▪ Conforme a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) de
2020, publicada pelo IBGE. EDUCAÇÃO
▪ Aponta para graves problemas tanto de desempenho
quanto de equidade interna do sistema de ensino em comparação com outros países.
▪ O sistema educacional brasileiro gera chances
desiguais de acesso, trajetória e aprendizado aos estudantes principalmente em função de sua origem socioeconômica, mas também devido às diferentes condições de funcionamento das escolas e do tipo de gestão escolar EDUCAÇÃO
▪ O sistema educacional brasileiro está legalmente
organizado em dois níveis: educação básica e superior. A educação básica, por sua vez, divide-se em três níveis: educação infantil, que compreende formalmente a faixa de 0 a 5 anos de idade; ensino fundamental, de 6 a 14 anos de idade; e ensino médio, de 15 a 17 anos de idade. Trata--se de um sistema administrativamente descentralizado, no qual a educação infantil e o ensino fundamental são de responsabilidade de oferta e gestão dos municípios, enquanto o ensino médio é, prioritariamente, de responsabilidade dos estados e do Distrito Federal. É competência do governo federal, dentre outras atribuições, atuar no ensino superior e prestar assistência técnica e financeira às esferas estadual e municipal, buscando garantir a equidade dos gastos nas diferentes Unidades da Federação. EDUCAÇÃO
▪ Faixa 4 a 17 anos de idade – obrigatória (Lei nº
12.796/13). EDUCAÇÃO
▪ Em 2018, o percentual de estudantes que
frequentavam instituições públicas na educação infantil, ensino fundamental, médio e superior era de 74,3%, 82,3%, 87,0% e 25,8%, respectivamente. Logo, somente no ensino superior de graduação a rede privada atendeu a maioria dos estudantes (74,2%). Há forte desigualdade no perfil dos estudantes das diferentes redes de ensino na educação básica e superior (Tabela). EDUCAÇÃO
▪ Na educação básica, a rede pública é composta
majoritariamente por estudantes dos dois quintos da população com os menores rendimentos, enquanto na rede privada esse padrão se inverte . Por exemplo: somente 5,6% dos estudantes da rede pública de ensino médio pertenciam aos 20% da população com os maiores rendimentos, enquanto 46,7% dos estudantes da rede privada faziam parte desse quinto da população EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO
▪ A democratização do acesso ao ensino superior foi
estimulada por uma série de políticas públicas e potencializadas pela melhoria do fluxo escolar na educação básica que se intensificou a partir da década de 1990. Essas políticas vão desde o aumento das reservas de vagas nas instituições públicas direcionadas aos alunos de diferentes perfis (pessoa com deficiência, procedente de escola pública, com baixa renda familiar, etnias específicas etc.) até o aumento do financiamento estudantil reembolsável (como o Fundo de Financiamento Estudantil - FIES) e não reembolsável (como o Programa Universidade para Todos - Prouni), disponível aos alunos das instituições privadas. EDUCAÇÃO