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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DO SOYO

ISP-SOYO

DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO EM ENGENHARIA INFORMÁTICA

IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA ESPECIALISTA PARA AUXILIAR TÉCNICOS


ELECTRICOS NA DETENÇÃO DAS AVARIAS DE UMA PLACA ELECTRICA DE UM
CARRO DE MARCA ELANTRA, MODELO 2011-2013, NA OFICINA DO TÉCNICO
CHICO

Trabalho apresentado e defendida para obtenção do título de licenciada.

Opção: Sistema de Informação

Autora: Belina Francisco Domingos Tona

Soyo, 2021
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DO SOYO

ISP-SOYO

DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO EM ENGENHARIA INFORMÁTICA

IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA ESPECIALISTA PARA AUXILIAR TÉCNICOS


ELECTRICOS NA DETENÇÃO DAS AVARIAS DE UMA PLACA ELECTRICA DE UM
CARRO DE MARCA ELANTRA, MODELO 2011-2013, NA OFICINA DO TÉCNICO
CHICO

Trabalho de Fim de Curso apresentado ao Instituto Superior Politécnica do Soyo, como


parte das exigências do curso de Engenharia Informática para a Obtenção do Título de
Licenciada.

Opção: Sistema de Informação

Autora: Belina Francisco Domingos Tona

Tutor: Professor Doutor Engº Humberto Cuteso Matumueni

Soyo, 2021

Nº Registo /2021
Dedicatória
Dedico este projecto a Jeová, minha maior fonte de referência. Quem no meio das
dificuldades me mostrou as oportunidades, que me ensinaram que as grandes conquistas
são possíveis quando se dá importância aos pequenos começos. Segunda instância a minha
família.

I
Agradecimentos
Agradeço a Jeová, por estar sempre comigo, iluminando meu caminho e ajudando-me a
superar os obstáculos que se apresentam com saúde, força de vontade e muitas bênçãos
durante toda a minha jornada da Licenciatura. Ao meu querido esposo Helder e os meus
queridos filhos, pela imensa ajuda na elaboração do protótipo, pelas ideias criativas que
muitos contribuíram para o desenvolvimento do mesmo.
Ao meu orientador Prof. Dr. Humberto Cuteso Matumueni, pela sua dedicação e motivação
no início da elaboração deste trabalho, por sua persistência e confiança na finalização desta
dissertação.
Gostaria também de fazer aqui, um agradecimento especial a todos aqueles que de alguma
forma tiveram uma contribuição nesta dissertação, principalmente aos meus colegas de
faculdade que me incentivaram e me deram muita força.
À minha família, que sempre esteve comigo me apoiando em todas as horas, obrigado pelo
incentivo e carinho.
Pensamento

A tecnologia é uma dádiva de Deus, depois da dádiva da vida é talvez a maior das dádivas
de Deus. Ela é mãe das civilizações, das artes e das ciências.
(Físico Freemon Dyson)
Índice

Lista de Tabelas...................................................................................................................................4
Lista de Figuras...................................................................................................................................5
Lista de Gráficos.................................................................................................................................6
Lista de Siglas / Abreviaturas..............................................................................................................7
Resumo................................................................................................................................................8
Abstract...............................................................................................................................................9
Introdução..........................................................................................................................................10
Capitulo I. Fundamentação teórica sobre as avarias de um veículo de marca elantra......................13
1.1.Diagnóstico..............................................................................................................................13
1.2.Avarias.....................................................................................................................................13
1.3.Placa Eléctrica.........................................................................................................................14
1.4.Elantra.....................................................................................................................................14
1.5.Sistema de Informação............................................................................................................15
1.6. Inteligência Artificial.............................................................................................................17
1.6.Sistema Pericial ou especialista...............................................................................................20
1.7. Metodologias de Desenvolvimento de Software........................................................................26
1.8. Linguagens de programação.......................................................................................................29
Capítulo II. Metodologia...................................................................................................................31
2.1. Caracterização da Oficina do mestre Chico Soyo/Zaire.............................................................31
2.2. Etapas do Projecto Proposto.......................................................................................................31
2.3. Metodologia Científica...............................................................................................................32
2.4. População e Amostragem...........................................................................................................33
2.5. Requisitos Funcionais e Não Funcionais....................................................................................37
2.6. Requisitos não Funcionais (Software e Hardware) Hardware...................................................38
Capítulo III. Implementação do software e apresentação de resultados...........................................44
3.1 Implementação do Software....................................................................................................44
3.2 Apresentação de Resultados....................................................................................................50
3.3 Segurança do Sistema..............................................................................................................51
Conclusões.........................................................................................................................................52
Sugestões...........................................................................................................................................53
Referências Bibliográficas................................................................................................................54
Lista de Tabelas
Tabela 1. As principais avarias da placa eléctrica da Elantra............................................................15
Tabela 2. Conhecimento humano x Conhecimento artificial............................................................18
Tabela 3. Especialista VS Sistema Especialista................................................................................21
Tabela 4. Representação da População.............................................................................................33
Tabela 5. Representação da Amostra................................................................................................34
Tabela 6. Actividades para acessar o sistema....................................................................................34
Tabela 7. Actividades do Administrador do Sistema........................................................................35
Tabela 8. Actividades do Cliente......................................................................................................36
Tabela 9. Actividades do Técnico.....................................................................................................37
Tabela 10. Componentes de Hardware para cliente..........................................................................38
Tabela 11. Componentes de Software para Cliente..........................................................................38
Tabela 12. Histórias de Usuário do Software Implementado...........................................................39

IV
Lista de Figuras

Figura 1. Elantra Modelo 2013..........................................................................................................15


Figura 2. Áreas de Inteligência Artificial..........................................................................................19
Figura 3. Arquitectura de um Sistema Especialista...........................................................................21
Figura 4. Estrutura Básica de Sistemas Especialistas........................................................................23
Figura 5. fluxograma metodológico..................................................................................................31
Figura 6. A cessar o Login................................................................................................................44
Figura 7. Menu Principal...................................................................................................................45
Figura 8. Criando uma base de conhecimento..................................................................................46
Figura 9. Criando separação das variáveis simples e variaveis-objectivos.......................................46
Figura 10. Criação de Regras............................................................................................................47
Figura 11. Tela de Abertura..............................................................................................................47
Figura 12. Consultar o Resultado da Avaria ou Falha......................................................................48
Figura 13. Resultado do Problema....................................................................................................48
Figura 14. Finalização da Consulta...................................................................................................49
Figura 15. Designação das Regras feitas na Ferramenta Expert Sinta..............................................49
Lista de Gráficos
Gráfico 1 - Opinião sobre o novo sistema.............................................................................43
Gráfico 2 - Comparação do sistema manual com o informatizado.......................................43
Gráfico 3 - Opinião sobre continuar com o sistema manual.................................................44
Lista de Siglas / Abreviaturas

SE: Sistema Especialista


SP: Sistema Pericial
SES: Sistemas Especialistas
AI: Inteligência Artificial
UML: Linguagem Unificada de Modelagem
XP: Extreme Programming
FDD: (Desenvolvimento Baseado em Funcionalidades)
UML: (Modelo de linguagem unificado)
LISP: (ListProcessing)
PROLOG: (Programing in Logic)
RNM: (Ressonância Nuclear Magnética)
TCC: (Tomografia Computadorizada de Crânio)
EOG: (Electroculograma)
EMG: (Electroneuromiografia)
Resumo

Nota-se que, com a considerável aumento nas pesquisas relacionadas à IA, esta vem sendo
utilizada com cada vez mais efectividade e sucesso na resolução de problemas, e com
destaque para diagnosticar as avarias. O que antes era feito por muitas pessoas, sujeitas a
erros, atrasos e baixa qualidade, hoje é resolvido utilizando-se técnicas de Inteligência
Artificial aliadas à informática, mecânica, engenharia, etc. Caminhamos para um futuro
promissor nesta área, na medida em que novas soluções para antigos problemas vão sendo
encontradas, utilizando os recursos da Inteligência Artificial. O presente trabalho apresenta
ainda, uma revisão bibliográfica sobre Sistemas Especialistas, seus conceitos importantes,
procurando relatar de forma diversificada as aplicações na área da inteligência artificial,
benefícios trazidos pelo mesmo, e uma pesquisa de campo. Esta pesquisa de campo
abordou três problemas importantes que são: falta de um técnico eléctrico, dificuldades que
afligem os clientes e os gastos que é feito para buscar um técnico fora do município do
Soyo.

Palavras-chave: Diagnóstico, avarias, placa eléctrica, Elantra modelo 2013, Inteligência


Artificial, Sistema Pericial.
Abstract
It is noted that, with the considerable increase in research related to AI, it has been used
with increasing effectiveness and success in solving problems, and especially for
diagnosing malfunctions. What was previously done by many people, subject to errors,
delays and low quality, is now solved using Artificial Intelligence techniques combined
with information technology, mechanics, engineering, etc. We are heading towards a
promising future in this area, as new solutions to old problems are being found, using the
resources of Artificial Intelligence. The present work also presents a bibliographical review
on Expert Systems, its important concepts, trying to report in a diversified way the
applications in the field of artificial intelligence, benefits brought by it, and a field research.
This field research addressed three important problems which are: lack of an electrical
technician, difficulties that afflict customers and the expenses incurred in looking for a
technician outside the municipality of Soyo.

Keywords: Expert System, Diagnose, breakdowns, electrical board, Artificial Intelligence


in Mechanics, Elantra model 2013.
Introdução

Com o objectivo de implementar um sistema especialista com capacidade de reduzir


problemas, surgiram os sistemas especialistas. Uma de suas principais características é
solucionar problemas através do uso de um modelo computacional de raciocínio que simula
um especialista humano, chegando as mesmas conclusões que este chegaria, caso se
defrontasse com um problema comparável.
No cenário competitivo actual, construir e gerenciar conhecimento de apoio a sistemas
especialistas no controle de processos eléctricos pode ser útil para ajudar na detenção das
avarias de carros. A detenção dos problemas de um carro de uma forma manual em um
processo que castiga muito os técnicos eléctricos para solucionar um problema, porque
exercer um esforço enorme para encontrar decisões que exigem do especialista o
conhecimento necessário para relacionar acções e resultados.
A Inteligência Artificial é um campo de conhecimentos que oferece modelos de apoio à
decisão e ao controle com base em fatos reais e conhecimentos empíricos e teóricos,
mesmo que apoiados em dados incompletos. O objectivo deste trabalho é apresentar
aplicação de alguns conceitos do campo da Inteligência Artificial no desenvolvimento e
implementação do aplicativo, a partir do conhecimento de um sistema especialista.
Situação Problemática
A nível municipal do Soyo existem dificuldades de encontrar técnicos eléctricos para
detectar avarias de uma placa eléctrica de um carro de marca Elantra, modelo 2013, a
oficina do mestre Chico não foge do problema, problemas esses que tem dificultado muitas
pessoas com um carro de marca Elantra, modelo 2013, a pessoa é obrigado a contactar um
técnico eléctrico em outros locais do pais, para resolver esse problema, dando estadia,
alimentação e pagamento do tempo de estadia ou és obrigado a contactar uma empresa do
campo petrolífera para mandar seu especialista da área que se precisa para resolução do
problema. Dificuldade prioritário é falta de técnicos eléctricos.
Problema Científico
Como ajudar o técnico eléctrico no diagnóstico de avarias de uma placa eléctrica, do
veículo de marca Elantra, modelo 2013?

Justificativo
10
A escolha da investigação deste tema foi baseada na grande preocupação nos diagnósticos
de avarias, na ausência de um especialista, o sistema especialista pode auxiliar os técnicos
eléctricos a diagnosticar as avarias de uma placa eléctrica nos carros de marca Elantra,
modelo 2013 na oficina do mestre Chico no município do Soyo/Zaire.
Apresentar um sistema especialista como ferramenta para auxiliar técnica eléctricos nos
processos decisivos é uma grande ajuda na solução de problemas. Diante deste problema
mostra-nos quanto esta investigação serve para pretensão desse trabalho fazer com que, se
torne automaticamente apto à implementação de um sistema, porém a qualificação
apresentada, serve também como pedra fundamental para aqueles que se interessarem no
assunto, e talvez mais importante do que isso serve para profissionais envolvidos em
processos eléctricos, que desejem aprofundar-se neste tipo de sistema de inteligência
artificial, para auxiliá-los em suas funções, para isso, introduzi-los na caracterização dos
elementos e da filosofia deste sistema, se torna útil, como será apresentado adiante.
Objectivos Geral
Implementar um sistema especialista para auxiliar técnica eléctricos na detenção das
avarias de uma placa eléctrica de um carro de marca Elantra, modelo 2011-2013, na oficina
do mestre Chico Município do Soyo.
Objectivos Específicos

 Revisar as bibliografias relacionadas com sistemas especialistas;


 Diagnosticar o sistema actual de detecção as avarias do carro Elantra modelo 2011-2013;
 Utilizou-se um questionário obter as informações ou conhecimentos dos especialistas
 Analisar e discutir os resultados do sistema desenvolvido;
Objecto do Estudo
Diagnosticar as avarias de uma placa eléctrica.
Campo de Acão
Declarou-se como objecto de investigação: Ferramenta Informáticas para detecção de
avarias na área de Electricidade, especificamente na oficina do mestre Chico, Zaire/Soyo.

Estruturado do Trabalho
11
 Introdução;
 Capítulo I: Fundamentação Teórica;
 Capítulo II: Procedimentos Metodológicos;
 Capítulo III: Implementação de Software e Discussão de Resultados;
 Conclusões;
 Sugestões;
 Apêndice.
O presente trabalho para além da introdução, conclusão e sugestões está composto por três
capítulos. Sendo que o primeiro capítulo se refere aos fundamentos teóricos que sustentam
a investigação, sobretudo as ferramentas informáticas utilizadas como linguagem de
programação, base de conhecimento, base de factos, variáveis objectivas e outros conceitos.
O segundo capítulo trata de procedimentos metodológicos que servem como guia no
processo de pesquisa, o terceiro capítulo refere-se ao desenvolvimento do sistema
especialista e discussão dos resultados obtidos através do uso das metodologias de
desenvolvimento de Software e o método XP.

12
Capítulo I. Fundamentação teórica sobre as avarias de um veículo de marca elantra
Neste capítulo abordaremos conceitos que tem a ver com sistemas especialistas,
inteligência artificial, suas respectivas vantagens e desvantagens, os objectivos e todos os
meios envolvidos no processo. Além de que serão definidos as ferramentas e metodologias
que servirão de apoio na implementação do sistema pericial.
1.1. Diagnóstico
Nesta pesquisa é desenvolvido um sistema supervisor que permita a detecção e tratamento
de falhas em equipamentos industriais automatizados através de estruturas causas-efeito.
O projeto deste supervisor num equipamento automatizado deve abordar a execução de
várias etapas, de acordo com os processos envolvidos.
Tipos de Diagnósticos Técnicos
 Aquisição de sinais dos parâmetros de operação, a qual é realizada com base nas
informações dos sensores do equipamento;
 Reconhecimento do estado de operação baseado numa abordagem de DEDS (por
exemplo: normal ou anormal);
 Diagnóstico das causas da falha.
Tratamento
 Proposição de um plano de reparo;
 Recuperação da falha ou execução do reparo.
Diagnóstico das causas da falha
Desenvolvimento de pesquisas em detecção e tratamento de falhas aplicando técnicas de
inteligência artificial (AI) e métodos probabilísticos (tais como redes Bayesianas) em
máquinas automatizadas: células a combustível, robôs, AGVs, máquinas-ferramentas,
sistemas automatizados de manufatura.
1.2. Avarias
Os defeitos de fabricação são aqueles que interferem no funcionamento do produto, como
não ligar, por exemplo. Avarias são problemas estéticos que não afetam o funcionamento,
como riscos, alteração da cor, amassados que podem ter sido causados durante o transporte.
Avaria
Desarranjo ocorrido num veículo, num aparelho ou num maquinismo ou mau
funcionamento; falha no funcionamento de alguma coisa, geralmente causada pelo excesso
de uso: o motor tem avarias.
Avaria
Estragos, danos, prejuízos; estado daquilo que não funciona corretamente: o carro apresenta
avarias.
1.3. Placa Eléctrica
Entenda como funciona a placa elétrica de um carro, seus principais componentes,
problemas mais comuns e como resolver cada um deles. A placa elétrica é responsável por
alimentar todos os componentes elétricos do carro. Além das fiações e dos dependentes
elétricos do veículo.
Praticamente todas as peças dos carros precisam de energia elétrica em algum momento
para funcionar, ou dependem de outro componente que é acionado eletricamente. Sendo
assim, é impossível que o carro funcione sem energia. Por isso que a bateria arriada é um
grande problema.
1.4. Elantra
O Elantra foi um dos primeiros modelos da Hyundai no Brasil. Acompanhando as
mudanças mundiais ao longo dos anos, o modelo foi cada vez mais se adaptando para
oferecer tudo o que o cliente Hyundai mais precisa na hora de escolher um carro. Desde sua
primeira versão, segurança, dirigibilidade e conforto fazem do Elantra um carro de
destaque dentre os disponíveis na Hyundai. Veja as principais mudanças do modelo com
o passar dos anos e saiba porque até hoje ele permanece a sua melhor escolha.
Tipos de Modelos
 Primeira geração/modelo (1990-95);
 Segunda geração/modelo (1995-00);
 Terceira geração/modelo (2000-06);
 Quarta geração/modelo (2006-10);
 Quinta geração/modelo (2010-2015);
 Sexta geração/modelo (2016-2020);
 Sétima geração/modelo (2020-presente).
Modelo 2013
Para 2013, o Elantra recebeu motor 2.0 flex, que substitui o antigo 1.8 a gasolina de 160 cv.
O modelo é equipado agora com propulsor de 178 cv de potência e 21,5 kgfm de torque
quando abastecido com etanol. Rodando com gasolina os números são 169 cv e 19,9,
respectivamente.
O Elantra 2013 está disponível em duas versões, ambas com transmissão automática de seis
velocidades e que diferem apenas na presença do teto solar. Desde a versão de entrada, o
Elantra vem de série com airbag duplo, freios ABS, piloto automático, regulagem manual
de altura e profundidade da direção, farois de neblina, trio elétrico, CD player e ar-
condicionado digital.
Figura 1. Elantra Modelo 2013

Fonte: Elaboração Própria


Tabela 1. As principais avarias da placa eléctrica da Elantra
N As principais avarias da placa eléctrica da Elantra
º
1 Falha de corrente nas velas de ignição
2 Falha de alimentação de combustível
3 Consumo excessivo de combustível
4 Falha na corrente da chave
5 Falha no aferramento da placa ou aferramento
vulgo
6 Mau contacto na ficha principal
Fonte: Auditória Própria
1.5. Sistema de Informação
(SI) é conectar dois mundos: a Tecnologia da Informação e a Organização. Estes mundos
não podem simplesmente ser colados, ou seja, conectados directamente, porque as
organizações não querem tecnologia (computadores, software, etc.). Um computador
colocado dentro de uma organização não ajuda em nada. É preciso algo mais que isto (mais
do que hardware e software). O que as organizações querem da tecnologia são as
informações. Isto é que é importante para a organização. Uma organização pode ser vista
como uma rede “informação decisão  acção”. E para tomar decisões correctamente, é
preciso ter informações.
Quando alguém compra um computador, ele até pode vir com Software, mas não vem com
informações. As informações vêm da tecnologia, porque antes a tecnologia colectou e
armazenou informações.
Tipo de Sistema de Informação
Conforme Rezende (2003), Sistemas de Informação foram divididos de acordo com as
funções administrativas, que, a mercê de suas características próprias, foram sendo tratadas
de forma individualizada, resultando na criação de vários sistemas para ajudar os
executivos nos vários níveis hierárquicos, a tomarem decisões. A seguir são apresentados
cada um deles:
 Sistema de Informação Gerencial (SIG);
 Sistemas de Informação de Suporte a Tomada de Decisão (SSTD);
 Sistemas de Informação de Tarefas Especializadas (SITE);
 Sistema de Informação para Automação de Escritórios (SIAE);
 Sistema de Processamento de Transações (SIPT);
 Sistemas de Informação para Executivos (EIS).
Sistema de Processamento de Transações (SIPT)
São sistemas que coletam e armazenam informações sobre transações. Suas estruturas
basicamente implementam procedimentos e padrões para assegurar uma consistente
manutenção dos dados e tomada de decisão. Sua utilidade assegura que as trocas de
dados são consistentes e estão disponíveis para qualquer um que necessitar. Os seus
usuários são pessoas que processam transações, como por exemplo, um funcionário do
departamento de contas a receber (STAIR, 1998).
Vantagens dos Sistemas de Processamento de Transações (SIPT)
 Suporte à tomada de decisão;
 Valor agregado ao produto;
 Melhor serviço e vantagens competitivas;
 Oportunidades de negócios e aumento da rentabilidade;
 Menos erros e mais precisão;
 Redução de custos e desperdícios, etc.
Desvantagens dos Sistemas de Processamento de Transações (SIPT)
 Redução de Funcionários numa empresa;
 Não é fácil de programar.
1.6. Inteligência Artificial
Apesar de Inteligência Artificial ser uma tecnologia relativamente nova, nem sempre as
máquinas foram consideradas “burras”.
(Barreto, 1994), afirma que na época do surgimento dos primeiros computadores, a
admiração com as inúmeras possibilidades dessas máquinas fez com que elas fossem
conhecidas também como cérebros electrónicos por sua capacidade de resolver problemas
que até então eram reservados ao homem. Com isso, criou-se um certo mito que fez com
que até no final dos anos 50 computadores fossem vistos com uma certa desconfiança. O
mesmo autor afirma que para destruir este mito e popularizar os computadores no início dos
anos 60 a intensa propaganda dos fabricantes conseguiu que os computadores fossem
considerados como incapazes de qualquer forma de raciocínio, porém, capazes de auxiliar
em várias tarefas correntes como mecânica, electricidade, electrónica, entre outros.
Inteligência
Conforme (Aurélio, 2007), define que é a faculdade de conhecer, de compreender: a
inteligência distingue o homem do animal.
Inteligência
Conforme (Boruchovitch, 2001), define que é a faculdade de entender, pensar, raciocinar e
interpretar; entendimento, intelecto.
Inteligência Artificial
Conforme (Faria, 2003), é a parte da ciência da computação que trata de sistemas
inteligentes, capazes de se adaptar a novas situações, raciocinar, compreender relações
entre fatos, descobrir significados e reconhecer a verdade.
Inteligência Artificial
Segundo Nascimento, (1998), a Inteligência Artificial é um tipo de inteligência produzida
pelo homem para dotar as máquinas de algum tipo de habilidade que simule a inteligência
humana.
Classificação da Inteligência Artificial
Uma das maneiras de se dividir os estudos de IA e proposta tanto por Rosa (2011) quanto
por classificando os estudos de IA em quatro grandes campos de pesquisa:
 A IA que pensa como ser humano;
 A IA que pensa racionalmente;
 A IA que age como ser humano;
 A IA que age racionalmente.
Observe que as quatro divisões visam a estudar o pensamento e a acção (que pode
ser sintetizada na tomada de decisão e na acção física, quando apropriado). Em ambos os
casos, opõem-se duas ideias: a centralização em como nós, seres humanos, fazemos
(pensamos e agimos) e em como e racional fazer (o que nem sempre e nossa especialidade).
As técnicas de Inteligência Artificial
 Redes Neurais;
 Lógica Fuzzy;
 Robótica.
Redes Neurais
Segundo Goleman, (2001), para definir Redes Neurais Artificiais é preciso ser levado em
conta três palavras chave: neurónio, arquitectura e aprendizagem. O neurónio é a unidade
computacional básica da rede neural artificial. A arquitectura é a estrutura topológica de
como os neurónios são conectados. Aprendizagem é o processo que adapta a rede neural
artificial de modo a computar uma função desejada ou executar uma tarefa.
Basicamente Redes Neurais Artificiais são algoritmos que apresentam um modelo inspirado
na estrutura neural do cérebro humano, capazes de adquirir conhecimento através de
treinamento.
Lógica Fuzzy
Segundo Gomes, (2012), afirma que na língua inglesa o termo “fuzzy” pode ter diversos
significados de acordo com o contexto de interesse, mas o conceito básico deste objectivo
passa sempre pelo vago, inserto e indistinto. As tentativas de tradução para a língua
portuguesa ainda não são uma unanimidade: difuso e nebuloso é os exemplos mais
populares na área de engenharia.
Tabela 2. Conhecimento humano x Conhecimento artificial
Conhecimento Conhecimento
Humano Artificial
Perecível Permanente
Difícil de transferir Fácil de transferir
Difícil de documentar Fácil de documentar
Imprevisível Consistente
Caro Razoável
Criativo Sem inspiração
Adaptável Inflexível
Enfoque amplo Enfoque restrito
Baseado em senso Técnico
comum
Fonte: Elaboração Própria
Pensando como seres humanos
O novo e interessante esforço para fazer os computadores pensarem máquinas com mentes,
no sentido total e literal. Automação de actividades que associamos ao pensamento
humano, actividades como a tomada de decisões, a resolução de problemas, o aprendizado
(Pasquali, (2001).
Dados
Cadeias numéricas ou alfanuméricas que não possuem significado associado. Podem ser
fatos ou figuras a processar.
Informação
Dados organizados. Significam alguma coisa para quem os recebe.
Conhecimento
Representa objetos (entidades) de algum domínio, com suas propriedades e relações.
Meta-conhecimento
Conhecimento sobre o conhecimento disponível.
Figura 2. Áreas de Inteligência Artificial.
1.6. Sistema Pericial ou especialista
Um sistema especialista (SE)

Conforme (Roazzi (2009), define que é desenvolvido a partir da necessidade de se


processar informações não numéricas, é capaz de apresentar conclusões sobre um
determinado tema, desde que devidamente orientado e alimentado.

Um sistema especialista

Conforme Souza (2002), define que é uma forma de sistema baseado no conhecimento
especialmente projectado para emular a especialização humana de algum domínio
específico. Um SE irá possuir uma base de conhecimento formada de fatos e regras sobre o
domínio, tal como um especialista humano faria, e devem ser capazes de oferecer sugestões
e conselhos aos usuários.

Aquisição e representação de Conhecimento

Segundo (Schelini (2006), conhecimento é o fato ou condição de conhecer algo com


familiaridade adquirida através da experiência ou associação.
O conhecimento pode ser definido como a informação armazenada, ou os modelos usados
pela pessoa ou pela máquina para interpretar, predizer e responder apropriadamente ao
mundo externo , Este autor ainda classifica o conhecimento da seguinte forma:
Tipo de conhecimento
Conhecimento Objectivo
É aquele que é colocado nas bases de conhecimento dos sistemas especialistas, é o
conhecimento do que se fala, lê e escreve.
Conhecimento Tácito

É resistente à articulação, ou seja, conhecimento que não pode ser colocado em palavras.
Conhecimento perito
É o conhecimento compilado pelo especialista, em que à medida que o especialista se
familiariza com o conhecimento vai dispensando formas de abordá-lo e cria uma
informalidade, ou seja, uma maneira de explicitá-lo totalmente nova.
Figura 3. Arquitectura de um Sistema Especialista

Fonte: (Keller, 2003)


Características de um Sistema Especialista
 Uma das características importantes nos Sistemas Especialistas é a separação do
conhecimento dos métodos gerais que são usados para manipular este
conhecimento;
 Esta característica é relevante se a aplicação é voltada ao ensino, uma vez que cada
domínio (área de aplicação) tem sua própria terminologia, relações e procedimentos.
Se os aspectos relacionados ao domínio podem ser formulados independentemente,
então o desenvolvimento completo de um sistema de ensino pode ser bastante
simplificado;
 A característica mais vantajosa de um SE é o alto nível de experiência utilizado na
solução de problemas. Esta experiência foi resgatada do especialista e armazenada
na base de conhecimento;
 Para representar o desempenho de especialistas humanos, o SE deve possuir não
somente um conjunto de informações, mas, também, a habilidade de utilizá-las na
resolução de problemas de forma criativa e eficiente;
 Esta habilidade representa uma série de ideias e regras intuitivas que o especialista
utiliza para resolver os problemas, e sua aplicação possibilita, de uma maneira mais
económica, a chegada à soluções aceitáveis, embora nem sempre sejam óptimas.
Componentes de um Sistema Especialista
Segundo (McCarthy, (2017), os componentes de um sistema especialista sofrem influências
as mais variadas, desde a generalidade pretendida, os objectivos do mesmo, a representação
do conhecimento e as ferramentas usadas na implementação.
Tabela 3. Especialista VS Sistema Especialista
Factor Especialista Sistema
Especialista
Tempo disponível Horário de Sempre
Trabalho
Localização Geográfica Local Global
Segurança Insubstituível Substituível
Perecível Sim Não
Desempenho Variável Consistente
Velocidade Variável Consistente
Custos Altos Suportáveis
Aspectos Emotivos Sim Não
Sujeito a Cansoço/ Sim Não
Stress
Fonte: (Marwala, 2015).
Vantagens de Sistema Especialista

 Um sistema especialista é capaz de estender as facilidades de tomada de decisão


para muitas pessoas;
 Um sistema especialista pode melhorar a produtividade e desempenho dos usuários,
pois o provê com um vasto conhecimento, permitindo utilizá-lo em suas tomadas de
decisão;
 Sistemas especialistas reduzem o grau de dependência em relação ao especialista;
 Sistemas especialistas são ferramentas adequadas para serem utilizadas em
treinamentos de grupos de pessoas, de forma rápida e agradável, além de prestar
suporte imediato para os treinamentos durante a utilização dos conhecimentos na
realização de suas tarefas diárias.
Desvantagens
 Atuam em um domínio restrito;
 Recorrem predominantemente a processos de inferência dedutiva, em detrimento
das inferências indutivas e adutivas;
 Promovem pouco relacionamento entre as regras, de modo que há poucos subsídios
para se definir o papel de regras individuais num processo de inferência;
 Podem cometer erros durante a inferência, possivelmente motivados pela
dificuldade de lidar com ambiguidades, pela presença de regras conflituantes na
base de conhecimento e pela dificuldade de sofrer actualizações ou aprendizado em
sua base de conhecimento.
Estrutura de um Sistema Especialista

Para o desenvolvimento de um S.E. (Sistemas Especialista) necessita-se:


 Uma fonte de conhecimento, um humano, especialista em um determinado domínio
de conhecimento;
 Um engenheiro do conhecimento, que deve obter o conhecimento do especialista e
modelar este conhecimento adquirido no computador. O engenheiro do
conhecimento durante este processo aplica várias técnicas de psicologia, elas são
intensivamente usadas nas fases iniciais do desenvolvimento de um S.E. e
continuam necessárias durante todo o ciclo de vida do S.E. para actualizar sua base
de conhecimentos.
 Sistemas Especialistas basicamente são formados por: Interface, Máquina de Inferência,
Base de Conhecimentos (onde são colocadas as regras) e módulo de Aquisição do
Conhecimento.
Figura 4. Estrutura Básica de Sistemas Especialistas

Fonte: Barreto

O motor de inferência
Conforme (Costa, (2004), define que é o mecanismo que define a ordem de leitura das
regras, ele compara a resposta seleccionada pelo usuário com as regras contidas na base de
conhecimento buscando combinações, a partir destas combinações ele infere uma nova
pergunta ao usuário e assim vai até chegar ao diagnóstico.
Base de conhecimento
Conforme (Guilherme, (2010), define que é o local onde são armazenados os
conhecimentos do domínio do problema referente a um S.E., sendo que ela é formada de
fatos (dados) e regras e estas informações são usadas como base para tomada de decisão.
O módulo de Aquisição do Conhecimento
Conforme (Brasiliense, 1990), define que é onde o eliciado ou o próprio usuário do sistema,
adiciona, altera e exclui as regras da base de conhecimentos.
Para o desenvolvimento de um Sistema Especialista, é fundamental o auxílio de um
especialista humano, pois é ele quem vai formar a Base de Conhecimentos do sistema com
as regras.
As funções de um Sistema Especialista
 Tomada de decisão ou apoio à decisão;
 Pode-se dizer que nunca ou dificilmente um Sistema Especialista atingirá a
capacidade cognitiva de um especialista humano, porém, na ausência de um
especialista humano o Sistema Especialista é válido para resolução de problemas;
 Conforme Barone (2003) isso ocorre porque o desempenho humano envolve o uso
hábil de uma grande quantidade de experiências do dia-a-dia, e o aprendizado a
partir delas, ocorre de forma bastante inconsciente;
 O ser humano aprende uma linguagem por intermédio da comunicação com os
outros. O ser humano aprende a realizar tarefas por tentativas, sejam elas com
sucesso ou não;
 Em muitos casos o conhecimento adquirido através dessas experiências não é
sólido, mas sem dúvida, está num formato de regras práticas guardadas em algum
lugar do cérebro para serem usadas quando forem relevantes a uma nova situação.
Ciclo de Vida de Sistemas Especialistas Baseados em Regras

Como qualquer software, um Sistema Especialista tem um ciclo de vida. Ao referir-se a


esse assunto, Barreto (1999, p. 200) afirma que se tratando de tecnologia ainda não
perfeitamente absorvida do grande público, se faz mistério ao especificar as fases iniciais
de modo mais detalhado, evitando com isto que se inicie um trabalho que não corresponda
às expectativas do utilizador final. Segue abaixo algumas fases de um Sistema Especialista,
citadas pelo mesmo autor:
 Estudo dos problemas a serem tratados pelo Sistema Especialista;
 Análise funcional: após saber o número de usuários que utilizarão o Sistema
Especialista, é necessário saber que funcionalidades esse Sistema Especialista
deverá possuir;
 Criar um modelo para resolver o problema, incluindo a definição de ferramentas
necessárias para o desenvolvimento do Sistema Especialista;
 Elicitação do conhecimento;
 Implementação;
 Testar o Sistema Especialista com problemas propostos por um especialista que não
tenha participado do projecto e comparar os resultados do Sistema Especialista com
o especialista;
 Manutenção: onde são feitas actualizações da base de conhecimentos e interface do
Sistema Especialista;
 Morte.
Benefícios do SE
 Criação de repositório de conhecimento;
 Crescimento de produtividade e qualidade;
 Habilidade de resolver problemas complexos;
 Flexibilidade e modularidade;
 Operação em ambientes arriscados;
 Credibilidade;
 Habilidade de trabalhar com informações incompletas ou incertas;
 Fornecimento de treinamento.
Construção da base de conhecimento
 Aquisição de conhecimento;
 Representação de conhecimento (formalização).
Implementação
 Codificação;
 Construção do sistema de explicação, interface, etc.

Refinamento e validação
 Correcção;
 Programação;
 Modelagem do Sistema;
 Aquisição do Conhecimento.
Passos do Desenvolvimento de Sistemas Especialistas

Primeira Etapa
O primeiro passo é seleccionar o "problema".
Segunda Etapa
Aquisição de Conhecimento.
Terceiro Passo
Representação do Conhecimento.
Quarto Passo
Codificação de Conhecimento.
Quinto Passo
Teste de Conhecimento e Avaliação.
Sexto Passo
Implementação e Manutenção.
Elementos Envolvidos no Desenvolvimento de um SE
 Perito
 Especialista ou Fornecedor de Conhecimento.
 Engenheiro de Conhecimento
 Responsável pelo desenho e arquitectura do Sistema Pericial.
Implementador do Sistema
Domina as ferramentas usuais no desenvolvimento de um Sistema Pericial, traduz as
especificações do Engenheiro do Conhecimento para o Sistema Pericial.
Utilizador
Quem irá usufruir do Sistema Pericial em alguns casos é alguém com poucos
conhecimentos, noutros poderá ser até o próprio perito.
Gestor do Projecto
Faz o acompanhamento de todo o desenrolar do projecto.
Gestor do Conhecimento
Formula a estratégia de conhecimento ao nível do “negócio” ou actividade responsável
pelo desenvolvimento e distribuição do conhecimento.
Engenharia de Software
Segundo Barone (2003), definiu-a como Engenharia de Software é a criação e a utilização
de sólidos princípios de engenharia a fim de obter Software de maneira económica, que seja
confiável e que trabalhe em máquinas reais.
É creditada por ter criado o termo engenharia de Software. O próprio significado de
engenharia já traz os conceitos de criação, construção, análise, desenvolvimento e
manutenção.

1.7. Metodologias de Desenvolvimento de Software

Segundo (Edições CLEUNICAMP), um processo de desenvolvimento de Software pode ser


visto como um conjunto de actividades organizadas, usadas para definir, desenvolver, testar
e manter um Software. No desenvolvimento do Software existem actividades básicas
necessárias para garantir a existência e funcionalidade do sistema tais como: levantamento
de requisitos, desenho, codificação, teste e implementação e todo associado a uma
considerável documentação. O desenvolvimento ágil é resultado da constatação feita, de
forma independente, por diversos profissionais de renome na área de engenharia de
Software, de que, apesar de terem aprendido segundo a cartilha tradicional, só conseguiam
minimizar os riscos associados ao desenvolvimento de Software, pensando e agindo de
forma muito diferente do que tradicionalmente está nos livros.
O termo Desenvolvimento Ágil identifica metodologias de desenvolvimento que adoptam
os princípios do manifesto ágil. Estes princípios são os seguintes:

 Indivíduos e interacção entre eles mais que processos e ferramentas;


 Software em funcionamento mais que documentação abrangente;
 Colaboração com o cliente mais que negociação de contractos;
 Responder as mudanças mais que seguir um plano.
Extreme Programming (XP)
Segundo (Editora Claraluz, 2005), define que XP é uma metodologia ágil para equipes
pequenas e media que irão desenvolver Softwares com requisitos vagos e em constantes
mudanças, para isso, adopta a estratégia de constante acompanhamento e realização de
vários pequenos ajustes durante o desenvolvimento do Software.
Extreme Programming (XP)
Segundo professor (Carlos (1992), define que é um conjunto bem definido de regras, que
vem ganhando um grande número de adeptos e por oferecer condições para que os
desenvolvedores respondam com eficiência as mudanças no projecto, mesmo nos estágios
finais do ciclo de vida do processo, devido a quatro lemas adoptados por seus seguidores,
que correspondem a quatro dimensões a partir das quais os projectos podem ser
melhorados. São eles:
 Comunicação;
 Simplicidade;
 Feedback;
 Coragem.
Metodologia Extreme Programming (XP)
Segundo (GIARRATANO, 2000), define que é um conjunto de regras bem definido, que
oferece enumera condições para que os desenvolvedores respondam com eficiência a
mudanças no projecto, mesmo nos estágios finais do ciclo de vida do processo, devido a
quatro lemas adoptados por seus seguidores, que correspondem a quatro dimensões a partir
das quais os projectos podem ser melhorados. São eles: comunicação, simplicidade,
feedback e coragem.
Vantagens do Extreme Programming (XP)

 A simplicidade do código escrito funciona como uma vantagem, já que permite a


sua melhoria a qualquer momento;Todo o processo e todo o ciclo de
desenvolvimento XP são visíveis, criando metas para os developers e mostrando
resultados de forma relativamente rápida;
 O desenvolvimento de Software acaba por ser ainda mais ágil do que em outras
metodologias, precisamente devido aos testes constantes;
 XP contribui, também, para a motivação do talento nas equipas e para a sua retenção.
Desvantagens do Extreme Programming (XP)

 O foco extremo no código pode levar a que se atribua menos importância ao design,
obrigando a uma atenção extra neste ponto;
 Este framework pode não funcionar da melhor forma se todo o membro de uma
equipa não se encontrar no mesmo espaço geográfico;
 Nos projectos XP, o registo de possíveis erros nem sempre é realizado, e essa falta
de documentação pode levar à ocorrência de bugs semelhantes no futuro
Modelos de linguagem unificados (UML)
Segundo (Hill, 1994), define que é uma linguagem de modelagem que permite representar
um sistema de forma padronizada (com intuito de facilitar a compreensão pré-
implementação).
Basicamente, UML (Unified Modeling Language) é uma linguagem de notação (um jeito
de escrever, ilustrar, comunicar) para uso em projectos de sistemas. Esta linguagem é
expressa através de diagramas. Cada diagrama é composto por elementos (formas gráficas
usadas para os desenhos) que possuem relação entre si.
Os diagramas da UML se dividem em dois grandes grupos:
 Diagramas estruturais;
 Diagramas comportamentais.
Diagramas estruturais devem ser utilizados para especificar detalhes da estrutura do sistema
(parte estática), por exemplo: classes, métodos, interfaces, name spaces, serviços, como
componentes devem ser instalados, como deve ser a arquitectura do sistema.
Diagramas de Casos de Uso
Caso de Uso é um conjunto de sequências de acções que um sistema desempenha para
produzir um resultado observável de valor a um actor específico. Deve ser usado quando se
deseja visualizar o comportamento de vários objectos dentro de um único caso de uso.
Funcional
Quando descreve uma interacção entre o sistema e seu ambiente.
Exemplo: Cadastro do Cliente, Consulta, pedidos, etc.;
Não Funcional
Também chamado de requisito de qualidade, quando descreve uma restrição do sistema.
Exemplo: amigável, tempo de resposta de 3 segundos, etc.
Cenário
Descreve a interacção entre o actor e o sistema. Um caso de uso pode ter avarias
terminações (sucessos e insucessos) cada enredo, cada instância é chamada de cenário.
1.8. Linguagens de programação
Segundo (GIARRATANO, (2000), define que é uma ferramenta utilizada pelos
profissionais de computação para escrever programas, ou seja, conjuntos de instruções
representadas por uma combinação de símbolos a ser seguida pelo computador de modo a
realizar determinada tarefa ou processo.
Linguagem C++
De acordo com (RUSSELL. USA, 1995), a linguagem C é chamada de uma linguagem de
médio nível, pois combina elementos das linguagens de alto nível com funcionalidades da
linguagem Assembly. Em razão disso, ela permite a manipulação de bits, bytes e endereços
que são os elementos básicos para funcionamento de computadores.
Linguagem C++
Conforme (DRUCKER, (Oxford, 1993), define que um código nessa linguagem é portável,
ou seja, é possível adaptar um Software escrito em um tipo computador para outro. A
linguagem C é particularmente estável, evoluiu no sentido das linguagens orientadas a
objecto, gerando, por exemplo, a linguagem C++, que contém todas as características da
linguagem C e mais um conjunto de recursos próprios.
Linguagem Lisp

Segundo (COX, 1995), define que é usada principalmente pela comunidade científica
americana de pesquisas em Inteligência Artificial, há bastante tempo. Por esse motivo é
uma linguagem bastante experimentada, e com bastante confiabilidade e eficiência de
desempenho. Muitas das ferramentas mais específicas de Inteligência Artificial são
desenvolvidas em LISP. Esta linguagem foi utilizada por John McCarthy em 1960, para
possibilitar a implementação dos seus principais conceitos.
Linguagem Prolog
De acordo com (DERNIAME, 1999), define que tem sido a principal linguagem de
programação lógica até os dias actuais, onde suas aplicações com programação em lógicas
estão espalhadas pelas áreas de processamento de linguagem natural, raciocínio automático
e prova de teoremas, pesquisa em base de dados e sistemas especializados.
Na visão de (FEILER, May 1993), a linguagem Prolog foi escolhida por muitos
programadores para aplicações de computação simbólica, incluindo relacionamento entre
bancos de dados, lógica matemática, resolução de problemas abstractos, compreensão da
linguagem natural, automação de design, resolução de equações simbólicas, estrutura de
análise bioquímica e muitas áreas da inteligência artificial.
Vantagens Prolog
 Facilita a organização de prog. e sistemas;
 Permite ocultar informação Eficiência.
Desvantagens do Prolog
 Gerenciamento de grandes sistemas pode ser trabalhoso;
 Abstrações menos natural sintaxe.
Conclusão do capítulo I
Sendo que o capítulo I do nosso trabalho faz referência da fundamentação teórica, é onde
fez-se o uso da pesquisa bibliográfica, pois é o meio pelo qual se buscou o domínio do
estudo da arte da literatura do tema da pesquisa, onde na qual tratou-se de conceitos e
definições mais relevantes do nosso trabalho, destacou-se as vantagens e desvantagens de
sistema especialista.
CAPÍTULO II. METODOLOGIA
Neste capítulo fez-se uma descrição da metodologia usada para o desenho e implementação
do Software no Expert Sinta.

2.1.Caracterização da Oficina do mestre Chico Soyo/Zaire


A oficina do mestre Chico Mulato é uma propriedade própria que existe no mercado desde
2009, é uma das melhores oficinas a nível do município do Soyo, esta dividido em diversas
áreas como ex. Bate-chapa, mecânica, electricidade e recauchutagem, esta localizada nas
imediações do bairro Mongo-Soyo e é constituído por 6 técnicos principais em diferentes
áreas e 10 ajudantes. Sendo o proprietário da oficina é o técnico Chico Mulato.
2.2. Etapas do Projecto Proposto
O objectivo desta pesquisa é implementar um sistema especialista para auxiliar técnica
eléctricos no diagnóstico das avarias de uma placa eléctrica do veículo de marca Elantra,
modelo 2013. Para ter resultados satisfatórios desenhou-se o seguinte fluxograma
metodológico.
Figura 5. fluxograma metodológico

Fonte: Auditória Propria


Passos do Desenvolvimento de Sistemas Especialistas Primeira Etapa
Primeira Etapa
O primeiro passo é seleccionar o "problema".
Segunda Etapa
Aquisição de Conhecimento.
Terceiro Passo
Representação do Conhecimento.
Quarto Passo
Codificação de Conhecimento.
Quinto Passo
Teste de Conhecimento e Avaliação.
Sexto Passo
Implementação e Manutenção.
2.3. Metodologia Científica
De acordo com (NORVIG, 2 edition, 2003), diz que avalia os vários métodos disponíveis
para a investigação científica, identificando suas limitações, implicações e utilizações.
Sendo imperativo a parte metodológica nos trabalhos de pesquisa científica, é nesta parte da
monografia que iremos abordar as questões relacionadas com os tipos de pesquisas, os
métodos e técnicas científicas de investigação que foram usados ao longo da nossa
pesquisa.
Análise-Sínteses
Para análises e sínteses da informação obtida, no processamento da informação com o
sistema informatizado.
Indutivo-Dedutivo
Para obter informações válidas dos casos particulares e chegar a conclusões gerais.
Sistémico Estrutural
Utilizou-se na proposta de um Sistema Especialista para ajudar o técnico eléctrico no
diagnóstico das avarias de uma placa eléctrica de um veículo de marca Elantra.
Modelação
Utilizou-se para a modelação e desenho de um Sistema Especialista para ajudar o técnico
eléctrico no diagnóstico das avarias de uma placa eléctrica de um veículo de marca Elantra,
modelo 2013 no Soyo/Zaire.
Método Empírico
Permitiu em primeira fase realizar um estudo em dados reais observados na oficina do
mestre Chico, isto é, na colecção de uma grande quantidade de dados de uma forma natural.
Observação
Permitiu-nos descobrir a origem da problemática do nosso tema a partir da interacção entre
o pesquisador, os mestres e ajudantes da oficina Chico.
Questionário
A presente técnica baseou-se na utilização de um questionário fechado, que foi entregue aos
inqueridos de modo a seleccionarem as perguntas feitas, com tudo fez-se uma recolha de
informações, que facilitou a detectar as dificuldades vivências dentro da oficina.
Entrevista
Utilizou-se esta técnica, pois ajudou na recolha de informações profundas, entrando em
interactividade com os entrevistados onde buscou-se as opiniões.
Método Teóricos
O método científico é a forma de abordar a realidade da sociedade com o propósito de
descobrir a essência dos factos e suas relações.
Histórico Lógico
Utilizou-se na busca de informações sobre as ferramentas a utilizar para desenvolvimento
de sistemas informáticos que dão respostas imediatas aos seus usuários.
Método Matemático ou Estatístico
O método levou a um processo qualitativo na utilização de um determinado grupo
seleccionado que facilitaram nos estudos colectados.

2.4. População e Amostragem


De acordo com (REIS , Março 1999), diz que entende-se por universo ou população alvo a
totalidade de indivíduos que possuem as mesmas características, definidas para um
determinado estudo.
Com base a pesquisa feita na Oficina do técnico Chico Mulato, nas imediações do bairro
Mongo-Soyo, notamos que a nossa população é composta por 16 pessoas. Distribuída em
áreas como: bate-chapa, mecânica, electricidade e recauchutagem.
Tabela 4. Representação da População
População por Género
Áreas Masculin Total
o
Fi % ∑ %
Bate-Chapa 4 25 4 25
Mecânica 6 37 6 37
.5 .5
Electricidade 4 25 4 25
Recauchutage 2 12 2 12
m .5 .5
Total 16 10 16 10
0 0
Fonte: Elaboração Própria
Amostra
Segundo (Carlos (1992), diz que é uma parcela conveniente seleccionada do universo
(população). Ou é um subconjunto do universo. É a estatística de todos os elementos e
resultados obtidos na população.

Com base a pesquisa feita na Oficina do técnico Chico Mulato, nas imediações do bairro
Mongo-Soyo, demonstre que a nossa amostra populacional é de 7 pessoas todos são do
género masculino.
Na presente pesquisa, trabalhou-se com uma amostra de 4 técnicos da área de electricidade,
sendo todos são do género masculino. As suas idades variam de 25 à 40 anos.

Tabela 5. Representação da Amostra


População por Género
Masculin Total
o
Área
F % ∑ %
i
Electricida 4 1 4 1
de 0 0
0 0
Total 4 1 4 1
0 0
0 0
Fonte: Elaboração Própria
Diagrama de Caso de Uso do SE

Tabela 6. Actividades para acessar o sistema.

Actor: Usuário (Administrador, Técnico Eléctrico)


Usuár Siste
io ma
1-O usuário solicita o acesso ao 2 - O sistema recebe os dados enviados
sistema, inserindo o nome e senha de por utilizador;
acesso. 2.1 - O sistema processa os dados e
compara com a base de dados, caso sejam
as mesmas informações enviadas pelo
usuário;
2.3 - O sistema termina o processamento
dos dados e envia resposta ao usuário.

3 - O usuário recebe a resposta do O sistema envia uma mensagem de boas-


sistema; vindas ao usuário e as respectivas áreas que

4- O usuário entra no sistema se o usuário terá acesso de acordo a sua


a função, o sistema tem um nível de acesso
resposta do sistema for correta; para os seus usuários, o sistema desabilita
5- O usuário volta a inserir os dados
os campos ou áreas que o usuário não pode
no formulário de login no caso o
ter acesso.
sistema recusar o acesso.

Fonte: Elaboração Própria


Tabela 7. Actividades do Administrador do Sistema

Actor: Usuário (Administrador do Sistema)


Usuár Siste
io ma

 Cadastrar Cliente

 Modificar Dados
Administrador do Sistema  Gerir Dados
 Cancelar Dados
 Eliminar Dados

Fonte: Elaboração Própria


Tabela 8. Actividades do Cliente
Actor: Usuário (Cliente)
Usuár Siste
io ma

 Solicitar Técnico

 Faz Perguntas
Client  Faz Pagamento
e
 Cancelar Solicitação

Fonte: Elaboração Própria


Tabela 9. Actividades do Técnico

Actor: Usuário (Cliente)


Usuár Siste
io ma

 Detectar as Avarias
 Faz Diagnóstico
Técnico Eléctrico  Resolve o Diagnóstico
 Faz a Factura
 Recomenda Cliente
Fonte: Elaboração Própria
2.5. Requisitos Funcionais e Não Funcionais
Analise dos Requisitos Funcionais mais Significativos do sistema
R1. Login
1. Nome do Usuário;
2. Senha.
R2. Administrador do Sistema
1. Cadastrar Cliente;
2. Modificar Dados;
3. Visualizar Dados;
4. Gerir Cliente;
5. Cancelar;
6. Eliminar.
R3. Técnico Eléctrico
1. Detectar as Avarias;
2. Faz diagnóstico;
3. Recomenda Cliente;
4. Faz a Factura.
2.6. Requisitos não Funcionais (Software e
Hardware) Hardware
De acordo com (Azul, 2004), diz que se refere aos dispositivos físicos (electrónicos,
mecânicos e electromecânicos) que constituem um sistema informático.

Tabela 10. Componentes de Hardware para cliente


Hardwa
re
Monitor (Screen) 640x480
Rato, tela sensível em caso de telemóveis
Teclado
Alguns requerimentos mínimos
RAM 4GB
Modem com acesso a internet
Disco rígido 200 GB

Fonte: Elaboração Própria


Software
É o nome que se dá a toda parte lógica do computador. Ou seja, são os programas que você
vê funcionar na tela do micro e que dão "vida" ao computador. Sem um Software adequado
às suas necessidades, o computador, por mais bem equipado e avançado que seja, é
completamente inútil.
Tabela 11. Componentes de Software para Cliente
Softwa
re
Sistema Operativo, Windows 7, 8,
8.1,10,
Alguns Requerimentos mínimos. Linux, Mac OS X
Linguagem de programação: Expert Sinta
e
Prolog
Fonte: Elaboração Própria
História de Usuário do Software implementado
Como nos ilustram as metodologias ágeis, as histórias de usuários são usadas para a
especificação dos requisitos de uma aplicação e são acompanhadas das discussões com os
usuários e as devidas provas de validade de maneira que cada história de usuário seja
determinada dando assim uma descrição sobre a função que desempenha no sistema. O
presente trabalho conta com as seguintes histórias de usuários:
Tabela 12. Histórias de Usuário do Software Implementado

N História de Usuário Tempo Tempo


º (Est) (Real)
0 Desenho da Base de Dados 0.4 0.4
1
0 Interface Gráfica 0.4 0.4
2
0 Login 0.4 0.4
3
0 Administrador do Sistema 0.8 0.8
4
0 Cliente 0.6 0.8
5
0 Administrar Técnico Eléctrico 1.0 1.0
6
Fonte: Elaboração Própria
Base de conhecimento
AS falhas
O carro não arranque
O carro arranque, mas desliga por si
A Falta de corrente no carro
O carro arranque com atraso
Quadro de instrumento não mostra nada
As avarias
Provável não tem corrente nas velas de ignição
Provável falha no aterramento da placa ou aterramento vulgo
Provável impureza no sensor de rotação
Provável mau contacto na cablagem
Provável avaria no relé de combustível
Provável mau funcionamento do sensor de AR
Provável fusível queimado
Provável mau contacto
Provável troca dos cabos da bateria
As Regras
Regra1
Se o_carro_não_arranque
E o_carro_arranque_mas_desliga_por_si
Ou falta_de_corrente_no_carro
Então provável_não_tem_corrente_nas_velas_de_ignição ou
provável_mau_contacto_na_cablagem
Regra2
Se o_carro_arranque_com_atraso
E falta_de_corrente_no_carro
Ou quadro_de_instrumento_não_mostra_nada
Então provável_não_tem_corrente_nas_velas_de_ignição ou
provável_troca_dos_cabos_da_bateria
Regra3
Se o_carro_não_arranque
E o_carro_arranque_mas_desliga_por_si
Ou falta_de_corrente_no_carro
Então provável_mau_funcionamento_do_sensor_de_AR ou
provável_fusivel_queimado
Regra4
Se falta_de_corrente_no_carro
E o_carro_arranque_com_atraso
Ou quadro_de_instrumento_não_mostra_nada
Então provável_impureza_no_sensor_de_rotação
E provável_mau_contacto_na_cablagem
Ou provável_avaria_no_relé_de_combustível
Base de Conhecimentos em Prolog
Factos
falha (o_carro_não_arranque).
falha (o_carro_arranque_mas_desliga_por_si).
falha (falta_de_corrente_no_carro).
falha (o_carro_arranque_com_atraso).
falha (falta_de_corrente_no_carro)
falha (quadro_de_instrumento_não_mostra_nada)
avaria (mais_provável_não_tem_corrente_nas_velas_de_ignição).
avaria (mais_provável_falha_no_aterramento_da_placa_ou_aterramento_vulgo).
avaria (mais_provável_impureza_no_sensor_de_rotação).
avaria (mais_provável_mau_contacto_na_cablagem).
avaria (mais_provável_avaria_no_relé_de_combustível).
avaria (mais_provável_mau_funcionamento_do_sensor_de_AR).
avaria (mais_provável_fusivel_queimado).
avaria (mais_provável_mau_contacto).
avaria (mais_provável_troca_dos_cabos_da_bateria).
Rule1
Then avaria(provável_não_tem_corrente_nas_velas_de_ignição) or
Avaria (provável_mau_contacto_na_cablagem) :-
falha (o_carro_não_arranque).
and falha (o_carro_arranque_mas_desliga_por_si).
Or falha (falta_de_corrente_no_carro).
Rule2
Then (avaria) avaria (mais_provável_não_tem_corrente_nas_velas_de_ignição).
or avaria (mais_provável_troca_dos_cabos_da_bateria):-
falha (o_carro_arranque_com_atraso).
and falha (falta_de_corrente_no_carro)
or falha (quadro_de_instrumento_não_mostra_nada)

Rule3
Then avaria (provável_mau_funcionamento_do_sensor_de_AR) or
avaria (mais_provável_fusivel_queimado): -
falha (o_carro_não_arranque),
and falha (o_carro_arranque_mas_desliga_por_si).
Or falha (falta_de_corrente_no_carro),
Rule4
Then avaria (provável_impureza_no_sensor_de_rotação) and
avaria (provável_mau_contacto_na_cablagem) or
avaria (provável_avaria_no_relé_de_combustível): -
falha (falta_de_corrente_no_carro),
and falha (o_carro_arranque_com_atraso),
or falha (quadro_de_instrumento_não_mostra_nada).
Conclusão do Capítulo II

Neste capítulo em sua etapa inicial se realizou o desenho de um esquema metodológico


com o fim de obter resultados satisfatórios na realização do projeto. Caracterizamos a
Oficina do técnico Chico Mulato Soyo/Zaire. Definiu-se o tipo de coleta de dados, a
população e a mostra que se realizou os questionários. Relacionaram-se os métodos de
investigação utilizados na monografia. Análise dos requisitos funcionais e não funcionais
do sistema. Os diagramas de caso de uso do sistema especialista.
Capítulo III. Implementação do software e apresentação de resultados
Em resumo deste capítulo, abordou-se de implementar as imagens do aplicativo, discutiu-se
os resultados, segurança do sistema e recomendações sobre o projeto feito.
3.1 Implementação do
Software
A cessar o Login
Na tela abaixo mostra-nos o modo de autenticação para a cessar o sistema pericial, 1-O
usuário solicita o acesso ao sistema, inserindo o nome e senha de acesso. 2 - O sistema
recebe os dados enviados por utilizador; 2.1 - O sistema processa os dados e compara com
a base de dados, caso sejam as mesmas informações enviadas pelo usuário; 2.3 - O sistema
termina o processamento dos dados e envia resposta ao usuário. O sistema envia uma
mensagem de boas-vindas ao usuário e as respetivas áreas que o usuário terá acesso de
acordo a sua função, o sistema tem um nível de acesso para os seus usuários, o sistema
desabilita os campos ou áreas que o usuário não pode ter acesso. 3 - O usuário recebe a
resposta do sistema; 4- O usuário entra no sistema se a resposta do sistema for correta;
5- O usuário volta a inserir os dados no formulário de login no caso o sistema recusar o
acesso.

Figura 6. A cessar o Login


Fonte: Auditória Própria
Menu Principal
Na figura abaixo mostra-nos o menu arquivo temos, além das opções já citadas, a
possibilidade de salvar a base de conhecimento e suas alterações, imprimi-la e no submenu
exportar podemos ainda exportar para um arquivo texto as informações sobre a base, tais
como informações sobre os autores, as variáveis, valores, códigos, regras, perguntas que
serão feitas ao usuário para satisfazer as necessidades das regras e a ajuda a essas
perguntas. Ainda temos a opção de sair. Quando se dê clique na opção nova base é para
criar base de conhecimento, onde teremos que criar variáveis simples e variaveis-objectivos
que nos permitem executar as regras escritas.

Figura 7. Menu Principal


Fonte: Auditória Própria
Criando uma base de conhecimento

Após a aquisição de conhecimento com o especialista da área em que se pretende


desenvolver o sistema especialista deve-se seguir os passos que serão detalhados a seguir
para o desenvolvimento do sistema especialista utilizando-se a ferramenta Expert Sinta
Shell criar uma nova base de conhecimento; criar as variáveis necessárias a representação
do conhecimento e os valores para as mesmas, notamo-nos que as variáveis simples
encontramos os diagnósticos a serem utilizados e variáveis-objectivos são as falhas ou
causas.
Figura 8. Criando uma base de conhecimento
Fonte: Auditória Própria
Criando separação das variáveis simples e variaveis-objectivos
Na tela abaixo mostra-nos a diferença das variáveis simples e variaveis-objectivos.
Figura 9. Criando separação das variáveis simples e variaveis-objectivos

Fonte: Auditória Própria


Criação de Regras

Na tela abaixo reflita a criação de cada uma das regras, quando se clique na opção de nova
base, ele abre uma janela editar regra. No formulário mostra as condições SE, E e ENTÃO.
Se necessário pode-se incluir e excluir variáveis e valores a qualquer momento do
desenvolvimento do sistema especialista, somente tomando o cuidado pois as alterações
podem afectar as regras já criadas.

Figura 10. Criação de Regras


Fonte: Auditória Própria
Tela de Abertura

No menu abaixo apresenta a tela de abertura, quando se pretende consultar o sistema


pericial. Nesta tela da abertura coloca-se o nome do autor que desenvolveu o sistema e
assim como o tema do software e por último um parecer do engenheiro(a). Ainda aparecem
opções como: Ok, Cancelar e Ajuda quando necessário.
Figura 11. Tela de Abertura
Fonte: Auditória Própria

Consultar o Resultado da Avaria ou Falha

A pergunta abaixo mostra-nos sistema ajudando o perito a diagnosticar o problema para


encontrar o resultado que causa a falha do problema em causa. O cliente chega e diz que a
placa do veículo de marca Hyundai Elantra modelo 2011 tem problemas na placa eléctrica,
ali nos mostra que o sistema esta diagnosticando o problema.

Figura 12. Consultar o Resultado da Avaria ou Falha


Fonte: Auditória Própria
Resultado do Problema
Na tela abaixo mostra-nos o resultado diagnosticado no veículo do cliente.
Figura 13. Resultado do Problema
Fonte: Auditória Própria
Finalização da Consulta
Abaixo mostra-nos a finalização da consulta feita pelo perito, para diagnosticar o problema
que veiculo do cliente apresenta.

Figura 14. Finalização da Consulta


Fonte: Auditória Própria
Designação das Regras feitas na Ferramenta Expert Sinta
Para culminar com a parte prática, a tela de baixo mostra-nos as regras criadas na
ferramenta Expert Sinta. Ali vamos encontrar as três condições que são SE, E e ENTÃO.
Figura 15. Designação das Regras feitas na Ferramenta Expert Sinta

Fonte: Auditória Própria


3.2 Apresentação de Resultados
Nesta fase, analisamos e discutimos os resultados adquiridos através do estudo feito através
da aplicação de questionário, isto é o questionário dirigido aos técnicos eléctricos na oficina
do técnico Chico Mulato, no Soyo/Zaire. É o foco de atenções sobre o pensamento, parecer
dos resultados obtidos na aplicação do método estatístico matemático na amostra.

Gráfico 1 - Opinião sobre o novo sistema

80%
80%
70%
60%
50%
Bom
40%
Razoável
30%
Não sei
20% 15%

10% 5%
0%
Bom
Razoável
Não sei
Fonte: Elaboração própria
O gráfico 1 ilustra-nos os resultados obtidos na questão sobre o novo sistema implementado
na Oficina Chico Mulato, 80% afirmaram que é bom, 15% responderam que é razoável e
5% responderam não sei, sendo que a primeira é a mais predominante.
Gráfico 2 - Comparação do sistema manual com o informatizado
Fonte: Elaboração própria
80%
80%
70%
60%
50%
Informatizado
40%
30% Manual
20% 15% Os Dois
5%
10%
0%
InformatizadoManual
Os Dois

O gráfico acima mostra-nos a estatística das respostas obtidas sobre a comparação do


sistema manual e o sistema pericial, na oficina Chico Mulato, para responder com as
debilidades detectadas anteriormente. 80% responderam informatizado, 5% responderam
manual sendo que 15% da resposta sobre os dois. Assim, a primeira resposta é a mais
predominante.
Gráfico 3 - Opinião sobre continuar com o sistema manual

80%
80%
70%
60%
50%
Não
40%
30% Sim
20% 15% Talvez
5%
10%
0%
Não
Sim
Talvez
Fonte: Elaboração própria
O gráfico 3 apresenta-nos as opiniões dos técnicos se pretendem continuar a usar o sistema
manual. 80% responderam não, 15% responderam talvez e nenhuma resposta de sim,
correspondendo assim 5%, sendo a primeira resposta a mais predominante.
3.3 Segurança do Sistema
Normalmente os sistemas especialistas são protegidos por senha, senha este que nem todos
os funcionários de uma empresa tenham direito de a cesso. Este sistema não foge desta
realidade, existem níveis de a cesso é limitado para outros funcionários, somente o
administrador e o técnico perito tenham direito do sistema. Neste caso digo que o sistema é
rápido e bem seguro evitando que qualquer intruso faça alguma coisa.
Conclusão do Capítulo III
O capítulo III faz referência as demonstrações práticas do software, que se constitui de uma
abordagem organizada para se atingir um objectivo possível por meio do cumprimento de
um conjunto de procedimentos preestabelecidos. Desta forma, o produto se torna o
componente mais importante de todo o processo de desenvolvimento. Isto implica-nos dizer
que resolvemos o problema que causava dificuldades na oficina do técnico Chico Mulato,
chegando numa conclusão exacta.
Conclusões
A implementação do sistema pericial foi desenvolvida com sucesso atingindo o objectivo geral
em ajudar o mestre da oficina, conclui-se:
 Revisou-se as bibliografias relacionadas com sistemas especialistas;
 Diagnosticou-se o sistema actual de detecção das avarias do carro Elantra modelo 2013;
 Utilizou-se um questionário para obter as informações ou conhecimentos dos especialistas;
 Analisou-se e discutiu-se os resultados do sistema desenvolvido;
 O software implementado cumpre com objectivo geral.
Sugestões
1. A Oficina Chico Mulato tem que criar condições para garantir manutenção e
actualização do Software.
2. Sugere-se que a Oficina do técnico Chico Mulato, crie condições em ter um
computador com uma boa capacidade de suportar o sistema.
3. Garantir a formação de outros técnicos para prever que o software tenha sempre
pessoal capacitado para o manuseamento do aplicativo.
Referências Bibliográficas

1) Ed. Porto Alegre: Artmed. Bergamini. (1996). Inteligência emocional. Veículo Elantra.
2) Boruchovitch, (2001). Inteligência e motivação: Perspectivas atuais. In: Boruchovitch.
3) Faria, (2003). Inteligência Humana. Abordagens Biológicas e Cognitivas.
4) Nascimento, (1998). Teste de inteligência adaptando para a população.
5) Inteligência geral. (2010). Malloy, Avaliação Neuropsicológica. Porto Artmed, p.58-66.
6) Gardner, (1995). Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Artes Médicas.
7) Gil, (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas.
8) Goleman, (2001). Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefine.
9) Gomes, (2012). O que a inteligência prediz: diferenças individuais ou diferenças.
10) Pasquali, (2001). Técnicas de exame psicológico - Fundamentos das técnicas.
11) Ferreira, (2016). Tesarac: o livro da inteligência competitiva. São Paulo:Livrus.
12) Pinheiro (1996). A inteligência: uma contribuição da biologia ao processo educativo.
13) Primi, (2003). Inteligência: Avanços nos Modelos Teóricos e nos Instrumentos.
14) Roazzi (2009) Estudos de Psicologia, 11 (3), pp.323-332.
15) Souza (2002) Repensando a inteligência. Paidéia.
16) Schelini (2006). Teoria das inteligências fluida e cristalizada: início e evolução.
17) McCarthy, (2017) What is artificial intelligence?, Stanford University, 2017.
18) Costa, (2004) Anabela Simões, Inteligência Artificial: Fundamentos.
19) Guilherme, (2010) Portugal vai receber os primeiros testes com veículos.
20) (Brasiliense, 1990), O que é o Sistema Especialista.
21) Inteligência Artificial e Metodologia (Edições CLEUNICAMP, 1996).
22) Neurociência, Cognição e Comportamento do XP (Editora Claraluz, 2005).
23) Desde 1992 é professor no Carlos da Universidade Federal de São Xp e UML.
24) GIARRATANO, (2000) Expert Systems: Principles and Programming.
25) RICH Inteligencia artificial. McGraw-Hill, 1994.
26) RUSSELL. USA, 1995 Artificial Intelligence: Prentice-Hall, Saddle River, NJ.
27) DRUCKER, (Oxford, 1993). Post-Capitalist Society. Butterworth-Heinemann.
28) (COX, 1995) Fuzzy Logic for Business and Industry. Charles River Media.
29) DERNIAME, 1999 Software process: Principles, mehodology and technology. Springer.
30) FEILER, May 1993, Software process development and enactment: definitions. IEEE.
Apêndice A
Questionário Dirigido aos Técnicos e Recolha de Informações na oficina Chico
Mulato, no Soyo/Zaire.
No quadro das liberações sobre os trabalhos do fim do curso, está levando a cabo um
trabalho de pesquisa de nível de licenciatura. Para tal, escolhemos os técnicos peritos ou
especialistas da oficina Chico Mulato. Para servir de campo de estudo, para o efeito,
pedimos a vossa contribuição na emissão de opiniões que poderão ajudar no
enriquecimento deste trabalho. Sendo assim marque com X as possibilidades que podem
ser as avarias ou causas apresentadas e quais são os diagnósticos que deveram ser feitos,
mencionada na lista abaixo.
As avarias Selecionadas são:

Nº As falhas
1 O carro não arranque
2 O carro arranque, mas desliga por si
3 A falta de corrente no carro
4 O carro arranque com atraso
5 Quadro de instrumento não mostra nada

N As avarias 1 2 3 4
º
1 Provável não tem corrente nas velas de ignição X
2 Provável falha no aterramento da placa ou aterramento vulgo X
3 Provável impureza no sensor de rotação X
4 Provável mau contacto na cablagem X
5 Provável avaria no relé de combustível X
6 Provável mau funcionamento no sensor de AR X
7 Provável fusível queimado X
8 Provável mau contacto X
9 Provável troca dos cabos da bateria X
Apêndice A
Opiniões dos Técnicos depois da Implementação do Sistema Pericial.

1. Com a implementação de um Sistema Especialista para auxiliar técnica elétricos no


diagnóstico de avarias de uma placa elétrica, qual é a sua opinião?
Bom Razoável Não sei

2. Na sua opinião, entre o Sistema manual com um Sistema Especialista, qual é o


melhor?
Manual Sistema Especialista Os Dois

3. Na sua opinião, será que desejas continuar com o sistema manual?


Sim Não Talvez

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