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Soyo / 2021
REPÚBLICA DE ANGOLA
Nº de registro: ____________________2021
Soyo / 2021
DEDICATÓRIA
I
AGRADECIMENTO
Aos meus amados pais Nestor Da Costa Mabiala e Beatriz Damália pela
força, apoio, amor incondicional que sempre deram para mim.
Aos meus irmãos Engrácia, Joel, Marla, Naty, Gina, Aleixo, Yuri, Francisco.
Ao meu tutor Júlio César pelos conselhos e disponibilidade que sempre teve,
para que esse trabalho hoje fosse uma realização.
Aos meus colegas em especial José dos Santos, Jorge Paka, João Casimiro,
Manuel Celestino, Benjamim Lubango, Francisco Tati, Domingos Juliano,
Alberto Paco, Agostinho Nsamu.
Aos meus amigos Nicolau Alfredo, Adilson, Rogeiro José, Guilherme Puati,
Paulo Matsumbu, Basílio Libermane, António Aleixo, Casimiro Delfina, Josué
meu muito obrigada.
II
RESUMO
III
ABSTRACT
IV
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 1
CONCLUSÕES ................................................................................................ 48
SUGESTÕES ................................................................................................... 49
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 50
LISTA DE FIGURAS
V
LISTA DE ANEXOS
VI
INTRODUÇÃO
Por outra parte Hoffmann, refere-se que: “Por exemplo, em regiões em que a
temperatura é mais amena, sistemas de ventilação forçada ou natural podem
ser utilizados durante o período mais frio e sistemas mais simples de
resfriamento (split, por exemplo) para o período mais quente, contudo, neste
caso, nunca se deve utilizá-lo sem incluir um sistema de tomada de ar externo
que trabalhe em conjunto e sistemas auxiliares de filtragem de ar para o
controle do material particulado.
1
(escola), como é o caso do Instituto Superior Politécnico do Soyo (ISP/Soyo), a
qual está desenhada para ter em cada sala-de-aula split de ar condicionado, é
pelo que se justifica fazer um estudo e em seguida uma proposta de utilizar a
ventilação forçada, para colocar um sistema de ventilação nas salas-de-aulas
de dita instalação educacional.
2
Tendo em consideração esta problemática, e que a mesma tenha solução
através de uma investigação pertinente, objetiva e acreditável, formula-se o
seguinte problema científico:
Objetivo Geral
Objectivos específicos:
3
mecânica, assim como as características mais apropriadas das equipes a
utilizar. Utilizou-se para a analise histórica do comportamento climatológico da
zona onde será projetada.
Análise e sínteses. Utiliza-se para analisar as bibliografias consultadas,
sintetizar os aspectos essenciais a respeito do sistema de ventilação forçada, e
considerar as partes que conformam o processo de projeção e instalação.
Sistêmico estrutural: permite analisar o caráter de sistema do projeto que se
propõe, assim como a proposta de planos que se realizem para a projeção dos
equipamentos de ventilação forçada.
Método Empírico:
Entrevista, questionário: aplica-se aos alunos e professores com o propósito
de conhecer o estado de conservação e funcionamento dos AC disponíveis nas
salas-de-aula e saber sobre a pertinência de instalar um sistema de ventilação
forçada nas salas-de-aula para garantir o conforto térmico do ISP/Soyo.
Observação científica: realizou-se durante o processo de investigação, para
identificar variáveis no comportamento dos alunos, que permanecem nas salas-
de-aulas com ou sem o AC.
Estadístico matemático: para tabular e processar a informação obtida que se
realizem durante o processo de investigação ou realização do trabalho. Aplicar
os procedimentos matemáticos para determinar custo e benefício na projeção
do sistema de climatização no ISP/Soyo.
Estrutura do trabalho.
Apresentam-se além da introdução três capítulos, no capítulo I, têm os
fundamentos teóricos sobre a utilização e função dos sistemas de ventilação
forçada, o desenvolvimento histórico da projeção e construção, assim como as
definições dos termos chaves que se utilizam no trabalho.
4
No capítulo III, mostra a proposta de projeção da instalação do sistema de
ventilação forçada para as salas de aulas, assim como os planos para a
modificação da estrutura construtiva dos locais para a condução do ar do
sistema de ventilação até as salas de aulas.
O trabalho tem conclusões, sugestões, bibliografias utilizadas durante o
processo de investigação e os instrumentos de pesquisa que se apresentam
como anexos.
5
CAPÍTULO I: FUNDAMENTOS TEÓRICOS DO SISTEMAS DE VENTILAÇÃO
6
• Primeiras iniciativas para conseguir ar limpo interior
7
A construção de edifícios cada vez mais herméticos foi promovida a partir dos
anos 70 do passado século XX, como resposta ao excesso de consumo
energético que supunha acondicionar todos os espaços interiores. Isto obrigou
a dotar aos edifícios com sistemas de ventilação mecânica que renovassem
regularmente o ar do interior.
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falta de pureza, temperatura inadequada ou umidade excessiva, por outro
exterior de melhores características.
9
• Temperatura
• Gastos
• Qualidade do ar
• Intrusão
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1.2.3. Tipos de ventilação
a) Ventilação natural
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Explosão
A contaminação
Ar puro
se controla de
onde se produz
- Por impulsão
- Por extração
- Sistema misto
• Ventilação mista
13
É o tipo de ventilação que aplica equipe eletromecânica para a injeção e
extração do ar de um ambiente. É importante usar equipes com potência
suficiente para facilitar os recâmbios de ar de um ambiente.
Ar
Saída do ar
Desvantagens:
14
• Produzem-se moléstias no inverno devido a correntes de ar por
diferenças de temperatura.
Vantagens:
Desvantagens:
Ar Extração
do ar
extrator
Q = S * V-------------------1.1
16
• Sistema simples fluxo autorregulável
17
- Manter o sistema equilibrado em todo momento.
• Regime laminar.
• Regime turbulento.
18
Turbulento
• Ventiladores
20
CAPÍTULO II: METODOLOGIA PARA O DESENHO DE SISTEMA DE
VENTILAÇÃO FORÇADA
a) Análise da planta
21
b) Avaliação da distribuição e descrição de planta
c) Desenho de planos de planta
d) Descrição do sistema de ventilação atual
Qt = Qpessoa * # de personas
Qt = Qpié2 * A -----------2.1
Qt - Caudal total
A - Área (pié2)
22
do local mediante o fornecimento ou recirculação de um caudal de ar,
previamente tratado e sob condições específicas de forma tal, que absorva os
lucros de calor sensível e latente do espaço climatizado. A magnitude da carga
térmica e sua composição em sensível e latente, determinam as características
da instalação de climatização.
23
As fontes de calor que não se geram no local, mas que dependem deste, e são
carga sobre a bateria de esfriamento podem ser:
Qpe = Cd * H * n------2.3
Qeq = N * H------------2.4
Onde:
Q ➔ carga térmica
H ➔ tempo de permanência(h)
n ➔ número de pessoas
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A realiza mediante a utilização de ventiladores que podem extrair o ar poluído
ou quente, ou permitir a penetração de ar novo para desta maneira evacuar os
gases nocivos.
• Ejetores.
• Ventiladores.
• Pitones.
• Extrator eólico.
Os ventiladores são máquinas rotatórias capazes de mover uma determinada
massa de ar, que comunicam uma certa pressão, suficiente para que possa
vencer as perdas de carga que se produzirão na circulação pelos condutos.
Compõem-se de:
• Elemento rotativo
• Suporte
• Motor
O elemento rotativo é a peça do ventilador que gira em torno do eixo do
mesmo. Pode ser uma hélice ou um coque.
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Coque é a direção de saída do ar impulsionada e é perpendicular ao eixo do
ventilador. Geralmente os coques movem um volume de ar menor que as
hélices, mas com uma pressão muito maior.
Quando se deseja conseguir ventiladores com rendimento por cima dos usuais,
pode recorrer-se às diretrizes, que são uns álabes fixos, colocados à entrada
ou saída do ventilador, cuja função principal é endireitar a veia de ar fazendo-a
aproximadamente axial. O motor é o componente que aciona a hélice ou
coque.
26
Extratores: são os ventiladores que a boca de aspiração está conectada a um
conduto e a boca de descarga está conectada a um espaço livre. Figura 7-B.
A) Impulsores B) Extratores
Figura- 7: Ventiladores
Fonte: Soler e Palau, Ventiletion grup. Sistema de ventilación.
www.solerpalau.es
Um elemento importante para os ventiladores é conhecer suas características,
as quais se podem determinar experimentalmente e nisso obter o que se
chama a curva característica.
27
Outras considerações para a seleção dos ventiladores
Potência elétrica.
𝑄 .𝛥𝑝
P=
𝜂
Onde:
28
Tabela 1: Campos de velocidades específicas para a seleção de ventilador
http://ww.aq.upm.es/Departamentos/Fisica/UD-instalaciones/Doc02.pdf
30
Figura – 10: Entrada de ar ao ventilador.
Fonte: Cálculo e desenho do sistema de ventilação. Disponível em:
https://www.sodeca.com/Content/img/InformacioTecnica_02.pdf
Desenho de redes de condutos de ar
31
Figura - 11: Mudanças de secção de condutos.
Fonte: Fonte: Cálculo e desenho do sistema de ventilação.
Disponível em:
https://www.sodeca.com/Content/img/InformacioTecnica_02.pdf
32
CAPíTULO III: ANÁLISE DO RESULTADO DO DESENHO DO SISTEMA DE
VENTILAÇÃO FORÇADA
Neste capítulo, se apresentam os resultados da aplicação da metodologia para
o desenho do sistema de ventilação, determinam-se as condições meio
ambientais da escola mediante os dados meteorológicos, assim como a
caracterização da estrutura para qual se faz o desenho, os cálculos do caudal
mínimo por pessoa, e a carga térmica do local. Também se apresenta o
desenho das especificações técnicas da instalação do sistema de ventilação.
a) Velocidade média do ar
Na determinação da velocidade do ar, tiveram-se em consideração os
seguintes parâmetros: época do ano, momento do dia (na manhã, tarde e
noite), direção do vento. Direção dominante do ar. Variações diárias e
estacionaria da velocidade e direção. Conforme observa-se na seguinte tabela:
Velocidade do ar (km/h)
(media)
Direcção do
Época do ano
Variações diárias e estacionaria dominante do ar
33
a) Velocidade média do ar
Velocidade máxima é de 17km/h
Velocidade mínima é de 3 km/h
𝑉𝑚𝑎𝑥 + 𝑉𝑚𝑖𝑛
𝑉 media =
2
17𝑘𝑚/ℎ + 3𝑘𝑚/ℎ
𝑉 media =
2
𝑉 media = 10𝑘𝑚/ℎ
b) Direcção dominante do ar
De acordo a INAMET a direcção dominante do ar varia entre (202.5ºC su-
sudoeste a 315ºC noroeste)
c) Variações diárias e estacionaria da velocidade e direção
Variações diárias
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Tabela - 3: Temperatura média segundo a época do ano (a temperatura
interior toma-se sem o Ar Condicionado funcionando)
Época do ano
Interior da sala de Exterior da sala de
aula aula
Janeiro-Março 25 24
Abril-Junho 27 26
Julho-Setembro 27 25
Outubro- Dezembro 20 21
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Figura – 12: Temperatura média na República de Angola (especifica-se no
município do Soyo)
Fonte: El Clima en Angola. Disponível em https://whitelightskyes.com
Em términos climáticos o município Soyo, assiste a duas vertentes do clima
tropical: tropical quente no litoral e tropical úmido no interior, daí as variações
de temperatura durante todo o ano.
a) Análise de plantas
A edificação onde se encontram as salas-de-aula, é um edifício de um só nível
com paredes de construção permanente e teto com lâminas, com falso teto que
limita o intercâmbio de calor no dia devido à radiação solar, é uma construção
permanente com fechamento hermético, nos locais (salas-de-aula), já que está
concebido no desenho para instalação de ar condicionado.
36
Figura – 13: Desenho das salas de aulas com teto.
Fonte: Elaboração própria
b) Distribuição e descrição de planta
As salas-de-aula têm em seu desenho, duas janelas laterais de dimensão (1.50
x 1.20 metros), dois guichês superiores de dimensão (0.30 x 0.70) e uma porta
dobre de fechamento hermético.
Tendo em consideração os cálculos previstos nos planos de construção da
edificação, as paredes podem suportar a carga do peso do ventilador, assim
como também as vibrações que este possa provocar.
c) Análise de planos
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lateral onde estão localizadas as janelas pequenas e as portas das salas de
aula.
38
Figura – 16: Sistema de climatização atual
Fonte: Elaboração própria
Altura: 3 metros
A=59,76 metros
39
Tabela - 4: Taxa mínima de ventilação nas salas de aula
Segundo a equação:
40
Qlumin = N * h
Qlumin = 320 kW * 6h
Q = Qpe + Qeq
(Kcal/h *
(h) (Kcal) (kW-h) (kW) (kW-h) (kW-h)
pessoa)
41
Pode-se observar na tabela que a carga térmica depende em grande medida
do Qeq, que é gerada pelas equipes utilizadas nas salas-de-aula, neste caso só
se teve em consideração a gerada pelos abajures de luz.
42
Figura – 18: Ventilador tipo CMR
Fonte: SODECA. Informação da Executiva 2009/125/EC baixada da Web do
SODECA ou programa de seleção QuickFan. Disponível em:
https://www.sodeca.com
Ventilador:
Motor:
Acabado:
Sob demanda:
43
• Ventilador preparado para transportar ar até 250ºC
Características acústicas
44
• Termoplásticos
45
3.9. Custos do sistema apoiados nas especificações técnicas de desenho.
TOTAL 717.965,00
46
É o custo total para a instalação nas quatro salas-de-aula, para o qual se
propõe utilizar um ventilador do modelo antes mencionado, que tem a
capacidade suficiente para emitir o caudal de ar necessário em cada sala-de-
aula e manter a temperatura necessária.
47
CONCLUSÕES
48
SUGESTÕES
49
BIBLIOGRAFIA
50
energia. Disponível em:
https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/29576/1/Diogo%20Amo
rim.pdf
11. Salvador E. (2014) Manual Prático de Ventilação. Catálogo técnico.
Barcelona, Espanha. chamado pelo Martínez (2018, P. 19)
12. Sebastian Cronembold Landivar (2009) Estudo de ventilação em vivendas,
Santiago do Chile chamado no Martinez QUISPE,
13. Sistemas de ventilação mecânica. Revisado na data: 8-10-2020.
Disponível em: https://www.solerpalau.com/es-es/blog/ventilacion-forçada-
viviendas/
14. SODECA. (2020). Cálculo e desenho do sistema de ventilação.
https://www.sodeca.com/Content/img/InformacioTecnica_02.pdf
15. Soler & Palau, Ventiletion grup. (2012). Sistema de ventilación.
www.solerpalau.es
16. Tese MECE aluno 1544 Carlos Nascimento V final.pdf. Disponível em:
https://sapientia.ualg.pt
51
ANEXO 1 Taxa mínima de ventilação na zona de respiração
52
ANEXOS No 2 Características acústicas
53
ANEXO No 3 Desenho e dimensão das partes do ventilador modelo CMR-
1031...2271
Boca de
Dimensão em mm
54