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Capítulo 4

Criando o Modelo Sólido


Capítulo 4 – Criando a Geometria
Introdução Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• O propósito deste capítulo é rever algumas considerações sobre
modelagem preliminar e discutir como criar a geometria de um
modelo usando comandos nativos do ANSYS.

dos Materiais
Materiais III
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EEP
Fevereiro, 2003
4-2
Capítulo 4 – Criando a Geometria
O que modelar? Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• Várias decisões sobre a modelagem devem ser tomadas antes de
iniciar a cronstrução do modelo para análise:
– Qual nível de detalhamento deve ser considerado?
– Há simetria no modelo?
– O modelo poderá apresentar singularidades?

dos Materiais
Materiais III
III -- EEP
EEP
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4-3
Capítulo 4 – Criando a Geometria
…O que modelar? Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
Detalhes

• Pequenos detalhes que não são importantes para uma análise não devem
ser incluídos no modelo. Pode-se suprimir tais características antes de
gerar o modelo num software de CAD, se for o caso.

dos Materiais
• Para algumas estruturas, contudo, “pequenos" detalhes tais como
arredondamentos ou furos podem ser regiões de tensões máximas e,

Materiais III
portanto, muito importantes, dependendo dos objetivos da análise.

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4-4
Capítulo 4 – Criando a Geometria
…O que modelar? Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
Simetria

• Muitas estruturas são simétricas de alguma forma e permitem a


representação de apenas uma porção ou seção transversal da
mesma na modelagem.

dos Materiais
• As principais vantagens de usar um modelo simétrico são:

Materiais III
– É geralmente mais fácil criar o modelo.
– Permite que se faça modelos mais detalhados e, assim, obter
melhores resultados do que seria possível com o modelo completo.

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Capítulo 4 – Criando a Geometria
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Resistência
Resistência dos
• Para obter vantagem da simetria, todas as seguintes
características do modelo devem ser simétricas:
– Geometria
– Propriedades do material
– Condições de carregamento

dos Materiais
• Há diferentes tipos de simetria:

Materiais III
– Axissimetria
– Rotacional
– Plana ou reflexiva
– Repetitiva ou translacional

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Capítulo 4 – Criando a Geometria
…O que modelar? Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
Axissimetria

• Simetria em relação um eixo central, tal como em bulbos de


lâmpada, tubos retos, cones, pratos circulares e domos.

• O plano de simetria é qualquer seção transversal da estrutura.

dos Materiais
Desta forma, pode-se usar um modelo 2-D para representar 360°
— uma economia real no tamanho do modelo!

Materiais III
• O carregamento é também assumido
como axissimétrico em muitos casos.
Contudo, se não o for, e se a análise for

III -- EEP
linear, as cargas podem ser separadas
em componentes harmônicos, obtendo-

EEP
se soluções independentes que podem
ser sobrepostas.

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Capítulo 4 – Criando a Geometria
…O que modelar? Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
Simetria rotacional

• Repetidos segmentos arranjados em torno de um eixo central, tal


como em rotores de turbinas.

• Apenas um segmento da estrutura precisa ser modelado.

dos Materiais
• O carregamento é também assumido ser simétrico em relação ao

Materiais III
mesmo eixo.

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4-8
Capítulo 4 – Criando a Geometria
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Resistência
Resistência dos
Simetria plana ou reflexiva

• Uma metade da estrutura é um espelho da outra metade. O


espelho é o plano de simetria.

• O carregamento deve ser simétrico em relação ao plano de

dos Materiais
simetria.

Materiais III
Este modelo ilustra

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ambas simetrias reflexiva
e rotacional

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4-9
Capítulo 4 – Criando a Geometria
…O que modelar? Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
Simetria repetitiva ou translacional

• Repetidos segmentos arranjados ao longo de uma linha reta, tais


como um longo tubo com detalhes transversais igualmente
espaçados.

dos Materiais
• O carregamento é igualmente assumido ser “repetido” ao longo
do comprimento do modelo.

Materiais III
III -- EEP
EEP
Este modelo ilustra ambas simetria repetitiva e reflexiva.

Fevereiro, 2003
4-10
Capítulo 4 – Criando a Geometria
…O que modelar? Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• Em alguns casos, um pequeno detalhe do modelo pode anular a
simetria do mesmo. Pode–se ignorar tais detalhes (ou tratá-los
como sendo simétricos) a fim de se aproveitar dos benefícios de
usar um modelo menor. O quanto de acuracidade é perdida como
resultado disso é de difícil estimativa.

dos Materiais
Materiais III
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Capítulo 4 – Criando a Geometria
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Resistência
Resistência dos
Singularidades

• Uma singularidade (de tensão, por exemplo) é uma posição no


modelo de elementos finitos onde o valor da tensão é
incongruente (infinito). Exemplos:

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– Uma carga concentrada, tal como uma força ou momento aplicado
– Um ponto com restrição isolado, onde as forças de reação se

Materiais III
apresentam como cargas concentradas
– Uma forte reentrância (com raio zero)

• Mesmo que se refine a densidade de P σ = P/A


malha na região de singularidade, o como A ⇒ 0, σ ⇒ ∞

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valor da tensão aumenta e não
converge.

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Capítulo 4 – Criando a Geometria
…O que modelar? Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• Estruturas reais não contêm singularidades. Elas são uma ficção
criada devido às simplificações assumidas para o modelo.

• Então, como tratar com singularidades?


– Se elas estão localizadas longe da região de interesse, pode-se
simplesmente ignorá-las, desativando a zona afetada ao se rever os

dos Materiais
resultados.
– Se elas estão localizadas na região de interesse, será necessário

Materiais III
tomar medidas corretivas, tais como:
• adicionar um arredondamento em cantos de re-entrâncias e
refazer a análise.
• Substituir a força concentrada por uma pressão equivalente sobre

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certa área.
• “Distribuir” as restrições de movimento para um conjunto de nós.

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4-13
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
Definições Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• Uma modelagem sólida pode ser definida como o
processo de criar modelos sólidos.

• Vamos rever algumas definições anteriores: Volumes


– Um modelo sólido é definido por volumes, áreas,
linhas e keypoints.

dos Materiais
– Volumes são limitados por áreas, áreas por linhas, e
linhas por keypoints. Áreas

Materiais III
– A hierarquia das entidades, da menor para a maior,
é: keypoints → linhas → áreas → volumes. Não é
possível deletar uma entidade se outra de maior Linhas &
ordem está ligada a ela. Keypoints

III -- EEP
• Um modelo com apenas áreas e entidades de Volumes

EEP
menor hierarquia, tal como uma chapa ou um Áreas
modelo plano 2-D, é ainda considerado um Linhas
modelo sólido na terminologia do ANSYS. Keypoints

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4-14
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
…Definições Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• Há dois métodos para se criar um modelo sólido:
– Top-down
– Bottom-up

• Modelagem Top-down inicia com a definição de volumes (ou


áreas), que são então combinadas de alguma maneira até que se

dos Materiais
obtenha a forma final.

Materiais III
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EEP
add

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4-15
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
…Definições Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• Modelagem Bottom-up inicia com keypoints, a partir dos quais se
“constroem” linhas, áreas, etc.

dos Materiais
Materiais III
• Deve-se optar pelo processo que melhor atende às necessidades do
modelo, podendo-se inclusive combinar ambos métodos.

III -- EEP
• Veremos cada método em detalhes.

EEP
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4-16
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
Modelagem Top-Down Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• A modelagem Top-down inicia com a definição de volumes (ou
áreas), que são então combinadas de alguma maneira até que se
obtenha a forma final.
– Os volumes ou áreas definidas internamente no ANSYS são chamadas
primitivas.
– Primitivas são localizadas e orientadas com o auxílio do plano de

dos Materiais
trabalho.

Materiais III
– As combinações usadas para produzir a forma final são chamadas
Operações Booleanas.

III -- EEP
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4-17
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Top-Down Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• Primitivas são formas geométricas pré-definidas, tais como
círculos, polígono e esferas.

• Primitivas 2-D incluem retângulos, círculos, triângulos e outros


polígonos.

dos Materiais
Materiais III
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Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Top-Down Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• Primitivas 3-D incluem blocos, cilindros, prismas, esferas e cones.

dos Materiais
Materiais III
III -- EEP
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4-19
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Top-Down Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• Quando se cria uma primitiva 2-D, o ANSYS define uma área,
limitada por linhas e keypoints.

• Quando se cria uma primitiva 3-D, o ANSYS define um volume,


limitado por áreas, linhas e keypoints.

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Materiais III
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4-20
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Top-Down Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• Pode-se criar primitivas especificando suas dimensões ou
indicando posições na janela gráfca.
– Por exemplo, para criar um círculo:
• Preprocessor > -Modeling- Create > -Areas- Circle >

dos Materiais
Instruções

Materiais III
Por picking
Picker Marque o centro e o raio
na janela gráfica...

III -- EEP
...Ou digite os
valores aqui

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4-21
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Top-Down Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
– Para criar um bloco:
• Preprocessor > -Modeling- Create > -Volumes- Block >

dos Materiais
Instruções

Materiais III
Por picking Marque a posição
desejada na janela
Picker
gráfica...

...Ou digite os

III -- EEP
valores aqui

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4-22
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Top-Down Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• O “WP” nas caixas de diálogo significa o Plano de Trabalho — um
plano de referência 2-D móvel usado para localizar e orientar
primitivas.
– Por default, a origem do WP coincide com a origem global, mas pode-
se mover ou rotacionar o WP para qualquer posição desejada.
– Ativando a visualização de um grid, pode-se usar o WP como um

dos Materiais
“papel milimetrado.”

Materiais III
– O WP tem dimensões infinitas.

he
ig
ht
WY

III -- EEP
WY WX

th

EEP
id
w
X1
Y2
X2
Y1 WP (X,Y)
WX
Fevereiro, 2003
4-23
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Top-Down Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• Todos os controles relativos ao
plano de trabalho estão em
Utility Menu > WorkPlane.

• O menu WP Settings controla as seguintes


características:

dos Materiais
– Visão do WP – apenas triad (default), apenas

Materiais III
grid ou ambos.
– Snap – permite que se indique posições no
WP facilmente, “levando” o cursor para o
ponto mais próximo do grid.
– Espaçamento do grid – define a distância

III -- EEP
entre as linhas do grid.
– Tamanho do grid – quanto do WP (infinito)

EEP
será mostrado.

Fevereiro, 2003
4-24
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Top-Down Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• Pode-se mover o plano de
trabalho para qualquer posição
desejada usando os menus
Offset e Align.
– Offset WP by Increments…

dos Materiais
• Use os botões (com
incremento definido pela

Materiais III
barra de rolagem).
• Ou digite o incremento
desejado.
• Ou use o modo dinâmico
(similar ao comando pan-

III -- EEP
zoom-rotate).

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Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Top-Down Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
– Offset WP to >
Este comando “translada” o WP,
mantendo sua orientação atual, para a
posição desejada, que pode ser:
• Um keypoint existente. Clicando
sobre múltiplos keypoints, move-

dos Materiais
se o WP para o centróide dos
mesmos.

Materiais III
• Um nó existente.
• Posições coordenadas.
• Origem global.
• Origem do sistema de

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coordenadas ativo (discutido
adiante).

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4-26
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Top-Down Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
– Align WP with >
Este comando reorienta o WP.
• Por exemplo, Align WP with Keypoints
solicita que se indiquem 3 keypoints
– um para a origem, um para definir
o eixo X e um para definir o plano

dos Materiais
XY.
• Para retornar o WP à sua posição

Materiais III
default (coincidente com a origem
global, no plano global XY), utilize
Align WP with > Global Cartesian.

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4-27
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Top-Down Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• Operações booleanas são computações envolvendo combinações
de entidades geométricas. As operações booleanas do ANSYS
incluem add, subtract, intersect, divide, glue e overlap.

• A “entrada” para operações booleanas pode ser qualquer


entidade geométrica, desde simples primitivas até complicados

dos Materiais
volumes importados de um sistema de CAD.

Materiais III
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add

Entidades de entrada Operação booleana Entidade(s) de saída


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4-28
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Top-Down Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• Todas operações booleanas estão disponíveis na GUI, através do
comando Preprocessor > -Modeling- Operate.

• Por default, entidades de entrada para operações booleanas são


deletadas após a operação.

dos Materiais
• Os números das entidades deletadas ficam “livres” (ou seja, eles
serão utilizados para uma nova entidade criada, iniciando com o

Materiais III
menor número disponível).

III -- EEP
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4-29
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Top-Down Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• Add
– Combina duas ou mais entidades em uma.

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4-30
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Top-Down Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• Glue
– Anexa duas ou mais entidades criando um limite comum entre elas.
– Útil quando se deseja manter a distinção entre entidades (tal como
para diferentes materiais).

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4-31
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Top-Down Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• Overlap
– O mesmo que glue, com a exceção que as entidades de entrada
sobrepõem-se uma à outra.

dos Materiais
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4-32
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Top-Down Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• Subtract
– Remove a porção sobreposta de uma ou mais entidade de um
conjunto de entidades “bases”.
– Útil para criar furos ou descartar porções de qualquer entidade.

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4-33
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Top-Down Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• Divide
– Corta uma entidade em duas ou mais partes que se mantêm ainda
conectadas por limites comuns.
– A referência para o corte pode ser o plano de trabalho, uma área, uma
linha ou mesmo um volume.
– Útil para “dividir” um volume complexo em volumes mais simples

dos Materiais
visando a geração da malha.

Materiais III
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Fevereiro, 2003
4-34
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Top-Down Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• Intersect
– Mantém apenas a parte sobreposta de duas ou mais entidades.
– Se houver mais de duas entidades de entrada, pode-se optar por uma
interseção common ou uma interseção pairwise
• Interseção common encontra a região sobreposta comum entre

dos Materiais
todas as entidades de entrada.
• Interseção Pairwise encontra a região sobreposta para cada par de

Materiais III
entidades e pode produzir mais que uma entidade de saída.

III -- EEP
EEP
Intersecção Common Intersecção Pairwise

Fevereiro, 2003
4-35
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Top-Down Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• Partition
– Corta duas ou mais entidades que se intersectam em múltiplas partes,
que se mantêm conectadas entre si por limites comuns.
– Útil, por exemplo, para encontrar o ponto de intersecção de duas
linhas e ainda manter unidos todos os quatro segmentos das linhas,
como mostrado abaixo. (Uma operação “intersection” poderia

dos Materiais
retornar apenas o keypoint comum e deletar ambas as linhas.)

Materiais III
L2 L6

III -- EEP
L1 Partition L3
L4

EEP
L5

Fevereiro, 2003
4-36
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
Modelagem Bottom-Up Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• A modelagem Bottom-up inicia-se com a definição de keypoints, a
partir dos quais outras entidades são “construídas.”

• Para construir um objeto em forma de L, por exemplo, pode-se


começar por definir os keypoints dos cantos, como mostrado
abaixo. Pode-se criar a área simplesmente “conectando os

dos Materiais
pontos” ou definindo linhas e, então, definindo-se a área através
das linhas.

Materiais III
III -- EEP
EEP
Fevereiro, 2003
4-37
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Bottom-Up Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• Para definir keypoints:
– Preprocessor > -Modeling- Create > Keypoints
– Ou use a família de comandos K: K, KFILL,
KNODE, etc.

dos Materiais
• Os únicos dados necessários para criar um keypoint são o

Materiais III
número do keypoint e as suas coordenadas.
– O número default do keypoint é o próximo número disponível.
– As coordenadas podem ser providas pela simples indicação no plano
de trabalho (picking) ou digitando-se os valores X,Y,Z.

III -- EEP
Como os valores X,Y,Z são interpretados? Depende do sistema de
coordenadas ativo.

EEP
Fevereiro, 2003
4-38
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Bottom-Up Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
Sistema de Coordenadas Ativo

• O default é o global cartesiano.

• Use o comando CSYS (ou Utility


Menu > WorkPlane > Change Active

dos Materiais
CS to) para alterá-lo para

Materiais III
– global cartesiano [csys,0]
– global cilíndrico [csys,1]
– global esférico [csys,2]
– working plane [csys,4]
– ou um sistema de coordenadas

III -- EEP
definido pelo usuário [csys, n]

EEP
Cada um destes sistemas é
explicado a seguir.

Fevereiro, 2003
4-39
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Bottom-Up Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
Sistema de Coordenadas Global

• O sistema de referência global para o modelo.

• Pode ser cartesiano (system 0), cilíndrico (1), ou esférico (2).

dos Materiais
– Por exemplo, posição (0,10,0) no global cartesiano é o mesmo que
(10,90,0) no global cilíndrico.

Materiais III
III -- EEP
EEP
Fevereiro, 2003
4-40
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Bottom-Up Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
Sistema de Coordenadas Local

• Um sistema definido pelo usuário na posição


desejada, com número ID 11 ou maior. A posição
pode ser:

dos Materiais
– Na origem do WP [CSWP]
– Em coordenadas especificadas [LOCAL]

Materiais III
– Em um keypoint [CSKP] ou nó [CS] existente

• Pode ser cartesiano, cilíndrico ou esférico.

• Pode ser rotacionado ao redor dos eixos X, Y, Z.

III -- EEP
EEP
Y12
Y X12
Y11
X11
X
Fevereiro, 2003
4-41
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Bottom-Up Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
Sistema de Coordenadas do Working Plane

• Anexado ao working plane.

• Usado principalmente para localizar e orientar primitivas do


modelo sólido.

dos Materiais
• Pode-se também usar o working plane para definir keypoints por

Materiais III
“picking”.

III -- EEP
EEP
Fevereiro, 2003
4-42
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Bottom-Up Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• Pode-se definir qualquer número de
sistemas de coordenadas, mas
apenas um pode ser ativado por vez.

• Muitos ítens geométricos são


afetados pelo sistema de

dos Materiais
coordenadas [CSYS] que está ativo
quando o ítem é definido:

Materiais III
– Posições de keypoint e nós
– Curvatura de linhas
– Curvatura de áreas
– Geração e “preenchimento” de
keypoints e nós

III -- EEP
– Etc.

EEP
• O título na janela gráfica informa o
sistema ativo.

Fevereiro, 2003
4-43
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Bottom-Up Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• Há várias maneiras de se criar linhas, como mostrado aqui.

• Ao se definir áreas ou volumes, o ANSYS irá automaticamente


gerar quaisquer linhas indefinidas, com suas curvaturas
determinadas pelo CS ativo.

dos Materiais
• Devem existir keypoints para que se possam criar linhas.

Materiais III
Create > Create > Create > Operate >
-Lines- Lines -Lines- Arcs -Lines- Splines Extrude / Sweep

III -- EEP
EEP
Fevereiro, 2003
4-44
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Bottom-Up Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• A criação de áreas usando o método bottom-up requer keypoints
ou linhas já definidos.

• Ao se definir volumes, o ANSYS irá automaticamente gerar


quaisquer áreas e linhas indefinidas, com a curvatura
determinada pelo CS ativo.

dos Materiais
Materiais III
Create > Operate > Extrude
-Areas- Arbitrary

III -- EEP
EEP
Fevereiro, 2003
4-45
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Bottom-Up Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• A criação de volumes usando o método bottom-up requer
keypoints ou áreas anteriormente definidos.

Create > Operate > Extrude

dos Materiais
-Volumes- Arbitrary

Materiais III
III -- EEP
EEP
Fevereiro, 2003
4-46
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Bottom-Up Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• Operações booleanas são disponíveis para entidades criadas por
ambos métodos de modelagem, top-down ou bottom-up.

• Paralemente às operações booleanas, muitas outras operações


são disponíveis no ANSYS:

dos Materiais
– Extrude
– Scale

Materiais III
– Move
– Copy
– Reflect
– Merge

III -- EEP
– Fillet

EEP
Fevereiro, 2003
4-47
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Bottom-Up Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
Extrude

• Para criar rapidamente volumes a partir de áreas


existentes (ou áreas de linhas e linhas de keypoints).

• Se uma área contém uma malha, pode-se extrudar os

dos Materiais
elementos juntamente com a mesma.

Materiais III
• Há quatro formas de extrudar áreas:
– Along normal — cria um volume na direção normal à área
[VOFFST] .
– By XYZ offset — cria um volume com base num
deslocamento x-y-z [VEXT].
– About axis — cria um volume por revolução de áreas ao

III -- EEP
redor de um eixo (especificado por dois keypoints)
[VROTAT].

EEP
– Along lines — cria um volume “esticando” áreas ao longo
de uma linha ou de um conjunto de linhas contínuas
[VDRAG].

Fevereiro, 2003
4-48
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Bottom-Up Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
• Scaling é normalmente necessário quando de deseja converter a geometria para um
outro sistema de unidades, por exemplo de polegadas para milímetros.

• Para escalar um modelo no ANSYS:

– Primeiro salve a base de dados -- Toolbar


> SAVE_DB ou comando SAVE.

dos Materiais
– Após, use Main Menu > Preprocessor >
Operate > Scale > Volumes (escolha a

Materiais III
entidade de maior nível hierárquico
existente no modelo)
• [Pick All] para marcar todos volumes
• Informe o fator de escala desejado
para RX, RY, RZ e “sete” IMOVE para
“mover o modelo” ao invés de

III -- EEP
“copiá-lo”
– Ou use o comando VLSCALE:

EEP
• vlscale,all,,,25.4,25.4,25.4,,,1

Fevereiro, 2003
4-49
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Bottom-Up Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
Move

• Para transladar ou rotacionar uma


entidade com base em deslocamentos
DX,DY,DZ específicos.
– DX,DY,DZ são interpretados no CS ativo.
– Para transladar uma entidade, ative o CS

dos Materiais
cartesiano.
– Para rotacionar uma entidade, ative o CS Transfere de
cilíndrico ou esférico. Rotate

Materiais III
– Ou use os comandos
csys,0 para
-30° csys,11
• VGEN, AGEN, LGEN, KGEN

• Uma outra opção é transferir


coordenadas para um sistema diferente.

III -- EEP
– A transferência ocorre do CS ativo para o
CS especificado.
– Esta operação é útil quando se necessita

EEP
mover e rotacionar um entidade ao mesmo
tempo.
– Ou use os comandos
• VTRAN, ATRAN, LTRAN, KTRAN

Fevereiro, 2003
4-50
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Bottom-Up Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
Copy

• Para gerar múltiplas cópias de uma


entidade.

• Especifique o número de cópias (2 ou

dos Materiais
mais) e os deslocamentos DX,DY,DZ
Copia no
para cada cópia. DX,DY,DZ são
CS local

Materiais III
interpretados no CS ativo.
cilíndrico
• Útil para criar múltiplos furos,
reforços, protrusões, etc.

III -- EEP
EEP
Cria áreas externas
com “skinning”

Fevereiro, 2003
4-51
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Bottom-Up Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
Reflect

• Para espelhar entidades em referência


a um plano.

• Especifique a direção do

dos Materiais
espelhamento:

Materiais III
– X para espelhamento sobre o plano YZ
– Y para o plano XZ
– Z para o plano XY

Todas direções são interpretadas no

III -- EEP
CS ativo, que deve ser
necessariamente um sistema

EEP
cartesiano.

Fevereiro, 2003
4-52
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Bottom-Up Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
Merge

• Para anexar duas entidades pela remoção de keypoints coincidentes.


– Executar o comando “merge” sobre keypoints automaticamente executa este
comando sobre entidades de ordens superiores atreladas aos mesmos.

dos Materiais
• Usualmente requerido após um comando reflect, copy, ou outra operação
que gera entidades coincidentes.

Materiais III
III -- EEP
Reflect Merge ou glue

EEP
requerido

Fevereiro, 2003
4-53
Capítulo 4 – Comandos nativos do ANSYS
… Modelagem Bottom-Up Manual de Treinamento

Resistência
Resistência dos
Fillet

• O arredondamento sobre uma linha exige a


existência de intersecção de duas linhas com um
keypoint comum na intersecção.
– Se o keypoint comum não existe, execute antes

dos Materiais
uma operação de partition.
– O ANSYS não atualiza a área respectiva (se

Materiais III
alguma), sendo necessário adicionar ou subtrair a
região relativa ao “fillet”.
Cria o
• O comando fillet sobre uma área apresenta fillet
resultado similar.

III -- EEP
EEP
Subtrai da Cria a
área base área

Fevereiro, 2003
4-54
Criando o Modelo Sólido
FIM

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