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INSCRIÇÃO DE MEDIADOR DE SEGUROS – PESSOA COLECTIVA

Para a inscrição de um mediador pessoa colectiva os requerentes deverão entregar,


inicialmente, na ARSEG, os seguintes elementos:

1 – Pedido dirigido ao Ministro das Finanças, entregue na ARSEG, solicitando a inscrição


como mediador de seguros - n.º 1 do artigo 41 e n.º 2 do artigo 3º ambos da Lei n.º
1/00, de 3 de Fevereiro e n.º 4 do artigo 2º do Decreto n.º 6/01, de 2 de Março.

A acompanhar este pedido ao Ministro das Finanças, deverá, nos


termos do artigo 6º do Decreto Executivo n.º 7/03, de 24 de Janeiro,
ser apresentada documentação que prove:

2 – Estar a pessoa colectiva constituída segundo a lei angolana sobre a forma de


sociedade comercial por quotas ou anónima, devendo neste caso as acções serem
nominativas ou ao portador registadas – alínea a) do Artigo 6º do Decreto Executivo n.º
7/3, de 24 de Janeiro.

Documentos a apresentar:

 Cópia da escritura notarial ou publicação no Diário da República;

 Documentos que provem, no caso de sociedade anónima, de que as


acções são nominativas ou ao portador registadas;

 Cópia do número da Identificação Fiscal;

 Certidão do Registo Estatístico;

 Acta da Assembleia Geral com a nomeação dos sócios gerentes ou


administradores, caso não constem da escritura notarial da constituição
da sociedade ou estes tenham sido substituídos;

 Identificação dos sócios gerentes ou administradores e fotocópia dos


Bilhetes de Identidade e respectivas certidões dos registos criminais;

 Se o sócio for uma pessoa colectiva, apresentar pacto social publicado


no Diário da República e documentos comprovativos do cumprimento
das obrigações fiscais e das contribuições devidas à Segurança Social.

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3 – Deter o capital social mínimo legalmente estabelecido, integralmente realizado no acto
da constituição – n.º 1 e 2 do artigo 19º do Decreto Executivo n.º 7/03, de 24 de Janeiro.

- Agente de Seguro Directo – equivalente em AKZ a USD 20.000,00


- Corretores de Seguro Directo – equivalente em AKZ a USD 50.000,00
- Corretores de S.D e de Resseguros – equivalente em AKZ a USD 200.000,00

4 – Ter como objecto social exclusivo a actividade da mediação de seguros – alínea b) do


Artigo 6º do Decreto Executivo n.º 7/03, de 24 de Janeiro.

5 – Não ser nenhum dos seus administradores ou gerentes empregado de empresa de


seguros, no activo ou na situação de reforma provisória, nem administrador de empresa
de seguros – alínea c) do Artigo 6º do Decreto Executivo n.º 7/03, de 24 de Janeiro.

6 – Não ter nenhum dos seus sócios, gerentes ou administradores sido condenado a pena
de prisão por qualquer dos seguintes crimes: furto, roubo, abuso de confiança, burla,
peculato, falsidade ou quebra fraudulenta ou por outras infracções dolosas a que
corresponda pena de prisão – alínea d) do artigo 6º do Decreto Executivo n.º 7/03, de 24
de Janeiro

7 – Não ter nenhum dos seus gerentes ou administradores sido declarado falido - alínea
e) do artigo 6º do Decreto Executivo n.º 7/03, de 24 de Janeiro.

8 – Ter pelo menos um empregado, gerente ou administrador, inscrito como mediador de


seguros - alínea f) do artigo 6º do Decreto Executivo n.º 7/03, de 24 de Janeiro.

9 – No caso da inscrição do mediador de seguros pessoa colectiva com recurso ao


investimento estrangeiro, deve ser apresentada documentação que prove que pelo menos
30% do capital social subscrito, realizado e/ou autorizado seja proveniente de entidades
nacionais, privadas, públicos, mistas, pessoas colectivas ou individuais, bem como de
fundos públicos com receitas próprias não orçamentadas pelo Estado – n.º 3 do artigo 8º
do Decreto Executivo n.º 7/03, de 24 de Janeiro.

10 – No caso do mediador estrangeiro que pretenda exercer a actividade em Angola:

 Ter residência em Angola há pelo menos 5 anos, desde que esteja


garantido o direito de reciprocidade para os cidadãos angolanos, no país do
mediador estrangeiro – n.º 1 do artigo 8º do Decreto Executivo n.º 7/03,
de 24 de Janeiro.

 Satisfazer as condições exigidas no artigo 6º do Decreto Executivo n.º 7/03,


de 24 de Janeiro, podendo a ARSEG exigir outras informações pertinentes à
autorização a conceder – n.º 2 do artigo 8º do Decreto Executivo n.º 7/03,
de 24 de Janeiro.

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11 - Os sócios dos mediadores pessoas colectivas não podem ser, nos termos do n.º 1 do
artigo 7º do Decreto Executivo n.º 7/03, de 24 de Janeiro, quer directamente, quer por
interposta pessoa.

- Seguradoras ou mandatários de seguradoras e sociedade de corretores


de seguros;

- Instituições Financeiras – creditícias e bancárias;

- Empregados de seguradoras no activo ou na situação de reforma


provisória;

12 – Deter a sociedade viabilidade económica – alínea g) do artigo 6º do Decreto


Executivo n.º 7/03, de 24 de Janeiro.

REQUISITO COMPLEMENTAR COMUM AOS CORRETORES DE SEGUROS E DE


RESSEGUROS:

13 – Terem ao seu serviço pelo menos um analista de riscos - alínea c) do artigo 18º do
Decreto Executivo n.º 7/03, de 24 de Janeiro, e alínea c) do n.º 1 do artigo 12º do
Decreto n.º 6/01, de 2 de Março

14 – Possuir um seguro de responsabilidade civil profissional com o capital mínimo


legalmente estabelecido – alínea g) ou h) do n.º 2 do artigo 25 do Decreto Executivo n.º
7/03, de 24 de Janeiro e alínea e) do n.º 1 do artigo 12º do Decreto n.º 6/01, de 2 de
Março.

REQUISITOS COMPLEMENTARES ESPECÍFICOS DOS CORRETORES DE


SEGUROS:

15– Possuírem organização comercial e administrativa própria – alínea a) do artigo 18º do


Decreto Executivo n.º 7/03, de 24 de Janeiro.

16 – Constarem do seu quadro de pessoal efectivo cinco trabalhadores contratados a


tempo inteiro com experiência de, pelo menos, dois anos. – alínea b) do artigo 18º do
Decreto Executivo n.º 7/03, de 24 de Janeiro.

17 – Juntamente com o pedido de autorização e inscrição para o exercício da corretagem


de seguros, deve ser apresentada a ARSEG toda a documentação que este considere
necessária para a cabal apreciação do pedido tendo em conta a Lei n.º 1/00, Lei Geral da
Actividade Seguradora – alínea d) do artigo 18º do Decreto Executivo n.º 7/03, de 24 de
Janeiro.

REQUISITOS COMPLEMENTARES ESPECÍFICOS DOS CORRETORES DE


RESSEGUROS:

18 – Deter o capital social mínimo legalmente estabelecido – n.º 1 do artigo 13º do


Decreto n.º 6/01, de 2 de Março

19 – Constar do seu quadro de pessoal efectivo pelo menos dois trabalhadores a tempo
inteiro – alínea b) do n.º 1 do artigo 12º do Decreto n.º 6/01, de 2 de Março.

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20 – Apresentar a ARSEG, juntamente com o pedido de inscrição para o exercício de
mediação de resseguros, toda a documentação que este considere necessária para a cabal
apreciação do pedido, tendo em conta o enquadramento geral em que se desenvolve a
actividade, nomeadamente os adequados conhecimentos técnicos – alínea e) do n.º 1 do
artigo 12º do Decreto n.º 6/01, de 2 de Março.

21 – A inscrição de corretores estrangeiros apenas pode ser concedida, desde que seja
preenchido o requisito de se encontrar autorizado a exercer a referida profissão no seu
país de origem e que nas mesmas condições as pessoas de nacionalidade angolana
possam exercer a mesma actividade neste país, de conformidade com o artigo 41º, n.º 3,
da Lei n.º 1/00, de 3 de Fevereiro, Lei Geral da Actividade Seguradora devendo ainda
satisfazer os requisitos do artigo 22º da mesma Lei Geral – alínea f) do n.º 1 do artigo 12º
do Decreto n.º 6/01, de 2 de Março.

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