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Planejamento didático-pedagógico do RPG: Aventuras no Dois

de Julho
Sandro Augusto da Silva Cerqueira Júnior1

Leila Maria Pereira2

Introdução

Esta atividade é uma ação didático-pedagógica baseada numa metodologia


lúdico-interativa que é o RPG (role-playing game) traduzido no português, geralmente,
como jogo de interpretação de personagens.

Esta é uma atividade inédita com os alunos do Colégio Estadual Edvaldo


Brandão Correia. Esta atividade se baseia nos acontecimentos históricos da
Independência da Bahia enquanto narrativa principal do jogo. A ideia é trabalhar este
assunto de forma totalmente diferente do tradicional (com aulas expositivas e livros
didáticos), fazendo com que a História Local seja interessante e ganhe vida,
principalmente se pensarmos que a cidade de Cachoeira foi palco importante desse
acontecimento histórico específico.

Objetivos

Gerais

 Compreender e aprender o acontecimento da Independência da Bahia de uma


perspectiva mais interacionista e ativa;
 Assunção do seu lugar enquanto sujeito histórico;
 Trabalhar a História Local, tocando transversalmente outros campos como a
discussão de gênero, raça e classe social;

Específicos

 Lidar com aparatos conceituais históricos e gerais, fazendo com que o aluno
possa desenvolver as suas habilidades cognitivas ligadas à capacidade de
abstração;
 Incitar o trabalho com a imaginação histórica;
 Estimular a dimensão da alteridade;
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Bolsista PIBID e autor da atividade.

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Bolsista PIBID e autora da atividade.
 Endossar a ideia e ação do trabalho em equipe;
 Anular a dimensão da competitividade deliberada e cega;
 Realizar a interação entre sujeitos e fontes históricas;
 Possibilitar aos estudantes novas formas de “ler” o mundo e a narrativa histórica
para além do tradicionalmente contado;

Justificativa

Em uma sociedade que cada vez mais torna os indivíduos voltados para si
mesmos com uma grande tendência ao individualismo, competitividade e presenteísmo
a preocupação com atividades que possibilitem não somente a quebra com estes
elementos, mas a criação de vínculos e formas de pensar, fazer e ver o mundo se tornam
extremamente necessárias. Esta atividade envolvendo o RPG e a História Local estimula
uma interação social forte além de possibilitar aos estudantes que imaginem a realidade
histórica de várias maneiras e que apreendam que o “se” também faz parte da História,
principalmente das suas próprias histórias de vida e que seu papel de sujeito histórico é
constante e não se encerram neles mesmos.

Metodologia

Forma de jogo: mesa única e one-shot (objetivo único e específico com atividade
relativamente curta);

Tempo: 8 (oito) sessões de 2 horas;

Turno: Vespertino

Local: Fundação Hansen ou CAHL – UFRB (local sendo definido ainda)

Materiais a serem utilizados: dados de seis faces, canetas, lápis, papéis, data show,
computador, impressões de curtos materiais históricos e didáticos.

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