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Carlo Acutis nasceu em Londres, na Inglaterra, onde os seus pais

estavam trabalhando, no dia 3 de maio de 1991, mas viveu em Milão, na


Itália. Ele fez a Primeira Comunhão aos sete anos, no dia 16 de junho de
1998, no Mosteiro de Bernaga, Perego, a cerca de 40 quilômetros ao norte
de Milão.

Carlo foi um jovem do século XX, que, em muitos aspectos, era um


jovem igual aos demais jovens de sua geração. Ele gostava de futebol, de
andar de bicicleta, de informática e de desenhos animados, e jogava
Playstation com os amigos. Mas, apesar da pouca idade, Carlo era um
jovem que tinha uma grande abertura aos outros, sobretudo aos excluídos
de nossa sociedade, sem nenhuma distinção de raça ou de religião. Ele
gostava de ler a história da vida dos santos e se dedicava à leitura e
meditação das Sagradas Escrituras.

Carlo Acutis era, acima de tudo, um jovem apaixonado por Cristo,


pela Virgem Maria e pela Igreja e, por isso, ele rezava o terço diariamente,
participava dos sacramentos da Eucaristia e da Reconciliação e possuía o
bom hábito da oração no sacrário, diante do Santíssimo Sacramento. Ele
era um apaixonado por Jesus Eucarístico e definiu para a sua vida o
seguinte objetivo: “Estar sempre unido a Jesus, este é o meu projeto de
vida!”. Ele tinha o conhecimento de que a confissão sacramental é o meio
que Cristo instituiu para que possamos nos livrar dos erros e dos pecados
do dia a dia e,
por isso, gostava de afirmar: “A alma para se elevar ao céu necessita se
livrar desses pequenos pesos que são os pecados veniais”.

A Sagrada Comunhão era o alimento da pureza e da caridade do


jovem Carlo.
No início de outubro de 2006, com apenas 15 anos de idade, Carlo
adoeceu. Parecia ser uma gripe normal, mas os exames revelaram que era
uma leucemia fulminante do tipo M3, a pior e, infelizmente, não havia
possibilidade de recuperação.

Cerca de dez dias foi o período que se estendeu do diagnóstico da


doença até a sua morte. Naqueles breves dias de internação, as dores e os
sofrimentos chegaram e ele os santificou, vendo naquelas dificuldades a
cruz que Cristo lhe apresentou pela salvação dos pecadores.

No hospital, ele pediu a unção dos enfermos e veio a falecer no dia


12 de outubro de 2006. 

“A única coisa que nós temos que pedir a Deus na oração é a vontade de
ser
santos”.

Quando passava perto de uma Igreja, ele dizia: “Mãe,


vamos entrar para cumprimentar Jesus e fazer uma oração”.
“No dia 12 de outubro de 2013, na capela de Nossa Senhora Aparecida, de nossa
Paróquia, no momento da Bênção com a Relíquia, aproximou-se um garoto, levado por
seu avô e que sofria o drama do pâncreas anular, que trata-se de uma anomalia
congênita rara”, recordou.
Segundo o sacerdote, “essa enfermidade fazia com que a criança vomitasse todo
tempo o que a deixava fraca e muito abatida, pois tudo o que comia, voltava, inclusive
líquido. Já andava com uma toalhinha, porque era grave a sua situação. Cada vez mais
fraco, debilitado, encontraria a morte certa”.
“Na fila para bênção, a criança ao tocar na relíquia, espontaneamente faz seu
pedido: ‘para parar de vomitar’, e assim aconteceu, não vomitou mais”, relatou.
De acordo com o vice postulador, “em fevereiro de 2014, a família mandou fazer
novos exames no garoto e foi-lhe constatado a plena cura”.
Hoje, Matheus tem 9 anos e mora em Campo Grande com os avós, Solange Lins
Viana, de 62 anos, e Elias Verão Viana, de 75 anos, a mãe Luciana Viana, de 37, e o
irmão Ângelo, de 13 anos.
Em entrevista ao site Campo Grande News, a avó do menino, Solange Lins,
recordou que desde bebê ele vomitava muito e demoraram para chegar ao diagnóstico
de pâncreas anular.
Explicou que o pâncreas anular dá uma volta no estômago causando, em alguns
casos, o fechamento completo da entrada de alimento. “No caso de Matheus, o
fechamento estava próximo e nós achamos que ia perdê-lo”, disse.
Por sua vez, a mãe do menino, Luciana Viana, contou que, até os 4 anos, ela
carregava seu filho “como um bebê no carrinho”. “Então, o Matheus é a prova viva da
cura, não precisa falar mais nada”, disse.
“Eu lembro que no dia da cura, estávamos eu, Matheus e meu pai na fila. Meu
pai pediu para pegá-lo no colo e eu expliquei o que era uma relíquia e que as pessoas
beijavam e faziam um pedido. Eu expliquei que a relíquia era um pedacinho de Carlo
Acutis e que ele poderia pedir o que quisesse”, contou a mãe a Campo Grande News.
Luciana recordou que já tinha combinado com seu pai de pedirem pela cura de
Matheus. “Mas como ele estava no colo, chegou na frente e soltou um: parar de
vomitar”.
Exames posteriores comprovaram que o menino não tinha mais pâncreas anular.
Para a avó de Matheus, a família teve “duas alegrias até agora, uma quando
comparamos os exames e outra com a notícia do Vaticano”.

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