções para obter zeros, extremos, ordenada na origem e interseção de gráficos. As opções
para obter objetos e imagens estão disponíveis premindo .

No seguinte quadro, apresenta-se um exemplo de cada opção.

Análise Descrição Resultado

▪ No menu G-SOLVE
prima para mais opções.

Para calcular y :
▪Escolha a opção Y-CALC, tecla
, insira o valor da abcissa
2 e prima para obter a
Determinar objetos ordenada correspondente.
e imagens
Para calcular x :
▪ Escolha a opção X-CALC, tecla
, insira o valor da ordenada
4
▪ Prima para assinalar o
ponto encontrado e prima
para procurar o ponto seguinte.

▪No menu G-SOLVE, ,


escolha a opção ROOT
premindo a tecla .
Zeros de uma
função ▪ Prima para assinalar o
zero e prima para
procurar o zero seguinte.
Análise Descrição Resultado

▪ No menu G-SOLVE, ,
escolha a opção MIN premindo
Extremos de uma a tecla .
função
▪ Prima para assinalar o
extremo da função.

▪ No menu G-SOLVE, ,
escolha a opção INTSECT
Interseção de premindo a tecla .
gráficos de funções
▪ Prima para assinalar a
interseção.
Resolução de problemas

1. A figura seguinte representa a piscina do Sr. António.

Para encher a piscina é utilizada uma bomba com caudal constante de 4 m3/h.

1.1. Indique a expressão da função que traduz o volume de água debitada pela bomba
em função do tempo em horas.

1.2. Quanto tempo é necessário para encher a piscina?

1.3. Mostre que a altura da água da piscina em enchimento, relativamente à parte mais
funda, é dada, em função do tempo t (em horas), por:

1.4. Com o auxílio da calculadora gráfica, represente graficamente a(t).

1.5. Qual é a altura de água que existe na piscina passadas 3,5 horas e passadas
5 horas?
Apresente um resultado aproximado às centésimas.

1.6. Utilizando a calculadora gráfica, determine o valor aproximado em horas e minutos


da solução da equação . Interprete o resultado obtido no contexto do
problema.

Resolução:
1.1. O volume V de água debitada pela bomba em função do tempo t (em horas), é dado
pela expressão V = 4t .

1.2. Comecemos por determinar o volume da piscina. Ao considerar a base do prisma


representada na seguinte figura, Abase = 1,8  8 − 1 3 − 1 3 : 2 = 9,9 m2 .

Assim, V = Abase  h = 9,9  4 = 39,6 m3 .


Agora, basta igualar a expressão do volume de água debitada pela bomba, em função
do tempo t , ao volume de água necessário para encher a piscina:
V ( t ) = 39, 6  4t = 39, 6  t = 9,9

Logo, são necessárias 9,9 horas para completar o enchimento da piscina.


1.3. Comecemos por obter a expressão quando a altura da água está entre 0 e 1 .
Recorrendo ao Teorema de Tales, podemos escrever x em função de a , ou seja,
a x
=  x = 3a .
1 3
Logo, o volume da água na piscina, para uma altura a menor ou igual a 1 , é dado em
função de a por:

V ( a ) = Abase  h =
( ( 3a + 2) + 2) a  4 = 6a 2
+ 8a
2

14
Para a = 1 , o volume é V (1) = 14 m , atingido ao fim de = 3,5 horas.
3

Por fim, altura de água relativamente à parte mais funda da piscina pode ser expressa
em função do tempo e da capacidade da bomba, ou seja:
 2 8a 
6a2 + 8a = 4t  6  a + = 4t 
 6 
4a 4
 a2 + = t 
3 6
 2 2 2  2
2 2
4
 

a + 2  a  +      = t

− 
 3 3  3 6
2
 2
 4 4
a + 3  − 9 = 6 t 
 
2
 2
 4 4
a + 3  = 6 t + 9 
 

 a+
2
=
4
t+
4

3 6 9

 a=−
2

2 4 2
t + a = − +
2
t+
4
3 3 9 3 3 9

Como a altura é uma medida não negativa, a expressão a considerar é:

2 2 4
a=− + t+
3 3 9

Agora, obtém-se a expressão quando a altura da água está entre 1 e 1,8 .

Quando a  1 , o volume da piscina é dado por:


V = 14 + ( a − 1)  8  4

Igualando a expressão do volume a 4t , obtemos:

4t − 14 t 9
14 + ( a − 1)  8  4 = 4t  a = 1+  a= +
32 8 16

 2 2 4
 − + t+ se 0  t  3,5
 3
Portanto, a ( t ) = 
3 9
 t
+
9
se 3,5  t  9,9

 8 16
1.4. Introduzindo na calculadora a expressão analítica da função e ajustando a janela de
visualização para, por exemplo,  −1 , 11   −0,5 ; 2 , obtemos o gráfico da função a

TI-Nspire

TI-84 Plus C

Casio fx-CG

2 2 4
1.5. a ( 3, 5 ) = − +  3, 5 +  1
3 3 9

5 9 19
a (5) = + =  1, 9
8 16 16
A altura de água que existe na piscina passadas 3,5 horas e passadas 5 horas é,
respetivamente, de 1 m e de 1,19 m , aproximadamente.
1.6. Introduzindo as funções definidas por cada um dos membros da equação na
calculadora:
 2 2 4
− + t+ se 0  t  3,5
y = 3 3 9 y = 0,8
e
 t 9
+ se 3,5  t  9,9
 8 16

e com uma janela de visualização adequada dos gráficos:


 −1 , 11   −0,5 ; 2 (por exemplo)

obtém-se o ponto de interseção dos gráficos de coordenadas ( 2,56 ; 0,8 ) .


Portanto, a solução da equação a ( t ) = 0,8 é 2,56 .
Tal significa que ao fim de 2,56 horas, ou seja, 2 horas e 33 minutos, a água na
piscina encontra-se a uma altura de 0,8 m relativamente à parte mais funda da
piscina.

TI-Nspire

TI-84 Plus C

Casio fx-CG

Resolução de problemas
2. Um projétil foi lançado verticalmente do topo de um edifício com 50 m de altura. A
altura do projétil em relação ao topo do edifício é dada, em função do tempo t (em
segundos após o instante inicial t = 0 ), por:
a ( t ) = −4,9t 2 + 20t

A velocidade do projétil é dada, em função do tempo t , em segundos, por:


v ( t ) = −9,8t + 20

2.1. A que velocidade foi lançado o projétil?

2.2. Qual foi a altura máxima atingida pelo projétil, em relação ao topo do edifício?
Apresente o resultado arredondado às centésimas.

2.3. Ao fim de quanto tempo o projétil atinge o topo do edifício?


Apresente o resultado arredondado às centésimas.

2.4. Qual foi a velocidade de impacto do projétil quando este atingiu o solo?

Resolução:
2.1. No instante em que o projétil foi lançado o valor de t é igual a 0 . Assim, recorrendo
à função velocidade:
v ( 0 ) = −9,8  0 + 20 = 20

Também podemos obter a imagem de zero pela função v recorrendo à calculadora.


Para tal, introduz-se a expressão analítica na calculadora e obtém-se a imagem de
zero pela função v : 20
Assim, o projétil foi lançado a uma velocidade de 20 m/s .

TI-Nspire TI-84 Plus C Casio fx-CG

2.2. 1.° processo: Comecemos por escrever a expressão na forma a ( x − b ) + c .


2
 200  2 100  100   100  
2 2

a ( t ) = −4, 9t + 20t = −4, 9  t 2 −


2
t = −4,9 t − 2  t +  −  =
 49   49  49   49  
2 2 2 2
 100  49  100   100  49  10 000  100  1000
= −4, 9  t −  + 10   49  = −4, 9  t − 49  + 49 2  10 = −4, 9  t − 49  + 49
 49       
Logo, a altura máxima atingida pelo projétil em relação ao topo do edifício foi de
1000 100
 20, 41 m ao fim de  2, 04 s .
49 49

2.° processo: O projétil atinge a altura máxima quando a sua velocidade é zero.
Assim, determinamos o instante em que a velocidade é nula para obter a altura nesse
instante.
v ( t ) = 0  −9,8t + 20 = 0 
98
 − t + 20 = 0 
10
 −98t + 200 = 0 
200 100
 t=  t=
98 49

Substituindo na função a:
2
 100   100  100 49 104 2000 1000 2000 1000
a  = −4, 9    + 20  =−  + =− + =
 49   49 
2
49 10 49 49 49 49 49
Logo, a altura máxima atingida pelo projétil em relação ao topo do edifício foi de
1000 100
 20, 41 m ao fim de  2, 04 s .
49 49

3.° processo: Recorrendo à calculadora gráfica, introduzimos a expressão analítica


y = −4, 9 x 2 + 20 x , visualizamos o gráfico da função com uma janela de visualização
adequada, por exemplo,  −1 , 6   −55 , 25 . De seguida, utilizando as
funcionalidades da calculadora, obtemos o máximo absoluto, 20,4 em 2,04 . Assim, a
altura máxima atingida pelo projétil em relação ao topo do edifício foi de 20,41 metros
ao fim de 2,04 segundos.

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2.3. Quando o projétil atinge o topo do edifício, a altura em relação ao edifício é de 0 m .


a ( t ) = 0  −4,9t 2 + 20t = 0 
 t ( −4,9t + 20 ) = 0 
 t = 0  −4,9t + 20 = 0 
49
 t = 0− t + 20 = 0 
10
 t = 0  −49t + 200 = 0 
200
 t = 0t =
49

200
O projétil atinge o topo do edifício ao fim de  4,08 segundos.
49
Também poderíamos ter obtido os zeros da função a através do seu gráfico com
recurso à calculadora gráfica. Neste caso, introduziríamos a expressão analítica da
função y = −4, 9t 2 + 20t , definiríamos uma janela de visualização do gráfico que
permitisse visualizar os zeros, por exemplo,  −1 , 6   −55 , 25 , e obteríamos o
zero pretendido, 4,08 .

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2.4. Para determinar a velocidade de impacto do projétil quando este atingiu o solo, é
necessário saber em que instante ocorre. Dado que a altura do prédio é de 50 m e a
função a define a altura do projétil em relação ao topo do prédio, temos que:

49 2
a ( t ) = 2 50  −4,9t 2 + 20t = −50  − t + 20t = −50 
10
100 500
 −49t 2 + 200t = −500  t2 − 2 t= 
49 49
2 2
100  100  500  100 
t − 2
2
t +  = + 
49  49  49  49 
2
 100  24 500 10 000
 t −  = + 
 49  492 492

 t−
100
=
34 500
 t=
100

34 500

49 492 49 492
 t  2,04 − 3,79  t  2,04 + 3,79 
 t  −1,75  t  5,83

Portanto, o projétil atingiu o solo ao fim de 5,83 segundos.

Recorrendo à calculadora gráfica, introduz-se as expressões das funções definidas por


cada um dos membros da equação, y = −4, 9 x 2 + 20 x e y = −50 , ajusta-se a janela
de visualização dos gráficos, por exemplo,  −1 , 6   −55 , 25 e obtêm-se as
coordenadas do ponto de interseção que interessa no contexto do problema,
( 5,83 ; − 50 ) . Através destas coordenadas, concluímos que o projétil atingiu o solo
ao fim de 5,83 segundos.
v ( 5,83 ) = −9,8  5,83 + 20 = −37,13 .

O projétil atingiu o solo a uma velocidade de −37,13 m/s.


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3. Considere uma esfera de raio 3 , um ponto P sobre o diâmetro [AB] e o círculo obtido
pela interseção do plano perpendicular a [AB] no ponto P com a esfera, como ilustra a
figura. Seja x = AP .
3.1. Mostre que a área do círculo é dada em função de x por:
( )
A ( x ) =  −x 2 + 6x , com 0  x  6

3.2. Mostre que o perímetro do círculo é definido em função de x

P x = f A x
Resolução:
3.1. Com base na figura ao lado e recorrendo ao Teorema de Pitágoras,
pode-se escrever o raio do círculo, r, em função de x :
32 = (3 − x ) + r 2  r 2 = 9 − ( 3 − x )  r 2 = 9 − 9 + 6x − x 2 
2 2

 r 2 = − x 2 + 6x  r =  − x 2 + 6 x , 0  x  6
( )
Logo, A ( x ) =  − x + 6x , com 0  x  6 .
2

3.2. Comecemos por definir a função f A.


Por definição de função composta:

Df A = x  DA : A ( x )  Df  = x 0 , 6 : A ( x ) 0 , +

Dado que o círculo de área máxima é obtido quando o centro do círculo coincide com
o centro da esfera, ou seja, quando x = 3 , o máximo da função A é
(
A (3) =  −32 + 6  3 = 9 . )
Além disso, o mínimo da função A é zero e ocorre quando x = 0 ou x = 6 .
Assim, para qualquer x  0 , 6 , A ( x )  0 , + . Logo, Df A = 0 , 6 .

Também por definição de função composta:


(f A )( x ) = f ( A ( x )) = 2  ( )
 2 x 2 + 6 x = 2 2 x 2 + 6 x .

Conclui-se que P ( x ) = ( f A )( x ) = 2 − x 2 + 6 x , com DP = 0 , 6 .

3.3. Introduzem-se as expressões analíticas das funções na calculadora,


( )
A ( x ) =  −x 2 + 6x e P ( x ) = 2 ( − x 2 + 6 x ) , e ajusta-se a janela de visualização
dos gráficos de modo a visualizar todos os pontos de interseção, por exemplo,
 −1 , 7  −5 , 30 . Usando a funcionalidade da calculadora gráfica que permite
obter os pontos de interseção dos gráficos das funções, verificamos que as soluções
da equação são 0 ; 0,764 ; 5,236 e 6 .
Para as soluções 0 e 6 , obtemos um ponto, dado que A ( 0 ) = A ( 6 ) = 0 . Para as
outras duas soluções, obtemos dois círculos em que o valor da área é igual ao valor do
perímetro, ou seja, obtemos dois círculos com raio 2 (a área do círculo de raio 2 é
22 = 12,566 ).

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12. Considere a função f definida em 0 , 4 por:

f ( x ) = x3 + x − 4

Na figura estão representados, num referencial


ortonormado xOy , o gráfico da função f e o triângulo
[ABC] . Sabe-se que:
▪ os pontos A e B pertencem ao gráfico da função f ;
▪ o ponto B tem abcissa 4 e o ponto C pertence ao eixo Oy e tem ordenada igual à
de B ;
▪ a área do triângulo [ABC] é igual a 5 .

Recorrendo à calculadora gráfica, determine a abcissa do ponto A .


Na sua resposta deve:
▪ escrever uma expressão da área do triângulo [ABC] , em função da abcissa do
ponto A ;
▪ equacionar o problema;
▪ reproduzir, num referencial, o gráfico da função ou os gráficos das funções que
visualizar na calculadora, devidamente identificados;
▪ indicar a abcissa do ponto A arredondada às centésimas.

Resolução:
Seja x a abcissa do ponto A . A área do triângulo é dada, em função da abcissa do
ponto A , por:
4 (f ( 4) − f ( x ))
A ABC  = = 2 (f ( 4) − f ( x ))
2

f ( 4 ) = 43 + 4 − 4 = 68 − 4 = 2 17 − 4

( )
A ABC  = 2 2 17 − 4 − f ( x ) = 4 17 − 8 − 2f ( x )

Sabendo que a área do triângulo é igual a 5 :

( )
4 17 − 8 − 2f x = 5  f ( x ) = 4 17 − 8 − 5
2

 f ( x ) = −13 + 4 17
2
Introduzindo na calculadora gráfica as expressões das funções definidas em cada um dos
membros da equação, ou seja:
−13 + 4 17
y = x3 + x − 4 e y =
2

obtém-se o ponto de interseção dos gráficos de coordenadas ( 3,1043 ; 1,7462) , cuja


abcissa corresponde à do ponto A .

Portanto, a abcissa do ponto A é, aproximadamente, 3,10 .


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13. Considere a função f , de domínio R , definida por:
f ( x ) = x4 − x + 1

Na figura estão representadas, num referencial cartesiano, parte do gráfico da função f


e parte do gráfico da reta r de equação y = k (com k  0 ) que interseta o gráfico
de f nos pontos A e B .

Sabe-se que existe um único valor de k tal que AB = 3 .


Recorrendo à calculadora gráfica, determine esse valor de k , com aproximação às
décimas.

Na sua resposta deve equacionar o problema e reproduzir, num referencial, o(s) gráfico(s)
da(s) função(ões) que visualizar na calculadora.

Resolução:
Como A e B são pontos de interseção do gráfico de f com a reta r , as coordenadas
são da forma:
A ( x A , k ) e B ( xB , k )

AB = 3  ( xA − xB )
2
+ (k − k ) = 3
2

 ( xA − xB )
2
=3  xA − xB = 3 

 xA − xB = 3  xA − xB = −3 

 xA = 3 + xB  xA = −3 + xB

Considerando x A  xB , então xA = −3 + xB .

Dado que f ( xA ) = f ( xB ) , então f ( −3 + xB ) = f ( xB ) .

Introduzindo na calculadora gráfica as funções definidas em cada um dos membros da


equação, ou seja:
y 1 = x 4 − x + 1 e y 2 = y1 ( −3 + x )
com uma janela de visualização dos gráficos adequada, por exemplo,  −1 , 7   −1 , 10 ,
obtém-se o ponto de interseção dos gráficos de coordenadas:
(1, 6105 ; 6,11701)

Logo, o valor de k é, aproximadamente, 6,12 .


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14. Considere a função f definida em R por:
f ( x ) = x 4 − 4x 3 − 0,01x 2 + 16x − 15,96

14.1. Recorrendo à calculadora gráfica, obtenha o gráfico de f no intervalo  −2 , 2


e estabeleça uma conjetura sobre o número e o valor do(s) zero(s) de f neste
intervalo.

14.2. Verifique que –2 e 2 são zeros de f e verifique se a conjetura estabelecida em


14.1. está correta.

Resolução:
14.1. Introduzindo a função f ( x ) = x − 4x − 0,01x + 16x − 15,96 na calculadora e
4 3 2

definindo uma janela de visualização de modo a obter o gráfico de f no intervalo

[–2 , 2] , por exemplo,  −2,5 ; 2,5   −2 , 2 , por observação do gráfico


poderemos conjeturar a existência de, pelo menos, dois zeros no intervalo [–2 , 2] ,
–2 e 2 .

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14.2. f ( −2) = ( −2) − 4  ( −2) − 0,01 ( −2) + 16  ( −2) − 15,96 =


4 3 2

= 16 + 32 − 0,04 − 32 − 15,96 =
= 15,96 − 15,96 = 0

Logo, - 2 é zero da função f .

f ( 2) = 24 − 4  23 − 0,01 22 + 16  2 − 15,96 =

= 16 − 32 − 0,04 + 32 − 15,96 =
= 15,96 − 15,96 = 0

Logo, 2 é zero da função f .


Dado que –2 e 2 são zeros da função f , podemos escrever f na forma:
f ( x ) = ( x − 2) ( x + 2) Q(x)

sendo Q ( x ) um polinómio de grau 2 .


Usando a regra de Ruffini, podemos encontrar Q ( x ) e verificar a conjetura em
relação ao número de zeros e aos zeros no intervalo [–2 , 2] .

1 –4 – 0,01 16 – 15,96

2 2 –4 – 8,02 15,96

1 –2 – 4,01 7,98 0

–2 –2 8 – 7,98

1 –4 3,99 0

(
Logo, f ( x ) = ( x − 2) ( x + 2) x − 4x + 3,99 .
2
)
Determinemos os zeros da função y = x 2 − 4 x + 3, 99 .

x 2 − 4 x + 3,99 = 0  x 2 − 4 x + 4 = 2 3,99 + 4 
 ( x − 2)2 = 0,01 
 x − 2 =  0,01 
 x = 2 − 0,1 x = 2 + 0,1 
 x = 1,9  x = 2,1

Portanto, f ( x ) = ( x − 2) ( x + 2) ( x − 1,9 ) ( x − 2,1) .

Logo, a conjetura estabelecida em 14.1. não está correta.


Os zeros no intervalo [– 2 , 2] são –2 ; 1,9 e 2 .

Resolução de problemas Página 161 da parte 2 do manual

15. Na figura está representado um cilindro reto inscrito num cone igualmente reto.
Sabe-se que:
▪ a base do cilindro está contida na base do cone;
▪ o eixo do cilindro está contido no eixo do cone;
▪ as geratrizes do cone são tangentes à circunferência
Resolução:
15.1. Sendo r o raio do cilindro, usando a semelhança de triângulos, temos:
12 − x r
=  48 − 4 x = 12r 
12 4
 r = 48 − 4 x 
12
x
 r = 4−
3
Portanto:
 8x x 2   x 3 8x 2 
2
 x
V =  4 −  x =   16 − +  x =   − + 16 x 
 3  3 9   9 3 
15.2. Introduzindo-se na calculadora as funções definidas pelas expressões:
 x 3 8x 2 
y =  − + 16 x  e y = 50
 9 3 

e uma janela de
visualização dos gráficos adequada, por exemplo,
 −1 , 13   −5 , 90 ,
obtêm-se os pontos de interseção dos dois gráficos de
coordenadas (1, 2364 ; 50 ) e ( 7, 6818 ; 50 ) . As abcissas destes pontos
correspondem à altura de cilindros com volume igual a 50 cm3 .
Para uma altura de, aproximadamente, 1,2 cm, o raio do cilindro é, aproximadamente:
1, 2
4− = 3, 6 cm
3
Para uma altura do cilindro de, aproximadamente, 7,7 cm, o raio do cilindro é,
aproximadamente:
7, 7
4−  1, 4 cm
3

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12. Esfera na água


Num vaso cilíndrico com 8 cm de raio da base, colocou-se uma esfera com 3 cm de
raio.
De seguida, introduziu-se água no recipiente até a esfera ficar coberta.
Resolução:
4
12.1. Vágua =   8  6 −    33 = 384 − 36 = 348
2

No recipiente foram introduzidos 348 cm3 de água.

4 4 3
12.2. a) V ( r ) =   8  ( 2r ) −  r3  V ( r ) = 128r −
2
r
3 3

b) A equação que traduz o problema é:


4 3
V ( r ) = V ( 3 )  128r − r = 348 , com 0  r  8
3
4 3
Introduzindo, na calculadora, as funções definidas por y1 = 128x −
x e
3
y 2 = 348 , determinam-se as abcissas dos pontos de interseção dos gráficos no
intervalo 0 , 10 .
Obteve-se x  7,95 como solução diferente de 3 . Portanto, o raio da nova esfera
é aproximadamente igual a 7,95 cm .

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12.3. V ( r ) = V ( 3 ) 
4 3
 128r − r = 348 
3

4 3
 128r − r − 348 = 0 
(3) 3 (3)

 384r − 4r 3 − 1044 = 0 


 96r − r 3 − 261 = 0 
 r 3 − 96r + 261 = 0

Sabemos que 3 é uma solução da equação.


Logo, podemos fatorizar o polinómio utilizando a regra de Ruffini.

1 0 – 96 261
3 3 9 – 261
1 3 – 87 0

r 3 − 96r + 261 = 0 
 ( r − 3) (r 2 + 3r − 87) = 0 
 r − 3 = 0  r 2 + 3r − 87 = 0 

 2 3  9 + 4  87 r 3
r = 3r = 
2

r 3 −3  357
r =
2

−3 + 357
Como 0  r  8 , temos r = .
2
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13. Função inversa


Considere a função f definida por:
f : 0 , 1 →  −2 , 2

x → x 3 + 3x − 2

Sabe-se que a função f é bijetiva e que a equação f ( x ) = f ( x ) admite uma única


−1

solução a .
Recorrendo à calculadora gráfica, determine o valor de a .

Na sua resposta deve:


▪ equacionar o problema;
▪ reproduzir, num referencial, o gráfico da função ou os gráficos das funções que
visualizar na calculadora, devidamente identificados;
▪ indicar o valor pedido com aproximação às centésimas.

Resolução:
12.1. Sabemos que os gráficos cartesianos de f e f –1 são a imagem um do outro pela
reflexão axial de eixo de equação y = x .

Logo, a equação f ( x ) = f ( x ) é equivalente a (x) = x .


−1
f

Recorrendo à calculadora gráfica, obtivemos a abcissa do ponto de interseção dos


gráficos de Y1 = x 3 + 3 x − 2 e Y2 = x .

O valor de a é aproximadamente igual a 0,77 .


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14. Conjeturar
Considere a função f definida, em R , por:
f ( x ) = x 3 − 3x 2 + 2,99x − 0,99

14.1. Recorrendo à calculadora gráfica, obtenha o gráfico de f no intervalo 0 , 2 e


estabeleça uma conjetura sobre o número e o valor do (s) zero (s) de f neste
intervalo.

14.2. Verifique que 1 é um zero de f e confirme se a conjetura estabelecida em 14.1.


está correta.

Resolução:
14.1. O gráfico da função f obtido na calculadora sugere que 1 é o único zero de f no
intervalo [0 , 2] .

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14.2. f (1) = 1 − 3  1 + 2,99  1 − 0,99 = 0
3 2

Como 1 é zero de f , podemos fatorizar f ( x ) , recorrendo à regra de Ruffini.

1 –3 2,99 –0,99

1 1 –2 0,99

1 –2 0,99 0
f (x) = 0  ( x − 1) ( x − 2x + 0,99) = 0 
2

 x − 1 = 0  x 2 − 2x + 0,99 = 0 
 2  4 − 3,96 
x = 1 x =
2
 x = 1 x = 2  0, 2 
2
 x = 1 x = 0,9  x = 11
,
Portanto, a conjetura estabelecida não está correta. A função f tem três zeros no
intervalo 0 , 1 . Alterando a janela de visualização da calculadora gráfica para
0 , 2  2 0,001 ; 0,001 podemos confirmar a existência dos três zeros.

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15. Função distância


Considere, num referencial cartesiano, o gráfico da função f , de domínio R , definida
por f ( x ) = x − 2x e o ponto A ( 4 , 0 ) .
2

Seja d a função que associa a cada x do domínio de f a distância entre A e o ponto


do gráfico de f de abcissa x .

15.1. Prove que, para todo o x :

d ( x ) = x 4 − 4 x 3 + 5 x 2 − 8 x + 16

15.2. Existem dois pontos do gráfico da função f que pertencem à circunferência de


centro no ponto A e que passa na origem do referencial.
Utilize a calculadora gráfica para determinar um valor, aproximado às centésimas,
da abcissa do ponto de abcissa positiva.

Resolução:
15.1. Seja P um ponto do gráfico de f :

(
P ( x , f ( x ) ) ou P x , x 2 − 2x )
( x − 4) ( )
2 2
AP = + x 2 − 2x − 0

d (x) = x 2 − 8 x + 16 + x 2 ( )
2
− 2  2x  x 2 + ( 2x )
2

 d ( x ) = x 2 − 8x + 16 + x 4 − 4x 3 + 4x 2 

 d ( x ) = x 4 − 4x 3 + 5x 2 − 8x + 16

15.2. A circunferência de centro no ponto A e que passa na origem do referencial tem raio
AO = 4 . Portanto, pretende-se determinar a solução positiva da equação d ( x ) = 4

Recorrendo à calculadora gráfica obtivemos a abcissa do ponto de interseção, de


abcissa positiva, dos gráficos de Y1 = d ( x ) e Y2 = 4 .

O ponto de abcissa positiva que pertence ao gráfico da função f e à circunferência


de centro no ponto A que passa na origem do referencial tem abcissa
aproximadamente igual a 3,22 .
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