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CÁLCULO: LIMITES

DE FUNÇÕES DE
UMA VARIÁVEL E
DERIVADAS

Cristiane da Silva
Abordagem numérica
e gráfica de limites,
investigação gráfica
e limites laterais
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

„ Conceituar limites de uma função.


„ Resolver limites por aproximação numérica e gráfica.
„ Calcular limites com indeterminação matemática.

Introdução
Partindo da análise do comportamento de uma função, quando x se
aproxima de determinado valor por meio de tabelas e gráficos até o
estudo de limites infinitos, no infinito e com indeterminação matemática,
tornarão seu entendimento mais fácil. Os limites são aplicáveis em diversas
situações, como na mecânica dos fluidos, nas leis do eletromagnetismo,
no estudo da força de materiais, em problemas associados ao crescimento
populacional, no aparecimento de epidemias, entre outras.
Outro aspecto relevante é que o desenvolvimento do cálculo por
Newton e Leibniz possibilitou que, em um primeiro momento, os cien-
tistas e estudiosos entendessem o que significa uma taxa de variação ins-
tantânea, como a velocidade e a aceleração. A partir desse entendimento,
a ciência cresceu rapidamente, e o conceito de limite é fundamental na
ideia de taxa de variação, assim como para diversas áreas do cálculo.
Neste capítulo, você verá o conceito de limite por meio de noções
informais e intuitivas seguidas de uma formalização e conceitualização
matemática precisa. Você encontrará, também, representações gráficas
e numéricas que mostram diferentes funções e direcionam a atenção

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2 Abordagem numérica e gráfica de limites, investigação gráfica e limites laterais

para pontos importantes, com exemplos detalhados, figuras, gráficos e


conceitos essenciais para seu aprendizado.

Limites de uma função


As taxas de variação expressam as relações entre duas quantidades variáveis,
como: a velocidade que é expressa pela taxa de variação da posição em relação
ao tempo, a taxa de infecção por dengue (novas pessoas infectadas por mês),
a quilometragem de um carro (quilômetros por litro), a taxa de variação da
temperatura atmosférica em relação à altitude, entre tantos outros exemplos
(ROGAWSKI, 2008).
Rogawski (2008) destaca que, se y e x forem quantidades relacionadas,
a taxa de variação informaria quanto y varia em resposta a uma variação
unitária de x. Mas isso só faz sentido se a taxa de variação for constante.
É importante destacar que, se a velocidade estiver variando, pode-se calcular
a variação na posição por meio do conceito de limite.
Quando estudamos limites, nossa primeira reflexão é no sentido de en-
tender como os valores de uma função f(x) comportam-se quando x rende a
um número c. Para ficar mais claro, Braga (2012) traz o seguinte exemplo.

Considere a função f(x) = x2 – x + 1. Veja o que ocorre quando x se aproxima de 2.

Figura 1. Valores de f(x) quando x se aproxima de 2.


Fonte: Braga (2012, p. 25–26).

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Figura 2. Gráfico de f(x) = x2 – x + 1.


Fonte: Braga (2012, p. 25–26).

De acordo com as Figuras 1 e 2, percebe-se que, à medida que x se aproxima de 2, os


valores da função f(x) ficam cada vez mais próximos de 3, tanto para valores próximos
e menores do que 2 (vindo pelo lado esquerdo), como para próximos e maiores do
que 2 (vindo pelo lado direito). Nesse caso, dizemos que o limite de f(x) = x2 – x + 1 é
3 quando x tende a 2, por qualquer um dos lados, e podemos escrever:

Conceito
Braga (2012, p. 26-27) faz a seguinte definição: “dizemos que uma função
f(x) tem limite L quando x tende para k, se pudermos tornar os valores de
f(x) tão próximos de L quanto quisermos, desde que tomemos valores de x
suficientemente próximos de k, mas não iguais a k”. Podemos escrever como:

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Tal função deve ser lida como: o limite de f(x) quando x tende a k é igual a L.
Esses são os chamados limites bilaterais, pois requerem que os valores da função
fiquem cada vez mais próximos de L quando x tende a k por qualquer lado de k
(BRAGA, 2012). Algumas funções têm comportamentos distintos em cada um
dos lados de k. Nesses casos, é necessário definir se x está se aproximando de
k pelo lado direito ou esquerdo. Acompanhe um exemplo a seguir.

Considere a função para x ≠ 0. Por definição, temos que:

Isso porque, se x > 0, |x| = x, portanto, . Mas se x < 0, temos que |x| = –x
e, portanto, .

Figura 3. Gráfico da função .


Fonte: Braga (2012, p. 29–30).

Pela Figura 3, note que, à medida que x se aproxima de 0 pelo lado direito – ou seja,
x é próximo de 0, mas maior do que 0 –, os valores de f(x) são sempre 1, E quando x se
aproxima de 0 pela esquerda (x é próximo, mas menor do que 0), f(x) é –1. Podemos
dizer que o limite de é 1 quando x tende a 0 pela direita e –1 quando x
tende a 0 pela esquerda:

 e 

Nessa notação, o sinal “+” significa um limite à direita, e o sinal “–” indica um limite
à esquerda.

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Rogawski (2008, p. 51-52) define formalmente limite da seguinte forma.


Suponha que f(x) esteja definida para todos x perto de c (ou seja, de algum
intervalo contendo c), mas não necessariamente no próprio c. Dizemos que o
limite de f(x) quando x tende a c é igual a L, se |f(x) – L| fica arbitrariamente
pequeno quando x for qualquer número suficientemente próximo de (mas não
igual a) c. Nesse caso, escrevemos:

Também dizemos que f(x) converge a L quando x → c (e escrevemos


f(x) → L). Se os valores de f(x) não convergirem a algum limite quando x → c,
dizemos que não existe. É importante observar que o próprio valor
f(c), que pode ou não estar definido, não desempenha papel algum no limite.
É importante observar os valores de f(x) para x perto de c. Além disso, se f(x)
tender a um limite quando x → c, então esse valor L é único (ROGAWSKI,
2008, p. 51-52).

Limites infinitos
Braga (2012, p. 32-33) apresenta uma definição informal de limite infinito
da seguinte forma: “se os valores de f(x) crescem indefinidamente quando x
tende a k pela direita ou pela esquerda, escrevemos:

 e 

Dizemos também que f(x) cresce sem limitação para x → k + ou x → k -.


O mesmo ocorre quando os valores de f(x) decrescem indefinidamente quando
x tende a k, pela direita ou pela esquerda, e escrevemos:

Dizemos que f(x) decresce sem limitação para x → k+ ou x → k –. Veja um


exemplo por meio de uma representação gráfica.

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Considere a função para x = 0.

Figura 4. Gráfico da função .


Fonte: Braga (2012, p. 32–34).

Na Figura 4, note que, de acordo com o gráfico, à medida que x se aproxima de 0


pela direita do eixo x, o valor de é um número grande (positivo), indo cada vez mais
para cima no eixo y, sem nunca encostar no eixo y, ou seja, crescem indefinidamente.
Por outro lado, à medida que x tende a zero pela esquerda do eixo x, o valor de é
um número grande (negativo), indo cada vez mais para baixo no eixo y, sem nunca
encostar no eixo y, ou seja, decrescem indefinidamente.
Cabe destacar que, às vezes, os limites laterais ou bilaterais não existem porque os
valores da função crescem ou decrescem indefinidamente. Podemos representar essa
situação por meio dos seguintes limites:

 e 

Sendo assim, o limite não existe devido ao fato de os limites laterais serem
diferentes.

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Limite no infinito
Braga (2012, p. 35) apresenta a definição informal de limite no infinito da
seguinte forma: “se os valores de f(x) ficam cada vez mais próximos de um
número L à medida que x cresce sem limitação, então escrevemos:

O mesmo ocorre quando os valores de f(x) ficam cada vez mais próximos
de um número L à medida que x decresce sem limitação, e escrevemos:

Geometricamente, se f(x) → L quando x → +∞, então o gráfico de y = f(x)


aproxima-se cada vez mais da reta y = L à medida que o gráfico é percorrido
no sentido x positivo. Se f(x) → L quando x → –∞, então o gráfico de y = f(x)
aproxima-se cada vez mais da reta y = L à medida que o gráfico é percorrido
no sentido negativo (BRAGA, 2012, p. 36). Vejamos exemplos de limites no
infinito.

Chamamos de assíntota horizontal uma reta y = L do gráfico de uma função f(x) quando:

 ou 

A função tem uma assíntota horizontal em y = 2, pois:

O mesmo acontece quando x → –∞. Observe o gráfico da Figura 5, a seguir, que


retrata esse comportamento.

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Figura 5. Gráfico da função .


Fonte: Braga (2012, p. 36–38)

No entanto, nem sempre existem os limites no infinito. Pode ocorrer de os valores


de f(x) crescerem ou decrescerem indefinidamente, quando x → ∞ ou x → –∞. Nesse
caso, não existirão assíntotas horizontais. Vejamos outro exemplo.
Os valores de f(x) = x3 crescem e decrescem sem limitação, pois:

 ou 

Nesse caso, não há assíntotas horizontais. Observe a Figura 6, que mostra esse
comportamento.

Figura 6. Gráfico da função f(x) = x3.


Fonte: Braga (2012, p. 36–38)

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Limites por aproximação numérica e gráfica


Nesta seção, você estudará a resolução de limites por aproximação numérica
e gráfica. Vejamos alguns exemplos detalhados.

Use a definição de Rogaswski (2008) para verificar os seguintes limites:


a)

Solução:
Seja f(x) = 5. Para mostrar que , devemos mostrar que |f(x) – 5|
torna-se arbitrariamente pequeno quando x estiver suficientemente próximo de (mas
não igual a) 7. Mas |f(x) – 5| = |5 – 5| = 0 para todo x, portanto o que precisamos mostrar
está automaticamente satisfeito.

b)

Solução:
Seja f(x) = 3x + 1. Para mostrar que , devemos mostrar que o
valor |f(x) – 13| torna-se arbitrariamente pequeno quando x estiver suficientemente
próximo de (mas não igual a) 4. Temos |f(x) – 13| = |(3x + 1) – 13| = |3x – 12| = 3 |x – 4|.
Como f(x) – 13| é um múltiplo de |x – 4|, podemos tornar |f(x) – 13| arbitrariamente
pequeno, tomando x suficientemente próximo de 4.

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c) Investigue o limite gráfica e numericamente.

Solução:
O gráfico de , na Figura 7, tem um buraco em x = 9 porque f(9) não
está definido:

Figura 7. Gráfico da função .


Fonte: Rogawski (2008, p. 52–56).

O gráfico indica que f(x) tende a 6 quando x → 9. Para obter evidência numérica,
consideramos a tabela de valores de f(x) para x tendendo a 9, tanto pela direita quanto
pela esquerda. Observe a Figura 8.

Figura 8. Tabela de valores que confirmam .


Fonte: Rogawski (2008, p. 52–56).

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d) Investigue o limite gráfica e numericamente.

Solução:
Seja f(x) = x2, a Figura 9 sugere que . Nesse caso, f(4) está definido e
f(4) = 16, portanto o limite é igual ao valor funcional.

Figura 9. Gráfico e tabela de valores de f(x) = x2.


Fonte: Rogawski (2008, p. 52–56).

O limite é igual ao valor funcional f(4) = 16.

Investigue graficamente os limites laterais a seguir.

a)

Solução:
A função é negativa para x < 2 e positiva para x > 2. Como mostra a
Figura 10, f(x) tende a –∞ quando x tende a 2 pela esquerda e ∞ quando x tende a 2
pela direita. Então:

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Figura 10. .
Fonte: Rogawski (2008, p. 52–56).

b)

Solução:
A função é positiva para todo x ≠ 0 e fica arbitrariamente grande quando
x → 0 de cada lado, como mostra a Figura 11, a seguir.

Figura 11. .
Fonte: Rogawski (2008, p. 52–56).

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Vejamos as regras de limites para limites no infinito.


Se n for um inteiro positivo, então:

desde que existam os limites indicados de f(x). Também segue que constantes podem
ser movidas para fora do símbolo de limite no caso de limites no infinito:

desde que existam os limites indicados de f(x).


Finalmente, se f(x) = k for uma função constante, então os valores de f não mudam
quando x → +∞ ou x → –∞, de modo que:

Quando f(x) está definida para x = c, calcular o limite de f(x) quando x tende a c é
equivalente a calcular f(c).

O conceito de limites é importante em diferentes áreas, como na engenha-


ria eletrônica, em sistemas de controle, na engenharia espacial, em sistemas
robóticos, no desenvolvimento de automóveis e em operações industriais
que envolvem o controle de temperatura, pressão, umidade e vazão. O limite
também é uma ferramenta bastante utilizada no Sistema Financeiro Imo-
biliário (SFI). Em economia, estuda-se o lucro de um investimento em um
mercado ideal e, na engenharia, é possível, por exemplo, calcular a eficiência
de um motor em condições ideais. Em todos esses casos, trabalha-se com
situações-limite.

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14 Abordagem numérica e gráfica de limites, investigação gráfica e limites laterais

Para ilustrar a aplicação de limite, suponha que um corretor de imóveis estime que,
daqui a t anos, S terrenos de certo bairro serão vendidos:

Quantas vendas de terreno são esperadas daqui a um ano?


A primeira ideia seria simplesmente calcular S(t) para t = 1, mas o resultado do
cálculo é a fração , que tem um valor indeterminado. Entretanto, é possível fazer
uma estimativa, calculando S(t) para valores de t muito próximos de 1, tanto para
t < 1 como para t > 1. O quadro a seguir mostra alguns dos resultados.

t 0,95 0,98 0,99 0,999 1 1,001 1,01 1,1 1,2

S(t) 3,859 3,943 3,972 3,997 Indeterminado 4,003 4,028 4,285 4,572

Fonte: Hoffmann et al. (2018, p. 54).

Os números da segunda linha da tabela revelam que S(t) se aproxima do valor 4


quando t se aproxima de 1. Assim, é razoável esperar que 4 terrenos sejam vendidos
daqui a um ano.
O comportamento da função desse exemplo pode ser descrito da seguinte forma: “o
limite de S(t) quando t tende a 1 é igual a 4”, ou, em notação matemática, .

Limites com indeterminação matemática


Anton, Bivens e Davis (2014) explicam que um quociente tem o
numerador e o denominador com um limite zero quando x → a, denominado
forma indeterminada do tipo . Ocorre que, nesses casos, é difícil dizer
se o limite existe e, se existir, é difícil determinar seu valor. Isso acontece por
duas razões: o valor de tenderia a zero quando f(x) tendesse a zero, se
g(x) permanecesse fixado em algum valor não nulo. Enquanto o valor desse
quociente tenderia a crescer ou decrescer sem cota quando g(x) tendesse a
zero, se f(x) permanecesse fixado em algum valor não nulo. Mas, com f(x) e
g(x) tendendo a zero, o comportamento do quociente depende, precisamente,
de como essas tendências conflitantes cancelam-se uma à outra para as par-

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ticulares funções f e g. Algumas vezes, os limites de formas indeterminadas


do tipo podem ser encontrados por meio de simplificações algébricas, como
mostram os exemplos a seguir. Mas nem sempre isso funciona. Nesses casos,
são necessários outros métodos.

No caso em que for uma função racional para a qual p(a) = 0 e q(a) = 0, o numerador
e o denominador necessariamente apresentarão um ou mais fatores comuns de
x – a. Nesse caso, o limite de quando x → a pode ser encontrado por meio do
cancelamento de todos os fatores comuns de x – a.
Encontre:

a)

Nesse caso, o numerador e o denominador têm zero em x = 3. Logo, há um fator


comum de x – 3. Então:

b)

Aqui, o numerador e o denominador têm zero em x = –4. Logo, há um fator comum


de x – (–4) = x + 4. Então:

c)

Nesse caso, o numerador e o denominador têm zero em x = 5. Logo, há um fator


comum de x – 5. Então:

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Mas:

 e 

Portanto, não existe, pois os limites laterais são distintos,


como veremos a seguir.

Figura 12. Análise de sinais.


Fonte: Anton, Bivens e Davis (2014, p. 84–85).

Pela análise de sinais da Figura 12, observamos que:

Sendo assim, chegamos ao seguinte teorema.


Sejam uma função racional e um número real qualquer. Se
q(a) ≠ 0, então . Se q(a) = 0, mas p(a) ≠ 0, então não existe.
Vejamos agora alguns limites trigonométricos, bem como as propriedades
operatórias dos limites como dica de aprofundamento do estudo.

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As demais funções trigonométricas são:

„ 

„ 

„ 

„ 

Seja a um número real, suponha que:

 e 

Ou seja, os limites existem e têm valores L1 e L2, respectivamente. Então:

a)

b)

c)

d) , desde que L2 ≠ 0

e) , desde que L1 > 0 se n for par.

Além disso, essas afirmações também valem para os limites laterais quando x → a–
ou x → a+.

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18 Abordagem numérica e gráfica de limites, investigação gráfica e limites laterais

ANTON, H.; BIVENS, I.; DAVIS, S. Cálculo. 10. ed. Porto Alegre: Bookman, 2014. 2 v. 1352 p.
BRAGA, R. O. Cálculo I: estudo da derivada. São Leopoldo: Unisinos, 2012. 190 p.
HOFFMANN, L. D. et al. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 11. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2015. 680 p.
ROGAWSKI, J. Cálculo. Porto Alegre: Bookman, 2008. 2 v. 1248 p.
SALAS, S. L.; HILLE, E.; ETGEN, G. J. Cálculo. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. v. 1. 600 p.

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