Você está na página 1de 51

Simbologia e Nomenclatura de

Instrumentação e Controle
OUTROS PROCESSOS DE
SEPARAÇÃO
Profa Ninoska Bojorge

htt //
http://www.professores.uff.br/controledeprocessos-eq
f ff b / t l d
Departamento
epa a e o de Engenharia
ge a a QuQuímica
ca e de Petróleo
e ó eo – U
UFF

Sumário
2
Diagramas
g P & ID / Simbologia
g / Nomenclatura
¾ Revisão de símbolos de diagrama do processo.
¾ Descrever o uso de diagramas de processo e as informações neles
contidas.
¾ Desenhar um fluxograma do processo.
¾ Desenhar um processo e instrumento de desenho.
¾ Descrever as relações de diversos equipamentos de processos

Objetivo
Simplificar e globalizar o entendimento dos documentos
No Brasil
NBR 8190 apresenta e sugere o uso de símbolos gráficos para repre-
sentar os instrumentos e suas funções ocupadas nas malhas de
instrumentação e controle de processos.

Alt
Alternativa:
ti ISA
Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF
Níveis da pirâmide de automação
Estrutura hierárquica do
3
processo produtivo

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

A instrumentação na indústria de
processos 4
SENSORES TRANSDUTORES E TRANSMISSORES DE SINAL
SENSORES,

y SENSOR – Elemento diretamente em contato com a variável.

y TRANSDUTOR – Traduz o valor da variável numa grandeza eléctrica.

y TRANSMISSOR – Conjunto: Transdutor + Condicionador de Sinal,


Sinal que
traduz o valor da variável num sinal padrão. Ex. 4 – 20 mA.

Transdutor Condicionador Transmissão Processamento Medida


(eléctrico) de sinal (telemetria) Representação

Sensor Fluxo de Informação


tensão, corrente, carga.......
temperatura pressão,
temperatura, pressão deslocamento,...
deslocamento

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


5

Manómetro
com Válvula
de isolamento
A Engenharia Química é a Mãe de
todas as Engenharias

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

Instrumentos/Equipamentos
6

São os componentes físicos que estão contidos no Processo


Processo,
compondo todas as suas partes funcionais.
y Equipamentos - Bombas,
Bombas vasos,
vasos tanques
tanques, vibradores
vibradores,
colunas, misturadores, pasteurizadores, silos, motores,
clarificadoras biorreatores
clarificadoras, biorreatores, máquinas diversas e muitos
outros.
y Instrumentos - Indicadores,
Indicadores controladores
controladores, registradores
registradores,
sensores, variadores, atuadores, transmissores,
conversores válvulas de controle
conversores, controle, ettc
ettc.

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


7

A instrumentação
ç na indústria de p
processos
8

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


Conceitos: Introdução
9

Simbologia/Nomenclat ra
Simbologia/Nomenclatura
¾ Desenho técnico é uma forma de expressão gráfica que tem por
finalidade
fi lid d a representação
t ã ded forma,
f di
dimensão
ã e posição
i ã de
d objetos
bj t
de acordo com as diferentes necessidades requeridas pelas diversas
modalidades de engenharia
g e também da arquitetura.
q
¾ Utilizando-se de um conjunto constituído por linhas, números,
símbolos indicações escritas normalizadas internacionalmente, o
desenho técnico é definido como linguagem gráfica universal da
engenharia e da arquitetura.
¾ Assim como a linguagem verbal escrita exige alfabetização,
alfabetização a
execução e a interpretação da linguagem gráfica do desenho técnico
exige treinamento específico, porque são utilizadas figuras planas
(bidimensionais) para representar formas espaciais.

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

Conceitos: Introdução
10

Simbologia/Nomenclat ra
Simbologia/Nomenclatura
¾ O desenho de p
projeto
j se tornou um meio universal de
representação de produtos e/ou processos amparado por
normas internacionais e/ou nacionais, representando
p um
contrato legal entre fornecedor e cliente.

¾ Todo engenheiro ou técnico tem o dever de consultar


as normas delineativas do p projeto
j ao qqual está
envolvido. A negligência ou desconhecimento
normativo é uma das p principais
p causas de erros nos
projetos industriais.

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


Conceitos: Introdução
11

Simbologia/Nomenclat ra Utili
Simbologia/Nomenclatura: Utilização
ação
¾ Sempre
p q que q
qualquer
q referência a um instrumento ou
uma função de um sistema de controle for necessária

Exemplo:
Projetos
Projetos, Exemplos didáticos
didáticos, Material técnico
técnico,
Diagramas, Descrições funcionais, Diagrama de fluxo,
Especificações Identificação de instrumentos (nomes) e
Especificações,
funções de controle, Instalação, instruções de operação e
manutenção, desenhos e registros.

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

Conceitos: NORMA
12

y A norma destina-se a fornecer informações para que


qualquer pessoa possa entender as maneiras de medir e
controlar o processo.
processo

y Não
Nã constitui
tit i pré-requisito
é i it para esse entendimento
t di t um
conhecimento profundo/detalhado de um especialista em
instrumentação.
instrumentação

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


A Instrumentação Industrial possui Fortíssimas
B
Bases Té
Técnicas
i P d
Padronizadas
i d a Níveis
Ní i Mundiais
M di i
13
y ANSI ( American National Standard Institute )
y API ( American Petroleum Institute )
y ASME ( American Society of Mechanical Engineers )
y ASTM ( American Society for Testing & Materials )
y BSI ( British Standards Institution )
y ISA (International Society for Measurement & Control)
y ISO ( International Standard Organization
g )
y DIN ( Deutsches Institut für Normung )
y DNV ( Det Norske Veritas ) & BV ( Bureau Veritas )
y JIS ( Japanese Industrial Standards )

Além das normas técnicas internas de empresas m multinacionais


ltinacionais de
petróleo, Gás & Óleo, Montadoras automobilísticas, Aeronáuticas,
Estaleiros Aciarias
Estaleiros, Aciarias, Sidero-Metalúrgicas
Sidero-Metalúrgicas, Químicas
Químicas, Papel & Celulose
Celulose.
Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

Normas
14

A hierarquia das normas no Brasil é a seguinte:


1. Lei ou portaria (INMETRO edita as leis técnicas),
2 Normas ABNT,
2. ABNT que edita as normas técnicas no Brasil
Brasil,
3. Normas OIML
4 Normas ISO/IEC (IEC faz as normas técnicas da ISO)
4. ISO),
5. Normas ISA, API, DIN e outras nacionais de outros países,
6. Normas internas de empresas, como Petrobras, Braskem, Vale (que
só podem ser usadas internamente, pois não podem competir com as
normas da ABNT).

Embora a precedência da norma ISA esteja na quinta posição (mas não


significa
i ifi que sejaj d
de quinta
i t categoria),
t i ) a norma ISA 5
5.1,
1 Símbolos
Sí b l e
Identificação de Instrumentos, é usada como padrão e obrigatório no
mundo e no Brasil.

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


Normas
15
y ISA 5.1 – Instrumentation Symbols & Identification
y ISA 5.2 – Binary Logic Diagrams for Process Operations
y ISA 5.3 – Graphic Symbols for Distributed Control / Shared Display
Instrumentation, Logic & Computer System
y ISA 5.4 – Instrument Loop Diagrams
y ISA 5.5
5 5 – Graphic Symbols for Process Displays
y ISA 5.6 – Functional Requirements Documentation for Control Software
Applications
y ISA 12.1 – Definitions & Information Pertaining to Electrical Equipments in
Harzadous (Classified) Locations
y ISA 99 – Security for Industrial Automation & Control Sys – Part 1:
Terminology, Concepts & Models
y ISA TR 99 – Securityy for Industrial Automation Control System.
y

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

FLUXOGRAMA DE PROCESSO
16

Os fluxogramas ou diagramas são desenhos esquemáticos,


esquemáticos
não projetivos, que mostram toda a rede de tubulações,
equipamentos e acessórios de uma instalação industrial
industrial.
Devido à complexidade de uma planta industrial típica,
normalmente
l t são
ã subdivididos
bdi idid por sistemas
i t ou fluidos
fl id d de
trabalho.
Os fluxogramas têm a finalidade de mostrar o funcionamento
de um determinado sistema, desconsiderando-se detalhes de
fabricação, construção ou montagem.
Do ponto de vista do processo, representam a classe de
desenhos mais importante da instalação, devendo
necessariamente
ecessa a e te o p projeto
ojeto básico
bás co contemplá-lo.
co te p á o
Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF
FLUXOGRAMAS DE PROCESSO
17

1. Fluxogramas de blocos (block flow diagrams – BFD)


2. Fluxograma de Processo (Process flow Diagram – PFD)
3. Diagrama de Processo e Instrumento (P&ID)
4. Fluxograma
g de Utilidade ((Utility
y Flow Diagram
g – UFD))
5. Fluxograma de Engenharia (Engineering Flow Diagram – EFD)
6. Fluxograma Mecânico (Mechanical Flow Diagram – MFD)
7. Fluxograma de Sistema (System Flow Diagram – SFD)

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

Fluxogramas de blocos (BFD)


18
( Block Flow Diagrams – BFD )
Numa fase inicial
• Fornecer uma visão geral de um processo complexo ou planta
• Blocos que representam processos individuais ou de grupos de operações

C ã
Carvão carbonização diagrama de fluxo de bloco. As quantidades são em lb / hr.
b i ã di d fl d bl A tid d ã lb / h

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


Fluxogramas de blocos (BFD)
19

carvão
coque
coqueria

moagem calcário alto


lt gusa
calcário peneiramento forno liquido aciaria

gusa
sólido
beneficia- minério
mento beneficiado fundicação
de ferro
minério escória fundido
do ferro

Diagrama de blocos do processo de obtenção siderúrgica do ferro.

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

Fluxogramas de blocos (BFD)


20
Fluxograma de produção do alumínio

Diagrama de fluxo pictórico estabelece


etapas de processamento principais
Fonte: http//:www.alcoa.com.br
Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF
Fluxogramas de processos (PFD)

y Mostra balanços materiais e de energia


y Mostra principais equipamentos da planta. Eles
incluem todos os vasos, como reatores,
p
separadores,, e tambores,, equipamentos
q p de
processamento especial, trocadores de calor,
bombas e assim por diante
bombas, diante.

Fluxogramas de processos (PFD)


22

Fluxograma de Processo PFD – (Process Flow Diagram )

Diagramas PFD são


Di ã normalmente
l t divididos
di idid em 2 partes
t
Operac. :

y Representação Gráfica dos Processos demonstrando, a


priori,equipamentos, Linhas de fluxo e Aplicações
Operacionais;

y Tabelas Técnicas com dados dos processos constando


apenas dados operacionais atualizados dos processos .

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


Fluxogramas de processos (PFD)

Obs.: demasiado detalhes, pprecisa de de uma tabela de balanço


ç de material e energia
g

Fluxogramas de processos (PFD)

Fluxograma do processo de produção de biodiesel
Halim I, Srinivasan R. , A knowledge-based simulation-optimization framework and system for sustainable process
operations, Computers & Chemical Engineering, Volume 35, 2010
Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF 25

Interpretação do PFD
26

y Como se interpreta um PFD?


{ símbolos equipamentos
{ códigos de equipamentos

{ sinalizadores de fluxo

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


Diagrama de Fluxo de Processos (PFD)
27

FLUXOGRAMA DO PROCESSO
contêm os principais equipamentos

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

Diagrama
g de Processo e Instrumentação
ç ((P&ID))
28
O P&ID (Process and Instrument Diagram)

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


Diagrama
g de Processo e Instrumentação
ç (P&ID)
( )

y O diagrama de tubulação e instrumentação (P & ID) ou diagrama de


fluxo de mecânica (MFD) fornecem as informações necessárias para
engenheiros iniciar o planejamento para a construção da usina.

y P & ID é a última etapa do projeto do processo e serve como um guia p/


aqueles
l (?)
(?), que serão
ã responsáveis
á i pelo
l projeto
j t fifinall e construção.
t ã

y Não inclui:
1) Condições operacionais T, P
2)) Vazões
3) Locais de equipamentos
4) Roteamento de tubo
a comprimentos de ttubulação
a. b lação
b. acessórios para tubos
5)) Suportes,
p , estruturas e fundações
ç

Diagrama
g de Processo e Instrumentação
ç ((P&ID))
30
Oq
que inclui:
y Para Equipamento: Mostra todas as peças (unidades de reposição,
unidades paralelas, detalhes resumo de cada unidade),
y Para tubulação : Inclui todas as linhas (drenos, conexões de amostras
e especifica o tamanho (usa tamanhos padrão), materiais de
construção, isolamento (espessura e tipo),
y Para Instrumentos: Identifica indicadores, registradores,
controladores...
y Para utilitários - Identifica utilitários de entrada, saída, saída utilitários
para instalações de tratamento de resíduos.

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


Diagrama
g de Processo e Instrumentação
ç ((P&ID))

P&ID for benzene distillation

Nomenclatura de equipamentos industriais


32
TAG : é um código alfanumérico
alfanumérico, cuja finalidade é a de identificar
equipamentos ou instrumentos, dentro de uma planta de processos.
No caso de equipam
equipam.:: Formado pelo nome da área
área, tipo do equipamento e
um número sequencial, caso haja mais de uma equipamento do mesmo
tipo na mesma área, separados por hifens, o que totaliza de seis a oito
caracteres. Muitas empresas adotam tags mais longos de 12 ou mais
caracteres.
11 – FG - 01
Sequencial: 01
Área: 11

Tipo de equipamento: ciclone separador de gás

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


Nomenclatura de equipamentos industriais
33
Equipment Codes

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

Nomenclatura de equipamentos industriais


34
Equipment Codes

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA
35
y Compressores

y Válvulas

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA


36

y Válvulas (contin.)
(contin )

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA
37

y Válvulas (contin.)
(contin )

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA


38
y Trocadores de Calor

y Bombas e Turbinas

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA
39

y Bombas de deslocamento positivo

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA


40

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA
41

y Vasos

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

SIMBOLOGIA INSTRUMENTAL BÁSICA


42

y Tanques de armazenamento

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


Nomenclatura de instrumentos e malhas de controle
43

Regras básicas:
O nome de um instrumento é formado por:

1. Conjunto de letras que o identificam funcionalmente


{ Primeira letra: identifica a variável medida pelo

instrumento
{ Letras subsequentes: descrevem funcionalidades

adicionais do instrumento

2. Número
{ Identifica o instrumento com uma malha de controle.

Todos os instrumentos da mesma malha devem


apresentar
p o mesmo número:
Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

Nomenclatura de instrumentos e malhas de controle


44
EXEMPLO:
Instrumento: Registrador controlador de temperatura.

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


Nomenclatura de instrumentos e malhas de controle
45

Obs:
Instrumento: Registrador controlador de temperatura : TRC – 2A

1. As letras usadas na identificação estão codificadas na tabela 2.


2. O que interessa na identificação é a função e não a construção do
instrumento.
3. Um registrador de pressão diferencial usado para registro de
vazão é identificado como FR.
4. Um indicador de pressão e um pressostato conectado à saída de
um transmissor de nível são denominados: LI e LS.

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

Nomenclatura de instrumentos e malhas de controle


46

Obs :
Instrumento: Registrador controlador de temperatura : TRC – 2A

5. Malhas de controle: A primeira letra corresponde à variável medida.


Uma válvula de controle qque varia uma vazão ppara controlar um nível é
denominada LV.
j
6. Quando as letra C e V são usadas em conjunto, C ((Control)) deve
preceder V (Valve): Válvula de controle Manual: HCV
7. As letras modificadoras devem ser colocadas logo após as letras que
modificam.
8. Para cada função de um instrumento deverá ser colocado junto ao
desenho círculo concêntricos tangenciais

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


Nomenclatura de instrumentos e malhas de controle
47

Instrumento: Registrador controlador de temperatura : TRC – 2A

Exemplo: Um controlador de temperatura com chave de nível alto. O


instrumento pode ser designado como

TIC/TSH 3
TIC/TSH-3
Controlador de ...com chave de
p
temperatura... nível alto

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

Alarmes
y A localização dos identificadores de alarme é deixada ao critério e
conveniência do utilizador. Mas, geralmente são instalados na sala de
controle acessível ao operador.
PAH (High/ Alta)
Ex. Pressão:
PAL (Low / Baixo)
dP/dt (Rate of change /Taxa)
PDA (Deviation from set point /Erro)

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


Alarmes
49

y Alarmes na saída do controlador deve usar um identificador


indefinido representado pela letra X, Ex.:
XAH (High)
XAL (Low)
d/dt (Rate of change)

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

Nomenclatura de instrumentos e malhas de controle


50

Obs :
Instrumento: Registrador controlador de temperatura : TRC – 2A

9. O número de letras não deve ultrapassar a 4. Se o instrumento é


variável, o I de Indicador pode ser
registrador e indicador da mesma variável
omitido.
10. Todas as letras devem ser MAIÚSCULAS.

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


Malhas de Controle
51

y Se uma malha possui mais de um instrumento com a


mesma identificação, então adiciona-se um sufixo à malha:
FV-2A
FV 2A, FV-2B
FV 2B, etc.
etc Para o caso de registro de temperatura
multiponto utiliza-se: TE-25-01, TE-25-02, TE-25-03, etc.
y Em
E fl
fluxogramas não
ã é obrigatório
b i tó i ididentificar
tifi ttodos
d os
elementos de uma malha. Por exemplo, uma placa de
orifício uma válvula e elementos primários de temperatura
orifício,
podem ser omitidos para se representar instrumentos mais
importantes.
importantes

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

Símbolos para Linhas de Instrumentação


52

Simbologias

Tubulação
Conexão ao processo
Sinal elétrico
Sinal pneumático
Sinal hidráulico
Data link
Capilar
p preenchido
p
Sinal eletromagnético
(sem fio)
Sinal não especificado

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


Símbolos para linhas de Instrumentação
53

Simbologias
O tipo do suprimento é designado por duas linhas encima
da linha de alimentação:

alimentação
Exemplo:
p elétrica 24VDC

ES 24 DC

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

Tabela 1 – Símbolos gerais de instrumentos


Localização No painel Atrás do painel
Painel local ou 54
No Campo principal de principal de
do equipamento
q p
Tipo controle controle

Instrumentos
Discretos
Diâmetro 12 mm

IInstrumento
t t
compartilhado
((Panel view))

Computador
d P
do Processo

Controlador
programável
(CLP) Interface Interface Interface Interna Interface CLP/Panel
CLP/Campo/CLP CLP/Supervisório/CLP
CLP/S i ó i /CLP (ló i )
(lógica) Vi /CLP
View/CLP
Tabela 2 – Símbolos gerais de instrumentos

Primeira Letra Letras subsequentes


Variável medida Função de informação
M difi d
Modificadora F
Função
ã Fi
Finall M difi d
Modificadora
ou inicial ou Passiva
A Analisador -- Alarme
B Chama de queimador
-- Indefinida Indefinida Indefinida

C Condutividade elétrica
-- -- Controlador (12) --

D Densidade ou massa --
Diferencial -- --
específica (Density)
E Tensão elétrica -- Elemento primário -- --
F Vazão (Flow) Razão (fração) -- -- --
G Medida dimensional -- Visor -- --
H Comando Manual
-- -- -- --
(Hand)
I Corrente Elétrica Indicador -- --
J Potência Varredura ou
-- --
seletor
L Nível (Level) -- Lâmpada piloto -- --
M Umidade (Moisture) -- -- -- --
N Indefinida -- Indefinida Indefinida Indefinida

55

Tabela 2 – Símbolos gerais de instrumentos (cont.)


(cont )
Primeira Letra Letras subsequentes

Variável medida Função de informação


Modificadora Função Final Modificadora
ou inicial ou Passiva
O Indefinida
de da -- Orifício de restrição -- --
P Pressão ou Vácuo Ponto de teste --
Q Quantidade ou Evento Integrador ou -- --
totalizador
R Radioatividade Registrador ou -- --
Impressor
S Velocidade ou Segurança -- Chave --
frequência (Speed)
T Temperatura -- -- Transmissor --
U Multivariável -- Multifunção Multifunção Multifunção
V Viscosidade -- -- Válvula --
W Peso ou Força (weigh) -- Poço -- --
X Não classificada -- Não classificada Não classificada Não classificada
Y Indefinida -- Relé ou cálculo computacional -- --
Z Posição -- -- Elemento final de --
controle não Classifi.

56
Tabela 3 – Símbolos e Funções
ç de Processamento de Sinais
Criando Fluxogramas
62
Como fazer um fluxograma
g no Power Point

y Com o PowerPoint 2007 você p


pode criar apresentações
p ç
eficazes, mas a maioria dos usuários não está familiarizada
com os fundamentos da criação
ç de fluxogramas.
g
y Fluxogramas são bons para mostrar um projeto passo a
passo,, por
p p exemplo.
p

Passo 1: Abra o PowerPoint e mude o


layout da página para Em branco

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


Criando Fluxogramas
63
Como fazer um fluxograma no Power Point

Passo 2: Ative as grades para orientar-se


durante o desenho dos objetos

Passo 3: Para acessar os objetos do


fluxograma, clique em Formas:

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

Criando Fluxogramas
64
Como fazer um fluxograma no Power Point
Para acessar os objetos
P bj t d do fl
fluxograma,
clique em Formas:

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


Criando Fluxogramas
65

No Microsoft Visio
Criar fluxogramas para documentar procedimentos, analisar
processos, indicar fluxo de trabalho ou de informações,
controlar custo e eficiência, etc.

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

Criando Fluxogramas
66
No Microsoft Visio

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


Criando Fluxogramas
67

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

Criando Fluxogramas
68

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


69

AVEVA P&ID™ Autocad P&ID

Edrawsoft CAD Schroer's P&ID

Criando Fluxogramas
70
Outros:

VirtualPlant
Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF
Criando Sinóticos
71
y Sistemas de Supervisão e Aquisição de Dados (SCADA)
(proveniente do seu nome em inglês Supervisory Control and Data Acquisition)
são sistemas que utilizam software para monitorar e supervisionar as
variáveis e os dispositivos de sistemas de controle conectados através
de drivers específicos.
At l
Atualmente,
t os SSC´s
SSC´ do d mercado d possuem fferramentas
t para a
geração de relatórios na própria estação de trabalho: Os relatórios mais
comuns q que são utilizados são:
Ù Relatório de alarmes
Ù Relatório de Acesso
Ù Relatório de variáveis

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

Criando Sinóticos
72

Ou empregando softwares comerciais,


comerciais que fornecem simbologia de
equipamentos industriais, numa biblioteca de objetos específicos para
automação industrial, incluindo tubulações, válvulas, motores, tanques, PLC,
e símbolos
í b l oficiais
fi i i d
do ISA
ISA.

http://www reichard com/


http://www.reichard.com/
Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF
Criando Sinóticos
73

http://salvador.olx.com.br/software-industriais-comerciais-pessoais-php-c-c-asp-mysql-modbus-rs485-plc-clp-scada-iid-14744893

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

Criando Sinóticos
74

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


Exemplos
75
• PI = Indicador de Pressão
“P" é a variável medida (Pressão)
“I“ é a função de informação ou passiva.
Neste caso pode-se ter vários tipos de instrumentos. Desde um manômetro
mecânico à instrumentos eletrônicos sofisticados.
Note que ao indicar PI em um fluxograma a intenção é descrever que naquele
determinado ponto deseja-se somente indicar a pressão, independentemente do
tipo de instrumento utilizado.
y TI = Indicador
I di d d de T
Temperatura
t
y LI = Indicador de Nível
y SI = Indicador
I di d d de V
Velocidade
l id d
y RI = Indicador de Radioatividade
y MI = Indicador de Umidade
y AI = Indicador de Condutividade, ou pH, ou 02 etc.
y VI = Indicador de Viscosidade
Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

Exemplos
76

• PIC = Indicador Controlador de Pressão


Neste caso a função final é o controle de uma malha, portanto, a letra
"C"
C da coluna “função
função final".
final . A letra "I”
I é somente uma função passiva
mencionando que o instrumento também esta indicando de alguma
forma a variável "P" pressão.

y TIC = Indicador Controlador de Temperatura


y LIC = Indicador Controlador de Nível
y FIC = Indicador Controlador de Vazão
y JIC = Indicador Controlador de Potência
y SIC = Indicador Controlador de Velocidade
y BIC = Indicador Controlador de Queima ou Combustão
(queimadores de caldeiras ou fomos ou outros)

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


Exemplos
77

• LAH = Alarme de Nível Alto


Neste exemplo a letra "A" define a função de informação, indicando que
o instrumento está sendo utilizado para um alarme. A letra modificadora
"H” complementa esta informação indicando o parâmetro do alarme, no
caso nível alto.

y TAH = Alarme de Temperatura Alta


y SAL = Alarme de Baixa Velocidade
y WAL = Alarme de Peso Baixo

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

Exemplos
78

y HV = Válvula de controle manual


A letra “V” indica a função final e a letra “H” indica a variável
inicial.
inicial

y LCV = Válvula de controle de nível auto-operada


Neste exemplo a letra “C” pode estar indicando que a
válvula é auto-operada.

y LV = Válvula de nível
Geralmente esta notação determina que se trata de
uma válvula de controle proporcional.

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


Exemplos
79

Simbologia simplificada

Simbologia completa
Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

Exemplos
80
Apresentação da Documentação Process and Instrumentation Diagram:

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


81
IInstrumentação
t t ã
para um
sistema de
destilação

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

Válvula borboleta com atuador


Indicador de temperatura, instalado
pneumático malha de pressão 11
pneumático, 11,
no campo, malha 9, instrumento 3
Alarme de temperatura alta, falha aberta
instalado na sala de controle
acessível ao operador, malha 8, Alarme de temperatura alta,
i t
instrumento
t 2 instalado na sala de controle
acessível ao operador, malha
Cálculo de função 8, instrumento 3
no tempo, instalado
na sala de controle
não acessível ao Instrumento
operador, malha 3, compartilhado:
instrumento A chave com
varredura de
Instrumento
nível alto de
compartilhado:
chave com
temperatura e
varredura de nível registrador com
alto de Temperat. e varredura de
registrador com temperatura,
varredura de instalado na sala
temperat instalado
temperat.,
d controle
de t l
na sala de controle
acessível ao
acessível ao
operador, malha 8 operador, malha
instrumento 2 8,, instrumento 3

Registrador com
varredura de temperatura,
Válvula com atuador Controlador registrador de Transmissor de vazão,
instalado no painel, malha instalado no campo,
campo
pneumático,
áti falha f h d vazão,
f lh fechada, vazão instalado no painel
painel,
8, instrumento 1 malha 4 malha 4
malha 4
Transmissor de pressão, malha de
Alarme de nível alto e baixo,
pressão 11
11, falha aberta
instalado no painel, malha 9
Controlador registrador de pressão,
instalado na sala de controle
acessível ao operador, malha 11 Chave de nível alto e baixo,
instalado na sala de
controle
Registrador de vazão,
instalado na sala de acessível ao operador,
controle acessível ao malha 9
operador, malha 3

Transmissor de Transmissor de
vazão, instalado no nível, instalado
campo, malha 3
no campo,
malha 7

Placa de orifício com Registrador com


flange na linha de varredura de
processo, malha 3
temperatura,
temperatura
instalado na sala
de controle
Ganho ou acessível ao
atenuação
atenuação, operador,
d malha
lh
malha de vazão,
instalado atrás do
8, instrumento 4
painel, malha 3, Válvula com atuador Controlador indicador Placa de orifício com flange na
instrumento B pneumático falha
pneumático, de nível,
nível instalado no li h d
linha de processo, malha
lh 4
aberta, malha de nível 7 painel, malha 7

C ti
Continuar ...
?
?

? ?
Planta PD3 da Smar
85

Instalada no Laboratório BIOTEC – TEQ/UFF


Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

Tela de Sinótico
86

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF


Planta PD3 da Smar
87

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

Tanque de aquecimento

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF 88


Transmissor e válvula de controle de vazão

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF 89

Bomba para alimentação do tanque de aquecimento

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF 90


Tanque reservatório de agua

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF 91

Bomba para alimentação do tanque de mistura

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF 92


Transmissor e válvula de controle de vazão

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF 93

Tanque de mistura, água quente e fria

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF 94


Malha 31 Malha 32

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF 95

Exercício 1
y FAZER O REPETIVO DIAGRAMA P&ID DA PLANTA PD3 FF

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF 96


Exercício 2 : Descreva em palavras o seguinte processo controlado

Reagentes

Entrada água
resfriamento

Saída água
resfriamento
Produtos

Exercício 3: Na figura
g abaixo mostra um diagrama
g P & ID do pprocesso de
transesterificação para produção de biodiesel. Óleo de soja, metanol, e o
catalisador metóxido de sódio são bombeados para o reator. A temperatura do
reator é regulado pela água de circulação
circulação. O biodiesel resultante é então
bombeado para fora do reator e passa para outros processos, para seu
refinamento final. Adicionar as bombas, sensores e válvulas que estão faltando
neste diagrama e que são necessários para controlar o processo com sucesso
sucesso.
Catalizador metóxido de sódio

Óleo de soja

água de circulação

Reator Metanol
Exercício 4
Identifique os instrumentos e equipamentos representados no seguinte P&ID

reciclo

Tanque de reciclo

P133

Tanque de
Alimentação

P130

99

1.N
No di
diagrama P&I acima
i id
identifique
tifi ttodos
d os iinstrumentos:
t t

Classe de equipamento Tanque Reciclo Tanque Alim

Bombas P133 P130


Válvulas de controle
Válvula solenoide
Transmissores de vazão
Transmissores de temperatura
Válvula manual
Transmissores de pressão
Transmissores de nível
Indicadores de temperatura
Controladores
M lh d
Malhas de controle
t l

100
2. Quais são as medições efetuadas no Tanque aliment. ?
3. Quais soa as medições efetuadas no Tanque reciclo ?
4. Quantas malhas de controle você observou ?
5. No diagrama anterior inclua sinalização para nível baixo no tanque
q , indicado no painel
e nível alto no tanque, p central da sala de
operação.

Bibliografia:
• Manuais de Operação da Planta Didática Smar
• Control System Documentation - Applying Symbols and Identification Raymon Mulley, ISA,
1993
• ABNT 03.004, NBR 8190 Simbologia de Instrumentação, Out/1983
• Bega, E. A, Instrumentação Industrial, 2 edição, Rio de Janeiro, Interciencia, 2006
• BRUSAMARELLO, V, BALBINOT, A, Instrumentação e fundamentos de medidas, Vol 2, Rio
de Janeiro, LTC, 2007
• ALVES,
ALVES S,S LL,
LL Instrumentação,
I t t ã Controle
C t l e Automação
A t ã de
d processos, RioRi de
d Janeiro,
J i LTC,
LTC
2005
• Anderson, Norman A. Instrumentation for proccess measurement and control. CRC Press,
3a Ed
3a. Ed, 1997.
1997

101

Websites:
102
y http://www.symbolfactory.net/
http://www symbolfactory net/
y http://www.reichard.com/
y http://www.fem.unicamp.br/~instmed/CGI.htm
http://www.fem.unicamp.br/ instmed/CGI.htm
y www.samson.de/pdf_en/l101en.pdf
y http://www.apc-network.com/APC/AddonsSource/controlsymb.htm
p p y
y http://www.engineeringtoolbox.com/process-control-systems-t_32.html
y www.fkkksa.utm.my/staff/arshad/images/lecture/POT/2.1b_pfd.pdf
y g

Profª Ninoska Bojorge - TEQ/UFF

Você também pode gostar