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Anexo I

UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA

FACULDADE DE DIREITO

NORMAS PARA ELABORAÇÃO

DE TRABALHO DE FIM DE CURSO (TFC)

Luanda

2016

1
ÍNDICE

Conteúdo Pág.
1 Introdução 3

2. Normas para elaboração de relatório de estágio


2.1 - Apresentação geral 4
2.2 - Desenvolvimento do esquema para relatório de estágio 5
A) - Pré-textual 5
B) - Textual 11
C) - Pós-textual 17
3. Apresentação gráfica
3.1 - Formato e impressão 26
3.2 - Margens 26
3.3 - Fonte 26
3.4 - Espaço entre linhas 27
3.5 - Alinhamento 27
3.6 - Paginação 28
3.7 - Numeração das secções 28
3.8 - Citações 28
3.9 - Números ao longo do texto 30
3.10 - Nota final sobre apresentação gráfica 30
4. Projecto de pesquisa
4. - Projecto de pesquisa 31
5. Cronograma
5. - Cronograma 32
6. Recomendações finais
6. - Recomendações finais 33

2
1. INTRODUÇÃO

Ao longo do último ano de formação da Faculdade de Direito da Universidade

Metodista de Angola (Direito) os alunos, submetidos a pesquisa científica desenvolvendo

um tema segundo as suas áreas de especialidade no final do 2º semestre do mesmo ano,

são exigidos a apresentação pública da referida pesquisa científica.

O presente trabalho pretende orientar sobre as características peculiares de normalização

para a elaboração dos resultados da pesquisa científica supervisionado, abrangendo seus

elementos gráficos, estrutura e organização.

Portanto, buscou-se elaborar um manual prático de acordo com os regulamentos de

Trabalho de Fim de Curso aprovado em Conselho Científico da UMA de 11.04.2016 e

Homologado e Publicado em 04.05.2016 pela Magnifica Reitora de UMA, Profª

Doutora Teresa da Silva Neto, contendo exemplos e explicações, a fim de dar suporte

aos estudantes.

3
2. NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHO DE FIM DE CURSOS
(TFC)

2.1 – Apresentação geral

Um TFC sob a forma de uma monografia deve conter os seguintes elementos: pré-textual,
textual e pós-textual.

Parte pré-textual

A parte pré-textual de um TFC contém:

1) Capa

2) Página de rosto

3) Dedicatórias

4) Índice

5) Lista de tabelas

6) Lista de figuras

7) Listas de símbolos, abreviaturas e siglas

8) Resumo e Abstract

Parte textual

1) Introdução

2) Metodologias

3) Revisão da literatura

4) Resultados e Discussão

5) Considerações Finais

6) Perspectivas Futuras (F)

Parte pós-textual

1) Referências bibliográficas

2) Anexos (F)

3) Contracapa

4
2.2 – Desenvolvimento do esquema para o TFC

A) Pré-textual

| Capa

A capa é elemento obrigatório e a protecção externa do trabalho sobre o qual se imprimem as


informações indispensáveis à sua identificação. Deve conter os elementos na seguinte ordem:

 Identificação da instituição de ensino (em logotipo):


Exemplo:
UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA
FACULDADE DE DIREITO”

 Identificação do curso:
Exemplo:
Licenciatura em Gestão em Direito

 Número e nome completo do estudante


Exemplo:
14675 – JOSÉ ANTÓNIO FONSECA

 Inserir o título do TFC, do subtítulo (se houver)


Exemplo:

“GESTÃO DE CONHECIMENTO: DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA O SUCESSO


EMPRESARIAL”

 Identificação da Organização na qual o estágio foi realizado, como estudo de caso


Exemplo:

ASSEMBLEIA NACIONAL

 Local e data (para a data basta que seja o ano);


Exemplo:
Luanda
2016

Na folha seguinte, segue um exemplo completo de capa:

5
UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA
FACULDADE DE DIREITO

LICENCIATURA EM DIREITO

14675 – JOSÉ ANTÓNIO FONSECA

“GESTÃO DE CONHECIMENTO: DESAFIOS E OPORTUNIDADES PARA O


SUCESSO EMPRESARIAL”

CASO DE ESTUDO: GRUPO UADIMUKA

LUANDA

2016

6
| Página de rosto

A página de rosto, obrigatória, contém os elementos essenciais à identificação do trabalho. Deve


conter os elementos na seguinte ordem:

 Incluir os elementos constantes da capa;


 Abaixo do título, do lado direito deve constar uma explicação quanto a natureza do
trabalho, a instituição a que se destina, sob orientação de quem foi realizado, a
finalidade do trabalho (exemplo TFC)

Na folha a seguir, consta o exemplo de folha de rosto.

7
UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA
FACULDADE DE DIREITO

LICENCIATURA EM DIREITO

14567 – JOSÉ ANTÓNIO FONSECA

“DIREITOS HUMANOS EM ANGOLA”

CASO DE ESTUDO: CADEIA DE VIANA

Monografia apresentado a Faculdade de Direito da


Universidade Metodista de Angola, para obtenção do
grau de Licenciatura em Direito., Sob a orientação do
Prof. Júlio Eduardo André e supervisionado pelo Dr.
Afonso Eduardo.

Luanda

2016

8
UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA

( AUTOR )

( TÍTULO )

(SUBTÍTULO – SE HOUVER )

Monografia apresentada a Faculdade de Direito da


Universidade Metodista de Angola, para obtenção do
grau de Licenciatura em Direito)., Sob a orientação do
Prof.
…………………………………………………………

9
Agradecimentos (Dedicatórias)

Os agradecimentos devem ser sóbrios e referir o nome da Organização e/ou pessoas a que se
está a agradecer juntamente com uma justificação breve desse agradecimento (exemplo: suporte
financeiro, facilitação na recolha de dados, incentivo, sugestões etc.)

Procure:
• Manifestar o apreço e a consideração necessária pelos elementos (Organizações e
indivíduos) que desempenharam uma importância determinante durante o estágio para o
estudo de caso.
• Ser breve.
Evite:
• Ser demasiadamente emotivo.

| Índice

O índice deve indicar todos os títulos do texto (divisões e subdivisões) e o número da


respectiva página. O índice deve incluir os anexos de maneira discriminada e os anexos
devem ser identificados. A formatação do índice deve ser facilitadora da leitura destes
conteúdos e da relação entre eles.

Procure:
• Formatar adequadamente o texto.

Evite:de tabelas, figuras e gráficos


| Lista
• Falta de articulação entre os aspectos indicados.
Deve, separadamente,
• A inexistência referir asdos
da indicação tabelas, figuras
números das epáginas.
gráficos pelo seu número, seguido do título e
da• respectiva
A inexistência da indicação dos números das várias divisões do relatório.
página.
• Construir um índice/estrutura demasiado desagregado.

10
| Glossário, Listas de tabelas, figuras, símbolos, abreviaturas e siglas (facultativo e
depende da especificidade da licenciatura e do estágio)

Sempre que estes existem devem servir para a orientação e clarificação dos conceitos que serão

utilizados no corpo do trabalho, assim como, as formas extensas das abreviaturas utilizadas.

| Resumo / Abstract

Texto, com uma quantidade predeterminada de palavras, onde se expõe o objectivo do artigo, a

metodologia utilizada para solucionar o problema e os resultados alcançados. Trata-se de uma

síntese sobre toda a pesquisa realizada. Deste deve conter: o tema, os objectivos, a metodologia

e os instrumentos de pesquisa utilizados e a conclusões alcançadas. O abstract é versão inglesa

do resumo. O resumo deve traduzir de forma resumida tudo o que foi feito e suas conclusões, de

uma forma fidedigna, permitindo ao leitor uma correcta percepção de tudo o que o(a) estudante

realizou durante este período de aprendizagem de final de curso.

| Nota importante dos elementos pré-textuais:

 A paginação dos elementos pré-textuais deve ser em numeração romana. O


corpo normal do trabalho ou então a parte textual, deve obedecer a numeração
árabe.

11
A) Textual

| Capitulo I - Introdução

O objectivo da Introdução é situar o leitor no contexto do tema pesquisado, oferecendo uma

visão global do estudo realizado, esclarecendo as delimitações estabelecidas na abordagem do

assunto, os objectivos e as justificativas que levaram o autor a tal investigação para, em seguida,

apontar as questões de pesquisa para as quais buscará as respostas. Deve-se, ainda, destacar a

Metodologia utilizada no trabalho. Podemos, pois, dizer que a introdução apresenta e delimita a

dúvida investigada (problema de estudo - o quê), os objectivos (para que serviu o estudo) e a

metodologia utilizada no estudo (como e onde). Assim os seguintes elementos fazem parte e

deve ser esclarecido da seguinte forma:

Formulação do problema: procure apresentar o tema fazendo uma pequena abordagem

científica sobre o mesmo, apresentando o que é visto como modelo. Apresente, de modo leve,

uma panorâmica negativa sobre o fenómeno em estudo, comparando o modelo científico e a

realidade na área geográfica da pesquisa, passando pelas variáveis de pesquisa e nos seus

indicadores. O problema deve terminar com a formulação das questões científicas que deve ser

feita em harmonia com as variáveis de pesquisa, os objectivos e as hipóteses.

Formulação das hipóteses: Trata-se do que se supõe sobre determinado problema. É uma

suposição provisória, antecipada de um conhecimento, na expectativa de ser comprovada ou

desfutada. A hipótese deve ser uma suposição objectiva e não uma simples opinião.

No decorrer da pesquisa novas hipóteses poderão ser formuladas, sendo assim, podemos dizer

que existem hipóteses anteriores à pesquisa e hipóteses formuladas no decorrer da pesquisa.

Dito de outro modo, as hipóteses são respostas direitas e objectivas das questões científicas.

12
Objectivos: os objectivos devem ser subdivididos em objectivos gerais e objectivos específicos.

Em harmonia com as variáveis de pesquisa, as questões científicas e a hipóteses, há necessidade

de se formular os respectivos objectivos.

Exemplo:

Tema: “O nível de satisfação dos serviços prestados pela Universidade Metodista de Angola”.

Objectivo geral:
Estudar sobre o nível de satisfação dos serviços prestados pela Universidade de Angola”

Objectivos específicos:
 Analisar o nível de satisfação dos serviços prestados pela Universidade de Angola
 Descrever as causas do nível de nível de satisfação dos serviços prestados pela Universidade
de Angola
 Verificar o impacto do nível de nível de satisfação dos serviços prestados pela Universidade
Para os objectivos,
de Angola devido a sua operacionalização, aconselha-se que os mesmos sejam

formulados com verbos que estejam no infinitivo impessoal e não com os substantivos.

Exemplo:

analisar , descrever, orientar, melhorar, sugerir, identificar, verificar, comparar, etc.

Os verbos que traduzem uma percepção genérica devem ser aproveitados para os objectivos

gerais e os que apresentam especificidades servem para os objectivos específicos.

Limitação e delimitação: a limitação refere-se a restrição do conteúdo, indicando o tema, as

variáveis e os seus indicadores bem como as pessoas que participarão da pesquisa. A

delimitação tem a ver com o limite geográfico da pesquisa, em termos de localidade, município,

zonas, bairros, distritos e organização.

13
| Capítulo II – Metodologia

Tipo de pesquisa / Método de abordagem: Determinar e fundamentar a abordagem se é

qualitativa, quantitativa ou mista.

População e amostra (no caso de uma pesquisa quantitativa): Determinar o grupo e subgrupo no

caso de envolvimento de pessoas.

Procedimentos: Determinar as fases obedecidas para a elaboração das pesquisas descrevendo e

explicando os instrumentos e as técnicas no processo da realização de cada fase. Os

Instrumentos são os materiais que serão utilizados e as técnicas são as modalidades ou

caminhos que devem ser seguidos para se levar a cabo a pesquisa.

Os instrumentos e técnicas e os podem ser:

 Inquérito (questionários com perguntas abertas, fechadas, mistas, semifechada);

 Observação (gelha de observação contendo os indicadores das variáveis);

 Entrevista (guia de entrevista contendo os indicadores das variáveis);

 Análise documental (guia de análise).

Variáveis: Existem dois tipos de variáveis - a variável dependente e variável independente.

Variável dependente é o fenómeno que depende de um outro fenómeno.

Exemplo: a delinquência pode ser gerada pelas más condições socio-culturais e

económicas. O tema é sempre uma variável dependente.

Variável independente é o fenómeno que gera um outro fenómeno e não depende

logicamente dum outro. As variáveis devem possuir os respectivos indicadores.

14
Exemplo:

Tenhamos como Variável dependente o “paludismo”. Os indicadores são as cefaleias,

dores nas articulações, campo coberto de plasmódios, febre, diarreia (em alguns casos),

etc. A variável independente seria, neste caso, os factores que concorrem para a

aparição do paludismo, tais como, mosquitos, águas paradas, etc.

| Capítulo III – Revisão da literatura

A revisão consiste em verificação das palavras-chave que aparecem na estruturação do tema no

sentido a fundamentação teórica. A revisão da literatura inclui os seguintes:

Fundamentação teórica: apresente um resumo sobre os estudos científicos prévios ou os

conteúdos que se encontram na literatura sobre o tema e sub-temas em estudo. Dai o

pesquisador ira identificar algumas teorias para fundamentar e sustentar o argumento do

fenómeno em estudo.

Caracterização do campo de investigação: significa falar do local de pesquisa abordando os

seguintes aspectos: História, Missão, visão, valores, Serviços prestados, organigrama e a

caracterização de recursos (principalmente aos afectos com a pesquisa).

| Capítulo IV – Resultados e Discussão (Análise e interpretação de dados)

Descrição do que se observa na experiência. Inclui o registo e tratamento dos dados, bem como

os esquemas e ou as figuras das observações efectuadas. Os esquemas são feitos sempre

legendados.

15
Na interpretação dos resultados, a discussão deve comparar os resultados obtidos face ao

objectivo pretendido. Não se devem tirar hipóteses especulativas que não possam ser

fundamentadas nos resultados obtidos. A discussão constitui uma das partes mais importantes

do trabalho, uma vez que é nela (e não na introdução) que os autores evidenciam todos os

conhecimentos adquiridos, através da profundidade com que discutem os resultados obtidos.

Em obediência às variáveis e aos seus respectivos indicadores, faz-se a devida análise dos dados

recolhidos. Para este capítulo é necessário que se faça recurso a medidas estatísticas, tais como:

percentagens, desvio padrão, percentil, decil, quartil, média aritmética simples e ponderada, a

moda, média geográfica, etc.. A aplicação das medidas depende muito do orientador e da

especificidade do fenómeno em estudo.

| Capítulo V – Considerações Finais (Conclusão)

Após a análise e discussões dos resultados, são apresentadas as conclusões e as descobertas do

texto, evidenciando com clareza e objectividade as deduções extraídas dos resultados ou

apontadas ao longo da discussão do assunto. Neste momento são trianguladas as diversas ideias

desenvolvidas ao longo do trabalho, sintetizando os principais resultados, com os comentários

do autor e as contribuições trazidas pela pesquisa. Cabe, ainda, lembrar que a conclusão é a

resposta às hipóteses enunciadas e aos objectivos do estudo, apresentados na Introdução, pelo

que não se admite que nesta secção sejam incluídos dados novos, que já não tenham sido

apresentados anteriormente.

| Capítulo VI – Perspectivas Futuras (Recomendações)

As recomendações aparecem em forma de sugestões para se melhorar o quadro das

constatações, isto é, transformar as fraquezas em fortalezas, as falhas em acertos, o negativo

pelo positivo e sucessivamente.

16
Na parte textual, evite:
• Sobrevalorizar a caracterização da Organização.
• Ser demasiado breve na descrição e exploração das Actividades Desenvolvidas no estágio.
• Ser insuficiente na revisão de literatura que fundamente as acções desenvolvidas, o tipo de
abordagem, os instrumentos utilizados, etc.
• O excesso ou insuficiência de indicadores relativos à Organização. No caso de excesso,
deve remeter para Anexo os indicadores menos importantes.
• O excesso ou insuficiência de quadros ou gráficos sintetizadores da informação. Em caso de
excesso estes devem também figurar nos anexos.
• Insuficiências na exploração dos dados, nomeadamente, aqueles que podem ser retirados
de quadros ou gráficos.
• Fazer ilações não fundamentadas sobre a temática em causa.
• Fazer afirmações que reflectem juízos pessoais e que carecem de fundamentação (ex:
indicar como obsoletas as aplicações e hardware informático como ponto fraco da
Organização, sem que efectivamente o sejam).
• Apresentar uma análise crítica pouco desenvolvida e explorada.

B) Pós-textual

A parte pós-textual do TFC contém as referências bibliográficas e os anexos.

1. Referências bibliográficas

Referências são um conjunto de elementos que permitem a identificação, no todo ou em

parte, de documentos impressos ou registados em diferentes tipos de materiais. As

publicações devem ter sido mencionadas no texto do trabalho e devem obedecer às

Normas da revista onde se pretende publicar. Trata-se de uma listagem dos livros,

artigos e outros elementos de autores efectivamente utilizados e referenciados ao longo

do TFC. A bibliografia deve figurar no fim do trabalho. Nela devem ser apresentadas

todas as referências mencionadas no texto, que podem ser livros (ou capítulos de livros),

artigos científicos, Conferências, CD-ROMs e websites consultados.

17
Assim, a bibliografia deverá obedecer a dois critérios: ser relevante face aos conteúdos e

reflectir um elevado grau de actualização

a) Regras gerais

 Quanto à localização, a referência bibliográfica pode ser anotada

- no rodapé;

- no fim de texto ou de capítulo: segue a numeração sequencial do corpo do capítulo;

- em lista de referências após o texto, antecedendo os anexos: organizada em ordem


alfabética, considerando-se o último apelido do autor, ou segundo a numeração
sequencial do corpo do trabalho;

- antecedendo resumos, resenhas e recensões.

Em monografias de licenciatura e pós-graduação, sugere-se a utilização da lista ao


término do trabalho.

 Todos os documentos citados devem ser relacionados.

 Documentos consultados e não citados podem, a critério do estudante, ser


relacionados, em ordem alfabética, numa lista separada, denominada Bibliografia
Complementar.

 Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser apresentados em


sequência padronizada.

 As referências são alinhadas somente à margem esquerda e de forma a se identificar


individualmente cada documento, em espaço simples e separadas entre si por espaço
duplo.

 A lista bibliográfica apresentada ao final do texto pode ser alfabética, sistemática (por
assunto) ou cronológica, com as referências numeradas consecutivamente em
algarismos arábicos.

 A pontuação segue padrões internacionais e é uniforme para todas as referências.

 O recurso tipográfico (grifo, negrito, itálico) utilizado para destacar o elemento título
deve ser uniforme e padronizado em todas as referências do documento.

 Quando houver mais de um autor, separá-los com ponto e vírgula.


.

18
b) Obras de referência consideradas no todo

Inclui livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário, biografias,
bíblias, etc.) e trabalhos académicos (teses, dissertações, entre outros).

b.1) Livros

Os elementos essenciais de referências de livros e/folhetos são:

AUTOR DA OBRA. Título da obra: subtítulo. Número da edição. Local de Publicação: Editor, ano de
publicação. Número de páginas ou volume. Série (se houver). Notas.

Exemplo:

ANTÓNIO, Nelson Santos. Estratégia Organizacional: do posicionamento ao


movimento, 2ª edição, Lisboa, Edições Sílabo, 2006.

b.2) Livros

No caso de teses, dissertações e monografias, os elementos essenciais das referências devem


ser dispostos na seguinte ordem:

AUTOR. Título da obra: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes. Categoria
Exemplo:
(grau e área de concentração). Instituição. Local.

BRAVO, Jorge M. V. Modelos de Risco de Taxa de Juro: estratégia de cobertura e


imunização, 2001, 315f. Tese (Mestrado em Economia Monetária e Financeira),
Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), Lisboa.

c) Obras de referência consideradas no todo em meio electrónico

Inclui livro e/ou folheto (manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário, etc.) e trabalhos
académicos (teses, dissertações, entre outros), em meio electrónico.

As referências devem obedecer aos padrões indicados para os documentos monográficos no


todo, acrescidas das informações relativas à descrição física do meio electrónico.

c.1) Obra em CD-ROM

AUTOR. Título da obra: subtítulo. Local (cidade): Editora, data. Tipo de suporte. Notas.

Exemplo:

KOOGAN, André; HOUAISS, António (ed). Enciclopédia e dicionário digital 98.


Direcção geral de André Koogan Breikman. São Paulo: Delta: Estão, 1998. 5 CD-ROM.

19
c.2) Obra sujeita a consulta online

Quando se tratar de obras consultadas online, também são essenciais as informações sobre o
endereço electrónico.

AUTOR. Título da obra: subtítulo. Local (cidade): Editora, data. Disponível em: <endereço>. Acesso
em: data.

Exemplo:

ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.I.]: Virtual Books, 2000. Disponível em:
<http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/navionegreiro.htm. acesso
em 10jan.2002, 16:30:30.

d) Obras consideradas em partes ou capítulos

Anotar os elementos na seguinte ordem:

AUTOR da parte. Título da parte. Termo In: Autor da obra. Título da obra. Número da edição. Local
de Publicação: Editor, ano de publicação. Número ou volume, paginas inicial-final da parte, e/ou
isoladas.
Exemplo:

MACHADO, O. V. de M. M. pesquisa qualitativa: modalidade fenômeno situado. In:


BICUDO, M. A. V.; ESPÍRITO, V. H. C. Pesquisa qualitativa em educação.
Piracicaba: Unipep, 1994. P.35-50.

Obs.: quando o autor do capítulo for o mesmo da obra, segue-se a mesma ordem do
exemplo anterior, sem repetir o nome do autor.

Exemplo:

THOMPSON, A. Escolha do tema. In: Manual de orientação para preparo de


monografia. 2 edição. Rio de Janeiro: Forence-Universitária, 1991. P- 13-17.

e) Artigos publicados em Publicações Periódicas (revistas científicas, jornais)

Os elementos essenciais devem ser apresentados na seguinte ordem.

AUTOR do artigo. Título da Publicação Periódica (abreviado ou não), Local de Publicação. Número
do volume. Número do Fascículo. Páginas inicial-final do artigo, mês e ano.

20
Obs.: os meses devem ser abreviados de acordo com o idioma da publicação.

Português Espanhol Inglês


Mês Abrev. Mês Abrev. Mês Abrev.
Janeiro Jan. enero ene. January Jan.
Fevereiro Fev. febrero feb. Febraury Feb.
Março Mar. marzo mar. March Mar.
Abril Abr. abril abr. April Apr.
Maio Mai. mayo may. May May.
Junho Jun. junio jun. June June
Julho Jul. julio jul. July July
Agosto Ago. agosto ago. August Aug.
Setembro Set. septiembre set September Sept.
Outubro Out. octubre oct. October Oct.
Novembro Nov. noviembre nov. November Nov.
Dezembro Dez. diciembre dic. December Dec.

Exemplo:

CRUZ, Manuel. Revolução chegou às Bolsas. EXAME (edição Angola), Luanda, n.


15, p. 82-85, mai 2011.

f) Artigos e/ou matéria de jornal

Incluem comunicações, editorial, entrevistas, recensões, reportagens, resenhas e outros.

Os elementos essenciais devem ser apresentados na seguinte ordem:

AUTOR do artigo. Título do artigo. Título do Jornal. Local de Publicação, dia, mês e ano. Número ou
Título do Caderno, secção ou suplemento e, páginas inicial e final do artigo.

Exemplo:

FARIA, Luís. Taxas de juro caem 23% num ano para o crédito a particulares em
Kwanzas. O PAÍS, Luanda, 02 Março, 2012. Caderno de Economia, p. 2

Obs.: os meses devem ser abreviados de acordo com o idioma da publicação.

| Referências Bibliográficas – Transcrição dos elementos

a) Autor pessoal

a.1) Um só autor:

21
A entrada é feita pelo último apelido, em maiúscula, seguido de outros nomes, abreviado ou
não desde que haja padronização neste procedimento, separados entre si por vírgula.

Exemplo:

FIRMINO, António José ou FIRMINO, A. J.

a.2) Dois ou três autores:

Quando houver dois ou três autores, deve-se mencioná-los na ordem em que aparecem na
obra, separando os nomes por ponto-e-vírgula, seguido de espaço.

Exemplo:

MARTINS, J.; CELANI, M.

a.3) Mais de três autores:

Quando houver mais de três autores, cita-se apenas o primeiro, acrescentando a expressão
latina et al., que significa e outros.

Exemplo:

RODRIGUES, José Azevedo, et al.

a.4) Responsável pelo conjunto da obra

Quando houver indicação explícita de responsabilidade pelo conjunto da obra, em


colectâneas de vários autores, existindo um editor, director, organizador ou compilador
responsável, em destaque na folha de rosto, a entrada deve ser feita pelo nome do
responsável, seguida da abreviatura, no singular, do tipo de participação (organizador,
compilador, editor, coordenador, etc.), na língua da publicação, com inicial maiúscula, entre
parênteses.

Exemplo:

RODRIGUES, José Azevedo (Ed.)


BAPTISTA, Carlos (Dir.)
NEVES, João Carvalho das (Comp.)
RODRIGUES, José Azevedo; BAPTISTA, Carlos (Eds.)

Não havendo indicação de responsabilidade em destaque na folha de rosto, a entrada é


feita pelo título.

OBSERVAÇÕES

22
 Os apelidos compostos são anotados em letras versais (maiúsculas)

Exemplo:

ESPÍRITO SANTO, Pinto do.

 Tratando de autores de nome em língua espanhola, a entrada é feita pelo penúltimo


apelido.

Exemplo:

MENEDEZ PIDAL, Ramón

 Se o último apelido é precedido de partículas como de, da, e, a entrada se faz sem a
partícula.

Exemplo:

SANTOS, António José de Sousa e.


CARVALHO, Faustino de.

a.5) Autor entidade colectiva (associações, empresas, instituições)

As obras de responsabilidade colectiva (órgãos governamentais, empresas, associações,


congressos, seminários, etc) têm geralmente, entrada pelo nome da institução responsável,
com excepção de anais de congressos que têm entrada pelo título do evento.

Exemplo:

ORDEM DOS ECONOMISTAS. Informação e documentação: referências –


elaboração. Luanda, 2012.

ANGOLA. Ministério das Finanças. Desvalorização do Kwanza face ao Dólar.


Luanda, 2012.

a.6) Autoria desconhecida

Em caso de autoria desconhecida, a entrada é feita pelo título do artigo com a primeira
palavra (inclusive o artigo, caso haja) em letras maiúsculas. Após o título, mencionam-se os
demais itens na mesma ordem em que aparecem nos artigos com autoria. O termo anómimo
não deve ser usado em substituição ao nome do autor desconhecido.

Exemplo:

23
EVOLUÇÃO das taxas de juros em moeda nacional. Luanda: Banco Nacional de
Angola, 2010. 13 p.

| Anexos

Aconselha-se a apresentação em anexo do material e instrumentos utilizados no estudo e dos


outputs resumidos de eventuais análises estatísticas.

Procure:
• Titular todos os anexos.
• Numerar a primeira página de cada anexo.
• Indicar os anexos no índice.
• Que os anexos sejam articulados com o texto.
Evite:
• Introduzir anexos não referidos nem articulados com o texto principal.
• Incluir anexos irrelevantes.
• Apresentar anexos não titulados.
• Apresentar anexos não separados nem numerados.

_____________________________________________________________________________

| Nota importante sobre a redacção da parte textual:

Na redacção do texto há que atender à uniformidade nos tempos dos verbos utilizados. Como

regra geral, os verbos devem estar no passado. Em relação às referências ao autor do trabalho, o

estilo deve ser impessoal (ex.: “realizou-se” em vez de “realizei”). As aspas devem ser

utilizadas quando: se refere uma palavra ou frase que utilize termos irónicos, calão ou

inventados; se reproduz um título de um artigo ou livro; se utilizem palavras ambíguas. O itálico

deve ser utilizado em todos os estrangeirismos. Quando um termo é utilizado frequentemente no

texto, recomenda-se o recurso a abreviaturas, sendo necessário associá-las ao termo por extenso,

pelo menos na primeira vez que é utilizado.

24
As figuras, tabelas e gráficos, para além de conterem um título, que é apresentado após a

referência ao seu número, quando se trata de uma reprodução há que indicar a referência de

onde foram extraídos. A titulação da figura deve surgir com um tamanho inferir ao do corpo do

texto.

Exemplos:

• Quando são extraídas de um livro:

Figura 5. Camadas de cultura de Rousseau


Fonte: “Assessing organizational culture” (p.158), D.M. Rousseau, 1990, San
Francisco, Jossey-Bas Publishers

• Quando são extraídas de um periódico/revista:

Figura 6. Níveis de competência em função de cada organização de acordo com


Kochaski & Ruse
Fonte: “Designing a competency-based human resources organization”,
J.T.Kochashí & D.H.Ruse, 1996,
Human Resources Organization, 1, 35, p.21

Na redacção, procure:
• Ser conciso, claro e objectivo.
• Titular e numerar todas as figuras, tabelas e imagens.
• Titular e numerar todos os anexos.
• Destacar graficamente os títulos e subtítulos (com a alteração do tamanho da fonte ou através da
variação da sua espessura (“normal”, “bold”)).
• Assegurar-se que todos os conteúdos apresentados são relevantes.
• Não alongar partes menos importantes (por exemplo: descrição da Organização).
• Não utilizar dados sigilosos (sem o consentimento da Organização).
• Não tecer comentários sem o devido conhecimento sobre o seu meio envolvente.
• Não utilizar elementos “embelezadores” pouco relevantes e distraidores (cabeçalhos, cores, logótipos ou
outros elementos gráficos).
• Não utilizar fundos que provoquem ruído na leitura (o mais seguro será optar pelo fundo branco liso).
• Não entregar o relatório sem o consentimento do responsável na Organização.

Evite:
• Apresentar uma análise crítica pouco explorada e desenvolvida.
• Apresentar propostas e sugestões pouco inovadoras.
• Apresentar propostas e sugestões não justificadas ou não operacionalizáveis.
• Textos mal redigidos, com erros ortográficos, mal pontuados e incongruentes nos tempos verbais.
• Recorrer a gíria e a termos e expressões de linguagem corrente e não cuidada.
• A exposição incorrecta de ideias. 25
Para satisfazer estes requisitos, aconselha-se que os pesquisadores:

• Reflictam apurada e profundamente sobre os problemas em causa;


• Reflictam várias vezes sobre o mesmo problema, mas em momentos diferentes;
• Discutam possíveis soluções com colegas e elementos “não-enviezados”.

1. APRESENTAÇÃO GRÁFICA

Quanto às formas de apresentação gráfica dever-se-á adoptar o seguinte:

a. – Formato e impressão

Os textos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (21,0 cm x 29,7 cm), impressos
em apenas uma das faces da folha, digitados em cor preta (com excepção das ilustrações, que
podem ser coloridas).

A impressão dos trabalhos deve ser feita em impressoras jacto de tinta, laser ou em padrão
equivalente.

A encadernação é feita “à quente”, ou em argolas. A capa é transparente. A contracapa poderá


ser de cartolina branca ou da cor do curso de Gestão ou Economia. Após obter aprovação em
secção pública deve-se encadernar em capa dura para depósito na Biblioteca da Universidade.

b. – Margens

As folhas devem apresentar as seguintes margens:

 Margem superior: 2 cm

 Margem inferior: 1,5 cm

26
 Margem esquerda: 2,5 cm

 Margem direita: 2,5 cm

c. – Fonte

Para formatar o trabalho, deve utilizar as seguintes configurações de fonte:

 Tipo de letra: Times New Roman;

 Tamanho do texto: tamanho 12;

 Legendas de tabelas e ilustrações: tamanho 10;

 Citações longas (mais de três linhas): tamanho 10;

 Títulos das partes e/ou capítulos (Secção primária): tamanho 12, negrito, letras
maiúsculas;

 Títulos das secções secundárias, ilustrações e tabelas: tamanho 12, negrito, letras
minúsculas, exceptuando a primeira letra que deve estar em maiúscula;

 Títulos das secções terciárias e sucessivas: seguem as regras da secção secundária,


porém não são apresentadas em negrito.

d. – Espaço entre linhas

Para formatar o trabalho, deve observar os seguintes espaços entre linhas:

 Texto normal: 1,5;

 Citações longas, notas de rodapé e os resumos em vernáculo e em língua estrangeira:


espaço simples;

 Títulos das secções: devem começar na parte superior da folha e serem separados do
texto que os sucede por dois espaços de 1,5;

 Títulos das subsecções: devem ser separados do texto que os precede e que os sucede
por dois espaços de 1,5;

 Referências: espaço simples quando dentro da mesma referência e dois espaços simples
quando entre uma e outra referência;

 Ilustrações e tabelas: devem ser separados do texto que os precede e que os sucede por
dois espaços de 1,5;

 Legendas de tabelas e ilustrações com duas linhas ou mais: espaço simples.

27
e. – Alinhamento

Observar os seguintes alinhamentos:

 Do texto: justificado;

 Recuo de primeira linha do parágrafo: 1,25 (opcional);

 Recuo de parágrafo para citação directa com mais de três linhas: 4 cm, partindo da
margem esquerda;

 Títulos das secções e subsecções: à esquerda;

 Títulos sem indicativos numéricos (erratas, resumo, listas, sumário, referências, etc.):
centralizado;

 Títulos das partes e/ou capítulos (secção primária): centralizados ou alinhados à


esquerda.

f. – Paginação

A paginação é feita no topo direito da folha. Nas páginas da parte pré-textual (antes da
introdução) deve usar-se a numeração romana minúscula (ii, iii, iv, etc). A página do início da
introdução não é numerada. A página a seguir é numerada com o número 2 e assim
sucessivamente. A numeração da parte textual e pós-textual é tipo árabe.

O número de páginas da parte textual deverá estar entre 35 e 50 (inclusive). Os anexos, em


regra, não devem exceder um terço da parte textual.

g. – Numeração das secções

Na numeração das secções, utilizam-se numeração árabe sem subdividir demasiadamente as


secções, para que não ultrapassem a subdivisão quinária. A partir daí, usam-se alíneas,
caracterizadas por letras minúsculas, seguidas de parênteses.

Exemplo:

1. SECÇÃO PRIMÁRIA
1.1 – Secção Secundária
1.1.1 – Secção terciária
1.1.1.1 – Secção quaternária
1.1.1.1.1 – Secção Quinária
a) Alínea
b) Nnhnhnhnhnhn

28
c) Njgjgjgjgjgjgjgjgjg

h. – Citações

Citação é a menção no texto, de informação extraída de outra fonte, para esclarecimento do


assunto em discussão ou para ilustrar ou sustentar o que se afirma. Devem ser evitadas citações
referentes a assuntos amplamente divulgados, rotineiros ou de domínio público, bem como
aqueles provenientes de publicações de natureza didáctica, que reproduzem de forma resumida
os trabalhos originais, tais como apostilas e anotações de aula.

a) Citações textuais ou directas

São transcrições de partes de um autor, na íntegra. Uma citação pode ser pequena, com até três
linhas, vindo no corpo do texto, entre aspas.

As citações textuais com mais de três linhas devem vir separadas do corpo do texto, usando
recuo de 4 cm da margem esquerda para todas as linhas. Nesse caso, conforme antes referido, a
fonte é tamanho 10 e o espaço entre linhas, simples. Não se deve colocar em itálico ou negrito.
Deve-se usar espaço de 1,5 cm ao final da citação para separá-la do texto a seguir.

A referência ao (s) autor(es) pode vir antes que a citação seja feita. Nesse caso, o(s) nome(s)
aparece(m) fora do parêntese e em letras minúsculas. Apenas o ano e a página ficam entre
parênteses.

Pode também, a referência ao(s) autor(es) vir após a citação. Nesse caso, o(s) nome(s), data de
publicação e a página de onde foi tirado o texto aparece(m) dentro do parêntese e em letras
maiúsculas.

b) Citações livres ou indirectas

As ideias de um determinado autor podem ser utilizadas no trabalho sem que suas palavras
sejam reproduzidas textualmente. Em tais casos, a referência é feita ao autor e ao ano da
publicação. A citação livre pode aparecer de uma das duas maneiras:

 Referência ao autor feita após o texto


 Referência ao autor feita antes que se escreva o texto

c) Citação de citação

Pode haver necessidade de se fazer citação de trechos da obra de um autor sem que se tenha
feito sua leitura, ou seja, reproduz-se a citação feita por outro autor. Normalmente tal prática
não é recomendada, pois é mais científica a consulta à obra original.

Quando ocorre, a obra não consultada deve ser identificada pelo apelido do autor seguido da
expressão latina apud (que significa segundo, conforme, de acordo com, citado por), do apelido
do autor efectivamente consultado, da data da publicação e da página, em caso de citação
textual.

29
Exemplo:

O sistema consiste em colocar o recém-nascido no……. (HARUNARI apud


GUARAGNA, 1992, p.72).

A citação anterior faz referência ao trabalho de Harunari, já citado por Guarragna.

Observação: A citação pode não utilizar todo trecho da obra selecionada. Em tais casos, é
preciso que se indique, por meio de reticências entre colchetes, o uso de apenas parte da obra.

i. – Números ao longo do texto

Sempre que haja necessidade de escrever números ao longo do texto, deve-se seguir a seguinte
regra:

a) Os números de 1 até 10 escrevem-se, geralmente, por extenso:

Exemplo:

Um dos grupos tinha três sujeitos, cada um com oito anos de idade. A amostra total
inclui 45 crianças, 22 do sexo feminino.

b) Excepções: dados; números de identificação; elementos da mesma categoria

 (…) Grupo 1 e Grupo 2 (…) – (não Grupo um e Grupo dois)


 (…) 2 cm (…) – (não dois cm)
 (…) Desvio padrão de 2,0 (…) – ( não dois);
 (…) Apresenta-se a Tabela 3 (…) – (não Tabela três);
 (…) Das 12 manipulações, 6 eram (…) – (não seis);

4.10 - Nota Final sobre a apresentação gráfica:

O estilo gráfico deve ser sóbrio e técnico e os títulos e elementos a destacar devem reflectir a
importância relativa de cada elemento através da variação do tamanho da fonte ou variação da
sua espessura.

30
Procure:
• Definir a importância de cada indicador através da variação do tamanho da fonte ou da
variação da sua espessura (“normal”, “bold”).
Evite:
• Utilizar elementos gráficos distraidores/excessivos relativamente ao que é fundamental (ex:
cor desnecessária, cabeçalhos coloridos, etc).
• Utilizar mais do que um ou dois tipos de letra.
• Desequilíbrios entre a importância relativa de cada indicador e o tamanho da letra ou a
ordem por que surge.

2. PROJECTO DE PESQUISA

Toda a pesquisa antes de ser realizada carece da elaboração dum determinado projecto. Assim
sendo, em forma de sugestão o projecto e pequisa pode conter os seguintes elementos:

• Justificativas

• Problema de investigação

• Objectivos

• Fundamentação teórica

• Hipóteses

• Metodologia

• População e amostra

• Técnicas e instrumentos

• Tipos de pesquisa

• Cronograma

• Actividades/Datas/Jan., Fev., Mar., Abr., Mai..

• Formulação do tema

31
• Solicitação da aprovação do tema e do Tutor

3. CRONOGRAMA

Para melhor elucidar apresenta-se, à título de exemplo um cronograma, como modelo a ser
seguido para o planeamento da elaboração do Relatório ou monografia, visto que as actividades
devem obedecer os critérios objectivos das pesquisas e subjectivas dos seus intervenientes).

Actividades Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.


Formulação do tema
Solicitação da aprovação do tema e do Tutor
Solicitação da autorização na Organização de pesquisa
Selecção e exploração da bibliografia
Elaboração dos preliminares bibliográficos
Contacto familiar com os intervenientes da pesquisa
Elaboração dos instrumentos de pesquisa
Aplicação dos instrumentos
Análise dos instrumentos
Análise e interpretação dos dados da pesquisa
Apresentação e defesa pública

32
4. RECOMENDAÇÕES FINAIS

 Preste especial atenção aos prazos para entrega do relatório final e ao facto de entregar
ao seu orientador um relatório intercalar (data e conteúdo a definir com o orientador).

 Logo que iniciar o estágio, comece a anotar tudo o que vai fazendo; quanto tempo aloca
a cada um desses projectos/actividades/funções; que formas podem haver para as
melhorar; outras actividades/projectos/ideias de que se vá lembrando/apercebendo e que
possam ser implementadas com benefício para melhorar o desempenho da Organização.

 Comece a trabalhar no relatório desde o início do estágio (caso tenha disponibilidade).


Poderá facilitar iniciar a redacção caracterizando a Organização. Antes de entregar
qualquer esboço do relatório ao seu orientador, reveja a sua redacção.

 Antes de entregar o relatório final:

 Releia estas “Orientações Gerais para a Elaboração de Relatórios de Estágio” e


assegure-se que o seu relatório considera todas as suas recomendações.

 Verifique se fundamenta devidamente todos os seus argumentos e ilações.

 Assegure-se que o texto está bem redigido, que expõe claramente as suas ideias e
que faz uma correcta ligação e encaminhamento entre ideias/parágrafos/frases.

33
 Reveja alinhamentos, formatações, paginação, títulos e numerações.

 Garanta que não utiliza dados sem ter o consentimento da Organização.

 Lembre-se que ao longo do texto, a linguagem do trabalho deve exprimir as tendências


socio-cêntricas e não as ego-cêntricas, em outros termos o “Eu” deve ser substituido por
“Nós” ou então faz-se recurso às conjugações dos verbos na terceira pessoa do singular e
se possível aconselha-se as reflexões verbais.

Exemplo:

- O meu trabalho tem como tema.....(errado);


- O nosso trabalho tem como tema.....(certo);
- O dado que pesquisei....(errado);
- O dado que pesquisamos...(certo);
- Recomenda-se (certo).

| Nota Final:

Com este manual, espera-se estar a contribuir para a melhoria e aperfeiçoamento de trabalhos
relacionados à conclusão dos cursos de Gestão e Administração de Empresas e Economia.

| REFERÊNCIAS

REGULAMENTO DE TRABALHO DE FIM DE CURSO da UNIVERSIDADE


METODISTA DE ANGOLA. Aprovado em Conselho Científico de 11.04.2016. Homologado
e Publicado em 04.05.2016

CARVALHO, J. Eduardo. Metodologia do trabalho científico: «saber fazer» da investigação


para dissertações e teses, 2ª edição, Lisboa, Escolar Editora, 2009.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese em Ciências Humanas, 15ª edição, Editorial presença,
Lisboa, 2009.

PEREIRA, Alexandre; POUPA, Carlos. Como escrever uma tese, monografia ou livro
científico usando o Word, 4ª edição, Edições Sílabo, Lisboa, 2008.

Foram consultados os seguintes regulamentos para elaboração de trabalho de fim de curso:

1. Regulamento para elaboração do trabalho de monografia do Instituto de Ensino


Superior de Rio Verde (Brasil), do curso de Enfermagem.

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2. Manual de procedimentos do estágio curricular supervisionado da Escola
Educacional técnica SATC (Brasil).

3. Orientações Gerais para elaboração de Relatório de Atividades de estágio


curricular…, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia em Santa
Maria (RS) (Brasil).

4. Normas para elaboração de monografia da Faculdade Católica do Tocantins


(UBEC) em Palmas (Brasil).

5. Regulamento para elaboração e avaliação de monografias de fim de curso de


licenciatura do Instituto Superior Afonso II (Portugal).

6. Normas para elaboração de relatório/monografia de estágio da Universidade Federal


de Santa Catarina (Centro de Ciências Agrárias) em Florianópolis (Brasil).

7. Regulamento de estágios dos cursos de licenciatura da Escola Superior de


Tecnologia e Gestão de Portalegre (Portugal).

8. Regulamento para elaboração da monografia do curso de psicologia da


Universidade do Contestado – UnC (Brasil).

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