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ANÁLISE FINANCEIRA
Autores:
Ana Martins
Celísia Baptista
Leonor Salsa
Sandra Rebelo
Telma Correia
ÍNDICE
1
Análise Financeira
Casos Integrados 84
Caso n.º 48 85
Caso n.º 49 88
Caso n.º 50 93
Caso n.º 51 98
Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores 101
Caso n.º 52 102
Caso n.º 53 107
Caso n.º 54 111
Caso n.º 55 117
Caso n.º 56 121
Caso n.º 57 129
Caso n.º 58 137
Formulário 144
2
Análise Financeira Preparação das Demonstrações Financeiras
Casos Práticos
de Análise Financeira
PREPARAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
3
Análise Financeira Preparação das Demonstrações Financeiras
a) Balanço
(unidade: euros)
RUBRICAS 31/DEZ/N
ATIVO
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis 802.750
Ativos intangíveis 1.750
Investimentos financeiros 73.000
877.500
Ativo corrente
Inventários 62.365
Clientes 159.169
Capital subscrito e não realizado 75.000
Outros créditos a receber 6.000
Outros ativos correntes 9.700
Caixa e depósitos bancários 33.500
345.734
Total do ativo 1.223.234
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital próprio
Capital subscrito 575.000
Reservas 125.000
Resultados transitados -6.531
Resultado líquido do período 16.011
Total do capital próprio 709.480
PASSIVO
Passivo não corrente
Financiamentos obtidos 225.000
225.000
Passivo corrente
Fornecedores 230.750
Adiantamentos de clientes 5.500
Estado e outros entes públicos 15.054
Financiamentos obtidos 21.500
Outros passivos correntes 15.950
288.754
Total do passivo 513.754
Total do capital próprio e do passivo 1.223.234
4
Análise Financeira Preparação das Demonstrações Financeiras
c) Outras Informações
2. Investimentos financeiros
Esta rubrica integra investimentos em títulos no valor de 73.000 euros. Uma parte dos títulos
detidos pela empresa refere-se a obrigações da própria empresa, adquiridas durante o ano N,
no valor de 20.000 euros.
3. Inventários
4. Clientes
Registam-se perdas por imparidade acumuladas relativas a dívidas a receber no valor de 1.000
euros.
5
Análise Financeira Preparação das Demonstrações Financeiras
5. Capital subscrito
Do valor total registado nesta rubrica 9.000 euros referem-se a adiantamentos a fornecedores
de investimentos (conta 2713) por conta do fornecimento de ativos fixos tangíveis; o valor
restante refere-se a adiantamentos efetuados ao pessoal.
Inclui um empréstimo efetuado à sociedade por um dos sócios no valor de 9.000 euros, com
carácter de suprimentos, sem qualquer prazo de reembolso definido e não vencendo juros.
Os sócios decidiram distribuir 10.000 euros dos resultados do período, estando o movimento
já refletido no balanço em outros passivos correntes.
6
Análise Financeira Preparação das Demonstrações Financeiras
Demonstrações Financeiras
BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE N
(unidade: euros)
RUBRICAS 31/Dez/N
ATIVO
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis 387.500
Ativos intangíveis 30.000
Participações financeiras 70.000
Outros ativos financeiros 75.000
562.500
Ativo corrente
Inventários 245.000
Clientes 206.000
Diferimentos 8.000
Caixa e depósitos bancários 48.000
507.000
Total do ativo 1.069.500
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital próprio
Capital subscrito 282.500
Reservas 39.650
Resultados transitados -750
Resultado líquido do período 16.750
338.150
Passivo não corrente
Financiamentos obtidos 75.000
Outras dívidas a pagar 200.000
275.000
Passivo corrente
Fornecedores 375.000
Estado e outros entes públicos 31.350
Financiamentos obtidos 50.000
456.350
Total do passivo 731.350
Total do capital próprio e do passivo 1.069.500
7
Análise Financeira Preparação das Demonstrações Financeiras
Informações adicionais
2. Diferimentos
Esta rubrica inclui 5.000 euros referentes a uma operação internacional que apenas será
regularizada no ano n+2.
3. Financiamentos obtidos
A rubrica de financiamentos obtidos do PNC inclui 35.000 euros referentes a um empréstimo
obtido no ano n-2 que será liquidado em fevereiro do ano n+1.
A rubrica de financiamentos obtidos do PC inclui um empréstimo de 10.000 euros efetuado
por um dos sócios, sem data de liquidação definida.
8
Análise Financeira Preparação das Demonstrações Financeiras
Assinale os ajustamentos a realizar em cada uma das situações anteriores colocando o número
correspondente nas seguintes opções (nota: cada ajustamento pode referir-se a mais do que
uma situação e diferentes situações podem implicar o mesmo ajustamento):
9
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
Casos Práticos
de Análise Financeira
ESTUDO DA SITUAÇÃO
FINANCEIRA
10
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
Com base nos Balanços Financeiros apresentados a seguir faça a respetiva comparação em
valores absolutos, percentagens e graficamente. Proceda à análise da estrutura das aplicações
e das origens.
(unidade: euros)
Rubricas Ano N-1 Ano N Ano N+1
Ativo não Corrente
Ativos fixos tangíveis 350 000 425 000 490 000
Depreciações acumuladas -40 000 -60 000 -85 000
310 000 365 000 405 000
Ativo Corrente
Inventários
Produtos acabados 10 000 7 500 9 000
Contas a receber
Clientes 410 000 600 000 800 000
Outros ativos correntes 5 000 6 000 1 000
Meios financeiros líquidos
Caixa e depósitos bancários 10 000 21 500 32 500
435 000 635 000 842 500
TOTAL DAS APLICAÇÕES 745 000 1 000 000 1 247 500
Capital Próprio
Capital realizado 25 000 25 000 75 000
Resultados transitados -20 000 -35 000 -52 500
Resultado líquido do período -15 000 -17 500 -5 000
-10 000 -27 500 17 500
Passivo não Corrente
Financiamentos obtidos 385 000 487 500 500 000
Passivo Corrente
Fornecedores 200 000 400 000 600 000
Estado e outros entes públicos 15 000 10 000 5 000
Financiamentos obtidos 155 000 130 000 125 000
370 000 540 000 730 000
Total do Passivo 755 000 1 027 500 1 230 000
TOTAL DAS ORIGENS 745 000 1 000 000 1 247 500
11
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
Sabendo que a empresa Riu Palace, SA. possui os seguintes elementos históricos para o ano N
(primeiro ano de atividade):
Pretende-se:
12
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
Sabendo que a empresa BMG, SA apresentou os seguintes elementos históricos para o ano N:
Pretende-se:
Admitindo que o desvio ocorrido no crédito concedido aos clientes se deveu a um atraso
recuperável de dois clientes, calcule o Fundo de Maneio (FM) e as Necessidades de Fundo de
Maneio (NFM).
13
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
BALANÇO
1
Refere-se a Imposto Sobre o Rendimento.
2
Refere-se a dividendos a pagar aos sócios.
Informações adicionais:
14
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
Pretende-se:
15
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
Elabore o Balanço Esquemático da empresa OPA para N+1 e analise a sua estrutura financeira,
sabendo que:
▪ PMP - 15 dias;
▪ PMR - 45 dias;
▪ Reserva de segurança de tesouraria - 50% das vendas mensais;
▪ Diferimentos - associados à exploração e renováveis;
▪ Outrospassivos correntes - 19.364€ encontram-se associados à exploração e são renováveis
dizendo respeito a credores por acréscimo de gastos; o restante não é renovável;
▪ Outros ativos correntes - não renováveis;
▪ Estado e outros entes públicos - associado à exploração e renovável;
▪ Adiantamentos de clientes - renovável;
▪ Taxa de IVA que incide sobre prestações de serviços - 5%;
▪ Taxa de IVA que incide sobre fornecimentos e serviços externos - 20%.
(em euros)
N N+1
Prestação de serviços 663 800 667 891
TOTAL RENDIMENTOS OPERACIONAIS 663 800 667 891
Fornecimentos e serviços externos 484 262 441 723
Gastos com o pessoal 137 001 177 640
Imparidades de dívidas a receber 3 180 2 505
Gastos de depreciação e de amortização 29 911 31 384
Outros gastos e perdas 629 2 140
TOTAL GASTOS OPERACIONAIS 654 983 655 392
RESULTADO OPERACIONAL 8 817 12 499
Outros gastos 1 151 248
Outros rendimentos 5 964 5 461
RAJI 13 630 17 712
Gastos financeiros 1 805 3 096
RESULTADO ANTES IMPOSTOS 11 825 14 616
Imposto sobre o rendimento do período 5 272 6 446
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 6 553 8 170
16
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
BALANÇOS FINANCEIROS
(em euros)
N N+1
APLICAÇÕES
Ativo não Corrente
Ativos fixos tangíveis 112 483 142 543
Depreciações acumuladas -55 330 -86.714
57 153 55 829
Ativo Corrente
Contas a receber
Clientes 88 675 97 059
Imparidades em dívidas a receber -12 800 -15 305
Estado e outros entes públicos 8 336 6 949
Diferimentos 893 701
Outros ativos correntes 195 8 650
85 299 98 054
Meios financeiros líquidos
Caixa e depósitos bancários 95 395 48 294
TOTAL APLICAÇÕES 237 847 202 177
ORIGENS
Capital Próprio
Capital realizado 15 000 15 000
Reservas 7 925 8 252
Resultados transitados 3 983 10 209
Resultado líquido do período 6 553 8 170
33 461 41 631
Passivo não Corrente
Financiamentos obtidos 95 120 42 925
Passivo Corrente
Fornecedores 20 330 21 275
Adiantamento de clientes 48 857 48 151
Estado e outros entes públicos 20 971 28 584
Outros passivos correntes 19 108 19 611
109 266 117 621
TOTAL ORIGENS 237 847 202 177
17
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
(em euros)
Aplicações de Fundos Origens de Fundos
Ativo não Corrente Capital Próprio
Ativos fixos tangíveis 675 000 Capital realizado 200 000
Depreciações acumuladas -135 000 Resultado líquido do período 100 000
Ativo Corrente Passivo não Corrente
Inventários 200 000 Financiamentos obtidos 300 000
Clientes 202 500 Passivo Corrente
Caixa e depósitos bancários 25 000 Fornecedores 145 000
1
Estado e outros entes públicos 125 000
Financiamentos obtidos 97 500
Total 967 500 Total 967 500
1 Esta rubrica inclui 100.000 euros de IRC a liquidar ao Estado.
Informações adicionais:
Pretende-se:
18
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
A Empresa Industrial Y, com um ciclo de exploração longo, dispõe dos seguintes elementos:
A Empresa Comercial W, com um ciclo de exploração curto, dispõe dos seguintes elementos:
Pretende-se:
Cálculo das Necessidades de Fundo de Maneio (NFM) para as duas empresas. Apresente as
conclusões a que chegou.
19
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
A empresa Inovação, Lda. pretende dar início a um pequeno negócio que prevê a fabricação de
um novo produto que poderá dar resposta a um conjunto de necessidades que configuram um
“nicho de mercado”. Neste contexto, os sócios estão disponíveis para investir 150.000 euros
de fundos próprios.
Neste negócio a empresa irá liquidar e deduzir IVA à taxa média de 23%, a regularizar ao
Estado no mês seguinte.
De acordo com a estratégia comercial delineada, todas as despesas com pessoal serão
regularizadas numa base de prestação de serviços, não existindo, por esta via, quaisquer
obrigações adicionais da empresa nesta área. As retenções mensais de IRS ascendem a 2.500
euros, sendo a regularização ao Estado efetuada no mês seguinte a que respeitam.
Pretende-se:
20
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
Suponha que a empresa POP apresentou os seguintes documentos, do início da sua atividade
até ao termo do ano N:
21
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
Informações adicionais:
Pretende-se:
22
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
8. A empresa pode usufruir dos seus fornecedores um crédito normal até 225.000 euros.
11. Os valores incluídos na rubrica EOEP reportam-se a valores normais de exploração (45.000
euros) e ao valor em dívida do Imposto Sobre o Rendimento (62.500 euros).
Pretende-se:
24
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
Com base nos elementos que a seguir se apresentam, pretende-se que elabore o Balanço
Esquemático e analise a estrutura financeira da empresa XYZ, Lda., durante o ano N.
1. Balanço do ano de N:
APLICAÇÕES
Ativo não Corrente
Ativos fixos tangíveis 163 625
Depreciações acumuladas -54 335
Ativos intangíveis 1 625
Amortizações acumuladas -540
Investimentos financeiros 2 500
Outros ativos não correntes 9 375
Ativo Corrente
Inventários
Mercadorias 12 415
Imparidades em inventários -1 000
Contas a receber
Clientes 248 750
Imparidades em dívidas a receber -2 750
Outros ativos correntes 1 065
Meios financeiros líquidos
Caixa 1 060
Depósitos bancários 13 625
TOTAL APLICAÇÕES 395 415
ORIGENS
Capital Próprio
Capital realizado 51 000
Reservas 5 000
Resultados transitados 5 000
Resultado líquido do período 4 625
Passivo não Corrente
Financiamentos obtidos 60 000
Passivo Corrente
Fornecedores 152 950
Estado e outros entes públicos 4 375
Financiamentos obtidos 109 840
Outros passivos correntes 2 625
TOTAL ORIGENS 395 415
25
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
a) O saldo das contas da classe 1 do SNC - Meios Financeiros Líquidos - considerado normal é
de 8.190 euros.
b) Os saldos das rubricas outros ativos correntes e outros passivos correntes não estão
associados ao ciclo de exploração, não sendo cíclicos.
g) O stock de mercadorias deverá ser suficiente para fazer face a 5 dias de vendas (do ano
seguinte).
26
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
Informações adicionais:
- Necessidades de Fundo de Maneio (NFM):
N-1 685 000
N 933 500
N+1 1 020 000
- PMR e PMP praticados pela empresa: 65 dias;
- IVA incidindo sobre as vendas, compras de mercadorias e fornecimentos e serviços externos
até ao ano N+1: 20%;
- Dados do setor.
27
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
BALANÇOS FINANCEIROS
(unidade: euros)
RUBRICAS N-1 N N+1
Ativos fixos tangíveis 210 000 360 000 499 500
Depreciações acumuladas -146 500 -177 500 -264 500
Ativo não Corrente 63 500 182 500 235 000
Inventários1 425 000 631 000 812 500
Perdas por imparidade em inventários -10 000 -15 000 -22 500
Inventários 415 000 616 000 790 000
Clientes 457 500 316 450 577 000
Perdas por imparidade em dívidas a receber -17 500 -20 000 -29 000
Outros ativos correntes 201 500 128 550 133 000
Contas a receber – curto prazo 641 500 425 000 681 000
Meios financeiros líquidos 22 500 31 000 10 000
Ativo Corrente 1 079 000 1 072 000 1 481 000
APLICAÇÕES TOTAIS 1 142 500 1 254 500 1 716 000
Capital realizado 150 000 150 000 300 000
Reservas 140 000 140 000 185 500
Resultados transitados 116 000 126 000 7 500
Excedentes de revalorização 10 000 10 000 79 500
Resultado líquido do período 10 000 2 000 59 000
Capital Próprio 426 000 428 000 631 500
Financiamentos obtidos 200 000 200 000 200 000
Passivo não Corrente 200 000 200 000 200 000
Provisões 11 000 31 000 59 250
Fornecedores 288 500 383 500 475 250
Estado e outros entes públicos 6 000 2 000 40 000
Financiamentos obtidos 211 000 210 000 310 000
Passivo Corrente 516 500 626 500 884 500
ORIGENS TOTAIS 1 142 500 1 254 500 1 716 000
1 Refere-se a mercadorias.
28
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
29
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
5 - As dívidas ao Estado e outros entes públicos referentes a IRC eram as seguintes (em euros):
2.250 (N-2); 1.750 (N-1); 5.000 (n);
N-2 N-1 N
Vendas Líquidas 663 785 832 535 1 067 830
Compras 595 585 744 470 952 030
FSE 17 550 21 100 28 125
Pretende-se:
30
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
31
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
RUBRICAS 31 Dez N
ATIVO NÃO CORRENTE
Ativos fixos tangíveis 933.250
Depreciações acumuladas -130.500
Ativos intangíveis 3.750
Amortizações acumuladas -2.000
Investimentos financeiros 53.000
Outros Ativos Não Correntes
Acionistas/sócios 6.000
Ad. por conta de investimentos em AFT 9.000
Total do Ativo Não Corrente 872.500
ATIVO CORRENTE
INVENTÁRIOS
Inventários 69.350
Perdas por imparidade em inventários -6.985
CONTAS A RECEBER - curto prazo
Clientes 160.169
Perdas por imparidade em clientes -1.000
Capital subscrito e não realizado 0
Outros créditos a receber 0
Outros ativos correntes 700
MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS
Caixa e depósitos bancários 33.500
Total do Ativo Corrente 255.734
TOTAL APLICAÇÕES 1.128.234
CAPITAL PRÓPRIO
Capital realizado 500.000
Reservas 125.000
Resultados transitados -6.531
Resultado líquido do período 16.011
Financiamentos obtidos 9.000
Total do Capital Próprio 643.480
PASSIVO NÃO CORRENTE
Financiamentos obtidos 205.000
Total do Passivo Não Corrente 205.000
PASSIVO CORRENTE
Fornecedores 230.750
Adiantamento de clientes 5.500
Estado e outros entes públicos 15.054
Financiamentos obtidos 12.500
Outros passivos correntes 15.950
Total do Passivo Corrente 279.754
Total do Passivo 484.754
TOTAL ORIGENS 1.128.234
32
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
33
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
O Diretor Geral - um dos sócios fundadores da empresa, não percebe a razão pela qual os
resultados da sua empresa tiveram uma evolução desfavorável numa conjuntura favorável,
pelo que pediu para se efetuar a análise financeira da gestão ou atividade da empresa,
disponibilizando para tal os seguintes documentos contabilísticos:
BALANÇOS
(em euros)
Rubricas N N+1
Ativo
Ativo não Corrente 1 096 550 955 200
Ativos fixos tangíveis 1 701 300 1 828 850
Depreciações acumuladas -604 750 -948 650
Investimentos financeiros 0 75 000
Ativo Corrente 1 346 385 1 751 550
Inventários 588 825 721 890
Matérias-primas 382 650 492 800
Imparidades em matérias-primas -38 265 -49 280
Produtos acabados 271 600 309 300
Imparidades em produtos acabados -27 160 -30 930
Contas a receber 746 960 1 006 760
Clientes 492 800 702 800
Imparidades em dívidas a receber -24 640 -35 140
Outros créditos a receber 17 250 67 250
Outros ativos correntes 261 550 271 850
Meios financeiros líquidos 10 600 22 900
Caixa e depósitos bancários 10 600 22 900
Total das Aplicações de Fundos 2 442 935 2 706 750
Capital Próprio e Passivo
Capital Próprio 1 012 800 972 100
Capital realizado 750 000 750 000
Reservas e resultados transitados 50 000 200 000
Resultado líquido do período 212 800 22 100
Passivo não Corrente 375 000 500 000
Financiamentos obtidos 375 000 500 000
Passivo Corrente 1 055 135 1 234 650
Fornecedores 412 585 527 150
Financiamentos obtidos 200 000 250 000
Estado e outros entes públicos 198 950 355 350
Outros passivos correntes 243 600 102 150
Total do Passivo 1 430 135 1 734 650
Total do Capital Próprio e Passivo 2 442 935 2 706 750
34
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
2ª Parte
N N+1
CMVMC 2 318 105 2 262 950
FSE 183 425 223 065
4. Durante o ano N não houve qualquer reconhecimento ou reversão das perdas por
imparidade.
35
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
36
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
Balanços Financeiros
(em euros)
Rubricas N N+1
Aplicações
Ativo não Corrente
Ativos fixos tangíveis 7 500 000 10 500 000
Depreciações acumuladas -4 500 000 -6 000 000
Participações financeiras 1 250 000 1 950 000
Total do Ativo não Corrente 4 250 000 6 450 000
Ativo Corrente
Inventários 5 500 000 7 000 000
Contas a receber 7 000 000 9 000 000
Meios financeiros líquidos 2 500 000 1 000 000
Total do Ativo Corrente 15 000 000 17 000 000
Total das Aplicações de Fundos 19 250 000 23 450 000
Origens
Capital Próprio
Capital realizado 4 500 000 4 500 000
Reservas 2 000 000 2 100 000
Resultado líquido do período 500 000 850 000
Total do Capital Próprio 7 000 000 7 450 000
Passivo não Corrente
Financiamentos obtidos 3 750 000 4 500 000
Passivo Corrente
Fornecedores 6 000 000 7 500 000
Financiamentos obtidos 2 500 000 4 000 000
Total do Passivo 12 250 000 16 000 000
Total das Origens de Fundos 19 250 000 23 450 000
Pretende-se:
Refira as implicações na estrutura financeira da política geral seguida pela empresa através da
análise do Balanço Esquemático e dos Rácios de Gestão. Proceda ainda ao cálculo e análise dos
Rácios de Liquidez e de Equilíbrio Financeiro a Médio e Longo Prazo.
37
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
Pretende-se:
3. Calcule a Tesouraria.
5. Considerando que no ano seguinte o RL foi o mesmo e que a empresa aumentou o capital
próprio para que CE = 2, calcule a taxa de Rendibilidade do Capital Próprio para os dois anos.
38
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
(em euros)
Rubricas N N+1 N+2
Aplicações de Fundos
Ativo não Corrente
Ativos fixos tangíveis 260 000 331 500 562 000
Depreciações acumuladas -79 500 -99 000 -215 500
Ativo Corrente
Inventários
Inventários1 210 000 265 500 386 000
Perdas por imparidade em inventários -10 500 -25 000 -31 000
Contas a receber – curto prazo
Clientes 301 250 300 400 570 500
Perdas por imparidade em dívidas a receber -10 000 -10 000 -12 500
Outros ativos correntes 19 500 53 500 53 000
Meios financeiros líquidos
Caixa e depósitos bancários 106 500 26 000 11 500
Total das Aplicações 797 250 842 900 1 324 000
Origens de Fundos
Capital Próprio
Capital realizado 32 000 32 000 85 000
Reservas 5 000 5 000 5 000
Resultados transitados 159 250 162 250 104 230
Excedentes de revalorização 45 000 45 000 130 000
Resultado líquido do período 3 000 4 480 3 375
Total do Capital Próprio 244 250 248 730 327 605
Passivo não Corrente
Provisões 12 000 16 320 8 920
Financiamentos obtidos 100 000 50 000 130 000
Passivo Corrente
Fornecedores 290 000 300 000 443 975
Estado e outros entes públicos 25 800 33 550 53 500
Financiamentos obtidos 125 200 194 300 360 000
Total do Passivo 553 000 594 170 996 395
Total das Origens 797 250 842 900 1 324 000
1 Refere-se a mercadorias.
39
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
2. Em N+2 houve uma revalorização do ativo fixo. Como resultado de tal medida, verificou-se
um acréscimo do ativo fixo bruto de 175.000 euros e das depreciações acumuladas de
90.000 euros.
3. No ano de N+2 a empresa vendeu ativos fixos tangíveis, cujo valor líquido contabilístico era
de 7.500 euros e as respetivas depreciações de 2.500 euros.
N+1 N+2
Gastos de depreciações do período 34 500 29 000
40
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
Tendo por base os Balanços da empresa MEN, Lda. e as respetivas notas adicionais, pretende-
se que elabore a Demonstração das Variações dos Fundos Circulantes e a Demonstração de
Origem e Aplicação de Fundos para o ano N.
Notas adicionais:
1. No ano N houve uma revalorização do ativo, tendo o ativo fixo tangível bruto aumentado,
por esse efeito, 400.000 euros e as depreciações acumuladas 200.000 euros.
2. No mesmo ano, verificou-se uma alienação de ativo fixo tangível cujo valor de aquisição foi
de 125.000 euros e o valor das correspondentes depreciações acumuladas de 62.500 euros.
6. O resultado líquido do ano N vai ser aplicado da seguinte forma: distribuição de resultados
200.000 euros; resultados transitados 44.200 euros.
BALANÇOS FINANCEIROS
(unidade: euros)
RUBRICAS ANO N-1 ANO N
Ativos fixos tangíveis 2 375 000 2 837 500
Depreciações acumuladas -1 125 000 -1 455 000
Participações financeiras 210 000 274 000
Outros investimentos financeiros 4 000 4 000
Perdas por imparidade em outros investimentos financeiros 0 -1 000
Ativo não Corrente 1 464 000 1 659 500
Inventários 825 000 1 102 500
Perdas por imparidade em inventários -66 000 -88 200
Inventários 759 000 1 014 300
41
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
42
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
Tendo por base a Demonstração de Origem e Aplicação de Fundos e seus anexos, comente a
política de investimento e financiamento da empresa.
Informações adicionais:
1. Durante o triénio em análise, a empresa procedeu à aquisição de ativos fixos mas não se
registou a alienação de qualquer ativo fixo.
3. O aumento de capital realizado em N+1 foi efetuado com base na incorporação de reservas
no valor de 75.000 euros e na realização, por parte dos sócios, de igual montante.
43
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
BALANÇOS FINANCEIROS
(unidade: euros)
RUBRICAS N-1 N N+1
Ativos fixos tangíveis 210 000 360 000 499 500
Depreciações acumuladas -146 500 -177 500 -264 500
Ativo não Corrente 63 500 182 500 235 000
Inventários1 425 000 631 000 812 500
Perdas por imparidade em inventários -10 000 -15 000 -22 500
Inventários 415 000 616 000 790 000
Clientes 457 500 316 450 577 000
Perdas por imparidade em dívidas a receber -17 500 -20 000 -29 000
Outros ativos correntes 201 500 128 550 133 000
Contas a receber – curto prazo 641 500 425 000 681 000
Meios financeiros líquidos 22 500 31 000 10 000
Ativo Corrente 1 079 000 1 072 000 1 481 000
APLICAÇÕES TOTAIS 1 142 500 1 254 500 1 716 000
Capital realizado 150 000 150 000 300 000
Reservas 140 000 140 000 185 500
Resultados transitados 116 000 126 000 7 500
Excedentes de revalorização 10 000 10 000 79 500
Resultado líquido do período 10 000 2 000 59 000
Capital Próprio 426 000 428 000 631 500
Financiamentos obtidos 200 000 200 000 200 000
Passivo não Corrente 200 000 200 000 200 000
Provisões 11 000 31 000 59 250
Fornecedores 288 500 383 500 475 250
Estado e outros entes públicos 6 000 2 000 40 000
Financiamentos obtidos 211 000 210 000 310 000
Passivo Corrente 516 500 626 500 884 500
ORIGENS TOTAIS 1 142 500 1 254 500 1 716 000
1 Refere-se a mercadorias.
44
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
Demonstrações Financeiras
BALANÇOS FINANCEIROS
(em euros)
RUBRICAS ANO N ANO N+1
Ativos fixos tangíveis 31 545 76 280
Depreciações acumuladas -18 810 -28 325
Ativo não Corrente 12 735 47 955
1
Inventários 65 000 63 500
Perdas por imparidade em inventários -6 500 -6 350
Inventários 58 500 57 150
Clientes 107 780 155 455
Perdas por imparidade em dívidas a receber -5 390 -7 930
Outros ativos correntes 5 640 2 530
Contas a receber – curto prazo 108 030 150 055
Meios financeiros líquidos 7 770 9 810
Ativo Corrente 174 300 217 015
APLICAÇÕES TOTAIS 187 035 264 970
Capital realizado 3 250 25 000
Reservas 18 985 3 985
Resultados transitados 20 070 43 460
Excedentes de revalorização 0 5 000
Resultado líquido do período 23 390 13 480
Capital Próprio 65 695 90 925
Passivo não Corrente 15 000 30 000
Fornecedores 84 585 109 750
Estado e outros entes públicos2 12 130 12 600
Financiamentos obtidos 5 000 10 000
Outros passivos correntes 4 625 11 695
Passivo Corrente 106 340 144 045
ORIGENS TOTAIS 187 035 264 970
1Refere-se a mercadorias.
2 Inclui dívidas relativas a IRC, 5.130 euros no ano N e 6.100 euros no ano N+1.
45
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
(em euros)
Rubricas N N+1
Vendas 400 990 540 965
CMVMC1 231 445 333 820
1
FSE 44 985 69 390
Margem Bruta 124 560 137 755
2
Outros gastos e perdas 1 325 1 730
Gastos com pessoal 55 925 70 950
Gastos de depreciação e de amortização 2 785 5 165
Perdas por imparidade 4 340 2 390
RO 60 185 57 520
Outros gastos 995 4 810
Outros rendimentos 9 520 1 000
RAJI 68 710 53 710
Gastos financeiros 29 725 31 245
RAI 38 985 22 465
ISRP 15 595 8 985
RL 23 390 13 480
1 Gastos variáveis
2 Refere-se a impostos indiretos
Informações adicionais
2. No período procedeu-se ainda à revalorização dos ativos o que resultou num aumento do
valor dos ativos fixos tangíveis brutos no valor de 11.000 euros.
3. Em N+1 foram alienados por 1.000 euros ativos fixos que haviam sido adquiridos por 2.500
euros, tendo provocado uma mais-valia de 150 euros. Não se verificaram outros abates.
46
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
47
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
(unidade: euros)
Rubricas N N+1 Var.Ativas Var.Passivas
Ativo não Corrente
Ativos fixos tangíveis 296 370 325 505
Depreciações acumuladas -103 400 -123 925
Ativos intangíveis 40 530 40 530
Amortizações acumuladas -23 285 -24 740
Inventários
Inventários 253 220 368 340
Perdas por imparidade em inventários -25 325 -39 030
Contas a Receber – curto prazo
Clientes 171 340 233 570
Perdas por imparidade em dívidas a receber -15 405 -16 165
Outros ativos correntes 22 220 5 455
Meios Financeiros Líquidos
Caixa e depósitos bancários 53 920 81 530
Total das Aplicações 670 185 851 070
Capital Próprio
Capital realizado 300 000 300 000
Reservas legais 1 275 1 275
Outras reservas 1 400 1 400
Resultados transitados -11 675 -6 045
Excedentes de revalorização 112 605 112 605
Resultado líquido do período 5 630 -47 860
Total do Capital Próprio 409 235 361 375
Passivo Corrente
Provisões 37 020 38 805
Fornecedores 189 955 425 630
Estado e outros entes públicos 16 740 4 320
Financiamentos obtidos 15 000 20 650
Outros passivos correntes 2 235 290
Total do Passivo 260 950 489 695
Total das Origens 670 185 851 070
Com base nos dados anteriores e nas informações adicionais seguintes efetue a:
48
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
Informações adicionais:
49
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
Informações adicionais:
1. Em N a empresa procedeu à alienação de ativo não corrente cujo valor de aquisição foi de
50.000 euros e o valor das depreciações e amortizações acumuladas de 40.000 euros.
2. A revalorização efetuada no ano N resultou num aumento do ativo não corrente bruto no
valor de 940.000 euros.
4. No ano N, os sócios procederam a uma nova injeção de capital na empresa para cobertura
do prejuízo e aumento do capital social.
Pretende-se:
50
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
BALANÇOS FINANCEIROS
(unidade: euros)
Rubricas N-1 N Var.Ativas Var.Passivas
Ativo não Corrente
Ativos fixos tangíveis 360 933 395 026
Depreciações acumuladas -93 433 -102 776
Investimentos financeiros 23 481 30 661
Perdas por imparidade em invest. financeiros -1 174 -1 526
Total do Ativo não Corrente 289 807 321 385
Contas a Receber – curto prazo
Clientes 10 365 4 522
Estados e outros entes públicos 9 743 8 741
Outros ativos correntes 26 478 20 278
Meios Financeiros Líquidos
Caixa e depósitos bancários 23 420 45 059
Total do Ativo Corrente 70 006 78 600
Total das Aplicações 359 813 399 985
Capital Próprio
Capital realizado 140 000 200 000
Outros instrumentos de capital próprio 65 000 65 000
Reservas legais 18 400 18 400
Resultados transitados -35 634 -45 070
Resultado líquido do período -9 436 14 696
Total do Capital Próprio 178 330 253 026
Passivo Não Corrente
Financiamentos obtidos 105 000 70 000
Passivo Corrente
Fornecedores 26 889 22 626
Estado e outros entes públicos 20 934 20 518
Financiamentos obtidos 15 000 19 500
Outros passivos correntes 13 660 14 315
Total do Passivo 181 483 146 959
Total das Origens 359 813 399 985
51
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
(em euros)
Rubricas N-1 N
Vendas e serviços prestados 264 793 314 455
FSE 204 530 215 237
Gastos com pessoal 29 891 30 910
Gastos de depreciação e de amortização 9 785 11 165
Outras imparidades 1 174 352
RO 19 413 56 791
Outros gastos 23 847 32 184
Outros rendimentos 4 912
RAJI - 4 434 29 519
Gastos financeiros 5 002 4 504
RAI -9 436 25.015
ISRP 3 319
RL -9 436 21 696
- No ano N a empresa procedeu à venda de ativos fixos tangíveis, cujo valor líquido
contabilístico era de 3.250 euros e as respetivas depreciações acumuladas de 1.822 euros.
52
Análise Financeira Estudo da Situação Financeira
53
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
Casos Práticos
de Análise Financeira
ESTUDO DA SITUAÇÃO
ECONÓMICA E DA
RENDIBILIDADE
54
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
55
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
Proceda ao cálculo dos seguintes indicadores e comente a performance económica das duas
empresas:
56
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
A empresa Y é pouco mecanizada, emprega muitos operários que são pagos à hora e
eventualmente recebem prémios. Os vendedores recebem um salário baixo que é completado
com comissões. Esta empresa pretende assegurar que a evolução dos seus gastos esteja
conforme a conjuntura.
Perante este resultado, o diretor da empresa Y ficou sem compreender a razão desta
diferença. Ajude o diretor, avaliando o risco económico das empresas.
Empresa X Empresa Y
N N+1 N N+1
Vendas líquidas 120 000 140 000 120 000 160 000
Gastos variáveis 30 000 35 000 90 000 120 000
Margem Bruta 90 000 105 000 30 000 40 000
Gastos fixos 75 000 75 000 15 000 15 000
Resultado Operacional 15 000 30 000 15 000 25 000
57
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
7. O valor dos gastos fixos é, na sua totalidade, constituído pelas depreciações e amortizações.
A principal concorrente da empresa VOX, SA é a empresa XOV, SA, da qual se sabe que
relativamente ao período de N, apresentou os mesmos valores que a empresa VOX, SA com
exceção do Grau de Alavanca Operacional que foi de 4.
Pretende-se:
b) Tendo por base os elementos constantes na teoria do CVR e sabendo que as duas empresas
foram constituídas no mesmo período e seguem políticas iguais de constituição de
depreciações, amortizações e provisões, analise e compare a estrutura de rendimentos e
gastos e respetivo risco operacional das duas empresas.
58
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
Gastos Variáveis
Margem Bruta
Gastos Fixos
V0
MS
GAO
2. Nas alíneas seguintes apenas uma afirmação se encontra totalmente correta, responda
colocando uma cruz (X) naquela que considerar verdadeira.
59
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
2.4 De acordo com o GAF da empresa no ano N, um aumento de 10% no resultado operacional
provocará:
□ a) um aumento de 9,05% nos resultados líquidos.
□ b) um aumento de 9,05% nos resultados antes de juros e impostos.
□ c) um aumento de 90,5% nos resultados líquidos.
□ d) um aumento de 0,905% nos resultados líquidos.
2.5 A variação do Autofinanciamento de N-1 para N deve-se essencialmente:
□ a) ao aumento de capitais próprios no ano N.
□ b) ao aumento dos resultados líquidos de N.
□ c) ao aumento do ativo no ano N.
□ d) todas as respostas são corretas.
2.7 Analisando a evolução do grau de alavanca que permite avaliar o risco global da empresa,
verifica-se que este:
□ a) diminuiu devido à redução do risco operacional.
□ b) aumentou devido ao aumento do risco financeiro.
□ c) aumentou devido ao aumento dos gastos financeiros e dos impostos.
□ d) diminuiu devido à redução do risco financeiro.
3. Tendo por base os valores do modelo aditivo da Rendibilidade do Capital Próprio (RCP´) da
empresa no ano N e sabendo que os seus dirigentes tencionam realizar um novo investimento
no valor de 7.500.000€, totalmente financiado com um empréstimo à taxa de 5%, mencione se
este investimento vai ter um efeito positivo ou negativo sobre a RCP´ e calcule o novo valor da
RCP´. Considere que os valores da rendibilidade económica e da taxa efetiva de imposto não
vão sofrer alterações.
60
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
BALANÇOS COMPARADOS
61
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
N-1 N Variação
RUBRICAS
Valor % Valor % Valor %
Rendimentos Operacionais
Vendas 11 844 724 28,5% 21 776 811 37,0% 9 932 087 83,9%
Prestações de Serviços 28 898 979 69,5% 35 828 176 60,9% 6 929 197 24,0%
Subsídios à Exploração 848 528 2,0% 1 213 862 2,1% 365 334 43,1%
TOTAL RENDIMENTOS OPERACIONAIS 41 592 231 100,0% 58 818 849 100,0% 17 226 618 41,4%
Gastos Operacionais
CMVMC* 7 547 477 18,1% 14 333 245 24,4% 6 785 768 89,9%
FSE* 11 548 892 27,8% 15 873 333 27,0% 4 324 441 37,4%
Gastos com o Pessoal 17 919 520 43,1% 18 535 701 31,5% 616 181 3,4%
Depreciações e Amortizações do Período 2 379 766 5,7% 2 878 208 4,9% 498 442 20,9%
Provisões do Período 1 607 971 3,9% 865 483 1,5% -742 488 -46,2%
TOTAL GASTOS OPERACIONAIS 41 003 626 98,6% 52 485 971 89,2% 11 482 345 28,0%
RESULTADO OPERACIONAL 588 605 1,4% 6 332 878 10,8% 5 744 273 975,9%
Outros Rendimentos 4 586 468 11,0% 3 342 826 5,7% -1 243 642 -27,1%
Outros Gastos 1 214 044 2,9% 1 538 595 2,6% 324 551 26,7%
RAJI 3 961 029 9,5% 8 137 109 13,8% 4 176 080 105,4%
Gastos Financeiros 993 312 2,4% 1 137 391 1,9% 144 079 14,5%
RAI 2 967 717 7,1% 6 999 718 11,9% 4 032 001 135,9%
Imposto sobre o Rendimento do Período 593 543 1,4% 1 259 949 2,1% 666 406 112,3%
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 2 374 174 5,7% 5 739 769 9,8% 3 365 595 141,8%
* Gastos Variáveis: CMVMC + 50% FSE
62
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
BALANÇOS FINANCEIROS
(unidade: euros)
RUBRICAS N N+1
Ativo não Corrente
Ativos fixos tangíveis 573 000 580 000
Depreciações acumuladas -177 500 -195 000
395 500 385 000
Inventários
Inventários 403 000 520 000
Contas a Receber – curto prazo
Clientes 318 950 587 000
Imparidades dívidas a receber -12 500 -39 000
Outras contas a receber 128 550 142 500
435 000 690 500
Meios Financeiros Líquidos
Caixa e depósitos bancários 31 000 16 000
APLICAÇÕES TOTAIS 1 264 500 1 611 500
Capital Próprio
Capital realizado 150 000 300 000
Reservas 140 000 186 000
Resultados transitados 126 000 82 000
Excedentes de revalorização 20 000 20 000
Resultado líquido do período 2 000 59 000
438 000 647 000
Passivo não Corrente
Financiamentos obtidos 200 000 180 000
Passivo Corrente
Provisões 31 000 49 250
Fornecedores 383 500 425 250
Estado e outros entes públicos 2 000 40 000
Financiamentos obtidos 210 000 270 000
626 500 784 500
ORIGENS TOTAIS 1 264 500 1 611 500
63
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
1. Proceda ao cálculo dos indicadores da teoria do CVR que permitem estudar a rendibilidade
operacional e o risco económico da empresa, nos anos de N e N+1.
64
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
3.5 O modelo aditivo do efeito de alavanca financeiro permite constatar que o aumento da
Rendibilidade do Capital Próprio da empresa, de N para N+1, deve-se:
65
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
3.6 Admitindo que tudo o resto permanece inalterado, face aos valores de N+1, qual o efeito
sobre a Rendibilidade do Capital Próprio da empresa da contração de um empréstimo, a uma
taxa de juro de 10%, para financiamento de um projeto de investimento a realizar no próximo
ano?
3.8 Em N+1 o valor dos Meios Libertos Líquidos da empresa foi de:
□ a) 122.500 euros.
□ b) 140.750 euros.
□ c) 275.250 euros.
□ d) 276.417 euros.
□ e) Nenhuma das respostas anteriores está correta.
66
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
2.2 Admitindo que a estrutura de gastos se mantém constante, um aumento de 10% dos
Resultados Operacionais promove um aumento de 14% dos Resultados Líquidos em N+2
porque:
67
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
2.3 Se em N+1 a empresa tivesse optado por financiar a aquisição dos novos Ativos Fixos
Tangíveis com um maior nível de endividamento:
(em euros)
DR N N+1
Vendas e Serviços Prestados 1.225.670 1.450.800
Rendimentos Operacionais (Exploração) 1.225.670 1.450.800
CMVMC 280.975 325.650
Fornecimentos e Serviços Externos 235.500 255.900
Gastos com o Pessoal 510.225 579.880
Gastos de Depreciação do Período 72.200 105.700
Gastos Operacionais (Exploração)* 1.098.900 1.267.130
Resultado Operacional = RAJI 126.770 183.670
Gastos financeiros 45.670 52.250
RAI 81.100 131.420
ISRP 20.275 32.855
RLP 60.825 98.565
Dividendos 20.000 40.000
RLR 40.825 58.565
68
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
(em euros)
BALANÇOS N N+1
Ativos Fixos Tangíveis 648.045 861.535
Depreciações acumuladas -422.370 -528.070
225.675 333.465
Contas a Receber
Clientes 270.120 295.500
Outras Contas a Receber 33.210 40.342
Estado e Outros Entes Públicos 8.550 8.750
311.880 344.592
Passivo Corrente
Fornecedores 110.220 107.737
Financiamentos Obtidos 56.000 42.000
Sócios e Acionistas 20.000 40.000
Outras Contas a Pagar 10.530 3.880
196.750 193.617
TOTAL DE ORIGENS 725.875 856.307
69
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
a) Mencione de forma justificada, mas sem realizar cálculos, qual das formas de
financiamento anteriores permite maximizar a rendibilidade dos capitais próprios da
empresa em N+2.
b) Estime os valores da rendibilidade dos capitais próprios e da autonomia financeira da
empresa em N+2 no caso de esta vir a optar pela terceira alternativa de financiamento.
(unidade: euros)
DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS N N+1
Vendas e serviços prestados 7.679.800 8.681.500
Total dos Rendimentos Operacionais 7.679.800 8.681.500
Custo das mercad. vendidas e das matérias consum. 997.400 1.045.700
Fornecimentos e serviços externos 1.705.500 1.810.500
MARGEM BRUTA 4.976.900 5.825.300
Gastos com o pessoal 3.249.000 3.272.000
Gastos de depreciação e de amortização 1.773.600 1.830.000
Imparidades de dívidas a receber 9.500 6.100
Outros gastos e perdas 160.800 120.000
Total dos Gastos Operacionais 7.895.800 8.084.300
RESULTADO OPERACIONAL -216.000 597.200
Outros rendimentos 283.000 110.500
Outros gastos 234.000 261.000
RESULTADO ANTES JUROS SUPORTADOS E IMPOSTOS -167.000 446.700
Gastos financeiros 89.500 256.200
RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS -256.500 190.500
Imposto sobre o rendimento do período 0 47.600
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO -256.500 142.900
70
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
(unidade: euros)
BALANÇOS N N+1
ATIVO NÃO CORRENTE
Ativos fixos tangíveis 31.628.100 36.951.400
Depreciações acumuladas -9.329.000 -12.359.000
Investimentos financeiros 255.400 255.400
Total do Ativo não Corrente 22.554.500 24.847.800
ATIVO CORRENTE
Inventários 275.100 295.600
Contas a receber
Clientes 431.800 618.800
Imparidades de dívidas a receber -52.500 -58.600
Acionistas/sócios 350.500 0
Outras contas a receber 36.000 94.900
765.800 655.100
Meios financeiros líquidos
Caixa e depósitos bancários 61.300 114.700
Total do Ativo Corrente 1.102.200 1.065.400
TOTAL DAS APLICAÇÕES 23.656.700 25.913.200
CAPITAL PRÓPRIO
Capital realizado 3.750.000 3.750.000
Reservas 17.530.000 17.530.000
Excedentes de revalorização 1.250.000 1.750.000
Resultados transitados -679.200 -935.700
Resultado líquido do período -256.500 142.900
Total do Capital Próprio 21.594.300 22.237.200
PASSIVO
Passivo não corrente
Financiamentos obtidos 1.609.600 3.167.200
Passivo corrente
Fornecedores 252.400 433.200
Estado e outros entes públicos 79.400 37.100
Outras contas a pagar* 121.000 38.500
452.800 508.800
Total do Passivo 2.062.400 3.676.000
TOTAL DAS ORIGENS 23.656.700 25.913.200
* Refere-se a fornecedores de investimentos.
71
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
Equipamento A Equipamento B
Sabendo que:
Pretende-se:
72
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
Para o ano N+1 a empresa estima um aumento das aplicações de fundos de 85.000 euros,
sendo 25.000 em ativo circulante e 60.000 em ativos fixos associados à exploração, que será
amortizado em 6 anos. O acréscimo das amortizações já se encontra englobado na taxa de
inflação abaixo indicada para os gastos fixos.
Pretende-se:
73
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
Pretende-se:
74
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
Deverá ter em conta a Rendibilidade dos Capitais Investidos e a sua relação com a
Rendibilidade do Capital Próprio.
2. Analise a rendibilidade operacional para o período N/N+1. Para este efeito deverá também
calcular os valores de Autofinanciamento, Meios Libertos, Ponto Crítico e Margem de
Segurança.
4. Analise o risco operacional, financeiro e global da empresa através dos indicadores do grau
de alavanca.
75
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
▪ Gastos fixos = 90.000 euros (inclui 10.000 euros de gastos de depreciação e de amortização)
Pretende-se:
1. Analise o risco operacional da empresa com base nos elementos referentes à teoria do CVR.
76
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
A empresa ZIC prevê para o ano N+1 um RO = RAJI de 76.000 euros e um RAI de 40.000 euros.
Sabendo que o ISRP é de 25%, que o custo médio dos seus capitais alheios (líquido de
impostos) é de 9% e que a sua Autonomia Financeira é de 60%, determine:
77
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
78
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
1. Para atingir aqueles objetivos, qual deverá ser a Rendibilidade Económica (REA), sabendo
que:
2. Considere, por outro lado, que se pretendia que o rácio de Solvabilidade Total (Capital
Próprio / Origens) apresentasse um valor de 0,45.
Tendo por base os elementos anteriores, analise os efeitos daquela situação sobre a
Rendibilidade do Capital Próprio.
79
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
N N+1
1. Volume de vendas 425 000 510 000
2. Coeficiente de não absorção dos GV 0,68 0,68
3. Capitais alheios 40 375 48 450
4. Taxa de imposto s/ rendimento 25% 25%
5. Rendib. aplicações sem risco* 4% 4%
6. Custo médio do capital alheio 12% 12%
7. Gastos fixos 191 250 280 500
8. Rotação do ativo (vendas/ativo) 8 8
9. Outros gastos extraexploração 0 0
* Taxa de referência
Pretende-se:
80
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
N N+1 N+2
Vendas 560 000 840 000 1 050 000
Ponto Crítico 150 770 420 000 735 000
Resultado líquido do período 40 000 60 000 6 000
Resultado líquido do período retido 25 000 60 000 6 000
Gastos de depreciação e de amortização 30 000 70 000 75 000
Gastos financeiros 30 000 32 500 50 000
Imposto s/ rendimento 25 000 40 000 4 000
Capital próprio 250 000 425 000 465 000
Aplicações de fundos 625 000 900 000 1 010 000
CMVMC 430 000 575 000 850 000
81
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
Balanços
Outras Informações:
82
Análise Financeira Estudo da Situação Económica e da Rendibilidade
Pretende-se:
a) Analise a evolução do risco operacional da empresa com recurso à teoria do CVR no período
de N-2 / N.
b) Sabendo que a empresa realizou um novo investimento em N+1 no valor de 50.000 euros e
que optou como fonte de financiamento pelo recurso a novo aumento de Capital de igual
montante, e que tinha como fonte alternativa um empréstimo bancário a médio e longo
prazo, cuja taxa de juro era de 12% ao ano, comente, quantificando, a decisão tomada pelos
responsáveis da empresa, tendo presente que a Rendibilidade Económica do Ativo (REA) se
irá manter em N+1 ao nível do ano anterior.
83
Análise Financeira Casos Integrados
Casos Práticos
de Análise Financeira
CASOS INTEGRADOS
84
Análise Financeira Casos Integrados
Balanços Financeiros
(em euros)
Descrição N-1 N
Aplicações
Ativo não Corrente
Ativos fixos tangíveis 468 835 570 335
Depreciações acumuladas -131 585 -182 085
Ativos intangíveis 4 500 4 500
Amortizações acumuladas -3 000 -3 000
Investimentos financeiros 65 000 90 000
403 750 479 750
Ativo Corrente
Inventários
Mercadorias 40 000 40 250
Contas a receber
Clientes 235 000 220 000
Perdas por imparidade em dívidas a receber -12 500 -17 750
222 500 202 250
Meios financeiros líquidos
Caixa e depósitos bancários 6 000 4 750
268 500 247 250
Total das Aplicações 672 250 727 000
Origens
Capital Próprio
Capital realizado 200 000 200 000
Resultados transitados 7 500 27 210
Resultado líquido do período 19 710 7 830
227 210 235 040
Passivo não Corrente
Financiamentos obtidos 112 500 87 500
Passivo Corrente
Fornecedores 227 825 313 860
Estado e outros entes públicos 21 215 3 100
Financiamentos obtidos 50 000 62 500
Outros passivos correntes 33 500 25 000
332 540 404 460
Total das Origens 672 250 727 000
85
Análise Financeira Casos Integrados
Outras informações:
1. Políticas de Exploração:
2. No ano de N a empresa procedeu à venda por 25.000 euros de ativos fixos tangíveis, tendo
obtido uma mais-valia de 2.500 euros. O valor de aquisição desse ativo fixo foi de 42.000
euros.
86
Análise Financeira Casos Integrados
Pretende-se:
c) Atendendo aos dados que dispõe, elabore a DOAF e comente a política de investimento e de
financiamento da empresa.
e) Supondo que em N+1 as vendas da empresa vão aumentar 10%, qual será o aumento
percentual do resultado operacional? E qual será o aumento em valor absoluto?
87
Análise Financeira Casos Integrados
I – CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
Abrangem uma área total superior a 150 000 m², distribuída por S. Jorge, Batalha, Porto e
Lisboa.
Esta empresa distribui plantas, quer a nível nacional quer internacional, sobretudo no espaço
geográfico da comunidade europeia. Para tal, dispõem de uma frota constituída por mais de
40 veículos (pesados e ligeiros) que dispõem de refrigeração especial para o transporte de
produtos vivos, o que garante um elevado padrão de qualidade nas plantas e restantes
produtos que são transportados.
Os Viveiros S. Jorge produzem: Plantas Verdes, Plantas com Flor, Plantas Carnívoras, Plantas
Aquáticas, Plantas Aromáticas e Medicinais, Herbáceas, Catos, Bambus, Bonsai, Plantas de
Cobertura e Trepadeiras, Árvores de Folha Caduca e Persistente, Coníferas e Palmáceas,
Fruteiras e Sebes.
Em termos de serviços, além de proceder à venda ao público das suas plantas, através da loja
Garden Center e da loja online DarFlores.com, a empresa presta ainda os seguintes serviços:
Decoração de Interiores, Decoração de Salas para Eventos (festas, casamentos, apresentações,
congressos), Manutenção de Plantas de Interior, Projeto e Execução de Jardins, Projeto de
Sistemas de Rega (aspersão e/ou gota-a-gota), Manutenção de Jardins e concede cursos de
Arte Floral, através da Escola de Arte Floral S. Jorge.
De modo a proporcionar uma satisfação atempada aos seus clientes, os Viveiros S. Jorge
dispõem de 140 colaboradores, entre os quais quadros superiores nas áreas de Engenharia
Agrónoma e Agrária, Arquitetura Paisagista, Decoração, Economia, Gestão e Marketing. Este
quadro de pessoal qualificado permite aos Viveiros S. Jorge garantir um elevado nível de
qualidade nos seus produtos e serviços.
II – ENQUADRAMENTO MACRO-ECONÓMICO
O crescimento da atividade no setor dos serviços foi determinado, em larga escala, pelo forte
dinamismo das atividades financeiras, em todos os seus subsetores, designadamente, a banca,
os seguros e outros intermediários financeiros.
88
Análise Financeira Casos Integrados
O quadro que se segue apresenta dados relativos à evolução do PIB em Portugal, em 2004 e
em 2005.
BALANÇOS
(em euros)
ATIVO 2004 2005
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis 3.148.883 2.286.769
Investimentos financeiros 26.241 6.900
3.175.124 2.293.669
Ativo corrente
Inventários 3.664.544 3.570.819
Clientes 491.837 583.035
Estado e outros entes públicos 3.761
Outras contas a receber 155.094 2.230.327
Diferimentos (gastos a reconhecer) 25.318 20.318
Caixa e depósitos bancários 77.130 35.457
4.417.684 6.439.956
Total do Ativo 7.592.808 8.733.625
89
Análise Financeira Casos Integrados
(em euros)
CAPITAL PRÓPRIO + PASSIVO 2004 2005
Capital Próprio
Capital realizado 748.500 748.500
Outros instrumentos de capital próprio 760.433 760.433
Reservas legais 48.698 48.698
Outras reservas 179.300 179.300
Excedente de revalorização 153.394 133.304
Resultado transitado 186.555 -72.730
Resultado líquido do período -457.052 743.705
Total do Capital Próprio 1.619.828 2.541.210
Passivo
Passivo não corrente
Financiamentos obtidos 3.028.340 2.188.829
3.028.340 2.188.829
Passivo Corrente
Fornecedores 986.806 812.832
Estado e outros entes públicos 1.018.533 1.627.664
Financiamentos obtidos 742.823 1.350.333
Outras contas a pagar 186.106 203.075
Diferimentos (rendimentos a reconhecer) 10.372 9.682
2.944.640 4.003.586
Total do Passivo 5.972.980 6.192.415
Total do Capital Próprio e do Passivo 7.592.808 8.733.625
OUTRA INFORMAÇÃO1
▪ Durante o ano de 2005, a empresa procedeu à venda de uma herdade, composta por um
armazém e um conjunto de estufas, pelo valor de 3.000.000€, tendo obtido uma mais-
valia de 1.583.848€. Este investimento possuía um valor líquido contabilístico de
1.416.152€;
1
Dados fictícios concebidos pelos docentes com base na informação financeira disponível.
90
Análise Financeira Casos Integrados
2004 2005
Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 178.339 181.426
Produtos e trabalhos em curso 927.769 378.901
Produtos acabados 526.344 1.591.260
Mercadorias 2.202.512 1.588.952
▪ A conta Outras Contas a Pagar é composta pelas seguintes rubricas (em euros):
2004 2005
Fornecedores de investimento 13.184 5.213
Credores por acréscimo de gastos 124.322 161.282
Outros credores 48.600 36.580
91
Análise Financeira Casos Integrados
IV – INFORMAÇÃO ECONÓMICA
OUTRA INFORMAÇÃO2
2004 2005
Impostos indiretos 3.106 3.434
Impostos diretos 1.147 1.297
Gastos associados à operação 1.454 1.125
Gastos extraordinários 258.189 311.160
PRETENDE-SE:
2
Dados fictícios concebidos pelos docentes com base na informação financeira disponível.
92
Análise Financeira Casos Integrados
I – CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
O Hotel possui 72 quartos e 13 suítes, equipados com ar condicionado, telefone, TV, mini-bar e
casa de banho privativa. Algumas das suítes dispõem de kitchnet. Disponibiliza também serviço
de lavandaria, room-service, espaço de internet e parque de estacionamento privativo.
O Hotel possui ainda duas salas de conferências – Sala Atlântico I e Sala Atlântico II, com
capacidade para 180 e 120 pessoas, respetivamente, em disposição teatro; um centro de
estágio – Centro de Estágio Rosa Náutica, e um health club – Health Club Rosa Náutica.
Desde 1999, funciona no Centro de Estágios a Escola de Futebol Rosa Náutica, com
treinadores profissionais que ensinam, formam e motivam crianças de todas as idades para a
prática do futebol. Esta possui vários escalões, com crianças dos 4 anos de idade até aos 15.
O Health Club Rosa Náutica está localizado a cerca de 40 metros do Hotel, encontrando-se
equipado com ginásio de musculação e cardiofitness, sauna, jacuzzi, banho turco, duche
escocês, piscina interior e exterior e dois court's de ténis. Para além destes serviços dispõe,
com o acompanhamento de professores credenciados, de aulas de hidroginástica, step,
aeróbica, manutenção e personal trainner, e também de massagens tailandesas, massagens de
relaxamento e yoga.
93
Análise Financeira Casos Integrados
II – ENQUADRAMENTO MACRO-ECONÓMICO
O crescimento da atividade no setor dos serviços foi determinado, em larga escala, pelo forte
dinamismo das atividades financeiras, em todos os seus subsetores, designadamente, a banca,
os seguros e outros intermediários financeiros.
O quadro que se segue apresenta dados relativos à evolução do PIB em Portugal, em 2004 e
em 2005.
94
Análise Financeira Casos Integrados
BALANÇOS
(em euros)
ATIVO 2004 2005
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis 4.076.695 3.786.089
Outros ativos não correntes 143.454 550.593
4.220.149 4.336.682
Ativo corrente
Inventários 22.184 23.677
Clientes 146.950 176.917
Estado e outros entes públicos 407.357 390.544
Outras contas a receber 1.492 1.492
Diferimentos (gastos a reconhecer) 19.320 16.567
Caixa e depósitos bancários 9.335 23.471
606.638 632.668
Total do Ativo 4.826.787 4.969.350
CAPITAL PRÓPRIO + PASSIVO
Capital Próprio
Capital realizado 1.500.000 1.500.000
Outros instrumentos de capital próprio 264.219 264.219
Reservas legais 4.782 4.782
Outras reservas 43.042 43.042
Resultado transitado -123.632
Resultado líquido -123.632 -390.782
Total do Capital Próprio 1.688.411 1.297.629
Passivo
Passivo não corrente
Financiamentos obtidos 216.146 3.485.963
216.146 3.485.963
Passivo Corrente
Fornecedores 20.692 14.914
Estado e outros entes públicos 10.233 13.142
Financiamentos obtidos 42.130 32.554
Outras contas a pagar 2.845.311 121.692
Diferimentos (rendimentos a reconhecer) 3.864 3.456
2.922.230 185.758
Total do Passivo 3.138.376 3.671.721
Total do Capital Próprio e do Passivo 4.826.787 4.969.350
3
As Demonstrações Financeiras foram adaptadas de acordo com as designações do Sistema de
Normalização Contabilística.
95
Análise Financeira Casos Integrados
(em euros)
Rendimentos e Gastos 2004 2005
Vendas e serviços prestados 881.656 766.515
Subsídios à exploração 506 409
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas -243.109 -238.318
Fornecimentos e serviços externos -140.628 -170.731
Gastos com o pessoal -251.274 -270.406
Outros rendimentos e ganhos 9.975 8.663
Outros gastos e perdas -4.217 -32.556
Resultado antes de depreciações, gastos de financiam. e imp. 252.909 63.576
Gastos de depreciação e amortização -350.521 -348.641
Resultado Operacional (antes de gastos de financiam. e impostos) -97.612 -285.065
Juros e gastos similares suportados -26.001 -104.436
Resultado antes de impostos -123.613 -389.501
Imposto sobre o rendimento de período -19 -1.281
Resultado líquido do período -123.632 -390.782
OUTRA INFORMAÇÃO4
▪ A conta Outras Contas a Pagar é composta pelas seguintes rubricas (em euros):
2004 2005
Fornecedores de investimento 857.011 16.943
Credores por acréscimo de gastos 30.386 33.944
Outros credores 1.957.914 70.805
4
Dados fictícios concebidos pelos docentes com base na informação financeira disponível.
96
Análise Financeira Casos Integrados
PRETENDE-SE:
97
Análise Financeira Casos Integrados
Passivo
Passivo não corrente
Outras contas a pagar 0 23.450
0 23.450
Passivo corrente
Fornecedores 6.729.313 5.576.441
Estado e outros entes públicos 170.093 188.693
Outras contas a pagar 330.649 425.894
Diferimentos 20.689 25.337
7.250.744 6.216.365
Total do passivo 7.250.744 6.239.815
Total do capital próprio e do passivo 8.177.070 7.297.096
98
Análise Financeira Casos Integrados
OUTRAS INFORMAÇÕES5
5
Dados fictícios concebidos pela docente com base na informação contabilística disponível.
99
Análise Financeira Casos Integrados
PRETENDE-SE:
100
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
Casos Práticos
de Análise Financeira
PROVAS DE AVALIAÇÃO DE
ANOS ANTERIORES
101
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
Licenciatura em Gestão
1º Teste de Análise Financeira - Ano Letivo 2016/17
Data: 22/10/2016 Duração: 1h30m (inclui tolerância)
Exemplo 2: A rubrica Outros Gastos (Não Operacionais) inclui uma diferença cambial
desfavorável referente a uma fatura emitida a um cliente.
A rubrica deve ser creditada para que o seu valor seja transferido para Outros Gastos
(Operacionais) uma vez que o seu conteúdo encontra-se associado a atividades de exploração.
1. A rubrica de Capital Subscrito (Capital Próprio) possui um saldo de 80.000€, dos quais
10.000€ ainda não foram realizados pelos sócios.
5. A rubrica Outros Gastos (Operacionais) inclui uma perda relativa à conta 6881-Correções
relativas a períodos anteriores.
▪A rubrica Outros Créditos a Receber integra dívidas de sócios relativas a um empréstimo que
será reembolsado no início do ano seguinte;
▪O valor da Reserva de Segurança de Tesouraria corresponde ao volume de negócios mensal
s/IVA;
▪A rubrica Financiamentos Obtidos integra empréstimos bancários de curto prazo, não
associados ao ciclo operacional e não renováveis;
▪A rubrica Outros Passivos Correntes inclui dívidas, de curto prazo, a fornecedores de
investimentos.
Tendo por base os dados do anexo e as informações anteriores responda às questões que se
seguem:
(3,0 val) 1. Identifique, dentro de cada quadrado, com letras maiúsculas, a alínea referente à
respetiva resposta correta. A cada questão corresponde uma e só uma resposta correta.
Questões: Respostas:
A. 76,3%
1.1 Em 2015, qual era a percentagem das aplicações de fundos da
B. Depreciações
empresa que estava a ser financiada através de capitais alheios?
acumuladas
C. 6.305€
1.2 Em ambos os anos as origens de fundos a médio e longo
prazo constituem a principal forma de financiamento da empresa. D. 10,4%
Em 2015, o peso relativo dessas origens era de…
E. 63.750€
1.3 No período em análise, a rubrica que mais contribuiu para a
F. 23,7%
redução do valor do ativo de curto prazo foi a rubrica de…
G. 59.950€
1.4 Em 2015, o valor bruto dos clientes foi de…
H. 13,6%
I. 6,6%
1.5 Em 2015, o valor líquido dos ativos intangíveis foi de…
J. Ativos fixos tangíveis
K. 86,4%
1.6 Em 2014, qual a contribuição (em percentagem) dos
Resultados líquidos do período para o total das origens de L. 8.523€
fundos?
M. Caixa e depósitos
bancários
N. 88,3%
0. 10,1%
103
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
(2,0) 4. Admitindo que a Tesouraria da empresa é deficitária indique, a partir da lista abaixo, as
medidas que podem ser equacionadas por esta empresa para equilibrar a sua tesouraria, no
caso de a empresa pretender:
a) Alterar o valor do Fundo de Maneio (mencione duas opções da lista abaixo).
b) Alterar o valor das Necessidades de Fundo de Maneio (mencione duas opções da lista
abaixo).
- Aumentar o PMR
- Reduzir o PMR
- Aumentar o Stock Médio de mercadorias
- Aumentar a Reserva de Segurança de Tesouraria
- Aumentar o PMP
- Reduzir o PMP
- Contrair um empréstimo bancário com vencimento dentro de 6 meses
- Alterar todas as políticas de exploração
- Proceder a um aumento do capital da sociedade através do aumento do valor nominal das
quotas existentes
- Proceder a uma redução do capital da sociedade através da redução do número de quotas
- Adquirir mobiliário de escritório
- Alienar(vender) uma viatura com reduzida utilização no momento
- Adotar uma política de distribuição de resultados elevada
- Adotar uma política de distribuição de resultados conservadora
104
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
BALANÇOS
(em euros)
2014 2015 Variações
Rubricas
Valor % Valor % Valor %
Ativo não Corrente
Ativos fixos tangíveis 1.583.277 141,4% 1.551.030 159,8% -32.247 -2,0%
Depreciações acumuladas -646.622 -57,8% -700.585 -72,2% -53.963 -8,3%
Ativos intangíveis 8.523 0,8% 8.523 0,9% 0 0,0%
Imparid. de ativos intang. acum. -1.218 -0,1% -2.218 -0,2% -1.000 -82,1%
943.960 84,3% 856.750 88,3% -87.210 -9,2%
Ativo Corrente
Inventários
Mercadorias 4.730 0,4% 3.850 0,4% -880 -18,6%
Contas a Receber
Clientes 67.410 6,0% 63.750 6,6% -3.660 -5,4%
Imparidad. de dívidas a receber -4.300 -0,4% -3.800 -0,4% 500 11,6%
Estado e outros entes públicos 4.990 0,4% 5.580 0,6% 590 11,8%
Outros créditos a receber 14.930 1,3% 13.090 1,3% -1.840 -12,3%
Meios Financeiros Líquidos
Caixa e depósitos bancários 87.740 7,8% 31.190 3,2% -56.550 -64,5%
175.500 15,7% 113.660 11,7% -61.840 -35,2%
Total das Aplicações 1.119.460 100,0% 970.410 100,0% -149.050 -13,3%
Capital Próprio
Capital realizado 380.500 34,0% 380.500 39,2% 0 0,0%
Reservas legais 20.500 1,8% 24.180 2,5% 3.680 18,0%
Reservas de revalorização 110.000 9,8% 110.000 11,3% 0 0,0%
Resultados transitados 121.157 10,8% 169.000 17,4% 47.843 39,5%
Resultado líquido do período 73.603 56.264 5,8% -17.339 -23,6%
705.760 739.944 76,3% 34.184 4,8%
Passivo
Passivo não Corrente
Financiamentos obtidos 320.250 28,6% 98.400 10,1% -221.850 -69,3%
Passivo Corrente
Fornecedores 7.413 0,7% 3.790 0,4% -3.623 -48,9%
Estado e outros entes públicos 5.335 0,5% 5.960 0,6% 625 11,7%
105
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
106
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
A empresa Algarve Resort, Lda. é uma empresa de prestação de serviços que desenvolve a sua
atividade no setor do alojamento e restauração. Os seus sócios estão a ponderar ampliar o
Resort com mais 10 quartos.
Assumindo o papel de gestor financeiro da empresa Algarve Resort, Lda., analise a situação
financeira da empresa com base nos dados apresentados no anexo I com vista a fundamentar
a expansão do negócio por parte dos sócios.
2. (4,0 val.) Sabendo que no ano anterior a empresa apresentava uma tesouraria no valor de
49.415€, resultando de um FM de 30.000€ e de NFM de -19.415€, analise a evolução da
situação financeira da empresa com recurso à tesouraria e aos rácios de autonomia financeira
e solvabilidade. Sugira ainda qual o comportamento financeiro que a empresa deverá adotar
para atingir o equilíbrio.
3. (3,0 val.) Analise a situação financeira de curto prazo da empresa, recorrendo ao rácio de
liquidez geral e de liquidez reduzida.
107
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
Analisando a estrutura das aplicações e das origens de fundos durante o período em estudo,
verifica-se que no ano 2016 as aplicações de fundos de médio e longo prazo representavam
______________ das aplicações totais. A rubrica que mais contribuiu para o aumento do valor
das aplicações de fundos de médio e longo prazo foi
___________________________________.
Em 2015, a percentagem das aplicações de fundos da empresa que estava a ser financiada por
capitais de alheios era de ___________________.
Durante o período em análise, a rubrica de inventários registou uma evolução positiva no valor
de ___________________. Em termos de importância relativa, o seu peso em relação ao total
do ativo corrente passou de _________________ em 2015 para _________________ em 2016.
Em 2016, cerca de _______________ do aumento em ativo não corrente foi financiado com
capitais permanentes.
108
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
109
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
110
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
Licenciatura em Gestão
2º Teste de Análise Financeira - Ano Letivo 2017/18
Data: 05/01/2018 Duração: 2h00m (inclui tolerância)
A empresa Restobar, Lda. é uma empresa de prestação de serviços que desenvolve a sua
atividade no setor do alojamento e restauração. Os sócios da empresa solicitaram-nos uma
análise da situação financeira e económica da empresa, com base nos dados apresentados nos
anexos II e III e nos seguintes, tendo como objetivo a tomada de decisões de natureza
operacional, de investimento e de financiamento:
▪ Em 2016 foram alienados por 30.000 euros ativos fixos tangíveis que haviam sido adquiridos
por 80.000 euros, tendo provocado uma menos-valia no valor de 6.000 euros;
▪ Durante o período em estudo, a empresa procedeu à aquisição de ativos fixos tangíveis bem
como de valores mobiliários emitidos por outras empresas;
▪ Os resultados líquidos de 2015 foram aplicados da seguinte forma: 5.000€ para reservas;
256.751€ para resultados transitados; restante entregue aos sócios sob a forma de
dividendos.
TOTAL TOTAL
111
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
Aplicações Origens
Internas Reduções dos Capitais Póprios
Desinvestimentos
V0
MS
GAO
112
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
4. (3,5 val) Nas alíneas que se seguem apenas uma afirmação se encontra totalmente correta,
responda
colocando uma cruz (X) naquela que considerar verdadeira. No caso de se enganar deverá
efetuar um círculo à volta da resposta que pretende anular e rubricar ao lado.
Nota: Cada resposta correta 0,7 val; cada resposta errada -0,175 val; cada resposta em branco 0,0 val; as
respostas erradas só descontam a partir da 3ª resposta errada (inclusive); a cotação mínima desta
questão é de 0,0 val.
113
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
4.5 A aquisição a pronto pagamento de um ativo fixo tem um efeito negativo imediato:
□ a) no valor do saldo de caixa e seus equivalentes.
□ b) no valor do resultado líquido.
□ c) no valor do autofinanciamento.
□ d) as hipóteses a) e c) estão corretas.
5. (4,0 val) Calcule a Rendibilidade Financeira da empresa para 2016, através do modelo
aditivo do efeito da alavanca financeira. Calcule e analise ainda o impacto sobre a
rendibilidade financeira da realização de um investimento no valor de 120.000 euros,
financiado em 80% através de um novo empréstimo com uma taxa de juro de 7,5% e o
restante com prestações suplementares dos sócios. O novo investimento terá uma
rendibilidade económica e uma taxa de imposto sobre os lucros iguais às registadas pela
empresa no ano anterior (use 4 casas decimais nos cálculos intermédios).
114
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
Balanços Financeiros
(em euros)
Variações
Rubricas 2015 2016
+ -
Ativo não Corrente
Ativos fixos tangíveis 1 275 480 1 763 400 487 920
Depreciações acumuladas -478 500 -655 950 177 450
Investimentos financeiros 245 000 265 700 20 700
1 041 980 1 373 150
Ativo Corrente
Inventários
Mercadorias 95 680 85 400 10 280
Contas a Receber
Clientes 277 890 305 000 27 110
Imparidades de dívidas a receber -7 450 -9 150 1 700
Estado e outros entes públicos 38 235 45 340 7 105
Meios Financeiros Líquidos
Caixa e depósitos bancários 62 540 65 450 2 910
466 895 492 040
Total das Aplicações 1 508 875 1 865 190
Capital Próprio
Capital realizado 150 000 150 000
Reservas 25 000 30 000 5 000
Resultados transitados 123 200 379 951 256 751
Resultado líquido do período 351 751 334 303 17 448
649 951 894 254
Passivo
Passivo não Corrente
Financiamentos obtidos 175 000 225 000 50 000
Passivo Corrente
Fornecedores 291 464 282 326 9 138
Estado e outros entes públicos 85 960 92 560 6 600
Financiamentos obtidos 255 450 314 800 59 350
Diferimentos 51 050 56 250 5 200
683 924 745 936
Total do Passivo 858 924 970 936
Total das Origens 1 508 875 1 865 190
572 331 572 331
115
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
116
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
V0
MS
α 48,48% 41,97%
1-α 51,52% 58,03%
GAO
(5,5 val) 2.1 Analise a evolução da rendibilidade financeira no período 2016/2017 através do
modelo aditivo.
(1,0 val) 2.2 Admitindo que a rendibilidade económica e o nível de incidência fiscal se mantêm
iguais aos registados em 2017, mencione sem efetuar cálculos, mas justificando a resposta,
qual das seguintes alternativas de financiamento permitirá à empresa maximizar a
Rendibilidade dos Capitais Próprios em 2018:
a) 30% através de capital próprio e 70% através de um empréstimo a uma taxa de juro de 8%;
117
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
b) 70% através de capital próprio e 30% através de um empréstimo a uma taxa de juro de 8%.
(8 val) 3. Nas alíneas seguintes apenas uma afirmação se encontra totalmente correta,
responda colocando uma cruz (X) naquela que considerar verdadeira. No caso de se enganar
deverá efetuar um círculo à volta da resposta que pretende anular e rubricar ao lado.
Nota: Cada resposta correta 1 valor; cada resposta errada -0,25 valores; as respostas erradas só descontam a partir
da 5ª resposta errada (inclusive); a cotação mínima desta questão é de 0 valores.
118
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
ANEXO I
119
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
BALANÇOS COMPARADOS
120
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
A empresa BestStay, Lda. é uma empresa de prestação de serviços que desenvolve a sua
atividade no setor do alojamento e restauração. Os sócios necessitam de uma análise da
situação financeira da empresa, com base nos dados apresentados em anexo, com vista a
tomar algumas decisões de gestão. Considere a seguinte informação adicional:
121
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
5. RC
EOEP 22.450
6. NFM
7. T
8. Representação de Tesouraria
TA
TP
Sócios e Acionistas 90.000
2. (4,0 val) Complete a Demonstração de Origens e Aplicações de Fundos de 2016 e refira quais
os principais investimentos e fontes de financiamento deste ano:
122
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
Origens Aplicações
Internas Reduções dos Capitais Próprios
Desinvestimentos
Cálculos:
3. (3,0 val) Complete o quadro seguinte com base nos indicadores da Teoria do CVR e analise
os mesmos, justificando a evolução do risco operacional:
V0
MS
123
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
GAO
Análise:
4. (5,0 val) Nas diferentes alíneas apenas uma afirmação se encontra totalmente correta,
responda colocando uma cruz (X) naquela que considerar verdadeira. No caso de se enganar
deverá efetuar um círculo à volta da resposta que pretende anular e rubricar ao lado.
Nota: Cada resposta correta 0,5 val; cada resposta errada -0,125 val; cada resposta em branco 0,0 val;
as respostas erradas só descontam a partir da 6ª resposta errada (inclusive); a cotação mínima desta
questão é de 0,0 val.
124
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
5. (3,5 val) Tendo por base os valores do modelo aditivo da Rendibilidade do Capital Próprio
(RCP´) da empresa em 2016 e sabendo que os seus dirigentes tencionam realizar um novo
investimento no valor de 500.000€, financiado 30% com capital próprio e 70% com um
empréstimo bancário à taxa de 7%, analise se este investimento vai ter um efeito positivo ou
negativo sobre a RCP´, apresentando todos os cálculos para o apuramento do valor atual e do
novo valor da RCP´. Considere que os valores da rendibilidade económica e da taxa efetiva de
imposto não vão sofrer alterações.
Resposta:
126
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
Passivo Corrente
Fornecedores 288 500 19,5% 278 500 15,2% 10 000
Estado e outros entes públicos 24 150 1,6% 22 450 1,2% 1 700
Sócios e Acionistas 60 000 4,1% 90 000 4,9% 30 000
Financiamentos obtidos 104 500 7,1% 54 700 3,0% 49 800
477 150 32,2% 445 650 24,3%
127
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
Rácios e Indicadores
2015 2016
AF 0,4585
Solv 0,8466
CE = CP'/PNC 2,0929 2,9049
GEAFT 0,3622 0,4175
LG 0,8787
PMR 30,8 30,2
PMP 62,5 55,8
DMS 26,7 26,4
RotI 13,6 13,8
MLLR 409 465 435 656
VAB 1 233 060 1 336 640
Prod. Trabalho 1,86 1,97
α 45,96% 45,97%
i 3,61%
t 21,00% 21,00%
GAF 1,0767 1,1327
GAC 3,6821 3,5910
REA 24,53%
RCP' 38,90%
128
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
Políticas de Exploração:
- Condições de venda – 3 meses;
- Condições de compra – 2,5 meses;
- Duração média dos inventários – 1,5 meses;
- Reserva de segurança de tesouraria – 15% do volume de negócios mensal sem IVA.
Outras Informações
- As rubricas Diferimentos e EOEP renovam-se com o ciclo de exploração, apresentando um
valor normal;
- Os Financiamentos obtidos a curto prazo vencem-se dentro de 6 meses, não sendo
renováveis;
- A variação da rubrica de Ativos fixos tangíveis deve-se, em simultâneo, à alienação e à
aquisição de ativos fixos. As aquisições registaram um valor de 441 000 euros. As alienações
referem-se à venda de bens adquiridos por 171 100 euros e que, no momento da venda,
registavam um valor de 20 200 euros de depreciações acumuladas;
- Uma parte dos resultados obtidos pela empresa em 2016 foi distribuída pelos sócios.
129
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
ANEXO I
130
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
131
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
(4,0 val) 1. Complete a tabela abaixo relativa ao Balanço Esquemático da empresa em 2017,
caracterize a tesouraria e indique uma medida, de natureza estrutural, que possa contribuir
para o seu equilíbrio. Na indicação da medida tenha em atenção a situação financeira da
empresa.
5. Recursos Cíclicos
6.
7.
8. Representação da Tesouraria
Tesouraria Ativa
Tesouraria Passiva
132
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
Análise:
(3,5 val) 2. Relativamente ao período 16/17, calcule os rácios de liquidez e atividade em falta
na tabela abaixo e mencione o significado de cada um dos 4 indicadores. Apresente ainda 3
aspetos considerados positivos para a liquidez da empresa e 3 aspetos considerados negativos.
(3,5 val) 3. Analise a evolução do risco operacional da empresa, no período 16/17, através do
cálculo e análise dos indicadores da teoria do CVR.
Nota: A empresa estimou o montante dos gastos variáveis nestes dois anos, tendo apurado os
valores apresentados na tabela que se segue.
Tabela auxiliar
2016 2017
V
GV 2 217 450 2 914 360
MB
GF
RO
Análise:
Em resumo, o _________________________ (aumento/redução) do risco económico fica
evidenciado na evolução registada pelos seguintes indicadores:
(5,0 val) 4. Tendo por base as demonstrações financeiras e a tabela de indicadores financeiros
e económicos da página 3 responda às questões de escolha múltipla que se seguem.
Nas diferentes alíneas apenas uma afirmação se encontra totalmente correta, responda
colocando uma cruz (X) naquela que considerar verdadeira. No caso de se enganar deverá
efetuar um círculo à volta da resposta que pretende anular e rubricar ao lado.
Nota: Cada resposta correta 0,5 val.; cada não resposta 0,0 val.; as respostas erradas só descontam (-
0,125) a partir da 6.ª resposta errada (inclusive); a cotação mínima desta questão é de 0,0 val.
133
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
4.1 No balanço contabilístico (não preparado para efeitos de análise) de 2017, o valor dos
clientes:
□ a) É apresentado da mesma forma que no balanço financeiro sendo, por isso, igual a
2.191.000€.
□ b) É apresentado líquido de imparidades acumuladas sendo, por isso, igual a 2.065.900€.
□ c) É apresentado líquido de imparidades do período sendo, por isso, igual a 2.065.900€.
□ d) É apresentado líquido de imparidades acumuladas sendo, por isso, igual a 2.316.100€.
4.2 As seguintes operações constituem aplicações de fundos na Demonstração da Variação dos
Fundos Circulantes ou na Demonstração da Origem e Aplicação de Fundos da empresa em
2017:
□ a) Redução das dívidas a fornecedores e distribuição de resultados.
□ b) Aumento do valor da rubrica de caixa e depósitos bancários e venda de ativos fixos.
□ c) Resultado líquido do período e depreciações e amortizações do período.
□ d) Redução das dívidas de clientes e aquisição de ativos fixos.
4.3 Na DOAF de 2017 a empresa apresenta uma redução dos fundos circulantes no valor de
179.600€ o que significa que:
□ a) As aplicações totais da empresa foram superiores às suas origens totais.
□ b) Parte das aplicações de fundos a curto prazo financiou origens de fundos a médio e longo
prazo.
□ c) Parte das origens de fundos a médio e longo prazo financiou aplicações de fundos a curto
prazo.
□ d) Parte das origens de fundos a curto prazo financiou aplicações de fundos a médio e longo
prazo.
4.7 A rendibilidade económica da empresa sofreu um decréscimo, de 2016 para 2017, devido:
□ a) À redução do valor do resultado líquido.
□ b) À redução do valor do resultado antes de juros e impostos.
□ c) À forte descida do valor do ativo.
□ d) Ao aumento do valor dos gastos financeiros.
4.8 A redução do valor dos meios libertos brutos, de 2016 para 2017, pode ser explicada:
□ a) Pelo aumento do valor das vendas e das prestações de serviços.
□ b) Pela redução do valor das depreciações, amortizações e imparidades.
□ c) Pela redução do valor do imposto sobre o rendimento.
□ d) Nenhuma das afirmações está correta.
4.9 No período, o VAB registou uma evolução contrária à verificada nos MLL o que permite
afirmar que:
□ a) A riqueza criada pela empresa diminuiu mas os excedentes financeiros gerados pela
mesma aumentaram.
□ b) Os gastos monetários registaram uma redução do seu valor.
□ c) A riqueza criada pela empresa aumentou devido ao aumento do volume de negócios.
□ d) Nenhuma das afirmações está correta.
4.10 No caso do nível de atividade da empresa aumentar 10% em 2018 e a estrutura de gastos
não se alterar:
□ a) O resultado líquido irá aumentar 154,57%.
□ b) O resultado operacional irá aumentar 13,61%.
□ c) O resultado operacional irá aumentar 154,57%.
□ d) O resultado líquido irá aumentar 13,61%.
135
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
(3,0 val) 5.1 Analise a evolução da rendibilidade financeira no período 16/17 através do
modelo aditivo.
(1,0 val) 5.2 Admitindo que a rendibilidade económica e o nível de fiscalidade se mantêm
iguais aos registados em 2017, mencione sem efetuar cálculos mas justificando a resposta qual
das seguintes alternativas de financiamento permitirá à empresa a obtenção do valor mais
elevado na Rendibilidade dos Capitais Próprios de 2018:
a) 25% através de capital próprio e 75% através de um empréstimo a uma taxa de juro de 7%;
b) 75% através de capital próprio e 25% através de um empréstimo a uma taxa de juro de 7%.
136
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
A empresa Algarve Doce, Lda., cujas demonstrações financeiras estão disponíveis no anexo 1
(pp. 9-10), pretende proceder à análise económico-financeira dos dois últimos anos. São
conhecidas as seguintes informações adicionais relativamente à empresa:
1. (4,0 val.) Elabore o balanço esquemático da empresa para 2019 (utilizando o mapa
constante na página seguinte e apresentando os cálculos ao lado do mesmo) e proceda à
caracterização da tesouraria, justificando o seu valor.
137
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
8. Representação de Tesouraria
Caracterização e justificação:
Externas Investimentos
Aumentos dos Capitais Próprios
Desinvestimentos
Ativos Fixos Tangíveis 41.800
Redução dos Fundos Circulantes Aumento dos Fundos Circulantes
TOTAL TOTAL
Cálculos:
138
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
2.2 (3,0 val.) Tendo por base a DOAF da questão anterior e realizando os cálculos que
considere necessários, analise a situação financeira da empresa a médio e longo prazo
preenchendo os espaços que se seguem.
Na DOAF de 2019, observa-se que o valor das aplicações de fundos a médio e longo foi
_________________ (superior/igual/inferior) ao valor das origens de fundos a médio e longo
prazo. As Origens Internas asseguram o financiamento de ________% dos investimentos em
ativos fixos tangíveis.
2.3 (1,5 val.) Tendo por base os seguintes rácios, assinale com uma X a opção verdadeira em
cada uma das seguintes afirmações. Notas: As respostas erradas não têm penalização. Em caso
de engano efetue um círculo à volta da resposta que pretende anular e rubrique ao lado.
2018 2019
LG 1,538 0,944
DMI (dias) 55,9 40,7
PMR (dias) 28,1 46,5
PMP (dias) 39,2 31,0
139
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
3.1 (2,5 val.) Calcule o valor dos três principais indicadores da teoria do CVR, no período
2018/19, e defina cada um dos indicadores calculados.
140
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
3.2 (2,0 val.) Tendo por base os resultados obtidos na pergunta anterior assinale a opção
verdadeira em cada uma das seguintes afirmações.
Notas: As respostas erradas não têm penalização, mas só poderá responder a esta questão se
fez os cálculos correspondentes na questão anterior. Em caso de engano efetue um círculo à
volta da resposta que pretende anular e rubrique ao lado.
141
Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
Cálculos:
Resposta:
II PARTE
1. (1,5 val.) Assinale as afirmações que são verdadeiras (V) e falsas (F) e reescreva as falsas de
forma a torná-las verdadeiras.
a) Em 2019, o valor dos Meios Libertos Líquidos da empresa Algarve Doce, Lda. é 77.200€.
No modelo multiplicativo de Dupont, o segundo grupo de rácios permite a análise da
b)
política de financiamento da empresa.
Uma empresa com um valor total de 90.000€ em inventários, 50.000€ em mercadorias
c) dos quais 15.000€ são de difícil venda e 40.000€ em matérias-primas, deve apresentar na
rubrica Inventários do ativo corrente do balanço financeiro o valor de 90.000€.
Resposta:
(em euros)
2018 2019
Vendas 438.900 570.800
Prestações de serviços 24.750 43.000
RENDIMENTOS OPERACIONAIS 463.650 613.800
CMVMC 234.220 341.000
FSE 45.800 62.300
Gastos com pessoal 129.700 132.000
Depreciações e amortizações do período 18.800 24.000
Outros gastos 2.100 1.300
GASTOS OPERACIONAIS 430.620 560.600
RESULTADO OPERACIONAL = RAJI 33.030 53.200
Gastos financeiros 7.830 6.700
RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS 25.200 46.500
Imposto sobre o rendimento 7.200 14.000
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 18.000 32.500
Nota: Os gastos variáveis respeitam ao CMVMC e a 50% dos FSE.
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Análise Financeira Provas de Avaliação de Anos Letivos Anteriores
(em euros)
2018 2019
Ativo não Corrente
Ativos fixos tangíveis 367 800 428 200
Ativos intangíveis 82 560 82 560
Depreciações Acumuladas -177 700 -184 300
Amortizações Acumuladas -22 500 -25 700
250 160 300 760
Ativo Corrente
Inventários 36 800 39 230
Clientes 43 950 96 120
Caixa e depósitos bancários 28 580 36 350
109 330 171 700
TOTAL DAS APLICAÇÕES 359 490 472 460
Capital Próprio
Capital 50 000 75 000
Reservas 34 500 14 500
Resultados transitados 10 900 8 600
Resultado líquido 18 000 32 500
113 400 130 600
Passivo
Passivo não Corrente
Financiamentos obtidos 175 000 160 000
Passivo Corrente
Fornecedores 37 200 42 400
EOEP 8 890 14 460
Financiamentos obtidos 25 000 125 000
71 090 181 860
246 090 341 860
TOTAL DAS ORIGENS 359 490 472 460
143
Análise Financeira Formulário
Formulário
CACFM = FM / AC
CIFM = FM / Invent.
CE = CP / PNC ou CP´/CP ou CP´/PNC
FIANC = Var. CP / Var. ANC Bruto
RAFT = Invest. AFT / Depreciações Período AFT
GEAFT = Depreciações Acumuladas AFT / AFT Bruto
PMR = (Clientes / Vendas e serviços prestados c/IVA)×365
PMP = (Fornecedores / Compras c/IVA)×365
DMI = (Stock Médio / CMVMC)×365
MLB = RAJI DAP IP PP VJVP
VAB = Rendimentos Operacionais + Outros Rendimentos – CMVMC – FSE – Outros Gastos
GF
V0 = V
GV MS = 1 − 0 100
1− V GAO =
MB
=
MB
100
V RO V
RO MB
GAF = GAC =
RAI RAI
RAJI VN RO RAJI VN
REA = REA =
VN A VN RO A
RAJI VN A RAI RL
RCP´ =
VN A CP´ RAJI RAI
RCP´ = REA +
P
(REA − i ) (1 − t )
CP
144