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Disciplina:
INTRODUÇÃO À HIGIENE
OCUPACIONAL E PERÍCIAS
Professor: Marco Antônio
profmarcopuc@hotmail.com
31 98630-6879
Ementa:
livro abrangente sobre medicina industrial, De Morbis Artificum Diatriba (As Doenças dos
• Na mesma época, as agências federais e estaduais dos EUA começaram a investigar as condições
de saúde na indústria. Em 1908, a conscientização do público sobre doenças ocupacionais
estimulou a aprovação de ATOS DE COMPENSAÇÃO para determinados funcionários públicos. Os
Estados aprovaram as primeiras leis de compensação dos trabalhadores em 1911. E em 1913, o
Departamento do Trabalho de Nova York e o Departamento de Saúde de Ohio estabeleceram os
primeiros programas estaduais de higiene industrial. Todos os estados promulgaram essa
legislação em 1948. Na maioria dos estados, existe alguma cobertura de compensação para os
trabalhadores que contraem doenças profissionais.
OBJETIVO DA HIGIENE OCUPACIONAL
A higiene ocupacional tem como objetivo reduzir a exposição de
todos os trabalhadores, a TODOS OS AGENTES ambientais, A VALORES
TÃO BAIXOS QUANTO RAZOAVELMENTE EXEQUÍVEL DENTRO DE
CRITÉRIOS DEFINIDOS DE TOLERABILIDADE.
RISCOS FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS:
• Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que
possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído,
vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações
ionizantes, radiações ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-
som;
Isso, no entanto, não significa que o resultado de concentração obtido no trabalhador escolhido
ao acaso seria o mesmo obtido nos demais trabalhadores do grupo, pois existe uma variabilidade
das concentrações dentro do próprio grupo em uma mesma jornada de trabalho e em jornadas
diferentes.
ACIDENTE DE TRABALHO – DOENÇA OCUPACIONAL
A Lei no 8.213 de 24 de julho de 1991, em seu Art. 20, diz que: consideram-se
acidente do trabalho, as seguintes entidades mórbidas:
15.1.5 Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins desta Norma, a concentração ou intensidade
máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará
Continuação...
15.2.1 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo;
15.2.2 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio;
15.2.3 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo.
SÚMULA TST n° 228
• Em abril de 2008, o STF editou a Súmula Vinculante
(SV) 4, segundo a qual o salário mínimo não pode ser
usado como indexador de base de cálculo de
VANTAGEM de servidor público ou de
empregado nem ser substituído por decisão judicial.
SÚMULA TST n° 228 (Continuação)
• Em julho do mesmo ano, o TST alterou a redação da sua Súmula 228 para definir
que, a partir da edição da SV 4 do STF, o adicional de insalubridade seria
calculado sobre o salário básico, salvo critério mais vantajoso fixado em
instrumento coletivo;
• O STF cassou em 2018 a Súmula 228 do TST “apenas e tão somente na parte
em que estipulou o salário básico do trabalhador como base de cálculo do
adicional de insalubridade devido”.
SÚMULA TST n° 228 - Continuação
Na decisão, o ministro Lewandowski explicou que, no julgamento
que deu origem à SV 4, o STF entendeu que, ATÉ QUE SEJA
SUPERADA A INCONSTITUCIONALIDADE do artigo 192 da CLT por
meio de lei ou de convenção coletiva, a parcela deve continuar a
ser calculada com base no salário mínimo
NR-15 ATIVIDADES E OPERAÇÕES
INSALUBRES
Fonte: NR 15
Fonte: NR 15
NHO 01-Procedimento Técnico - Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído
As principais modificações e avanços técnicos em relação às Normas anteriores são:
• substitui as três Normas anteriormente existentes e trata tanto da avaliação da exposição
ocupacional ao ruído contínuo ou intermitente, quanto da avaliação da exposição
ocupacional ao ruído de impacto;
e d) medições e cálculos.
NHO 06: Avaliação da exposição ocupacional ao calor
Nas atividades ou operações onde trabalhadores possam ser expostos a radiações ionizantes, os limites de tolerância, os
princípios, as obrigações e controles básicos para a proteção do homem e do seu meio ambiente contra possíveis efeitos
indevidos causados pela radiação ionizante, são os constantes da Norma CNEN-NN-3.01: "Diretrizes Básicas de Proteção
Radiológica", de março de 2014, aprovada pela Resolução CNEN n.º 164/2014, ou daquela que venha a substituí-la.
NHO 05: Avaliação da exposição ocupacional aos raios X nos
Serviços de radiologia
Estabelece os procedimentos para realização de
levantamento radiométrico das salas de equipamentos de
emissores de raio x diagnóstico e para medição da
radiação de fuga dos cabeçotes destes equipamentos.
Radiações ionizantes: perigosas?
E se os valores encontrados em uma avaliação estiverem ABAIXO DOS LIMITES
ESTABELECIDOS PELO CNEN;
Importante ressaltar que, o artigo 191 da CLT estabelece que a adoção de medidas que
conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância e/ou a utilização de
equipamentos de proteção individual que diminuam a intensidade do agente agressivo, são
requisitos essenciais APENAS para a eliminação ou a neutralização da insalubridade;
Radiações ionizantes: Continuação
Ocorre que, as Portarias - 3.393/1987 e 518/2003 – NÃO DEIXAM DÚVIDAS:
h) Conclusão
NHO 09: Avaliação da exposição ocupacional a vibrações de corpo inteiro
NHO 10 VIB/VMB: Avaliação da exposição ocupacional a vibrações em mãos e
braços
ou de economia mista não receberão estudos, projetos, laudos, perícias, arbitramentos e quaisquer
outros trabalhos, sem que os autores, profissionais ou pessoas jurídicas; façam prova de estar em dia
perigosas.
Sindicato em favor de grupo de associado, o juiz designará perito habilitado na forma deste
Trabalho.
O QUE FAZ UM PERITO JUDICIAL?
É CHAMADO AO PROCESSO SEMPRE QUE EXISTE NECESSIDADE DE ESCLARECER
DÚVIDA TÉCNICA QUE EXTRAPOLA AO CONHECIMENTO DO JUIZ.
Art. 826 - É facultado a cada uma das partes apresentar um perito ou técnico. (Vide Lei nº
5.584, de 1970)
Art. 852-H. Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento,
ainda que não requeridas previamente.
§ 1º Sobre os documentos apresentados por uma das partes manifestar-se-á
imediatamente a parte contrária, sem interrupção da audiência, salvo absoluta
impossibilidade, a critério do juiz.
DECRETO-LEI Nº 5.452, DE 1º DE MAIO DE 1943
§ 4º SOMENTE QUANDO A PROVA DO FATO O EXIGIR, OU FOR LEGALMENTE IMPOSTA, SERÁ DEFERIDA PROVA TÉCNICA, incumbindo
ao juiz, desde logo,
FIXAR O PRAZO, O OBJETO DA PERÍCIA E NOMEAR PERITO.
§ 5º (VETADO) (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000).
§ 6º AS PARTES SERÃO INTIMADAS A MANIFESTAR-SE SOBRE O LAUDO, no prazo comum de cinco dias.
§ 7º Interrompida a audiência, o seu prosseguimento e a solução do processo dar-se-ão no prazo máximo de trinta dias, salvo motivo
relevante justificado nos autos pelo juiz da causa.
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas
atribuições sejam determinadas pelas normas de organização
judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça,
O PERITO, o depositário, o administrador, o intérprete, o
tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o
distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias.
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Art. 369. As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem
como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código,
para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e
influir eficazmente na convicção do juiz.
I - notórios;
perito.
para a primeira.
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Art. 481. O juiz, de ofício ou a requerimento da parte, pode, em qualquer fase do processo,
inspecionar pessoas ou coisas, a fim de se esclarecer sobre fato que interesse à decisão da
causa.
Art. 482. Ao realizar a inspeção, o juiz poderá ser assistido por um ou mais peritos.
Art. 483. O juiz irá ao local onde se encontre a pessoa ou a coisa quando:
CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
I - julgar necessário para a melhor verificação ou interpretação dos fatos que deva observar;
II - a coisa não puder ser apresentada em juízo sem consideráveis despesas ou graves dificuldades;
Art. 484. Concluída a diligência, o juiz mandará lavrar auto circunstanciado, mencionando nele tudo
Parágrafo único. O auto poderá ser instruído com desenho, gráfico ou fotografia.
REFERÊNCIAS
AMERICAN MUTUAL INSURANCE ALLIANCE. Manual de Solventes Orgânicos Industriais. Rio de Janeiro:
Fundacentro, 1974.
AMARAL, Lenio Sérvio. Aerodispersoides. In: Saliba, Tuffi Messias [et al.] Higiene do trabalho e programa
de prevenção de riscos ambientais (PPRA). 2 ed. São Paulo: LTr, 1998.
ANJOS, Alcinéa Meigikos Santos. O tamanho das partículas de poeira suspensas no ar dos ambientes de trabalho.
São Paulo: Spel, 2001.
ACGIH. TLVs® e BEIs®: baseados na documentação dos limites de exposição ocupacional (TLVs®) para substâncias
químicas e agentes físicos & índices biológicos de exposição (BEIs®). Tradução ABHO. São Paulo: ABHO, 2008.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 9: programa de prevenção de riscos ambientais.
Disponível em: <http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_09_at.pdf>.
Acesso em: 5fev. 2011.
CARRIL, José Luiz Montserrat Alonso; et al. Manual de higiene industrial. Madrid: Mapfre.
(Curso de Higiene Industrial). ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HIGIENISTAS OCUPACIONAIS.
SALGADO, Paulo Eduardo Toledo; et al. Noções gerais de toxicologia ocupacional. São Paulo: De
Paula Guimarães, 1989.
REFERÊNCIAS
TUFFI, Messias Saliba et al. Higiene do trabalho e PPRA. São Paulo: Ltr, 1997.
GANA SOTO, José Manuel Osvaldo. Limites de tolerância – agentes químicos. In: __ Riscos
químicos. São Paulo. FUNDACENTRO, 1989.