PROCESSO SELETIVO

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

C O O R D E N A D O R I A G E R A L DE GESTÃO DE TALENTOS
COORDENADORIA DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO

RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM EM SAÚDE DA FAMÍLIA

PARA 2015 - VAGAS OCIOSAS

1. A prova terá duração de 3 (três) horas, considerando, inclusive o preenchimento do Cartão-Resposta.

2. É de responsabilidade do candidato a conferência deste caderno, que contém 60 (sessenta) questões

de múltipla escolha, cada uma com 04 (quatro) alternativas (A, B, C e D), distribuídas da seguinte forma:

QUESTÕES OBJETIVAS
Legislação do Sistema Único de Saúde de 01 a 10
Conhecimentos Gerais de Enfermagem de 11 a 30
Enfermagem em Saúde da Família de 31 a 60

3. Transcreva a frase abaixo, para o espaço determinado no Cartão-Resposta, com caligrafia usual,
utilizando caneta esferográfica de tinta azul ou preta, para posterior exame grafológico

“O bom é simples; o mau é complexo.”

O descumprimento dessa instrução implicará a anulação da prova e a eliminação do Processo Seletivo.

4. A prova deverá ser feita, obrigatoriamente, à caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em
material transparente, não sendo permitido o uso de lápis, lapiseira e/ou borracha.

5. Durante a prova não será admitida qualquer espécie de consulta ou comunicação entre candidatos,
tampouco será permitido o uso de qualquer tipo de aparelho eletrônico.

6. Em hipótese alguma haverá substituição do Cartão-Resposta por erro do candidato.

7. O telefone celular deverá permanecer desligado e sem bateria, desde o momento da entrada até a
retirada do candidato do local de realização das provas.

8. Somente após decorrida uma hora do início da prova, o candidato, ainda que tenha desistido do
Processo Seletivo, poderá entregar o Cartão-Resposta, devidamente assinado e retirar-se do recinto
levando seu Caderno de Questões.

9. Os três últimos candidatos deverão permanecer em sala, sendo liberados somente quando todos
tiverem concluído a prova ou o tempo tenha se esgotado, e após o registro dos seus nomes na ata de
aplicação de prova.

10. Os relógios de pulso serão permitidos, desde que não sejam digitais e permaneçam sobre a mesa, à
vista dos fiscais, até a conclusão da prova.

11. O gabarito da Prova Objetiva será publicado no Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro no
segundo dia útil seguinte ao de realização da prova, estando disponível também, no endereço
eletrônico http://concursos.rio.rj.gov.br.

2015
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LEGISLAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
01. De acordo com a Constituição da República Fe-
derativa Brasileira de 1988, é correto afirmar que:
(A) a saúde é direito de todos e dever do Estado
(B) a assistência a saúde não é livre à iniciativa
privada
(C) não compete ao SUS ordenar a formação de
recursos humanos na área de saúde
(D) é uma diretriz do SUS a centralização e o aten-
dimento integral, com prioridade às atividades
assistenciais, sem prejuízo das ações preven-
tivas
02. A Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, dispõe
sobre:
(A) o Pacto pela Saúde 2006 – Consolidação do
SUS e aprova as diretrizes operacionais do
referido Pacto
(B) a participação da comunidade na gestão do
Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as
transferências intergovernamentais de recur-
sos financeiros na área de saúde e dá outras
providências
(C) as condições para a promoção, proteção e
recuperação da saúde, a organização e o fun-
cionamento dos serviços correspondentes e
dá outras providências
(D) a Política Nacional de Atenção Básica, esta-
belecendo a revisão de diretrizes e normas
para a organização da Atenção Básica, para a
Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Pro-
grama de Agentes Comunitários de Saúde
(PACS)
03. De acordo com a Lei 8.142, de 28 de dezembro de
1990, a instância colegiada que se reúne ordinaria-
mente em intervalo de tempo determinado, não su-
perior a quatro anos, com o objetivo de propor as
diretrizes para a elaboração da política de saúde
mais adequada para a consecução dos objetivos
e das estratégias do Sistema Único de Saúde, é:
(A) o Conselho dos Secretários de Saúde (CONASS)
(B) a Conferência de Saúde
(C) o Conselho de Saúde
(D) a Comissão Intergestores Bipartite (CIB)
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SAÚDE DA FAMÍLIA
04. O Pacto pela Vida é o compromisso entre os
gestores do SUS em torno de prioridades que
apresentam impacto sobre a situação de saúde
da população brasileira. A alternativa que NÃO
representa as prioridades pactuadas no Pacto
pela Vida, segundo a Portaria GM nº 399 de 22
de fevereiro de 2006, é:
(A) o fortalecimento da rede de urgência e emer-
gência
(B) a saúde do idoso
(C) o fortalecimento da capacidade de resposta
às doenças emergentes e endêmicas
(D) a redução da mortalidade infantil e materna
05. De acordo com a Portaria nº 2488/GM/2011, que
aprova a Política Nacional de Atenção Básica,
competem às Secretarias Municipais e ao Distrito
Federal as seguintes atribuições:
(A) definir e rever periodicamente, de forma pac-
tuada, na Comissão Intergestores Tripartite,
as diretrizes da Política Nacional de Atenção
Básica
(B) submeter à CIB as irregularidades constata-
das na execução dos recursos do Bloco de
Atenção Básica, conforme regulamentação
nacional
(C) promover o intercâmbio de experiências entre
os diversos municípios, para disseminar
tecnologias e conhecimentos voltados à
melhoria dos serviços da Atenção Básica
(D) selecionar, contratar e remunerar os profissio-
nais que compõem as equipes multiprofissio-
nais de Atenção Básica, em conformidade com
a legislação vigente
06. Segundo a Política Nacional de Atenção Básica
(2012), o enfermeiro que atua em equipe de saúde
da família possui atribuições específicas, a saber:
(A) ser o responsável pelo gerenciamento dos
insumos necessários para o adequado funcio-
namento da UBS
(B) coordenar os Agentes Comunitários de Saúde
e realizar ações de educação permanente com
esses membros da equipe, tomando por base
os guias e manuais publicados pelo Ministério
da Saúde
(C) classificar os riscos de todas as demandas
espontâneas que chegam à Unidade Básica
de Saúde
(D) realizar consulta de enfermagem, procedimen-
tos, atividades em grupo conforme protocolos
ou outras normativas técnicas estabelecidas
pelo gestor federal, estadual, municipal ou do
Distrito Federal, observadas as disposições
legais da profissão
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2015
07. A Estratégia Saúde da Família visa à reorganiza-
ção da Atenção Primária no país, de acordo com
os preceitos do Sistema Único de Saúde. Segundo
a Política Nacional de Atenção Básica (2012), são
especificidades da equipe de saúde da família:
(A) equipe multiprofissional composta por no mí-
nimo 01 médico, 01 enfermeiro, 01 técnico
de enfermagem, 06 agentes comunitários de
saúde e 01 assistente social
(B) carga horária de 40 (quarenta) horas sema-
nais para todos os profissionais de saúde
membros da equipe de saúde da família, à
exceção dos profissionais médicos
(C) cada equipe de saúde da família deve ser res-
ponsável por no mínimo 4000 pessoas, res-
peitando critérios de equidade para esta defi-
nição
(D) o número de ACS deve ser suficiente para co-
brir 100% da população cadastrada, com um
máximo de 1000 pessoas por ACS e de 16
ACS por equipe de saúde da família, não ultra-
passando o limite máximo recomendado de
pessoas por equipe
08. A Portaria nº 3.124, de 28 de dezembro de 2012,
redefine os parâmetros de vinculação dos Núcleos
de Apoio à Saúde da Família (NASF) Modalidades
1 e 2 às equipes de saúde da família e/ou equipes
de atenção básica para populações específicas,
cria a Modalidade NASF 3. Quanto às regras para
a vinculação às equipes de saúde da família des-
sas modalidades, pode-se afirmar que:
(A) cada NASF modalidade 1 deverá estar vincu-
lado a no mínimo 5 (cinco) e a no máximo 9
(nove) equipes de saúde da família e/ou equi-
pes de atenção básica para populações espe-
cíficas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas
e fluviais)
(B) cada NASF modalidade 2 deverá estar vincu-
lado a no mínimo 4 (quatro) e a no máximo 6
(seis) equipes de saúde da família e/ou equi-
pes de atenção básica para populações espe-
cíficas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas
e fluviais)
(C) cada NASF modalidade 3 deverá estar vincu-
lado a no mínimo 8 (oito) e a no máximo 20
(vinte) equipes de saúde da família e/ou equi-
pes de atenção básica para populações espe-
cíficas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas
e fluviais)
(D) cada NASF modalidade 2 deverá estar vincu-
lado a no mínimo 3 (três) e a no máximo 6
(seis) equipes de saúde da família e/ou equi-
pes de atenção básica para populações espe-
cíficas (consultórios na rua, equipes ribeirinhas
e fluviais)
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SAÚDE DA FAMÍLIA
09. O Conselho de Saúde é uma instância colegiada
composta, entre outros membros, pelos usuários.
A representação dos usuários nesse conselho
deverá ser:
(A) voltada a avaliar a situação de saúde e propor
diretrizes para a formulação da política de saúde
(B) de caráter provisório e deliberativo
(C) paritária em relação ao conjunto dos demais
segmentos
(D) convocada pelo Poder Executivo
10. Dentre os princípios e diretrizes do Sistema Único
de Saúde, expressos na Constituição Federal
de1988 e em sua lei orgânica – a Lei 8.080, de 19
de setembro de 1990 – aquele que se relaciona à
garantia de acesso à totalidade de ações e servi-
ços de saúde é denominado:
(A) igualdade
(B) descentralização
(C) universalidade
(D) integralidade
CONHECIMENTOS GERAIS DE ENFERMAGEM
Considerar o seguinte caso, para responder à
questão 11:
Em uma unidade de internação, o enfermeiro é
chamado pelo técnico de enfermagem a fim de exami-
nar um paciente que apresenta alguma intercorrência
respiratória. Segundo o relato do técnico, o paciente
está “assobiando” enquanto respira. O enfermeiro rea-
liza ausculta pulmonar com o auxílio de um estetoscó-
pio e percebe que a respiração está com som contínuo,
musical, agudo, semelhante ao assobio. Ele explica
ao técnico que esse fenômeno acontece devido ao
estreitamento das vias aéreas ou obstrução parcial da
via aérea.
11. O achado respiratório ao qual o enfermeiro está
se referindo é:
(A) estertores rudes
(B) sibilos
(C) estertores finos
(D) estridor
12. O Modelo de Kübler-Ross descreve os cinco está-
gios que as pessoas passam em situações de
perda, luto, tragédia ou doenças terminais.
Segundo os estágios do morrer descritos por
Klüber-Ross, inclui-se:
(A) motivação
(B) suicídio
(C) excitação
(D) negação
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13. O código de ética dos profissionais de enferma-
gem, contido na resolução do COFEN 311/2007,
cita como direito das relações com as organiza-
ções empregadoras:
(A) registrar no prontuário, e em outros documen-
tos próprios da enfermagem, informações refe-
rentes ao processo de cuidar da pessoa
(B) delegar atividades privativas do enfermeiro a
outro membro da equipe de enfermagem ou
de saúde, que não seja enfermeiro
(C) definir que, em atividade multiprofissional, o
fato sigiloso poderá ser revelado quando ne-
cessário à prestação da assistência
(D) sobrepor o interesse da ciência ao interesse e
segurança da pessoa, família ou coletividade
14. A avaliação do APGAR é capaz de quantificar a
adaptabilidade do recém-nato à vida extrauterina.
Um parâmetro que NÃO integra essa avaliação é:
(A) sucção
(B) batimento cardíaco
(C) respiração
(D) tônus muscular
15. Durante plantão em unidade de pronto atendimento,
o usuário José, 65 anos de idade, diagnosticado
com diabetes mellitus, sem aderir às consultas
médicas e de enfermagem na clínica da família há
cerca de 1 ano, chega com familiar, afirmando:
“sinto muita sede, estou indo ao banheiro várias
vezes, estou cansado, enjoado e com dor na bar-
riga o dia inteiro”. O enfermeiro da classificação
de risco realiza glicemia capilar com resultado
450mg/dl. Durante a realização da glicemia, per-
cebe que o paciente está com hálito cetônico. A
hipótese diagnóstica do usuário atendido é:
(A) infarto agudo do miocárdio
(B) acidente vascular encefálico
(C) cetoacidose diabética
(D) síndrome hiperglicêmica hiperosmolar não
cetótica
16. O infarto agudo do miocárdio (IAM) apresenta
alguns marcadores bioquímicos que são passíveis
de mensuração laboratorial e permitem o diag-
nóstico mais preciso de um usuário atendido com
essa suspeita diagnóstica. O seguinte marcador
é específico para o músculo cardíaco e reconhecido
como confiável e crítico para o IAM:
(A) Troponina
(B) CK-MB
(C) A1C
(D) CK-MM
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17. As avaliações quanto a parâmetros dos sinais
vitais difere em diferentes momentos da vida.
Segundo os parâmetros dos sinais vitais da neo-
natologia, a opção que contém, respectivamente,
o padrão de normalidade do recém-nascido quanto
às frequências respiratória (respirações/minuto) e
cardíaca (batimentos/minuto) é:
(A) 25-35 e 60-100
(B) 30-60 e 120-140
(C) 20-40 e 130-150
(D) 16-20 e 80-100
18. A Escala de Glasgow auxilia a equipe de saúde
na mensuração quantitativa do nível de consciência
do usuário assistido. O somatório dos escores que
indicam o diagnóstico de lesão crânio-encefálica
grave é:
(A) 12
(B) 8
(C) 13
(D) 15
19. Durante o pré-natal, diversos exames devem ser
realizados a fim de garantir a assistência preconi-
zada pelo Ministério da Saúde. Um dos exames
de rotina que deve ser solicitado ao longo do pré-
natal é:
(A) Anti-HAV
(B) ECG
(C) baciloscopia de escarro
(D) VDRL
20. A diabetes mellitus tipo 2 pode ocasionar falência
pancreática demandando prescrição de esquema
de insulina. João, diagnosticado com esse tipo de
diabetes, recebeu a prescrição de esquema de in-
sulina de ação rápida combinada com insulina de
ação intermediária. Durante a consulta de enfer-
magem, o enfermeiro orientou-o sobre os diversos
tipos de insulinas que existem. Uma insulina de
ação rápida e outra de ação intermediária estão
indicadas, respectivamente, em:
(A) NPH e glargina
(B) lispro e regular
(C) regular e NPH
(D) glargina e regular
21. As hepatites virais são um problema de saúde
pública no Brasil onde grande número de indiví-
duos não possui diagnóstico. Dentre os tipos de
hepatite, existem especificidades quanto à forma
de transmissão majoritária entre os casos, como
ocorre com a hepatite A. A principal forma de
transmissão da hepatite A é:
(A) parenteral
(B) transfusional
(C) fecal-oral
(D) sexual
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2015
22. A utilização de diuréticos para manejo da hiper-
tensão apresenta diversos resultados benéficos
aos usuários. Em um paciente que faz uso de
diurético tiazídico, o enfermeiro deve estar atento
aos exames laboratoriais devido ao risco de desen-
volvimento de:
(A) hipocalemia
(B) hipernatremia
(C) hipocalcemia
(D) hipermagnesemia
23. A utilização do dreno de tórax demanda que cer-
tas condutas sejam prescritas e mantidas pela
equipe de enfermagem para a melhora do usuário.
Em um indivíduo diagnosticado com hemotórax,
é instalado um dreno para promover a melhora
clínica. O enfermeiro deve:
(A) permitir entrada de ar na cavidade durante a
remoção do dreno
(B) garantir que o dreno de tórax esteja clampeado
durante a utilização do mesmo
(C) registrar a quantidade e aspecto do líquido dre-
nado
(D) trocar o selo d’água diariamente com água da
torneira
24. Sr. Joaquim procura unidade de saúde a fim de
receber orientações sobre prevenção de cálculos
renais. Durante a consulta de enfermagem, o en-
fermeiro deve orientar a realização de ajustes na
dieta do indivíduo, e, também, o aumento da
ingestão de líquidos. É uma orientação acerca da
prevenção de cálculos renais:
(A) aumentar a ingestão de alimentos ricos em
gordura
(B) diminuir a ingestão de alimentos ricos em pro-
teína
(C) diminuir a ingestão de alimentos ricos em
vitamina C
(D) aumentar a ingestão de alimentos ricos em
ferro
25. Um enfermeiro percebe durante seu plantão que
uma criança internada tem perda súbita de cons-
ciência e durante o exame físico percebe que a
mesma está em parada cardiorrespiratória. Durante
a aplicação das manobras de suporte básico de
vida para lactentes e crianças, o enfermeiro deve
checar a existência do pulso. Sabendo que a
criança tem 3 anos de idade, a artéria mais
confiável para essa faixa etária é a:
(A) apical
(B) braquial
(C) femoral
(D) carótida
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26. Utilizando-se os componentes estruturais dos
diagnósticos da NANDA para um diagnóstico de
risco o enunciado deve se estruturar em:
(A) (Conceito diagnóstico) relacionado a (fator de
risco) evidenciado por (característica definidora)
(B) (Conceito diagnóstico) relacionado a (fator de
risco)
(C) (Conceito diagnóstico) evidenciado por (fator
de risco)
(D) (Conceito diagnóstico) evidenciado por (fator
de risco) relacionado a (característica
definidora)
27. A sondagem vesical de demora é uma técnica que,
dentre outros benefícios, permite a mensuração
de débito urinário de forma mais precisa inte-
grando um dos componentes do balanço hídrico.
Sobre a sondagem vesical de demora, é correto
afirmar que:
(A) a sonda é conectada a um sistema de bolsa
de drenagem aberto e estéril
(B) consiste na introdução de sonda vesical não
estéril através de técnica estéril no meato
uretral até a bexiga
(C) essa técnica é utilizada para a drenagem da
bexiga durante longos períodos e sua inser-
ção deve ser feita através de sonda vesical e
técnica estéril
(D) a bolsa de drenagem deve ser mantida acima
do nível da bexiga do paciente
28. A publicação da Resolução nº 339, de 23 de julho
de 2008, representa um ganho para a enferma-
gem obstétrica. Por meio dessa regulamentação
estão listadas as atribuições do enfermeiro atuando
no Centro de Parto Normal e/ou Casa de Parto.
A seguinte atribuição NÃO é descrita por tal reso-
lução:
(A) priorizar a utilização de tecnologias invasivas
apropriadas ao parto e nascimento, como a
episiotomia e cesariana
(B) garantir a presença de acompanhante(s), da
estrita escolha da mulher, desde o pré-natal,
até a sua alta, ao final dos procedimentos
(C) avaliar a evolução do trabalho de parto e as
condições fetais, utilizando-se dos recursos do
partograma e dos exames complementares
(D) assegurar a remoção da mulher no caso de
eventual intercorrência do parto e do puerpério,
em unidades de transporte adequadas, no
prazo máximo de 01 (uma) hora, acompanhan-
do-a durante todo o percurso, até a ultimação
de todos os procedimentos
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29. A Resolução nº358, de 15 de outubro de 2009,
dispõe sobre a Sistematização da Assistência de
Enfermagem (SAE) e lista etapas inter-relaciona-
das, interdependentes e recorrentes. Dentre as
etapas da realização da SAE, NÃO se inclui:
(A) planejamento de Enfermagem
(B) histórico de Enfermagem
(C) diagnóstico de Enfermagem
(D) prognóstico de Enfermagem
30. O Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987, regu-
lamenta no âmbito federal os profissionais da en-
fermagem. Segundo essa legislação, os membros
que integram a equipe de enfermagem são:
(A) enfermeiro, técnico de enfermagem, auxiliar
de enfermagem, parteira e atendente
(B) enfermeiro, técnico de enfermagem e auxiliar
de enfermagem
(C) enfermeiro, técnico de enfermagem, auxiliar
de enfermagem e parteira
(D) enfermeiro e técnico de enfermagem
ENFERMAGEM EM SAÚDE DA FAMÍLIA
31. Durante consulta de enfermagem, o enfermeiro
atende mulher de 32 anos de idade em segunda
consulta de pré-natal com resultado de exames
laboratoriais. Entre os exames, o VDRL apresenta
resultado com titulação 1/64. A partir de anamnese
e exame físico, o enfermeiro conclui que a gestante
apresente sífilis terciária. Nesse caso, uma das
condutas que o enfermeiro deverá realizar é:
(A) solicitar exame de avidez treponêmica
(B) prescrever penicilina benzatina, 3 aplicações
de 2.400.000 UI (1.200.000 UI em cada
nádega), com intervalo de uma semana
(C) prescrever penicilina benzatina, 2 aplicações
de 2.400.000 UI (1.200.000 UI em cada
nádega), com intervalo de uma semana
(D) prescrever penicilina benzatina, 1 aplicação de
2.400.000 UI (1.200.000 UI em cada nádega),
dose única
32. Segundo o Programa Nacional de Controle da
Tuberculose (BRASIL, 2010), o efeito adverso
universal gerado pelo uso de medicação quimiote-
rápica para cura da tuberculose é:
(A) mudança da coloração da urina
(B) intolerância gástrica
(C) alterações cutâneas
(D) icterícia
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SAÚDE DA FAMÍLIA
33. De acordo com o calendário básico de vacinação
vigente, a dose e a via de administração da vacina
BCG são, respectivamente:
(A) 0,1ml; ID
(B) 0,1ml; IM
(C) 0,2ml; SC
(D) 0,1ml; VO
34. A imunização da gestante é um importante fator
que a equipe de saúde da família deve estar aten-
ta a fim de evitar o parto prematuro e outras doen-
ças no neonato. Durante consulta de pré-natal, o
enfermeiro observa que o calendário vacinal da
gestante Maria encontra-se com esquema vacinal
de dT completo com três doses sendo a última
dose há 7 anos. Nesse caso a conduta correta do
enfermeiro é realizar:
(A) reforço de dT e aprazar a próxima dose para 5
anos
(B) três doses de dT com 2 meses de intervalo
entre elas
(C) três doses de dT com intervalo de 30 dias entre
a primeira e a segunda dose e 6 meses entre
a primeira e a terceira dose
(D) reforço de dT e aprazar a próxima dose para
10 anos
35. A dengue é uma doença endêmica do Município
do Rio de Janeiro que anualmente desperta a
atenção de todos os profissionais de saúde para
diagnóstico precoce dos casos suspeitos e ma-
nejo eficaz de modo a evitar o número de óbitos
dos munícipes. Um dos exames preconizados
para o auxílio diagnóstico é a prova do laço. Sobre
esse exame, o número mínimo de petéquias que
qualifica o caso como prova do laço positiva em
um adulto e em uma criança, respectivamente é:
(A) 15 e 5
(B) 20 e 10
(C) 10 e 5
(D) 30 e 15
36. As doenças cerebrovasculares estão no segundo
lugar no topo de doenças que mais acometem
vítimas com óbitos no mundo, perdendo a posição
apenas para as doenças cardiovasculares. A
seguinte condição NÃO representa fator de risco
para o acidente vascular cerebral (AVC):
(A) hipertensão arterial
(B) síndrome de turner
(C) dislipidemia
(D) infarto agudo do miocárdio prévio
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37. Para que o aleitamento materno exclusivo seja
bem-sucedido, é importante que a mãe esteja
motivada. Desde o pré-natal é recomendado que a
mãe seja orientada sobre a importância do aleita-
mento materno exclusivo e os benefícios para o
recém-nato. Dentre as orientações a seguir, aquela
que descreve o que deve ser feito durante os seis
primeiros meses de vida da criança é:
(A) desde o nascimento o recém-nato deve rece-
ber gradativamente os alimentos preparados
para a família, desde que sem temperos pican-
tes, sem componentes industrializados, com
pouco sal e oferecidos amassados, desfiados,
triturados ou picados em pequenos pedaços
(B) devem ser ofertados águas, chás e sucos em
períodos muito quentes, pois o leite materno
não possui água o suficiente
(C) o tempo para esvaziamento da mama depende
de cada bebê; há aquele que consegue fazê-lo
em poucos minutos e aquele que o faz em
trinta minutos ou mais
(D) além da amamentação, os alimentos comple-
mentares devem ser oferecidos três vezes ao
dia (papa de fruta, papa salgada e papa de
fruta), pois contribuem com o fornecimento de
energia, proteína e micronutrientes, além de
preparar a criança para a formação dos hábi-
tos alimentares saudáveis no futuro
38. O planejamento familiar deve ser tratado dentro do
contexto dos direitos reprodutivos. Sendo assim,
os serviços devem garantir o acesso aos meios
para evitar ou propiciar a gravidez, o acompanha-
mento clínico ginecológico e ações educativas
para que as escolhas sejam conscientes. Dentre
os métodos contraceptivos, classifica-se como
método hormonal:
(A) preservativo feminino
(B) vasectomia
(C) laqueadura tubária
(D) pílula anticoncepcional
39. O planejamento familiar prevê entre outras ativida-
des a educação em saúde sobre todos os méto-
dos contraceptivos e recomendações. Sobre a
utilização do dispositivo intrauterino (DIU) uma
situação em que o DIU é o método de última es-
colha é:
(A) 4 semanas ou mais após o parto
(B) sangramento volumoso prolongado
(C) fumante (qualquer idade)
(D) doença cardíaca isquêmica atual ou passada
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SAÚDE DA FAMÍLIA
40. A realização periódica do exame citopatológico
continua sendo a estratégia mais adotada para o
rastreamento do câncer do colo do útero. Trata-se
de uma falsa recomendação para esse exame:
(A) mulheres com menos de 25 anos de idade que
iniciaram a vida sexual devem obrigatoria-
mente realizar o exame do citopatológico
(B) o intervalo entre os exames deve ser de três
anos, após dois exames negativos, com inter-
valo anual
(C) o início da coleta deve ser aos 25 anos de
idade para as mulheres que já tiveram atividade
sexual
(D) os exames devem seguir até os 64 anos de
idade e serem interrompidos quando, após
essa idade, as mulheres tiverem pelo menos
dois exames negativos consecutivos nos últi-
mos cinco anos
41. Segundo o Manual de controle das doenças sexual-
mente transmissíveis (DST) o uso de preservati-
vos, masculinos ou femininos, por pessoas sexual-
mente ativas é o método mais eficaz para redução
do risco de transmissão do HIV e de outros agen-
tes sexualmente transmissíveis. São orientações
adequadas para o uso e a conservação dos pre-
servativos:
(A) devem ser armazenados afastados do calor,
observando-se a integridade da embalagem e
o prazo de validade
(B) se for preciso, utilizar lubrificante de base
oleosa tanto para o preservativo masculino
quanto para o feminino
(C) o preservativo feminino tem a vantagem de
poder ser reutilizado
(D) o preservativo masculino tem a vantagem de
poder ser colocado algumas horas antes da
relação sexual
42. Segundo o Manual de Doenças Sexualmente
Transmissíveis (DST) publicado em 2006, são
doenças de notificação compulsória estabelecidas
nacionalmente:
(A) corrimento uretral e síndrome da úlcera uretral
(B) corrimento cervical e HIV em gestantes
(C) condiloma acuminado e sífilis na gestação
(D) sífilis congênita e AIDS
43. Existe uma variedade imensa de agentes
etiológicos para doenças sexualmente trans-
missíveis (DST). O agente etiológico que trans-
mite a donovanose é:
(A) Chlamydia trachomatis
(B) Haemophilus ducreyi
(C) Treponema pallidum
(D) Klebsiella granulomatis
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44. A sífilis é uma doença infecciosa sistêmica, de
evolução crônica, sujeita a surtos de agudização
e a períodos de latência quando não tratada. Sobre
a sífilis, é correto afirmar que:
(A) sífilis adquirida recente por ser classificada em
primária, secundária e terciária
(B) sífilis adquirida recente corresponde a casos
com menos de 2 anos de evolução
(C) sífilis congênita recente corresponde a casos
diagnosticados até o 2º ano de vida
(D) sífilis congênita tardia corresponde a casos
com mais de 3 anos de evolução
45. A vigilância epidemiológica tem por objetivo desen-
volver um conjunto de ações para eliminar, dimi-
nuir ou prevenir riscos à saúde e intervir nos pro-
blemas sanitários decorrentes do meio ambiente,
da produção e circulação de bens e da prestação
de serviços de interesse da saúde. A definição de
caso de sífilis em gestante, para fins de vigilância
epidemiológica, é:
(A) todas as gestantes com evidência clínica de
sífilis, com titulação 1/32 e sem teste
treponêmico, realizado no pré-natal ou no mo-
mento do parto ou curetagem
(B) todas as gestantes com sorologia não
treponêmica reagente, com qualquer titulação,
mesmo na ausência de resultado de teste
treponêmico, realizado no pré-natal ou no
momento do parto ou curetagem
(C) todas as gestantes com evidência clínica de
sífilis e/ou com sorologia não treponêmica
reagente, com qualquer titulação, mesmo na
ausência de resultado de teste treponêmico,
realizado no pré- natal ou no momento do parto
ou curetagem
(D) todas as gestantes com evidência clínica de
sífilis e/ou com sorologia não treponêmica
reagente, com titulação maior ou igual a 1/8,
mesmo na ausência de resultado de teste
treponêmico, realizado no pré-natal ou no
momento do parto ou curetagem
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SAÚDE DA FAMÍLIA
46. O Caderno de Atenção Básica nº 13 traz as atri-
buições dos profissionais da Atenção Básica no
controle dos cânceres do colo do útero e de mama.
São atribuições do enfermeiro:
(A) avaliar resultados dos exames solicitados e
coletados e, de acordo com os protocolos e
diretrizes clínicas, realizar o encaminhamen-
to para os serviços de referência em diagnós-
tico e/ou tratamento dos cânceres de mama e
do colo do útero
(B) realizar visitas domiciliares às mulheres de sua
microárea orientando sobre a importância de
realização de exames e facilitando o acesso
a eles
(C) buscar a integração entre a equipe de saúde e
a população adscrita à unidade, mantendo a
equipe sempre informada, principalmente a
respeito das mulheres em situação de risco
(D) realizar visitas domiciliares às mulheres com
resultados alterados, para estimular a adesão
ao tratamento e fazer busca ativa das faltosas
47. O objetivo do acompanhamento pré-natal é asse-
gurar o desenvolvimento da gestação, permitindo
o parto de um recém-nascido saudável, sem im-
pacto para a saúde materna, inclusive abordando
aspectos psicossociais e atividades educativas e
preventivas. Para uma assistência pré-natal efetiva,
deve-se procurar garantir:
(A) a realização de USG obstétricas pelo menos
uma vez por mês
(B) a classificação do risco gestacional em toda
consulta e o encaminhamento, quando neces-
sário, ao pré-natal de alto risco ou à urgência/
emergência obstétrica
(C) a realização do acompanhamento pré-natal de
todas as gestantes na unidade básica de saúde
e na maternidade durante toda a gestação
(D) a realização de consultas mensais até o final
da gravidez para todas as mulheres gestantes
48. O rastreamento com o exame de mamografia é a
estratégia de saúde pública que tem sido adotada
em contextos onde a incidência e a mortalidade
por câncer de mama são elevadas. Em países que
implantaram programas efetivos de rastreamento,
a mortalidade por esta neoplasia vem apresen-
tando tendência de redução. Segundo o caderno
de Atenção Básica nº 13, o exame de mamografia
deve ser realizado nas seguintes situações:
(A) em mulheres de 40 a 69 anos de idade deve
ser realizado anualmente
(B) mulheres de 30 anos de idade ou mais com
risco elevado deve ser realizado anualmente
(C) em mulheres de 50 a 69 anos de idade deve
ser realizado anualmente
(D) em mulheres de 40 a 59 anos de idade caso
exame clínico da mama identifique alguma alte-
ração
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49. O acompanhamento pré-natal completo e eficaz
inclui a solicitação de diversos exames. Um exame
que o enfermeiro NÃO deve solicitar na primeira
consulta de pré-natal é:
(A) VDRL
(B) hemograma completo
(C) proteinúria
(D) anti-HIV
Considerar o seguinte caso, para responder à
questão 50:
Sra. Laura, 60 anos de idade, compareceu à
consulta de enfermagem e, quando indagada sobre
hábitos de vida, relatou que fuma há 20 anos, consu-
mindo atualmente 2 maços por dia. Referiu também
ter tentado parar de fumar, mas por ter apresentado
muita ansiedade e irritabilidade recaiu nas primeiras
24 horas. Relata fumar principalmente tarde e noite,
mas sua maior satisfação é fumar o primeiro cigarro da
manhã, embora não o faça de imediato, porém no má-
ximo até 60 minutos após levantar. Relata ter dificulda-
de em não fumar em lugares proibidos e pensa que,
mesmo se estivesse de cama acometida por alguma
doença, não conseguiria parar de fumar.
50. De acordo com as informações fornecidas pela Sra.
Laura, a sua pontuação no teste de Fagerström
seria:
(A) 7
(B) 8
(C) 9
(D) 10
51. O enfermeiro deve estar preparado para reconhecer
os sinais de perigo em todos os indivíduos, em
especial nas crianças de 0 a 2 meses de idade.
Um sinal de perigo para crianças nessa faixa etária
seria:
(A) lanugo
(B) dermatite amoniacal
(C) vômitos
(D) miliária
52. O calendário de atendimento durante o pré-natal
deve ser programado em função dos períodos
gestacionais que determinam maior risco mater-
no e perinatal. Sobre a periodicidade das consul-
tas durante o acompanhamento pré-natal, de bai-
xo risco, é correto afirmar que:
(A) até 28ª semana – mensalmente
(B) a partir da 34º semana – quinzenalmente
(C) a partir da 37º semana – semanalmente
(D) a partir da 37ª semana – agendar a consulta
de dois em dois dias
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SAÚDE DA FAMÍLIA
53. Adriana procura a unidade de saúde com seu filho
João de 5 meses de idade, pois o mesmo está
apresentando diarreia e vômitos há 3 dias. A enfer-
meira, durante a avaliação da criança, verifica que
João está com olhos fundos, com muita sede e ao
sinal da prega a pele volta lentamente ao estado
anterior. O enfermeiro da equipe, diante desse
caso, deve:
(A) encaminhar para avaliação do médico da equipe
e referir urgentemente ao hospital
(B) encaminhar para o atendimento médico em até
60 minutos
(C) administrar soro de reidratação oral e orientar
a mãe a oferecer o máximo possível o leite
materno
(D) avaliar e agendar o atendimento para o dia
seguinte
54. Verônica veio à unidade de saúde com seu filho de
15 meses de idade para vaciná-lo. A enfermeira,
ao avaliar a caderneta de vacinação, verificou que
a criança estava com a vacinação em dia até aque-
le momento. Nesse caso, as vacinas que deverão
ser administradas para essa criança de acordo
com o Calendário Nacional de Vacinação do Mi-
nistério da Saúde são:
(A) 1º reforço da DTP, reforço VOP, reforço
meningocócica C e a 1ª dose da tetra viral
(B) 1ª dose de hepatite B, 1ª dose hepatite A, 2ª
dose de VIP/VOP
(C) 2ª dose de VIP/VOP, reforço meningocócica
C, vacina penta
(D) vacina penta, 2ª dose VIP/VOP, 1ª dose da
vacina meningocócica C
55. A rede de frio tem como objetivo garantir que os
imunobiológicos administrados mantenham suas
características iniciais, a fim de conferir imuni-
dade, haja vista que são produtos termolábeis,
isto é, se deterioram depois de determinado tempo
quando expostos a variações de temperaturas ina-
dequadas à sua conservação. Quanto à tempera-
tura do local onde são armazenadas as vacinas, é
correto afirmar que a temperatura da geladeira
recomendada para conservação dos imunobioló-
gicos é de:
(A) 0º C a + 10ºC
(B) + 2º C a + 10ºC
(C) + 2º C a + 8 ºC
(D) - 2º C a + 8ºC
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SAÚDE DA FAMÍLIA

56. A enfermeira da equipe de saúde da família, na
consulta de enfermagem, detectou monilíase oral
numa criança. Nesse caso, as orientações de
enfermagem para a responsável pela criança
devem ser:
(A) solicitar que a mãe não amamente a criança
durante o período da recuperação do seu filho
(B) orientar a higiene com água e sabão e fervura
dos bicos das mamadeiras, chupetas e obje-
tos de mordedura
59. O enfermeiro da equipe de saúde da família durante
a consulta de enfermagem deve estar atento aos
sinais que indicam uma possível gestação, a fim
de poder detectar precocemente a gravidez em
mulheres em idade fértil da sua área de
abrangência. São sinais de probabilidade de
gravidez:
(A) aumento das mamas
(B) paredes vaginais aumentadas, com aumento
da vascularização

(C) prescrever Nistatina via oral (C) atraso menstrual

(D) orientar a higiene da boca da criança com (D) aumento do volume abdominal
antisséptico bucal com álcool quatro vezes ao
60. A atuação do enfermeiro junto aos usuários com
dia
hipertensão e diabetes é da maior relevância, por
57. O enfermeiro de Saúde da Família deve realizar sua visão e prática global das propostas de abor-
ações frequentes de educação em saúde com os dagem não farmacológica e medicamentosa. São
orientações de enfermagem a esses usuários:
pais e/ou responsáveis de crianças menores de 2
anos de idade da área de abrangência da sua (A) recomendar a ingestão de líquidos e cafeína
equipe. Um dos temas que não pode deixar de (B) orientar a realização de uma dieta constipante
ser abordado é a alimentação saudável. De acordo (C) recomendar a atividade física rigorosamente
com o que está estabelecido pelo Ministério da por no mínimo 2 horas diárias
Saúde no Guia alimentar para crianças menores
(D) estimular o autocuidado e adesão ao trata-
de dois anos – dez passos para uma alimentação mento, envolvendo os familiares no cuidado
saudável, uma orientação incorreta a um respon-
sável de uma criança menor de 2 anos de idade é:
(A) dar somente leite materno até os 6 meses de
vida, sem oferecer água, chás ou qualquer ou-
tro alimento
(B) ao completar 6 meses de vida, dar alimentos
complementares (cereais, tubérculos, carnes,
leguminosas, frutas e legumes) três vezes ao
dia, se a criança estiver em aleitamento ma-
terno
(C) estimular o consumo diário de frutas, verduras
e legumes nas refeições
(D) a alimentação complementar não deve ser ofe-
recida de acordo com os horários de refeição
da família, de forma a respeitar o apetite da
criança

58. Uma gestante na consulta de enfermagem informa

que a data da sua última menstruação é 09/07/2014.
Sua data provável de parto é:
(A) 12/04/2015
(B) 16/04/2015
(C) 16/04/2014
(D) 18/03/2015

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