Você está na página 1de 3

A literatura como

meio de
ressocialização de
detentos.
 outubro 25, 2022
 Educação, Sociedade

PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com
base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija texto dissertativo-
argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “A literatura
como meio de ressocialização de detentos”,
apresentando proposta de intervenção que respeite
os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos
e fatos para defesa de seu ponto de vista.  
TEXTO I
Leitura ajuda na ressocialização de detentos em
presídio de Balbinos

Um projeto de incentivo à leitura tem ajudado na


ressocialização de detentos na penitenciária II
de Balbinos (SP). A atitude partiu de vários
funcionários e tem a colaboração do juiz da Vara
Criminal de Bauru (SP), David Prado Silva. Os
livros estão sendo usados por um grupo de 30
presos que participaram da primeira fase do projeto
de reeducação por meio da leitura.

Os detentos Matheus Vieira e Rodnei Barbosa


fazem parte do grupo e estão mudando o rumo da
própria história após o contato com os livros. “Ele
(livro) transformou a minha vida como ser humano”,
afirma Matheus.

Os dois pegaram 18 anos de prisão por assalto,


mas desafiaram o futuro com o livro nas mãos,
dentro da biblioteca da penitenciária. “Aqui dentro o
livro é o melhor companheiro, não só meu, mas de
todas as pessoas que adquirem o gosto por ele”,
conta o detento Rodnei Barbosa.

Disponível em: http://g1.globo.com/sp/bauru-
marilia/noticia/2015/10/leitura-ajuda-na-
ressocializacao-de-detentos-em-presidio-de-
balbinos.html(Adaptado)
TEXTO II
Literatura ‘Liberta’ as mulheres que cumprem
pena na Apac de Gameleira

A recuperação e a reintegração de condenados é a


meta da associação. A principal diferença entre a
Apac e o sistema prisional comum é que os
recuperandos (como os presos são chamados) têm
suas próprias responsabilidades. Não há vigilância
armada nem tampouco a presença de policiais – a
lógica é que os recuperandos cuidem de si próprios
e dos outros. Eles têm as chaves dos portões e
devem trabalhar e estudar. A unidade da
Gameleira é a única Apac feminina em uma capital
brasileira.

Neste mês, quando o complexo completa seu


primeiro ano, Lucimar e suas colegas vão se
formar. Em 26 e 27 de maio, haverá a formatura da
primeira turma do Caminhos e Contos. Ainda que
virtual, em decorrência da pandemia, a cerimônia
vai contar com apresentação das recuperandas.
Também está sendo produzido um livro em que
elas contam as próprias histórias.

Disponível
em: https://www.em.com.br/app/noticia/cultura/202
1/05/05/interna_cultura,1263444/literatura-liberta-
as-mulheres-que-cumprem-pena-na-apac-da-
gameleira.shtml (Adaptado)

Você também pode gostar