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Natal
2018
ÍCARO PEREIRA DA SILVA
Natal
2018
ÍCARO PEREIRA DA SILVA
Banca Avaliadora:
Figura 1: À esquerda pórtico da Academia em 1891, à direita o mesmo pórtico nos dias atuais. Fonte:
http://www.riodejaneiroaqui.com/figuras1/academia-b-artes-1890.jpg) <acessado 20 de novembro de
2018.........................................................................................................................................................5
Figura 7: Desenho de observação feito por aluno, usando as técnicas básicas de grafite..................20
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1
APÊNDICES ............................................................................................................. 54
APÊNDICE A ......................................................................................................... 55
APÊNDICE B.......................................................................................................... 60
ANEXOS ................................................................................................................... 67
ANEXO A ............................................................................................................... 68
ANEXO B ............................................................................................................... 72
ANEXO C ............................................................................................................... 72
ANEXO D ............................................................................................................... 73
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 76
INTRODUÇÃO
1
Sobre a pesquisa ação, que é a modalidade de pesquisa que norteou a
criação do planejamento do curso de desenho e este trabalho de conclusão, é
definida como um processo colaborativo entre o pesquisador e os participantes da
pesquisa, onde há uma reflexão sobre a própria ação e que, se aplicada a
educação, a pesquisa-ação informa e transforma.
Ainda sobre a metodologia, o livro Metodologia da Pesquisa-Ação, de Michel
Thiollent (2011) serviu de parâmetro para caracterizar o presente trabalho em uma
pesquisa-ação, que, nas palavras de Thilollent, pode ser definida como método e:
2
técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e
a observação sistemática. [...] São incluídas neste grupo as
pesquisas que têm por objetivo levantar as opiniões, atitudes e
crenças de uma população. (GIL, 2002, p. 42).
3
constará estruturação e reflexões sobre o planejamento das aulas, calcado em
referências teóricas e vivenciadas; sobre meu progresso no ensino de desenho em
um espaço não formal e; verificação dos resultados obtidos pelo alunado nessas
aulas, em forma de análise dos desenhos e questionário preenchido ao final do
curso, que visa medir, de alguma maneira, a satisfação com o desempenho do
alunado no curso.
Foi século XIX que deu-se início a Educação Artística no Brasil, pois a
primeira escola de artes foi fundada em solo brasileiro, a Academia Imperial de
Belas Artes, no Rio de Janeiro em 1826. Entretanto, o acesso ao ensino de desenho
era bastante restrito às classes burguesas, afinal a Academia foi um “lugar de
convergência de uma elite cultural que se formava no país para movimentar a corte,
dificultando, assim, o acesso das camadas populares à produção artística.”
(BARBOSA, 2015, p. 41).
Porém, antes da Academia Imperial de Belas Artes ser fundada no Brasil, o
objetivo de ensino de arte era para ser diferente do que acabou acontecendo. Os
planos iniciais para a Academia seriam o de proporcionar às camadas populares, o
ensino de desenho através do desenho técnico para o trabalho. Eles planejaram
repetir os modelos que foram empregados na França e que foram bem sucedidos,
com a educação artística voltada para os ofícios mecânicos. Entretanto, o que
aconteceu aqui com a Academia Imperial foi justamento o contrário; a academia
tornou-se um espaço de convergência para uma elite cultural, voltada para à corte, o
que dificultou o acesso às camadas populares ao ensino de desenho.
4
Figura
a 1: À esquerda pórtico da Academia em 1891, à direita o mesmo pórtico nos dias atuais.
5
arquitetônicos e desenho de observação de objetos com formas geométricas. Os
trabalhos de Rui Barbosa e Abílio Borges permaneceram no currículo da educação
artística pelo menos até os anos 1960.
Felizmente, na atualidade, o componente curricular de Artes Visuais está
presente no currículo de todas as escolas e os modelos de ensino mudaram
comparados ao passado. Por exemplo, o ensino de desenho nas escolas
tradicionais perdeu esse caráter industrial, hoje encontrado com maior frequência
nas instituições de educação técnica. Entretanto, a realidade é que nem todas as
crianças têm incentivo para desenhar em casa, ou na escola, e a consequência
disso é que muitas desistem de desenhar, ao completarem o ensino fundamental ou
ao adentrarem no ensino médio. Além da falta de estímulos, uma série de fatores
contribui para que a criança/adolescente pare de desenhar, por exemplo, as
constantes comparações com desenhos alheios e com padrões e valores estéticos
preestabelecidos ou didáticas pouco atrativas para a exploração do desenho na
escola.
Outro fator que influencia como o ensino de desenho é incorporado na sala
de aula é o modelo estrutural, organizacional e político da própria instituição. Sendo
assim, Derdyk (1989) argumenta que:
6
1.1 O espaço não formal como alternativa de educação no desenho
7
Atelier como um espaço não formal de ensino de desenho, é proporcionar ao
alunado a oportunidade de constatarem que são capazes de desenhar, o que
acarreta em uma investigação sobre referências estéticas, a busca por uma
identidade
ade própria no desenho e o descobrimento do potencial de cada um.
1
Antes de definir o que é um espaço não formal, é importante saber o que é um espaço formal de ensino.
Nas palavras de Jacobucci, ““O O espaço formal diz respeito apenas a um local onde a Educação ali
realizada é formalizada, garantida por Lei e organizada de acordo com uma padronização nacional.[...]
Posto que espaço formal de Educação é um espaço escolar, é possível inferir que espaço nãoformal é
qualquer espaço diferente da escola onde pode ocorrer uma ação educativa. Embora pareça simples,
essa definição é difícil porque há infinitos lugares não
não-escolares.”
escolares.” (JACOBUCCI, 2008, pg. 56).
56)
Ou seja, o Atelier não pode ser categorizado como um espaço formal de ensino, afinal, o espaço não
segue a diretrizes, planos pedagógicos ou ementas estabelecidos pela Universid
Universidade, mesmo que o
Atelier esteja relacionado ao programa de extensão da UFRN e ao Núcleo de Arte e Cultura.
8
Então, em 1976, com o apoio do pró-reitor da época João Wilson, foi fundado
o Atelier de Artes da UFRN, que teve como seu primeiro espaço de atividades uma
salinha próxima a sala do pró-reitor. Carmelita comenta que, desde o princípio, o
atelier possui essa característica de ser um espaço não formal de ensino de artes
visuais, aberto a qualquer público, sendo esse público interno ou externo à
universidade. Logo, o espaço do Atelier sempre esteve disponível para a criação de
ações de extensão, que se configuram como oficinas de desenho e pintura. Ainda de
acordo com a entrevista feita com Carmelita, artistas renomados como Dorian Gray,
Carlos José, Thomé e Fernando Gurgel fizeram oficinas no Atelier, o que contribuiu
ainda mais para a memória, a história e arte e o ensino de arte do estado do Rio
Grande do Norte.
9
constam informações importantes, por exemplo, os objetivos do Atelier, processo de
matrículas, caracterização dos cursos ofertados e materiais utilizados em cada
curso. O quadro de professores e assistentes é composto por estudantes de
graduação que estão em fase final de formação do curso de Licenciatura em Artes
Visuais da Universidade, assim como estagiários dos componentes curriculares
obrigatórios de Estágio em Artes Visuais. Isto é, o Atelier de Artes tem um
importante papel de prática da docência em artes visuais na cidade de Natal e na
disseminação do fazer artístico e que, em sua essência, o atelier possui o objetivo
de capacitar os graduandos da própria universidade.
Além de ser considerado um espaço não formal de ensino, o Atelier é
também considerado como um espaço de experimentação artística, onde as ideias
fluem desembaraçadamente entre os participantes. Desta forma, como
complemento, Facco define:
10
Por se tratar de um ambiente não formal de ensino, o Atelier proporciona
maior liberdade aos professores para elaboração dos planos de aula, sem a
obrigatoriedade em seguir normas e diretrizes que instituições formais de ensino
normalmente possuem. Seguindo esse raciocínio, Gohn argumenta:
11
do professor durante todo o período de pesquisa. Ao investigar sobre o ensino de
desenho, houve a descoberta do interesse pela educação, a identificação
profissional e pessoal em ser professor e adquiri mais expertise como artista. Em
outras palavras, ao ensinar sobre desenho, eu pesquisei e ponderei sobre o próprio
ensino, e, no processo, aprimorei a minha técnica no desenho.
Assim, ao alcançar tal esclarecimento sobre a pesquisa-ação, foi possível
preencher as lacunas presentes entre a pesquisa e a prática docente, que acabam
por gerar uma reflexão de ênfase social que podem favorecem as mudanças no
espaço de ensino não formal e a melhora da prática docente.
Em relação à estruturação dos planos de aula, esta aconteceu de forma
gradual, semanalmente, juntamente com a estagiária Ana Rita Morim Peixoto,
durante o período de março a junho de 2018. O planejamento foi elaborado com
conteúdos corroborados em referenciais teóricos, de diversas mídias, que deram
suporte a este estruturamento.
É importante salientar esta etapa da elaboração do curso, pois o
planejamento é o que vai garantir a coesão entre os conteúdos. Por exemplo, alguns
fundamentos, que são alicerces do desenho de observação (técnicas básicas com
grafite, luz e sombra, textura, perspectiva e composição), devem dialogar entre si.
Mesmo que cada conteúdo seja abordado isoladamente nas aulas, na prática eles
possuem uma relação de interdependência. Por exemplo, a perspectiva vai ditar
como se deve desenhar a textura e sombreamento numa superfície qualquer, assim
como a textura e sombreamento dependem do manuseio correto do grafite.
Por isso, o processo de planejamento das aulas exigiu uma contínua
pesquisa que se desdobrou no decorrer da ação docente. Entretanto, quando fomos
para a prática, mesmo que seguíssemos o plano, sempre havia espaço para
aperfeiçoamentos.
Ao transformar teoria em prática, foram necessárias tomadas de decisões
que causaram tênues mudanças nos planos originais. Em algumas situações, os
planos precisaram ser adaptados para atender às necessidades específicas das
turmas ou às mudanças na carga horária do curso. A título de exemplo, a turma de
2018.1, no geral, após análise e reflexão dos resultados obtidos no fim do curso,
houve um desempenho melhor em “sombreamento” do que a turma de 2018.2, o
12
que acarretou uma mudança para a segunda turma, ao acrescentarmos uma aula de
sombreamento no plano original.
Como o plano foi criado durante o primeiro semestre, a estrutura do
planejamento foi concebida para a primeira turma e que, posteriormente, seria
replicada para a segunda turma, no segundo semestre de 2018. Ou seja, o primeiro
semestre exerceu a função de gênese do curso de Introdução ao Desenho Artístico,
afinal não havia material prévio de planejamento para partir como referência. A
criação dos planos de aula se consolidam e aprimoram no decorrer do segundo
semestre de 2018, mantendo sempre aberta a possibilidade de mudança, para
melhor adequar-se à nova turma.
Sendo assim, no que se refere ao ensino de desenho no espaço não formal,
a rigidez atrapalha a fluidez no trabalho. Por outro lado, a plasticidade da didática
contribui para melhor atender às necessidades de cada aluno, argumento que é
respaldado na minha pesquisa para este trabalho de conclusão, na minha vivência
como artista e na minha experiência de dois anos e dez meses como professor de
desenho no Atelier. O ensino de desenho é melhor aproveitado pelo alunado se ele
for intencionalmente direcionado para solucionar as dificuldades particulares de cada
indivíduo.
Ainda sobre o planejamento geral do curso, ele é firmado em uma lista de
conteúdos estabelecidos previamente pelo edital do Atelier de Artes do NAC.
Entretanto, esses conteúdos estão definidos em linhas bem abrangentes, porque o
técnico de assuntos educacionais, responsável pelo atelier, deu liberdade para criar
as aulas, afinal, o mesmo não possui formação em artes. Em posse dessa maior
liberdade, houve pesquisa para elaborar aulas que favorecem o ensino de desenho
em um espaço não formal e aproveitei essa liberdade total que, geralmente, as
instituições formais de ensino não oferecem.
13
Figura 4: Orientação de aluno.
14
Figura 5: Orientação da estagiária Ana Morim
AULA 1
OBJETIVOS:
Apresentação do curso, do professor e dos(as) auxiliares e
estagiários(as);
Diagnóstico da turma (nível de afinidade da turma com desenho,
porque se matriculou em um curso de desenho, expectativas com o curso, etc.),
Primeiro contato com a prática de desen
desenho
ho de observação.
CONTEÚDOS:
Conversa inicial entre os discentes e docentes;
15
Introdução a história do desenho, aos materiais e técnicas básicas de
desenho.
Atividade prática de desenho de observação (auto-retrato).
TEMPO ESTIMADO:
Conversa inicial: 30 min;
Projeção de slides: 20 min,
Atividade prática: 1h 30 min.
MATERIAL:
Aparelho projetor de imagens;
Papel sulfite A4;
Lápis 2B ou HB e borracha,
Espelho ou fotografia.
DESENVOLVIMENTO:
1: Conversa com os alunos para apresentação da equipe de professores e
de cada aluno, cada um falando o nome, profissão, o que o(a) levou a se matricular
no curso, sobre a vontade de aprender a desenhar;
2: Estipular o nível de habilidade em desenho de cada pessoa;
3: Uma breve apresentação sobre a história do desenho, contextualizando o
desenho desde a pré-história até os dias atuais, estimulando a participação da turma
com perguntas e leitura de imagem;
4: Projeção de slides com técnicas básicas de desenho: hachura,
pontilhismo, esbatido, circulismo e esfumado,
5: Atividade prática em que cada aluno deverá desenhar um auto-retrato,
com a melhor de suas capacidades de observação e técnica, usando um espelho ou
fotografia.
AVALIAÇÃO:
Avaliar a participação e interesse dos alunos(as) com o curso;
16
Analisar a atividade prática e avaliar o nível de dificuldade que
enfrentaram ao realizar a tarefa,
Avaliar o desempenho do professor e assistentes depois do término da
aula, apontar pontos positivos e negativos em relação à didática ou conteúdos
abordados em sala e se os objetivos foram alcançados.
Anotações gerais:
A primeira conversa ajuda a montar os perfis das turmas, que acabam sendo
bem heterogêneos. Na troca de apresentações, tanto da equipe do Atelier quanto do
alunado, fica exposto os diversos interesses, vivências e níveis de habilidade no
desenho, todos convergindo para um mesmo espaço e tempo. Na primeira aula
também se estabelece uma análise da turma, consolidada pela atividade prática de
auto retrato, que visa quantificar, de certa forma, o nível de habilidade de cada
aluno.
Eu, a estagiária Ana Morim e os professores auxiliares escolhemos o tema
do auto retrato, pelo simples fato de ser o objeto de estudo que temos maior
afinidade natural. Afinal, prestamos mais atenção no nosso próprio rosto que
qualquer outro. Temos pleno conhecimento das qualidade e defeitos de nossa
própria face. Além disso, na hora de fazer o desenho de auto retrato, a
concentração, paciência e percepção visual do alunado serão exercitadas na prática.
Essa atividade gerou resultados interessantes, inclusive, alguns poucos
alunos não quiseram fazer o auto retrato. É provável concluir que, negar-se a
desenhar a própria imagem possa estar relacionado a assuntos íntimos, mas que é
importante que cada um reflita o porquê dessas barreiras existirem. Por isso, o auto
retrato com o auxílio de uma fotografia ou espelho, é um bom pontapé inicial para a
prática do desenho de observação, que futuramente servirá de parâmetro de
comparação para outro desenho de auto retrato.
17
Figura 6: Primeira aula da primeira turma de Introdução ao Desenho Artístico.
AULA 2
OBJETIVOS:
Apresentar aos alunos as características e funcionalidades dos
materiais de desenho;
Distinguir as diferenças entre os tipos de lápis (F, HB e B) e suas
devidas numerações,
Estimular a prática de desenho de observação.
CONTEÚDOS:
Materiais de desenho que serão utilizados no curso, além de outros
alternativos;
Experimentação desses materiais, principalmente os variados tipos de
lápis;
Apresentação das técnicas básicas de desenho: esfumado,
pontilhismo, esbatido, circulismo e hachura;
Desenho de degradê com grafite,
Prática de desenho de observação de objeto.
18
TEMPO ESTIMADO:
Slides: 15-20 min;
Experimentação dos lápis: 30 min,
Desenho de observação: 2h.
MATERIAL:
Aparelho projetor de imagens;
Papel sulfite A4,
Lápis F, HB, 2B, 4B, 6B, borracha, esfuminho.
DESENVOLVIMENTO:
1: Apresentação de slides sobre os materiais de desenho e um lembrete
sobre o conteúdo da aula passada, que foram algumas técnicas básicas de desenho
(hachura, esfumado, esbatido, circulismo e pontilhismo);
2: Experimentação dos vários tipos de lápis, desde o mais duro ao mais
macio, estimulando o aluno a observar as diferenças entre eles e observar o
degradê de cinza dos diferentes grafites, como também apontar os melhores usos
de cada lápis para as etapas do desenho;
3: Exercício de desenho de observação utilizando um objeto de escolha do
aluno, orientando-os individualmente,
4: Solucionar os problemas e dúvidas que forem surgindo durante a aula, por
exemplo, correção de perspectiva, luz e sombra, forma, etc.
AVALIAÇÃO:
Avaliar se os alunos conseguiram fazer as gradações dos diferentes
grafites;
Analisar o desempenho de cada um no desenho de observação;
Observar o progresso de cada aluno em relação ao exercício da aula
passada,
Avaliar o desempenho do professor e assistentes depois do término da
aula, apontar pontos positivos e negativos em relação à didática ou conteúdos
abordados em sala e se os objetivos foram alcançados.
19
Anotações gerais:
20
criar degradês mais suaves. Entretanto, há os que insistem em conseguir os efeitos
de degradê de uma só vez e, muitas vezes, percebem que não conseguiram chegar
no efeito almejado. Para esses casos, eu oriento a fazer do jeito mais adequado,
rabiscando as camadas, uma a uma, demonstrando as diferentes formas de segurar
o lápis para conseguir efeitos de de
degradê.
Outra situação que vale menção é o depoimento de uma das alunas,
que disse ter receio de usar referências, pois acredita que o verdadeiro desenhista
deve tirar da própria mente as formas das coisas. Foi muito oportuno surgir essa
questão, pois sempre
re que posso proponho a desmistificar essa concepção, que usar
referências é algo ruim ou que vai diminuir o desenhista, sejam as referências
modelos vivos ou fotográficos. As referências são essenciais para planejar um
desenho, principalmente se for um de
desenho
senho realista pois, sem a referência, o
desenhista recorrerá apenas à memória.
Figura 7: Desenho de observação feito por aluno, usando as técnicas básicas de grafite.
21
Figura 8: Exercício para praticar o traço e as variadas técnicas de grafite
22
AULA 3
OBJETIVOS:
Apresentar os conceitos sobre perspectiva e perspectiva de um ponto,
Realizar atividade prática de desenho de observação de formas
geométricas.
CONTEÚDOS:
Definição de perspectiva no desenho, fotografia, pintura e cinema;
Representação gráfica da ilusão de perspectiva em uma superfície
bidimensional, explicando sobre pontos de fuga, linha de horizonte e linhas
convergentes.
A perspectiva de um ponto, características e representação gráfica.
Exercício prático de desenho de observação de formas geométricas
tridimensionais.
TEMPO ESTIMADO:
Slides: 20 min;
Exercício de perspectiva de 1 ponto: 1 h,
Desenho de observação: 1 h 30 min.
MATERIAL:
Aparelho projetor de imagens;
Papel sulfite A4,
Lápis F, HB, 2B, 4B, 6B, borracha, esfuminho, par de esquadros,
prancheta.
DESENVOLVIMENTO:
1: Apresentação de slides sobre os conceitos de perspectiva e perspectiva
de um ponto, com auxílio de de imagens de desenhos, pinturas, fotografia e filmes;
2: Demonstrar o uso correto do par de esquadros e esfuminho;;
23
3: Representar no papel um objeto geométrico representado em perspectiva
de um ponto, usando sombreamento para definir as faces que estiverem em
perspectiva,
4: Desenhar as formas geométricas tridimensionais: cubo, pirâmide, esfera e
paralelepípedo, fazendo uma ligação com os conteúdos previamente apresentados,
ao mesmo tempo que experimenta o sombreamento com o grafite macio.
AVALIAÇÃO:
Avaliar o desempenho dos alunos nas duas atividades, observando
sempre o grau de dificuldade que cada um experimenta ao fazer o exercício;
Perceber se o entendimento geral sobre perspectiva de um ponto foi
apreendido pela turma,
Avaliar o desempenho do professor e assistentes depois do término da
aula, apontar pontos positivos e negativos em relação à didática ou conteúdos
abordados em sala e se os objetivos foram alcançados.
Anotações gerais:
24
perspectiva é seguir a metodologia que Edwards descreve no livro e não se apegar
demais aos elementos técnicos, que podem intimidar os iniciantes e os alunos acima
de 65 anos, estes que passaram por mudanças nos processos de cognição,
memória e concentração também.
Entretanto, eu friso a importância de aprender esses fundamentos técnicos
da perspectiva, mesmo que não sejam seguidos à risca depois. Para contextualizar
isso, usei a obra de Pablo Picasso como exemplo, pois o pintor espanhol sabia
muito bem sobre as regras da perspectiva e como representá
representá-las
las no desenho e na
tela, mas que, deliberadamente, decidiu ignorá
ignorá-las
las quando criou o cubismo.
25
Figura 11: Aluno fazendo desenho de observação de objetos tridimensionais
26
AULAS 4 e 5
OBJETIVOS:
Apresentar o conceito de perspectiva de dois pontos,
Realizar atividade prática de desenho de observação de formas
geométricas tridimensionais.
CONTEÚDOS:
Conceituação da perspectiva de dois pontos;
Representação gráfica da ilusão de perspectiva de dois pontos em uma
superfície bidimensional, explicando sobre os pontos de fuga, linha de horizonte e
linhas convergentes.
Exercício prático de desenho de observação de formas geométricas
tridimensionais.
TEMPO ESTIMADO:
Slides: 20 min;
Exercício de perspectiva de 2 pontos:1 h,
Desenho de observação: 4 h 40 min.
MATERIAL:
Aparelho projetor de imagens;
Papel sulfite A4,
Lápis F, HB, 2B, 4B, 6B, borracha, esfuminho, par de esquadros,
prancheta.
DESENVOLVIMENTO:
1: Apresentação de slides sobre os conceitos de perspectiva de dois pontos,
com auxílio de de imagens de desenhos, pinturas, fotografia e filmes;
27
2: Representar no papel um objeto geométrico representado em perspectiva
de dois pontos, usando sombreamento para definir as faces que estiverem em
perspectiva;
3: Desenhar as formas geométricas tridimensionais: cubo, pirâmide, esfera e
paralelepítedo, em conjunto com outras formas, sendo elas geométricas ou não.
4: A atividade prática começa na primeira aula (04/04/2018) e é concluída na
segunda aula (11/04/2018).
AVALIAÇÃO:
Avaliar o desempenho dos alunos nas duas atividades, observando
sempre o grau de dificuldade que cada um experimenta ao fazer o exercício;
Perceber se o entendimento geral sobre perspectiva de dois pontos foi
apreendido pela turma;
Observar o progresso de cada aluno em relação ao exercício da aula
passada,
Avaliar o desempenho do professor e assistentes depois do término da
aula, apontar pontos positivos e negativos em relação à didática ou conteúdos
abordados em sala e se os objetivos foram alcançados.
Anotações gerais:
28
forma, assim o aproveitamento torna
torna-se
se mais eficaz que várias horas de estudo,
apenas uma vez por semana.
Como ambas as turmas não possuem o hábito de praticar o desenho com
frequência, optei por estender o conteúdo de perspectiva para três aulas no total, por
ser um conteúdo bastante complexo e, ao mesmo tempo, essencial para o desenho
de observação. No terceiro dia de aula de perspectiva, os alunos já desenhara
desenharam
melhor ao usar fotografias e ao sair um pouco da sala, levando suas pranchetas
para desenhar ao ar-livre.
livre.
Foi observado que, no geral, as turmas tiveram maior dificuldade em
desenhar ao ar-livre,
livre, em representar os ambientes observados em perspectiva. As
proporções e ângulos foram os principais problemas encontrados nos desenhos
como um todo e, como
omo solução a esse problema, os encorajei a fazerem
comparações de distâncias, comprimentos e ângulos das linhas dos objetos
retratados, além de usar eixos horizo
horizontal
ntal e vertical para medir a angulação das
linhas, para depois transpor isso tudo no papel.
29
Figura 14: Aluna desenhando objeto tridimensional
Figura
igura 15: Desenho da paisagem exterior do Atelier.
30
AULA 6
OBJETIVOS:
Apresentar o conceito de luz e sombreamento no desenho,
Realizar atividade prática de desenho de observação de impressões de
formas geométricas tridimensionais explorando a luz e sombreamento.
CONTEÚDOS:
A técnica de sombreamento no desenho;
Representação gráfica da ilusão de volumetria que é proporcionada
pela técnica de luz e sombra,
Exercício prático de desenho de observação de impressões de formas
geométricas com luz e sombra bem definidas.
TEMPO ESTIMADO:
Slides: 20 min;
Exercício de luz e sombra:: 2 h 40 min,
MATERIAL:
Aparelho projetor de imagens;
Papel sulfite A4;
Lápis F, HB, 2B, 4B, 6B, borracha, esfuminho, par de esquadros,
prancheta,
Impressões com composições de várias figuras geométricas.
DESENVOLVIMENTO:
1: Apresentação de slides sobre os conceitos físicos e as técnicas de
desenho utilizadas para representação da luz e sombra;
31
2: Desenhar no papel a composição de formas geométricas contidas nas
impressões cedidas pelo professor, explorando as técnicas de sombreado (hachura,
esfumado, esbatido, pontilhismo, etc.),
3: Para os alunos que terminarem o exercício, sugerir o desenho de
observação de objetos que estiverem ao alcance deles.
AVALIAÇÃO:
Avaliar o desempenho dos alunos na representação de sombreado;
Verificar quais técnicas foram mais utilizadas para representação da luz
e sombra e quais foram as maiores dificuldades enfrentadas;
Observar o progresso de cada aluno em relação aos exercícios da aula
passada, pois este exercício exige a aplicação dos conteúdos de perspectiva e
técnicas de desenho,
Avaliar o desempenho do professor e assistentes depois do término da
aula, apontar pontos positivos e negativos em relação à didática ou conteúdos
abordados em sala e se os objetivos foram alcançados.
Anotações gerais:
32
os objetos tridimensionais observados, mas que nas duas aulas seguintes de
sombreamento apresentou
tou uma notável melhora, que também foi percebida por ela,
o que causou grande satisfação.
Já aqueles que, desde o início estão muito focados na aula e desenham com
bastante meticulosidade, continuam a progredir satisfatoriamente.
Na segunda turma, houve u
umm pequeno número de alunos que conseguiu
concluir a atividade em uma aula apenas, como aconteceu na primeira turma, por
isso, fez-se
se necessário ter uma segunda aula de sombreamento, o que resultou em
alterações nos planos de aula, anteriormente estabelecid
estabelecidoo no primeiro semestre.
A falta de prática fora do Atelier torna lento o progresso do alunado. Todas
as aulas eu reforço a importância da prática constante no desenho, que só se
melhora desenhando. As aulas do Atelier correspondem a uma parte do aprendizad
aprendizado
do alunado, a outra depende do compromisso de cada pessoa. As respostas que
recebo para explicar o fato da falta de prática são das mais diversas, mas a principal
é a falta de tempo. Mas, como já citei anteriormente, é importante que a prática de
desenho seja constante, mesmo que no dia não haja muito tempo para desenhar.
33
AULAS 7 e 8
TEMA: TEXTURAS.
OBJETIVOS:
Apresentar o conceito de textura no desenho,
Realizar atividades práticas de reprodução de texturas através das
técnicas de desenho.
CONTEÚDOS:
As características da textura e suas aplicações no desenho;
Representação gráfica da textura de objetos diversos,
Exercício prático de desenho de observação de animais e suas
texturas.
TEMPO ESTIMADO:
Slides: 20 min;
Exercício de textura com objetos:: 40 min,
Exercício de textura com animais: 5h.
MATERIAL:
Aparelho projetor de imagens;
Papel sulfite A4,
Lápis F, HB, 2B, 4B, 6B, borracha, esfuminho, par de esquadros,
prancheta.
Objetos com texturas relevantes: folha de árvore, madeira, tecido, etc.
Impressões de fotografias de animais variados que tenham texturas.
DESENVOLVIMENTO:
1: Apresentação e leitura de slides sobre os conceitos e representação de
texturas no desenho;
34
2: Exercício prático 1: Na primeira aula, escolher um objeto que tenha
textura, colocar uma folha de papel sulfite em cima e riscar a superfície do papel
com um lápis macio (4B ou 6B), para a reprodução da textura do objeto.
3: Exercício prático 2: Representação das texturas de animais através das
técnicas básicas de desenho, usando como referência impressões em preto e
branco.
4: Para os alunos que terminarem rapidamente a atividade, sugerir a
reprodução de texturas de objetos encontrados no atelier.
AVALIAÇÃO:
Avaliar o desempenho dos alunos, principalmente na segunda
atividade prática, observando o grau de dificuldade que eles enfrentaram e se as
técnicas de desenho foram aplicadas corretamente em cada caso;
Verificar se o entendimento geral sobre textura no desenho foi
apreendido pela turma;
Observar o progresso individual do alunato,
Avaliar o desempenho do professor e assistentes depois do término da
aula, apontar pontos positivos e negativos em relação à didática ou conteúdos
abordados em sala e se os objetivos foram alcançados.
Anotações gerais:
35
A princípio, no geral, ambas as turmas gostaram de desenhar algo que
difere totalmente do desenho de figura humana. Estamos acostumado a ver
desenhos e imagens representativas do ser humano, e aprender a des
desenhar bem
um corpo humano é o objetivo da maioria dos alunos do Atelier, salvo exceções que
preferem desenhar outros temas. Porém, quando eu aplico um exercício de textura
com animais, eu estou forçando
forçando-os
os a sair da zona de conforto, ao estimular a
variação
o temática dos desenho, que também acaba por gerar resultados bem
interessantes.
Durante a segunda aula de textura, na turma do segundo semestre, fui
questionado por uma aluna se o curso de Introdução ao Desenho teria aulas sobre
figura humana. Nessa opor
oportunidade
tunidade eu pude explicar as minhas intenções ao deixar
o estudo de figura humana para o fim, do curso afinal, os fundamentos que
antecedem o estudo de figura humana são essenciais para a educação no desenho.
É como querer tocar uma música sem saber antes as notas musicais. Ao tocar uma
tecla do piano ela produzirá um som, mas, sem o conhecimento prévio dos
fundamentos da música, deliberadamente, fica mais difícil criar uma harmonia.
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Figura 18: Aluna desenhando a textura de um peixe
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AULA 9
OBJETIVOS:
Apresentar o conceito de desenho e sua evolução através da história
da arte;
Ensinar o que é desenho gestual,
Desenvolver, com exercícios práticos, a rapidez no traço e a percepção
visual do alunado.
CONTEÚDOS:
Leitura e contextualização de imagens de desenhos feitos em épocas
diferentes da história;
Conceitualização sobre desenho gestual, com exemplos e exercício
prático usando imagens projetadas no slide,
Desenho de observação de modelo vivo.
TEMPO ESTIMADO:
Slides: 20 min;
Exercício de desenho gestual:: 1h 40 min,
Exercício de observação de modelo vivo: 1h
MATERIAL:
Aparelho projetor de imagens;
Papel sulfite A4;
Lápis F, HB, 2B, 4B, 6B, borracha, prancheta;
Site com banco de imagens de poses para desenho de observação,
2 modelos para desenho de observação.
DESENVOLVIMENTO:
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1: Apresentação e leitura de slides sobre a evolução do desenho no decorrer
da história da arte, desde as pinturas rupestres até o grafite das grandes cidades;
2: Conceitualização sobre o desenho gestual, frisando a importância do
gestual para a captura da essência do movimento da figura. Depois disso, há uma
análise de caso, com a litografia Touro (1945), de Pablo Picasso.
3: Exercício prático 1: Utilizar o banco de imagens de poses para desenho
de observação (www.line-of-action.com), com foco no desenho gestual, estipulando
um tempo máximo para a feitura de cada desenho.
4: Exercício prático 2: Desenho de observação de dois modelos vivos (o
professor e a assistente). O cerne da atividade é que os alunos transferiram para o
desenho as formas básicas da pose dos modelos através por meio do desenho
gestual.
AVALIAÇÃO:
Avaliar o desempenho dos alunos em ambas as atividades,
observando o grau de dificuldade que eles enfrentaram e se tiveram sucesso ao
chegar em um resultado simplificado e dinâmico, que é a proposta do desenho
gestual;
Verificar se o entendimento geral sobre desenho gestual foi apreendido
pela turma;
Dar maior suporte para os alunos que tiverem mais dificuldade em
realizar o exercício,
Avaliar o desempenho do professor, assistentes e estagiária depois do
término da aula, apontar pontos positivos e negativos em relação à didática ou
conteúdos abordados em sala e se os objetivos foram alcançados.
Anotações gerais:
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O desenho gestual não é algo comum no nosso cotidiano, até mesmo para
quem já desenha há algum tempo. Ele ainda é visto como um rascunho, muitas
vezes desinteressante, que desenhistas amadores fazem para facilitar o desenho.
Na verdade, o desenho gestual é essencial para qualquer desenhista, seja ele
amador ou profissional, pois o gesto dá estrutura ao desenho, além de proporcionar
leveza e fluidez.
No geral, durante os exercícios pude notar que o alunado tende a começar o
desenho pelos contornos da imagem e não priorizam as linhas de ação que o corpo
projeta. Essas linhas de ação servem para guiar o desenhista na hora de fazer um
desenho que exprime movimento. Durante minha orientação, reforço a ideia de que,
no desenho gestual o desenhista deve soltar a mão, tentar não se apegar aos
detalhes, ver a imagem como um todo, e não como partes separadas que formam o
todo. Peço para que observem atentamente as linhas que formam os braços, os
ângulos fechados e abertos, a linha da coluna vertebral, ou a linha condutora que vai
do topo da cabeça à ponta do pé.
Todas as orientações têm o objetivo de aprimorar a percepção visual e
técnica do alunado. Então, é possível ver a figura humana de maneira diferente,
principalmente quando se trata de captar o movimento.
Entretanto, alguns alunos relataram que, graças às minhas dicas e dos
professores auxiliares, eles conseguiram desenvolver desenhos gestuais bem
satisfatórios, que finalmente conseguiram entender a importância do gestual para
dar fluidez ao desenho.
Resumindo, desenho gestual é um conteúdo complexo do desenho, que
exige treinamento por parte do alunado. Acredito que aula possa ter sido um
pontapé inicial para a investigação desse conteúdo, mas que vai depender dos
exercício e da prática constante.
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Figura 20: Desenho gestual de aluna
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Figura 22: Aluna desenhando gestual do professor no quadro de vidro.
AULAS 10 e 11
OBJETIVOS:
Explicar o conceito de proporção anatômica no desenho;
Facilitar o entendimento sobre as relações proporcionais do corpo
humano e estimular a investigação dessas proporções,
Desenvolver atividade prática sobre os conteúdos apresentados.
CONTEÚDOS:
Leitura e contextualização de imagens sobre a formulação dos
princípios da representação de proporção humana no desenho;
Proporção
roporção do corpo humano por inteiro (homem e mulher), da cabeça e
das mãos,
Atividade prática com desenho de cânones de corpo inteiro, cabeça e
mãos.
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TEMPO ESTIMADO:
Slides: 40 min;
Exercício de proporção do corpo : 2h;
Exercício de proporção da cabeça: 2h,
MATERIAL:
Aparelho projetor com imagens de cânones de corpo inteiro, cabeça e
mãos;
Papel sulfite A4;
Lápis F, HB, 2B, 4B, 6B, borracha, prancheta,
Vídeo sobre desenho de cânone de corpo e cabeça.
DESENVOLVIMENTO:
1: Apresentação e leitura de slides sobre a proporção humana no desenho,
desde a Grécia antiga até os dias atuais, com exemplos de proporção do corpo
como um todo, cabeça e mãos.
2: Confecção do cânone de corpo inteiro, com base no modelo de proporção
de oito “cabeças”, tal qual a feitura do cânone de cabeça, tendo o cuidado de frisar
as relações proporcionais encontradas entre os elementos (olhos, orelhas, nariz,
boca, sobrancelhas, testa, linha do cabelo, nuca, etc.), e cânone de cabeça de frente
e de lado,
3: Proposta de desenho criativo de figura humana, com atenção para o
correto desenho das proporções.
AVALIAÇÃO:
Avaliar o desempenho dos alunos nos três exercícios, observando o
grau de dificuldade que eles enfrentaram e se tiveram sucesso ao fazerem o cânone
de corpo inteiro, cabeça e mãos;
Averiguar se houve progresso no entendimento sobre relações
proporcionais no corpo humano,
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Orientar os alunos que tiverem mais dificuldade na realização das
atividades práticas,
Avaliar o desempenho do professor, assistentes e estagiária depois do
término da aula, apontar pontos positivos e negativos em relação à didática ou
conteúdos abordados em sala e se os objetivos foram alcançados.
Anotações gerais:
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Figura 23: Desenho de cânone para exemplificar as proporções do corpo.
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Figura 25: Professor demonstrando como fazer o desenho gestual
AULA 12
OBJETIVOS:
Desenvolver o desenho de observação a partir de modelos reais e
tridimensionais;
Estimular a percepção do alunado a respeito das diferenças entre
anatomia do ser humano e dos animais,
Incentivar a visita a espaços de exposição, através de uma aula de
campo. Para esta aula, esco
escolhemos
lhemos o Museu Câmara Cascudo para fazer uma visita
a exposição de Anatomia Comparada e Aves empalhadas.
CONTEÚDOS:
Desenho de observação de esqueletos de diferentes animais;
Desenho de observação de aves empalhadas,
Mediação sobre as exposições do Museu Câmara Cascudo.
TEMPO ESTIMADO:
Mediação das exposições: 30 min,
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Desenho de observação: 2h 30 min.
MATERIAL:
Papel A4;
Lápis HB, 2B, 4B, 6B;
Borracha;
Prancheta,
Câmera fotográfica.
DESENVOLVIMENTO:
AVALIAÇÃO:
Avaliar o desempenho dos alunos nos três exercícios, observando o
grau de dificuldade que eles enfrentaram e se tiveram sucesso ao fazerem os
desenhos dos esqueletos e aves,
Avaliar o desempenho do professor, assistentes, mediadora e
estagiária depois do término da aula, apontar pontos positivos e negativos em
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relação à didática ou conteúdos abordados em sala e se os objetivos foram
alcançados.
Anotações gerais:
Esta aula específica foi bastante proveitosa e foi unânime a aceitação por
parte da turma. Desenhar modelos ao vivo, de esqueletos de animais e seres
humanos e aves empalhadas resultaram em desenhos ricos e diversos. No geral, o
alunado aproveitou bastante o tempo no museu e apreciou as exposições que
estavam montadas no espaço. A maioria seguiu a tarefa de desenhar os esqueletos
e aves, em detalhes, para estimular a observação de modelos ao vivo.
Durante o exercício, questionei a dificuldade em desenhar algo ao vivo, se
era mais fácil ou difícil que desenhar por uma imagem impressa ou projetada. A
resposta foi que, no geral, o alunado sentiu mais dificuldade em desenhar modelos
reais, por depender da concentração e poder de observação de algo que está em
três dimensões, que contém profundidade, volume e complexidade de detalhes.
Os temas retratados foram dos mais variados, desde aves de todos
tamanhos e plumagens, aos esqueletos de mamíferos, na ala de anatomia
comparada. O que é interessante salientar são as diferentes formas de representar
esses mesmos temas observados, cada aluno tem sua maneira particular de
desenhar o que está vendo, o que sugere o desenvolvimento de uma linguagem
pessoal no desenho. Assim como as histórias de vida, o desenho é particular de
cada ser.
Também oriento no início da aula que levem apenas o material necessário
para o desenho, uma prancheta, folhas de ofício, uma caneta de desenho e a
borracha, mas com o cuidado de não sujar o ambiente com as sobras.
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Figura 26: Aluna desenhando uma ave empalhada da exposição no museu.
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Figura 28: Aluna desenhando uma ave empalhada no museu.
AULA 13
OBJETIVOS:
Avaliar o desenvolvimento do desenho de cada aluno;
Provocar reflexão e discussão sobre os objetivos da exposição no
curso de desenho,
Ensinar, passo a passo, a confecção do paspatur.
CONTEÚDOS:
Análise de portfolio dos alunos,
Confecção do paspatur.
TEMPO ESTIMADO:
Discussão inicial: 30 min.
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Confecção do paspatur: 2h 30 min.
MATERIAL:
Papel off-set ou cartolina preta;
Folha de plástico acetato transparente,
Estilete, fita crepe, régua e par de esquadros.
DESENVOLVIMENTO:
1: Primeiramente, há uma discussão em sala sobre a exposição, como ela
será organizada, os objetivos do evento, como é caracterizada, os vários tipos
diferentes e, nessa conversa, deve-se deixar bem claro a importância desses
espaços para o artista, que é nesse momento que a obra de arte é apreciada. Nesse
momento, os alunos mostram entre si toda a produção que fizeram do início ao fim
do curso, para que haja um feedback positivo entre a turma, ao mesmo tempo que
há uma conversa sobre a progressão da habilidade deles no desenho,
2: Logo depois começa a confecção do paspatur. O professor e assistentes
auxiliam na produção das molduras, explicam as dimensões, como fazer os cortes e
a colagem do desenho na moldura. Em seguida é feita a ficha com os dados
pessoais do aluno.
AVALIAÇÃO:
Averiguar se o conceito de exposição ficou claro, se há o
convencimento de que esse evento é importante para consolidação de todo o
processo de aprendizado do alunado;;
Analisar se houve dificuldade na confecção do paspatur e orientar
aqueles que tiveram problemas;
Avaliar o desempenho do professor, assistentes e estagiária depois do
término da aula, apontar pontos positivos e negativos em relação à didática ou
conteúdos abordados em sala e se os objetivos foram alcançados.
Anotações gerais:
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Como considerações finais do curso, temos a aula sobre a exposição de
arte, mostra de portfolios e confecção das molduras, essas que serão usadas nos
desenhos que farão parte da exposição de final de semestre, que ocorre duas vezes
ao ano no Atelier.
A princípio,
incípio, há uma conversa sobre o objetivo da exposição, o porquê de ela
existir e a importância da visibilidade da obra do artista. Por incrível que possa
parecer, poucos alunos conseguiram argumentar a necessidade de haver uma
exposição, ou simplesmente e
explicar
xplicar para que ela serve. Foi muito interessante essa
discursão, pois acabamos por refletir também sobre os espaços criados para as
exposições. Refletimos nas turmas sobre a exclusividade das galerias de arte, que
acabam por selecionar poucos artistas pa
para
ra ocupar e expor trabalhos nesses
ambientes, além da reação de artistas independentes à esta realidade, ao criarem
espaços alternativos para exposição de arte, por exemplo, instalações e ações
performáticas em espaços públicos.
Além disso, houve uma troca de ideias em relação à produção do alunado,
com mostra dos portfólios da turma. Assim, cada um poderia dizer qual desenho
gostou mais do outro e dar sugestões de quais poderiam ser expostos,
proporcionando uma experiência positiva de troca de opiniões, cr
crítica e autocrítica,
que favorecem o desenvolvimento do desenho do alunado.
Ao final, houve a produção de paspaturs, ou seja, as molduras dos desenhos
para exposição. Neste caso, o professor e assistentes do professor auxiliaram o
alunado a confecionar as molduras, nas dimensões corretas, usando as ferramentas
de precisão: régua, estilete e par de esquadros.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
53
APÊNDICES
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APÊNDICE A
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ensinava no Padre Monte há 15 anos, dentro do campo de arte e pintura. Quando o
pró-reitor me viu pintando, ele perguntou “minha filha, você quer uma bolsa de
estudo para orientar os meninos, para não estragar os materiais?”. Então, eu peguei
essa bolsa, fiquei três anos e meio como bolsista do atelier. E sou muito grata a
essa oportunidade que ele me deu, porque seis meses antes de terminar o curso, o
professor reitor (pausa), agora esqueci o nome dele.
E: Em que ano ele foi reitor?
C: em 1976 mesmo.
E: Posso procurar o nome dele depois.
C: Ivanildo Rêgo, parece, o nome dele. Então, o professor Ivanildo também
estava terminando o período dele e, não só a mim, mas os outros bolsistas, fizeram
um contrato com esses alunos para serem agentes administrativos, então fomos
todos contratados assim. Dois anos depois é que passei para o nível superior, houve
uma reclassificação e eu passei a ensinar com Técnica em Educação e continuei no
atelier.
E: Continuou por quanto tempo no atelier?
C: Contando os três anos e meios, vinte e cinco anos eu trabalhei no atelier.
E: Vinte e cinco anos, que maravilha!
C: E comigo estavam também Carlos José, que é também artista plástico
excelente.
E: Ele ensinava também?
C: Sim, entrou ele e Marlene Galvão, esposa de Ubirajara Galvão, que até
nos denominamos Os Três Mosqueteiros. Marlene ensinava a pintura em pastel, eu
ensinava pintura em óleo, depois passei a acrílica, Carlos José ensinava a turma de
crianças. Depois passei a ensinar cerâmica, desenho em aquarela. Chegou a época
em que Carlos José e Marlene se aposentaram e eu fiquei sozinha com todas as
turmas, meu filho.
E: As mesmas turmas?
C: Sim, as mesmas turmas, mas elas foram renovando. Era um curso que
era aberto não só para universitários, mas a qualquer pessoa...Foi quando consegui
trazer uma colega e amiga, lá do departamento do DAE, então ela veio fazer um
curso que eu oferecia em todas as férias, de pintura com massa, que tem na frente
do atelier. Quando ofereci o curso ela veio fazer, ela gostou tanto do curso, a
56
Erismar. Então ela disse “Carmelita, será que você aqui sozinha não precisa de mim
para lhe ajudar, eu quero vim te ajudar, gostei tanto daqui.”. Aí o chefe dela liberou,
a minha reitora que era Ângela Maria, uma criatura excelente também, disse
“Carmelita, pode 'botar' quem quiser, você é quem manda lá dentro”, usou até essa
expressão.
E: Então ela te deu autonomia...
C: Autonomia de poder colocar outra colega. Então ficaram eu e ela. Erisma
me ajudando a coordenar também. Ela dava aula de crianças, ela desenvolveu a
pintura comigo e chegou até a fazer exposição individual e eu continuei com as
turmas de cerâmica, pintura em aquarela, de crianças e pintura em acrílica. Cada dia
era uma turma diferente, até o final da minha jornada, em 2000.
E: Essas mesmas turmas? Eu digo, os mesmos cursos permaneceram?
C: Sim, os mesmos cursos, continuei dando.
E: Em que ano a senhora parou de dar aulas?
C: Em 2000, foi quando eu me aposentei.
E: Então, a senhora começou a dar aulas no atelier em 1979 até 2000.
C: Sim. Outra coisa importante para dizer é que houveram vários cursos,
nesse período que eu, Carlos José e Marlene estivemos, cursos de extensão, aonde
Dorian Gray deu aula, era uma semana, às vezes quinze dias as oficinas, Tomé deu
curso, Fernando Gurgel também trabalhou.
E: Qual era o público que frequentava esses cursos de extensão?
C: Tanto da turma do atelier como pessoas extras que iam fazer, de fora da
universidade, então ele foi aberto.
E: Então o atelier sempre teve essa característica de ser aberto a qualquer
público.
C: Foi sem aberto.
E: Pensei que no início, o atelier era um espaço reservado para prática de
artistas, para depois ser transformado em um ambiente de educação.
C: Não, foi desde o início e acredito que até hoje prossiga do mesmo jeito.
E: Exatamente, a mesma coisa. O atelier é um espaço para alunos de
graduação da universidade exercerem a docência, iniciar o trabalho docente.
C: Examente.
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E: Mas a diferença é que é um espaço não formal, que é diferente de uma
escola ou universidade.
C: É um espaço informal, eles abraçavam qualquer pessoa que procurasse o
atelier. Eu cheguei a ter aluna de 90 anos, a gente chamava de Vovó.
E: Também tenho uma aluna de 90 anos, a Dona Genny.
C: É uma beleza!
E: E como era o ensino de desenho?
C: Sobre o ensino de desenho, eu sempre procurava desenvolver com o
aluno ampliação de desenhos, desenho de observação, então montamos as peças e
eles observavam. Era o mesmo objeto, eu fazia um círculo com todos na mesa e na
visão de cada um iam fazendo o desenho. E desse desenho, às vezes, transformava
em outras técnicas, por exemplo, o cubismo, eu gosto muito do cubismo. Colocava
partes geométricas no desenho e eles faziam cubismo. Era um desenvolvimento
muito bom.
E: E os resultados eram satisfatórios? Os alunos aprendiam a desenhar?
C: Aprendiam o desenho, aprendiam demais.
E: Crianças e adultos?
C: Sim, as crianças eu sempre levava para o jardim, desenho de observação
de um olhar para a outra e procurar desenhar o rostinho do amigo. Eu também tinha
técnica, que era recreativa para eles, quando o céu estava cheio de nuvens, “olha o
formato que vocês estão vendo nas nuvens!”, então eles iam vendo várias coisas.
Eles faziam o desenho no caderno, que ajudava a desenvolver a criatividade e
percepção visual.
E: Então ainda é parecido com o que temos aqui no atelier. O meu curso de
desenho foi baseado no desenho de observação, com pessoas, animais, objetos.
Interessante!
C: Então você está no caminho certo, que era isso aí que eu desenvolvia.
E: Então, desde o início, alunos de graduação de artes podem fazer o
estágio no atelier. Na época era remunerado?
C: Não, era livre, nunca ninguém pagou.
E: Mas a senhora era funcionária, né?
C: Sim, já era Técnica em Educação.
E: Porque o atelier hoje oferta bolsas remuneradas.
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C: Eu comecei com bolsa remunerada, durante três anos e meio, trabalhava
para o estado e aqui. Quando eu fui nomeada como professora definitiva do atelier,
eu deixei o Estado. Foi o tempo que eu terminei o curso...Então fiquei na
universidade até o ano 2000, que foi quando eu me aposentei.
E: Eu agradeço de verdade a entrevista!
C: Você também está no atelier?
E: Estou sim, há quase 2 anos.
C: Que coisa boa!
E: Completa dois anos em julho. Muito obrigado!
59
APÊNDICE B
OBJETIVOS:
Trazer informações sobre a tinta nanquim,
Promover um primeiro contato dos participantes com a tinta nanquim.
CONTEÚDOS:
Projeção de slides com contexto histórico, composição da tinta,
materiais e aplicações.
Atividade prática, explicação e demonstração das diferentes
ferramentas pra desenho e pintura com tinta nanquim.
TEMPO ESTIMADO:
Projeção de slides e conversa com os participantes: 30 min.
60
Atividade prática e experimentação: 3h 30 min.
MATERIAL:
Papel com gramatura 140 ou 180;
Caneta nanquim, bico de pena, pincéis, escova de dente, bambú;
Tinta nanquim Acrilex, 20ml, diversas cores,
Pote com água, papel toalha ou pano, lápis e borracha.
DESENVOLVIMENTO:
1: Primeiramente, há uma projeção de slides e explicação sobre as origens
da tinta nanquim, que remetem ao oriente, sobre a composição da tinta e materiais
utilizados, além de exemplos de como a tinta nanquim pode ser usada.
2: Em seguida, respondo a dúvidas que os participantes eventualmente
podem ter.
3: Demonstro, um a um, os materiais que levei para a oficina, para depois os
participantes experimentarem. Peço a eles que façam um desenho a lápis e depois
finalizem com a tinta, da forma que quiserem.
4: Por fim, vemos a produção dos participantes e comentamos sobre os
resultados, se gostaram ou não da tinta, se perceberam semelhanças com outras
técnicas, ou se experimentaram algo único.
AVALIAÇÃO:
Averiguar se os conteúdos foram bem aceitos pelos participantes da
oficina;
Analisar se foi satisfatória a produção de desenhos com nanquim,
Avaliar o desempenho do ministrante, depois do término da oficina,
analisar os pontos positivos e negativos em relação à didática ou conteúdos
abordados em sala e se os objetivos foram alcançados.
61
RELATÓRIO DA AÇÃO PEDAGÓGICA
62
perceberam as diferenças entre as tintas, mas também notaram que nanquim possui
características próprias, além de vantagens e desvantagens no uso.
Assim como no segundo dia primeira oficina, tudo ocorreu de forma tranquila
e ordenada. Os integrantes estavam atentos e curiosos sobre a tinta nanquim,
durante toda a explicação teórica e também quando começaram a experimentar os
materiais. Novamente, disponibilizei a folha, desta vez uma A3, para que todos os
componentes pudessem rabiscar juntos, experimentando cada material. Desta vez,
o bambú foi o principal material utilizado por eles e foi motivo de elogios pela
criatividade. Expliquei que o bambú era um material muito usado pelos calígrafos
chineses há milhares de anos atrás, ou seja, não era nenhuma novidade.
63
objetivos traçados. O workshop de nanquim foi uma grande oportunidade para esses
públicos de conhecerem uma tinta diferente e ver que há outras possibilidades
quando se trata de desenho e pintura, além de ser também uma grande
oportunidade para mim, como professor e artista, de aprimorar minha didática e
habilidade na técnica de nanquim.
64
Figura 31: Experimentação com nanquim dos integrantes da oficina.
65
Figura 33: Integrantes da oficina de desenho e arte-finalização com nanquim.
66
ANEXOS
67
ANEXO A
68
69
70
71
ANEXO B
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1OOhkB_nO5uXcQNsmVeQ_KCbabbG0s8
KtxNkHUV74doI/edit#gid=199706379
ANEXO C
72
ANEXO D
73
74
75
REFERÊNCIAS
76
JACOBUCCI, Daniela Franco Carvalho. Contribuições dos espaços não-
formais de educação para a formação da cultura científica. Em Extensão,
Uberlândia, v. 7, 2008. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/1HDiRZlkGKEtJ4lf9DrndHvWQ0geiwQeO/view?usp=s
haring
LOOMIS, Andrew. Figure Drawing: For all it’s worth. Grã-Bretanha: Titan
Books, 2011. Disponível em:
https://s3.amazonaws.com/compressed.photo.goodreads.com/documents/13445036
51books/147941.pdf
77