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PREFEITURA MUNICIPAL DE ARIQUEMES-R0

............................................................

LEI No 1.526/09

POSTURAS
MUNICÍPIO DE ARIQUEMES
PODER EXECU!l!XVO
SECRETARIA MWNfCfPBU; DE GQVERNO
LEI no 1.526, de 30 de dezembro de 2009.

"INSTITUI O CODIGO DE
POSTURAS DO MUNIC~PIO DE
ARIQUEMES E DA OUTRAS
PROVIDENCIAS.^

~ONFÚCIOAIRES MOURA, Prefeito do Município de Ariquemes,


Estado de Ro ddnia, no uso de suas atribuições legais;

FAÇO SABER que a Camara Municipal de Ariquemes, aprovou e


eu sanciono e promulgo a seguinte;

T~TULOI
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAP~TULOI
DOS FUNDAMENTOS E DOS OBJETIVOS

Art. l0Esta Lei instituir8 o Cbdigo de Posturas Municipais,


estabelecendo normas disciplinadoras da higiene pública e privada, do bem
estar público, da localização e do funcionamento de estabelecimentos
comerciais, industriais e prestadores de serviços, bem como as correspondentes
relações juridicas entre o Poder Público Municipal e os rnunicipes.

Art. 2 O Os casos omissos serão encaminhados ao Conselho da


Cidade de Ariquemes - CCA, com deliberações embasadas nas diretrizes da Lei
1.273, de 26 de dezembro de 2006 - Plano Diretor Participativo e Lei Orgânica
Municipal.

Art. 3 O Estas normas serão aplicáveis sem prejuízo das exigências


previstas em Leis especiais e nas legislações federal e estadual.

Art. 4 O O Poder Executivo, atravbs de unidade municipal competente


e designada, deverá fiscalizar o atendimento dessas normas, o qual deverá ter
livre acesso para verificação, convocando autoridades civis e militares, se for o
caso, para efetivação da fiscalização e emissão de notificações, bem como fazer
valer as penalidades.

Parágrafo único - É de total responsabilidade do Poder Executivo


Municipal a atribuição de fiscalização das estabelecidas e os

I
P

r
r a r i ~ ~ c DE
i ~ ARIQUEMES
~o
7-
PODER EXECUTIVO
r-
SECRETARIA MCJNXCIPAL DE GOVERNO
P
servidores responsAveis pela fiscalização serão co-respons8veis pela sua
P aplicação.

T~TULOII
DAS ATIVIDADES DA CIDADE E SEU FUNCIONAMENTO

CAP~TULOI
00 HORARIO DE FUNCIONAMENTO E DA AUTORIZAÇÃO
ESPECIAL

Art. S0 Faz-se necess8rio o estabelecimento de horário de


funcionamento das atividades municipais por questões relativas A segurança.

Art. 6 O O hor8rio de funcionamento dos estabelecimentos comerciais,


industriais, prestadores de serviços e das repartições públicas do Município
deverão obedecer aos horários abaixo discriminados, sendo que algumas
atividades que constam em mais de um grupo de,verã optar pela atividade
principal.

Art. 7 O Para o Grupo I fica facultada a extensão do horário de


funcionamento atk as 22 horas, de segunda A sexta-feira; aos sábados atk as 20
horas e aos domingos e feriados das 8 As 18 horas, mediante solicitação por
escrito a Secretaria Municipal de Fazenda, que deverá consultar a AGIA -
Associação do Comercio e Indlistria de Ariquemes, bem como a Secretaria
Municipal de Segurança e Trânsito. O horário a partir das 18h será opcional,
sendo considerada a parte adicional como regime de plantão.

Parágrafo Único - Horários e atividades do Grupo I:

t. Horário Normal
I. De segunda A sexta-feira, das 07h as 20h;
2. Aos sábados das 07h As 18h.

II. Espécie de atividade:

7.Comercio de ferragens e ferramentas;


2. Com6rcio de peças e acessórios;
3. ComBrcio de produtos ag ropecuarios;
4. Comercio de dleos lubrificantes e graxas;
5. ConcessionBria ou venda de velculos e máquinas agricolas;
6. Cooperativa;
7. Depbsito de materiais de construç~o;
8. Escritdrio de prestador de serviços em geral;
9. Lavanderia;
10. Marcenaria;
11. Oficina de aparelhos eletroeletrônjcqs;,/-
MUNIC~PIODE ARIQUEMES
PODER EXECUTIVO
SECRETARIA MUNICIPAL DE'GOVERNO
12.Oficina mecanica e funilaria;
13.Serviço de serra1heria;
14.Vidraçaria;
15.Bazar e armarinho;
16.Bazar de roupas usadas;
17.Com6rcio de apare1hos eletroeletrbnicos;
18.Comércio de boxes e cortinas;
19.Com6rcio de calçados;
20.Comércio de computadores e acessórios;
21.Comkrcio de confecções;
22. Com&rciode ferramentas e ferragens;
23. Comércio de instrumentos musicais;
24. Comércio de lustres;
25. Comercio de materiais de caça e pesca;
26. Comkrcio de materiais esportivos;
27. Comércio de mbveis;
28. ComBrcio de móveis usados;
29. Comercio de peças artesanais;
30. Comércio de produtos ag ropecuhrios;
31. Comercio de tecidos;
32. Compra e venda de ouro;
33. Dep6sito de bebidas e cigarros;
34. Empresas imobilihrias de administração de bens;
35. Lojas de brinquedos;
36. bticas e joalherias;
37. Relojoarias;
38. Tabacarias.
39. Alfaiataria;
40. Bicicletaria;
41. Combrcio e prestação de serviços em extintores;
42. ComBrcio de sucata e ferro-velho;
43. Escritório de advocacia;
44. Escritório contCibil;
45. Livraria e papelaria;
46. Mgquina de beneficiamento, rebeneficiamento e
padronização de caf6 e cereais;
47. Reforma de mbveis;
48. Transportadora.

Art. 8 O Estabelecimento de horarios e atividades do Grupo II,


conforme abaixo discriminado:
I. HorArio normal

b. Aos domingos e feriados das 08 as 22h.


-
m r c i ~ x oDE
ARIQUEMES
PODER EXECUTIVO
SECRETARIA HUNICIPUi DE GOVERNO
--
11. Espkcie de atividade:

A. Açougue e casa de carne;


2. Agência de turismo e viagens, venda de passagens e
excursões-
3. Ateli& fotogrdfico;
4. Barbeiro;
5, Cabeleireiro;
6. Casa de acumuladores;
7. Casa de caf4;
8. Casa de jogos eletrdnicos e similares;
9. Casa loterica e de apostas;
40. Casa de peças e acessórios;
11. Depósito de carvão vegetal;
12. Distribuidor de gelo;
f 3. f amacia homeop6tica;
14. Floricuitura;
15. Frutaria;
16. Locaçiia de vetcufc~s;
17. Massagista;
i8. Mercado municipal;
19. Mercearia;
20. Peixaria;
21. Quitanda;
22. Sacólãa;
23. Salão de beleza;
24. Sauna;
25. Venda de frios e massas alimentícias.

Art. 9" Estabelecimento de horarios e espécies de atividades do


Grupo 111:
I . HorCirio normal: Todos os dias das 09 às 24 horas.

II. Especie de Atividades:

a. Circo;
b. Cinema;
c. Parque de diversaés;
d. Teatro.

Art. 10 O funcionamento dos estabelecimentos de que trata o Grupo


IV não poder4 tornar-se prejudicial A comunidade, caso em que caberá A
Secretaria Municipal d e Fazenda, após a constatação, a mudança do horário de
funcionamento do estabelecimento.

5 l0As atividades relacionadas neste Grupo que comercializem


bebidas alco6licas, o hordrio de funcionamento ser3 das 06 As 02 horas.
>/ :
MUNICIPIO DE ARIQ-S
PODER EXECUTXVQ
SECRETARXA W X C I P U DE GOVERNQ
-
Art. t i Estabelecimento de horários e especies de atividades do
Grupo IV:

I. Horario Normal: todos os dias durante 24 horas, exceto os


locais que comercializem bebidas alco6licas, discriminados na Lei
Municipal 1466109.

11. EspBcie de atividade:

a. Academia de esportes, danças, ginastica e musculação;


B. Adega;
c. Agencia distribuidora de jornais e revistas;
d. Ambulatbrio;
e. Asilo e outras entidades de assistgncia social;
f. Associação e sociedade cultural, recreativa, social ou cientifica;
g. Atendimento emergencial de veiculos;
h. Banca de jornais e revistas;
i. Banco de sangue;
j. Bar, Bornboniere, Bufe;
k. Casa de recuperação e repouso:
I. Churrascaria;
m. Clinica de internamente;
n. Clube esportivo;
o. Clube recreativo;
p. Clube social;
q. Confecção de chaves;
r. Confeitaria;
S. Doceria;
t. Empresa de Bnibus e outros transportes coletivos;
u. Estabelecimento de ensino, artes e ofjcbs;
v. Farmacia distrital;
w. Garagem e estacionamento de veículos automotores;
x. Hospital;
y. Hotel, motel, pensão:
z. Indústria localizada fora dos cilos industriais;
aa. Indústria localizada nos cilos industriais;
bb. Lanchonete;
cc. Locaçáo de fitas e discos;
dd. Loja de conveniência para venda emergencial de objetos e
mercadorias;
ee. Orfanato;
ff. Panificadora, pastelaria, pizzaria:
gg. Posto de gasolina e reparo de pneus;
hh. Pronto-socorro;
ii. Rádio-chamadas, rádio-thxi;
jj.Restaurante;
kk. Sanatdrio;
11.Serviço de fornecimento e distribuição de gás;
/r!
DEI ARIQUEMES
~ ~ X C ~ P O
PODER E X E r n E V O
,, -
SECRETARXA MUNICTPAL DE.GOVEFWQ
. . -
mm. Serviço funerário;
nn.Serviço de processamento de dados;
oo.Serviço de rddio, televisão e jornal;
pp. Serviço de radiutelegrafia e radiafelefonia,serviço de telex;;
qq. Someteria;
rr. Telefonia bhsica;
ss.Uisqueria;
tt. Jogos eletrbnicos por computador
uu. Boliche e bilhar;
vv. FarmSicias e drogatias.

Art. 12 Estabelecimento de horário de funcionamento e espécie de


atividades do Grupo V:

1. Horario normal de segunda a sexta-feira das 08 &s 18 horas;

I. EspBcie de atividade; estabelecimentos bancáriús,


financiadoras e conggneres.
Parágrafo unico - A s financiadoras que exercerem suas atividades
no interior de estabelecimentos comerciais, obedecerSo ao horArio a que estes
estiverem sujeitos.

Art. 13 Estabelecimento de horário de funcionamento e especie de


atividades do Grupo VI:

I. Horário normal de segunda A sexta-feira: das 7h30 As 18


horas, podendo ser regulamentado atraves de Decreto;

11. Espécie de atividade: repartições públicas municipais.

-
Parágrafo Único Excetuam-se das disposições constantes desse
artigo, os estabelecimentos com jornada de trabalho especificamente
deteminada pelo Governo Federal e adequaçhes municipais necessArias ao
atendimento de pdblico.

Art. i 4 Estabelecimento de horhrio de funcionamento e espkie de


atividades do Grupo VII:

I. Horário normal de segunda a domingo: das 09 As 22horas;

II. EspBcie de atividades:

a. Shopping Center; excetuando-seas praças de alimentação que


poderão permanecer abertas at& as 02 horas.

b. Centros camunitários, cuJturais e mercaddogicos.


m ~ c f ~ na
i aARIQUEMES
PODER EXECUTIVO
SECRETARXA MüNTCIPAZ DE GQVERNU

ParBgrafo único -
São considerados "Shúpping Center", os
estabelecimentos, edifícios ou edificações construidos para essa finalidade e
integrados em um s6 bloco arquítetônico, com Area construida igual ou superior
a quatro mil metros quadrados, e que se enquadrem as normas da Associação
Brasileira de Shopping Centers - ABRASCE.

Art. 15 Estabelecimento de horfirio de funcionamento e espécie de


atividades da Grupo VI I I;

I. HorArio normal de segunda a domingo: das 08 As 24 horas;

H. EspBcie de atividades: supermercados e hipermercados.

Art. 16 Estabelecimento d e horario de funcionamento e espécie de


atividades do Grupo IX:

I. Horário normal de segunda a sexta-feira: das 07 as 20 horas;

11, Aos s8bados: das 07 as 16 horas, podendo ser autorizado o


funcionamento aos domingos, se houver requerimento da parte a Secretaria
-
Municipal de Fazenda SEMFAZ.

111, Espécies de atividades. indústria da construção civil.

Parágrafo único. Havendo requerimento da parte, poder8 ser


autorizado o hor8rio de funcionamento aos domingos,'com prkvia autorização da
-
Secretaria Municipal de Fazenda SEMFAZ.

Art. 97 Q horhrio de funcionamento do com&rcio varejista de produtos


farmac&uticos de Ariquemes ser8 das 08 ãs 20 horas, de segunda a sexta-feira,
e das O8 as 18 horas aos sábados.

g Fica facultada a extensão do funcionamento atb as 22 horas, de


?O

segunda a sexta-feira, mediante solicitaçao a Prefeitura Municipal.

§ Z0 Aos sabados, domingos e feriados, as farmdcias funcionarão em


regime de plantáo, que será organizado e atualizado periodicamente pelo
sindicato da categoria, com a subsequente harnologaçilo da Prefeitura
Municipal. O sistema de planta0 poderá ser modificado durante o exercício, a
pedido da parte junto A Prefeitura Municipal.

§ 3 O Excepcionalmente o horhrio de funcronamento das farmácias


poder8 ser das 08 as 08 horas do dia seguinte, todos os dias da semana,
inclusive aos sábados, domingos e feriados, devendo permanecer fechadas
apenas nos dias determinados pela escala de plantão.
-

5 4 O Os desinteressados na participação da escala de plantão


dever80 pedir sua liberaçao Si Prefeitura Municipal, cuja húrnúIogação poderd ser
revogada a qualquer tempo, dependendo da necessidqde d e ordem pública.

5 5 O Os estabelecimentos escalados deverao cumprir o plantão,


ressalvando-se os pedidos antecipados de licença 5i Secretaria Municipal de
Fazenda - SEMFAZ.

5 6* Os estabelecimentos não escalados por motivos espontaneos,


sequenciais e disciplinares da classe ou da Prefeitura ficarão proibidos de
trabalhar alkm do hotArio normal de funcionamento.

5 7 O As famAcias situadas em locais diferenciados, como "Shopping


Center" e mercados municipais, cumprirão o horario de funcionamento
estabelecido nos estatutos dos condorniniados, apresentando-se nas escalas
dentro do grupo especial.

5 8' A inobsenrância a qualquer dos dispositivos mencionados neste


Grupo IX, apds denúncia, implicara processo administrativo instaurado pela
Prefeitura Municipal com penalidade de ate vinte e cinco salarios rninimcis,
respeifadasas regras normativas contidas neste Código.
5 9* Para funcionar no horirio de que fala o § 3' do artigo anterior, o
interessado dever8 apresentar requerimento junto a Prefeitura, que decidira o
pedido.

Art. 18 Estabelecimento de hordrio de funcionamento e espécie de


atividades do Grupo X:

I. Hordrio normal de segunda a shbado das 08 às 18h, facultada


a abertura aos domingos e feriados das 08 Bs 12h.

11. EsMcie de atividade: estabelecimentos comerciais, industriais


e prestadores de seniiços localizados nos Distritos, Vilas e Assentamentos
urbanos do Municlpio.

Art. 19 Por motivo de conveniência pública, a Prefeitura poder8


expedir Autorização Especial para antecipação ou prorrogação do horário de
funcionamento dos estabelecimentos comerciais, industriais e de prestaçao de
serviço, a titulo precário e por prazo determinado.

Art. 20 Serão considerados horarios normais de funcionamento das


estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços as vksperas de datas
festivas ou promocionais, até as 22h, durante a semana, e at8 as IBh, aos
sAbados.

ParAgrafo único. Também ser& mnsiderado horário normal o


funcionamento das atividades comerciais e de ptestaçãci.de serviços, o rnes de
/ ?
MUNICÍP~ODE =Ia-S
PODER EXECUTIVO
SECRETARZA MWNTCIPWZ DE GOVERNO
dezembro, de segunda à sexta-feira, até as 22 horas, e aos sábados até as 20
horas.

Art. 21 Não se incluem nas disposições tratadas neste capitulo as


atividades que funcionarem no interior dos clubes recreativos! assuciaçdes de
classes, terminal rodoviário, terminal urbano de transporte coletivo e postos de
gasolina, localizados as margens de rodovias e em aeroportos.

Parágrafo Único - As atividades não previstas neste capitulo e que


vierem a se estabelecer no Municlpio serão enquadradas no grupo a que mais
se assemelharem.

.Art. 22 - Os horários de funcionamento constantes neste capitulo


não se aplicam nos dias estabelecidos como feriados municipais, estaduais,
nacionais e dias santos (feriados religiosos).

Art. 23 Aos infratores das disposiçaes do presente capitulo ser8


aplicada a multa correspondente ao valor de tres a quinze vezes a Unidade
Fiscal de Ariquemes - UFAR.
CAP~TULOII
DA PQL~CIAADMINISTRATIVA DE COSTUMES, SEGURANÇA, ORDEM,
MORALIDADE E DO SOSSEGO PUBLICO

SEÇAO I
DA MORALIDADE E DO SOSSEGO PUBUCO

Art. 24 Não seraio permitidas a nataç80, o banho ou a prhtita de


esportes nduticos nos rios, cbrregos ou lagos do Município, exceto nos locais
designados pela Prefeitura como prdprios para esses fins.

5 1' Os praticantes de esportes ou banhistas deverão trajar-se com


roupas apropriadas,

5 2' O disposto no paragrafo anterior devera ser observado nos


clubes e nas piscinas públicas.

5 3' Nao ser& fornecido ou renovado o alvarh de funcionamento de


clubes sociais que nao mantenham permanentemente, em cada uma de suas
piscinas, no mínimo, um salva-vidas habilitado com formação especifica ou
curso superior de Educaçao Flsica.
5 4 O NOSlocais designados pela Prefeitura a que se refere o "caput"
deste artigo, o explorador elou proprietdrio devera manter permanentemente, em
cada um deles, um salva-vidas habilitado com formação especifica ou curso
superior de Educação Física.
i
-
MWHIC~PIQ DE ARIQUEMES
PODER EXE@U+rfVO
SECRETARIA MWNICTPAL DE GOVERNO
Art. 25 É expressamente proibido perturbar o sossego publico com
ruidõs ou sons excessivos, evitaveis, tais como:

1. Os de motores de explosao desprovidos de silenciosos ou


com estes em mau estado de funcionamento;

11. Os de buzinas, clarins, timpanos, campainhas ou quaisquer


outros apare!hos estridentes;

llL A propaganda realizada com banda de musica, bombas,


tambores, cornetas, alto-falantes e similares, sem licença da Prefeitura;

(V. Os de batuques, congados, música ao vivo e outros


divertimentos conggneres, sem licença das autoridades;

V. Os de morteiros, bombas e demais fogos ruidosos;


VI. Alto falantes instalados em veiculos em geral.

VII. Alto falantes utilizados em propagandas comerciais em frente


as lojas com som superior a 60 db (sessenta decibbis).

-
Parágrafo Único Excetuam-se das proibições deste artigo:

I. Sirenes de veiculos de assistgncia, Corpo de Bombeiros e


Policia, quando em serviço;

I!. Apitos de rondas e guardas policiais;

II1. Alto falantes destinados a propaganda de partidos polIticos, na


forma da Lei Eleitoral;

IV. Alto falantes destinados à transmissão de ato de culto religioso


e músicas sacras, e de reuni6es civicas ou solenidades pijblicas, nos locais de
sua realização, desde que com volume de ate sessenta decibeis (db) na curva
(A) ate as 22h.

Art. 26 c proibido executar qualquer trabalho ou serviço que produza


ruido acima de quarenta decibbis, antes das 07h e depois das 22h, em um raio
inferior a cem metros de hospitais, escolas, asilos, casas de repouso, bibliotecas
e residências.

Art. 27 A emissão de sons e ruídos em, decorrhcia de quaisquer


atividades industriais, comerciais, sociais, religiosas, culturais e esportivas,
inclusive as de propaganda, obedecer& no interesse da saúde, da segurança e
do sossego público, aos padr6es e critkrios determinados neste artigo.
: ,,--?
~ S C Í P S DEOARIQUEMES
P-ER EXECUTXVO
SECREII-ZA m I C E P A L DF: GOVERNO
-
Parágrafo Único Consideram-se prejudiciais SI saude, segurança e
ao sossego público, para os fins deste artigo, os sons e ruídos que:

I. Atinjam, no ambiente exterior do recinto em que têm origem,


nlvel de som de mais de dez decibkis (db), na whra (A), acima do ruido de
fundo existente no local, sem trafego de veiculas;

II. Independente do ruido de fundo, atinjam no ambiente


exterior do recinto em que têm origem, mais de quarenta decibbis (db), na
curva (A),apbs as 22 horas;

III, Para medição dos niveis de som considerados nesta seção,


o aparelho medidor de nível de som, conectado A resposta lenta. dever8
estar com o microfone afastado no rnlnimo um metro e cinquenta
centímetros da dívisa do im6vel que contém a fonte de som e ruído, e A
altura de um metro e vinte centímetros da solo ou no ponto de maior nível
d e intensidade de sons e ruldos do edificio reclamante;

IV. O microfone do aparelho medidor de nível de som devera


estar sempre afastado, no mínimo, um rnetro e vinte centimetros de
quaisquer obstAculos, bem como guarnecido com tela de vento;

V. Os demais niveis de intensidade de sons e fuidos fixados por


esta seção atenderão Sis normas da Associaçáo Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) e serão medidos por decibellmetro padronizado pela
Prefeitura.

Art. 28 As instalaçaes eletricas sd poderão funcionar quando tiverem


dispositivos capazes de eliminar as correntes parasitas, diretas ou induzidas. as
oscilações de alta frequencia, chispas e ruldos prejudiciais a recepção de som e
imagem.

Art. 29 A ocorrência de infração de qualquer artigo deste capitulo serA


objeto de imposição de multa correspondente ao valor de tr6s a trinta vezes a
Unidade Fiscal de Ariquemes - UFAR, sem prejuizo da ação penal cabivel, e
exigida em dobro nas reincidências, cumulativamente em proporção geombtrica.

Art. 30 Divertimentos públicos, para os efeitos deste Cbdigo, sao os


que se realizarem em locais abertos, de livre acesso ao público, ou em recintos
fechados.

-
Parhgrafo Único Equipara-se ao divertimento publico a execução de
música ao vivo em estabelecimentos comerciais ou prestad,ms de seniiços.
m r c i ~ x oDE ARIQUEMES
PODER EXECUTIVO
SECRETARIA MUNECZPAZi DE m - O
7

Art. 3 1 Nenhum divertimento publico poderá ser realizado sem a


respectiva licença do Poder Executivo.

5 do - O requerimento de licença, para funcionamento de qualquer


casa de diversão, será instruido com a prova de terem sido satisfeitas as
exigencias regulamentares referentes a construção e higiene do edificio e
efetuada a vistoria policial e do Corpo de Bombeiros,

5 2" - Excetuam-se das disposiç6es deste artigo as reunifles de


qualquer natureza, sem convites ou entradas pagas, levadas a efeito por clubes
ou entidades de classe em sua sede, ou as realizadaç em residências
particulares, esporadicamente.

Art. 32 A Prefeitura poder8 negar licença aos empresArios e


empresas de programas, festas, eventos em geral, shows artísticos, reuni8es
dançantes, festividades comemorativas, bingos, espet8culos e eventos
esportivos e outros correlatos em locais abertos, de livre acesso ao público, ou
em recintos fechados públicos ou privados que para isso cobrem ingresso, que
nao comprovem previa e efetivamente a segurança aos assistentes. a
idoneidade moral e a capacidade financeira para responderem por eventuais
prejuízos causados aos espectadores e aos bens públicos ou particulares em
decorr4ncia de culpa ou dolo,

5 l0Ao conceder a autorizaçao para utilização desses locais, o


Municlpio estabelecer8 as condiçbes que julgar convenientes para garantir a
segurança,a ordem, a moralidade e o sossego público de seus frequentadores e
da vizinhança, e exigir6 ainda do interessado a prova de contrataçãa de
empresa de segurança devidamente legalizada e autorizada pela Pojicia
Federal, cujos membros deverão portar:

I. Crachá com sua foto e seu nome, nome e o CNPJ da empresa


de segurança;

I!. Emblema bordada no uniforme com o nome e o CNPJ da


empresa em tamanho, pad& e colocação que facilitem sua visualizaçaa e
leitura pelos municipes.

9 2' O não-cumprimento do disposto neste artigo implicara na não-


realização d o evento, sem prejulzo de aplicação de multa de R$ 5.000,00(cinco
mil reais) ao empreendedor ou a empresa infratora,

5 3' O disposto neste artigo n%ose aplica aos eventos realizados por
instituiçdes religiosas que nau cobram ingresso, onde a segurança serA feita por
seus membros ou por volunt8rios.

Art. 33 Nenhum estabelecimento comercial ou de diversbes noturnas


podera funcionar sem o alvard de licença de localização para execução de
música ao vivo e mecanica.
Art. 34 Para execução de música ao vivo e rnecanica, em
estabelecimentos comerciais ou de diversões noturnas, e necesssria uma tota!
adequação acústica do predio onde se situe, que dever6 ser comprovada com a
apresentação do "visto de conclusão" expedido pela Secretaria de Planejamento
e Laudo de Vistoria do Corpo de Bombeiros, próprios para a atividade.

-
Parágrafo único Os estabelecimentos que usarem miisica ao vivo
ou mecânica deverão tornar pública, através de publicação em orgão oficial do
Município, durante tres dias consecutivos, a solicitaçao para sua instalação,
detalhando sua atividade, horário de funcionamento, e projeção de decibéis
emitidos em media.

Art. 35 Os promotores de divertimentos pijblicos. de efeito


competitiva, que demandem o uso de veículos ou quajquer outro meio de
transporte petas vias pdblicas, deverão apresentar previamente A Prefeitura os
planos, regulamentos e itinerdrios aprovados pelas autoridades policiais e de
trânsito, e comprovar idoneidade financeira para responder por eventuais danos
causados por eles, ou pelos participantes, aos bens públicos ou particulares.

Art. 36 Em todas as casas de diversões piiblicas serão observadas as


seguintes disposições, alkm das estabelecidas pelo Codigo de Obras, por outras
leis e regulamentos:

I. Tanto as salas de entrada, como as de espera e de


espetáculos serão mantidas higienicamente limpas;

I. As portas e os corredores para o exterior serao amplos e


conservar-sebo sempre livres de grades, mdveis ou quaisquer objetos
que possam dificultar a retirada rapida do público em caso de
emergência;

III. Todas as portas de saída serão encimadas por inscrição


indicativa, leglvel A distancia, mesmo quando se apagarem as luzes da
sala;
IV, Os aparelhos destinados a renovação do ar deverão ser
conservados em perfeito estado de funcionamento;

V. Haverá instalações sanitsrias independentes para homens


e mulheres, as quais serao mantidas em perfeitas condições de higiene;

VI. Serão tomadas as precauções nacess8rias para evitar


incbdios, sendo obrigatória a adoçgo de extintores de fogo em locais
visíveis, de fácil acesso e com placas indicativas, previamente aprovados
pelo Corpo de Bombeiros; -:
I /
/
Vlt. Fica proibida a abertura e funcionamento de casas de
diversões públicas a menos de cem métros {ineares de templo religioso
de qualquer culto.

Arf. 37 Nas casas de espetáculo de sessOes consecufivas, que não


tiverem exaustores suficientes, devera, entre a saída e a entrada dos
espectadores, decorrer lapso de tempo suficiente para efeito de renovação do
ar.

Art. 38 Os programas anunciados serão executados integralmente,


não podendo os espetáculos iniciar-se em hora diversa da marcada.

9 ío Em caso de rnodificaçaa do programa ou horhrio ou de


suspensão do espetAculo, o empresdrio devolverd aos espectadores o preço
integral da entrada.
5 Z0 As disposiçies deste artigo aplicam-se inclusive hs competições
esportivas para as quais se exija o pagamento da entrada.

Art. 39 Os bilhetes de entrada não poderão ser vendidos por preço


superior ao anunciado e em número excedente a lotação do teatro, estãdio,
ginásio, cinema, circo ou sala de espetAculos.

Art. 40 Alem das demais disposições aplicaveis deste Cddigo, os


teatros terão direta comunicação entre a hrea reservada aos artistas e a via
publica, de maneira que assegurem a entrada e salda francas, sem dependencia
da área destinada ao público.
Art. 4 f Aos cinemas aplicam-se as seguintes disposiçlões;

1. $6 poderão funcionar em pavimentos térreos, com exceção


aos localizados em "Shopping Cenfer";

II. Os aparelhos de projeção ficarão em cabinas de fácil saida,


construidas de material incombustlvel;

111. No interior das cabinas, não poder8 existir maior número de


peliculas que as necessárias para as sessões de cada dia, as quais dever80
estar depositadas em recipiente especial, incombustivel, hermeticamente
fechado, que não seja aberto por mais tempo do que o indispens&vélao serviço;

IV. Neles não são permitidos sons acima de sessenta decibéis


(db), na curva (0).

Art. 42 A arma~ãode circos ou parques de diversão sii poder& ser


permitida em locais previamente aprovados pelo Poder Executivo.
>- ?
m r c t a r ~DE ARIQUEMES
=DER EXECUTIVO
SECRETARIA MUNICIGPJU DE GOVERNO
- --- -- -
5 'i0 A autorizaç80 de funcionamento dos estabelecimentos de que
trata este artigo não será por prazo superior a trinta dias, podendo ser renovada.

9 2 O Ao conceder a autorização. o Poder Executivo poderá


estabelecer as restriçães que julgar convenientes, no sentido de assegurar a
segurança, a ordem, a moralidade dos divertimentos e o sossego da vizinhança.

§ 3 O A seu juizo, poderh o Poder Executivo não renovar a autorização


de funcionamento de um circo ou parque de diversões, ou obriga-los a novas
restrigdes ao conceder-lhes a renovação solicitada.

g 0 s circos e parques de diversdes, embora autorizados, s6


4 O

poderão ser franqueados ao público depois de uiçtoriados em todas as suas


instalações pelas autoridades competentes.

Art. 43 Para permitir armaçao d e circos ou parques de diversões em


logradouros públicos, poderA o Poder Executivo exigir, se o julgar conveniente,
um depbsito até o máximo de cem Unidades Fiscais de Ariquemes - UFAR
como garantia de despesas com a eventual limpeza e recomposição do
logradouro.

Parágrafo único - O depósito sera restituido integralmente, se não


houver necessidade de limpeza especial ou reparos; em caso contrario, serão
deduzidas do mesmo as despesas feitas com tal serviço.

Art. 44 Na localização de estabelecimento de diversões noturnas, o


Municipio terCi sempre em vista o decoro, o sossego e a segurança pública.

5 lo
Para a expediçao de alvarh das
atividades previstas no "caput"
deste arfigo sera exigida a concwdancia dos propriethrios dos irnbveis
residenciais Iimítrofes, se os houver.

9 Z0 Em caso de via publica classificada como comercial, fica


dispensada a anuência dos proprietSirios limitrofes para a expediqo do alvarh.

Art. 45 c
expressamente proibido, durante quaisquer festejos, atirar
substâncias ou objetos de qualquer natureza que possam molestar transeuntes
e moradores, ou agredir patrimbnio público ou privado.

Parãgrafo iinico - Fora do período destinado aos festejos


carnavalescos, a ningubm 6 permitido apresentar-se com mascaras ou fantasias
nas vias públicas, salvo com licença especial das autoridades policiais e
municipais.

Art. 46 Na infração de qualquer artigo deste capitulo sera imposta a


multa correspondente ao valor de três a quinze Unidades Fiscais de Ariquemes -
UFAR. : ./?
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L( .,,
MUHIC~PIODE ARIQVEWeÇ
PODER EXECUTIVO
SECRETARIA MUMICKPAXI DE aWRb50

Art, 47 Compete ao Poder Executivo e é seu dever estabelecer,


dentro dos limites da cidade e na sede dos Distritos, com o objetivo de manter a
. ordem, a segurança e o bem-estar dos transeuntes, dos visitantes e da
população em geral, a sinalização de transito em geral, a demarcação de faixas
de pedestres e vias preferenciais, a inslalaçAo de sernhforos. a demarcaeo e
sinalização de áreas de cargas e descargas, as áreas permitidas ao
estacionamento controlado e o uso de equipamentos de segurança, bem como a
colocação de placas indicativas nas vias publicas de entrada e saida dos seus
limites.

ParBgrafo Único - Excetuam-se das d i ~ p o s i ~ õ edeste


s artigo as
Rodovias Estaduais ou Federais que cruzam a cidade, e as áreas consideradas
d e segurança nacional, que serão de competência do Estado ou da União.

Art. 48 É proibido embaraçar ou impedir, por qualquer meio, o livre


trânsito de pedestres ou de velculos nas ruas, praças e passeios, exceto para
efeito de obras públicas ou quando exigemias policiais o determinarem.

5 I a Em caso de necessidade, poder8 ser autorizado o impedimento


de meia pista de cada vez.

5 S0 Sempre que houver necessidade de se interrompes o transito,


devera ser colocada sinãlizaçãlo claramente visível de dia e luminosa 3 noite.

Art. 49 Compreendem-se na proibição do artigo anterior o depbsito de


quaisquer materiais, inclusive de construção, entulhos e podas de Arvores e
jardins.

3 1' Tratando-se de materiais que não possam ser depositados


diretamente no interior dos predios ou dos terrenos, serão toleradas a descarga
e permanencia na via pública, cam o minimo prejuízo ao transito, por tempo
estritamente necesshrio $I sua remoçao, não superior a seis horas.

§ Z0 No caso previsto no parrigrafo anterior, os responsdveis pelos


materiais deverão advertir os veículos, a distancia conveniente, dos
impedimentos causados ao livre trànsito.

9 3 O Os infratores deste arfigo estar30 sujeitos a ter os respectivos


materiais apreendidos e recolhidos ao depbsito da Prefeitura, os quais, para
serem retirados, dependerão do pagamento d e multa e das despesas de
remoçao e guarda.
MUNICÍPIO DE ARIQUEMES
PODER EXECUTIVO
SECRETARIA MUNICIPAt DE GOVERNO
Ari. 50 Fica expressamente proibido o estacionamento de veiculos
sobre os passeios, calçadas e praças públicas, e nas áreas destinadas aos
pontos de parada dos coletivos.

5 lo Os proprietários de veiculos estacionados na forma deste artigo


poderão ser autuados pelo poder público municipal, sem prejuizo das
penalidades que poderao ser aplicadas por autoridades federais e estaduais.

g 2 O Os veiculos ou sucatas abandonadas na forma do artigo anterior


serBo recolhidos ao depósito da Prefeitura.

Ari. 51 NBo será permitida a preparaçao de reboco ou argamassa nas


vias públicas, senão na impossibilidade de fazê-lo no interior do prkdio ou
terreno. Neste caso, só poderá ser utilizada a área correspondente á metade da
largura do passeio e sem prejuizo para o transito de pedestres.

Art. 52 A construçáo de canteiros nas calçadas só será permitida em


área correspondente á metade da largura do passeio e sem prejuizo para o
trânsito de pedestres.

Art. 53 Fica expressamente proibido descartar em áreas públicas, por


exemplo. em travessas, alamedas, ruas e avenidas água servida (de torneiras,
piscinas, lava-jatos e afins).

Ari. 54 Todo aquele que transportar detritos, terra, entulhos. areia,


galhos, podas de jardim e outros, e os deixar cair sobre a via pública transitável,
fica obrigado a fazer a limpeza do local imediatamente, sob pena de multas e
apreensão do veiculo transportador.

-
Parágrafo único No caso de colocaçao dos referidos materiais na
via pública para serem removidos, o prazo será de seis horas no máximo, e nao
poderão ser colocados próximos ás bocas de lobo, de maneira a comprometer a
captação de águas pluviais.

Ari. 55 Fica expressamente proibida a lavagem de betoneiras,


caminhões-betoneiras e caminhóes que transportam terras, nas vias públicas.

Ari. 56 É expressamente proibido nas vias, nas praças e nos


logradouros públicos no ambito do Municipio:

I. Realizar a prática estudantil denominada trote;

II. Conduzir animais ou veiculos em velocidade excessiva;

III. Atirar substâncias ou residuos que possam incomodar os


transeuntes

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