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ISP-SOYO
Soyo, 2021
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DO SOYO
ISP-SOYO
Soyo, 2021
Nº Registo /2021
Dedicatória
Dedico este projecto a Jeová, minha maior fonte de referência. Quem no meio das
dificuldades me mostrou as oportunidades, que me ensinaram que as grandes conquistas
são possíveis quando se dá importância aos pequenos começos. Segunda instância a minha
família.
I
Agradecimentos
Agradeço a Jeová, por estar sempre comigo, iluminando meu caminho e ajudando-me a
superar os obstáculos que se apresentam com saúde, força de vontade e muitas bênçãos
durante toda a minha jornada da Licenciatura. Ao meu querido esposo Helder e os meus
queridos filhos, pela imensa ajuda na elaboração do protótipo, pelas ideias criativas que
muitos contribuíram para o desenvolvimento do mesmo.
Ao meu orientador Prof. Dr. Humberto Cuteso Matumueni, pela sua dedicação e motivação
no início da elaboração deste trabalho, por sua persistência e confiança na finalização desta
dissertação.
Gostaria também de fazer aqui, um agradecimento especial a todos aqueles que de alguma
forma tiveram uma contribuição nesta dissertação, principalmente aos meus colegas de
faculdade que me incentivaram e me deram muita força.
À minha família, que sempre esteve comigo me apoiando em todas as horas, obrigado pelo
incentivo e carinho.
Pensamento
A tecnologia é uma dádiva de Deus, depois da dádiva da vida é talvez a maior das dádivas
de Deus. Ela é mãe das civilizações, das artes e das ciências.
(Físico Freemon Dyson)
Índice
Lista de Tabelas...................................................................................................................................4
Lista de Figuras...................................................................................................................................5
Lista de Gráficos.................................................................................................................................6
Lista de Siglas / Abreviaturas..............................................................................................................7
Resumo................................................................................................................................................8
Abstract...............................................................................................................................................9
Introdução..........................................................................................................................................10
Capitulo I. Fundamentação teórica sobre as avarias de um veículo de marca elantra......................13
1.1.Diagnóstico..............................................................................................................................13
1.2.Avarias.....................................................................................................................................13
1.3.Placa Eléctrica.........................................................................................................................14
1.4.Elantra.....................................................................................................................................14
1.5.Sistema de Informação............................................................................................................15
1.6. Inteligência Artificial.............................................................................................................17
1.6.Sistema Pericial ou especialista...............................................................................................20
1.7. Metodologias de Desenvolvimento de Software........................................................................26
1.8. Linguagens de programação.......................................................................................................29
Capítulo II. Metodologia...................................................................................................................31
2.1. Caracterização da Oficina do mestre Chico Soyo/Zaire.............................................................31
2.2. Etapas do Projecto Proposto.......................................................................................................31
2.3. Metodologia Científica...............................................................................................................32
2.4. População e Amostragem...........................................................................................................33
2.5. Requisitos Funcionais e Não Funcionais....................................................................................37
2.6. Requisitos não Funcionais (Software e Hardware) Hardware...................................................38
Capítulo III. Implementação do software e apresentação de resultados...........................................44
3.1 Implementação do Software....................................................................................................44
3.2 Apresentação de Resultados....................................................................................................50
3.3 Segurança do Sistema..............................................................................................................51
Conclusões.........................................................................................................................................52
Sugestões...........................................................................................................................................53
Referências Bibliográficas................................................................................................................54
Lista de Tabelas
Tabela 1. As principais avarias da placa eléctrica da Elantra............................................................15
Tabela 2. Conhecimento humano x Conhecimento artificial............................................................18
Tabela 3. Especialista VS Sistema Especialista................................................................................21
Tabela 4. Representação da População.............................................................................................33
Tabela 5. Representação da Amostra................................................................................................34
Tabela 6. Actividades para acessar o sistema....................................................................................34
Tabela 7. Actividades do Administrador do Sistema........................................................................35
Tabela 8. Actividades do Cliente......................................................................................................36
Tabela 9. Actividades do Técnico.....................................................................................................37
Tabela 10. Componentes de Hardware para cliente..........................................................................38
Tabela 11. Componentes de Software para Cliente..........................................................................38
Tabela 12. Histórias de Usuário do Software Implementado...........................................................39
IV
Lista de Figuras
Nota-se que, com a considerável aumento nas pesquisas relacionadas à IA, esta vem sendo
utilizada com cada vez mais efectividade e sucesso na resolução de problemas, e com
destaque para diagnosticar as avarias. O que antes era feito por muitas pessoas, sujeitas a
erros, atrasos e baixa qualidade, hoje é resolvido utilizando-se técnicas de Inteligência
Artificial aliadas à informática, mecânica, engenharia, etc. Caminhamos para um futuro
promissor nesta área, na medida em que novas soluções para antigos problemas vão sendo
encontradas, utilizando os recursos da Inteligência Artificial. O presente trabalho apresenta
ainda, uma revisão bibliográfica sobre Sistemas Especialistas, seus conceitos importantes,
procurando relatar de forma diversificada as aplicações na área da inteligência artificial,
benefícios trazidos pelo mesmo, e uma pesquisa de campo. Esta pesquisa de campo
abordou três problemas importantes que são: falta de um técnico eléctrico, dificuldades que
afligem os clientes e os gastos que é feito para buscar um técnico fora do município do
Soyo.
Justificativo
10
A escolha da investigação deste tema foi baseada na grande preocupação nos diagnósticos
de avarias, na ausência de um especialista, o sistema especialista pode auxiliar os técnicos
eléctricos a diagnosticar as avarias de uma placa eléctrica nos carros de marca Elantra,
modelo 2013 na oficina do mestre Chico no município do Soyo/Zaire.
Apresentar um sistema especialista como ferramenta para auxiliar técnica eléctricos nos
processos decisivos é uma grande ajuda na solução de problemas. Diante deste problema
mostra-nos quanto esta investigação serve para pretensão desse trabalho fazer com que, se
torne automaticamente apto à implementação de um sistema, porém a qualificação
apresentada, serve também como pedra fundamental para aqueles que se interessarem no
assunto, e talvez mais importante do que isso serve para profissionais envolvidos em
processos eléctricos, que desejem aprofundar-se neste tipo de sistema de inteligência
artificial, para auxiliá-los em suas funções, para isso, introduzi-los na caracterização dos
elementos e da filosofia deste sistema, se torna útil, como será apresentado adiante.
Objectivos Geral
Implementar um sistema especialista para auxiliar técnica eléctricos na detenção das
avarias de uma placa eléctrica de um carro de marca Elantra, modelo 2011-2013, na oficina
do mestre Chico Município do Soyo.
Objectivos Específicos
Estruturado do Trabalho
11
Introdução;
Capítulo I: Fundamentação Teórica;
Capítulo II: Procedimentos Metodológicos;
Capítulo III: Implementação de Software e Discussão de Resultados;
Conclusões;
Sugestões;
Apêndice.
O presente trabalho para além da introdução, conclusão e sugestões está composto por três
capítulos. Sendo que o primeiro capítulo se refere aos fundamentos teóricos que sustentam
a investigação, sobretudo as ferramentas informáticas utilizadas como linguagem de
programação, base de conhecimento, base de factos, variáveis objectivas e outros conceitos.
O segundo capítulo trata de procedimentos metodológicos que servem como guia no
processo de pesquisa, o terceiro capítulo refere-se ao desenvolvimento do sistema
especialista e discussão dos resultados obtidos através do uso das metodologias de
desenvolvimento de Software e o método XP.
12
Capítulo I. Fundamentação teórica sobre as avarias de um veículo de marca elantra
Neste capítulo abordaremos conceitos que tem a ver com sistemas especialistas,
inteligência artificial, suas respectivas vantagens e desvantagens, os objectivos e todos os
meios envolvidos no processo. Além de que serão definidos as ferramentas e metodologias
que servirão de apoio na implementação do sistema pericial.
1.1. Diagnóstico
Nesta pesquisa é desenvolvido um sistema supervisor que permita a detecção e tratamento
de falhas em equipamentos industriais automatizados através de estruturas causas-efeito.
O projeto deste supervisor num equipamento automatizado deve abordar a execução de
várias etapas, de acordo com os processos envolvidos.
Tipos de Diagnósticos Técnicos
Aquisição de sinais dos parâmetros de operação, a qual é realizada com base nas
informações dos sensores do equipamento;
Reconhecimento do estado de operação baseado numa abordagem de DEDS (por
exemplo: normal ou anormal);
Diagnóstico das causas da falha.
Tratamento
Proposição de um plano de reparo;
Recuperação da falha ou execução do reparo.
Diagnóstico das causas da falha
Desenvolvimento de pesquisas em detecção e tratamento de falhas aplicando técnicas de
inteligência artificial (AI) e métodos probabilísticos (tais como redes Bayesianas) em
máquinas automatizadas: células a combustível, robôs, AGVs, máquinas-ferramentas,
sistemas automatizados de manufatura.
1.2. Avarias
Os defeitos de fabricação são aqueles que interferem no funcionamento do produto, como
não ligar, por exemplo. Avarias são problemas estéticos que não afetam o funcionamento,
como riscos, alteração da cor, amassados que podem ter sido causados durante o transporte.
Avaria
Desarranjo ocorrido num veículo, num aparelho ou num maquinismo ou mau
funcionamento; falha no funcionamento de alguma coisa, geralmente causada pelo excesso
de uso: o motor tem avarias.
Avaria
Estragos, danos, prejuízos; estado daquilo que não funciona corretamente: o carro apresenta
avarias.
1.3. Placa Eléctrica
Entenda como funciona a placa elétrica de um carro, seus principais componentes,
problemas mais comuns e como resolver cada um deles. A placa elétrica é responsável por
alimentar todos os componentes elétricos do carro. Além das fiações e dos dependentes
elétricos do veículo.
Praticamente todas as peças dos carros precisam de energia elétrica em algum momento
para funcionar, ou dependem de outro componente que é acionado eletricamente. Sendo
assim, é impossível que o carro funcione sem energia. Por isso que a bateria arriada é um
grande problema.
1.4. Elantra
O Elantra foi um dos primeiros modelos da Hyundai no Brasil. Acompanhando as
mudanças mundiais ao longo dos anos, o modelo foi cada vez mais se adaptando para
oferecer tudo o que o cliente Hyundai mais precisa na hora de escolher um carro. Desde sua
primeira versão, segurança, dirigibilidade e conforto fazem do Elantra um carro de
destaque dentre os disponíveis na Hyundai. Veja as principais mudanças do modelo com
o passar dos anos e saiba porque até hoje ele permanece a sua melhor escolha.
Tipos de Modelos
Primeira geração/modelo (1990-95);
Segunda geração/modelo (1995-00);
Terceira geração/modelo (2000-06);
Quarta geração/modelo (2006-10);
Quinta geração/modelo (2010-2015);
Sexta geração/modelo (2016-2020);
Sétima geração/modelo (2020-presente).
Modelo 2013
Para 2013, o Elantra recebeu motor 2.0 flex, que substitui o antigo 1.8 a gasolina de 160 cv.
O modelo é equipado agora com propulsor de 178 cv de potência e 21,5 kgfm de torque
quando abastecido com etanol. Rodando com gasolina os números são 169 cv e 19,9,
respectivamente.
O Elantra 2013 está disponível em duas versões, ambas com transmissão automática de seis
velocidades e que diferem apenas na presença do teto solar. Desde a versão de entrada, o
Elantra vem de série com airbag duplo, freios ABS, piloto automático, regulagem manual
de altura e profundidade da direção, farois de neblina, trio elétrico, CD player e ar-
condicionado digital.
Figura 1. Elantra Modelo 2013
Um sistema especialista
Conforme Souza (2002), define que é uma forma de sistema baseado no conhecimento
especialmente projectado para emular a especialização humana de algum domínio
específico. Um SE irá possuir uma base de conhecimento formada de fatos e regras sobre o
domínio, tal como um especialista humano faria, e devem ser capazes de oferecer sugestões
e conselhos aos usuários.
É resistente à articulação, ou seja, conhecimento que não pode ser colocado em palavras.
Conhecimento perito
É o conhecimento compilado pelo especialista, em que à medida que o especialista se
familiariza com o conhecimento vai dispensando formas de abordá-lo e cria uma
informalidade, ou seja, uma maneira de explicitá-lo totalmente nova.
Figura 3. Arquitectura de um Sistema Especialista
Fonte: Barreto
O motor de inferência
Conforme (Costa, (2004), define que é o mecanismo que define a ordem de leitura das
regras, ele compara a resposta seleccionada pelo usuário com as regras contidas na base de
conhecimento buscando combinações, a partir destas combinações ele infere uma nova
pergunta ao usuário e assim vai até chegar ao diagnóstico.
Base de conhecimento
Conforme (Guilherme, (2010), define que é o local onde são armazenados os
conhecimentos do domínio do problema referente a um S.E., sendo que ela é formada de
fatos (dados) e regras e estas informações são usadas como base para tomada de decisão.
O módulo de Aquisição do Conhecimento
Conforme (Brasiliense, 1990), define que é onde o eliciado ou o próprio usuário do sistema,
adiciona, altera e exclui as regras da base de conhecimentos.
Para o desenvolvimento de um Sistema Especialista, é fundamental o auxílio de um
especialista humano, pois é ele quem vai formar a Base de Conhecimentos do sistema com
as regras.
As funções de um Sistema Especialista
Tomada de decisão ou apoio à decisão;
Pode-se dizer que nunca ou dificilmente um Sistema Especialista atingirá a
capacidade cognitiva de um especialista humano, porém, na ausência de um
especialista humano o Sistema Especialista é válido para resolução de problemas;
Conforme Barone (2003) isso ocorre porque o desempenho humano envolve o uso
hábil de uma grande quantidade de experiências do dia-a-dia, e o aprendizado a
partir delas, ocorre de forma bastante inconsciente;
O ser humano aprende uma linguagem por intermédio da comunicação com os
outros. O ser humano aprende a realizar tarefas por tentativas, sejam elas com
sucesso ou não;
Em muitos casos o conhecimento adquirido através dessas experiências não é
sólido, mas sem dúvida, está num formato de regras práticas guardadas em algum
lugar do cérebro para serem usadas quando forem relevantes a uma nova situação.
Ciclo de Vida de Sistemas Especialistas Baseados em Regras
Refinamento e validação
Correcção;
Programação;
Modelagem do Sistema;
Aquisição do Conhecimento.
Passos do Desenvolvimento de Sistemas Especialistas
Primeira Etapa
O primeiro passo é seleccionar o "problema".
Segunda Etapa
Aquisição de Conhecimento.
Terceiro Passo
Representação do Conhecimento.
Quarto Passo
Codificação de Conhecimento.
Quinto Passo
Teste de Conhecimento e Avaliação.
Sexto Passo
Implementação e Manutenção.
Elementos Envolvidos no Desenvolvimento de um SE
Perito
Especialista ou Fornecedor de Conhecimento.
Engenheiro de Conhecimento
Responsável pelo desenho e arquitectura do Sistema Pericial.
Implementador do Sistema
Domina as ferramentas usuais no desenvolvimento de um Sistema Pericial, traduz as
especificações do Engenheiro do Conhecimento para o Sistema Pericial.
Utilizador
Quem irá usufruir do Sistema Pericial em alguns casos é alguém com poucos
conhecimentos, noutros poderá ser até o próprio perito.
Gestor do Projecto
Faz o acompanhamento de todo o desenrolar do projecto.
Gestor do Conhecimento
Formula a estratégia de conhecimento ao nível do “negócio” ou actividade responsável
pelo desenvolvimento e distribuição do conhecimento.
Engenharia de Software
Segundo Barone (2003), definiu-a como Engenharia de Software é a criação e a utilização
de sólidos princípios de engenharia a fim de obter Software de maneira económica, que seja
confiável e que trabalhe em máquinas reais.
É creditada por ter criado o termo engenharia de Software. O próprio significado de
engenharia já traz os conceitos de criação, construção, análise, desenvolvimento e
manutenção.
O foco extremo no código pode levar a que se atribua menos importância ao design,
obrigando a uma atenção extra neste ponto;
Este framework pode não funcionar da melhor forma se todo o membro de uma
equipa não se encontrar no mesmo espaço geográfico;
Nos projectos XP, o registo de possíveis erros nem sempre é realizado, e essa falta
de documentação pode levar à ocorrência de bugs semelhantes no futuro
Modelos de linguagem unificados (UML)
Segundo (Hill, 1994), define que é uma linguagem de modelagem que permite representar
um sistema de forma padronizada (com intuito de facilitar a compreensão pré-
implementação).
Basicamente, UML (Unified Modeling Language) é uma linguagem de notação (um jeito
de escrever, ilustrar, comunicar) para uso em projectos de sistemas. Esta linguagem é
expressa através de diagramas. Cada diagrama é composto por elementos (formas gráficas
usadas para os desenhos) que possuem relação entre si.
Os diagramas da UML se dividem em dois grandes grupos:
Diagramas estruturais;
Diagramas comportamentais.
Diagramas estruturais devem ser utilizados para especificar detalhes da estrutura do sistema
(parte estática), por exemplo: classes, métodos, interfaces, name spaces, serviços, como
componentes devem ser instalados, como deve ser a arquitectura do sistema.
Diagramas de Casos de Uso
Caso de Uso é um conjunto de sequências de acções que um sistema desempenha para
produzir um resultado observável de valor a um actor específico. Deve ser usado quando se
deseja visualizar o comportamento de vários objectos dentro de um único caso de uso.
Funcional
Quando descreve uma interacção entre o sistema e seu ambiente.
Exemplo: Cadastro do Cliente, Consulta, pedidos, etc.;
Não Funcional
Também chamado de requisito de qualidade, quando descreve uma restrição do sistema.
Exemplo: amigável, tempo de resposta de 3 segundos, etc.
Cenário
Descreve a interacção entre o actor e o sistema. Um caso de uso pode ter avarias
terminações (sucessos e insucessos) cada enredo, cada instância é chamada de cenário.
1.8. Linguagens de programação
Segundo (GIARRATANO, (2000), define que é uma ferramenta utilizada pelos
profissionais de computação para escrever programas, ou seja, conjuntos de instruções
representadas por uma combinação de símbolos a ser seguida pelo computador de modo a
realizar determinada tarefa ou processo.
Linguagem C++
De acordo com (RUSSELL. USA, 1995), a linguagem C é chamada de uma linguagem de
médio nível, pois combina elementos das linguagens de alto nível com funcionalidades da
linguagem Assembly. Em razão disso, ela permite a manipulação de bits, bytes e endereços
que são os elementos básicos para funcionamento de computadores.
Linguagem C++
Conforme (DRUCKER, (Oxford, 1993), define que um código nessa linguagem é portável,
ou seja, é possível adaptar um Software escrito em um tipo computador para outro. A
linguagem C é particularmente estável, evoluiu no sentido das linguagens orientadas a
objecto, gerando, por exemplo, a linguagem C++, que contém todas as características da
linguagem C e mais um conjunto de recursos próprios.
Linguagem Lisp
Segundo (COX, 1995), define que é usada principalmente pela comunidade científica
americana de pesquisas em Inteligência Artificial, há bastante tempo. Por esse motivo é
uma linguagem bastante experimentada, e com bastante confiabilidade e eficiência de
desempenho. Muitas das ferramentas mais específicas de Inteligência Artificial são
desenvolvidas em LISP. Esta linguagem foi utilizada por John McCarthy em 1960, para
possibilitar a implementação dos seus principais conceitos.
Linguagem Prolog
De acordo com (DERNIAME, 1999), define que tem sido a principal linguagem de
programação lógica até os dias actuais, onde suas aplicações com programação em lógicas
estão espalhadas pelas áreas de processamento de linguagem natural, raciocínio automático
e prova de teoremas, pesquisa em base de dados e sistemas especializados.
Na visão de (FEILER, May 1993), a linguagem Prolog foi escolhida por muitos
programadores para aplicações de computação simbólica, incluindo relacionamento entre
bancos de dados, lógica matemática, resolução de problemas abstractos, compreensão da
linguagem natural, automação de design, resolução de equações simbólicas, estrutura de
análise bioquímica e muitas áreas da inteligência artificial.
Vantagens Prolog
Facilita a organização de prog. e sistemas;
Permite ocultar informação Eficiência.
Desvantagens do Prolog
Gerenciamento de grandes sistemas pode ser trabalhoso;
Abstrações menos natural sintaxe.
Conclusão do capítulo I
Sendo que o capítulo I do nosso trabalho faz referência da fundamentação teórica, é onde
fez-se o uso da pesquisa bibliográfica, pois é o meio pelo qual se buscou o domínio do
estudo da arte da literatura do tema da pesquisa, onde na qual tratou-se de conceitos e
definições mais relevantes do nosso trabalho, destacou-se as vantagens e desvantagens de
sistema especialista.
CAPÍTULO II. METODOLOGIA
Neste capítulo fez-se uma descrição da metodologia usada para o desenho e implementação
do Software no Expert Sinta.
Com base a pesquisa feita na Oficina do técnico Chico Mulato, nas imediações do bairro
Mongo-Soyo, demonstre que a nossa amostra populacional é de 7 pessoas todos são do
género masculino.
Na presente pesquisa, trabalhou-se com uma amostra de 4 técnicos da área de electricidade,
sendo todos são do género masculino. As suas idades variam de 25 à 40 anos.
Cadastrar Cliente
Modificar Dados
Administrador do Sistema Gerir Dados
Cancelar Dados
Eliminar Dados
Solicitar Técnico
Faz Perguntas
Client Faz Pagamento
e
Cancelar Solicitação
Detectar as Avarias
Faz Diagnóstico
Técnico Eléctrico Resolve o Diagnóstico
Faz a Factura
Recomenda Cliente
Fonte: Elaboração Própria
2.5. Requisitos Funcionais e Não Funcionais
Analise dos Requisitos Funcionais mais Significativos do sistema
R1. Login
1. Nome do Usuário;
2. Senha.
R2. Administrador do Sistema
1. Cadastrar Cliente;
2. Modificar Dados;
3. Visualizar Dados;
4. Gerir Cliente;
5. Cancelar;
6. Eliminar.
R3. Técnico Eléctrico
1. Detectar as Avarias;
2. Faz diagnóstico;
3. Recomenda Cliente;
4. Faz a Factura.
2.6. Requisitos não Funcionais (Software e
Hardware) Hardware
De acordo com (Azul, 2004), diz que se refere aos dispositivos físicos (electrónicos,
mecânicos e electromecânicos) que constituem um sistema informático.
Rule3
Then avaria (provável_mau_funcionamento_do_sensor_de_AR) or
avaria (mais_provável_fusivel_queimado): -
falha (o_carro_não_arranque),
and falha (o_carro_arranque_mas_desliga_por_si).
Or falha (falta_de_corrente_no_carro),
Rule4
Then avaria (provável_impureza_no_sensor_de_rotação) and
avaria (provável_mau_contacto_na_cablagem) or
avaria (provável_avaria_no_relé_de_combustível): -
falha (falta_de_corrente_no_carro),
and falha (o_carro_arranque_com_atraso),
or falha (quadro_de_instrumento_não_mostra_nada).
Conclusão do Capítulo II
Na tela abaixo reflita a criação de cada uma das regras, quando se clique na opção de nova
base, ele abre uma janela editar regra. No formulário mostra as condições SE, E e ENTÃO.
Se necessário pode-se incluir e excluir variáveis e valores a qualquer momento do
desenvolvimento do sistema especialista, somente tomando o cuidado pois as alterações
podem afectar as regras já criadas.
80%
80%
70%
60%
50%
Bom
40%
Razoável
30%
Não sei
20% 15%
10% 5%
0%
Bom
Razoável
Não sei
Fonte: Elaboração própria
O gráfico 1 ilustra-nos os resultados obtidos na questão sobre o novo sistema implementado
na Oficina Chico Mulato, 80% afirmaram que é bom, 15% responderam que é razoável e
5% responderam não sei, sendo que a primeira é a mais predominante.
Gráfico 2 - Comparação do sistema manual com o informatizado
Fonte: Elaboração própria
80%
80%
70%
60%
50%
Informatizado
40%
30% Manual
20% 15% Os Dois
5%
10%
0%
InformatizadoManual
Os Dois
80%
80%
70%
60%
50%
Não
40%
30% Sim
20% 15% Talvez
5%
10%
0%
Não
Sim
Talvez
Fonte: Elaboração própria
O gráfico 3 apresenta-nos as opiniões dos técnicos se pretendem continuar a usar o sistema
manual. 80% responderam não, 15% responderam talvez e nenhuma resposta de sim,
correspondendo assim 5%, sendo a primeira resposta a mais predominante.
3.3 Segurança do Sistema
Normalmente os sistemas especialistas são protegidos por senha, senha este que nem todos
os funcionários de uma empresa tenham direito de a cesso. Este sistema não foge desta
realidade, existem níveis de a cesso é limitado para outros funcionários, somente o
administrador e o técnico perito tenham direito do sistema. Neste caso digo que o sistema é
rápido e bem seguro evitando que qualquer intruso faça alguma coisa.
Conclusão do Capítulo III
O capítulo III faz referência as demonstrações práticas do software, que se constitui de uma
abordagem organizada para se atingir um objectivo possível por meio do cumprimento de
um conjunto de procedimentos preestabelecidos. Desta forma, o produto se torna o
componente mais importante de todo o processo de desenvolvimento. Isto implica-nos dizer
que resolvemos o problema que causava dificuldades na oficina do técnico Chico Mulato,
chegando numa conclusão exacta.
Conclusões
A implementação do sistema pericial foi desenvolvida com sucesso atingindo o objectivo geral
em ajudar o mestre da oficina, conclui-se:
Revisou-se as bibliografias relacionadas com sistemas especialistas;
Diagnosticou-se o sistema actual de detecção das avarias do carro Elantra modelo 2013;
Utilizou-se um questionário para obter as informações ou conhecimentos dos especialistas;
Analisou-se e discutiu-se os resultados do sistema desenvolvido;
O software implementado cumpre com objectivo geral.
Sugestões
1. A Oficina Chico Mulato tem que criar condições para garantir manutenção e
actualização do Software.
2. Sugere-se que a Oficina do técnico Chico Mulato, crie condições em ter um
computador com uma boa capacidade de suportar o sistema.
3. Garantir a formação de outros técnicos para prever que o software tenha sempre
pessoal capacitado para o manuseamento do aplicativo.
Referências Bibliográficas
1) Ed. Porto Alegre: Artmed. Bergamini. (1996). Inteligência emocional. Veículo Elantra.
2) Boruchovitch, (2001). Inteligência e motivação: Perspectivas atuais. In: Boruchovitch.
3) Faria, (2003). Inteligência Humana. Abordagens Biológicas e Cognitivas.
4) Nascimento, (1998). Teste de inteligência adaptando para a população.
5) Inteligência geral. (2010). Malloy, Avaliação Neuropsicológica. Porto Artmed, p.58-66.
6) Gardner, (1995). Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Artes Médicas.
7) Gil, (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas.
8) Goleman, (2001). Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefine.
9) Gomes, (2012). O que a inteligência prediz: diferenças individuais ou diferenças.
10) Pasquali, (2001). Técnicas de exame psicológico - Fundamentos das técnicas.
11) Ferreira, (2016). Tesarac: o livro da inteligência competitiva. São Paulo:Livrus.
12) Pinheiro (1996). A inteligência: uma contribuição da biologia ao processo educativo.
13) Primi, (2003). Inteligência: Avanços nos Modelos Teóricos e nos Instrumentos.
14) Roazzi (2009) Estudos de Psicologia, 11 (3), pp.323-332.
15) Souza (2002) Repensando a inteligência. Paidéia.
16) Schelini (2006). Teoria das inteligências fluida e cristalizada: início e evolução.
17) McCarthy, (2017) What is artificial intelligence?, Stanford University, 2017.
18) Costa, (2004) Anabela Simões, Inteligência Artificial: Fundamentos.
19) Guilherme, (2010) Portugal vai receber os primeiros testes com veículos.
20) (Brasiliense, 1990), O que é o Sistema Especialista.
21) Inteligência Artificial e Metodologia (Edições CLEUNICAMP, 1996).
22) Neurociência, Cognição e Comportamento do XP (Editora Claraluz, 2005).
23) Desde 1992 é professor no Carlos da Universidade Federal de São Xp e UML.
24) GIARRATANO, (2000) Expert Systems: Principles and Programming.
25) RICH Inteligencia artificial. McGraw-Hill, 1994.
26) RUSSELL. USA, 1995 Artificial Intelligence: Prentice-Hall, Saddle River, NJ.
27) DRUCKER, (Oxford, 1993). Post-Capitalist Society. Butterworth-Heinemann.
28) (COX, 1995) Fuzzy Logic for Business and Industry. Charles River Media.
29) DERNIAME, 1999 Software process: Principles, mehodology and technology. Springer.
30) FEILER, May 1993, Software process development and enactment: definitions. IEEE.
Apêndice A
Questionário Dirigido aos Técnicos e Recolha de Informações na oficina Chico
Mulato, no Soyo/Zaire.
No quadro das liberações sobre os trabalhos do fim do curso, está levando a cabo um
trabalho de pesquisa de nível de licenciatura. Para tal, escolhemos os técnicos peritos ou
especialistas da oficina Chico Mulato. Para servir de campo de estudo, para o efeito,
pedimos a vossa contribuição na emissão de opiniões que poderão ajudar no
enriquecimento deste trabalho. Sendo assim marque com X as possibilidades que podem
ser as avarias ou causas apresentadas e quais são os diagnósticos que deveram ser feitos,
mencionada na lista abaixo.
As avarias Selecionadas são:
Nº As falhas
1 O carro não arranque
2 O carro arranque, mas desliga por si
3 A falta de corrente no carro
4 O carro arranque com atraso
5 Quadro de instrumento não mostra nada
N As avarias 1 2 3 4
º
1 Provável não tem corrente nas velas de ignição X
2 Provável falha no aterramento da placa ou aterramento vulgo X
3 Provável impureza no sensor de rotação X
4 Provável mau contacto na cablagem X
5 Provável avaria no relé de combustível X
6 Provável mau funcionamento no sensor de AR X
7 Provável fusível queimado X
8 Provável mau contacto X
9 Provável troca dos cabos da bateria X
Apêndice A
Opiniões dos Técnicos depois da Implementação do Sistema Pericial.