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Os Principais Minerais De Rondônia

Geografia de Rondônia

(Rio Madeira, uma paisagem natural de Rondônia)

Colégio Tiradentes da Polícia Militar - Unidade VII

Alunos: Kedyson Thiago Dos Santos Valim


Lucas Gabriel Gutierres Gaspar Pires

Série: 3º ano
Os recursos minerais são divididos em metálicos e não-metálicos.
Os minerais metálicos perfazem 85% dos recursos do estado, enquanto os
não-metálicos apenas 15%.
Ouro, ferro, manganês e estanho (cassiterita) são os destaques dos metálicos.
Entre os não-metálicos sobressaem jazimentos de diamante, ametista, berilo,
água-marinha, arila, areia, cascalho, granito, gnaisse, gabro e cascalho.

Observe mapa dos jazimentos Minerais para ter uma visão geral da distribuição das
substâncias minerais pelo estado.

Podemos verificar que o maior número de jazidas são de cassiterita (estanho) e de


ouro.
Há concentrações minerais no leste, na divisa com o Mato Grosso, no oeste a
margem direita do Rio Guaporé.
No Planalto dos Parecis, acompanhando a BR-364, localizam-se depósitos
minerais desde o extremo sul do estado até Porto Velho e, depois, ao longo do Rio
Madeira.
A área menos aquinhoada é a margem direita dos Rios Guaporé-Mamoré, ou seja, a
metade oeste do estado.

A primeira mina de cassiterita descoberta em Rondônia, se localizava no rio


Machadinho, no seringal denominado Augustura, de propriedade do Sr. Joaquim
Pereira Rocha, no ano de 1955, este achado mudaria a História sócio-econômica de
Rondônia.

Em 1956, foi retirado inicialmente 4 toneladas, já em 1968 foi retirado do solo


cerca de 10 toneladas, em 1962 retirou-se aproximadamente 678 toneladas do minério,
em 1972 foram retiradas 2794 toneladas, e em 1973 no auge da extração do minério
chegou-se a tirar até 7300 toneladas, chegando neste período a produção
corresponder a 80% do produzido no país; tendo na figura de Flodoaldo Pontes Pinto e
Moacir Mota, os maiores empresários envolvidos neste processo.

Para entendermos com mais clareza este fenômeno e suas conseqüências, o território
de Rondônia no ano de 1960 tinha apenas 36.936 habitantes, em 1980 essa população
já era 10 vezes maior, correspondendo a 503.070 habitantes, a capital do estado, Porto
Velho, já contando com pelo menos 20% desse total de habitantes.

Com a abertura da BR 364 e a chegada dos primeiros caminhões, a


exploração da cassiterita cresceu de maneira astronômica. O processo de
povoamento do estado também foi alterado devido à exploração do minério,
ocasionando com isso transformações fundamentais nas vidas das pessoas que aqui
residiam, uma vez que a economia do território, até então, era fundamentalmente
vegetal, foi permutada para o extrativismo mineral.
Inicialmente a garimpagem da cassiterita se dava de forma clandestina e
manual, os garimpos eram densamente povoados, e através desta povoação se
desenvolveu as primeiras pistas de pouso, e alguma infra-estrutura nestas localidades.

A maior parte da força de trabalho era masculina, o garimpeiro carregava consigo


dois amigos inseparáveis: o revólver e o radinho de pilhas.

A extração do minério era um grande sacrifício, geralmente a equipe de trabalho era


constituída por duas ou três pessoas responsáveis pela escavação. Estas geralmente
atingiam profundidade de até 3 metros, o desmonte da referida cata era feito após 2 ou
3 semanas de serviço.

O material utilizado para este fim era: picareta, enxadas, pás, enxadecos, facões e
bombas para retirar a água de dentro das catas, que por sua vez era dividida em 3
partes:
1- Remoção do morto / compostos orgânicos (restos vegetais)
2- Argila/ areia, material de cor escura (loleia).
3- Cascalho, complemento de areia, pequenas partes de minério e bastante água.
A quebra era a denominação utilizada pelo garimpeiro da retirada do cascalho.
Geralmente dava-se início as atividades de trabalho ás 4 horas da manhã, até as 18
horas ininterruptamente.

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