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Estruturas de Concreto II

Estabilidade das estruturas de concreto

EXEMPLO DE CÁLCULO – GAMA Z


Seja um pavimento de um edifício comercial localizado na cidade de Itajubá-MG, conforme planta e elevação dadas
abaixo. Pede-se avaliar a estabilidade global, conforme os procedimentos da NBR 6118/2014.

Características arquitetônicas:
Paredes com espessura de 20cm e blocos cerâmicos furados; Piso cerâmico; Revestimentos das
paredes em gesso; Forro de gesso nos tetos; Considerar cargas de divisórias internas; Pavimentos
compostos por lajes maciças e lajes nervuradas sem material de enchimento permanente. Cobertura
em telhado com estrutura de madeira e telhas cerâmicas
Dados a considerar de forma geral:

Ações: (NBR 6120/2019):


Bloco cerâmico vazado de espessura de 19cm com revestimento de 1cm por face: 2,2 kN/m²
Revestimento cerâmico de piso de edifícios residenciais e comerciais, com espessura de 5,0cm: 1,0 kN/m²;
Forro de gesso em placas (inclui estrutura de suporte): 0,15 kN/m²;
Paredes em drywall para divisórias: 0,5 kN/m²;
Telhado com telhas cerâmicas e estruturas de madeira com inclinação de 40%: 0,7 kN/m²
Carga variável para edifícios comerciais – Salas de uso geral e sanitários: 2,5 kN/m²; Forro acessível apenas para
manutenção: 0,1 kN/m²
Materiais:
Concreto: C20
Aço CA-50
Segundo as considerações da NBR 6118/2014, no seu tópico 15.4.3, pode-se
considerar como subestruturas de contraventamento os pilares que formam pórticos
no menor lado, como nos eixos 1 (P1-P10), 2 (P2-P5-P7-P11), 3 (P3-P6-P9-P13) e 4 (P4-
P14). Esses pórticos devem absorver as ações horizontais que atuam na estrutura e
para isso, devem possuir rigidez suficiente para garantir a indeslocabilidade horizontal,
evitando os efeitos de esforços de 2ª ordem globais. O tópico 15.5 da NBR 6118/2014
apresenta critérios para dispensa da consideração dos esforços globais de 2ª ordem e,
consequentemente, permite considerar a estruturas de nós fixos.
Proceder as análises para o pórtico do eixo 2.
1) Carga atuante nos elementos do pórtico P2:

1.1) Pavimento tipo (Considerar do nível do pavimento para baixo)


Cargas Permanentes (por pavimento):
Pilares e viga
P2=P11 = 0,20*0,60*(2,80)*25=8,4* 2= 16,8 kN
P5=P7 = 0,20*0,40*(2,80)*25=5,6*2 = 11,2 kN;
V7 = 0,20*0,60*7,40*25= 22,20 kN;
Alvenaria sobre a V7: Espessura de 20cm. Altura: 2,80-0,6=2,20
→𝑝 = 2,20 𝑚 ∗ 7,40 𝑚 ∗ 2,20 = 37,3𝑘𝑁
Lajes nervuradas :
Laje nervurada L1:
Peso próprio: 2,5 kN/m² (Adotado),
Revestimento cerâmico: 1,0 kN/m²;
Forro de gesso: 0,15 kN/m²;
Paredes em drywall para divisórias: 0,5 kN/m²
Total CP sobre a laje L1 = 4,15 kN/m²
Proceder as análises para o pórtico do eixo 2.
1) Carga atuante nos elementos do pórtico P2:

1.1) Pavimento tipo (Considerar do nível do pavimento para baixo)


Cargas Permanentes (por pavimento):
Lajes nervuradas :
Laje nervurada L1:
Total CP sobre a laje L1 = 4,15 kN/m²
Reação na Viga de apoio V7:
Laje nervura são considerada biapoiada nas vigas de contorno do pano da laje;
Tabela de laje maciça:
Tipo 1 → 𝜆 = = = 1,021 → 𝜈 = 2,5480; 𝜈 = 2,50
Reação (carga uniformemente distribuída na V7):
, ∗ ,
𝑅 / = 2,5480 ∗ = 13,68 𝑘𝑁/𝑚 → 𝑅 = 13,68 ∗ 7,40 = 101,3𝑘𝑁
Proceder as análises para o pórtico do eixo 2.
1) Carga atuante nos elementos do pórtico P2:

1.1) Pavimento tipo (Considerar do nível do pavimento para baixo)


Cargas Permanentes (por pavimento):
Lajes maciças :
Lajes maciças L2 e L6:
Peso próprio: 0,08*25* = 2,0 kN/m² (Ver espessura de cada pano na planta de forma)
Revestimento cerâmico: 1,0 kN/m²;
Forro de gesso: 0,15 kN/m²;
Total CP = 3,15 kN/m²
Por simplificação (neste caso particular), considerar as lajes L2 e L6 como tipo 1
, ∗ ,
𝜆 = = = 1,2 → 𝜈 = 2,92; 𝜈 = 2,50 → 𝑅 / / = 2,92 ∗ = 2,30 𝑘𝑁/𝑚
→𝑅 / = 2,30 ∗ 3,0 = 6,90 𝑘𝑁
, ∗ ,
𝜆 = = = 3,45 → 𝜈 = 5,0,; 𝜈 = 2,50 → 𝑅 / / = 2,50 ∗ = 1,58 𝑘𝑁/𝑚
→𝑅 / = 1,58 ∗ 2,0 ≅ 3,2 𝑘𝑁
Proceder as análises para o pórtico do eixo 2.
1) Carga atuante nos elementos do pórtico P2:

1.1) Pavimento tipo (Considerar do nível do pavimento para baixo)


Cargas Permanentes (por pavimento):
Carga permanente total atuante no pórtico 2:
𝐶. 𝑃. = 16,8 + 11,2 + 22,2 + 37,3 + 101,3 + 6,9 + 3,2 = 198,90 𝑘𝑁

Cargas Variável (acidental - por pavimento):


Carga variável para edifícios comerciais – Salas de uso geral e sanitários: 2,5 kN/m²
Lajes nervuradas :
Laje nervurada L1:
Reação na Viga de apoio V2:
Tipo 1 → 𝜆 = = = 1,021 → 𝜈 = 2,5480
Reação (carga uniformemente distribuída na V7):
, ∗ ,
𝑅 / = 2,5480 ∗ = 4,62 𝑘𝑁/𝑚 → 𝑅 = 4,62 ∗ 7,40 = 34,20 𝑘𝑁
Proceder as análises para o pórtico do eixo 2.
1) Carga atuante nos elementos do pórtico P2:

1.1) Pavimento tipo (x6) (Considerar do nível do pavimento para baixo)


Cargas Variável (acidental - por pavimento):
Carga variável para edifícios comerciais – Salas de uso geral e sanitários: 2,5 kN/m²
Lajes maciças :
Lajes maciças L2 e L6:
, ∗ ,
𝜆 = = = 1,2 → 𝜈 = 2,92; → 𝑅 / / = 2,92 ∗ = 1,84 𝑘𝑁/𝑚
→𝑅 / = 1,84 ∗ 3,0 = 5,52𝑘𝑁
, ∗ ,
𝜆 = = = 3,45 → 𝜈 = 2,50 → 𝑅 / / = 2,50 ∗ = 1,25 𝑘𝑁/𝑚
→𝑅 / = 1,25 ∗ 2,0 = 2,50 𝑘𝑁

Carga variável (acidental) atuante no pórtico 2:


𝐶. 𝐴. = 34,2 + 5,52 + 2,5 = 42,22 𝑘𝑁
Proceder as análises para o pórtico do eixo 2.
1) Carga atuante nos elementos do pórtico P2:

1.2) Pavimento Cobertura (Considerar do nível da cobertura para baixo)


Cargas Permanentes:
Pilares e viga
P2=P11 = 0,20*0,50*(2,80)*25=7,0* 2= 14,0 kN
P5=P7 = 0,20*0,40*(2,80)*25=5,6*2 = 11,2 kN;
V7 = 0,20*0,40*7,40*25= 14,80 kN;
Lajes nervuradas :
Laje nervurada L1:
Peso próprio: 2,5 kN/m² (Adotado),
Forro de gesso: 0,15 kN/m²;
Total CP sobre a laje L1 = 2,65 kN/m²
Reação na Viga de apoio V2:
Tipo 1 → 𝜆 = = = 1,021 → 𝜈 = 2,5480;Reação (carga uniformemente distribuída na V7):
, ∗ ,
𝑅 / = 2,5480 ∗ = 4,895 𝑘𝑁/𝑚 → 𝑅 = 4,9 ∗ 7,40 = 36,3 𝑘𝑁
Proceder as análises para o pórtico do eixo 2.
1) Carga atuante nos elementos do pórtico P2:

1.2) Pavimento Cobertura (Considerar do nível da cobertura para baixo)


Cargas Permanentes (por pavimento):
Lajes maciças :
Lajes maciças L2 e L6:
Peso próprio: 0,08*25* = 2,0 kN/m²
Forro de gesso: 0,15 kN/m²;
Total CP = 2,15kN/m²
Por simplificação (neste caso particular), considerar as lajes L2 e L6 como tipo 1
, ∗ ,
𝜆 = = = 1,2 → 𝜈 = 2,922 → 𝑅 / / = 2,92 ∗ = 1,57 𝑘𝑁/𝑚
→𝑅 / = 1,57 ∗ 3,0 = 4,71 𝑘𝑁
, ∗ ,
𝜆 = = = 3,45 → 𝜈 = 2,50 → 𝑅 / / = 2,50 ∗ = 1,08 𝑘𝑁/𝑚
→𝑅 / = 1,08 ∗ 2,0 ≅ 2,20 𝑘𝑁
Proceder as análises para o pórtico do eixo 2.
1) Carga atuante nos elementos do pórtico P2:

1.2) Pavimento Cobertura (Considerar do nível da cobertura para baixo)


Cargas Permanentes (por pavimento):
Carga permanente total atuante no pórtico 2:
𝐶. 𝑃. = 14,0 + 11,2 + 14,8 + 36,3 + 4,71 + 2,20 = 83,2 𝑘𝑁

Cargas Variável (acidental - por pavimento):


Forro acessível apenas para manutenção: 0,1 kN/m²
Lajes nervuradas :
Laje nervurada L1:
Reação na Viga de apoio V2:
Tipo 1 → 𝜆 = = = 1,021 → 𝜈 = 2,5480
Reação (carga uniformemente distribuída na V7):
, ∗ ,
𝑅 / = 2,5480 ∗ = 0,185 𝑘𝑁/𝑚 → 𝑅 = 0,185 ∗ 7,40 = 1,38 𝑘𝑁
Proceder as análises para o pórtico do eixo 2.
1) Carga atuante nos elementos do pórtico P2:

1.2) Pavimento Cobertura (Considerar do nível da cobertura para baixo)

Cargas Variável (acidental - por pavimento):


Forro acessível apenas para manutenção: 0,1 kN/m²
Lajes maciças :
Lajes maciças L2 e L6:
, ∗ ,
𝜆 = = = 1,2 → 𝜈 = 2,92; → 𝑅 / / = 2,92 ∗ = 0,073 𝑘𝑁/𝑚
→𝑅 / = 0,073 ∗ 3,0 = 0, 22𝑘𝑁
, ∗ ,
𝜆 = = = 3,45 → 𝜈 = 2,50 → 𝑅 / / = 2,50 ∗ = 0,05 𝑘𝑁/𝑚
→𝑅 / = 0,05 ∗ 2,0 = 0, 1𝑘𝑁

Carga variável (acidental) total atuante no pórtico 2:


𝐶. 𝐴. = 1,38 + 0,22 + 0,1 = 1,70 𝑘𝑁
Proceder as análises para o pórtico do eixo 2.
1) Carga atuante nos elementos do pórtico P2:

Resumo das cargas atuantes no pórtico P2:

Carga total pavimento tipo:

Carga total cobertura


2) Cargas devidas as ações atuantes na estrutura (Eixo 1):
Mapa de
1.4) Cargas Acidentais:
• Ação do vento (NBR 6123) Isopletas
2
a) Pressão dinâmica: q  0,613Vk
Velocidade característica: Vk  V0 S1S 2 S 3
Velocidade básica → 𝑉 = 35 𝑚/𝑠
1) Cargas devidas as ações atuantes na estrutura (Eixo 1):

1.2) Cargas Acidentais:


• Ação do vento (NBR 6123)
Fator Topográfico S1: Leva em consideração as grandes variações no relevo do terreno onde a edificação será
construída. Considerando terreno fracamente acidentado → 𝑆 = 1,0
Fator Rugosidade S2: Depende das condições de vizinhança da construção (rugosidade), da altura acima do terreno
e das dimensões da edificação.
S2 = b. Fr (z/10)p
Categoria em função da rugosidade:

Categoria: IV
1) Cargas devidas as ações atuantes na estrutura (Eixo 1):
Dimensões do edifício:
𝐿 , = 2,40 + 2,0 + 3,0 + 2 ∗ 0,1 = 7,60𝑚
1.2) Cargas Acidentais:
𝐿 , = (7,25∗2 + 6,90+0,20) =21,6m
• Fator Rugosidade S2:
ℎ = 7 ∗ 2,80 = 19,6𝑚
S2 = b. Fr (z/10)p
Classe:

Classe: Maior dimensão do prédio → 𝐿 , = 21,6𝑚 → Classe: B

b=0,85; p=0,125; Fr=0,98 (apenas consta na cat. II);


1) Cargas devidas as ações atuantes na estrutura (Eixo 1):

1.2) Cargas Acidentais:


• Fator Rugosidade S2:
S2 = b. Fr (z/10)p
b=0,85; p=0,125; Fr=0,98 (apenas consta na cat. II);
,
𝑆 = 0,85 ∗ 0,98 ∗ ;
1) Cargas devidas as ações atuantes na estrutura (Eixo 1):

1.2) Cargas Acidentais:


• Ação do vento (NBR 6123)
Fator Estatístico S3: Tipo de ocupação

Grupo 2 → 𝑆 = 1,0
1) Cargas devidas as ações atuantes na estrutura (Eixo 1):

1.2) Cargas Acidentais:


• Ação do vento (NBR 6123)
Velocidade característica: 𝑉 = 35 ∗ 1,0 ∗ 𝑆2 ∗ 1,0
1) Cargas devidas as ações atuantes na estrutura (Eixo 1):

1.2) Cargas Acidentais:


• Ação do vento (NBR 6123)
Pressão dinâmica:
𝑞 = 0,613 ∗ (𝑉 )²
1) Cargas devidas as ações atuantes na estrutura (Eixo 1):

1.2) Cargas Acidentais:

b) Força de Arrasto: 𝐹 = 𝐶 ∗ 𝑞 ∗ 𝐴
Sendo:
𝐶 → Coe iciente de arrasto → Para vento de baixa turbulência (Tabela da NBR 6123);
𝑞 → Pressão dinâmica;
𝐴 → Área frontal efetiva: área da projeção ortogonal da edificação obre um plano perpendicular à direção do vento.;
1) Cargas devidas as ações atuantes na estrutura (Eixo 1):

b) Força de Arrasto:
Vento de baixa
𝐹 =𝐶 ∗𝑞∗𝐴 turbulência

Dimensões do edifício:
𝐶 → Coe iciente de arrasto: 𝐿 , = 2,40 + 2,0 + 3,0 + 2 ∗ 0,1 = 7,60𝑚
𝐿 , = (7,25∗2 + 6,90+0,20) =21,6m
ℎ = 7 ∗ 2,80 = 19,6𝑚

a=21,6m; b=7,60m; h=19,60m


𝑙 ⁄𝑙 = 21,6⁄7,60 = 2,84;
ℎ⁄𝑙 = 19,6/21,6 = 0,91
1) Cargas devidas as ações atuantes na estrutura (Eixo 1):

1.2) Cargas Acidentais:

b) Força de Arrasto: 𝐹 = 𝐶 ∗ 𝑞 ∗ 𝐴
Área frontal ao vento na direção considerada
𝐴 =𝑙 ∗ℎ = 21,60 ∗ ℎ

=
FORÇA DA AÇÃO DO
VENTO NO PÓRTICO
EIXO 2
1) Cargas devidas as ações atuantes na estrutura (Eixo 1):

1.2) Cargas Acidentais:

b) Força de Arrasto: 𝐹 = 𝐶 ∗ 𝑞 ∗ 𝐴
Área frontal ao vento na direção considerada
𝐴 =𝑙 ∗ℎ = 21,60 ∗ ℎ

Simplificação: A influência da ação


do vento, projetada na horizontal
no nível de cada pavimento, pode
ser igualmente dividida para cada
pórtico resistente a ação do vento
na direção considerada
7,35 6,90
𝒍𝟏, ó = + = 7,125𝑚
2 2
Faixa influencia pórtico 2
1) Cargas devidas as ações atuantes na estrutura (Eixo 1):

1.2) Cargas Acidentais:

b) Força de Arrasto: 𝐹 =𝐶 ∗𝑞∗𝐴


𝐴 =𝑏∗ℎ = 7,125 ∗ ℎ
Cálculo das forças de arrasto por nível dos pavimentos
, ∗ ,
𝐹𝑎 = 1,3 ∗ 0,38 ∗ = 4,93𝑘𝑁;
, ∗ ,
𝐹𝑎 = 4,93 + 1,3 ∗ 0,45 ∗ = 10,76 𝑘𝑁;
, ∗ ,
𝐹𝑎 = 10,76 + 1,3 ∗ 0,50 ∗ = 17,25 𝑘𝑁;
, ∗ ,
𝐹𝑎 = 17, +1,3 ∗ 0,54 ∗ = 24,25 𝑘𝑁;
, ∗ ,
𝐹𝑎 = 24,25 + 1,3 ∗ 0,57 ∗ = 31,64𝑘𝑁;
, ∗ ,
𝐹𝑎 = 31,64 + 1,3 ∗ 0,59 ∗ = 39,29𝑘𝑁;
, ∗ ,
𝐹𝑎 = 39,29 + 1,3 ∗ 0,62 ∗ = 47,33 𝑘𝑁;
𝐹𝑎 =23,67 kN
2) Cálculo dos deslocamentos horizontais no pórtico 1:

2.1) Consideração da não linearidade física dos elementos do pórtico, levando em conta as rigidezes
equivalentes(maneira simplificada de acordo com a NBR 6118:14, item 15.7.3):
Vigas: 𝑟 = 0,4𝐸 𝐼 → 𝐴 ≠ 𝐴′
. ³ , ∗( , )³
Viga V7: = ∗ 0,4 = 0,00144𝑚 Corresponde a 𝑏 , = 0,4 ∗ 0,2(𝑚) = 0,08𝑚
Pilares 𝑟 = 0,8𝐼:
𝑃 = 𝑃 = 𝑃 = 𝑃 = 𝑏 = 0,8 ∗ 0,2(𝑚) = 0,16𝑚
2.2) Módulo de elasticidade secante do concreto:
𝐸 = 𝛼 ∗ 𝐸 = 𝛼 ∗ 5600 ∗ 𝑓 ;
𝛼 = 0,8 + 0,2 𝑓 ⁄80 ≤ 1,0;
,
𝛼 = 0,8 + = 0,85;
𝐸 = 0,85 ∗ 5600 ∗ 20 = 21287,4 𝑀𝑃𝑎 ou 21287400 kN/m²
2) Cálculo dos deslocamentos horizontais no pórtico 1:

2.2) Cálculo dos deslocamentos usando o FTOOL: Por simplificação, as dimensões equivalentes da seção
Dados necessários: transv. da viga V7 e dos pilares do pavimento tipo serão
𝐸 = 21287400 𝑘𝑁⁄𝑚²; consideradas iguais no nível da cobertura
Viga V7:
𝐴 = 0,08 ∗ 0,6 = 0,048𝑚²;
𝐼 = 0,00144𝑚 ;
Pilares:
𝑃 =𝑃 :
𝐴 = 0,16 ∗ 0,60 = 0,096𝑚²;
, ∗ , ³
𝐼 = = 0,00288𝑚 ;
𝑃 =𝑃:
𝐴 = 0,16 ∗ 0,40 = 0,064𝑚²;
, ∗ , ³
𝐼 = = 0,000853𝑚 ;
2) Cálculo dos deslocamentos horizontais no pórtico 1:

Deslocamentos
horizontais em metros
2) Cálculo dos deslocamentos horizontais no pórtico eixo 2:
4) Cálculo do coeficiente :

4.1) Momento de 2ª ordem: 𝛾 . ∑ 𝑃 + 𝑃 .𝛿 , →1,4. ∑ 𝑃 + 𝑃 .𝛿 ,

Pavimento Cota Z(m) 𝐶𝑃 + 𝐶𝐴 (kN) Deslocamentos𝜹𝒊 (m) ∆𝑀 , (kN.cm)


Térreo 0,00 241,12 0,0000 0,0000
Tipo 1 2,80 241,12 0,00466 112,4367
Tipo 2 5,60 241,12 0,01176 283,5571
Tipo 3 8,40 241,12 0,01878 452,8234
Tipo 4 11,20 241,12 0,02493 601,1122
Tipo 5 14,00 241,12 0,03000 723,3600
Tipo 6 16,80 241,12 0,03367 811,8510
Cobertura 19,60 84,90 0,03578 303,7722

∆𝑀 , 3288,91

𝑻𝑶𝑻,𝒅
4) Cálculo do coeficiente :

4.1) Momento de tombamento: 𝑀1 , = ∑ (𝐹 . ℎ )

𝑻𝑶𝑻,𝒅
4) Cálculo do coeficiente :

∆ ,

Momento de 2ª ordem → ∆𝑀 , = ∑ (𝛾 . 𝐹 + 𝛾 . 𝐹 + 𝜓 .𝛾 .𝐹 ). 𝛿

Sendo o vento considerado como uma ação variável secundária (𝐹 ) e considerando o


termo: 𝛿 = 𝜓 . 𝛾 . 𝛿 (a ação secundária do vento majorada do vento já está presente
(“dentro”) do cálculo dos deslocamentos 𝛿 , portanto pode-se desconsiderar o último
termo dentro do parêntesis na equação acima, pq ele já esta presente em 𝛿 )

Resulta: ∆𝑀 , = ∑ 𝛾 .𝐹 + 𝛾 .𝐹 .𝜓 .𝛾 .𝛿

Momento de tombamento → 𝑀 , , =∑ 𝐹 .ℎ .𝜓 .𝛾

∆ , ∑ . . . . .
= ∑ . . .
, ,
4) Cálculo do coeficiente :

1 𝟏
𝛾 =
∆𝑀 , 𝒛 𝟒𝟔𝟎𝟒,𝟒𝟕 1
1− 𝟏
𝑀1 𝟐𝟒𝟗𝟑𝟗𝟑,𝟐

𝛾 , = 1,1

Conclusão: A estrutura pode ser considerada de nós


fixos e os efeitos de segunda podem globais podem ser
desprezados.

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