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4 ISSN 1677-7042 1 Nº 44, segunda-feira, 6 de março de 2017

SECRETARIA DE GOVERNO 1.2 NÃO PODEM SER EMPRESÁRIOS


SECRETARIA ESPECIAL DA MICRO
E PEQUENA EMPRESA a) O menor de 16 (dezesseis) anos e as pessoas relativamente incapazes, salvo quando autorizados
DEPARTAMENTO DE REGISTRO EMPRESARIAL judicialmente para continuação da empresa. (art. 974 do Código Civil)
b) os impedidos de ser empresário, tais como:
E INTEGRAÇÃO • os Chefes do Poder Executivo, nacional, estadual ou municipal;
• os membros do Poder Legislativo, como Senadores, Deputados Federais e Estaduais e Vereadores, se
INSTRUÇÃO NORMATIVA N o- 38, DE 2 DE MARÇO DE 2017 (*) a empresa "goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer
função remunerada";
Institui os Manuais de Registro de Empresário Individual, Sociedade Limitada, • os Magistrados;
Empresa Individual de Responsabilidade Limitada - EIRELI, Cooperativa e • os membros do Ministério Público Federal;
Sociedade Anônima. • os empresários falidos, enquanto não forem reabilitados;
• as pessoas condenadas a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por
O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE REGISTRO EMPRESARIAL E INTEGRA- crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular,
ÇÃO - DREI, no uso das atribuições que lhe confere o art. 4º da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de
1994, art. 4º do Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996, e o art. 8º, inciso VI, do Anexo I, do Decreto consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da condenação;
nº 8.579, de 26 de novembro de 2015, e • os leiloeiros;
• os cônsules, nos seus distritos, salvo os não remunerados;
Considerando outras disposições contidas na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de • os médicos, para o exercício simultâneo da farmácia; os farmacêuticos, para o exercício simultâneo da
2006, na Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, na Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, na Lei medicina;
nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, na Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, no Decreto nº 1.800, • os servidores públicos civis da ativa, federais (inclusive Ministros de Estado e ocupantes de cargos
de 30 de janeiro de 1996 e demais legislação correlata, resolve: públicos comissionados em geral). Em relação aos servidores estaduais e municipais observar a le-
gislação respectiva;
Art. 1º Aprovar os manuais em anexo referentes ao registro de empresário individual, de • os servidores militares da ativa das Forças Armadas e das Polícias Militares;
sociedade limitada, de empresa individual de responsabilidade limitada - EIRELI, de cooperativa e de • os estrangeiros (sem visto permanente);
sociedade anônima, os quais são de observância obrigatória pelas Juntas Comerciais na prática de atos • os estrangeiros naturais de países limítrofes, domiciliados em cidade contígua ao território nacional;
de registro neles regulados. • os estrangeiros (com visto permanente), para o exercício das seguintes atividades:
 pesquisa ou lavra de recursos minerais ou de aproveitamento dos potenciais de energia hidráulica;
Art. 2º Os seguintes formulários, cuja apresentação é necessária de acordo com o que dispõe os  atividade jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagens;
Manuais de Registro, estarão disponíveis no sítio eletrônico do Departamento de Registro Empresarial e  serem proprietários ou armadores de embarcação nacional, inclusive nos serviços de navegação fluvial
Integração - DREI, na rede mundial de computadores: e lacustre, exceto embarcação de pesca; e
 serem proprietários ou exploradores de aeronave brasileira, ressalvado o disposto na legislação
específica;
I - Requerimento / Capa de Processo;
1.3 PREENCHIMENTO DO REQUERIMENTO DE EMPRESÁRIO
II - Requerimento de Empresário; e
1.3.1 CAMPOS A PREENCHER
III - Ficha de Cadastro Nacional (FCN).
a) De forma manual, enquanto a Junta Comercial não utilizar o meio eletrônico:
Art. 3º Ficam revogadas a Instrução Normativa nº 10, de 05 de dezembro de 2013, a Instrução Preencher, de forma legível, os campos do Requerimento, exceto nire da sede e nire da filial e os
Normativa nº 26, de 10 de setembro de 2014. reservados para uso da Junta Comercial, observadas as instruções a seguir.
Usar tinta preta ou azul.
Art. 4º Todas as remissões, em diplomas normativos, às Instruções Normativas referidas no
artigo antecedente, consideram-se feitas às disposições correspondentes nesta Instrução Normativa. b) De forma eletrônica:
Preencher no sítio da Junta Comercial, utilizando o aplicativo disponível.
Art. 5º Esta Instrução entra em vigor em 02 de maio de 2017.
1.3.2 QUALIFICAÇÃO COMPLETA DO EMPRESÁRIO
CONRADO VITOR LOPES FERNANDES
Preenchimento do formulário próprio (disponível no site do DREI), com indicação de:
(*) Republicada por ter saído com incorreção do original no DOU de 03/03/2017, Seção 1, página 1. Nome;
32. 2. Nacionalidade;
Anexo 1 - Manual de Registro de Empresário Individual 3. Estado civil (indicar união estável, se for o caso);
4. Regime de bens, se casado;
5. Data de nascimento;
Presidência da República 6. Identidade;
Secretaria de Governo 7. CPF;
Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa 8. Endereço.
Departamento de Registro Empresarial e Integração
MANUAL DE REGISTRO 1.3.3 DECLARAÇÃO
EMPRESÁRIO INDIVIDUAL O formulário de Requerimento de Empresário conterá declaração de desimpedimento para exercício da
atividade empresária e de não possuir outra inscrição de empresário no país.
BRASÍLIA - DF / 2017
1.3.4 ATO E EVENTO (CÓDIGO E DESCRIÇÃO)
Anexo I
O campo do código do ato/evento é de preenchimento obrigatório.
1 INSCRIÇÃO Desde que indicado o código do ato/evento, a respectiva descrição é de preenchimento facultativo.
Preenchida a descrição, deverá corresponder ao código indicado, de acordo com a tabela seguinte:
1.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA

Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro
documento será exigido, além dos abaixo especificados:
Requerimento de Empresário
- Caso a Junta Comercial esteja utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orien-
tações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013.
- Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta
Comercial que não estiver apta a utilizar a via única.
Cópia autenticada da identidade (1)
Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome
Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema de viabilize a in-
tegração. (2)
DBE - Documento Básico de Entrada da Receita Federal do Brasil. (2)
Comprovantes de pagamento: (3)
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e
- DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621).
Observações:
(1) Documentos admitidos: Os previstos no art. 2º da Lei nº 12.037, de 1º de outubro de 2009.
Caso a cópia não seja autenticada por cartório, a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no ato
da apresentação da documentação, à vista do documento original.
Se a pessoa for estrangeira, é exigida identidade com a prova de visto permanente e dentro do período
de sua validade ou documento fornecido pelo Departamento de Polícia Federal, com a indicação do
número do registro.
A revalidação da identidade é dispensada para estrangeiros portadores de visto permanente que tenham
participado de recadastramento anterior desde que: (a) tenham completado 60 (sessenta) anos de idade,
até a data do vencimento do documento de identidade, ou (b) que sejam portadores de deficiência física.
Na oportunidade, será necessária a prova da participação no recadastramento e, se for o caso, da
condição de pessoa portadora de deficiência física. (Lei nº 9.505, de 15 de outubro de1997).
A assinatura do Empresário individual é dispensada no caso de requerimento eletrônico com certificação
digital.
(2) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de
empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
cumentos.
(3) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621. Número de vias
conforme definido pela Junta Comercial da UF.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600004 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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1.3.5 NOME EMPRESARIAL (FIRMA) 1.3.11 INSCRIÇÃO NO CNPJ
Vide Instrução Normativa DREI nº 15/2013. Não preencher.
O campo correspondente ao Nome Fantasia é de preenchimento facultativo.
1.3.12 TRANSFERÊNCIA DE SEDE OU DE FILIAL DE OUTRA UF
1.3.6 ENDEREÇO DA EMPRESA
Não preencher.
Indicar o endereço da empresa (tipo e nome do logradouro, no, complemento, bairro/distrito, município,
UF e CEP) 1.3.13 DATA DA ASSINATURA
O campo "País" somente será de preenchimento obrigatório no caso de abertura de filial no es-
trangeiro. Indicar dia, mês e ano em que o Requerimento foi assinado.
1.3.7 CAPITAL 1.3.14 ASSINATURA DA FIRMA PELO EMPRESÁRIO (ou pelo representante/assistente)
1.3.7.1 Valor do Capital - R$ Nos termos do art. 968, II, do Requerimento de Empresário deve constar a firma (nome empresarial),
com a respectiva assinatura autografa, ressalvado o disposto no inciso I do § 1º do art. 4º da Lei
Declarar o valor do capital destacado do patrimônio do empresário, expresso em moeda corrente. Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
A assinatura autografa poderá ser diversa da assinatura pessoal do empresário individual.
1.3.7.2 Valor do Capital (por extenso) Se não preenchido o campo correspondente à assinatura autografa, será considerada coincidente com a
assinatura pessoal do empresário.
Declarar o valor do capital, por extenso.
1.3.15 ASSINATURA DO EMPRESÁRIO
1.3.7 CÓDIGO DE ATIVIDADE ECONÔMICA (CNAE)
Preenchimento facultativo: indicação das atividades descritas no objeto, conforme tabela da Classificação A assinatura pessoal do empresário, usada normalmente para o nome civil.
Nacional de Atividades Econômicas - CNAE. Ordenar os códigos das atividades indicando a principal No caso de incapaz autorizado judicialmente a continuar a empresa, assinatura de seu assistente ou
e as secundárias. A atividade principal corresponde àquela que proporcionar maior valor de receita representante.
esperada (quando da inscrição) ou realizada (quando de alteração).
1.3.16 CAMPOS A SEREM PREENCHIDOS PELA JUNTA COMERCIAL
1.3.8 DESCRIÇÃO DO OBJETO
DEFERIMENTO E AUTENTICAÇÃO.
O objeto não poderá ser ilícito, impossível, indeterminado ou indeterminável, ou contrário aos bons
costumes, à ordem pública ou à moral.
Deverá indicar com precisão e clareza as atividades a serem desenvolvidas pela sociedade. 1.3.17 FORMULÁRIO - CONTINUAÇÃO

Observação: É vedada a inscrição na Junta Comercial de empresário cujo objeto inclua a atividade de Quando o tamanho dos campos para descrição do objeto e ou da indicação dos códigos da CNAE for
advocacia. insuficiente, deverão ser adicionados tantos formulários quantos forem necessários.
Nesse caso, cada formulário deverá receber, no canto superior direito, a indicação do seu número de
1.3.9 DECLARAÇÃO DE MICROEMPRESA / EMPRESA DE PEQUENO PORTE ordem dentro do conjunto de formulários, da seguinte forma: 1/2; 2/2 (se o conjunto for composto por
dois formulários).
Caso o empresário pretenda enquadrar-se na condição de microempresa ou empresa de pequeno porte, Deverão ser preenchidos, pelo menos, em cada formulário posterior ao primeiro, os seguintes cam-
nos termos definidos pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, deverá declara essa pos:
condição, mediante marcação no campo apropriado no Requerimento de Empresário. - Campos cujos dados forem objeto de complementação (Objeto ou CNAE);
Deve ser observado ainda o que dispõe a Instrução Normativa DREI nº 36/2017. - Data da assinatura; e
- Assinatura do empresário (conforme constante no item 1.2.14).
1.3.10 DATA DE INÍCIO DAS ATIVIDADES
1.4 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
Não é obrigatória a indicação da data de início da atividade do empresário.
Se não indicada a data de início da atividade, considerar-se-á a data da inscrição. 1.4.1 ATIVIDADES CUJO EXERCÍCIO PELO EMPRESÁRIO DEPENDE DE APROVAÇÃO
Caso a data de início da atividade seja indicada: PRÉVIA POR ÓRGÃO GOVERNAMENTAL
I. Não poderá ser anterior à data da assinatura do Requerimento de Empresário;
II. A data de início da atividade será a data indicada, caso o requerimento seja protocolado em até Vide Instrução Normativa DREI no 14/2013.
30 (trinta) dias de sua assinatura;
III. Se o requerimento for protocolado após 30 (trinta) dias de sua assinatura e a data de início da 1.4.2 CONTROLE DE ÓRGÃO DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL
atividade indicada for:
a) anterior à data do deferimento, será considerada como data de início da atividade a data do de- A inscrição de ato de empresário sujeita a controle de órgão de fiscalização de exercício profissional não
ferimento; depende de aprovação prévia desse órgão.
b) posterior à data do deferimento, será considerada como data de início da atividade a data indicada.
Segue quadro ilustrativo: 1.4.3 REPRESENTAÇÃO DO EMPRESÁRIO
Poderá o empresário ser representado por procurador com poderes específicos para a prática do ato. Em
se tratando de empresário analfabeto, a procuração deverá ser outorgada por instrumento público.
As procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o processo ou serem arquivadas em
separado.
Na procuração por instrumento particular deve constar o reconhecimento da firma do outorgante.

2 ALTERAÇÃO - SEDE

2.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA

Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro
documento será exigido, além dos abaixo especificados:

Requerimento de Empresário
- Caso a Junta Comercial esteja utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orientações
contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013.
- Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta
Comercial que não estiver apta a utilizar a via única.
Documentação complementar, caso a alteração contenha:
a) mudança de nome empresarial, em virtude de alteração do nome civil:
 por casamento: original ou cópia autenticada da certidão de casamento ou cópia autenticada da
carteira de identidade (se já estiver com o nome civil modificado);
 por separação judicial/divórcio:
 original ou cópia autenticada da certidão de casamento com averbação; e
 por decisão judicial: original ou cópia autenticada da certidão de nascimento com averbação.
Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome
Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema de viabilize a in-
tegração. (1)
DBE - Documento Básico de Entrada da Receita Federal do Brasil. (1)
Comprovantes de pagamento: (2)
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e
- DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621).

Observações:
(1) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de
empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
cumentos.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600005 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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(2) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621. Número de vias 2.3.3 EMANCIPAÇÃO DE MENOR AUTORIZADO JUDICIALMENTE A CONTINUAR A EM-
conforme definido pela Junta Comercial da UF. PRESA

2.2 PREENCHIMENTO DO REQUERIMENTO DE EMPRESÁRIO A prova (ato judicial) da emancipação de menor autorizado judicialmente a continuar a empresa será
arquivada em anexo ao requerimento de empresário ou em ato separado.
2.2.1 CAMPOS A PREENCHER
2.3.4 MUDANÇA DE REGIME DE BENS
a) De forma manual, enquanto a Junta Comercial não utilizar o meio eletrônico:
Autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, a qual deverá instruir o processo.
Para alteração, são de preenchimento obrigatório apenas os campos abaixo relacionados:
2.4 TRANSFORMAÇÃO
• NIRE;
Vide Instrução Normativa DREI nº 35/2017.
• Nome Empresarial;
• CNPJ;
• Os campos correspondentes aos dados que se deseja alterar; 3 FILIAL NA UNIDADE DA FEDERAÇÃO
• Data da assinatura; e
• Assinatura do Empresário.
Os demais campos são de preenchimento facultativo. 3.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
Usar tinta preta ou azul.
Para ABERTURA, ALTERAÇÃO e EXTINÇÃO nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº
b) De forma eletrônica:
8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro documento será exigido, além dos abaixo es-
Preencher no sítio da Junta Comercial, utilizando o aplicativo disponível. pecificados:

2.2.1.1 Não preencher Requerimento de Empresário


- Caso a Junta Comercial esteja utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orientações
• NIRE DE FILIAL; contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013.
• TRANSFERÊNCIA DE SEDE OU DE FILIAL DE OUTRA UF - NIRE Anterior e UF. - Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta
Comercial que não estiver apta a utilizar a via única.
Nota: Os casos de preenchimento desses campos são tratados em itens próprios deste Manual. Comprovantes de pagamento: (1)
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e
2.2.2 FORMULÁRIO - CONTINUAÇÃO - DARF/Cadastro Nacional de Empresas, (código 6621).
Se o endereço for em Faixa de Fronteira (caso o endereço da sede ou de filial existente não seja na
Quando o tamanho dos campos para descrição do objeto e ou da indicação dos códigos da CNAE for Faixa de Fronteira):
insuficiente, deverão ser adicionados tantos formulários quantos forem necessários. - Aprovação prévia pelo Conselho de Defesa Nacional, quando for o caso. (2)
Nesse caso, cada formulário deverá receber, no canto superior direito, a indicação do seu número de Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome
ordem dentro do conjunto de formulários, da seguinte forma: 1/2; 2/2 (se o conjunto for composto por Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema que viabilize a
integração. (3)
dois formulários).
DBE - Documento Básico de Entrada da Secretaria Receita Federal do Brasil. (3)
Deverão ser preenchidos, pelo menos, em cada formulário posterior ao primeiro, os seguintes campos:
- Campos cujos dados forem objeto de complementação (Objeto ou CNAE);
- Data da assinatura; e Observações:
- Assinatura do empresário; (1) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.
(2) Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013.
2.3 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS (3) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de
empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
2.3.1 ALTERAÇÃO DE NOME EMPRESARIAL cumentos.

3.2 PREENCHIMENTO DO REQUERIMENTO DE EMPRESÁRIO


Vide Instrução Normativa DREI nº 15/2013.
3.2.1 ABERTURA E ALTERAÇÃO
2.3.1.1 Nome civil
3.2.1.1 Campos a preencher
A alteração do nome civil do empresário enseja a modificação do nome empresarial.
a) De forma manual, enquanto a Junta Comercial não utilizar o meio eletrônico:
2.3.1.2 Filiais no Estado - providências
Preencher, de forma legível, os campos do Requerimento, exceto os reservados para uso da Junta
A alteração de nome empresarial da sede estende-se, automaticamente, às suas filiais no Estado, sem Comercial, observadas as instruções a seguir. Usar tinta preta ou azul.
necessidade de apresentação de novos Requerimentos. O Requerimento deverá permitir a sua reprografia, microfilmagem e digitalização.

2.3.1.3 Filiais em outros Estados - providências b) De forma eletrônica:

Ocorrendo o arquivamento de alteração de nome empresarial na Junta da sede da empresa, cabe ao Preencher no sítio da Junta Comercial, utilizando o aplicativo disponível.
empresário promover, nas Juntas Comerciais dos outros Estados em que estejam localizadas suas filiais,
o arquivamento de documento que comprove a alteração do nome empresarial, a fim de que o nome da 3.2.1.1.1 Abertura
empresa também seja alterado em relação a essas filiais.
São documentos hábeis para essa finalidade: Requerimento de Empresário de alteração do nome em- •• NIRE DA SEDE;
presarial arquivado na Junta Comercial da sede, Certidão de Inteiro Teor ou cópia autenticada daquele • QUALIFICAÇÃO COMPLETA DO EMPRESÁRIO;
• CÓDIGO DO ATO: 002 e DESCRIÇÃO DO ATO: Alteração;
Requerimento ou, ainda, Certidão Simplificada que contenha a alteração do nome empresarial. • CÓDIGO DO EVENTO: 023 e DESCRIÇÃO DO EVENTO: Abertura de filial na UF da sede;
• NOME EMPRESARIAL;
2.3.2 FALECIMENTO DE EMPRESÁRIO • ENDEREÇO DA FILIAL;
• VALOR DO CAPITAL: A indicação de destaque de capital para a filial é facultativa. Se indicado
A morte do empresário acarreta a extinção da empresa, ressalvada a hipótese de sua continuidade por algum valor, a soma dos destaques de capital para filiais deverá ser inferior ao capital da empresa;
autorização judicial ou sucessão por escritura pública de partilha de bens. • DESCRIÇÃO DO OBJETO: A indicação de objeto é facultativa, porém, quando efetuada, deverá
reproduzir os termos do texto do objeto da sede da empresa, integral ou parcialmente;
2.3.2.1 Sucessão "causa mortis" - sucessor capaz • CNAE: A indicação de códigos da CNAE é facultativa, porém, quando indicados, na sua totalidade ou
parcialmente, não podem ser diferentes dos da sede;
A Junta Comercial arquivará a autorização judicial recebida • DATA DE INÍCIO DAS ATIVIDADES: observado o disposto no item 1.3.10;
Em seguida, deverá ser arquivado Requerimento de Empresário, promovendo a mudança da titu- • CNPJ: Preencher com o número básico do CNPJ (oito primeiros dígitos). O número de ordem e o
laridade. dígito verificador serão atribuídos pela RFB (CNPJ);
Será preenchido o Requerimento de Empresário com a qualificação e assinatura do sucessor, mantido o • DATA; e
NIRE, o CNPJ e demais dados da empresa. • ASSINATURA DO EMPRESÁRIO.

2.3.2.2 Sucessão "causa mortis" - sucessor incapaz (continuação da empresa - art. 974 do Código 3.2.1.1.2 Alteração
Civil)
• NIRE DA SEDE;
Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes • NIRE DA FILIAL;
• QUALIFICAÇÃO COMPLETA DO EMPRESÁRIO;
exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança. Nesses casos, precederá
• CÓDIGO DO ATO: 002 e DESCRIÇÃO DO ATO: Alteração;
autorização judicial, a qual poderá ser revogada pelo juiz, sem prejuízo dos direitos adquiridos por • CÓDIGO DO EVENTO: 024 e DESCRIÇÃO DO EVENTO: Alteração de filial na UF da sede;
terceiros. • NOME EMPRESARIAL;
Se o representante ou assistente do incapaz for pessoa que, por disposição de lei, não puder exercer • ENDEREÇO DA FILIAL;
atividade de empresário, nomeará, com a aprovação do juiz, um ou mais gerentes. Essa nomeação, • OUTROS CAMPOS PASSÍVEIS DE PREENCHIMENTO;
devidamente autorizada, deverá ser arquivada na Junta Comercial, caso não conste da autorização • CNPJ DA FILIAL;
judicial para continuação da empresa pelo incapaz. Do mesmo modo será nomeado gerente em todos os • DATA; e
casos em que o juiz entender ser conveniente. • ASSINATURA DO EMPRESÁRIO.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600006 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Nº 44, segunda-feira, 6 de março de 2017 1 ISSN 1677-7042 7
3.2.1.1.2.1 Alteração de Nome Empresarial 4.1.2.1.1 Abertura de filial em outra UF

A alteração de nome empresarial da sede estende-se, automaticamente, às suas filiais situadas na mesma •• NIRE DA SEDE;
unidade da federação, sem necessidade de apresentação de novos Requerimentos referentes a essas • QUALIFICAÇÃO COMPLETA DO EMPRESÁRIO;
filiais. • CÓDIGO DO ATO: 002 e DESCRIÇÃO DO ATO: Alteração;
• CÓDIGO DO EVENTO: 026 e DESCRIÇÃO DO EVENTO: Abertura de filial em outra UF;
3.2.2 EXTINÇÃO • NOME EMPRESARIAL;
• ENDEREÇO DA FILIAL;
3.2.2.1 Campos a preencher • VALOR DO CAPITAL: A indicação de destaque de capital para a filial é facultativa. Se indicado
algum valor, a soma dos destaques de capital para filiais deverá ser inferior ao capital da empresa;
a) De forma manual, enquanto a Junta Comercial não utilizar o meio eletrônico: • DESCRIÇÃO DO OBJETO: A indicação de objeto é facultativa, porém, quando efetuada, deverá
reproduzir os termos do texto do objeto da sede da empresa, integral ou parcialmente;
Preencher, de forma legível, os campos do Requerimento, exceto os reservados para uso da Junta • CNAE: A indicação de códigos da CNAE é facultativa, porém, quando indicados, na sua totalidade ou
Comercial, observadas as instruções a seguir. Usar tinta preta ou azul. parcialmente, não podem ser diferentes dos da sede;
• DATA DE INÍCIO DAS ATIVIDADES: A data de início de atividades, neste caso, somente deve ser
O Requerimento deverá permitir a sua reprografia, microfilmagem e digitalização. informada, se desejado, no Requerimento a ser arquivado na Junta Comercial onde a filial será aberta;
• DATA; e
b) De forma eletrônica: • ASSINATURA DO EMPRESÁRIO.
Preencher no sítio da Junta Comercial, utilizando o aplicativo disponível. Caso tenha que ser impresso, 4.1.2.1.2 Alteração de filial em outra UF
o mesmo deverá estar em uma qualidade que permita a sua reprografia, microfilmagem e digita-
lização. • NIRE DA SEDE;
• NIRE DA SEDE; • NIRE DA FILIAL;
• NIRE DA FILIAL; • QUALIFICAÇÃO COMPLETA DO EMPRESÁRIO;
• QUALIFICAÇÃO COMPLETA DO TITULAR; • CÓDIGO DO ATO: 002 e DESCRIÇÃO DO ATO: Alteração;
• CÓDIGO DO ATO: 002 e DESCRIÇÃO DO ATO: Alteração; • CÓDIGO DO EVENTO: 027 e DESCRIÇÃO DO EVENTO: Alteração de filial em outra UF;
• CÓDIGO DO EVENTO: 025 e DESCRIÇÃO DO EVENTO: Extinção de filial na UF da sede; • NOME EMPRESARIAL;
• NOME EMPRESARIAL; • ENDEREÇO DA FILIAL;
• ENDEREÇO DA FILIAL; • OUTROS CAMPOS PASSÍVEIS DE PREENCHIMENTO, conforme indicado em "Abertura", item
• CNPJ DA FILIAL; 5.1.2.1.1;
• DATA; e • CNPJ DA FILIAL;
• ASSINATURA DO EMPRESÁRIO. • DATA; e
• ASSINATURA DO EMPRESÁRIO.
3.2.3 ATIVIDADES CUJO EXERCÍCIO PELO EMPRESÁRIO DEPENDE DE APROVAÇÃO
PRÉVIA POR ÓRGÃO GOVERNAMENTAL 4.1.2.1.3 Transferência

Vide Instrução Normativa DREI nº14/2013. 4.1.2.1.3.1 Transferência de filial da UF da sede para outra UF

• NIRE DA SEDE
4 FILIAL EM OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO • NIRE DA FILIAL;
• QUALIFICAÇÃO COMPLETA DO EMPRESÁRIO;
Para ABERTURA, ALTERAÇÃO e EXTINÇÃO de filial em outra unidade da federação, são ne- • CÓDIGO DO ATO: 002 e DESCRIÇÃO DO ATO: Alteração;
cessárias providências na Junta Comercial da unidade da federação onde se localiza a sede e na Junta • CÓDIGO DO EVENTO: 036 e DESCRIÇÃO DO EVENTO: Transferência de filial para outra UF;
Comercial da unidade da federação onde se localizar a filial. • NOME EMPRESARIAL;
Para TRANSFERÊNCIA de filial são necessárias providências na Junta Comercial da unidade da • ENDEREÇO DA FILIAL (NOVO);
• OUTROS CAMPOS PASSÍVEIS DE PREENCHIMENTO, conforme indicado em "Abertura" item
federação onde se localiza a sede e nas Juntas Comerciais das unidades da federação de origem e de 5.1.2.1.1;
destino da filial. • CNPJ DA FILIAL;
• DATA; e
4.1 SOLICITAÇÃO À JUNTA DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO ONDE SE LOCALIZA A • ASSINATURA DO EMPRESÁRIO.
SEDE
4.1.2.1.3.2 Inscrição de transferência de filial de outra UF para a UF da sede
4.1.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
• NIRE DA SEDE;
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei 8.934/94, nenhum outro documento será exigido, além • NIRE DA FILIAL: se a filial já tiver sido localizada na UF da sede, informar o NIRE que an-
dos abaixo especificados: teriormente recebeu nessa UF; caso contrário, deixar em branco;
• QUALIFICAÇÃO COMPLETA DO EMPRESÁRIO;
Requerimento de Empresário • CÓDIGO DO ATO: 002 e DESCRIÇÃO DO ATO: Alteração;
- Caso a Junta Comercial estiver utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orien- • CÓDIGO DO EVENTO: 037 e DESCRIÇÃO DO EVENTO: Inscrição de transferência de filial de
tações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013. outra UF;
- Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta • NOME EMPRESARIAL;
Comercial que não estiver apta a utilizar a via única. • ENDEREÇO DA FILIAL (NOVO);
Comprovante de pagamento: • DATA DE INÍCIO DE ATIVIDADES: a informação da data de início de atividades é facultativa,
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial. entretanto, se informada, deverá ser indicada a data de abertura da filial na UF de origem ou em UF
Se o endereço for em Faixa de Fronteira (caso o endereço da sede ou de filial existente não seja na anterior, se for o caso;
Faixa de Fronteira): • OUTROS CAMPOS PASSÍVEIS DE PREENCHIMENTO, conforme indicado em
- Aprovação prévia pelo Conselho de Defesa Nacional, quando for o caso. (1) "Abertura" item 5.1.2.1.1;
• CNPJ DA FILIAL;
Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome • DATA; e
Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema que viabilize a • ASSINATURA DO EMPRESÁRIO.
integração. (2)
DBE - Documento Básico de Entrada da Secretaria Receita Federal do Brasil. (2) 4.1.2.1.3.3 Transferência de filial de uma UF (que não a UF da sede) para outra UF

Observações: • NIRE DA SEDE;


(1) Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013. • NIRE DA FILIAL;
(2) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de • QUALIFICAÇÃO COMPLETA DO EMPRESÁRIO;
empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do- • CÓDIGO DO ATO: 002 e DESCRIÇÃO DO ATO: Alteração;
cumentos. • CÓDIGO DO EVENTO: 036 e DESCRIÇÃO DO EVENTO: Transferência de filial para outra UF;
• NOME EMPRESARIAL;
4.1.2 PREENCHIMENTO DO REQUERIMENTO DE EMPRESÁRIO • ENDEREÇO DA FILIAL (NOVO);
• OUTROS CAMPOS PASSÍVEIS DE PREENCHIMENTO, conforme indicado em "Abertura" item
ABERTURA, ALTERAÇÃO, TRANSFERÊNCIA E EXTINÇÃO 5.1.2.1.1;
• CNPJ DA FILIAL;
• DATA; e
4.1.2.1 Campos a preencher • ASSINATURA DO EMPRESÁRIO.
a) De forma manual, enquanto a Junta Comercial não utilizar o meio eletrônico: 4.1.2.1.4 Extinção de filial em outra UF
Preencher, de forma legível, os campos do Requerimento, exceto os reservados para uso da Junta • NIRE DA SEDE;
Comercial, observadas as instruções a seguir. Usar tinta preta ou azul. Os campos não preenchidos • NIRE DA FILIAL;
deverão ser eliminados pelo empresário, apondo-se "xxxx" em todo o espaço do campo. O Requerimento • QUALIFICAÇÃO COMPLETA DO EMPRESÁRIO;
deverá permitir a sua reprografia, microfilmagem e digitalização. • CÓDIGO DO ATO: 002 e DESCRIÇÃO DO ATO: Alteração;
• CÓDIGO DO EVENTO: 028 e DESCRIÇÃO DO EVENTO: Extinção de filial em outra UF;
b) De forma eletrônica: • NOME EMPRESARIAL;
• ENDEREÇO DA FILIAL;
Preencher no sítio da Junta Comercial, utilizando o aplicativo disponível. Caso tenha que ser impresso, • CNPJ DA FILIAL;
o mesmo deverá estar em uma qualidade que permita a sua reprografia, microfilmagem e digita- • DATA; e
lização. • ASSINATURA DO EMPRESÁRIO.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600007 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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4.1.3 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS Documentação complementar, para arquivamento na Junta Comercial de DESTINO, quando se tratar de
outra filial da empresa, após a primeira, na UF, nos casos de:
4.1.3.1 Providências nas Juntas Comerciais da sede, de origem e de destino - ABERTURA;
- INSCRIÇÃO DE TRANSFERÊNCIA de filial da UF da sede para outra UF;
a) Uma via chancelada do Requerimento de Empresário arquivado na Junta Comercial da UF da
4.1.3.1.1 Abertura, alteração e extinção de filial em outra UF sede, referente à abertura ou transferência da filial; ou
b) Certidão de Inteiro Teor ou cópia autenticada do Requerimento acima; ou
A abertura, a alteração e a extinção de filial devem ser promovidas, primeiramente na Junta Comercial c) Certidão Simplificada em que conste o endereço da filial aberta ou transferida (novo endereço),
da unidade da federação onde se localizar a sede. Em seguida, o ato deve ser complementado com o expedida pela Junta Comercial da UF da sede;
arquivamento da documentação própria na Junta Comercial da outra unidade da federação. - INSCRIÇÃO DE TRANSFERÊNCIA de filial de uma UF (que não a da sede) para outra UF
a) Uma via chancelada do Requerimento de Empresário arquivado na Junta Comercial da UF de
4.1.3.1.2 Transferência de filial para outra UF, que não a da sede origem, referente à transferência da filial; ou
b) Certidão de Inteiro Teor ou cópia autenticada do Requerimento acima.
Quando de se tratar de transferência de filial de uma para outra UF, que não a da sede, é necessário Documentação complementar, para arquivamento na Junta Comercial de DESTINO, nos casos de
promover os arquivamentos correspondentes, primeiramente, na Junta da sede, em seguida, na Junta de ALTERAÇÃO ou EXTINÇÃO de filial:
origem da filial e, por último, na Junta de destino da filial. - Uma via chancelada do Requerimento de Empresário arquivado na Junta Comercial da UF da
sede, referente à alteração ou extinção da filial; ou
4.1.3.1.3 Transferência de filial para a UF da sede - Certidão de Inteiro Teor ou cópia autenticada desse documento.
Documentação complementar, para arquivamento na Junta Comercial de ORIGEM, no caso de TRANS-
FERÊNCIA de filial de uma UF (que não a da sede) para outra UF:
Se a transferência de filial for para a UF da sede, é necessário promover os arquivamentos - Uma via chancelada do Requerimento de Empresário arquivado na Junta Comercial da sede, referente
correspondentes, primeiramente, na Junta da sede e, em seguida, na Junta de origem da filial. à transferência da filial; ou
- Certidão de Inteiro Teor ou cópia autenticada desse documento.
4.1.3.1.4 Abertura ou inscrição de transferência de primeira filial da empresa na UF Documentação complementar, para arquivamento na Junta de ORIGEM, no caso de TRANSFERÊN-
CIA de filial para a UF da sede:
No caso de abertura ou de inscrição de transferência de filial que se constitua na primeira filial da - Uma via chancelada do Requerimento de Empresário arquivado na Junta
empresa na UF de destino, providenciar, perante a Junta Comercial da sede, a seguinte documentação Comercial da UF da sede, referente à inscrição da filial transferida para aquela UF; ou
necessária para arquivamento na Junta Comercial da UF onde a filial será instalada (exceto no caso de - Certidão de Inteiro Teor ou cópia autenticada desse documento.
transferência para a UF da sede): Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome
Certidão Simplificada em que conste o endereço da filial aberta ou transferida (novo endereço);ou Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema que viabilize a
Certidão Simplificada, se dela não constar o endereço da filial aberta ou transferida (novo endereço), integração. (2)
juntamente com: DBE - Documento Básico de Entrada da Secretaria Receita Federal do Brasil. (2)
 uma via chancelada do Requerimento de Empresário arquivado na Junta Comercial da UF da sede,
referente à abertura ou transferência da filial; ou Certidão de Inteiro Teor ou cópia autenticada do Observações:
Requerimento acima. (1) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.
(2) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de
empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
4.1.3.2 Abertura, alteração ou transferência
cumentos.
4.1.3.2.1 Proteção ou pesquisa prévia do nome empresarial 4.2.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
Antes de dar entrada da documentação na Junta Comercial da sede da empresa, nos casos de ABER- ABERTURA, ALTERAÇÃO, TRANSFERÊNCIA E EXTINÇÃO
TURA de primeira filial, ALTERAÇÃO, quando houver alteração de nome empresarial e de TRANS-
FERÊNCIA, para UF em que ainda não haja filial da empresa, é recomendável, preferencialmente, 4.2.2.1 Campos a preencher
promover a proteção do nome empresarial ou solicitar a pesquisa deste à Junta Comercial da unidade da
federação onde será aberta, alterada ou para onde será transferida a filial, para evitar sustação do registro a) De forma manual, enquanto a Junta Comercial não utilizar o meio eletrônico:
naquela Junta por colidência de nome empresarial. Preencher, de forma legível, os campos do Requerimento, exceto os reservados para uso da Junta
Havendo colidência, será necessário alterar o nome empresarial na Junta Comercial da unidade da Comercial, observadas as instruções a seguir. Usar tinta preta ou azul. Os campos não preenchidos
federação onde se localiza a sede. deverão ser eliminados pelo empresário, apondo-se "xxxx" em todo o espaço do campo. O Requerimento
Não sendo feita a pesquisa de nome empresarial e havendo colidência na Junta Comercial da outra deverá permitir a sua reprografia, microfilmagem e digitalização.
b) De forma eletrônica:
unidade da federação, após deferido o ato de abertura ou de transferência pela Junta Comercial da sede,
Preencher no sítio da Junta Comercial, utilizando o aplicativo disponível. Caso tenha que ser impresso,
será exigido pela Junta de onde será instalada a filial, além da documentação própria para o caso, o mesmo deverá estar em uma qualidade que permita a sua reprografia, microfilmagem e digita-
documento que comprove a alteração do nome empresarial na Junta da sede. São documentos hábeis lização.
para essa finalidade: uma via chancelada do Requerimento de Empresário arquivado e referente à
alteração do nome empresarial ou Certidão de Inteiro Teor desse documento ou cópia autenticada do 4.2.2.1.1 Abertura de filial com sede em outra UF
mesmo.
• NIRE DA SEDE;
4.1.3.3 Atividades cujo exercício pelo empresário depende de aprovação prévia por órgão go- • QUALIFICAÇÃO COMPLETA DO EMPRESÁRIO;
vernamental • CÓDIGO DO ATO: 310DESCRIÇÃO DO ATO: Outros documentos de interesse da empresa;
• CÓDIGO DO EVENTO: 029 e DESCRIÇÃO DO EVENTO: Abertura de filial com sede em outra
Vide Instrução Normativa DREI no 14/2013. UF;
• NOME EMPRESARIAL;
4.2 SOLICITAÇÃO À JUNTA COMERCIAL DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO • ENDEREÇO DA FILIAL;
• VALOR DO CAPITAL: A indicação de destaque de capital para a filial é facultativa. Se indicado
a) de destino, nos casos de abertura, alteração e extinção de filial (com sede em outra UF); algum valor, a soma dos destaques de capital para filiais deverá ser inferior ao capital da empresa;
b) de destino, nos casos de inscrição de transferência de filial (da UF da sede para outra UF); (de uma • DESCRIÇÃO DO OBJETO: A indicação de objeto é facultativa, porém, quando efetuada, deverá
UF - que não a da sede - para outra UF); e reproduzir os termos do texto do objeto da sede da empresa, integral ou parcialmente;
c) de origem, no caso de transferência de filial (para a UF da sede) (para outra UF). • CNAE: A indicação de códigos da CNAE é facultativa, porém, quando indicados, na sua totalidade ou
parcialmente, não podem ser diferentes dos da sede;
• DATA DE INÍCIO DAS ATIVIDADES: A informação da data de início de atividades é facultativa.
4.2.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
Caso informada, esta deverá corresponder à data prevista para o início das atividades, a qual não poderá
ser anterior à data da assinatura do Requerimento de Empresário. Se o Requerimento de Empresário for
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro protocolado na Junta Comercial após 30 dias da data da sua assinatura pelo empresário, a data da
documento será exigido, além dos abaixo especificados: abertura será considerada a data do deferimento do Requerimento pela Junta Comercial e, nesse caso, a
data de início de atividades não poderá ser anterior a essa;
Requerimento de Empresário • CNPJ: Preencher com o número básico do CNPJ (oito primeiros dígitos). O número de ordem e o
- Caso a Junta Comercial estiver utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orien- dígito verificador serão atribuídos pela RFB (CNPJ);
tações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013. • DATA; e
- Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta • ASSINATURA DO EMPRESÁRIO.
Comercial que não estiver apta a utilizar a via única.
Comprovantes de pagamento: (1)
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e 4.2.2.1.2 Alteração de filial com sede em outra UF
- DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621).
Documentação complementar, para arquivamento na Junta Comercial de DESTINO, quando se tratar da • NIRE DA SEDE;
primeira filial da empresa na UF, nos casos de: • NIRE DA FILIAL;
- ABERTURA; ou • QUALIFICAÇÃO COMPLETA DO EMPRESÁRIO;
- INSCRIÇÃO DE TRANSFERÊNCIA de filial da UF da sede para outra UF; ou • CÓDIGO DO ATO: 310 e DESCRIÇÃO DO ATO: Outros documentos de interesse da empresa;
- INSCRIÇÃO DE TRANSFERÊNCIA de filial de uma UF (que não a da sede) para outra UF • CÓDIGO DO EVENTO: 030 e DESCRIÇÃO DO EVENTO: Alteração de filial com sede em outra UF;
- Certidão Simplificada em que conste o endereço da filial aberta ou transferida (novo ndereço), • NOME EMPRESARIAL;
expedida pela Junta Comercial da UF da sede; ou • ENDEREÇO DA FILIAL;
- Certidão Simplificada, se dela não constar o endereço da filial aberta ou transferida (novo en- • OUTROS CAMPOS PASSÍVEIS DE PREENCHIMENTO, conforme indicado em "Abertura" item
dereço), juntamente com: 5.2.2.1.1;
a) uma via chancelada do Requerimento de Empresário arquivado na Junta Comercial da UF da • CNPJ DA FILIAL;
sede, referente à abertura ou transferência da filial para outra UF; ou • DATA; e
b) Certidão de Inteiro Teor ou cópia autenticada do Requerimento acima. • ASSINATURA DO EMPRESÁRIO.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600008 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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4.2.2.1.3 Transferência 4.2.2.2 Alteração de nome empresarial

4.2.2.1.3.1 Inscrição de Transferência de filial da UF da sede para outra UF Ocorrendo o arquivamento de alteração de nome empresarial na Junta da sede da empresa, cabe ao
empresário promover, nas Juntas Comerciais das outras unidades da federação em que estejam lo-
• NIRE DA SEDE; calizadas suas filiais, o arquivamento de documento que comprove a alteração do nome empresarial, a
• NIRE DA FILIAL: se a filial já tiver sido localizada na UF de destino, informar o NIRE que fim de que o nome da empresa também seja alterado em relação a essas filiais.
anteriormente recebeu nessa UF; caso contrário, deixar em branco; Documentação exigida:
• QUALIFICAÇÃO COMPLETA DO EMPRESÁRIO; • Capa de Processo (uma via);
• CÓDIGO DO ATO: 310 e DESCRIÇÃO DO ATO: Outros documentos de interesse da empresa; • Documento que comprove a alteração do nome empresarial (uma via);
• CÓDIGO DO EVENTO: 037 e DESCRIÇÃO DO EVENTO: Inscrição de transferência de filial de • Comprovante de pagamento do preço do serviço:
outra UF;
• NOME EMPRESARIAL;  Guia de Recolhimento/Junta Comercial.
• ENDEREÇO DA FILIAL (NOVO); São documentos hábeis para essa finalidade, uma via do Requerimento de Empresário de alteração do
• DATA DE INÍCIO DAS ATIVIDADES - a informação da data de início de atividades é facultativa, nome empresarial arquivado na Junta Comercial da sede, Certidão de Inteiro Teor ou cópia autenticada
entretanto, se informada, deve ser indicada a data de abertura da filial na UF de origem ou em UF desse documento ou, ainda, Certidão Simplificada que contenha a alteração do nome empresarial.
anterior, se for o caso; No requerimento constante da Capa de Processo deverá ser indicado o ATO 310 - OUTROS DO-
• OUTROS CAMPOS PASSÍVEIS DE PREENCHIMENTO, conforme indicado em "Abertura" item CUMENTOS e o EVENTO 030 - Alteração de nome empresarial.
5.2.2.1.1;
• CNPJ DA FILIAL; 4.2.2.3 Comunicação de NIRE à Junta Comercial do estado onde se localiza a sede
• TRANSFERÊNCIA DE SEDE OU DE FILIAL DE OUTRA UF - NIRE anterior e UF;
• DATA; e Procedido o arquivamento de abertura de filial ou de inscrição de transferência de filial, a Junta
• ASSINATURA DO EMPRESÁRIO. Comercial deverá informar à Junta Comercial da unidade da federação onde se localiza a sede da
empresa o NIRE atribuído.
4.2.2.1.3.2 Inscrição de transferência de filial de outra UF para a UF da sede

• NIRE DA SEDE; 5 FILIAL EM OUTRO PAÍS


• NIRE DA FILIAL: se a filial já tiver se localizado na UF da sede, informar o NIRE que anteriormente
recebeu nessa UF; caso contrário, deixar em branco; Para ABERTURA, ALTERAÇÃO e EXTINÇÃO de filial em outro país, são necessárias providências na
• QUALIFICAÇÃO COMPLETA DO EMPRESÁRIO; Junta Comercial da unidade da federação onde se localiza a sede e no órgão de registro do outro país,
• CÓDIGO DO ATO: 310 e DESCRIÇÃO DO ATO: Outros documentos de interesse da empresa; observada a legislação local.
• CÓDIGO DO EVENTO: 036 e DESCRIÇÃO DO EVENTO: Transferência de filial para outra UF;
• NOME EMPRESARIAL; 5.1 SOLICITAÇÃO À JUNTA DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO ONDE SE LOCALIZA A
• ENDEREÇO DA FILIAL (NOVO); SEDE
• DATA DE INÍCIO DAS ATIVIDADES - a informação da data de início de atividades é facultativa,
entretanto, se informada, deve ser indicada a data de abertura da filial na UF de origem ou em UF 5.1.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
anterior, se for o caso;
• OUTROS CAMPOS PASSÍVEIS DE PREENCHIMENTO, conforme indicado em "Abertura" item Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei 8.934/94, nenhum outro documento será exigido, além
5.2.2.1.1; dos abaixo especificados:
• CNPJ DA FILIAL;
• TRANSFERÊNCIA DE SEDE OU DE FILIAL DE OUTRA UF - NIRE anterior e UF; Requerimento de Empresário
• DATA; e - Caso a Junta Comercial estiver utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orien-
• ASSINATURA DO EMPRESÁRIO. tações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013.
- Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta
4.2.2.1.3.3 Transferência (que não da UF da sede) de uma UF para outra UF Comercial que não estiver apta a utilizar a via única.
Comprovantes de pagamento: (1)
4.2.2.1.3.3.1 Na Junta Comercial de origem - Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e
- DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621).
• NIRE DA SEDE; DBE - Documento Básico de Entrada em 01 (uma) via, com assinatura do representante legal. (2)
• NIRE DA FILIAL;
• QUALIFICAÇÃO COMPLETA DO EMPRESÁRIO;
• CÓDIGO DO ATO: 002 e DESCRIÇÃO DO ATO: Alteração; Observações:
• CÓDIGO DO EVENTO: 036 e DESCRIÇÃO DO EVENTO: Transferência de filial para outra UF; (1) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.
• NOME EMPRESARIAL; (2) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de
• ENDEREÇO DA FILIAL (NOVO); empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
• DATA DE INÍCIO DAS ATIVIDADES: se informada, deve ser indicada a data de abertura da filial na cumentos.
UF de origem ou anterior;
• OUTROS CAMPOS PASSÍVEIS DE PREENCHIMENTO, conforme indicado em "Abertura" item 5.1.2 PREENCHIMENTO DO REQUERIMENTO DE EMPRESÁRIO
5.2.2.1.1; ABERTURA, ALTERAÇÃO E EXTINÇÃO
• CNPJ DA FILIAL;
• DATA; e 5.1.2.1 Campos a preencher
• ASSINATURA DO EMPRESÁRIO.
a) De forma manual, enquanto a Junta Comercial não utilizar o meio eletrônico:
4.2.2.1.3.3.2 Inscrição de Transferência de filial na Junta Comercial de destino (que não a UF da Preencher, de forma legível, os campos do Requerimento, exceto os reservados para uso da Junta
sede) Comercial, observadas as instruções a seguir. Usar tinta preta ou azul. Os campos não preenchidos
deverão ser eliminados pelo empresário, apondo-se "xxxx" em todo o espaço do campo. O Requerimento
• NIRE DA SEDE; deverá permitir a sua reprografia, microfilmagem e digitalização.
• NIRE DA FILIAL: se a filial já tiver se localizado na UF de destino, informar o NIRE que an- b) De forma eletrônica:
teriormente recebeu nessa UF; caso contrário, deixar em branco;
• QUALIFICAÇÃO COMPLETA DO EMPRESÁRIO; Preencher no sítio da Junta Comercial, utilizando o aplicativo disponível. Caso tenha que ser impresso,
• CÓDIGO DO ATO: 310 e DESCRIÇÃO DO ATO: Outros documentos de interesse da empresa; o mesmo deverá estar em uma qualidade que permita a sua reprografia, microfilmagem e digita-
• CÓDIGO DO EVENTO: 037 e DESCRIÇÃO DO EVENTO: Inscrição de transferência de filial de lização.
outra UF;
• NOME EMPRESARIAL; 5.1.2.1.1 Abertura de filial em outro país
• ENDEREÇO DA FILIAL (NOVO);
• DATA DE INÍCIO DAS ATIVIDADES: a informação da data de início de atividades é facultativa, • NIRE DA SEDE;
entretanto, se informada, deve ser indicada a data de abertura da filial na UF de origem ou em UF • NIRE DA FILIAL;
anterior, se for o caso; • QUALIFICAÇÃO COMPLETA DO EMPRESÁRIO;
• OUTROS CAMPOS PASSÍVEIS DE PREENCHIMENTO, conforme indicado em "Abertura" item
• CÓDIGO DO ATO: 002 e DESCRIÇÃO DO ATO: Alteração;
5.2.2.1.1;
• CÓDIGO DO EVENTO: 032 e DESCRIÇÃO DO EVENTO: Abertura de filial em outro país;
• CNPJ DA FILIAL;
• TRANSFERÊNCIA DE SEDE OU DE FILIAL DE OUTRA UF - NIRE anterior e UF; • NOME EMPRESARIAL;
• DATA; e • ENDEREÇO DA FILIAL: Deverá ser preenchido o endereço da filial no exterior e, quando for o caso,
• ASSINATURA DO EMPRESÁRIO. os caracteres dos vocábulos da língua estrangeira deverão ser substituídos por caracteres correspondentes
no vocábulo nacional;
4.2.2.1.4 Extinção de filial com sede em outra UF • VALOR DO CAPITAL: A indicação de destaque de capital para a filial é facultativa. Se indicado
algum valor, a soma dos destaques de capital para filiais deverá ser inferior ao capital da empresa;
• NIRE DA SEDE; • DESCRIÇÃO DO OBJETO: A indicação de objeto é facultativa, porém, quando efetuada, deverá
• NIRE DA FILIAL; reproduzir os termos do texto do objeto da sede da empresa, integral ou parcialmente;
• QUALIFICAÇÃO COMPLETA DO EMPRESÁRIO; • CNAE: A indicação de códigos da CNAE é facultativa, porém, quando indicados, na sua totalidade ou
• CÓDIGO DO ATO: 310 e DESCRIÇÃO DO ATO: Outros documentos de interesse da empresa; parcialmente, não podem ser diferentes dos da sede;
• CÓDIGO DO EVENTO: 031 e DESCRIÇÃO DO EVENTO: Extinção de filial com sede em outra UF; • DATA DE INÍCIO DAS ATIVIDADES: A data de início de atividades, neste caso, não deve ser
• NOME EMPRESARIAL; informada;
• ENDEREÇO DA FILIAL; • CNPJ: Preencher com o número básico do CNPJ (oito primeiros dígitos). O número de ordem e o
• CNPJ DA FILIAL; dígito verificador serão atribuídos pela RFB (CNPJ);
• DATA; e • DATA; e
• ASSINATURA DO EMPRESÁRIO. • ASSINATURA DO EMPRESÁRIO.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600009 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
10 ISSN 1677-7042 1 Nº 44, segunda-feira, 6 de março de 2017

5.1.2.1.2 Alteração de filial em outro país Nos casos dos atos 151 - Alteração de Proteção de Nome Empresarial e 152 - Cancelamento de Proteção
de Nome Empresarial deverá, também, ser informado, no campo destinado a NIRE DE FILIAL, o NIRE
• NIRE DA SEDE; atribuído à Proteção de Nome Empresarial.
• NIRE DA FILIAL;
• QUALIFICAÇÃO COMPLETA DO EMPRESÁRIO; 6.3 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
• CÓDIGO DO ATO: 002 e DESCRIÇÃO DO ATO: Alteração;
• CÓDIGO DO EVENTO: 033 e DESCRIÇÃO DO EVENTO: Alteração de filial em outro país; 6.3.1 COMUNICAÇÃO À JUNTA COMERCIAL DO ESTADO ONDE SE LOCALIZA A SEDE
• NOME EMPRESARIAL;
• ENDEREÇO DA FILIAL: Deverá ser preenchido o endereço da filial no exterior e, quando for o caso, Procedido o arquivamento, a Junta Comercial comunicará o ato praticado à Junta Comercial da unidade
os caracteres dos vocábulos da língua estrangeira deverão ser substituídos por caracteres correspondentes da federação onde se localiza a sede da empresa.
no vocábulo nacional;
• OUTROS CAMPOS PASSÍVEIS DE PREENCHIMENTO, conforme indicado em "Abertura", item
6.1.2.1.1; 7 EXTINÇÃO
• CNPJ DA FILIAL;
• DATA; e 7.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
• ASSINATURA DO EMPRESÁRIO.
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934/1994, nenhum outro documento será exigido,
5.1.2.1.3 Extinção de filial em outro país
além dos abaixo especificados:
• NIRE DA SEDE;
• NIRE DA FILIAL; Requerimento de Empresário
• QUALIFICAÇÃO COMPLETA DO EMPRESÁRIO; Caso a Junta Comercial esteja utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orien-
• CÓDIGO DO ATO: 002 e DESCRIÇÃO DO ATO: Alteração; tações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013.
• CÓDIGO DO EVENTO: 034 e DESCRIÇÃO DO EVENTO: Extinção de filial em outro país; Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta Co-
• NOME EMPRESARIAL; mercial que não estiver apta a utilizar a via única.
• ENDEREÇO DA FILIAL: Deverá ser preenchido o endereço da filial no exterior e, quando for o caso, Comprovante de pagamento:
os caracteres dos vocábulos da língua estrangeira deverão ser substituídos por caracteres correspondentes - Guia de Recolhimento/Junta Comercial.
no vocábulo nacional; Se a extinção for por falecimento do titular:
• CNPJ DA FILIAL; Cópia autenticada da certidão expedida pelo juízo competente.
• DATA; e
• ASSINATURA DO EMPRESÁRIO.
7.2 PREENCHIMENTO DO REQUERIMENTO DE EMPRESÁRIO
5.1.3 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
7.2.1 CAMPOS A PREENCHER
5.1.3.1 Providências na Junta Comercial da sede
a) De forma manual, enquanto a Junta Comercial não utilizar o meio eletrônico:
5.1.3.1.1 Abertura, alteração e extinção de filial em outro país
Preencher, de forma legível, os campos do Requerimento, exceto os reservados para uso da Junta
A abertura, a alteração e a extinção de filial devem ser promovidas, primeiramente na Junta Comercial Comercial, observadas as instruções a seguir. Usar tinta preta ou azul:
da unidade da federação onde se localizar a sede. Em seguida, o ato deve ser complementado com o
arquivamento da documentação própria no órgão de registro do outro país, observada a legislação - Nire da sede;
local. - Qualificação completa do empresário;
- Código do ato e descrição do ato: Extinção;
6 PROTEÇÃO DE NOME EMPRESARIAL - Nome empresarial;
- CNPJ;
Para ARQUIVAMENTO, ALTERAÇÃO e CANCELAMENTO de Proteção de Nome Empresarial são - Data; e
necessárias providências na Junta Comercial da unidade da federação onde se localiza a sede e na Junta - Assinatura do empresário.
Comercial da unidade da federação onde se pretenda proteger ou esteja protegido o nome empre-
sarial. b) De forma eletrônica:
6.1 SOLICITAÇÃO À JUNTA DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO ONDE SE LOCALIZA A Preencher no sítio da Junta Comercial, utilizando o aplicativo disponível.
SEDE
7.3 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
6.1.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
7.3.1 EXTINÇÃO POR FALECIMENTO DO EMPRESÁRIO
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei 8.934/94, nenhum outro documento será exigido, além
dos abaixo especificados: Para a baixa da inscrição na Junta Comercial é necessário o Requerimento de Empresário, firmado pelo
inventariante, juntamente com autorização do juiz para a prática do ato e/ou escritura pública de partilha
Requerimento de Certidão Simplificada dirigido à Junta Comercial de bens, que deverá ser arquivado em anexo ou em processo separado.
Comprovante de pagamento do preço do serviço: O arquivamento do Requerimento de Empresário de Extinção implica extinção das filiais existentes.
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial.
7.3.2 EXTINÇÃO PARA UTILIZAÇÃO DE ACERVO NA FORMAÇÃO DE SOCIEDADE NO-
6.2 SOLICITAÇÃO À JUNTA DA OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO VA OU JÁ EXISTENTE

Na utilização do acervo de empresário para formação de capital de sociedade, deverá ser promovida a
6.2.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA extinção da Inscrição de Empresário, pelo seu titular, concomitantemente com o processo de arqui-
vamento do ato da sociedade em constituição ou da alteração do contrato da sociedade.
Requerimento de Empresário. (1)
Certidão Simplificada, expedida pela Junta Comercial da sede da empresa, exceto no caso de can- 7.3.3 ATIVIDADES CUJO EXERCÍCIO PELO EMPRESÁRIO DEPENDE DE APROVAÇÃO
celamento de proteção. PRÉVIA POR ÓRGÃO GOVERNAMENTAL
Comprovantes de pagamento: (2)
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e Vide Instrução Normativa nº 14/2013.
- DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621).

Observações: 8 OUTROS ARQUIVAMENTOS


(1) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.

6.2.2 PREENCHIMENTO DO REQUERIMENTO DE EMPRESÁRIO 8.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA

6.2.2.1 Campos a preencher Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934/1994, nenhum outro documento será exigido,
além dos abaixo especificados.
a) De forma manual, enquanto a Junta Comercial não utilizar o meio eletrônico:
Preencher, de forma legível, os campos do Requerimento, exceto os reservados para uso da Junta Requerimento (Capa de Processo) assinado pelo titular e/ou procurador, com poderes gerais ou es-
Comercial, observadas as instruções a seguir. Usar tinta preta ou azul. Os campos não preenchidos pecíficos, ou por terceiro interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF
deverão ser eliminados pelo empresário, apondo-se "xxxx" em todo o espaço do campo. O Requerimento (art. 1.151 do CC).
deverá permitir a sua reprografia, microfilmagem e digitalização. Documento a ser arquivado. (2)
b) De forma eletrônica: Original ou cópia autenticada de procuração, com firma reconhecida e poderes específicos, quando o
Preencher no sítio da Junta Comercial, utilizando o aplicativo disponível. Caso tenha que ser impresso, requerimento constante da Capa de Processo for assinado por procurador.
o mesmo deverá estar em uma qualidade que permita a sua reprografia, microfilmagem e digita- Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
lização. arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de-
 NIRE DA SEDE; vido.
 QUALIFICAÇÃO COMPLETA DO EMPRESÁRIO; Comprovante de pagamento:
 CÓDIGO DO ATO: 150, 151 ou 152 e DESCRIÇÃO DO ATO: Proteção de Nome Empresarial, - Guia de Recolhimento/Junta Comercial
Alteração de Proteção de Nome Empresarial ou Cancelamento de Proteção de Nome Empresarial;
 NOME EMPRESARIAL; Observações:
 CNPJ; (1) No requerimento constante da Capa de Processo o empresário deverá assinar o seu nome civil;
 DATA; e tratando-se de procurador, esse aporá a sua assinatura.
 ASSINATURA DO EMPRESÁRIO. (2) Vide Instrução Normativa DREI nº 03/2013.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
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8.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS DBE - Documento Básico de Entrada da Secretaria da Receita Federal do Brasil. (3)
Comprovantes de pagamento: (4)
Além dos atos descritos nos capítulos anteriores, poderão ser arquivados atos ou documentos que, por - Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e
determinação legal, sejam atribuídos ao Registro Público de Empresas ou que possam interessar à - DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621).
sociedade limitada, tais como os constantes dos subitens seguintes:
Observações:
8.2.1 CONTRATO DE ALIENAÇÃO, USUFRUTO OU ARRENDAMENTO DE ESTABELE- (1) Documentos admitidos: Os previstos no art. 2º da Lei 12.037, de 1º de outubro de 2009.
CIMENTO Caso a cópia não seja autenticada por cartório, a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no ato
da apresentação da documentação, à vista do documento original.
O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento de Se a pessoa for estrangeira, é exigida identidade com a prova de visto permanente e dentro do período
empresário, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de arquivado na Junta Comercial e de de sua validade ou documento fornecido pelo Departamento de Polícia Federal, com a indicação do
publicado, pelo empresário, na imprensa oficial. número do registro.
A revalidação da identidade é dispensada para estrangeiros portadores de visto permanente que tenham
8.2.2 CARTA DE EXCLUSIVIDADE participado de recadastramento anterior desde que: (a) tenham completado sessenta anos de idade, até a
data do vencimento do documento de identidade, ou (b) que sejam portadores de deficiência física. Na
O documento apresentado para arquivamento na junta Comercial e que tenha por finalidade fazer prova oportunidade, será necessária a prova da participação no recadastramento e, se for o caso, da condição
que o interessado detém a exclusividade sobre algum produto ou serviço, deverá atender os seguintes de pessoa portadora de deficiência física. (Lei nº 9.505, de 15 de outubro de 1997).
requisitos: (2) Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013.
a) O documento deverá ser produzido pelo agente concedente da exclusividade sobre o produto ou sobre (3) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de
o serviço, na forma de "Carta de Exclusividade", ou; documento que ateste ser o interessado o único empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
fornecedor de determinado produto ou serviço, emitido pelo Sindicato, Federação ou Confederação cumentos.
Patronal pertinente à categoria; (4)No DF, o recolhimento, deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.
b) Pelo menos uma via do documento deverá ser original; e
c) O documento oriundo do exterior, além atender os itens "a e b" acima, deverá também conter o visto 1.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
do Consulado Brasileiro no País de origem e ser acompanhado da tradução, feita por tradutor público
juramentado. 1.2.1 ELEMENTOS DO CONTRATO SOCIAL

8.2.3 RECUPERAÇÃO JUDICIAL E FALÊNCIA O contrato social deverá conter, no mínimo, os seguintes elementos:
a) título (Contrato Social);
b) preâmbulo;
A recuperação judicial e a falência serão conhecidas pelo Registro Público de Empresas Mercantis e c) corpo do contrato:
Atividades Afins, mediante comunicação do Juízo competente. c.1) cláusulas obrigatórias; e
Cabe à Junta Comercial efetuar a anotação pertinente (prontuário e cadastro), não podendo a empresa, d) fecho.
após a anotação, cancelar o seu registro.
Na recuperação judicial, a Junta Comercial poderá arquivar alterações contratuais, desde que não
importem em alienação de patrimônio, extinção e transferência de sede para outro estado, salvo com 1.2.2 CONTRATO POR INSTRUMENTO PARTICULAR
autorização do Juiz competente.
O Contrato Social não poderá conter emendas, rasuras e entrelinhas.
8.2.4 DECISÕES JUDICIAIS E ADMINISTRATIVAS Nos instrumentos particulares, cujo texto será grafado na cor preta ou azul, serão obedecidos os padrões
de indelebilidade e nitidez para permitir sua reprografia, microfilmagem e/ou digitalização.
As ordens judiciais dirigidas à Junta Comercial, pelo respectivo juízo, terão seu teor anotado nos
cadastros do empresário. 1.2.3 PREÂMBULO DO CONTRATO SOCIAL
Quando se tratar de decisão de natureza transitória, como as liminares, antecipação de tutela, ou cautelar,
esta será arquivada, com anotação do seu teor nos cadastros do empresário, acompanhado de informação Deverá constar do preâmbulo do contrato social a qualificação dos sócios e de seus representantes:
de que se trata de decisão revogável, não definitiva. a) Sócio pessoa física (brasileiro ou estrangeiro) residente no País ou no exterior:
As decisões administrativas que, por forca de Lei, sejam dirigidas à Junta Comercial terão seu teor
anotado nos cadastros do empresário.  Nome civil, por extenso;
As decisões judiciais ou administrativas levadas a registro pelo empresário deverão ser arquivadas como  Nacionalidade;
documentos de interesse, com recolhimento do preço devido.
 Estado civil (indicar, se for o caso, a união estável);
Anexo 2 - Manual de Registro de Sociedade Limitada  Data de nascimento, se solteiro;
MANUAL DE REGISTRO  Profissão;
SOCIEDADE LIMITADA  Documento de identidade, número e órgão expedidor/UF;
 CPF;
Presidência da República
Secretaria de Governo  Endereço (tipo e nome do logradouro, nº, complemento, bairro/distrito, município, unidade fe-
Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa derativa e CEP, se no País);
Departamento de Registro Empresarial e Integração
b) Sócio pessoa jurídica com sede no País:
BRASÍLIA - DF / 2017  Nome empresarial;
Anexo II  Qualificação do titular ou representante conforme item "a";
 Endereço da sede (tipo e nome do logradouro, nº, complemento, bairro/distrito, município, unidade
1 CONSTITUIÇÃO federativa e CEP);

1.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA


 Número de identificação do Registro de Empresa - NIRE ou número de inscrição no Cartório
competente;
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro  CNPJ;
documento será exigido, além dos abaixo especificados:
c) Sócio pessoa jurídica com sede no exterior:

Requerimento assinado por administrador ou sócio ou procurador com poderes gerais ou específicos, ou  Nome empresarial;
por terceiro interessado, devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF.  Qualificação do titular ou representante conforme item "a";
Contrato social, assinado pelos sócios ou seus procuradores ou Certidão de inteiro teor do contrato
social, quando revestir a forma pública.  Nacionalidade;
- Caso a Junta Comercial esteja utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orientações  Endereço da sede;
contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013.
- Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta  CNPJ;
Comercial que não estiver apta a utilizar a via única.
Observação: Quanto a participação de estrangeiros residentes e domiciliados no Brasil, pessoas físicas,
Declaração de desimpedimento para o exercício de administração de sociedade empresária, assinada brasileiras ou estrangeiras, residentes e domiciliadas no exterior e pessoas jurídicas com sede no exterior,
pelo(s) administrador(es) designados no contrato, se essa não constar de cláusula própria. vide Instrução Normativa DREI nº 34/2017.
Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular,
com firma reconhecida, quando o requerimento, o contrato social ou a declaração de que trata o item 1.2.4 CLÁUSULAS OBRIGATÓRIAS DO CONTRATO SOCIAL
anterior for assinada por procurador. Se o outorgante for analfabeto, a procuração deverá ser passada
por instrumento público. O corpo do contrato social deverá contemplar, obrigatoriamente, o seguinte:
Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser a) Nome empresarial; (vide Instrução Normativa DREI nº 15/2013)
arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de- b) Capital da sociedade, expresso em moeda corrente, a quota de cada sócio, a forma e o prazo de sua
vido. integralização;
Cópia autenticada da identidade dos administradores. (1) c) Endereço da sede, bem como o endereço das filiais, quando houver;
Aprovação prévia de órgão governamental, quando for o caso. (2) d) Objeto social;
e) Prazo de duração da sociedade;
Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (3) f) Data de encerramento do exercício social, quando não coincidente com o ano civil;
Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome g) As pessoas naturais incumbidas da administração da sociedade, e seus poderes e atribuições;
Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema que viabilize a h) Qualificação do administrador não sócio, designado no contrato;
integração. (3) i) Participação de cada sócio nos lucros e nas perdas; e

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j) Foro. 1.2.10 CAPITAL


Observação: Não é obrigatória a indicação da data de início da atividade da sociedade. Se não indicada, O capital da sociedade deve ser expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espécie de
considerar-se-á a data do registro. bens, suscetíveis de avaliação pecuniária.

1.2.5 FECHO DO CONTRATO SOCIAL 1.2.10.1 Quotas de capital

Do fecho do contrato social deverá constar: As quotas de capital poderão ser:


a) Local e data do contrato; e a) de valor desigual, cabendo uma ou diversas a cada sócio; e
b) Nomes dos signatários e respectivas assinaturas. b) de valor igual, cabendo uma ou diversas a cada sócio.

Observações: 1.2.10.2 Valor de quota inferior a centavo


(1) Não há necessidade de assinaturas de testemunhas.
(2) Para fins do registro na Junta Comercial, a ausência de rubricas nas folhas não assinadas do contrato Não é cabível a indicação de valor de quota social inferior a 1 (um) centavo.
social não será causa de formulação de exigência.
1.2.10.3 Copropriedade de quotas
1.2.6 CAPACIDADE PARA SER SÓCIO
Embora indivisa, é possível a co-propriedade de quotas (condomínio de quotas).
No caso de condomínio de quotas, deverá ser qualificado o representante do condomínio e indicada a sua
Pode ser sócio de sociedade limitada, desde que não haja impedimento legal: qualidade de representante dos condôminos.
a) O maior de 18 (dezoito) anos, brasileiro(a) ou estrangeiro(a), que estiverem em pleno gozo da
capacidade civil; 1.2.10.4 Sócio menor de 18 anos, não emancipado
b) O menor emancipado; Participando da sociedade sócio menor, não emancipado, o capital social deverá estar totalmente in-
c) Os relativamente incapazes a certos atos ou à maneira de exercê-los, desde que assistidos; tegralizado.
d) Os menores de 16 (dezesseis) anos (absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida
civil), desde que representados;
1.2.10.5 Utilização de acervo do Empresário para formação de capital de sociedade
e) Pessoa jurídica nacional ou estrangeira.
Implica o cancelamento do registro do empresário.
Observações: O cancelamento deverá ser feito concomitantemente com o processo de arquivamento do ato da so-
(1) A prova da emancipação do menor deverá ser comprovada exclusivamente mediante a apresentação ciedade em constituição.
da certidão do registro civil, a qual deverá instruir o processo ou ser arquivada em separado.
(2) A capacidade dos índios é regulada por lei especial (Estatuto do Índio). 1.2.10.6 Realização do capital com lucros futuros
(3) Conforme art. 1.690 do Código Civil compete aos pais, e na falta de um deles ao outro, com
exclusividade, representar os sócios menores de 16 (dezesseis) anos, bem como assisti-los até com- Não poderá ser indicada como forma de integralização do capital a sua realização com lucros futuros que
pletarem a maioridade. É desnecessário, para fins do registro, esclarecimento quanto ao motivo da o sócio venha a auferir na sociedade.
falta.
1.2.10.7 Integralização com bens
1.2.7 IMPEDIMENTOS PARA SER SÓCIO Poderão ser utilizados para integralização de capital quaisquer bens, desde que suscetíveis de avaliação
em dinheiro.
A pessoa impedida por norma constitucional ou por lei especial não pode ser sócia de sociedade No caso de imóvel, ou direitos a ele relativo, o contrato social por instrumento público ou particular
limitada. deverá conter sua descrição, identificação, área, dados relativos à sua titulação, bem como o número de
São exemplos de impedimentos: sua matrícula no Registro Imobiliário.
No caso de sócio casado, salvo no regime de separação absoluta, deverá haver a anuência do cônjuge no
 O português, ainda que no gozo dos direitos e obrigações previstos no Estatuto da Igualdade, contrato ou declaração arquivada em separado.
comprovado mediante Portaria do Ministério da Justiça, não pode participar de empresa jornalística e de A integralização de capital com bens imóveis de menor depende de autorização judicial.
radiodifusão sonora e de sons e imagens;
 Os cônjuges casados em regime de comunhão universal de bens ou de separação obrigatória, não 1.2.10.8 Integralização de capital com quotas de outra sociedade
podem contratar sociedade, entre si ou com terceiros. A integralização de capital com quotas de outra sociedade implicará a correspondente alteração con-
tratual modificando o quadro societário da sociedade cujas quotas foram conferidas para integralizar o
1.2.8 IMPEDIMENTOS PARA SER ADMINISTRADOR capital social, consignando a saída do sócio e ingresso da sociedade que passa a ser titular das quotas.
Se as sedes das empresas envolvidas estiverem situadas na mesma unidade da federação, os respectivos
Não pode ser administrador de sociedade limitada a pessoa: processos de constituição e de alteração tramitarão vinculados. Caso as sociedades envolvidas estejam
a) Menor de 16 (dezesseis) anos e a relativamente incapaz; sediadas em unidades da federação diferentes, deverá ser primeiramente, promovido o arquivamento da
b) Pessoa Jurídica; alteração contratual, para, em seguida, promover o arquivamento do contrato social com o ingresso do
c) Condenada a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime sócio, juntando para comprovação, a alteração contratual já arquivada.
falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra Não é exigível a apresentação de laudo de avaliação para comprovação dos valores dos bens declarados
o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra relações de consumo, na integralização de capital de sociedade limitada.
a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da condenação;
d) Impedida por norma constitucional ou por lei especial, com destaque para: 1.2.10.9 Contribuição com prestação de serviços
 Brasileiro naturalizado há menos de 10 (dez) anos, em empresa jornalística e de radiodifusão sonora É vedada a contribuição ao capital que consista em prestação de serviços.
e radiodifusão de sons e imagens;
1.2.11 LOCAL DA SEDE, ENDEREÇO E FILIAIS
 Estrangeiro:
 Sem visto permanente, observado o disposto na Instrução Normativa DREI nº 34/2017; Deverá ser indicado, no contrato social, o endereço completo da sede (tipo e nome do logradouro, no,
complemento, bairro/distrito, município, UF e CEP).
 Em empresa jornalística de qualquer espécie, de radiodifusão sonora e de sons e imagens; Havendo filiais, para cada uma delas, também deverá ser indicado o respectivo endereço completo.
 Em pessoa jurídica que seja titular de direito real sobre imóvel rural na Faixa de Fronteira (150 Km 1.2.12 OBJETO SOCIAL
de largura ao longo das fronteiras terrestres), salvo com assentimento prévio do órgão competente;
 Português, ainda que no gozo dos direitos e obrigações previstos no Estatuto da Igualdade, com- O objeto social não poderá ser ilícito, impossível, indeterminado ou indeterminável, ou contrário aos
bons costumes, à ordem pública ou à moral.
provado mediante Portaria do Ministério da Justiça na hipótese de empresa jornalística e de radiodifusão
sonora e de sons e imagens; O contrato social deverá indicar com precisão e clareza as atividades a serem desenvolvidas pela
sociedade.
e) O cônsul, no seu distrito, salvo o não remunerado; O objeto social poderá ser descrito por meio de código integrante da estrutura da Classificação Nacional
f) O funcionário público federal civil ou militar da ativa. Em relação ao funcionário estadual e de Atividades Econômicas - CNAE.
municipal, observar as respectivas legislações.
g) O Chefe do Poder Executivo, federal, estadual ou municipal; Observação: É vedado o arquivamento na Junta Comercial de sociedade cujo objeto inclua a atividade
h) O magistrado; de advocacia.
i) Os membros do Ministério Público da União, que compreende:
1.2.13 ADMINISTRAÇÃO
 Ministério Público Federal;
1.2.13.1 Administrador
 Ministério Público do Trabalho;
 Ministério Público Militar; A administração da sociedade será exercida por uma ou mais pessoas designadas no contrato ou em ato
separado.
 Ministério Público do Distrito Federal e Territórios; A administração atribuída no contrato a todos os sócios não se estende de pleno direito aos que
j) Os membros do Ministério Público dos Estados, conforme a Constituição respectiva; posteriormente adquiram essa qualidade.
Não há obrigatoriedade de previsão de prazo do mandato de administrador nomeado no contrato, que,
k) O falido, enquanto não for legalmente reabilitado;
não estando previsto, entender-se-á ser de prazo indeterminado.
l) O leiloeiro; Não é exigível a apresentação do termo de posse de administrador nomeado, quando do arquivamento
do ato de sua nomeação.
1.2.9 NOME EMPRESARIAL As funções de administração não podem ser delegadas a representante ou terceiros.
A declaração de inexistência de impedimento para o exercício de administração da sociedade, se não
Vide Instrução Normativa DREI nº 15/2013. constar do contrato, deverá ser apresentada em ato separado, que instruirá o processo.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600012 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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1.2.13.2 Administrador sócio designado em ato separado II - presumir-se-á pela adoção de qualquer instituto próprio das sociedades anônimas, desde que
compatível com a natureza da sociedade limitada, tais com:
Ainda que o administrador seja nomeado em ato separado, este deverá conter seus poderes e atri- a) Quotas em tesouraria;
buições. b) Quotas preferenciais;
O administrador sócio designado em ato separado investir-se-á no cargo mediante termo de posse no c) Conselho de Administração; e
livro de atas da administração. d) Conselho Fiscal.
Se o termo de posse não for assinado nos 30 (trinta) dias seguintes à designação, esta se tornará sem
efeito. 1.5 PUBLICAÇÕES DETERMINADAS EM LEI (art. 1.152 do Código Civil)
1.2.13.3 Administrador não sócio Cabe à Junta Comercial verificar a regularidade das publicações determinadas em lei.
Salvo exceção expressa, as publicações serão feitas no órgão oficial da União ou do Estado, conforme
A designação de administrador não sócio dar-se-á no contrato ou em ato separado e dependerá da o local da sede do empresário ou da sociedade, e em jornal de grande circulação.
aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver totalmente integralizado, e de dois Para a publicação no veículo oficial, a sociedade poderá, de forma discricionária, optar entre o Diário
terços, no mínimo, após a integralização. Oficial da União (DOU) e o Diário Oficial do Estado onde se localize sua sede.
O administrador não sócio designado em ato separado investir-se-á no cargo mediante termo de posse no É dispensada a apresentação das folhas quando o instrumento a ser arquivado consignar os nomes,
livro de atas da administração. respectivas datas e folhas dos jornais em que foram efetuadas as publicações.
Se o termo de posse não for assinado nos 30 (trinta) dias seguintes à designação, esta se tornará sem
efeito. 1.6 PARTICIPACAO DE ESTRANGEIRO
Quando nomeado e devidamente qualificado no contrato, o administrador não sócio considerar-se-á
investido no cargo mediante aposição de sua assinatura no próprio instrumento. Vide Instrução Normativa DREI nº 34/2017.
1.2.13.4 Administrador - estrangeiro 1.7 MICROEMPRESA / EMPRESA DE PEQUENO PORTE
Administrador estrangeiro deverá ter visto permanente e não estar enquadrado em caso de impedimento Vide Instrução Normativa DREI nº 36/2017.
para o exercício da administração.
2 DOCUMENTO QUE CONTIVER A(S) DECISÃO(ÕES) DE TODOS OS SÓCIOS, ATA DE
Os cidadãos dos países dos Estados Partes do Mercosul (República Argentina, República do Paraguai e
REUNIÃO OU ATA DE ASSEMBLEIA DE SÓCIOS
República Oriental do Uruguai) e dos Estados Associados (Estado Plurinacional da Bolívia e República
do Chile) que obtiveram a Residência Temporária de 2 (dois) anos poderão ser titular ou administrador 2.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
de EIRELI, observadas as disposições da Instrução Normativa DREI nº 34/2017.
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934 de 18 de novembro de 1994, nenhum outro
1.2.13.5 Conselho de Administração documento será exigido, além dos abaixo especificados:

Fica facultada a criação de Conselho de Administração na Sociedade Empresária Limitada, aplicando-se,


por analogia, as regras previstas na Lei nº 6.404/76, de 15 de dezembro de 1976. Requerimento assinado por administrador, sócio, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou por
Quando adotado o conselho de administração, o administrador poderá ser estrangeiro ou residente no terceiro interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do
exterior, devendo, contudo, apresentar procuração outorgando poderes específicos a residente no Brasil Código Civil)
para receber citação judicial em seu nome (art. 146, § 2º, da Lei nº. 6.404/76, de 15 de dezembro de Documento que contiver a(s) decisão(ões) de todos os sócios ou certidão/cópia da Ata de Reunião de
1976). Sócios ou Ata de Assembleia de Sócios autenticadas pelos administradores ou pelo presidente e
secretário da assembleia ou reunião.
1.2.14 PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS - Caso a Junta Comercial esteja utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orien-
tações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013.
Não é permitida a exclusão de sócio na repartição de lucros ou prejuízos. - Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta
Comercial que não estiver apta a utilizar a via única.
1.2.15 FORO Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular,
com firma reconhecida, quando o requerimento, a ata de reunião ou de assembleia ou o instrumento
Deve ser indicado o foro para o exercício e o cumprimento dos direitos e obrigações resultantes do assinado por todos os sócios for assinado por procurador (1).
contrato. Se o outorgante for analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público.
Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
1.2.16 ASSINATURA DO CONTRATO SOCIAL arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de-
vido.
Todos os sócios, ou seus representantes, deverão assinar o contrato. Cópia autenticada da identidade dos administradores (2).
As assinaturas serão lançadas com a indicação do nome do signatário, por extenso, de forma legível, Comprovantes de pagamento: (3)
podendo ser substituído pela assinatura autenticada com certificação digital ou meio equivalente que - Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e
comprove a sua autenticidade, ressalvado o disposto no inciso I do § 1º do art. 4º da Lei Complementar - DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621).
123, de 14 de dezembro de 2006.
Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida fundada Observações:
de autenticidade (art. 22, § 2º da Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999). (1) Quando a ata de reunião ou de assembleia de sócios ou o instrumento assinado por todos os sócios
for assinado por procurador, esse deverá ser sócio ou advogado (§ 1º do art. 1.074 do Código Civil).
1.2.16.1 Analfabeto (2) Documentos admitidos: Os previstos no art. 2º da Lei 12.037, de 1º de outubro de 2009.
Caso a cópia não seja autenticada por cartório, a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no ato
Se o sócio for analfabeto, o contrato social, se por instrumento particular, deverá ser assinado por da apresentação da documentação, à vista do documento original.
procurador, nomeado através de procuração passada por instrumento público, contendo poderes es- Se a pessoa for estrangeira, é exigida identidade com a prova de visto permanente e dentro do período
pecíficos para assinar o contrato social (§ 2o do art. 215 do Código Civil). de sua validade ou documento fornecido pelo Departamento de Polícia Federal, com a indicação do
número do registro.
1.2.17 VISTO DE ADVOGADO A revalidação da identidade é dispensada para estrangeiros portadores de visto permanente que tenham
participado de recadastramento anterior desde que: (a) tenham completado sessenta anos de idade, até a
O contrato social deverá conter o visto de advogado, com a indicação do nome e número de inscrição data do vencimento do documento de identidade, ou (b) que sejam portadores de deficiência física. Na
na Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil. oportunidade, será necessária a prova da participação no recadastramento e, se for o caso, da condição
de pessoa portadora de deficiência física. (Lei nº 9.505, de 15 de outubro de 1997).
Observação: É dispensado o visto de advogado no contrato social da sociedade enquadrada como É dispensada nova apresentação de prova de identidade no caso de já constar anotada, em processo
microempresa ou empresa de pequeno porte. anteriormente arquivado, e desde que indicado o número do registro daquele processo.
1.2.18 EMPRESAS SUJEITAS A CONTROLE DE ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO DE EXER- (3) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.
CÍCIO PROFISSIONAL
2.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
O arquivamento do contrato social de empresas sujeitas a controle de órgãos de fiscalização de exercício
profissional não dependerá de aprovação prévia desses órgãos. 2.2.1 CONVOCAÇÃO DA REUNIÃO OU ASSEMBLEIA DE SÓCIOS

1.2.19 SOCIEDADES CUJOS ATOS DE CONSTITUIÇÃO, PARA ARQUIVAMENTO, DEPEN- O anúncio de convocação da assembleia de sócios será publicado por três vezes, ao menos, devendo
DEM DE APROVAÇÃO PRÉVIA POR ÓRGÃO GOVERNAMENTAL mediar, entre a data da primeira inserção e a da realização da assembleia, o prazo mínimo de oito dias,
para a primeira convocação, e de cinco dias, para as posteriores.
Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013. Dispensam-se as formalidades de convocação, quando todos os sócios comparecerem ou se declararem,
por escrito, cientes do local, data, hora e ordem do dia.
1.3 SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO - SPE
2.2.2 DELIBERAÇÃO DOS SÓCIOS
O fato de tratar-se de constituição de Sociedade de Propósito Específico não impõe reflexo sobre a
análise pela Junta Comercial para fins de registro. A análise deverá ficar adstrita aos aspectos formais 2.2.2.1 Instrumentos de deliberação
aplicáveis ao tipo societário de que trata este Manual.
As deliberações dos sócios, conforme previsto na lei ou no contrato, serão formalizadas em:
1.4 REGENCIA SUPLETIVA DA LEI Nº 6.404/76 (LEI DAS SOCIEDADES ANÔNIMAS) a) Ata de Reunião de Sócios ou Ata de Assembleia de Sócios; e
b) documento que contiver a(s) decisão(ões) de todos os sócios, caso em que a reunião ou assembleia
O contrato social poderá prever a regência supletiva da sociedade limitada pelas normas da sociedade torna-se dispensável.
anônima, conforme art. 1053, parágrafo único do Código Civil.
Para fins de registro na Junta Comercial, a regência supletiva: Observação: Para fins de arquivamento no Registro Público de Empresas, é irrelevante a distinção no
I - poderá ser prevista de forma expressa; ou uso dos termos "Reunião" ou "Assembleia".

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
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2.2.2.2 Matérias e respectivos quóruns de deliberação 2.2.6 EXCLUSÃO DE SÓCIO


Os sócios deliberarão sobre as seguintes matérias, além de outras previstas na lei ou no contrato, 2.2.6.1 Justa causa
observados os respectivos quóruns:
Ressalvado o disposto no art. 1.030 do Código Civil, quando a maioria dos sócios, representativa de
MATÉRIAS QUÓRUNS mais da metade do capital social, entender que um ou mais sócios estão pondo em risco a continuidade
Matérias previstas da empresa, em virtude de atos de inegável gravidade, poderá excluí-los da sociedade, mediante
no art. 1.071 do Código Civil alteração do contrato social, desde que neste haja previsão de exclusão por justa causa.
a) aprovação das contas da adminis- Maioria de capital dos presentes, se o contrato não exigir A exclusão somente poderá ser determinada em reunião ou assembleia especialmente convocada para
tração; maioria mais elevada (inciso III do art. 1.076 do Código Ci- esse fim, ciente o acusado em tempo hábil para permitir seu comparecimento e o exercício do direito de
vil). defesa. A convocação deverá atender ao disposto no item 2.2.1 deste Capítulo, bem como ao que
b) designação dos administradores, Administrador não sócio: (art. 1.061 do Código Civil) dispuser o contrato.
quando feita em ato separado; • Unanimidade dos sócios, se o capital social não estiver to- Arquivados, em processos distintos e simultaneamente, a certidão/cópia da ata da reunião ou assembleia
talmente integralizado; e a alteração contratual mencionada, proceder-se-á à redução do capital, se os demais sócios não
suprirem o valor da quota (art. 1.086 e § 1º do art. 1.031 do Código Civil).
• Dois terços do capital social, se o capital estiver totalmente
integralizado: 2.2.6.2 Sócio remisso
Administrador sócio (inciso II do art. 1.076 do Código Civil)
- Mais da metade do capital social. Verificada a mora pela não realização, na forma e no prazo, da integralização da quota pelo sócio
c) destituição dos administradores; Administrador, sócio ou não, designado em ato separado remisso, os demais sócios poderão preferir, à indenização, a exclusão do sócio remisso, ou reduzir-lhe a
- Mais da metade do capital social (inciso II do art. 1.076 do quota ao montante já realizado. Em ambos os casos, o capital social sofrerá a correspondente redução,
Código Civil); salvo se os demais sócios suprirem o valor da quota (parágrafo único do art. 1.004, c/c parágrafo único
Administrador sócio, nomeado no contrato social do art. 1.031 do Código Civil). Poderão também os sócios, excluindo o titular, tomar a quota para si ou
- Dois terços do capital social, no mínimo, salvo disposição transferi-la a terceiros (art. 1.058 do Código Civil). Serão arquivados, concomitantemente e em pro-
contratual diversa (§ 1º do art. 1.063 do Código Civil) cessos separados, a certidão/cópia da ata da reunião ou assembleia e a alteração contratual men-
d) o modo de remuneração dos ad- Mais da metade do capital social (inciso II do art. 1.076 do cionada.
ministradores, quando não estabeleci- Código Civil).
do no contrato; 2.2.6.3 Sócio falido
e) modificação do contrato social; Três quartos do capital social, salvo nas matérias sujeitas a
quórum diferente (inciso I do art. 1.076 do Código Civil). O sócio declarado falido será excluído de pleno direito da sociedade (parágrafo único do art. 1.030 do
f) incorporação, fusão e dissolução da Três quartos do capital social (inciso I do art. 1.076 do Código Código Civil). O capital social será reduzido se os demais sócios não suprirem o valor da quota
sociedade, ou a cessação do estado de Civil). respectiva (§ 1º do art. 1.031 do Código Civil). Serão arquivados, em processos distintos e simul-
liquidação (Vide Instrução Normati- taneamente, a certidão/cópia da ata da reunião ou assembleia e a alteração contratual mencionada.
va DREI nº 35/2017); Embora a retirada do sócio falido da sociedade opere-se automaticamente (art. 1.030 do Código Civil),
g) nomeação e destituição dos liqui- Maioria de capital dos presentes, se o contrato não exigir a alteração nos cadastros da empresa somente será realizada mediante o arquivamento de alteração
dantes e o julgamento das suas con- maioria mais elevada (inciso III do art. 1.076 do Código Ci- contratual.
tas; vil).
h) pedido de recuperação judicial. Mais da metade do capital social (inciso II do art. 1.076 do 2.2.6.4 Sócio que tenha sua quota liquidada
Código Civil).
O sócio cuja quota tenha sido liquidada por iniciativa de credor será excluído da sociedade, procedendo-
Outras matérias previstas se à redução do capital se os sócios não suprirem o valor da quota (parágrafo 1º do art. 1.031 do Código
no Código Civil Civil). Serão arquivados, em processos distintos e simultaneamente, a certidão/cópia da ata da reunião ou
Exclusão de sócio - justa causa. Mais da metade do capital social, se permitida a exclusão por assembleia e a alteração contratual mencionada.
justa causa no contrato social (art. 1.085 do Código Civil).
Exclusão de sócio remisso. Maioria do capital dos demais sócios (parágrafo único do art. 3 ALTERAÇÃO CONTRATUAL
1.004 do Código Civil).
Transformação. Totalidade dos sócios, salvo se prevista no ato constitutivo 3.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
(art. 1.114 do Código Civil).
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro
Observação: documento será exigido, além dos abaixo especificados:
As microempresas e as empresas de pequeno porte são desobrigadas:
I - da publicação em qualquer das situações previstas na legislação civil; e Requerimento assinado por administrador, sócio, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou por
II - da realização de reuniões e assembleias em qualquer das situações previstas na legislação civil, as terceiro interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do
quais serão substituídas por deliberação representativa do primeiro número inteiro superior à metade do Código Civil)
capital social. Alteração contratual, quando revestir a forma particular ou certidão de inteiro teor da alteração con-
O disposto no item II acima não se aplica caso haja disposição contratual em contrário, caso ocorra tratual, quando revestir a forma pública.
hipótese de justa causa que enseje a exclusão de sócio ou caso um ou mais sócios ponham em risco a - Caso a Junta Comercial esteja utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orien-
continuidade da empresa em virtude de atos de inegável gravidade. (Vide Instrução Normativa DREI nº tações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013.
36/2017) - Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta
Comercial que não estiver apta a utilizar a via única.
2.2.3 ATA DE REUNIÃO OU DE ASSEMBLEIA DE SÓCIOS Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular,
com firma reconhecida, quando o requerimento, a alteração contratual ou a declaração de que trata o
A ata deve conter: caso a seguir (ingresso de administrador) for assinada por procurador. Se o outorgante for analfabeto,
a) Título do documento; a procuração deverá ser passada por instrumento público.
b) Nome e NIRE da Empresa; Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
c) Preâmbulo: hora, dia, mês, ano e local da realização; arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de-
d) Composição da mesa - presidente e secretário, escolhidos entre os sócios presentes (art.1.075 do vido.
Código Civil); Quando houver nomeação de administrador:
e) Disposição expressa de que a assembleia ou reunião atendeu a todas as formalidades legais; • Cópia autenticada da identidade do administrador. (1)
f) Ordem do dia; • Declaração de desimpedimento para o exercício de administração de sociedade empresária, assinada
g) Deliberações; e pelo(s) administrador(es) designados no contrato, se essa não constar em cláusula própria.
h) Fecho, com indicação do nome dos presentes. Aprovação prévia de órgão governamental competente, quando for o caso. (2)
Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (3)
Observação: Para fins de registro, deverá ser apresentada cópia/certidão da ata autenticada pelos
administradores ou pelo presidente e secretário da assembleia ou reunião, facultada a assinatura dos Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome
demais sócios presentes. Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema que viabilize a
integração. (3)
2.2.4 OBRIGATORIEDADE DE ARQUIVAMENTO DE ALTERAÇÃO CONTRATUAL DBE - Documento Básico de Entrada da Receita Federal do Brasil. (3)
Comprovantes de pagamento:
O arquivamento da certidão/cópia da Ata de Reunião ou de Assembleia de Sócios e o documento que - Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e
contiver a(s) decisão(ões) de todos os sócios, mesmo que contenha a aprovação e a transcrição do texto - DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621). (4)
da alteração contratual, quando as decisões implicarem em alteração contratual, não dispensa o ar-
quivamento deste instrumento em separado. Observações:
(1) Documentos admitidos: Os previstos no art. 2º da Lei nº 12.037, de 1º de outubro de 2009.
Observação: Deverão ser arquivados concomitantemente em processo separado. Caso a cópia não seja autenticada por cartório, a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no ato
da apresentação da documentação, à vista do documento original.
2.2.5 REDUÇÃO DE CAPITAL Se a pessoa for estrangeira, é exigida identidade com a prova de visto permanente e dentro do período
de sua validade ou documento fornecido pelo Departamento de Polícia Federal, com a indicação do
Pode a sociedade reduzir o capital: número do registro.
a) Depois de integralizado, se sofrer perdas irreparáveis (art. 1.082, I do Código Civil); e A revalidação da identidade é dispensada para estrangeiros portadores de visto permanente que tenham
b) Se for excessivo em relação ao objeto da sociedade (art. 1.082, II do Código Civil). participado de recadastramento anterior desde que: (a) tenham completado sessenta anos de idade, até a
Na hipótese de redução de capital prevista no art. 1.082, II, do Código Civil (capital excessivo em data do vencimento do documento de identidade, ou (b) que sejam portadores de deficiência física. Na
relação ao objeto da sociedade), a respectiva ata de aprovação somente poderá ser levada a registro após oportunidade, será necessária a prova da participação no recadastramento e, se for o caso, da condição
o transcurso do prazo de 90 (noventa) dias a contar da publicação do ato de redução, nos termos do § de pessoa portadora de deficiência física. (Lei nº 9.505, de 15 de outubro de 1997).
2º do art. 1.082 do Código Civil. (2) Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013.
Neste caso, o prazo de 30(trinta) dias para arquivamento do ato a registro para fins de retroação dos (3) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de
efeitos do registro à data da assinatura passará a contar a partir do transcurso do prazo de 90 (noventa) empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
dias para impugnação da redução (art. 1.084 c/c 1.151 do Código Civil e art. 36 da Lei nº. 8.934, de 18 cumentos.
de novembro de 1994). (4) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.

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3.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS 3.2.7 FALECIMENTO DE SÓCIO

3.2.1 DELIBERAÇÃO DOS SÓCIOS No caso de falecimento de sócio, liquidar-se-á a sua quota salvo se:
a) O contrato dispuser diferentemente;
Para alteração contratual efetuada mediante deliberação dos sócios em reunião ou assembleia, deverá ser
observado o disposto no Capítulo 2 deste Manual, inclusive quanto ao quórum legal. Neste caso, deverão b) Os sócios remanescentes optarem pela dissolução da sociedade; ou
ser arquivados concomitantemente em processo separado: c) Por acordo com os herdeiros, for regulada a substituição do sócio falecido (art.1.028 do Código
I. A cópia ou certidão da ata da deliberação; e Civil).
II. A alteração contratual. Enquanto não houver homologação da partilha, o espólio é representado pelo inventariante, devendo ser
Caso a alteração contratual seja assinada por todos os sócios, é dispensada a realização de reunião ou
assembleia. juntada a respectiva certidão ou ato de nomeação de inventariante ao documento a ser arquivado.
No caso de alienação, cessão, transferência, transformação, incorporação, fusão, cisão parcial ou total e
Observação: No caso das microempresas e empresas de pequeno porte, as alterações contratuais, mesmo extinção, bem como nas demais hipóteses em que há responsabilidade do espólio, é indispensável a
quando não assinadas por todos os sócios, independem da realização e da apresentação em processo apresentação do respectivo alvará judicial ou escritura pública de partilha de bens específico para a
apartado da ata de reunião ou assembleia de sócios. Na alteração contratual, bastará assinatura de sócios
que representem mais da metade do capital social. Fica ressalvada a hipótese de exclusão de sócio, caso prática do ato.
haja disposição diversa no contrato social. Caso o inventário já tenha sido encerrado, deverá ser juntado ao ato a ser arquivado cópia da partilha
homologada e certidão de trânsito em julgado. Nessa hipótese, os herdeiros serão qualificados e com-
3.2.2 ELEMENTOS DA ALTERAÇÃO CONTRATUAL parecerão na condição de sucessores do sócio falecido podendo, no mesmo instrumento, haver o
A alteração contratual deverá conter, no mínimo, os seguintes elementos: recebimento das suas quotas e a transferência a terceiros.
a) Título (Alteração contratual), recomendando-se indicar o nº de sequência da alteração;
b) Preâmbulo; 3.2.7.1 Sociedade unipessoal
c) Conteúdo da alteração:
- Nova redação das cláusulas alteradas, expressando as modificações introduzidas; A sociedade poderá permanecer unipessoal pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias. Se continuar a
- Redação das cláusulas incluídas; operar com um só cotista além do prazo de 180 (cento e oitenta) dias, o fará como sociedade em comum,
- Indicação das cláusulas suprimidas;
respondendo o sócio remanescente solidária e ilimitadamente.
- Consolidação opcional, exceto em caso de transferência de sede para outra unidade da federação ou da
conversão de sociedade simples do cartório de registro de pessoas jurídicas para a junta comercial. Após o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a sociedade unipessoal somente poderá arquivar atos para
d) Fecho, seguido pelo nome por extenso dos signatários e respectivas assinaturas. recomposição do quadro societário, de extinção ou de transformação. Neste último caso, observado o que
dispõe a Instrução Normativa nº 35/2017.
Observação: Para fins do registro na Junta Comercial:
(1) Não há necessidade de assinaturas de testemunhas; e 3.2.8 ALTERAÇÃO DO OBJETO
(2) A ausência de rubricas nas folhas não assinadas da alteração contratual não será causa de formulação
de exigência.
Quando houver alteração do objeto da sociedade, deverá constar da alteração contratual o novo objeto,
3.2.3 PREÂMBULO DA ALTERAÇÃO CONTRATUAL em sua totalidade, e não somente as partes alteradas, observado o que dispõe o item 1.2.12 deste
Manual.
Deverá constar do preâmbulo da alteração contratual:
a) Nome e qualificação completa dos sócios que a assinam; 3.2.9 ADMINISTRADOR - DESIGNAÇÃO/DESTITUIÇÃO E RENÚNCIA
b) Dados da sociedade (nome empresarial, NIRE, CNPJ e endereço); e
c) A resolução de promover a alteração contratual. A designação e destituição de administrador dependerão da observância do que dispõe o item 1.2.13
3.2.3.1 Representação do sócio deste Manual.
A renúncia de administrador torna-se eficaz, em relação à sociedade, desde o momento em que esta toma
Quando o sócio for representado, deverá ser indicada a condição e qualificação deste, em seguida à conhecimento da comunicação escrita do renunciante; e, em relação a terceiros, após o registro.
qualificação do representante, no preâmbulo e nas cláusulas, conforme o caso.
Para o arquivamento da renúncia, é indispensável a comprovação da ciência da sociedade, por qualquer
Conforme art. 1.690 do Código Civil compete aos pais, e na falta de um deles ao outro, com ex- meio admitido em direito.
clusividade, representar os sócios menores de 16 (dezesseis) anos, bem como assisti-los até completarem A comunicação escrita poderá ser recebida por qualquer pessoa (exceto o próprio renunciante), no
a maioridade. Sendo desnecessário, para fins do registro, esclarecimento quanto ao motivo da falta. endereço da sede.
Quanto a representação do sócio estrangeiro, vide Instrução Normativa DREI nº 34/2017.
3.2.10 PRORROGAÇÃO DO PRAZO DA SOCIEDADE/DISSOLUÇÃO
3.2.4 ALTERAÇÃO DE NOME EMPRESARIAL
No vencimento do prazo determinado de duração, a sociedade se dissolve salvo se, vencido este prazo
Vide a Instrução Normativa DREI nº 15/2013. e sem oposição de sócio, não entrar a sociedade em liquidação, caso em que se prorrogará por tempo
indeterminado (inciso I do art. 1.033 do Código Civil).
3.2.5 AUMENTO DE CAPITAL

O capital somente poderá ser aumentado, se totalmente integralizado (art.1.081 do Código Civil). Essa 3.3 SOCIEDADE CUJOS ATOS DE ALTERAÇÃO CONTRATUAL, PARA ARQUIVAMENTO,
condição deve ser declarada na alteração contratual. DEPENDEM DE APROVAÇÃO PRÉVIA POR ÓRGÃO GOVERNAMENTAL

Quando da deliberação para aumento de capital da sociedade limitada, devem ser observadas as dis- Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013.
posições constantes do item 1.2.10 do capítulo 1 deste manual, que trata da constituição.
3.4 PARTICIPACÃO DE ESTRANGEIRO
3.2.6 INGRESSO E RETIRADA DE SÓCIO
Vide Instrução Normativa DREI nº 34/2017.
3.2.6.1 Cessão e transferência de quotas
3.5 TRANSFORMAÇÃO, INCORPORACÃO, FUSÃO, CISÃO E CONVERSÃO
A transferência de quotas presume-se onerosa e somente será considerada gratuita se expressamente
consignado no instrumento. Quando a transferência for gratuita, não será exigida comprovação de
Vide Instrução Normativa DREI nº 35/2017.
quitação de qualquer tributo, nos termos do art. 9º da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de
2006, com a redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 07 de agosto de 2014.
3.6 MICROEMPRESA / EMPRESA DE PEQUENO PORTE
Se o contrato social contiver cláusula determinando a regência supletiva da Lei de Sociedades por
Ações, a sociedade limitada pode adquirir suas próprias quotas, observadas as condições legalmente Vide Instrução Normativa DREI nº 36/2017.
estabelecidas, fato que não lhe confere a condição de sócia (Enunciado nº 391 da IV Jornada de Direito
Civil do Conselho da Justiça Federal).
4 FILIAL NA UNIDADE DA FEDERAÇÃO DA SEDE
3.2.6.2 Retirada nos casos de prazo determinado ou indeterminado

Além dos casos previstos na lei ou no contrato, qualquer sócio pode retirar-se da sociedade: 4.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
a) Se de prazo indeterminado, mediante notificação aos demais sócios, com antecedência mínima de 60
(sessenta) dias, a contar da notificação do último sócio. Nesta hipótese, observar-se-á o seguinte: Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro
 Passado o prazo, deverá ser providenciado arquivamento da notificação, que poderá ser por qualquer documento será exigido, além dos abaixo especificados:
forma que ateste a cientificação dos sócios;
Incorporar ao processo de arquivamento do ato que contiver a abertura, alteração ou extinção de filial
 A junta anotará no prontuário a retirada do sócio; (CONTRATO ou ALTERAÇÃO CONTRATUAL, quando revestirem a forma particular ou CERTIDÃO
 A sociedade deverá, na alteração contratual seguinte, regularizar o quadro societário; e DE INTEIRO TEOR DO CONTRATO ou da ALTERAÇÃO CONTRATUAL, quando revestirem a
forma pública ou INSTRUMENTO DE DELIBERAÇÃO DE ADMINISTRADOR, se contratualmente
b) Se de prazo determinado, provando judicialmente justa causa. prevista a hipótese), os seguintes documentos, conforme o caso:

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600015 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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Caso a Junta Comercial estiver utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orientações Incorporar ao processo de arquivamento do ato que contiver a abertura, alteração ou extinção de filial
contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013. (CONTRATO ou ALTERAÇÃO CONTRATUAL, quando revestirem a forma particular ou CERTIDÃO
Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta Co- DE INTEIRO TEOR DO CONTRATO ou da ALTERAÇÃO CONTRATUAL, quando revestirem a
mercial que não estiver apta a utilizar a via única. forma pública ou INSTRUMENTO DE DELIBERAÇÃO DE ADMINISTRADOR, se contratualmente
a) ABERTURA: prevista a hipótese), os seguintes documentos, conforme o caso:
• Aprovação prévia de órgão governamental, quando for o caso. (1) Caso a Junta Comercial estiver utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orientações
• Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (2) contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013.
• Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta Co-
Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema que viabilize a mercial que não estiver apta a utilizar a via única.
integração. (2)
• DBE - Documento Básico de Entrada da Secretaria Receita Federal do Brasil. (2) a) ABERTURA:
• DARF / Cadastro Nacional de Empresas (3) • Aprovação prévia de órgão governamental, quando for o caso. (1)
b) ALTERAÇÃO OU EXTINÇÃO: • Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (2)
• Aprovação prévia de órgão governamental, quando for o caso (1) • Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome
• Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (2) Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema que viabilize a
• Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome integração. (2)
Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema que viabilize a • DBE - Documento Básico de Entrada da Secretaria Receita Federal do Brasil. (2)
integração. (2) • DARF / Cadastro Nacional de Empresas (3)
• DBE - Documento Básico de Entrada da Secretaria Receita Federal do Brasil. (2)
• DARF / Cadastro Nacional de Empresas (3) b) ALTERAÇÃO OU EXTINÇÃO:
Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser • Aprovação prévia de órgão governamental, quando for o caso (1)
arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de- • Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (2)
vido. • Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome
Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema que viabilize a
integração. (2)
Observações: • DBE - Documento Básico de Entrada da Secretaria Receita Federal do Brasil. (2)
• DARF / Cadastro Nacional de Empresas (3)
(1) Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013. Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
(2) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de-
empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do- vido.
cumentos.
(3) O valor do CNE é devido em relação a cada filial aberta, bem como em relação ao contrato social Observações:
ou alteração contratual que contiver a deliberação de abertura. (1) Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013.
(2) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de
4.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
cumentos.
4.2.1 ASPECTO FORMAL (3) O valor do CNE é devido em relação a cada filial aberta, bem como em relação ao contrato social
ou alteração contratual que contiver a deliberação de abertura.
A abertura de filial pode ser efetuada através do contrato social, alteração contratual ou instrumento de
deliberação de administrador, neste caso, se houver autorização contratual. 5.1.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS

5.1.2.1 Procedimentos preliminares à abertura da filial


Em qualquer hipótese, deve ser indicado o endereço completo da filial e, nos casos de alteração,
transferência ou extinção, também o seu NIRE e CNPJ. 5.1.2.1.1 Solicitação de proteção ou de pesquisa prévia de nome empresarial (Consulta de Via-
bilidade)
4.2.2 ATOS E EVENTOS A SEREM UTILIZADOS
Antes de dar entrada da documentação na Junta Comercial da UF da sede, nos casos de ABERTURA de
No preenchimento do requerimento constante da Capa de Processo deverá constar o ATO correspondente primeira filial, ALTERAÇÃO, quando houver alteração de nome empresarial e de TRANSFERÊNCIA,
ao documento que está sendo arquivado e os eventos a seguir, conforme o caso: para UF em que ainda não haja filial, é recomendável, preferencialmente, promover a proteção do nome
• 023 - Abertura de filial na UF da sede; empresarial da sociedade ou solicitar a pesquisa deste à Junta Comercial da UF onde será aberta, alterada
• 024 - Alteração de filial na UF da sede; ou para onde será transferida a filial, para evitar sustação do registro naquela Junta por colidência de
• 025 - Extinção de filial na UF da sede. nome empresarial.
Quando se tratar de transferência de filial existente na UF da sede para outra UF, ver instruções em "5 Havendo colidência, será necessário alterar o nome da sociedade na Junta do Estado onde se
- Filial em outra unidade da federação". localiza a sede.

4.2.3 FICHA DE CADASTRO NACIONAL DE EMPRESAS - FCN 5.1.2.1.2 Solicitação de Certidão Simplificada à Junta da sede

Para cada ato de abertura, alteração ou extinção de filial deverá ser apresentada uma FCN, assim como Quando se tratar de primeira filial na outra UF, por abertura ou por inscrição de transferência,
deverá ser apresentada uma FCN individualizada para a sede quando da alteração contratual constar, deverá ser requerida à Junta da sede uma Certidão Simplificada onde conste o endereço da filial aberta
além dos atos relativos a filiais, alteração de outras cláusulas contratuais cujos dados sejam objeto de ou transferida para compor o processo a ser apresentado à Junta Comercial de destino, exceto no caso
de constar desse processo o contrato ou instrumento que contenha o contrato consolidado ou Certidão de
cadastramento.
Inteiro Teor ou cópia autenticada de um desses instrumentos em que se deliberou pela abertura da
filial.
4.2.4 DADOS OBRIGATÓRIOS
5.1.3 ASPECTO FORMAL
Para ABERTURA:
É obrigatória, em relação a filial aberta, a indicação do endereço completo (tipo e nome do logradouro, A abertura de filial pode ser efetuada através do contrato social, alteração contratual ou instrumento de
número, complemento, bairro/distrito, município, unidade da federação e CEP). deliberação de administrador, neste caso, se houver autorização contratual.
Em qualquer hipótese, deve ser indicado o endereço completo da filial e, nos casos de alteração,
4.2.5 DADOS FACULTATIVOS
transferência ou extinção, também o seu NIRE.
A indicação de destaque de capital para a filial é facultativa. Se indicado algum valor, a soma dos 5.1.4 ATOS E EVENTOS A SEREM UTILIZADOS
destaques de capital para as filiais deverá ser inferior ao capital da empresa.
A indicação de objeto para filial é facultativa, porém, quando efetuada, deverá reproduzir os termos do No preenchimento do requerimento constante da Capa de Processo deverá constar o ATO correspondente
texto do objeto da empresa, integral ou parcialmente. ao documento que está sendo arquivado e os eventos a seguir, conforme o caso:
4.2.6 SOCIEDADES CUJOS ATOS DE ABERTURA, ALTERAÇÃO E EXTINÇÃO DE FILIAL a) abertura, alteração e extinção de filial em outra UF
NO ESTADO, PARA ARQUIVAMENTO, DEPENDEM DE APROVAÇÃO PRÉVIA POR ÓR-
GÃO GOVERNAMENTAL 026 - Abertura de filial em outra UF;
027 - Alteração de filial em outra UF;
Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013. 028 - Extinção de filial em outra UF;

b) transferência de filial da UF da sede para outra UF ou de uma UF para outra UF


5 FILIAL EM OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO 036 - Transferência de filial para outra UF;
Para ABERTURA, ALTERAÇÃO, TRANSFERÊNCIA e EXTINÇÃO de filial em outra unidade da
federação são necessárias providências nas Juntas Comerciais das Unidades da Federação onde se c) inscrição de transferência de filial de outra UF para a UF da sede 037 - Inscrição de trans-
localiza a sede, onde se localizar a filial e de destino da filial, conforme o caso. ferência de filial de outra UF.
5.1 SOLICITAÇÃO À JUNTA DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO ONDE SE LOCALIZA A 5.1.5 FICHA DE CADASTRO NACIONAL DE EMPRESAS - FCN
SEDE
5.1.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA Para cada ato de abertura, alteração, transferência ou extinção de filial em outro Estado deverá ser
apresentada uma FCN, assim como deverá ser apresentada uma FCN individualizada para a sede quando
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro da alteração contratual constar, além dos atos relativos a filiais, alteração de outras cláusulas contratuais,
documento será exigido, além dos abaixo especificados: cujos dados sejam objeto de cadastramento.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600016 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Nº 44, segunda-feira, 6 de março de 2017 1 ISSN 1677-7042 17
5.1.6 DADOS OBRIGATÓRIOS Para TRANSFERÊNCIA (de uma UF para outra UF)
a) transferência da UF da sede para outra UF e de outra UF para a UF da sede
Para ABERTURA: - Certidão Simplificada em que conste o novo endereço da filial na UF de destino; ou
- Uma via do documento arquivado na Junta Comercial da sede e que contenha a deliberação de
transferência da filial; ou
É obrigatória, em relação à filial aberta, a indicação do endereço completo (tipo e nome do logradouro, - Certidão de Inteiro Teor do documento acima, emitida pela Junta Comercial da sede; ou
número, complemento, bairro/distrito, município, unidade da federação e CEP). - Cópia autenticada do documento arquivado na Junta da sede e que contenha a deliberação da
transferência da filial.
5.1.7 DADOS FACULTATIVOS b) transferência de uma UF que não a da sede para outra UF
São necessários documentos e procedimentos:
- Na Junta Comercial da sede, conforme item "5.1 - SOLICITAÇÃO À JUNTA COMERCIAL ONDE
A indicação de destaque de capital para a filial é facultativa. Se indicado algum valor, a soma dos SE LOCALIZA A SEDE";
destaques de capital para as filiais deverá ser inferior ao capital da empresa. A indicação de objeto para - Na Junta Comercial da UF da filial e na Junta Comercial da UF de destino conforme item "a"
filial é facultativa, porém, quando efetuada, deverá reproduzir os termos do texto do objeto da empresa, acima.
Para EXTINÇÃO:
integral ou parcialmente. - Via do documento arquivado na Junta Comercial da sede e que contenha a deliberação de extinção
da filial; ou
5.1.8 SOCIEDADES CUJOS ATOS DE ABERTURA, ALTERAÇÃO, TRANSFERÊNCIA E CAN- - Certidão de Inteiro Teor do documento acima, emitida pela Junta Comercial da sede ou cópia
CELAMENTO DE FILIAL EM OUTRO ESTADO DA FEDERAÇÃO, PARA ARQUIVAMENTO, autenticada do documento arquivado na Junta da sede e que contenha a deliberação da extinção da
filial.
DEPENDEM DE APROVAÇÃO PRÉVIA POR ÓRGÃO GOVERNAMENTAL - Caso a Junta Comercial estiver utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as
orientações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03 /2013.
Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013. - Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta
Comercial que não estiver apta a utilizar a via única.
5.2 SOLICITAÇÃO À JUNTA COMERCIAL DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO
Observações:
a) de destino, nos casos de abertura, alteração e extinção de filial (com sede em outra UF); (1) Documentos admitidos: Os previstos no art. 2º da Lei nº 12.037, de 1º de outubro de 2009.
b) de destino, nos casos de inscrição de transferência de filial (da UF da sede para outra UF); Caso a cópia não seja autenticada por cartório, a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no ato
(de uma UF - que não a da sede - para outra UF); e da apresentação da documentação, à vista do documento original.
c) de origem, no caso de transferência de filial (para a UF da sede) (para outra UF). Se a pessoa for estrangeira, é exigida identidade com a prova de visto permanente e dentro do período
de sua validade ou documento fornecido pelo Departamento de Polícia Federal, com a indicação do
5.2.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA número do registro.
A revalidação da identidade é dispensada para estrangeiros portadores de visto permanente que tenham
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro participado de recadastramento anterior desde que: (a) tenham completado sessenta anos de idade, até a
documento será exigido, além dos abaixo especificados: data do vencimento do documento de identidade, ou (b) que sejam portadores de deficiência física. Na
oportunidade, será necessária a prova da participação no recadastramento e, se for o caso, da condição
de pessoa portadora de deficiência física. (Lei nº 9.505, de 15 de outubro de 1997).
Requerimento assinado por administrador, sócio, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou por
terceiro interessado, devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF. (2) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de
Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular, empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
com firma reconhecida, quando o requerimento, o contrato social ou a declaração de que trata o item cumentos.
anterior for assinada por procurador. Se o outorgante for analfabeto, a procuração deverá ser passada (3) No DF, o recolhimento, deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.
por instrumento público.
5.2.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de- 5.2.2.1 Atos e eventos a serem utilizados
vido.
Cópia autenticada da identidade dos administradores. (1) No preenchimento do requerimento constante da Capa de Processo deverá constar o ATO: 310 -
Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (2) OUTROS DOCUMENTOS e os eventos a seguir, conforme o caso:
Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome
Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema que viabilize a • 029 - Abertura de filial com sede em outra UF
integração. (2) • 030 - Alteração de filial com sede em outra UF
DBE - Documento Básico de Entrada da Receita Federal do Brasil. (2) • 031 - Extinção de filial com sede em outra UF
Comprovantes de pagamento: (3) • 036 - Transferência de filial para outra UF
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e • 037 - Inscrição de transferência de filial de outra UF
- DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621).
Documentação complementar, para arquivamento na Junta Comercial de DESTINO, quanto se 5.2.2.2 Alteração de nome empresarial
tratar da primeira filial da empresa na UF, nos casos de:
- ABERTURA ou
- INSCRIÇÃO DE TRANSFERÊNCIA de filial da UF da sede para outra UF; ou No caso de alteração do nome empresarial, deverá ser arquivada, na Junta Comercial da filial, cópia do
- INSCRIÇÃO DE TRANSFERÊNCIA de filial de uma UF (que não a da sede) para outra ato que o alterou, arquivado na Junta da sede ou certidão específica contendo a mudança de nome. Vide
UF item 10.2.1.
a) Certidão Simplificada em que conste o endereço da filial aberta ou transferida (novo endereço),
emitida pela Junta Comercial da UF da sede (Vide Instrução Normativa DREI nº 03/2013); ou 5.2.2.3 Comunicação de NIRE à Junta Comercial do Estado onde se localiza a sede
b) Contrato ou instrumento que contenha o contrato consolidado ou Certidão de Inteiro Teor ou cópia
autenticada de um desses instrumentos em que se deliberou pela abertura da filial; ou Procedido o arquivamento de abertura de filial ou de inscrição de transferência de filial, a Junta
c) Certidão Simplificada (se dela não constar o endereço da filial aberta), juntamente com:
- Uma via do documento arquivado na Junta Comercial da sede e que contenha a deliberação da Comercial deverá informar à Junta Comercial da unidade da federação onde se localiza a sede da
abertura da filial; ou empresa o NIRE atribuído.
- Certidão de Inteiro Teor do documento acima, emitida pela Junta Comercial da sede; ou
- Cópia autenticada do documento arquivado na Junta da sede e que contenha a deliberação da abertura 6 FILIAL EM OUTRO PAÍS
da filial.
Documentação complementar, para arquivamento na Junta Comercial de DESTINO, quanto se
tratar de outra filial da empresa, após a primeira, na UF, nos casos de: Para ABERTURA, ALTERAÇÃO e EXTINÇÃO de filial em outro país, são necessárias providências na
- ABERTURA ou Junta Comercial da unidade da federação onde se localiza a sede e no órgão de registro do outro país,
- INSCRIÇÃO DE TRANSFERÊNCIA de filial da UF da sede para outra UF ou de filial de uma
UF (que não a da sede) para outra UF observada a legislação local.
- Certidão Simplificada em que conste o endereço da filial aberta ou transferida (novo endereço),
emitida pela Junta Comercial da UF da sede; ou 6.1 SOLICITAÇÃO À JUNTA DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO ONDE SE LOCALIZA A
- Via do documento arquivado na Junta Comercial da sede e que contenha a deliberação da abertura ou SEDE
transferência da filial; ou
- Certidão de Inteiro Teor do documento acima, emitida pela Junta Comercial da sede; ou 6.1.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
Cópia autenticada do documento arquivado na Junta da sede e que contenha a deliberação da abertura
da filial. Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro
-
documento será exigido, além dos abaixo especificados:
Para ALTERAÇÃO:
a) Certidão Simplificada em que conste os dados alterados da filial, emitida pela Junta Comercial da
UF da sede; ou Incorporar ao processo de arquivamento do ato que contiver a abertura, alteração, transferência ou
b) Via do documento arquivado na Junta Comercial da sede e que contenha a deliberação de alteração extinção de filial (CONTRATO ou ALTERAÇÃO CONTRATUAL, quando revestirem a forma par-
da filial; ou ticular, ou CERTIDÃO DE INTEIRO TEOR DO CONTRATO ou da ALTERAÇÃO CONTRATUAL,
c) Certidão de Inteiro Teor do documento acima, emitida pela Junta Comercial da sede; ou quando revestirem a forma pública, ou INSTRUMENTO DE DELIBERAÇÃO DE ADMINISTRA-
d) Cópia autenticada do documento arquivado na Junta da sede e que contenha a deliberação da DOR, se contratualmente prevista a hipótese), os seguintes documentos, conforme o caso:
alteração da filial. a) ABERTURA:

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600017 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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- Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (1); e A revalidação da identidade é dispensada para estrangeiros portadores de visto permanente que tenham
- DARF / Cadastro Nacional de Empresas participado de recadastramento anterior desde que: (a) tenham completado sessenta anos de idade, até a
b) ALTERAÇÃO OU EXTINÇÃO: data do vencimento do documento de identidade, ou (b) que sejam portadores de deficiência física. Na
- Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (1)
Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser oportunidade, será necessária a prova da participação no recadastramento e, se for o caso, da condição
arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de- de pessoa portadora de deficiência física. (Lei nº 9.505, de 15 de outubro de 1997).
vido. (2) Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013.
(3) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de
Observações: empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
(1) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de cumentos.
empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do- (4) No DF, o recolhimento, deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.
cumentos.
(2) O valor do CNE é devido em relação a cada filial aberta, bem como em relação ao contrato social 7.1.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
ou alteração contratual que contiver a deliberação de abertura.
7.1.2.1 Busca prévia do nome empresarial (Consulta de Viabilidade)
6.1.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
Antes de dar entrada na documentação, é recomendável, preferencialmente, promover a proteção do
6.1.2.1 Aspecto formal nome empresarial da sociedade ou solicitar a pesquisa deste à Junta Comercial da unidade da federação
para onde ela será transferida, para evitar sustação do registro naquela Junta por colidência (por
A abertura de filial pode ser efetuada através do contrato social, alteração contratual ou instrumento de identidade ou semelhança) com outro nome anteriormente nela registrado).
deliberação de administrador, neste caso, se houver autorização contratual. Havendo colidência, será necessário mudar o nome da sociedade na Junta em que está registrada,
Em qualquer hipótese, deve ser indicado o endereço completo da filial e, nos casos de alteração ou podendo essa mudança ser efetuada no próprio instrumento de alteração contratual para transferência da
extinção, também o seu NIRE. sede.
Não sendo feita a proteção ou a busca prévia e havendo colidência de nome na Junta Comercial da outra
6.1.2.2 Atos e eventos a serem utilizados unidade da federação, deverão ser apresentados para arquivamento dois processos, sendo um cor-
respondente à transferência da sede e outro referente à alteração contratual procedendo a mudança do
No preenchimento do requerimento constante da Capa de Processo deverá constar o ATO correspondente nome empresarial.
ao documento que está sendo arquivado e os eventos a seguir, conforme o caso: Nota: A proteção ao nome empresarial é assegurada nos limites da Unidade Federativa em cuja Junta
• 032 - Abertura de filial em outro país Comercial ele está registrado.
• 033 - Alteração de filial em outro país
• 034 - Extinção de filial em outro país 7.1.2.2 Transferência de prontuário
6.1.2.3 Ficha de Cadastro Nacional de Empresas - FCN O prontuário da empresa (original ou certidão de inteiro teor), que transferir sua sede para outro Estado,
Para cada ato de abertura, alteração ou extinção de filial deverá ser apresentada uma FCN, assim como será remetido para a Junta Comercial da nova sede, mediante solicitação da Junta Comercial de
deverá ser apresentada uma FCN individualizada para a sede quando da alteração contratual constar, destino.
além dos atos relativos a filiais, alteração de outras cláusulas contratuais cujos dados sejam objeto de A Junta Comercial instruirá a remessa com o ato de transferência de sede deferido e anotará em seus
cadastramento. registros cadastrais a destinação dos documentos da empresa transferida.

6.1.2.4 Dados obrigatórios 7.1.2.3 Sociedades cujos atos de transferência de sede para outra unidade da federação, para
arquivamento, dependem de aprovação prévia por órgão governamental
Para ABERTURA:
É obrigatória, em relação a filial aberta, a indicação do endereço completo da filial no exterior e, quando Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013.
for o caso, os caracteres dos vocábulos da língua estrangeira deverão ser substituídos por caracteres
correspondentes no vocábulo nacional. 7.2 SOLICITAÇÃO DE INSCRIÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DA SEDE À JUNTA COMERCIAL
DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO DE DESTINO
7 TRANSFERÊNCIA DE SEDE PARA OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO
7.2.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
Para transferir a sede da sociedade para outra unidade da federação, são necessárias providências na Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro
Junta Comercial da UF onde se localiza a sede e na Junta Comercial da UF para onde será trans-
documento será exigido, além dos abaixo especificados:
ferida.

7.1 SOLICITAÇÃO DE REGISTRO DE ATO DE TRANSFERÊNCIA DA SEDE À JUNTA Requerimento assinado por administrador, sócio, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou por
COMERCIAL DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO ONDE ESTA SE LOCALIZAVA terceiro interessado, devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF.
Documento referente à transferência da sede, arquivado na Junta Comercial da unidade da federação
7.1.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA onde essa se localizava:
- Alteração contratual, com consolidação do contrato, quando revestir a forma particular, ou certidão de
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro inteiro teor, com consolidação do contrato, quando revestir a forma pública; ou
documento será exigido, além dos abaixo especificados: - Certidão de Inteiro Teor de um dos documentos indicados acima, emitida pela Junta Comercial.
• Caso a Junta Comercial estiver utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orien-
tações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013.
• Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta
Requerimento assinado por administrador, sócio, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou por Comercial que não estiver apta a utilizar a via única.
terceiro interessado, devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF.
Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular,
- Alteração contratual, com consolidação do contrato (obrigatoriamente), quando revestir a forma com firma reconhecida, quando o requerimento, o contrato social ou a declaração de que trata o item
particular; ou anterior for assinada por procurador. Se o outorgante for analfabeto, a procuração deverá ser passada
- Certidão de inteiro teor da alteração contratual, com consolidação do contrato, quando revestir a por instrumento público.
forma pública. Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
Caso a Junta Comercial estiver utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orientações arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de-
contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013. vido.
Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta Co-
mercial que não estiver apta a utilizar a via única. Cópia autenticada da identidade dos administradores. (1)
Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular, Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (2)
com firma reconhecida, quando o requerimento, o contrato social ou a declaração de que trata o item Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome
anterior for assinada por procurador. Se o outorgante for analfabeto, a procuração deverá ser passada Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema que viabilize a
por instrumento público. integração. (2)
Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser DBE - Documento Básico de Entrada da Secretaria Receita Federal do Brasil. (2)
arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de- Comprovantes de pagamento: (3)
vido. - Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e
Cópia autenticada da identidade dos administradores. (1) - DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621).
Aprovação prévia de órgão governamental, quando for o caso. (2)
Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (3) Observações:
DBE - Documento Básico de Entrada da Secretaria Receita Federal do Brasil. (3) (1) Documentos admitidos: Os previstos no art. 2º da Lei nº 12.037, de 1º de outubro de 2009.
Comprovantes de pagamento: (4) Caso a cópia não seja autenticada por cartório, a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no ato
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e
- DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621). da apresentação da documentação, à vista do documento original.
Se a pessoa for estrangeira, é exigida identidade com a prova de visto permanente e dentro do período
de sua validade ou documento fornecido pelo Departamento de Polícia Federal, com a indicação do
Observações:
(1) Documentos admitidos: Os previstos no art. 2º da Lei nº 12.037, de 1º de outubro de 2009. número do registro.
Caso a cópia não seja autenticada por cartório, a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no ato A revalidação da identidade é dispensada para estrangeiros portadores de visto permanente que tenham
da apresentação da documentação, à vista do documento original. participado de recadastramento anterior desde que: (a) tenham completado sessenta anos de idade, até a
Se a pessoa for estrangeira, é exigida identidade com a prova de visto permanente e dentro do período data do vencimento do documento de identidade, ou (b) que sejam portadores de deficiência física. Na
de sua validade ou documento fornecido pelo Departamento de Polícia Federal, com a indicação do oportunidade, será necessária a prova da participação no recadastramento e, se for o caso, da condição
número do registro. de pessoa portadora de deficiência física. (Lei nº 9.505, de 15 de outubro de 1997).

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600018 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Nº 44, segunda-feira, 6 de março de 2017 1 ISSN 1677-7042 19
(2) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular,
empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do- com firma reconhecida, quando o requerimento ou o distrato for assinado por procurador. Se o
cumentos. outorgante for analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público.
(3) No DF, o recolhimento, deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621. Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de-
8 PROTEÇÃO, ALTERAÇÃO OU CANCELAMENTO DE PROTEÇÃO DE NOME EMPRE- vido.
SARIAL Aprovação prévia de órgão governamental, quando for o caso (1).
Comprovante de pagamento:
Para ARQUIVAMENTO, ALTERAÇÃO e CANCELAMENTO de Proteção de Nome Empresarial são Guia de Recolhimento/Junta Comercial (2).
necessárias providências na Junta Comercial da unidade da federação onde se localiza a sede e na Junta DBE - Documento Básico de Entrada da Receita Federal do Brasil (3)
Comercial da unidade da federação onde se pretende seja protegido o nome empresarial.
8.1 SOLICITAÇÃO À JUNTA DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO ONDE SE LOCALIZA A Observações:
SEDE (1) Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013.
8.1.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA (2) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.
(3) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
documento será exigido, além dos abaixo especificados: cumentos.
Requerimento de Certidão Simplificada dirigido à Junta Comercial. 9.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
Comprovante de pagamento: - Guia de Recolhimento / Junta Comercial.
9.2.1 FORMA DO DISTRATO SOCIAL
8.2 SOLICITAÇÃO À JUNTA DA OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO ONDE SE DESTI-
NARÁ A PROTEÇÃO DO NOME EMPRESARIAL O distrato social poderá ser efetivado por escritura pública ou instrumento particular, independentemente
da forma de que se houver revestido o ato de constituição. O arquivamento do Distrato Social de uma
8.2.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA sociedade empresária limitada implica extinção das filiais existentes.
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro 9.2.2 ELEMENTOS DO DISTRATO SOCIAL
documento será exigido, além dos abaixo especificados:
O distrato social deverá conter, no mínimo, os seguintes elementos:
Requerimento de proteção, alteração ou cancelamento de proteção de nome empresarial com assinatura a) Título (Distrato Social);
do administrador ou procurador, com poderes específicos. b) Preâmbulo;
• Caso a Junta Comercial estiver utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orien- c) Conteúdo do distrato:
tações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013. - Cláusulas obrigatórias; e
• Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta
Comercial que não estiver apta a utilizar a via única. d) Fecho, seguido das assinaturas.
Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular,
com firma reconhecida, quando o requerimento, o contrato social ou a declaração de que trata o item 9.2.3 PREÂMBULO DO DISTRATO SOCIAL
anterior for assinada por procurador. Se o outorgante for analfabeto, a procuração deverá ser passada
por instrumento público. Deverá constar do preâmbulo do distrato social:
Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser a) Qualificação completa de todos os sócios e/ou representante legal;
arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de- b) Qualificação completa da sociedade (citar nome empresarial, endereço, NIRE e CNPJ); e
vido. c) A resolução de promover o distrato social.
Proteção de nome empresarial
- Certidão Simplificada, expedida pela Junta Comercial da sede da sociedade. 9.2.4 CLÁUSULAS OBRIGATÓRIAS SE DISSOLVIDA E LIQUIDADA A SOCIEDADE NO
Alteração da proteção MESMO ATO
- Certidão Simplificada, expedida pela Junta Comercial da sede da sociedade; ou
- Uma via da alteração contratual que modificou o nome empresarial, arquivada na Junta da sede; Deverão constar do distrato:
ou a) A importância repartida entre os sócios, se for o caso;
- Certidão de Inteiro Teor ou cópia autenticada desse documento. b) Referência à pessoa ou pessoas que assumirem o ativo e passivo remanescentes, se houver; e
Comprovantes de pagamento: (1)
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e c) Indicação do responsável pela guarda dos livros.
- DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621).
Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome 9.2.5 ASSINATURA DO DISTRATO SOCIAL
Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema que viabilize a
integração. (2) O distrato deverá ser assinado por todos os sócios, podendo ser substituído pela assinatura autenticada
com certificação digital ou meio equivalente que comprove a sua autenticidade.
Observações:
(1) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621. 9.2.5.1 Representação legal de sócio
(2) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de
empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do- Quando o sócio for representado, deverá ser indicada a condição e qualificação deste, em seguida à
cumentos. qualificação do representante, no preâmbulo e no fecho, conforme o caso.
Conforme art. 1.690 do Código Civil compete aos pais, e na falta de um deles ao outro, com ex-
8.3 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS clusividade, representar os sócios menores de 16 (dezesseis) anos, bem como assisti-los até completarem
8.3.1 COMUNICAÇÃO À JUNTA COMERCIAL DO ESTADO ONDE SE LOCALIZA A SE- a maioridade. Sendo desnecessária, para fins do registro, esclarecimento quanto ao motivo da falta.
DE.
9.2.6 FALECIMENTO DE SÓCIO
Procedido o arquivamento, a Junta Comercial comunicará o ato praticado à Junta Comercial da unidade
da federação onde se localiza a sede da empresa. No caso de extinção, bem como nas demais hipóteses em que há responsabilidade do espólio, é
indispensável a apresentação do respectivo alvará judicial ou escritura pública de partilha de bens,
8.3.2 ALTERAÇÃO DE NOME EMPRESARIAL
específico para a prática do ato.
Ocorrendo o arquivamento de alteração de nome empresarial na Junta da sede da empresa, cabe à Caso o inventário já tenha sido encerrado, deverá ser juntado ao ato a ser arquivado cópia da partilha
sociedade promover, nas Juntas Comerciais das outras unidades da federação em que haja proteção do homologada e da certidão de trânsito em julgado. Nessa hipótese, os herdeiros serão qualificados e
nome empresarial da sociedade, a modificação da proteção existente mediante o arquivamento de comparecerão na condição de sucessores do sócio falecido.
documento que comprove a alteração do nome empresarial. Os sucessores poderão ingressar na sociedade e distratar no mesmo ato.
9 DISTRATO / DISSOLUÇÃO / LIQUIDAÇÃO 9.3 NO CASO DE EXTINÇÃO, EM QUE AS FASES DE DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO
FORAM PRATICADAS EM INSTRUMENTOS ESPECÍFICOS
9.1 DISTRATO
9.3.1 DISSOLUÇÃO
9.1.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro 9.3.1.1 Documentação exigida
documento será exigido, além dos abaixo especificados:
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da nº Lei 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro
documento será exigido, além dos abaixo especificados:
No caso de extinção em que as fases de DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO (com seu encerramento)
sejam praticadas em um único instrumento
Requerimento assinado por administrador, sócio, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou por Requerimento assinado por administrador, sócio, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou por
terceiro interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do terceiro interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do
Código Civil) Código Civil)
Distrato, assinado por todos os sócios. Certidão/cópia da Ata de reunião ou de assembleia de sócios ou instrumento assinado por todos os
sócios, com a nomeação do liquidante. (1)
- Caso a Junta Comercial esteja utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orien- Caso a Junta Comercial esteja utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orientações
tações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013. contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013.
Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta Co- Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta Co-
mercial que não estiver apta a utilizar a via única. mercial que não estiver apta a utilizar a via única.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600019 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
20 ISSN 1677-7042 1 Nº 44, segunda-feira, 6 de março de 2017

Original ou cópia autenticada de procuração, com firma reconhecida e poderes especiais, quando o e) Disposição expressa de que a assembleia ou reunião atendeu a todas as formalidades legais;
requerimento, a ata de reunião ou de assembleia de sócios ou o documento assinado por todos os sócios f) Ordem do dia: prestação final de contas da liquidação;
for assinado por procurador. g) Deliberação: - aprovação das contas e encerramento da liquidação (a extinção da sociedade dar-se-
Se o sócio for analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público. á com o arquivamento da ata desta assembleia); - indicação do responsável pela guarda dos livros (inciso
Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de- X, art. 53, do Decreto nº 1.800 de 30 de janeiro de 1996); e
vido. h) Fecho: encerramento dos trabalhos, leitura e aprovação da ata, colhida a assinatura do presidente e
Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (2) do secretário dos trabalhos e de quantos bastem à validade das deliberações tomadas.
Comprovante de pagamento: Certidão/cópia da ata autenticada pelos administradores, ou pelos presidentes e secretário da reunião ou
Guia de Recolhimento/Junta Comercial (3). assembleia deverá ser levada a arquivamento na Junta Comercial nos vinte dias subsequentes à as-
sembleia (§ 2º do art. 1.075 do Código Civil).
Observações: A ata poderá ser substituída por instrumento assinado por todos os sócios.
(1) Quando a ata de reunião ou de assembleia de sócios ou o instrumento assinado por todos os sócios
for assinado por procurador, esse deverá ser sócio ou advogado (§ 1º do art. 1.074 do Código Civil). 9.4.3 SOCIEDADES CUJOS DISTRATOS, PARA ARQUIVAMENTO, DEPENDEM DE APRO-
Poderão ser realizadas assembleias ou reuniões intermediárias, no decorrer do processo de liquidação, VAÇÃO PRÉVIA POR ÓRGÃO GOVERNAMENTAL
cujas atas deverão ser arquivadas observando-se os mesmos procedimentos aqui descritos, no que for
cabível. Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013.
(2) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de
empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação deste do- 10 OUTROS ARQUIVAMENTOS
cumento.
(3) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621. 10.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
Nota: As microempresas e as empresas de pequeno porte são desobrigadas da realização de reuniões e
assembleias e publicações em qualquer das situações previstas na legislação civil, as quais serão Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro
substituídas por deliberação representativa do primeiro número inteiro superior à metade do capital documento será exigido, além dos abaixo especificados:
social, ressalvado o disposto no 1º do art. 70 e 71 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de
2006.
Requerimento assinado por administrador, sócio, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou por
9.3.2 ENCERRAMENTO DE LIQUIDAÇÃO/EXTINÇÃO terceiro interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do
Código Civil)
9.3.2.1 Documentação exigida Instrumento do ato ou documento a ser arquivado.
Caso a Junta Comercial esteja utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orientações
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934 de 18 de novembro de 1994, nenhum outro contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013.
documento será exigido, além dos abaixo especificados: Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta Co-
mercial que não estiver apta a utilizar a via única.
Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular,
Requerimento assinado por administrador, sócio, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou por com firma reconhecida, quando o instrumento ou documento for assinado por procurador. Se o ou-
terceiro interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do torgante for analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público.
Código Civil) Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
Certidão/cópia da Ata de reunião ou de assembleia ou instrumento firmado por todos os sócios, arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de-
deliberando pela aprovação das contas do liquidante. (1) vido.
- Caso a Junta Comercial esteja utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orien- Comprovante de pagamento:
tações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013. Guia de Recolhimento/Junta Comercial. (1)
- Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta
Comercial que não estiver apta a utilizar a via única.
Observação:
Original ou cópia autenticada de procuração, com firma reconhecida e poderes especiais, quando o
requerimento, a ata de reunião ou de assembleia ou o instrumento firmado por todos os sócios, que (1) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.
considerar encerrada a liquidação for assinado por procurador.
Se o sócio for analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público. 10.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser Além dos atos descritos nos capítulos anteriores, poderão ser arquivados atos ou documentos que, por
arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de- determinação legal, sejam atribuídos ao Registro Público de Empresas ou que possam interessar à
vido. sociedade limitada, tais como os constantes dos subitens seguintes:
Comprovantes de pagamento:
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial (2). 10.2.1 CONTRATO DE ALIENAÇÃO, USUFRUTO OU ARRENDAMENTO DE ESTABELE-
CIMENTO
Observações:
(1) Quando a ata de reunião ou de assembleia de sócios ou o instrumento assinado por todos os sócios O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento de estabelecimento, só
for assinado por procurador, esse deverá ser sócio ou advogado (§ 1º do art. 1.074 do Código Civil). produzirá efeitos quanto a terceiros depois de arquivado na Junta Comercial e de publicado, pela
(2) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621. sociedade empresária, no Diário Oficial da União ou no Diário Oficial do Estado em que se localize sua
Nota: As microempresas e as empresas de pequeno porte são desobrigadas da realização de reuniões e sede, bem como em jornal local de grande circulação (art. 1.152, § 1º do Código Civil). A publicação
assembleias e publicações em qualquer das situações previstas na legislação civil, as quais serão poderá ser em forma de extrato, desde que expressamente autorizada no contrato.
substituídas por deliberação representativa do primeiro número inteiro superior à metade do capital
social, ressalvado o disposto no 1º do art. 70 e 71 da Lei Complementar nº 123, 14 de dezembro de 10.2.2 CARTA DE EXCLUSIVIDADE
2006.
O documento apresentado para arquivamento na Junta Comercial e que tenha por finalidade fazer prova
9.4 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS que o interessado detém a exclusividade sobre algum produto ou serviço, deverá atender os seguintes
requisitos:
9.4.1 ATA DE REUNIÃO OU DE ASSEMBLEIA DE SÓCIOS - DISSOLUÇÃO a) O documento deverá ser produzido pelo agente concedente da exclusividade sobre o produto ou sobre
A ata, lavrada no livro próprio, deve conter: o serviço, na forma de "Carta de Exclusividade", ou; documento que ateste ser o interessado o único
a) Título do documento; fornecedor de determinado produto ou serviço, emitido pelo Sindicato, Federação ou Confederação
b) Nome da empresa (com acréscimo da expressão "EM LIQUIDAÇÃO") e NIRE; Patronal pertinente à categoria;
c) Preâmbulo: indicação do dia, mês, ano, hora e local da realização; b) Pelo menos uma via do documento deverá ser original; e
d) Composição da mesa: presidente e secretário dos trabalhos; c) O documento oriundo do exterior, além atender os itens "a e b" acima, deverá também conter o visto
e) Disposição expressa de que a assembleia ou reunião atendeu a todas as formalidades legais; do Consulado Brasileiro no País de origem e ser acompanhado da tradução, feita por tradutor público
f) Ordem do dia, no caso: dissolução da sociedade e nomeação de liquidante (que pode ser pessoa juramentado.
estranha à sociedade), mencionando a qualificação completa: nome, nacionalidade, estado civil, re-
sidência, profissão, números do CPF e da identidade, com a indicação do órgão emissor e da Unidade 10.2.3 ACORDO DE SÓCIOS
Federativa onde foi expedida, caso o liquidante não tenha sido anteriormente designado em instrumento
contratual (art.1.038 do Código Civil); O acordo de sócios poderá ser arquivado na Junta Comercial por vontade dos sócios para que produza
g) Deliberações tomadas; e efeito perante terceiros como documento de interesse da empresa (art. 32, II, "e", da Lei nº 8.934, de 18
h) Fecho: leitura e aprovação da ata lavrada no Livro de Atas de Assembleia (ou de Reunião), colhidas de novembro de 1994).
as assinaturas do presidente e do secretário da mesa e de quantos bastem à validade das deliberações
tomadas (§ 1º do art. 1.075 do Código Civil). 10.2.4 RECUPERAÇÃO JUDICIAL E FALÊNCIA
Certidão/cópia da ata autenticada pelos administradores, ou pelo presidente e secretário da reunião ou
assembleia deverá ser levada a arquivamento na Junta Comercial nos vinte dias subsequentes à as-
A recuperação judicial e a falência serão conhecidas pelo Registro Público de Empresas Mercantis e
sembleia (§ 2º do art. 1.075 do Código Civil).
A ata poderá ser substituída por documento assinado por todos os sócios. Atividades Afins, mediante comunicação do Juízo competente.

9.4.2 ATA DE REUNIÃO OU DE ASSEMBLEIA - LIQUIDAÇÃO/EXTINÇÃO Cabe à Junta Comercial efetuar a anotação pertinente (prontuário e cadastro), não podendo a empresa,
após a anotação, cancelar o seu registro.
A ata, lavrada no livro próprio, deve conter:
a) Título do documento; 10.2.5 DECISÕES JUDICIAIS E ADMINISTRATIVAS
b) Nome da empresa (com acréscimo da expressão "EM LIQUIDAÇÃO") e NIRE;
c) Preâmbulo: indicação do dia, mês, ano, hora e local da realização; As ordens judiciais dirigidas à Junta Comercial, pelo respectivo juízo, terão seu teor anotado nos
d) Composição da mesa: presidente e secretário dos trabalhos; cadastros da respectiva empresa.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600020 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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Quando se tratar de decisão de natureza transitória, como as liminares, antecipação de tutela, ou cautelar, (5) Documentos admitidos: Os previstos no art. 2º da Lei nº 12.037, de 1º de outubro de 2009.
esta será arquivada, com anotação do seu teor nos cadastros da respectiva empresa, acompanhado de Caso a cópia não seja autenticada por cartório, a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no ato
informação de que se trata de decisão revogável, não definitiva. da apresentação da documentação, à vista do documento original.
As decisões administrativas que, por forca de Lei, sejam dirigidas à Junta Comercial terão seu teor Se a pessoa for estrangeira, é exigida identidade com a prova de visto permanente e dentro do período
de sua validade ou documento fornecido pelo Departamento de Polícia Federal, com a indicação do
anotado nos cadastros da respectiva empresa. número do registro.
As decisões judiciais ou administrativas levadas a registro pelo empresário deverão ser arquivadas como (6) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de
documentos de interesse, com recolhimento do preço devido. empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
cumentos.
Anexo 3 - Manual de Registro de Sociedade Anônima (7) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.

Presidência da República 1.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS


Secretaria de Governo
Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa 1.2.1 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL DE CONSTITUIÇÃO
Departamento de Registro Empresarial e Integração A ata da assembleia, lavrada em livro próprio, deve indicar:
a) Local, hora, dia, mês e ano de sua realização;
MANUAL DE REGISTRO b) Composição da mesa: nome completo do presidente e do secretário;
c) "Quorum" de instalação;
SOCIEDADE ANÔNIMA d) As publicações do edital de convocação, salvo no caso de comparecimento de todos os subscritores,
que torna desnecessárias as publicações;
BRASÍLIA - DF / 2017 A indicação dos jornais (Diário Oficial e o jornal de grande circulação) que publicaram o edital, por três
vezes, mencionando, ainda, as datas e os números das folhas/páginas tornam desnecessária a apre-
sentação à Junta Comercial dos originais dos jornais para arquivamento/anotação.
Anexo III e) Ordem do dia: registrar;
f) As deliberações, entre elas, pelo menos:
1 CONSTITUIÇÃO - A avaliação dos bens, se for o caso, com a nomeação dos peritos ou de empresa especializada e a
deliberação a respeito, desde que essas formalidades sejam tomadas na própria assembleia de cons-
tituição;
1.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA - Aprovação do estatuto;
- Declaração da constituição da sociedade;
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro - Eleição dos membros do Conselho de Administração, se existente, ou dos diretores, indicando a
documento será exigido, além dos abaixo especificados: respectiva qualificação completa e o prazo de gestão;
Se existente o Conselho de Administração, depois de eleitos e empossados os seus membros, eles
elegerão os diretores, em reunião da qual será lavrada ata própria, que será levada a arquivamento, em
Requerimento assinado por administrador ou acionista ou procurador, com poderes gerais ou es- separado, concomitante ao arquivamento da ata de constituição:
pecíficos, ou por terceiro interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF - Eleição dos membros do Conselho Fiscal, se permanente ou se pedida a sua instalação, indicando a
(art. 1.151 do Código Civil). respectiva qualificação completa;
- Fixação dos honorários dos administradores e dos conselheiros fiscais, estes se eleitos, respeitada,
Certidão ou cópia da Ata da assembleia de constituição autenticada pelos administradores ou pelo neste caso, para cada membro em exercício, a remuneração mínima de 10% da que, em média, for
presidente e secretário da assembleia. (1) atribuída a cada diretor, não computada a participação nos lucros; e
Estatuto social, salvo se transcrito na ata e prospecto, caso se trate de subscrição pública. (1) g) Fecho da ata, assinatura dos subscritores e o visto de advogado.
Observação: Para fins de registro, deverá ser apresentada cópia/certidão da ata autenticada pelo pre-
Relação completa dos subscritores do capital social (lista / boletins / cartas de subscrição). (2) sidente e pelo secretário da assembleia, facultada a assinatura dos demais acionistas presentes.
Comprovante de depósito bancário da parte do capital realizado em dinheiro. É exigido depósito de, no
mínimo, 10% do capital subscrito em dinheiro. 1.2.1.1 Assinatura dos subscritores
Certidão ou cópia da Ata de eleição de peritos ou de empresa especializada, autenticada pelos ad-
ministradores ou pelo presidente e secretário da assembleia, na hipótese de realização do capital em A ata deverá ser assinada por todos os subscritores ou por quantos bastem à validade das deli-
bens, salvo se a nomeação for procedida na assembleia de constituição. berações.
Certidão ou cópia da Ata de deliberação sobre laudo de avaliação dos bens, autenticada pelos ad- Se da ata não constar a transcrição do estatuto, este deverá ser assinado por todos os subscritores.
ministradores ou pelo presidente e secretário da assembleia, se não contida a deliberação na ata de
constituição, acompanhada do laudo, salvo se transcrito na ata. 1.2.1.2 Visto de advogado
Certidão ou cópia da Ata de assembleias gerais preliminares, autenticada pelos administradores ou pelo
presidente e secretário da assembleia, se houver. A ata deverá conter o visto de advogado, com a indicação do nome e número de inscrição na Seccional
Folhas do Diário Oficial e do jornal de grande circulação que publicaram o anúncio convocatório da da Ordem dos Advogados do Brasil.
assembleia de constituição e das assembleias preliminares, se for o caso. (3)
Folha do Diário Oficial da União, do Estado, do DF ou do Município que contiver o ato de autorização 1.2.1.3 Aspectos formais
legislativa, se tiver participação societária de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia
ou fundação pública. A ata não poderá conter emendas, rasuras e entrelinhas.
Os instrumentos particulares serão grafados na cor preta, obedecidos os padrões técnicos de inde-
Aprovação prévia do órgão governamental competente, quando for o caso. (4) lebilidade e nitidez para permitir sua reprografia, microfilmagem e/ou digitalização.
Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular, Para efeito de autenticação, quando for o caso, o verso poderá ser utilizado.
com firma reconhecida, quando o requerimento for assinado por procurador. Se
O outorgante for analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público. 1.2.2 "QUORUM" DE INSTALAÇÃO DA ASSEMBLEIA
Observação: As procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de- A assembleia de constituição instalar-se-á, em primeira convocação, com a presença de subscritores que
vido. representem, no mínimo, metade do capital social e, em segunda convocação, com qualquer número.
Cópia autenticada da identidade dos diretores. (5)
Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (6) 1.2.3 DECLARAÇÃO DE CONSTITUIÇÃO
Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome
Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema de viabilize a in- Observadas as formalidades legais e não havendo oposição de subscritores que representem mais da
tegração. (6) metade do capital social, o presidente da assembleia geral de constituição declarará constituída a
DBE - Documento Básico de Entrada da Secretaria Receita Federal do Brasil. (6) companhia.
Comprovantes de pagamento: (7)
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e 1.2.4 AUTENTICAÇÃO DE CÓPIAS DE DOCUMENTOS
- DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621).
A autenticação de cópias de documentos que instruírem atos levados a arquivamento, quando necessário,
poderá ser feita pelo próprio servidor da Junta Comercial, mediante cotejo com o documento original.
Observações:
(1) A Ata e o Estatuto deverão conter o visto de advogado, com a indicação do nome e número de 1.2.5 INTEGRALIZAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL COM BENS
inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil.
No caso de constituição por instrumento público, em substituição à Ata e ao estatuto, Certidão de inteiro A ata da assembleia que aprovar a incorporação deverá identificar o bem com precisão, mas poderá
teor da escritura de constituição, contendo: a qualificação dos subscritores, estatuto, relação das ações descrevê-lo sumariamente, desde que seja suplementada por declaração, assinada pelo subscritor, con-
subscritas e entradas pagas, transcrição do recibo de depósito bancário da parte de capital realizado em tendo todos os elementos necessários para a transcrição no registro público.
dinheiro, laudo de avaliação de bens, se for o caso, nomeação dos administradores e, se for o caso, dos No caso de imóvel, ou direitos a ele relativo, a ata deverá conter sua descrição, identificação, área, dados
relativos à sua titulação, bem como o número de sua matrícula no registro imobiliário.
conselheiros fiscais, menção ao visto do advogado, indicando nome e número de inscrição na OAB. Na hipótese de subscritor casado, deverá haver a anuência do cônjuge, salvo no regime de separação de
A constituição por instrumento público é obrigatória no caso de subsidiária integral. bens.
Os anexos à Ata poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser arquivados em A integralização de bens imóveis de menor depende de autorização judicial.
processo separado, exceto o estatuto quando não transcrito na Ata, que deverá necessariamente ser A integralização do capital social com bens e direitos depende de apresentação de laudo de avaliação
arquivado em processo separado, com tramitação vinculada. feita por 3 (três) peritos ou por empresa especializada, nomeados em assembleia geral dos subs-
(2) Caso se trate de subscrição pública, a relação completa dos subscritores do capital social (lista / critores,
boletins / cartas de subscrição) deverá ser autenticada pela Instituição Financeira. Os peritos ou a empresa avaliadora deverão apresentar laudo fundamentado, com a indicação dos
critérios de avaliação e dos elementos de comparação adotados e instruído com os documentos relativos
(3) É dispensada a apresentação das folhas quando a ata consignar os nomes, respectivas datas e folhas aos bens avaliados, e estarão presentes à assembleia que conhecer do laudo, a fim de prestarem as
dos jornais onde foram efetuadas as publicações. A publicação será dispensada quando constar da ata a informações que lhes forem solicitadas.
presença da totalidade dos acionistas. Os bens não poderão ser incorporados ao patrimônio da companhia por valor acima do que lhes tiver
(4) Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013. dado o subscritor.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600021 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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1.2.6 ASSEMBLEIA GERAL COM INTERRUPÇÃO DOS TRABALHOS c) Empregado da companhia ou de sociedade controlada ou do mesmo grupo; e
d) O cônjuge ou parente, até terceiro grau, de administrador da companhia.
A assembleia geral pode ser suspensa, admitindo-se a continuidade em data posterior, sem necessidade
de novos editais de convocação, desde que determinados o local, a data e a hora de prosseguimento da
sessão e que, tanto na ata da abertura quanto na do reinício, conste o "quórum" legal e seja respeitada 1.2.8.5 Membro do Conselho de Administração e Diretor - Companhia Aberta
a ordem do dia constante do edital.
Nas companhias abertas a eleição dos administradores deverá ser homologada pela Comissão de Valores
1.2.7 CAPACIDADE PARA SER ACIONISTA Mobiliários - CVM.
Pode ser acionista de sociedade anônima, desde que não haja impedimento legal: 1.2.9 COMPETÊNCIA PARA O EXAME DAS CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE DE MEM-
a) O maior de 18 (dezoito) anos, brasileiro(a) ou estrangeiro(a), que estiverem em pleno gozo da
capacidade civil; BRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, DIRETOR E MEMBRO DO CONSELHO FIS-
b) O menor emancipado; CAL
c) Os relativamente incapazes a certos atos ou à maneira de exercê-los, desde que assistidos;
d) Os menores de 16 (dezesseis) anos (absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida Compete à assembleia geral de acionistas, quando a lei estabelecer certos requisitos para a investidura
civil), desde que representados; e
e) Pessoa jurídica nacional ou estrangeira. do cargo, exigir a exibição dos comprovantes respectivos, dos quais se arquivará cópia autêntica na sede
da companhia, bem como os comprovantes das demais condições de elegibilidade (inexistência de
Observações: impedimentos).
(1) A prova da emancipação do menor deverá ser comprovada através da apresentação da certidão do
registro civil, que deverá instruir o processo ou ser arquivada em separado.
(2) A capacidade dos índios é regulada por lei especial (Estatuto do Índio). 1.2.10 PROSPECTO
(3) A sociedade, constituída apenas por pessoas físicas residentes no exterior e ou por pessoas jurídicas
estrangeiras, deverá ser dirigida por administrador residente no Brasil. O prospecto, necessário no caso de subscrição pública, deverá mencionar, com precisão e clareza, as
(4) Conforme art. 1.690 do Código Civil compete aos pais, e na falta de um deles ao outro, com bases da companhia e os motivos que justifiquem a expectativa de bom êxito do empreendimento, em
exclusividade, representar os sócios menores de 16 (dezesseis) anos, bem como assisti-los até com-
pletarem a maioridade. Sendo desnecessária, para fins do registro, esclarecimento quanto ao motivo da especial (art. 84 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976):
falta. a) O valor do capital social a ser subscrito, o modo de sua realização e a existência ou não de
autorização para aumento futuro;
1.2.8 IMPEDIMENTOS PARA SER MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO, DI-
RETOR E MEMBRO DO CONSELHO FISCAL b) A parte do capital a ser formada com bens, a discriminação desses bens e o valor a eles atribuído
pelos fundadores;
1.2.8.1 Membro do Conselho de Administração, Diretor ou membro do Conselho Fiscal c) O número, as espécies e classes de ações, o valor nominal e o preço da emissão das mesmas;
d) A importância da entrada a ser realizada no ato da subscrição;
Não pode ser membro do Conselho de Administração, Diretor ou membro do Conselho Fiscal de
sociedade anônima a pessoa: e) As obrigações assumidas pelos fundadores, os contratos assinados no interesse da futura companhia
a) Condenada por crime falimentar, enquanto não reabilitada, de prevaricação, peita ou suborno, con- e as quantias já despendidas e por despender;
cussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, f) As vantagens particulares a que terão direito os fundadores ou terceiros, e o dispositivo do projeto do
ainda que temporariamente, o acesso à funções, empregos ou cargos públicos;
b) Impedida por lei especial; estatuto que as regula;
g) A autorização governamental para constituir-se a companhia, se necessária;
b.1) os proibidos de administrar:
h) As datas de início e do término do prazo da subscrição e as instituições autorizadas a receber as
 Chefe do Poder Executivo, federal, estadual ou municipal; entradas;
 O magistrado; i) A solução prevista para o caso de excesso de subscrição;
 O membro do Ministério Público da União, que compreende: j) O prazo dentro do qual deverá realizar-se a assembleia de constituição da companhia, ou a assembleia
preliminar para avaliação dos bens, se for o caso;
 Ministério Público Federal; k) O nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos fundadores, ou, se pessoa jurídica, a
 Ministério Público do Trabalho; firma ou denominação, nacionalidade e sede, bem como o número e espécie de ações que cada um
 Ministério Público Militar; houver subscrito; e
l) A instituição financeira intermediária do lançamento, em cujo poder ficarão depositados os originais
 Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
do prospecto e do projeto do estatuto, com os documentos a que fizerem menção, para exame de
 O membro do Ministério Público dos Estados, conforme a Constituição respectiva; qualquer interessado (alínea "c" do § 1º do art. 82 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976).
 O falido, enquanto não for legalmente reabilitado;
1.2.11 ESTATUTO SOCIAL
 O corretor de mercadorias e o de navios;
 Trapicheiros; O estatuto social deverá conter, necessariamente, o seguinte:
 O leiloeiro; a) Denominação social (art. 3º da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976 e art. 1.160 do Código
Civil);
b.2) o impedido de comerciar:
b) Prazo de duração;
 O cônsul, no seu distrito, salvo o não remunerado; c) Sede: município;
 O médico para o exercício simultâneo da farmácia, o farmacêutico, para o exercício simultâneo da Observação: Quando no estatuto social constar apenas o município da sede, o endereço completo da
medicina; sede deverá constar no corpo de ata de constituição (alínea "e" do inciso III do art. 53 do Decreto nº
 O funcionário público civil e militar da ativa, federal, estadual e municipal; 1.800, de 30 de janeiro de 1996).
c) A pessoa absolutamente incapaz: d) Objeto social, definido de modo preciso e completo (§ 2º do art. 2º da Lei nº 6.404, de 15 de
d) A pessoa relativamente incapaz: dezembro de 1976);
e) A pessoa jurídica; e
f) A pessoa natural não residente no Brasil, para os cargos de diretor e de membro do Conselho e) Capital social, expresso em moeda nacional (art. 5º da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976);
Fiscal. f) Ações: número em que se divide o capital, espécie (ordinária, preferencial, fruição), classe das ações
Observação: A capacidade dos índios é regulada por lei especial (Estatuto do Índio); e se terão valor nominal ou não, conversibilidade, se houver, e forma nominativa (art. 11 e seguintes da
Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976);
1.2.8.2 Membro do Conselho de Administração g) Diretores: número mínimo de dois, ou limites máximo e mínimo permitidos; modo de sua subs-
tituição; prazo de gestão (não superior a três anos); atribuições e poderes de cada diretor (art. 143 da Lei
Poderão ser eleitas para membros dos órgãos de administração pessoas naturais, devendo os diretores ser nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976);
residentes no País (art. 146 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976).
A ata da assembleia geral ou da reunião do conselho de administração que eleger administradores deverá h) Conselho fiscal, estabelecendo se o seu funcionamento será ou não permanente, com a indicação do
conter a qualificação e o prazo de gestão de cada um dos eleitos, devendo ser arquivada no registro do número de seus membros - mínimo de três e máximo de cinco membros efetivos e suplentes em igual
comércio e publicada. número. (Art. 161 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976); e
A posse do conselheiro residente ou domiciliado no exterior fica condicionada à constituição de
representante residente no País, com poderes para receber citação em ações contra ele propostas com Observação: O funcionamento do conselho fiscal será permanente nas sociedades de economia mista
base na legislação societária, mediante procuração com prazo de validade que deverá estender-se por, no (art. 240 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976).
mínimo, 3 (três) anos após o término do prazo de gestão do conselheiro. i) Término do exercício social, fixando a data;
- São necessários dispositivos específicos, quando houver:
1.2.8.3 Membro da Diretoria
a) Ações preferenciais: indicação de suas vantagens e as restrições a que ficarão sujeitas;
Os diretores devem residir no Brasil (art. 146 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976) b) Aumento do "quorum" de deliberações: especificação, além do percentual, das matérias a ele sujeitas; e
Não pode ser diretor o brasileiro naturalizado há menos de 10 (dez) anos, em empresa jornalística e de c) Conselho de administração: número de membros ou limites máximo ou mínimo de sua composição,
radiodifusão sonora e de sons e imagens.
processo de escolha e substituição do presidente do Conselho, o modo de substituição dos conselheiros,
1.2.8.4 Membro do Conselho Fiscal o prazo de gestão (não superior a três anos) e normas sobre convocação, instalação e funcionamento (art.
140 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976);
Não pode ser membro do Conselho Fiscal: Observação: as companhias abertas, as de capital autorizado e as de economia mista terão, obri-
a) A pessoa que estiver incursa nos impedimentos já mencionados;
b) Membro de órgão de administração da própria companhia ou de sociedade controlada ou do mesmo gatoriamente, conselho de administração (arts. 138 e 239 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de
grupo; 1976).

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- O estatuto não pode conter dispositivos que: 1.5 PARTICIPACAO DE ESTRANGEIRO

a) Sejam contrários à lei, à ordem pública e aos bons costumes; Vide Instrução Normativa DREI nº 34/2017.
b) Privem o acionista dos direitos essenciais;
c) Atribuam voto plural a qualquer classe de ação; e 2 ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
d) Deleguem a outro órgão as atribuições e poderes conferidos pela lei aos órgãos de administração.

1.2.11.1 Denominação 2.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA


Vide Instrução Normativa DREI nº 15/2013. Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro
documento será exigido, além dos abaixo especificados:
1.2.11.2 Assinatura dos Subscritores - Subscrição Particular

O estatuto deverá ser assinado por todos os subscritores (inciso I do art. 95 da Lei 6.404, de 15 de Requerimento assinado por administrador, acionista, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou
dezembro de 1976). por terceiro interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do
Para fins do registro na Junta Comercial, a ausência de rubricas nas folhas não assinadas não será causa Código Civil).
de formulação de exigência. Certidão ou cópia da ata da assembleia geral ordinária autenticada pelo presidente e secretário da
assembleia. (1)
1.2.11.3 Assinatura dos Fundadores - Subscrição Pública Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular,
com firma reconhecida, quando o requerimento for assinado por procurador. Se o outorgante for
O estatuto e o prospecto deverão ser assinados pelos fundadores (inciso I do art. 95 da Lei nº 6.404 de analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público.
15 de dezembro de 1976). Obs.: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser arquivadas
em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço devido.
Para fins do registro na Junta Comercial, a ausência de rubricas nas folhas não assinadas não será causa
Cópia autenticada da identidade dos diretores, quando houver ingresso. (3)
de formulação de exigência.
Folhas do Diário Oficial e do jornal de grande circulação que publicaram o aviso de que o relatório da
administração, cópia das demonstrações financeiras e, se houver, parecer dos auditores independentes,
1.2.12 RELAÇÃO COMPLETA OU LISTA, BOLETIM OU CARTA DE SUBSCRIÇÃO se acham à disposição dos acionistas. (4) (5)
Folhas do Diário Oficial e do jornal de grande circulação que publicaram o edital de convocação da
A relação completa, a lista, boletim ou carta de subscrição deverá conter (art. 85 da Lei nº 6.404, de 15 AGO. (5) (6)
de dezembro de 1976, c/c alínea "d" do inciso III do art. 53 do Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de Folhas do Diário Oficial e do jornal de grande circulação que publicaram o relatório da administração,
1996): cópia das demonstrações financeiras e o parecer dos auditores independentes, se houver. (5)
Aprovação prévia do órgão governamental competente, quando for o caso. (7)
a) Qualificação dos subscritores do capital, compreendendo:
Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica, se houver, eleição/re-
eleição/alteração da diretoria. (8)
- Pessoa física:
Comprovantes de pagamento: (9)
 Nome civil, por extenso; - Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e
- DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621).
 Nacionalidade;
 Regime de casamento; Observações:
(1) Para fins de registro, deverá ser apresentada cópia/certidão da ata autenticada pelo presidente e
 Estado civil (no caso de união estável, citar o estado civil); secretário da assembleia, facultada a assinatura dos demais acionistas presentes.
 Profissão; (2) Vide Instrução Normativa DREI nº 03/2013.
(3) Documentos admitidos: Os previstos no art. 2º da Lei nº 12.037, de 1º de outubro de 2009.
 Número de identidade e órgão expedidor; Caso a cópia não seja autenticada por cartório, a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no ato
da apresentação da documentação, à vista do documento original.
 CPF; e Se a pessoa for estrangeira, é exigida identidade com a prova de visto permanente e dentro do período
 Endereço residencial completo; de sua validade ou documento fornecido pelo Departamento de Polícia Federal, com a indicação do
número do registro.
- Pessoa jurídica com sede no País: A revalidação da identidade é dispensada para estrangeiros portadores de visto permanente que tenham
participado de recadastramento anterior desde que: (a) tenham completado sessenta anos de idade, até a
 Nome empresarial; data do vencimento do documento de identidade, ou (b) que sejam portadores de deficiência física. Na
oportunidade, será necessária a prova da participação no recadastramento e, se for o caso, da condição
 Número de inscrição no Registro próprio;
de pessoa portadora de deficiência física. (Lei nº 9.505, de 15 de outubro de 1997).
 Número de inscrição no CNPJ; Estrangeiro sem visto permanente pode ser indicado para o cargo de diretor de companhia, desde que
não haja eleição e investidura do indicado no cargo respectivo.
 Endereço da sede; e (4) A publicação do aviso será dispensada quando:
 Nome civil do representante, por extenso, e a que título assina; - Os documentos indicados nos incisos I, II e III do art. 133 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de
1976 forem publicados, pelo menos, 30 (trinta) dias antes da data marcada para a realização da AGO;
- Pessoa jurídica com sede no exterior: - a AGO reunir a presença da totalidade dos acionistas.
É dispensada a apresentação de folhas de jornais, quando a ata consignar os nomes dos mesmos,
 Nome empresarial; respectivas datas e nos de folhas onde foram feitas as publicações do aviso.
É dispensada a apresentação das folhas dos jornais, quando estas forem arquivadas em processo em
 Nacionalidade; separado, anteriormente ao arquivamento da ata de assembleia geral ordinária.
 Endereço da sede; (5) A companhia fechada que tiver menos de vinte acionistas, com patrimônio líquido inferior a R$
1.000.000,00 (um milhão de reais) poderá (art. 294 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 -
 Número de inscrição no CNPJ; e modificada pela Lei nº
10.303, de 31 de outubro de 2001):
 Nome civil do representante, por extenso, e a que título assina; - Convocar assembleia geral por anúncio entregue a todos os acionistas, contra recibo, com a an-
tecedência de 8 (oito) dias, se em 1ª convocação e 5 (cinco) dias, em 2ª;
b) Número de ações subscritas, a sua espécie e classe, se houver mais de uma e o total da respectiva
- Deixar de publicar o anúncio de que o relatório da administração, cópia das demonstrações financeiras
entrada (art. 95º da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976); e e o parecer dos auditores independentes, se houver, se acham à disposição dos acionistas, bem como
c) Autenticação pela instituição financeira arrecadadora, pelo presidente da assembleia de constituição deixar de publicar tais documentos.
ou diretor, no caso da relação de subscrição, ou assinatura dos subscritores, no caso de lista, boletim ou Nessa hipótese, cópias autenticadas dos recibos da correspondência e dos documentos citados deverão
carta de subscrição. ser arquivadas junto com a cópia da ata da assembleia que deliberar sobre os documentos. Essas
disposições não se aplicam à companhia controladora de grupo de sociedades, ou a ela filiadas.
1.2.13 SOCIEDADES CUJOS ATOS CONSTITUTIVOS, PARA ARQUIVAMENTO DEPENDEM (6) A publicação da convocação é dispensada quando constar da ata a presença da totalidade dos
DE APROVAÇÃO PRÉVIA POR ÓRGÃO GOVERNAMENTAL acionistas (§ 4° do art. 124 da Lei n° 6.404 de 15 de dezembro de 1976).
É dispensada a apresentação das folhas quando a ata consignar os nomes, respectivas datas e folhas, dos
Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013. jornais onde foram efetuadas as publicações.
É dispensada a apresentação das folhas dos jornais, quando estas forem arquivadas em processo em
1.3 PUBLICAÇÕES ORDENADAS PELA LEI 6.404/1976 (Art. 289) separado, anteriormente ao arquivamento da ata de AGO.
Mesmo presente à assembleia a totalidade dos acionistas, a publicação dos documentos indicados nos
As publicações, nos termos do art. 289 da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, serão feitas em órgão incisos I, II e III do art. 133 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, é obrigatória antes da
oficial e em jornal de grande circulação. realização da AGO (§ 4º do art. 133 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976), para as companhias
O jornal de grande circulação deve ser editado na localidade em que está situada a sede da com- que não se enquadrarem nas disposições do art. 294, da lei supracitada.
panhia. É dispensada a apresentação das folhas quando a ata consignar os nomes dos jornais, respectivas datas
Para a publicação no veículo oficial, a sociedade poderá, de forma discricionária, optar entre o Diário e folhas onde foi feita a publicação.
Oficial da União (DOU) e o Diário Oficial do Estado (DOE) onde se localize sua sede. É dispensada a apresentação das folhas dos jornais, quando estas forem arquivadas em processo em
separado, anteriormente ao arquivamento da ata da AGO.
1.4 SOCIEDADE DE PROPÓSITO ESPECÍFICO - SPE (7) Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013
(8) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de
O fato de tratar-se da constituição de Sociedade de Propósito Específico não impõe reflexo sobre a empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
análise pela Junta Comercial para fins de registro. A análise deverá ficar adstrita aos aspectos formais cumentos.
aplicáveis ao tipo societário. (9) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF, sob o código 6621.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
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2.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS d) Profissão;


e) Número de identidade e órgão expedidor;
2.2.1 "QUORUM" DE INSTALAÇÃO DA ASSEMBLEIA f) CPF;
g) Residência com endereço completo.
A assembleia geral ordinária instalar-se-á, em primeira convocação, com a presença de acionistas que A qualificação completa dos administradores é necessária mesmo no caso de reeleição, bem como o
representem, no mínimo, 1/4 do capital social com direito de voto e, em segunda convocação, com prazo de gestão dos eleitos (§ 1º do art. 146 da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976), inclusive sua
qualquer número (art. 125 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976), ressalvadas as exceções remuneração (art. 152 da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976).
previstas em lei.
2.2.5 AGO REALIZADA FORA DO PRAZO DE 4 MESES
2.2.2 "QUORUM" DE DELIBERAÇÃO
As deliberações serão tomadas pela maioria absoluta de votos dos presentes, não computados os votos É admissível o arquivamento da ata de assembleia geral ordinária realizada fora do prazo legal.
em branco, podendo o estatuto da companhia fechada aumentar o "quórum" exigido para certas de-
liberações, desde que especifique as matérias (art. 129 da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976). 2.2.6 ASSEMBLEIA GERAL COM INTERRUPÇÃO DOS TRABALHOS
Se o arquivamento for negado, por inobservância de prescrição ou exigência legal ou por irregularidade
verificada na constituição da companhia, os primeiros administradores deverão convocar imediatamente A assembleia geral pode ser suspensa, admitindo-se a continuidade em data posterior, sem necessidade
a assembleia geral para sanar a falta ou irregularidade, ou autorizar as providências que se fizerem de novos editais de convocação, desde que determinados o local, a data e a hora de prosseguimento da
necessárias. A instalação e funcionamento da assembleia obedecerão as regras atinentes à Assembleia de sessão e que, tanto na ata da abertura quanto na do reinício, conste o "quorum" legal e seja respeitada
Constituição (vem item 1.2.6 deste manual), devendo a deliberação ser tomada por acionistas que a ordem do dia constante do edital.
representem, no mínimo, metade do capital social. Se a falta for do estatuto, poderá ser sanada na mesma
assembleia, a qual deliberará, ainda, sobre se a companhia deve promover a responsabilidade civil dos 2.2.7 SOCIEDADES CUJOS ATOS, PARA ARQUIVAMENTO, DEPENDEM DE APROVAÇÃO
fundadores. (§ 1º do art. 97 da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976) PRÉVIA POR ÓRGÃO GOVERNAMENTAL
2.2.3 CERTIDÃO OU CÓPIA AUTÊNTICA DA ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁ- Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013.
RIA
3 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
A certidão ou cópia da ata deve conter:
a) Título do documento;
b) Número de Identificação do Registro de Empresas - NIRE;
c) Número do CNPJ; 3.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
d) O texto da ata;
e) O nome dos acionistas presentes; e Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro
f) As assinaturas do Presidente e do Secretário da Assembleia e dos acionista que desejarem assinar. documento será exigido, além dos abaixo especificados:

2.2.3.1 Aspectos Formais


Requerimento assinado por administrador, acionista, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou
A ata não poderá conter emendas, rasuras e entrelinhas, admitida, porém, nesses casos, ressalva expressa por terceiro interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do
no próprio instrumento, com assinatura das partes. Código Civil).
Nos instrumentos particulares, não deverá ser utilizado o verso das folhas da ata, cujo texto será grafado
na cor preta, obedecidos os padrões técnicos de indelebilidade e nitidez para permitir sua reprografia, Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular,
microfilmagem e/ou digitalização. com firma reconhecida, quando o requerimento for assinado por procurador. Se o outorgante for
analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público.
Para efeito de autenticação, quando for o caso, o verso poderá ser utilizado. Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de-
2.2.4 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA vido.
Certidão ou cópia da ata da assembleia geral extraordinária autenticada pelo presidente e secretário da
A ata da assembleia, lavrada em livro próprio, deve indicar: assembleia. (1)
a) Denominação completa, NIRE e CNPJ Cópia autenticada da identidade dos novos administradores (2), quando houver eleição.
b) Local, hora, dia, mês e ano de sua realização (sempre na localidade da sede - § 2º do art. 124 da Lei Folhas do Diário Oficial e do jornal de grande circulação que publicaram o edital de convocação da
6.404, de 15 de dezembro de 1976); AGE. (3) (4)
c) Composição da mesa: nome do presidente e do secretário;
d) "Quorum" de instalação; Aprovação prévia do órgão governamental competente, quando for o caso.
e) Convocação: Relação completa dos subscritores, devidamente qualificados para participar do aumento do capital
- Se por edital, citar os jornais (Diário Oficial e jornal de grande circulação) em que foi publicado. A social, lista/ boletins/cartas de subscrição (art. 95 da Lei nº 6.404 de 15 de dezembro de 1976).
menção, ainda, das datas e dos números das folhas das publicações dispensará a apresentação das Certidão ou cópia da Ata da eleição de peritos ou de empresa especializada, autenticada pelos pre-
mesmas à Junta Comercial, quer seja acompanhando a ata, quer seja para anotação. sidente e secretário da assembleia, se a nomeação não ocorreu na AGE, quando houver aumento de
- Se por carta, entregue a todos os acionistas, contra recibo, no caso de companhia fechada, informar capital com realização em bens. (1)
essa circunstância, declarando o preenchimento cumulativo das seguintes condições: Certidão ou cópia da Ata de deliberação sobre laudo de avaliação dos bens, autenticada pelos presidente
e secretário da assembleia, se não contida a deliberação na ata de AGE quando houver aumento de
 Menos de 20 (vinte) acionistas; e capital com realização em bens, acompanhada do laudo, salvo se transcrito na ata. (1)
 Patrimônio líquido inferior a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) na data do balanço. Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. Na hipótese de haver
alteração eleição/reeleição/alteração da diretoria/conselho de administração; alteração do nome em-
f) indicar os jornais que publicaram: presarial; do capital social; do objetivo social ou do endereço da sede social. (5)
- O aviso de que o relatório da administração, as demonstrações financeiras e o parecer dos auditores Comprovantes de pagamento: (6)
independentes, quando houver, estão à disposição dos acionistas; - Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e
- O relatório da administração, as demonstrações financeiras e o parecer dos auditores independentes, - DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621).
quando houver.
A menção, ainda, das datas e dos números das folhas das publicações dispensará a apresentação das
mesmas à Junta Comercial, quer seja acompanhando a ata, quer seja para anotação. Observações:
A companhia deve fazer as publicações sempre no mesmo jornal, e qualquer mudança deverá ser (1) Para fins de registro, deverá ser apresentada cópia/certidão da ata autenticada pelos presidente e
precedida de aviso aos acionistas no extrato da ata da Assembleia Geral Ordinária (art. 289 da Lei 6.404, secretário da assembleia, facultada a assinatura dos demais acionistas presentes
de 15 de dezembro de 1976). (2) Documentos admitidos: Os previstos no art. 2º da Lei nº 12.037, de 1º de outubro de 2009.
A companhia fechada, que tiver menos de 20 (vinte) acionistas e cujo patrimônio líquido for inferior a Caso a cópia não seja autenticada por cartório, a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no ato
R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais), na data do balanço, poderá deixar de publicar o anúncio, bem da apresentação da documentação, à vista do documento original.
como os documentos a que ele se refere. Neste caso, cópias autenticadas dos recibos da correspondência Se a pessoa for estrangeira, é exigida identidade com a prova de visto permanente e dentro do período
e dos documentos citados deverão ser arquivadas junto com a cópia da ata da AGO que deliberar sobre de sua validade ou documento fornecido pelo Departamento de Polícia Federal, com a indicação do
os documentos.
g) ordem do dia: registrar; número do registro.
h) fatos ocorridos e deliberações: registrar, em conformidade com a ordem do dia transcrita, os fatos A revalidação da identidade é dispensada para estrangeiros portadores de visto permanente que tenham
ocorridos, inclusive dissidências ou protestos, as abstenções legais nos casos de conflito de interesse, e participado de recadastramento anterior desde que: (a) tenham completado sessenta anos de idade, até a
as deliberações da assembleia. data do vencimento do documento de identidade, ou (b) que sejam portadores de deficiência física. Na
O registro dos fatos ocorridos, inclusive das dissidências ou dos protestos pode ser lavrado na forma de oportunidade, será necessária a prova da participação no recadastramento e, se for o caso, da condição
sumário, devendo as deliberações tomadas serem transcritas. de pessoa portadora de deficiência física. (Lei nº 9.505, de 15 de outubro de 1997).
A ordem do dia de uma assembleia geral ordinária compreende: (3) Essa publicação será dispensada quando constar da ata a presença da totalidade dos acionistas.
- A apreciação das contas dos administradores; É dispensada a apresentação das folhas dos jornais quando a ata consignar os nomes dos mesmos,
- O exame e a votação das demonstrações financeiras; respectivas datas e números das folhas onde foram feitas as publicações da convocação.
- A deliberação sobre a destinação de lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos, se É dispensada a apresentação das folhas dos jornais, quando estas forem arquivadas em processo em
houver; separado, anteriormente ao arquivamento da ata de AGE.
- A eleição dos administradores e dos membros do Conselho Fiscal, se for o caso; (4) A companhia fechada que tiver menos de vinte acionistas, com patrimônio líquido inferior a R$
i) fecho: mencionar o encerramento dos trabalhos, a lavratura da ata, sua leitura e aprovação, seguindo- 1.000.000,00 (um milhão de reais) poderá convocar assembleia geral por anúncio entregue a todos os
se as assinaturas membros da mesa e acionistas presentes, sendo suficiente a assinatura de quantos acionistas, contra recibo, com a antecedência de 8 (oito) dias, se em 1a convocação e 5 (cinco) dias, em
bastem para constituir a maioria necessária para as deliberações tomadas na assembleia;
2ª.
2.2.4.1 Eleição de Administradores ou Conselheiros Nessa hipótese, cópias autenticadas dos recibos do anúncio convocatório deverão ser arquivadas juntas
com a cópia da ata da assembleia.
Havendo eleição de administradores ou conselheiros fiscais, os mesmos devem ser qualificados, in- Essas disposições não se aplicam à companhia controladora de grupo de sociedades, ou a ela filiada.
dicando: (5) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de
a) Nome civil por extenso; empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
b) Nacionalidade; cumentos.
c) Estado civil; (6) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600024 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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3.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS A qualificação completa dos administradores ou conselheiros fiscais é necessária mesmo no caso de
reeleição. No caso de administradores, deve ser, também, indicado o prazo de gestão dos eleitos (§ 1º do
3.2.1 "QUORUM" DE INSTALAÇÃO DA ASSEMBLEIA art. 146 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976), inclusive sua remuneração (art. 152 da Lei nº
6.404, de15 de dezembro de 1976).
A assembleia geral extraordinária instalar-se-á, em primeira convocação, com a presença de acionistas
que representem, no mínimo, 1/4 do capital social com direito a voto e, em segunda convocação, com 3.2.6 ASSEMBLEIA GERAL COM INTERRUPÇÃO DOS TRABALHOS
qualquer número, ressalvadas as exceções previstas em lei. (art. 125 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro
de 1976). A assembleia geral pode ser suspensa, admitindo-se a continuidade em data posterior, sem necessidade
de novos editais de convocação, desde que determinados o local, a data e a hora de prosseguimento da
3.2.1.1 - Reforma do Estatuto sessão e que, tanto na ata da abertura quanto na do reinício, conste o "quorum" legal e seja respeitada
a ordem do dia constante do edital.
A assembleia geral extraordinária para apreciar proposta de reforma do estatuto instalar-se-á, em
primeira convocação, com a presença de acionistas que representem, no mínimo, 2/3 do capital com 3.2.7 ASSEMBLEIA GERAL DE RERRATIFICAÇÃO
direito a voto e, em segunda convocação, com qualquer número. A convocação deverá indicar a matéria
estatutária a ser alterada. (art. 135 da Lei nº 6.404, de dezembro de 1976) A assembleia geral extraordinária pode rerratificar matéria de assembleia geral de constituição, de
Sempre que houver alteração estatutária, recomenda-se o registro do estatuto consolidado. assembleia geral ordinária ou de assembleia geral extraordinária.
Sempre que o estatuto consolidado for arquivado em ato separado, fazer constar a exigência de apre- Tratando-se de ratificação, é suficiente a referência aos assuntos ratificados, para sua convalidação, caso
sentar NIRE e CNPJ e a assinatura do presidente ou secretário da assembleia que aprovou a con- a ata já tenha sido arquivada.
solidação. No caso de retificação, é necessário dar nova redação ao texto modificado, caso a ata ainda esteja em
Nas companhias fechadas de capital fixo, a Assembleia Geral pode, a qualquer tempo, deliberar mo- tramitação.
dificação estatutária para criar ou suprimir o Conselho de Administração, sem que caiba ao acionista
direito de retirada. 3.2.8 AUMENTO DE CAPITAL

3.2.2 "QUORUM" DE DELIBERAÇÃO 3.2.8.1 Limite mínimo de realização para aumento do capital por subscrição
As deliberações serão tomadas pela maioria absoluta de votos dos presentes, não computados os votos Somente depois de realizados 3/4 do capital social, a companhia pode aumentá-lo mediante subscrição
em branco. pública ou particular de ações.
Contudo, é necessário "quorum" qualificado de metade, no mínimo, das ações com direito a voto, se
maior "quorum" não for exigido pelo estatuto da companhia fechada, para deliberação sobre a criação de 3.2.8.2 Forma de realização
ações preferenciais ou aumento de classe existente sem guardar proporção com as demais, salvo se já
previstos ou autorizados pelo estatuto. Havendo aumento de capital, a ata deve indicar a forma de sua realização, tais como: moeda nacional,
bens móveis, imóveis, títulos e reservas, com o devido valor de mercado.
3.2.3 AUTENTICAÇÃO DE CÓPIAS DE DOCUMENTOS
3.2.8.3 Realização com bens
A autenticação de cópias de documentos que instruírem atos levados a arquivamento, quando necessário,
poderá ser feita pelo próprio servidor da Junta Comercial, mediante cotejo com o documento original. Na realização com bens, é indispensável a avaliação por três peritos ou por empresa especializada, à
escolha da assembleia geral.
3.2.4 CÓPIA AUTÊNTICA DA ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA A deliberação sobre a avaliação desses bens é sempre da assembleia, por tratar-se de competência
privativa.
A cópia da ata deve conter: Admite-se a suspensão dos trabalhos da assembleia pelo tempo necessário a apresentação do laudo de
a) O Número de Identificação do Registro de Empresas - NIRE e CNPJ; avaliação.
b) O texto da ata; A integralização do capital social com bens e direitos depende de apresentação de laudo de avaliação
c) O nome dos acionistas presentes; feita por 3 (três) peritos ou por empresa especializada, nomeados em assembleia geral dos subs-
d) As assinaturas do presidente e do secretário da assembleia e dos acionistas que desejarem assinar. critores.
Os peritos ou a empresa avaliadora deverão apresentar laudo fundamentado, com a indicação dos
3.2.4.1 Aspectos Formais critérios de avaliação e dos elementos de comparação adotados e instruído com os documentos relativos
aos bens avaliados, e estarão presentes à assembleia que conhecer do laudo, a fim de prestarem as
A ata não poderá conter emendas, rasuras e entrelinhas, admitida, porém, nesses casos, ressalva expressa
no próprio instrumento, com assinaturas das partes. informações que lhes forem solicitadas.
Nos instrumentos particulares, não deverá ser utilizado o verso das folhas da ata, cujo texto será grafado Os bens não poderão ser incorporados ao patrimônio da companhia por valor acima do que lhes tiver
na cor preta, obedecidos os padrões técnicos de indelebilidade e nitidez para permitir sua reprografia, dado o subscritor.
microfilmagem e/ou digitalização.
3.2.8.4 Deliberação em assembleia com suspensão dos trabalhos
Para efeito de autenticação pela Junta, quando for o caso, o verso poderá ser utilizado.
O aumento de capital, mesmo com bens sujeitos à avaliação, pode ser proposto e deliberado em uma
3.2.5 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA única assembleia, já que se poderá suspender os trabalhos para o cumprimento de formalidades, e
continuá-los em outro dia, fixado na própria assembleia, se nessa segunda parte houver, também, o
A ata da assembleia geral extraordinária, lavrada em livro próprio, deve indicar: "quorum" legal, respeitada a ordem do dia prevista no edital.
a) Denominação completa, NIRE e CNPJ;
b) Local, hora, dia, mês e ano de sua realização; 3.2.8.5 Sociedade de capital autorizado
c) Composição da mesa: nome do presidente e do secretário;
d) "Quorum" de instalação; O aumento de capital na sociedade de capital autorizado poderá ser decidido por assembleia ou pelo
e) Convocação: Conselho de Administração, conforme Estatuto.
- Se por edital, citar os jornais (Diário Oficial e jornal local, de grande circulação) em que foi Recomenda-se que se consigne na ata tratar-se de sociedade de capital autorizado, bem como seu
publicado. A menção, ainda, das datas e dos números das folhas das publicações dispensará apresentação limite.
das mesmas à Junta Comercial, quer seja acompanhando a ata, quer seja para anotação;
- Se por correspondência, entregue a todos os acionistas, contra recibo, no caso de companhia fechada, 3.2.8.6 Direito de preferência
informar essa circunstância, declarando o preenchimento cumulativo das seguintes condições:
No aumento de capital por subscrição particular ou pública, observar-se-á o direito de preferência para
 Menos de 20 (vinte) acionistas; e a subscrição do aumento pelos acionistas, na proporção de ações que tiverem, respeitado o prazo mínimo
 Patrimônio líquido inferior a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais). de 30 (trinta) dias para o exercício dessa preferência, contados da data da publicação da ata ou do aviso
próprio, ou da comunicação pessoal, contra recibo.
A companhia fechada, que preencher as condições previstas no art. 294, poderá deixar de publicar o Na assembleia a que comparecer a totalidade dos acionistas, se todos se manifestarem pela subscrição ou
edital de convocação. Neste caso, devem ser juntadas à ata, cópias autenticadas dos recibos da cor- pela renúncia do direito de preferência, será dispensado o prazo de 30 (trinta) dias para o exercício desse
respondência de convocação da AGE, que deverão ser arquivadas juntamente com a cópia da ata da direito.
assembleia.
3.2.8.7 Exclusão do direito de preferência
f) Ordem do dia: registrar;
g) Fatos ocorridos e deliberações: registrar, em conformidade com a ordem do dia transcrita, os fatos A subscrição do aumento de capital pelos acionistas não depende do direito de preferência, no caso de
ocorridos, inclusive dissidências ou protestos e as deliberações da assembleia; e o registro dos fatos
companhia aberta, quando o estatuto assim dispuser.
ocorridos, inclusive dissidências ou protestos, pode ser lavrado na forma de sumário, devendo as
deliberações tomadas serem transcritas. O estatuto da companhia, ainda que fechada, pode excluir o direito de preferência para subscrição de
ações nos termos de lei especial sobre incentivos fiscais.
h) Fecho: mencionar o encerramento dos trabalhos, a lavratura da ata, sua leitura e aprovação, seguindo-
se as assinaturas dos membros da mesa e acionistas presentes, sendo suficiente a assinatura de quantos 3.2.8.8 Proposta de iniciativa dos administradores
bastem para constituir a maioria necessária para as deliberações tomadas na assembleia.
A proposta de aumento do capital social, quando de iniciativa dos administradores, não poderá ser
3.2.5.1 Eleição de Administradores ou Conselheiros submetida à deliberação da assembleia geral sem o parecer do Conselho Fiscal, se em funcionamento.

Havendo eleição de administradores ou conselheiros fiscais, os mesmos devem ser qualificados in- 3.2.9 REDUÇÃO DO CAPITAL
dicando:
a) Nome civil por extenso; A assembleia geral poderá deliberar a redução do capital social se houver perda, até o montante dos
b) Nacionalidade; prejuízos acumulados, ou se julgá-lo excessivo.
c) Estado civil;
d) Profissão; 3.2.9.1 Proposta de iniciativa dos administradores
e) Número de identidade e órgão expedidor;
f) CPF, e A proposta de redução do capital social, quando de iniciativa dos administradores, não poderá ser
g) Endereço completo. submetida à deliberação da assembleia geral sem o parecer do Conselho Fiscal, se em funcionamento.

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3.2.9.2 Oposição de credores (4) A companhia fechada que tiver menos de vinte acionistas e patrimônio líquido inferior a R$
1.000.000,00 (um milhão de reais), poderá convocar assembleia geral por anúncio entregue a todos os
A certidão ou cópia da ata da assembleia que aprovar a redução de capital com restituição aos acionistas acionistas, contra recibo, com a antecedência de 8 (oito) dias, se em 1ª convocação e 5 (cinco) dias, em
de parte do valor das ações ou pela diminuição do valor destas, quando não integralizadas, à importância 2ª.
das entradas, somente poderá ser arquivada se:
Nessa hipótese, cópias autenticadas dos recibos da correspondência deverão ser arquivadas junto com a
a) Decorrido o prazo de 60 (sessenta) dias de sua publicação, inexistir notificação à Junta Comercial por
parte de credores quirografários contra a pretendida redução; e, se manifestada essa oposição, com- cópia da ata da assembleia.
provado o pagamento do crédito ou feito o seu depósito em juízo; Essas disposições não se aplicam à companhia controladora de grupo de sociedades, ou a ela filiadas.
b) Instruído o processo com as folhas do Diário Oficial e do jornal de grande circulação que publicaram (5) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.
a ata da assembleia.
5.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
3.2.10 SOCIEDADES CUJOS ATOS DE ALTERAÇÃO ESTATUTÁRIA, PARA ARQUIVAMEN-
TO, DEPENDEM DE APROVAÇÃO PRÉVIA POR ÓRGÃO GOVERNAMENTAL 5.2.1 "QUORUM" QUALIFICADO DE INSTALAÇÃO DA ASSEMBLEIA

Observar a Instrução Normativa DREI nº 14/2013. A assembleia especial instalar-se-á com a presença de acionistas que representem, no mínimo, mais de
metade da classe de ações preferenciais interessadas.
3.3 PRORROGAÇÃO DO PRAZO DA SOCIEDADE/DISSOLUÇÃO
5.2.2 "QUORUM" DE DELIBERAÇÃO
No vencimento do prazo determinado de duração, a sociedade se dissolve salvo se, vencido este prazo
e sem oposição de sócio, não entrar a sociedade em liquidação, caso em que se prorrogará por tempo As deliberações serão tomadas por titulares de mais de metade da classe de ações preferenciais in-
indeterminado (inciso I do art. 1.033 do Código Civil). teressadas, nos casos de:
a) Criação de ações preferenciais ou aumento de classe existente sem guardar proporção com as demais,
3.4 PARTICIPACAO DE ESTRANGEIRO salvo se já previstos ou autorizados pelo estatuto; e
b) Alterações nas preferências, vantagens e condições de resgate ou amortização de uma ou mais classes
Vide Instrução Normativa DREI nº 34/2017. de ações preferenciais, ou criação de nova classe mais favorecida.
3.5 TRANSFORMACÃO, INCORPORACÃO, FUSÃO, CISÃO A aprovação prévia, ou a ratificação, em assembleia especial, por titulares de mais de metade da classe
de ações preferenciais interessadas, é condição de eficácia da deliberação da assembleia geral ex-
Vide Instrução Normativa DREI nº 35/2017. traordinária de acionistas que aprovar as matérias supra indicadas.
A eficácia da deliberação depende de prévia aprovação ou ratificação dos titulares de mais da metade da
3.6 PROTECÃO DO NOME EMPRESARIAL classe de ações preferenciais reunidos em ASSEMBLEIA ESPECIAL.
Vide Instrução Normativa DREI nº 15/2013. 5.2.3 PROCURAÇÃO

4 AGO/AGE A procuração de acionista não precisa instruir o processo.

5.2.4 CERTIDÃO OU CÓPIA AUTÊNTICA DA ATA DE ASSEMBLEIA ESPECIAL


4.1 DOCUMENTAÇÃO, ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
A certidão ou cópia da ata deve conter:
A assembleia geral ordinária e a assembleia geral extraordinária poderão ser, cumulativamente, con-
a) O Número de Identificação do Registro de Empresas - NIRE e CNPJ;
vocadas e realizadas no mesmo local, data e hora e instrumentadas em ata única.
A documentação a ser apresentada à Junta Comercial para arquivamento da ata obedecerá à es- b) O texto da ata
pecificação determinada nos capítulos deste Manual, próprios de cada assembleia. Os requisitos de c) O nome dos presentes; e
convocação, instalação, ordem do dia e "quorum" devem ser observados, de forma individualizada, em d) As assinaturas, do presidente e do secretário da assembleia e dos demais presentes que desejarem
relação a cada assembleia. assinar.

5.2.4.1 Aspectos Formais


5 ASSEMBLEIA ESPECIAL
A ata não poderá conter emendas, rasuras e entrelinhas, admitida, porém, nesses casos, ressalva expressa
5.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA no próprio instrumento, com assinatura das partes.
Nos instrumentos particulares, não deverá ser utilizado o verso das folhas da ata, cujo texto será grafado
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro na cor preta, obedecidos os padrões técnicos de indelebilidade e nitidez para permitir sua reprografia,
documento será exigido, além dos abaixo especificados: microfilmagem e/ou digitalização.
Para efeito de autenticação pela Junta, quando for o caso, o verso poderá ser utilizado.
Requerimento assinado por administrador, acionista, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou 5.2.5 ATA DA ASSEMBLEIA ESPECIAL
por terceiro interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do
Código Civil) A ata da assembleia, lavrada em livro próprio, deve indicar:
Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular, a) Local, hora, dia, mês e ano de sua realização;
com firma reconhecida, quando o requerimento for assinado por procurador. Se o outorgante for b) Composição da mesa: nome do presidente e do secretário;
analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público. c) "Quorum" de instalação;
Observação.: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser d) Convocação:
arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de-
vido. - Se por edital, citar os jornais (Diário Oficial e jornal local de grande circulação) em que foi
Certidão ou cópia da ata da assembleia especial, autenticada pelos presidente e secretário da assembleia. publicado.
(1) (2) A menção, ainda, das datas e dos números das folhas das publicações dispensará a apresentação das
Folhas do Diário Oficial e do jornal de grande circulação que publicaram o edital de convocação da mesmas à Junta Comercial, quer seja acompanhando ata, quer seja para anotação;
assembleia. (3) (4) - Se por correspondência, entregue a todos os acionistas, contra recibo, no caso de companhia fechada,
Comprovantes de pagamento: (5) informar essa circunstância, declarando o preenchimento cumulativo das seguintes condições:
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e
- DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621).  Menos de 20 (vinte) acionistas; e
 Patrimônio líquido inferior a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais).
Observações:
A companhia fechada, que preencher as condições previstas no art. 294 da Lei nº 6.404, de 15 de
(1) A cópia da ata deve conter, no fecho: dezembro de1976, poderá deixar de publicar o edital de convocação. Neste caso devem ser juntadas à ata
cópias autenticadas dos recibos da correspondência de convocação da AGE.
a) As assinaturas, de próprio punho, dos acionistas que subscreveram o original lavrado no livro próprio
e) Ordem do dia: registrar;
e as do presidente e secretário da assembleia; ou f) Fatos ocorridos e deliberações: registrar, em conformidade com a ordem do dia transcrita, os fatos
b) Os nomes de todos os que assinaram, com a declaração de que a mesma confere com o original e ocorridos, inclusive dissidências ou protestos e as deliberações da assembleia;
a indicação do livro e folhas em que foi lavrada, devendo ser assinada pelo presidente ou secretário da O registro dos fatos ocorridos, inclusive dissidências ou protestos, pode ser lavrado na forma de sumário,
assembleia ou diretor. devendo as deliberações tomadas serem transcritas.
A referida assinatura poderá ser substituída pela assinatura autenticada com certificação digital ou meio g) Fecho: mencionar o encerramento dos trabalhos, a lavratura da ata, sua leitura e aprovação, seguindo-
equivalente que comprove a sua autenticidade, ressalvado o disposto no inciso I do § 1º do art. 4º da Lei se as assinaturas dos membros da mesa e dos presentes, sendo suficiente a assinatura de quantos bastem
Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. para constituir a maioria necessária para as deliberações tomadas na assembleia.
(2) Para fins de registro, deverá ser apresentada cópia/certidão da ata autenticada pelos presidente e
secretário da assembleia, facultada a assinatura dos demais acionistas presentes. 5.2.6 ASSEMBLEIA GERAL COM INTERRUPÇÃO DOS TRABALHOS
(3) Essa publicação será dispensada quando constar da ata a presença da totalidade dos acionistas.
É dispensada a apresentação das folhas dos jornais, quando a ata consignar os nomes dos mesmos, A assembleia geral pode ser suspensa, admitindo-se a continuidade em data posterior, sem necessidade
respectivas datas e números de folhas onde foram feitas as publicações da convocação. de novos editais de convocação, desde que determinados o local, a data e a hora de prosseguimento da
É dispensada a apresentação das folhas dos jornais quando estas forem arquivadas em processo em sessão e que, tanto na ata da abertura quanto na do reinício, conste o "quórum" legal e seja respeitada
separado, anteriormente ao arquivamento da ata de assembleia geral extraordinária. a ordem do dia constante do edital.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600026 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Nº 44, segunda-feira, 6 de março de 2017 1 ISSN 1677-7042 27
6 ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 6.2.5 CERTIDÃO OU CÓPIA AUTÊNTICA DA ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE AD-
MINISTRAÇÃO
6.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA A certidão ou cópia da ata deve conter:
a) O Número de Identificação do Registro de Empresas - NIRE e CNPJ;
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro b) Os nomes de todos os presentes, seguindo-se as assinaturas do presidente e dos demais membros que
documento será exigido, além dos abaixo especificados: desejem assinar.

Requerimento assinado por administrador, acionista, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou 6.2.5.1 Aspectos formais
por terceiro interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do
Código Civil) A ata não poderá conter emendas, rasuras e entrelinhas, admitida, porém, nesses casos, ressalva expressa
no próprio instrumento, com assinatura das partes.
Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular, Nos instrumentos particulares, não deverá ser utilizado o verso das folhas da ata, cujo texto será grafado
com firma reconhecida, quando o requerimento for assinado por procurador. Se o outorgante for na cor preta, obedecidos os padrões técnicos de indelebilidade e nitidez para permitir sua reprografia,
analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público. microfilmagem e/ou digitalização.
Observação: As procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser Para efeito de autenticação pela Junta, quando for o caso, o verso poderá ser utilizado.
arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de-
vido. 6.2.6 ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Certidão ou cópia autêntica da ata da reunião. (1)
Aprovação prévia do órgão governamental competente, quando for o caso. (2) A ata de reunião deve conter:
• Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. a) Local, hora, dia, mês e ano de sua realização;
• Caso a deliberação altere dado constante da Ficha. (3) b) Deliberações: registrar as decisões tomadas na reunião, indicando, se tratar de aumento de capital no
Comprovantes de pagamento: (4) limite do autorizado, além do valor e as condições do aumento: prazo e forma de integralização; número
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e e espécie das ações lançadas a subscrição; classe, quando for o caso; prazo para o exercício de
- DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621). preferência ou a inexistência deste direito de preferência, nos casos do art. 172 da Lei nº 6.404, de 15
Observar documentação exigida para os casos referidos nos atos já especificados, quando contidos na de dezembro de 1976; o montante do capital já subscrito e realizado, como também o limite da
ata. autorização; o aumento de capital nas sociedades anônimas pelo Conselho de Administração, só é
possível quando a companhia tiver "capital autorizado" (art. 168 da Lei nº 6.404 de 15 de dezembro de
1976); e
Observações: c) Fecho: mencionar o encerramento dos trabalhos, a lavratura da ata, sua leitura e aprovação, seguindo-
(1) A certidão ou cópia da ata deve conter, no fecho, a assinatura do presidente e dos conselheiros que se as assinaturas dos conselheiros.
assim o quiserem.
(2) Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013.
(3) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de 6.2.6.1 - Substituição de membro do conselho ou eleição de Diretor
empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
cumentos.. Havendo a substituição de membro de conselho ou eleição de diretor, o mesmo deve ser qualificado,
(4) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621. indicando:
a) Nome civil por extenso;
6.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS b) Nacionalidade;
c) Estado civil e regime de casamento, se união estável informar estado civil;
6.2.1 AUTENTICAÇÃO DE CÓPIAS DE DOCUMENTOS d) Profissão;
e) Número de identidade e órgão expedidor;
A autenticação de cópias de documentos que instruírem atos levados a arquivamento, quando necessário, f) CPF; e
poderá ser feita pelo próprio servidor da Junta Comercial, mediante cotejo com o documento original. g) Residência com endereço completo.
O prazo de gestão, a qualificação completa do membro do conselho ou diretor, deverão constar, mesmo
6.2.2 ELEIÇÃO DE DIRETORES OU SUBSTITUTO DE MEMBRO DO CONSELHO DE que se encontre qualificado em outro ato arquivado na Junta Comercial (art. 146 da Lei nº 6.404, de 15
ADMINISTRAÇÃO de dezembro de 1976).
Quando houver Conselho de Administração, a eleição dos diretores é de sua competência. 6.2.7 SOCIEDADES CUJOS ATOS PARA ARQUIVAMENTO DEPENDEM DE APROVAÇÃO
Em caso de vacância do cargo de membro do Conselho de Administração, se o estatuto não dispuser de PRÉVIA POR ÓRGÃO GOVERNAMENTAL
forma contrária, os demais conselheiros indicam um substituto até a primeira assembleia geral e, no caso
de vaga na diretoria, esse Conselho elegerá um diretor que completará o prazo de gestão do subs- Instrução Normativa DREI nº 14/2013.
tituto.
6.2.3 IMPEDIMENTOS E CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE DE DIRETOR E MEMBRO DO
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 7 ATA DE REUNIÃO DE DIRETORIA

Os impedimentos e condições de elegibilidade de diretor e membro do Conselho de Administração estão 7.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
referenciados nas orientações relativas a constituição.
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro
6.2.4 AUMENTO DE CAPITAL REALIZADO DE SOCIEDADE DE CAPITAL AUTORIZADO documento será exigido, além dos abaixo especificados:
6.2.4.1 Autorização estatutária
Requerimento assinado por administrador, acionista, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou
O estatuto social pode conter autorização para aumento de capital cuja deliberação pode ser atribuída ao por terceiro interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do
Conselho de Administração. Código Civil)
Recomenda-se que se consigne na ata tratar-se de sociedade de capital autorizado, bem como o seu Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular,
limite. com firma reconhecida, quando o requerimento for assinado por procurador. Se o outorgante for
analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público.
6.2.4.2 Forma de realização Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de-
No aumento de capital, a ata deve indicar a forma de sua realização, tais como: moeda corrente, bens vido.
móveis, imóveis, títulos, reservas de capital ou de lucro. Certidão ou cópia autêntica da ata da reunião. (1)
6.2.4.3 Realização com bens Aprovação prévia do órgão governamental competente, quando for o caso. (2)
Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica, caso a deliberação altere
Na realização com bens, é indispensável a avaliação por 3 (três) peritos ou por empresa especializada, dado constante da Ficha (3)
à escolha da assembleia geral. Comprovantes de pagamento: (4)
A deliberação sobre a avaliação desses bens é sempre da assembleia, por tratar-se de competência - Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e
privativa. - DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621).
Observar documentação exigida para os casos referidos nos atos já especificados, quando contidos na
6.2.4.4 Direito de preferência ata.

No aumento de capital por subscrição particular ou pública, observar-se-á o direito de preferência para Observações:
a subscrição do aumento pelos acionistas, na proporção de ações que tiverem, respeitado o prazo mínimo
de 30 (trinta) dias para o exercício dessa preferência, contados da data da publicação da ata ou do aviso (1) A cópia da ata deve conter, no fecho as assinaturas do presidente e dos diretores que assim o
próprio, ou da comunicação pessoal contra recibo. quiserem.
(2) Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013.
6.2.4.5 Exclusão do direito de preferência (3) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de
empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
A subscrição do aumento de capital pelos acionistas não depende do direito de preferência, no caso de cumentos.
companhia aberta, quando o estatuto assim dispuser. (4) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.
O estatuto da companhia, ainda que fechada, pode excluir o direito de preferência para subscrição de
ações nos termos de lei especial sobre incentivos fiscais. 7.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS

6.2.4.6 Limite mínimo de realização para aumento do capital social 7.2.1 AUTENTICAÇÃO DE CÓPIAS DE DOCUMENTOS

Somente depois de realizados 3/4, no mínimo, do capital social, a companhia pode aumentá-lo mediante A autenticação de cópias de documentos que instruírem atos levados a arquivamento, quando necessário,
subscrição pública ou particular de ações. poderá ser feita pelo próprio servidor da Junta Comercial, mediante cotejo com o documento original.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600027 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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7.2.2 CERTIDÃO OU CÓPIA AUTÊNTICA DA ATA DE REUNIÃO DA DIRETORIA 8.2.5 DADOS FACULTATIVOS

A certidão ou cópia da ata deve conter: A indicação de destaque de capital para a filial é facultativa. Se indicado algum valor, a soma dos
a) O Nome Empresarial, Número de Identificação do Registro de Empresas - NIRE e CNPJ; destaques de capital para as filiais deverá ser inferior ao capital da empresa.
b) As assinaturas, de próprio punho, dos diretores que subscreveram o original lavrado no livro próprio; A indicação de objeto para filial é facultativa, porém, quando efetuada, deverá reproduzir os termos do
e texto do objeto da empresa, integral ou parcialmente.
c) Os nomes dos presentes, autenticada, com a indicação do nome e cargo do signatário.
8.2.6 SOCIEDADES CUJOS ATOS DE ABERTURA, ALTERAÇÃO E EXTINÇÃO DE FILIAL
7.2.2.1 Aspectos formais NO ESTADO, PARA ARQUIVAMENTO, DEPENDEM DE APROVAÇÃO PRÉVIA POR ÓR-
GÃO GOVERNAMENTAL
A ata não poderá conter emendas, rasuras e entrelinhas, admitida, porém, nesses casos, ressalva expressa
no próprio instrumento, com assinatura das partes. Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013.
Nos instrumentos particulares, não deverá ser utilizado o verso das folhas da ata, cujo texto será grafado
na cor preta, obedecidos os padrões técnicos de indelebilidade e nitidez para permitir sua reprografia, 9 FILIAL EM OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO
microfilmagem e/ou digitalização.
Para efeito de autenticação pela Junta, quando for o caso, o verso poderá ser utilizado. Para ABERTURA, ALTERAÇÃO, TRANSFERÊNCIA e EXTINÇÃO de filial em outra unidade da
federação são necessárias providências nas Juntas Comerciais das Unidades da Federação onde se
7.2.3 ATA DE REUNIÃO DE DIRETORIA localiza a sede, onde se localizar a filial e de destino da filial, conforme o caso.
A ata de reunião, lavrada em livro próprio, deve conter: 9.1 SOLICITAÇÃO À JUNTA DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO ONDE SE LOCALIZA A
a) Local, hora, dia, mês e ano de sua realização; SEDE
b) Deliberações: registrar as decisões tomadas na reunião; e
c) Fecho: mencionar o encerramento dos trabalhos, a lavratura da ata, sua leitura e aprovação, seguindo- 9.1.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
se as assinaturas dos diretores.
Incorporar ao processo de arquivamento do ato que contiver a abertura, alteração, transferência ou
8 FILIAL NA UNIDADE DA FEDERAÇÃO DA SEDE extinção de filial (ATA DE ASSEMBLEIA GERAL, ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO OU DE DIRETORIA, ou ATO DE DIRETOR, observado o disposto no estatuto
social), os seguintes documentos, conforme o caso:
8.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA a) ABERTURA
• Caso a Junta Comercial estiver utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orien-
Para ABERTURA, ALTERAÇÃO e EXTINÇÃO DE FILIAL NA UF DA SEDE: tações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03 /2013. (1)
• Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta
Incorporar ao processo de arquivamento do ato que contiver a abertura, alteração ou extinção de filial Comercial que não estiver apta a utilizar a utilizar a via única. (1)
(ATA DE ASSEMBLEIA GERAL, ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO OU • Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome
DE DIRETORIA, ou ATO DE DIRETOR, observado o disposto no estatuto social), os seguintes Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema da viabilidade. (2)
documentos, conforme o caso: Apresentar DBE - Documento Básico de Entrada convênio Junta Comercial em 01 (uma) via, com
a) ABERTURA: assinatura do representante legal (3)
• Caso a Junta Comercial estiver utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orien- • Aprovação prévia de órgão governamental, quando for o caso (4)
tações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03 /2013. (1) • Ficha de Cadastro Nacional - FCN (fls. 1 e 2). (5)
• Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta b) ALTERAÇÃO, TRANSFERÊNCIA OU EXTINÇÃO
Comercial que não estiver apta a utilizar a utilizar a via única. (1) • Aprovação prévia de órgão governamental, quando for o caso. (1)
• Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de • Ficha de Cadastro Nacional - FCN fls. (1 e 2). (5)
Nome Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema da viabi- Comprovantes de pagamento: (6)
lidade, se for o caso. (2) - Guia de Recolhimento/Junta Comercial e DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621).
• Apresentar DBE - Documento Básico de Entrada convênio Junta Comercial em 01 (uma) via, com
assinatura do representante legal. (3) Observações:
• Aprovação prévia de órgão governamental, quando for o caso. (4) (1) Vide Instrução Normativa DREI nº 03/2013.
• Ficha de Cadastro Nacional - FCN (fls. 1 e 2). (5) (2) A consulta de viabilidade (pesquisa de nome empresarial e/ou endereço) no portal de serviços da
• DARF / Cadastro Nacional de Empresas. (6) Junta Comercial.
b) ALTERAÇÃO OU EXTINÇÃO: (3) A Junta Comercial manterá convênio com a RFB para emissão de CNPJ.
• Aprovação prévia de órgão governamental, quando for o caso. (4) (4) Empresa de serviços aéreos; instituições financeiras ou assemelhadas, públicas ou privadas; em-
• Ficha de Cadastro Nacional - FCN (fls. 1 e 2). (5) presas de radiodifusão e telecomunicação (Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013).
(5) Para cada filial aberta, alterada, transferida ou extinta deverá ser apresentada a FCN corres-
Observações: pondente.
(1) Vide Instrução Normativa DREI nº 03/2013. (6) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.
(2) A consulta de viabilidade (pesquisa de nome empresarial e/ou endereço) no portal de serviços da
Junta Comercial. 9.1.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
(3) A Junta Comercial manterá convênio com a RFB para emissão de CNPJ.
(4) Empresa de serviços aéreos; instituições financeiras ou assemelhadas, públicas ou privadas; em- 9.1.2.1 Procedimentos preliminares à abertura da filial
presas de radiodifusão e telecomunicação (Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013).
(5) Para cada filial aberta, alterada, transferida ou extinta deverá ser apresentada a FCN corres- 9.1.2.1.1 Solicitação de proteção ou de pesquisa prévia de nome empresarial
pondente.
(6) O valor do CNE é devido em relação a cada filial aberta, cumulativamente com o valor referente ao Antes de dar entrada na Junta Comercial da UF da sede, nos casos de ABERTURA de primeira filial,
ato que contiver a deliberação de abertura, se em relação a esse for devido. ALTERAÇÃO, quando houver alteração de nome empresarial e de TRANSFERÊNCIA para UF é
recomendável promover a proteção do nome empresarial da cooperativa ou solicitar a pesquisa deste à
8.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS Junta Comercial da UF onde será aberta, alterada ou transferida a filial para evitar sustação do registro
naquela Junta, por colidência de nome empresarial.
8.2.1 ASPECTO FORMAL Havendo colidência, será necessário alterar o nome da cooperativa na Junta do Estado onde se localiza
a sede.
A abertura de filial pode constar em ata da assembleia; ou em certidão de inteiro teor da ata da
9.1.2.1.2 Solicitação de Certidão Simplificada à Junta da sede
assembleia, quando revestir a forma pública; ou em ata de reunião do Conselho de Administração ou de
Diretoria, ou em ato de diretor, observado o disposto no estatuto social. Quando se tratar de abertura, alteração, transferência e extinção de filial em outra UF, deverá ser
Em qualquer hipótese, deve ser indicado o endereço completo da filial e, nos casos de alteração ou requerida à Junta da sede uma Certidão Simplificada onde conste o endereço da filial aberta ou
extinção, também o seu NIRE e CNPJ. transferida para compor o processo a ser apresentado à Junta Comercial de destino.
8.2.2 ATOS E EVENTOS A SEREM UTILIZADOS 9.1.3 ASPECTO FORMAL
No preenchimento do requerimento constante da Capa de Processo deverá constar o ATO correspondente A abertura, alteração, transferência ou extinção de filial pode constar em ata da assembleia; ou em
ao documento que está sendo arquivado e os eventos a seguir, conforme o caso: certidão de inteiro teor da ata da assembleia, quando revestir a forma pública; ou em ata de reunião do
• 023 - Abertura de filial na UF da sede Conselho de Administração ou de Diretoria, ou em ato de diretor, observado o disposto no estatuto
• 024 - Alteração de filial na UF da sede social, quanto à competência para deliberação, bem como quanto à área de ação da cooperativa.
• 025 - Extinção de filial na UF da sede Em qualquer hipótese, deve ser indicado o endereço completo da filial e, nos casos de alteração ou
extinção, também o seu NIRE e CNPJ.
8.2.3 FICHA DE CADASTRO NACIONAL DE EMPRESAS- FCN
9.1.4 ATOS E EVENTOS A SEREM UTILIZADOS
Para cada ato de abertura, alteração ou extinção de filial deverá ser apresentada uma FCN, assim como
deverá ser apresentada uma FCN individualizada para a sede quando do ato que contiver a deliberação No preenchimento do requerimento constante da Capa de Processo deverá constar:
relativa à filial constar dados que sejam objeto de cadastramento. ATO:310 OUTROS DOCUMENTOS e os eventos a seguir, conforme o caso:

8.2.4 DADOS OBRIGATÓRIOS a) abertura, alteração e extinção de filial em outra UF


1. Na Junta Comercial da sede:
ABERTURA: É obrigatória, em relação a filial aberta, a indicação do endereço completo (tipo e nome 026 - Abertura de filial em outra UF
do logradouro, número, complemento, bairro/distrito, município, unidade da federação e CEP). 027 - Alteração de filial em outra UF

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
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028 - Extinção de filial em outra UF (6) Para cada filial aberta, alterada, transferida ou extinta deverá ser apresentada a FCN corres-
2. Na Junta Comercial da Filial: pondente.
029 - Abertura de Filial com sede em outra UF (7) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.
030- Alteração de Filial com sede em outra UF
031 - Extinção de Filial com sede em outra UF 9.2.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS

b) transferência de filial da UF da sede para outra UF ou de uma UF para outra UF 9.2.2.1 Alteração de Nome Empresarial
036 - Transferência de filial para outra UF
No caso de alteração do nome empresarial, deverá ser arquivada, na Junta Comercial da filial, cópia do
c) inscrição de transferência de filial de outra UF para a UF da sede ato que o alterou, arquivado na Junta da sede ou certidão específica contendo a mudança de nome.
037 - Inscrição de transferência de filial de outra UF
9.2.2.2 Comunicação de NIRE à Junta Comercial do Estado onde se localiza a sede
9.1.5 FICHA DE CADASTRO NACIONAL DE EMPRESAS - FCN
Procedido o arquivamento de abertura de filial ou de inscrição de transferência de filial, a Junta
Para cada ato de abertura, alteração, transferência ou extinção de filial deverá ser apresentada uma FCN, Comercial deverá informar à Junta Comercial da unidade da federação onde se localiza a sede da
assim como deverá ser apresentada uma FCN individualizada para a sede quando do ato que contiver a empresa o NIRE atribuído.
deliberação relativa à filial constar dados que sejam objeto de cadastramento.
10 FILIAL EM OUTRO PAÍS
9.1.6 DADOS OBRIGATÓRIOS
Na abertura, alteração ou extinção de Filial em outro País deverá ser observado, na Junta da Sede, o
É obrigatória, em relação à filial aberta, alterada, transferida ou extinta, a indicação do endereço
completo (tipo e nome do logradouro, número, complemento, bairro/distrito, município, unidade da disposto no Item (8) - Filial na Unidade da Federação da Sede, observando apenas a alteração do Atos
federação e CEP). e Eventos.
No caso de alteração, transferência e extinção também o NIRE e CNPJ.
10.1 ATOS E EVENTOS A SEREM UTILIZADOS
9.1.7 DADOS FACULTATIVOS
No preenchimento do requerimento constante da Capa Requerimento deverá constar o ATO 310 e os
A indicação de destaque de capital para a filial é facultativa. Se indicado algum valor, a soma dos eventos a seguir, conforme o caso:
destaques de capital para as filiais deverá ser inferior ao capital da empresa. 032 - Abertura de filial em outro país.
A indicação de objeto para filial é facultativa, porém, quando efetuada, deverá reproduzir os termos do
texto do objeto da empresa, integral ou parcialmente. 033 - Alteração de filial em outro país.
034 - Extinção de filial em outro país.
9.1.8 SOCIEDADES CUJOS ATOS DE ABERTURA, ALTERAÇÃO, TRANSFERÊNCIA E CAN-
CELAMENTO DE FILIAL EM OUTRO ESTADO DA FEDERAÇÃO, PARA ARQUIVAMENTO, 11 TRANSFERÊNCIA DE SEDE PARA OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO
DEPENDEM DE APROVAÇÃO PRÉVIA POR ÓRGÃO GOVERNAMENTAL
Para transferir a sede da sociedade para outra unidade da federação, são necessárias providências na
Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013. Junta Comercial da UF, através de um ato consolidado, onde se localiza a sede e na Junta Comercial da
UF para onde será transferida.
Observação: A comprovação de autorização prévia deverá ser apresentada à Junta Comercial de
origem. 11.1 SOLICITAÇÃO DE REGISTRO DE ATO DE TRANSFERÊNCIA DA SEDE À JUNTA
9.2 SOLICITAÇÃO À JUNTA COMERCIAL DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO COMERCIAL DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO ONDE ESTA SE LOCALIZAVA

a) de destino, nos casos de abertura, alteração, e extinção de filial (com sede em outra UF); 11.1.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
b) de destino, nos casos de inscrição de transferência de filial (da UF da sede para outra UF) (de uma
UF - que não a da sede - para outra UF); e DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA ARQUIVAMENTO NA JUNTA
c) de origem, no caso de transferência de filial (para a UF da sede e para outra UF). COMERCIAL DE ORIGEM
Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa
9.2.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA de Nome Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema da via-
bilidade.
Requerimento (Capa de Processo) com assinatura do administrador, acionista, procurador, com po-
Requerimento (Capa de Processo) com assinatura do administrador ou procurador com poderes deres específicos, ou terceiro interessado (art. 1.151 do Código Civil). (Vide tabela de atos e eventos
específicos, ou terceiro interessado (art. 1.151 do Código Civil). (Vide tabela de atos e eventos para para preenchimento do requerimento).
preenchimento do requerimento) (1) Observação: As procurações deverão ser arquivadas em processo, com pagamento do preço do
• Caso a Junta Comercial estiver utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orien- serviço devido.
tações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013. (2) Aprovação prévia de órgão governamental, quando for o caso. (1)
• Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta Via original autenticada pela Junta de origem ou certidão de inteiro teor da ata da AGE/AGOE, que
Comercial que não estiver apta a utilizar a via única. (2) deliberou a transferência de sede.
• Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome • Caso a Junta Comercial estiver utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orien-
Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema da viabilidade (3) tações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03 /2013. (2)
• Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular, • Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta
com firma reconhecida, quando o requerimento for assinado por procurador. Se o outorgante for Comercial que não estiver apta a utilizar a via única. (2)
analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público. Cópia autenticada da identidade (3) do signatário do requerimento.
Observação: As procurações deverão ser arquivadas em processo, com pagamento do preço do serviço Ficha de Cadastro Nacional - FCN (fls. 1 e 2).
devido. Comprovantes de pagamento (4):
• Apresentar DBE - Documento Básico de Entrada convênio Junta Comercial em 01 (uma) via, com - Guia de Recolhimento/Junta Comercial e DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621).
assinatura do representante legal (4) Apresentar DBE - Documento Básico de Entrada em 01 (uma) via, com assinatura do representante
Cópia autenticada da identidade (5) do signatário do requerimento. legal. (5)
Ficha de Cadastro Nacional - FCN (fls. 1 e 2). (6)
Comprovantes de pagamento (7): Observações:
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial e DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621).
(1) Empresa de serviços aéreos; instituições financeiras ou assemelhadas, públicas ou privadas; em-
Documentação complementar, para arquivamento de filial na Junta Comercial de DESTINO, nos presas de radiodifusão e telecomunicação (Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013).
casos de: ABERTURA, ALTERAÇÃO, TRANSFERÊNCIA e EXTINÇÃO. (2) Vide Instrução Normativa DREI nº 03/2013.
Certidão Simplificada que conste o endereço completo da filial aberta, alterada, transferida ou extinta, (3) Documentos admitidos: cédula de identidade, certificado de reservista, carteira de identidade pro-
emitida pela Junta Comercial da UF da sede e cópia do ato que contiver a deliberação sobre o fissional, Carteira de Trabalho e Previdência Social ou carteira nacional de habilitação (modelo com base
estabelecimento filial, já devidamente arquivado na Junta Comercial na Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997). Se a pessoa for estrangeira, é exigida identidade com a
da sede onde se localiza a sociedade. prova de visto permanente e dentro do período de sua validade ou documento fornecido pelo De-
Ou a via, autenticada pela Junta da sede, ou Certidão de Inteiro Teor, da ata da assembleia geral de partamento de Polícia Federal, com a indicação do número do registro.
constituição quando nela constar a abertura de filial. Caso a cópia não seja autenticada por cartório, a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no ato
Observação: Se o ato que deliberou sobre a abertura, alteração, transferência ou extinção da filial da apresentação da documentação, à vista do documento original.
contiver o estatuto consolidado, fica dispensada a apresentação da certidão simplificada. (4) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.
(5) Quando couber apresentar DBE - RFB (a Junta Comercial manterá convênio com a Secretaria da
Observações: Receita Federal do Brasil).
(1) Requerimento assinado por administrador ou procurador com poderes específicos mediante pro-
curação, com firma reconhecida. 11.1.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
(2) Vide Instrução Normativa DREI nº 03/2013.
(3) A consulta de viabilidade (pesquisa de nome empresarial e/ou endereço) no portal de serviços da 11.1.2.1 Busca prévia do Nome Empresarial
Junta Comercial.
(4) A Junta Comercial manterá convênio com a Secretaria da Receita Federal do Brasil para emissão de Antes de dar entrada na Junta Comercial da UF da sede, nos casos de ABERTURA de primeira filial,
CNPJ. ALTERAÇÃO, quando houver alteração de nome empresarial e de TRANSFERÊNCIA para outra UF é
(5) Documentos admitidos: cédula de identidade, certificado de reservista, carteira de identidade pro- recomendável promover a proteção do nome empresarial da cooperativa ou solicitar a pesquisa deste à
fissional, Carteira de Trabalho e Previdência Social ou carteira nacional de habilitação (modelo com base Junta Comercial da UF onde será aberta, alterada ou transferida a filial para evitar sustação do registro
na Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997). Se a pessoa for estrangeira, é exigida identidade com a naquela Junta, por colidência de nome empresarial.
prova de visto permanente e dentro do período de sua validade ou documento fornecido pelo De- Havendo colidência, será necessário alterar o nome empresarial na Junta do Estado onde se localiza a
partamento de Polícia Federal, com a indicação do número do registro. sede.
Caso a cópia não seja autenticada por cartório, a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no ato Nota: A proteção ao nome empresarial é assegurada nos limites da Unidade Federativa em cuja Junta
da apresentação da documentação, à vista do documento original. Comercial ele está registrado.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600029 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
30 ISSN 1677-7042 1 Nº 44, segunda-feira, 6 de março de 2017

11.1.2.2 Transferência de prontuário Proteção de nome empresarial


Certidão Simplificada, expedida pela Junta Comercial da sede da sociedade.
O prontuário da empresa (certidão de inteiro teor), que transferir sua sede para outro Estado, será Alteração da proteção ou cancelamento
Certidão Simplificada, expedida pela Junta Comercial da sede da sociedade ou -via 1
remetido para a Junta Comercial da nova sede, mediante solicitação da Junta Comercial de destino (art. original do documento que modificou o nome empresarial, arquivado na Junta da
56 da Lei 8.934 de 18 de novembro de 1994). sede, ou Certidão de Inteiro Teor desse documento.
Comprovantes de pagamento (2):
11.1.2.3 Ata da Assembleia Geral Extraordinária - Guia de Recolhimento / Junta Comercial e DARF / Cadastro Nacional de Em-
presas (nos casos de registro da proteção e de sua alteração) (código 6621).
A ata da assembleia geral extraordinária, que deliberar sobre a mudança da sede, deverá consolidar o
estatuto social. As orientações e procedimentos à ata de assembleia geral extraordinária devem também Observações:
ser observados neste capítulo. (1) A consulta de viabilidade (pesquisa de nome empresarial e/ou endereço) no portal de serviços da
Junta Comercial.
(2) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.
11.1.2.4 Sociedades cujos atos de transferência de sede para outra unidade da federação, para
arquivamento, dependem de aprovação prévia por órgão governamental 12.3 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS

Empresa de serviços aéreos; instituições financeiras ou assemelhadas, públicas ou privadas; empresas de 12.3.1 COMUNICAÇÃO À JUNTA COMERCIAL DO ESTADO ONDE SE LOCALIZA A SE-
DE
radiodifusão e telecomunicação (Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013).
11.2 SOLICITAÇÃO DE INSCRIÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DA SEDE À JUNTA COMER- Procedido ao arquivamento, a Junta Comercial comunicará o ato praticado à Junta Comercial da unidade
CIAL DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO DE DESTINO da federação onde se localiza a sede da empresa.
12.3.2 ALTERAÇÃO DE NOME EMPRESARIAL
11.2.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
Ocorrendo o arquivamento de instrumento que altere o nome empresarial na Junta da sede da empresa,
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA ARQUIVAMENTO NA JUNTA COMERCIAL DE cabe à sociedade promover, nas Juntas Comerciais das outras unidades da federação em que haja
ORIGEM proteção do nome empresarial da sociedade, a modificação da proteção existente mediante o arqui-
Requerimento (Capa de Processo) com assinatura do administrador, acionista, procurador, com poderes vamento de documento que comprove a alteração do nome empresarial.
específicos, ou terceiro interessado (art. 1.151 do Código Civil). (Vide tabela de atos e eventos para
preenchimento do requerimento). 13 DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO
Documento referente à transferência da sede, arquivado na Junta Comercial da unidade da federação
onde essa se localizava: 13.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
- Via original da ata de assembleia geral extraordinária, ou certidão de inteiro teor do ato arquivado.
(2) Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro
documento será exigido, além dos abaixo especificados:
Original ou cópia autenticada (1) de procuração, com poderes específicos e se por instrumento par-
ticular, com firma reconhecida, quando o requerimento for assinado por procurador. Se o outorgante for
analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público. Requerimento assinado por administrador, acionista, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou
Observação: As procurações deverão ser arquivadas em processo, com pagamento do preço do serviço por terceiro interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do
devido. Código Civil).
Cópia autenticada da identidade (3) do signatário do requerimento. Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular,
Ficha de Cadastro Nacional - FCN (fls. 1 e 2). com firma reconhecida, quando o requerimento for assinado por procurador. Se o outorgante for
Comprovantes de pagamento: (4) analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público.
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial e DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621). Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de-
vido.
Observações: Certidão ou cópia da ata da AGE que deliberou ou reconheceu a dissolução da companhia, autenticada
(1) Cópia autenticada. pelo presidente e secretário da assembleia, com a aprovação prévia do órgão governamental competente,
(2) Vide Instrução Normativa DREI n° 03/2013. quando for o caso; ou sentença judicial, com indicação do liquidante, no caso de dissolução judicial; ou
(3) Documentos admitidos: cédula de identidade, certificado de reservista, carteira de identidade pro- decisão da autoridade administrativa competente, no caso de dissolução administrativa. (1)
Aprovação prévia de órgão governamental competente, quando for o caso. (2)
fissional, Carteira de Trabalho e Previdência Social ou carteira nacional de habilitação (modelo com base
Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (3)
na Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997). Se a pessoa for estrangeira, é exigida identidade com a Comprovante de pagamento: (4)
prova de visto permanente e dentro do período de sua validade ou documento fornecido pelo De- - Guia de Recolhimento/Junta Comercial.
partamento de Polícia Federal, com a indicação do número do registro.
Caso a cópia não seja autenticada por cartório, a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no ato Observações:
da apresentação da documentação, à vista do documento original. (1) Para fins de registro, deverá ser apresentada cópia/certidão da ata autenticada pelo presidente e
(4) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621. secretário da assembleia, facultada a assinatura dos demais acionistas presentes.
(2) Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013.
(3) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de
12 PROTEÇÃO, ALTERAÇÃO OU CANCELAMENTO DE PROTEÇÃO DE NOME EMPRE- empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
SARIAL cumentos.
(4) No DF, o recolhimento deve ser efetuado por meio do DARF sob o código 6621.
Para ARQUIVAMENTO, ALTERAÇÃO e CANCELAMENTO de Proteção de Nome Empresarial são 13.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
necessárias providências na Junta Comercial da unidade da federação onde se localiza a sede e na Junta
Comercial da unidade da federação onde se pretende seja protegido o nome empresarial. 13.2.1 DISSOLUÇÃO (art. 206, da Lei nº 6.404 de 15 de dezembro de 1976)

12.1 SOLICITAÇÃO À JUNTA DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO ONDE SE LOCALIZA A Dissolve-se a companhia:


a) de pleno direito:
SEDE - Pelo término do prazo de duração;
- Nos casos previstos no estatuto;
12.1.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA - Por deliberação da assembleia geral;
- Pela existência de um único acionista, exceto no caso de subsidiária integral verificada em assembleia
No DE VIAS geral ordinária, se o mínimo de dois não for reconstituído até à assembleia geral ordinária do ano
Requerimento de Certidão Simplificada dirigido à Junta Comercial. (1) 1 seguinte; e
- Pela extinção, na forma da lei, da autorização para funcionar;
Comprovante de pagamento: b) Por decisão judicial:
- Guia de Recolhimento / Junta Comercial. - Quando anulada a sua constituição, em ação proposta por qualquer acionista;
- Quando provado que não pode preencher o seu fim, em ação proposta por acionistas que representem
cinco por cento ou mais do capital social;
12.2 SOLICITAÇÃO À JUNTA DA OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO - Em caso de falência, na forma prevista na respectiva lei;
c) Por decisão de autoridade administrativa competente, nos casos e na forma previstos em lei es-
12.2.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA pecial.
13.2.2. LIQUIDAÇÃO PELA ASSEMBLEIA GERAL
No DE VIAS
Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Se o estatuto for omisso, compete à assembleia geral, nos casos de dissolução de pleno direito:
Pesquisa de Nome Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a a) determinar o modo de liquidação; e
utilizar o sistema da viabilidade. (1) b) nomear o liquidante e o conselho fiscal que devem funcionar durante o período de liquidação.
Requerimento (Capa de Processo) com assinatura do administrador, acionista, pro-
curador, com poderes específicos, ou terceiro interessado (art. 1.151 do Código 13.2.2.1 Conselho de Administração
Civil). (Vide tabela de atos e eventos para preenchimento do requerimento) A companhia que tiver conselho de administração poderá mantê-lo, competindo-lhe nomear o li-
Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por quidante.
instrumento particular, com firma reconhecida, quando o requerimento for assinado
por procurador. Se o outorgante for analfabeto, a procuração deverá ser passada por 13.2.2.2 Funcionamento do Conselho Fiscal
instrumento público.
Observação: As procurações deverão ser arquivadas em processo, com pagamento O funcionamento do conselho fiscal será permanente ou a pedido de acionistas, conforme dispuser o
do preço do serviço devido. estatuto.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600030 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Nº 44, segunda-feira, 6 de março de 2017 1 ISSN 1677-7042 31
13.2.3 "QUORUM" QUALIFICADO 15.1 ARQUIVAMENTO DAS PUBLICAÇÕES

Para a instalação e deliberação sobre dissolução de sociedade anônima, é necessário "quorum", mínimo, 15.1.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
de metade das ações com direito de voto.

13.2.4 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Requerimento assinado por administrador, acionista, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou
por terceiro interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do
Código Civil).
A ata da assembleia geral extraordinária que deliberar sobre a dissolução deverá registrar as decisões Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular,
tomadas e, especificamente: com firma reconhecida, quando o requerimento for assinado por procurador. Se o outorgante for
a) A nomeação do liquidante, qualificando-o (nacionalidade, estado civil, profissão, nº de identidade- analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público.
órgão expedidor- UF, nº do CPF e endereço completo); Observações: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
b) A eleição do conselho fiscal, se requerida a sua instalação ou funcionamento, qualificando os seus arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de-
membros; e vido.
c) O acréscimo à denominação da expressão "Em liquidação". Folha(s) dos jornais contendo a publicação a ser arquivada ou exemplar para anotação (1).
Comprovante de pagamento: (2)
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial.
13.2.5 AUTENTICAÇÃO DE CÓPIAS DE DOCUMENTOS

A autenticação de cópias de documentos que instruírem atos levados a arquivamento, quando necessário, Observações:
poderá ser feita pelo próprio servidor da Junta Comercial, mediante cotejo com o documento original. (1) Folha(s) dos jornais, contendo a publicação levada a arquivamento, sendo pelo menos um original,
ou um exemplar de cada Jornal contendo a publicação levada a anotação. As vias adicionais que forem
apresentadas serão cobradas de acordo com a tabela de preços de cada Junta Comercial. Cada publicação
14 EXTINÇÃO de ato deverá compor um processo próprio.
(2) No DF, o recolhimento deve ser efetuado por meio do DARF sob o código 6621.

14.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA 15.2 ANOTAÇÃO DAS PUBLICAÇÕES

Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro 15.2.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
documento será exigido, além dos abaixo especificados:
Requerimento assinado por administrador, acionista, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou
por terceiro interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do
Requerimento assinado por administrador, acionista, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou Código Civil).
por terceiro interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do
Código Civil). Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular,
com firma reconhecida, quando o requerimento for assinado por procurador. Se o outorgante for
analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público.
Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular, Observações: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
com firma reconhecida, quando o requerimento for assinado por procurador. Se o outorgante for arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de-
analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público. vido.
Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de- Folha(s) dos jornais contendo a publicação a ser anotada. (1)
vido. Comprovante de pagamento: (2)
Certidão ou cópia da ata da AGE que deliberou aprovar o encerramento da liquidação, e consequente - Guia de Recolhimento/Junta Comercial.
extinção da companhia, autenticada pelo presidente e secretário da assembleia, com a aprovação prévia
do órgão governamental competente, quando for o caso; ou certidão de inteiro teor da decisão judicial, Observações:
transitada em julgado. (1) (1) Um exemplar de cada Jornal contendo a publicação levada a anotação. As vias adicionais que forem
Aprovação prévia de órgão governamental competente, quando for o caso. (2) apresentadas serão cobradas de acordo com a tabela de preços de cada Junta Comercial. Cada publicação
Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (3) de ato deverá compor um processo próprio.
Comprovante de pagamento: (4) (2) No DF, o recolhimento deve ser efetuado por meio do DARF sob o código 6621.
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial.
16 OUTROS ARQUIVAMENTOS
Observações:
(1) Para fins de registro, deverá ser apresentada cópia/certidão da ata autenticada pelo presidente e 16.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
secretário da assembleia, facultada a assinatura dos demais acionistas presentes.
(2) Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013. Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro
(3) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de documento será exigido, além dos abaixo especificados:
empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
cumentos.
(4) No DF, o recolhimento deve ser efetuado por meio do DARF sob o código 6621. Requerimento assinado por administrador, sócio, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou por
terceiro interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do
Código Civil).
14.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
Instrumento ou ato a ser arquivado.
As orientações e procedimentos gerais relativos à ata de assembleia geral extraordinária devem ser vistas Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular,
com firma reconhecida, quando o instrumento ou documento for assinado por procurador. Se o ou-
no capítulo relativo à mesma e os específicos, no presente caso, nos tópicos próprios deste capítulo. torgante for analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público.
Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
14.2.1 "QUORUM" DE INSTALAÇÃO DA ASSEMBLEIA arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de-
vido.
Na sociedade anônima em liquidação, todas as ações gozam de igual direito de voto. Comprovante de pagamento:
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial. (1)
14.2.2 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
Observação:
A ata de assembleia geral extraordinária de extinção da companhia deverá conter deliberações sobre: (1) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.
a) Prestação de contas do liquidante; e
b) Se aprovadas as contas, declaração do encerramento da liquidação e a da extinção da sociedade. 16.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
O arquivamento que deliberou a extinção da sede, que contêm filiais na unidade da federação da sede
e/ou fora da unidade da federação da sede, considerar-se-á extinta quando da aprovação do ato. Além dos atos descritos nos capítulos anteriores, poderão ser arquivados atos ou documentos que, por
determinação legal, sejam atribuídos ao Registro Público de Empresas ou que possam interessar à
14.2.3 EXTINÇÃO DA SOCIEDADE POR SENTENÇA JUDICIAL sociedade anônima, tais como os constantes dos subitens seguintes:

A extinção de sociedade determinada por decisão de autoridade judicial obedecerá ao nela contido, 16.2.1 EMPRESAS JORNALÍSTICAS E DE RADIODIFUSÃO - LEI nº 10.610, DE 20 DE DE-
devendo a sentença ser arquivada na Junta Comercial. ZEMBRO DE 2002

14.2.4 SOCIEDADES CUJOS ATOS DE EXTINÇÃO PARA ARQUIVAMENTO, DEPENDEM DE Os documentos das empresas jornalística e as concessionárias e permissionárias de serviços de ra-
diodifusão, apresentados para arquivamento na Junta Comercial em virtude do disposto nos artigos 4º e
APROVAÇÃO PRÉVIA POR ÓRGÃO GOVERNAMENTAL
7º da Lei nº 10.610, de 20 de dezembro de 2002, deverão atender os seguintes requisitos, cumu-
lativamente:
Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013. a) O ato contendo a composição de seu capital social, incluindo a nomeação dos brasileiros natos ou
naturalizado há mais de 10 (dez) anos titulares, direta ou indiretamente, de pelo menos 70 (setenta) por
15 PUBLICAÇÕES cento do capital votante, deverá ser formalmente instruído e protocolado na Junta Comercial;
b) Estando as informações em desacordo ou desatualizadas no Registro de Comércio, relativamente ao
A sociedade anônima poderá optar pelo procedimento de ARQUIVAMENTO ou de ANOTAÇÃO DE capital social, os interessados deverão arquivar documento hábil para atualização desses dados; e
PUBLICAÇÃO. c) Pelo menos uma via deverá ser original.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600031 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
32 ISSN 1677-7042 1 Nº 44, segunda-feira, 6 de março de 2017

16.2.2 PREPOSTO - ARQUIVAMENTO DE PROCURAÇÃO Certidão ou cópia autenticada da Ata da assembleia geral de constituição ou instrumento público de
constituição (1)
Somente é obrigatório o arquivamento de procuração nomeando preposto quanto houver limitações - Caso a Junta Comercial esteja utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orien-
contidas na outorga de poderes, para serem opostas a terceiros, salvo se provado serem conhecidas da tações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013.
pessoa que tratou com o gerente (art. 1.174 do Código Civil). - Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta
A modificação ou revogação do mandato deve, também, ser arquivada, para o mesmo efeito e com Comercial que não estiver apta a utilizar a via única.
idêntica ressalva (Parágrafo único do art. 1.174 do Código Civil). Estatuto social, salvo se transcrito na ata da assembleia geral de constituição ou no instrumento público
de constituição.
16.2.3 CONTRATO DE ALIENAÇÃO, USUFRUTO OU ARRENDAMENTO DE ESTABELE- Declaração de desimpedimento para o exercício do cargo dos cooperados eleitos dos órgãos de ad-
CIMENTO ministração e fiscalização, salvo se constar na ata.
Cópia autenticada da identidade (2) dos administradores (conselheiros de administração ou diretores).
O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento de estabelecimento, só Aprovação prévia do órgão governamental competente, quando for o caso. (3)
produzirá efeitos quanto a terceiros depois de arquivado na Junta Comercial e de publicado, pela Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (4)
sociedade empresária, na imprensa oficial. A publicação poderá ser em forma de extrato, desde que
expressamente autorizada no contrato. Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome
Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema de viabilize a in-
tegração. (4)
16.2.4 CARTA DE EXCLUSIVIDADE
DBE - Documento Básico de Entrada da Receita Federal do Brasil. (4)
O documento apresentado para arquivamento na Junta Comercial e que tenha por finalidade fazer prova Comprovantes de pagamento: (5)
que o interessado detém a exclusividade sobre algum produto ou serviço, deverá atender os seguintes - Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e
requisitos: - DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621).
a) O documento deverá ser produzido pelo agente concedente da exclusividade sobre o produto ou sobre
o serviço, na forma de "Carta de Exclusividade", ou; documento que ateste ser o interessado o único Observações:
fornecedor de determinado produto ou serviço, emitido pelo Sindicato, Federação ou Confederação (1) Para fins de registro, deverá ser apresentada cópia/certidão da ata autenticada pelos presidente e
Patronal pertinente à categoria; secretário da assembleia, facultada a assinatura dos demais associados presentes.
b) Pelo menos uma via do documento deverá ser original; e O estatuto, quando não transcrito na ata, deverá conter a assinatura de todos os fundadores, identificados
c) O documento oriundo do exterior, além atender os itens "a" e "b" acima, deverá também conter o com o nome por extenso, devendo as demais folhas ser rubricadas, contendo o visto de advogado, com
visto do Consulado brasileiro no País de origem e ser acompanhado da tradução, feita por tradutor a indicação do nome e número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil.
público juramentado. Os anexos à Ata poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser arquivados em
processo separado, exceto o estatuto quando não transcrito na Ata, que deverá necessariamente ser
16.2.5 RECUPERAÇÃO JUDICIAL E FALÊNCIA arquivado em processo separado, com tramitação vinculada.
(2) Documentos admitidos: Os previstos no art. 2º da Lei nº 12.037, de 1º de outubro de 2009.
A recuperação judicial e a falência serão conhecidas pelo Registro Público de Empresas Mercantis e Caso a cópia não seja autenticada por cartório, a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no ato
Atividades Afins, mediante comunicação do Juízo competente. da apresentação da documentação, à vista do documento original.
Cabe à Junta Comercial efetuar a anotação pertinente (prontuário e cadastro), não podendo a empresa, Se a pessoa for estrangeira, é exigida identidade com a prova de visto permanente e dentro do período
após a anotação, cancelar o seu registro. de sua validade ou documento fornecido pelo Departamento de Polícia Federal, com a indicação do
Na recuperação judicial, a Junta Comercial poderá arquivar atas, desde que não importem em alienação número do registro.
de patrimônio, transferência de ações, extinção e transferência de sede para outro estado, salvo com A revalidação da identidade é dispensada para estrangeiros portadores de visto permanente que tenham
autorização do Juiz competente. participado de recadastramento anterior desde que: (a) tenham completado sessenta anos de idade, até a
data do vencimento do documento de identidade, ou (b) que sejam portadores de deficiência física. Na
16.2.6 DECISÕES JUDICIAIS E ADMINISTRATIVAS oportunidade, será necessária a prova da participação no recadastramento e, se for o caso, da condição
de pessoa portadora de deficiência física. (Lei nº 9.505, de 15/10/1997).
As ordens judiciais dirigidas à Junta Comercial, pelo respectivo juízo, terão seu teor anotado nos (3) Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013.
cadastros da respectiva empresa. (4) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de
Quando se tratar de decisão de natureza transitória, como as liminares, antecipação de tutela, ou cautelar, empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
esta será arquivada, com anotação do seu teor nos cadastros da respectiva empresa, acompanhado de cumentos.
informação de que se trata de decisão revogável, não definitiva. (5) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.
As decisões administrativas que, por forca de Lei, sejam dirigidas à Junta Comercial terão seu teor
anotado nos cadastros da respectiva empresa. 1.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
As decisões judiciais ou administrativas levadas a registro pelo empresário deverão ser arquivadas como
documentos de interesse, com recolhimento do preço devido. 1.2.1 ASPECTOS CONCEITUAIS
16.2.7 ESCRITURA DE DEBÊNTURES As cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica própria e, independentemente
de seu objeto, a Lei (parágrafo único do art. 982 do CC) as classifica como sociedade simples, não
Para emissão de debêntures é necessário o registro da certidão ou cópia da ata da assembleia geral ou sujeitas à falência, constituídas para prestar serviços aos associados (art. 4º da Lei nº 5764/1971).
da reunião do conselho de administração, que deliberou sobre a emissão na Junta Comercial da sede da As cooperativas têm as seguintes características (art. 1.093 do CC e art. 4º da Lei nº 5.764/1971):
companhia e arquivamento da escritura de emissão (art. 64 da Lei nº. 6.404 de 15 de dezembro de a) variabilidade, ou dispensa do capital social;
1976). b) concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da sociedade, sem
Para arquivamento da escritura, faz-se necessária a apresentação da certidão ou cópia da ata da as- limitação de número máximo;
sembleia geral ou reunião do conselho em conjunto, salvo se esta já encontrar-se registrada. b) limitação do valor da soma de quotas do capital social que cada sócio poderá tomar;
A escritura poderá ser arquivada como anexo à certidão ou cópia da ata da assembleia geral ou reunião c) intransferibilidade das quotas do capital a terceiros estranhos à sociedade, ainda que por herança;
do conselho em processo separado. d) "quorum", para a assembleia geral funcionar e deliberar, fundado no número de sócios presentes à
reunião, e não no capital social representado;
Anexo 4 - Manual de Registro de Cooperativa e) direito de cada sócio a um só voto nas deliberações, tenha ou não capital a sociedade, e qualquer que
Presidência da República seja o valor de sua participação;
Secretaria de Governo f) distribuição dos resultados, proporcionalmente ao valor das operações efetuadas pelo sócio com a
Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa sociedade, podendo ser atribuído juro fixo ao capital realizado; e
Departamento de Registro Empresarial e Integração g) indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, ainda que em caso de dissolução da so-
ciedade.
MANUAL DE REGISTRO
1.2.2 NÚMERO MÍNIMO DE ASSOCIADOS
COOPERATIVA
Para constituição de uma cooperativa singular é necessário o mínimo de 20 (vinte) pessoas físicas,
BRASÍLIA - DF / 2017 sendo, excepcionalmente, permitida a admissão de pessoas jurídicas; 3 (três) cooperativas singulares para
formar uma cooperativa central ou federação, podendo admitir, excepcionalmente, associados indi-
Anexo IV viduais; e, no mínimo, 3 (três) cooperativas centrais ou federações de cooperativas, da mesma ou de
diferentes modalidades, para formarem uma confederação de cooperativas (art. 6º da Lei nº
Índice 5.764/1971).
No caso das cooperativas de trabalho, o número mínimo necessário para sua constituição será de 7 (sete)
associados. (art. 6º da Lei nº 12.690/2012)
1 - Constituição
1.2.3 ASSOCIADOS
1.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA CONSTITUIÇÃO POR ASSEMBLEIA GERAL OU
INSTRUMENTO PÚBLICO 1.2.3.1 Pessoa Física
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934/94, nenhum outro documento será exigido, O ingresso nas cooperativas é livre a todos que desejarem utilizar dos serviços prestados pela sociedade,
além dos abaixo especificados: desde que adiram aos propósitos sociais e preencham as condições estabelecidas no estatuto. O número
de associados é ilimitado, salvo impossibilidade técnica de prestação de serviços (art. 6º do inciso I, e
art. 29 da Lei nº 5.764/1971).
Requerimento assinado pelo presidente, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou por co-
operado interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do 1.2.3.2 Pessoa Jurídica
CC).
Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular, A admissão de pessoas jurídicas será excepcionalmente permitida, desde que:
com firma reconhecida, quando o requerimento for assinado por procurador em processo separado. Se a) As pessoas jurídicas tenham por objeto as mesmas ou correlatas atividades econômicas das pessoas
o outorgante for analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público. físicas; ou
Observação.: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser b) Sejam constituídas sem fins lucrativos;
arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de- As pessoas jurídicas que forem admitidas deverão ser sediadas na respectiva área de operações da
vido. Sociedade Cooperativa.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600032 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Nº 44, segunda-feira, 6 de março de 2017 1 ISSN 1677-7042 33
Não poderão ser admitidas as pessoas jurídicas que operem no mesmo campo econômico da Sociedade 1.3.1 INCORPORAÇÃO DE BENS IMÓVEIS
Cooperativa, exceto aquelas que pratiquem as mesmas atividades econômicas das pessoas físicas as- A ata de assembleia que aprovar incorporação de bens imóveis deverá conter sua descrição, iden-
sociadas às cooperativas de pesca e nas constituídas por produtores rurais ou extrativistas, bem como de tificação, área, dados relativos a sua titulação, bem como o número de sua matrícula no registro
eletrificação, irrigação e telecomunicação, nestes últimos casos, desde que sediadas na área de operações imobiliário, e quando for o caso, a anuência do cônjuge (alíneas "a" e "b" do inciso VII do art. 35 da
da Sociedade Cooperativa (§§ 2º, 3º e 4º do art. 29 da Lei nº 5.764/1971). Lei nº 8.934/94).
Para o exercício do direito da pessoa jurídica de votar e ser votada, a Sociedade Cooperativa deverá 1.4 ESTATUTO SOCIAL
observar em seu Estatuto Social o disposto no item 1.2.4.3, ou regras congêneres com a legislação
pertinente. O estatuto social deverá indicar (art. 21 da Lei nº 5.764/1971):
a) denominação social (Vide Instrução Normativa DREI nº 15/2013);
1.2.4 REPRESENTAÇÃO NAS ASSEMBLEIAS b) endereço completo da sede;
c) prazo de duração;
1.2.4.1 Por mandato d) área geográfica de ação da sociedade;
e) objeto social, compreendendo o objeto de funcionamento e o operacional, definidos de modo preciso
e detalhado;
Não será permitida a representação por meio de mandatário (§ 1º do art. 42 da Lei nº 5.764/71). f) fixação do exercício social;
g) data do levantamento do balanço geral;
1.2.4.2 Por delegados h) capital social mínimo expresso em moeda corrente nacional;
i) natureza da responsabilidade dos associados;
Nas cooperativas singulares pode o estatuto estabelecer que os sócios sejam representados nas As- j) direitos e deveres dos associados;
sembleias por delegados que tenham a qualidade de associados no gozo de seus direitos sociais e não k) condições de admissão, demissão, eliminação e exclusão dos associados e normas para a repre-
exerçam cargos eletivos na sociedade, somente nos seguintes casos: sentação de associados nas assembleias gerais;
l) o capital social mínimo, valor da quota-parte, o mínimo de quotas-partes a ser subscrito pelo associado
a)quando o número de associados exceder a 3.000 (três mil) (§ 2º do art. 42 da Lei nº 5.764/71, com
e a forma e prazo de integralização, bem como as condições de sua retirada nos casos de demissão,
redação dada pela Lei nº 6.931, de 30 de março de 1982). eliminação ou exclusão de associado;
b)quando existir filiados residindo a mais de 50 Km (cinqüenta quilômetros) da sede (§ 4º do art. 42 da m) fundos obrigatórios e demais fundos que porventura forem criados;
Lei nº 5.764/1971). n) forma de devolução das sobras ou do rateio das perdas;
O estatuto deve determinar o número de delegados, a época e forma de sua escolha por grupos o) modo de administração e fiscalização, estabelecendo os respectivos órgãos, com definição de suas
atribuições, poderes e funcionamento, a representação ativa da sociedade em juízo ou fora dele, o prazo
seccionais de associados de igual número e o tempo de duração da delegação. Os demais associados de mandato, bem como o processo de substituição dos administradores e conselheiros fiscais;
poderão comparecer à assembleia, contudo privados de voz e voto (§§ 3º e 5º do art. 42 da Lei nº p) formalidades de convocação das assembleias gerais e a maioria requerida para a sua instalação e
5.764/1971). validade de suas deliberações, vedado o direito de voto aos que nelas tiveram interesse particular sem
As assembleias gerais compostas por delegados decidem sobre todas as matérias que, nos termos da lei privá-los da participação dos debates;
ou do estatuto, constituem objeto de decisão da assembleia geral dos associados (§ 6º do art.42 da Lei q) casos de dissolução voluntária da sociedade;
r) modo e processo de alienação ou oneração de bens imóveis da sociedade;
nº 5.764/1971). s) modo de reforma do estatuto; e
t) número mínimo de associados, nas cooperativas singulares;
1.2.4.3 Cooperativas Centrais, Federações e Confederações A Cooperativa de Trabalho deve garantir aos sócios os seguintes direitos, além de outros que a
Assembleia Geral venha a instituir:
Nas Assembleias Gerais das centrais, federações e confederações, a representação será feita por de- a)retiradas não inferiores ao piso da categoria profissional e, na ausência deste, não inferiores ao salário
legados indicados na forma dos seus estatutos e credenciadas pela diretoria das respectivas filiadas (art. mínimo, calculadas de forma proporcional às horas trabalhadas ou às atividades desenvolvidas;
41 da Lei nº 5.764/71). b) duração do trabalho normal não superior a 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) horas
semanais, exceto quando a atividade, por sua natureza, demandar a prestação de trabalho por meio de
plantões ou escalas, facultada a compensação de horários;
1.2.5 CAPACIDADE PARA SER ASSOCIADO c) repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
d) repouso anual remunerado;
Conforme art. 1.690 do Código Civil compete aos pais, e na falta de um deles ao outro, com ex- e) retirada para o trabalho noturno superior à do diurno;
clusividade, representar os associados menores de 16 (dezesseis) anos, bem como assisti-los até com- f) adicional sobre a retirada para as atividades insalubres ou perigosas; e
pletarem a maioridade. g) seguro de acidente de trabalho.
Quando o associado for representado ou assistido, deverá ser indicada a condição e qualificação desses, O estatuto da Cooperativa Social poderá prever uma ou mais categorias de sócios voluntários, que lhe
prestem serviços gratuitamente, e não estejam incluídos na definição de pessoas em desvantagem (art. 4º
em seguida à qualificação do associado, incluindo: nome civil, nacionalidade, estado civil, profissão, nº da Lei nº 9.867, de 10 de novembro de 1999).
e órgão expedidor da RG, nº do CPF e endereço completo (alínea "d" do inc. III do art. 53 do Decreto
nº 1.800, 30 de janeiro de 1996). 1.4.1 DENOMINAÇÃO SOCIAL

1.2.6 EMANCIPAÇÃO A denominação sempre deve ser acompanhada da expressão "Cooperativa", não podendo conter o termo
"Banco" na formação de sua denominação social (art. 5º da Lei nº 5.764/71). Quando se tratar de
A prova da emancipação averbada no Registro Civil deve instruir o processo ou ser arquivada em cooperativa regulamentada pela Lei nº 12.690/12, a denominação social deverá conter a expressão
"Cooperativa de Trabalho" (art. 10, §1º da Lei nº 12.690/2012). Quando se tratar de cooperativa
separado, simultaneamente ao instrumento. regulamentada pela Lei nº 9.867/1999, a denominação social deverá conter a expressão "Cooperativa
Social" (art. 2º da Lei nº 9.867/1999).
1.2.7 ASPECTOS FORMAIS Vide Instrução Normativa DREI nº 15/2013.

A ata não poderá conter emendas, rasuras e entrelinhas. 1.4.2 RESPONSABILIDADE DOS ASSOCIADOS
Os instrumentos particulares serão grafados na cor preta, obedecidos os padrões técnicos de inde- a) as sociedades cooperativas serão de responsabilidade limitada, quando a responsabilidade do as-
lebilidade e nitidez para permitir sua reprografia, microfilmagem e/ou digitalização. sociado pelos compromissos da sociedade se limitar ao valor do capital por ele subscrito (art. 11 da Lei
Para efeito de autenticação, quando for o caso, o verso poderá ser utilizado. nº 5.764/1971);
As cópias de documentos que constituem atos levados a arquivamento, devem ser autenticadas. b) as sociedades cooperativas serão de responsabilidade ilimitada, quando a responsabilidade do as-
sociado pelos compromissos da sociedade for pessoal, solidária e não tiver limite (art. 12 da Lei nº
5.764/1971); e
1.3 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL DE CONSTITUIÇÃO
c) a responsabilidade do associado para com terceiros, como membro da sociedade, somente poderá ser
invocada depois de Judicialmente exigida da cooperativa (art. 13 da Lei nº 5.764/71).
A ata da assembleia, lavrada em livro próprio, deve indicar (art. 15 da Lei nº 5.764/1971):
a) local, hora, dia, mês e ano de sua realização; 1.4.3 OBJETO SOCIAL
b) composição da mesa: nome completo do presidente e secretário;
c) nome, nacionalidade, idade, estado civil (se união estável, informar o estado civil), documento de A cooperativa deverá delimitar de forma clara e precisa seu objetivo, isto é, quais os serviços diretos que
serão prestados aos associados, bem como os objetos de funcionamento e operacional, realizados com
identidade, seu número e órgão expedidor, nº do CPF, profissão, domicílio e residência dos asso- fins à consecução do objetivo delineado, informando as atividades desenvolvidas. (art. 4º, 5º e 7º da Lei
ciados; nº 5.764/1971).
d) valor e número de quotas-parte de cada cooperado, forma e prazo de integralização; O objetivo de toda Sociedade Cooperativa será sempre a prestação direta de serviços aos associados, na
e) aprovação do estatuto social; forma do art. 7º da Lei nº 5.764/1971. Os objetos são as atividades que a sociedade irá desenvolver para
f) declaração de constituição da sociedade, indicando a denominação, o endereço completo da sede e o atingir seu objetivo.
objeto de funcionamento; 1.4.4 CAPITAL SOCIAL
g) nome completo, nacionalidade, estado civil, profissão e endereço dos associados eleitos para os
órgãos de administração, fiscalização e outros; e O capital social da cooperativa é variável, podendo ser integralizado em moeda ou bens, com estipulação
h) fecho da ata, assinatura identificada de todos os fundadores. de seu valor mínimo e expresso seu montante em moeda corrente nacional. O capital social será
subdividido em quotas-partes, cujo valor unitário não poderá ser superior ao maior salário mínimo
Para fins do registro na Junta Comercial, a ausência de rubricas nas folhas não assinadas não será causa vigente no País. Nenhum associado poderá subscrever mais de 1/3 (um terço) do total das quotas-partes,
de formulação de exigência. salvo nas sociedades em que a subscrição deva ser diretamente proporcional ao movimento financeiro do
cooperado, ou ao quantitativo dos produtos a serem comercializados, beneficiados ou transportados, ou
Poderão ser adotados livros de folhas soltas ou fichas, conforme dispõe o parágrafo único do art. 22 da ainda, em relação à área cultivada ou ao número de plantas e animais em exploração (art. 24 da Lei nº
Lei 5.764/1971. 5.764/1971).

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600033 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
34 ISSN 1677-7042 1 Nº 44, segunda-feira, 6 de março de 2017
1.4.5 FUNDOS 2.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
O estatuto deverá estabelecer, obrigatoriamente, a constituição do Fundo de Reserva e do Fundo de 2.2.1 CONVOCAÇÃO
Assistência Técnica, Educacional e Social, sendo-lhes cabível o percentual mínimo de 10% (dez por
cento) e 5% (cinco por cento), respectivamente, sobre as sobras líquidas do exercício (art. 28 da Lei nº A convocação da assembleia geral ordinária ou extraordinária deverá ser feita com antecedência mínima
5.764/1971). de 10 (dez) dias da realização da assembleia, mediante afixação do edital nas dependências da sede,
A Assembleia Geral poderá criar outros fundos, inclusive rotativos, com recursos destinados a fins publicação em jornal e comunicação aos cooperados por cartas circulares (art. 38 da Lei nº
específicos fixando o modo de formação, aplicação e liquidação. 5.764/1971).
O comparecimento da totalidade dos associados, expresso na ata, sana as irregularidades de con-
1.4.6 ASSINATURA DOS ASSOCIADOS vocação.
A assembleia poderá ser realizada em segunda ou terceira convocações desde que assim permitam os
O estatuto, quando não transcrito na ata, conterá a assinatura e identificação dos fundadores. estatutos e conste do respectivo edital, observado o intervalo mínimo de uma hora entre a realização por
Para fins do registro na Junta Comercial, a ausência de rubricas nas folhas não assinadas não será causa uma ou outra convocação (art. 38 da Lei nº 5.764/1971).
de formulação de exigência. A convocação para participação em Assembleias Gerais das cooperativas abrangidas pela Lei nº
12.690/12 será realizado mediante notificação pessoal do associado e ocorrerá com antecedência mínima
1.4.7 VISTO DE ADVOGADO de 10 (dez) dias de sua realização. Na impossibilidade de notificação pessoal, a notificação dar-se-á por
via postal, respeitada a antecedência mínima.
O estatuto deverá conter o visto do advogado, com indicação do nome completo e número de inscrição Na impossibilidade de realização das notificações pessoal e postal, os sócios serão notificados mediante
na respectiva seccional da Ordem dos Advogados do Brasil. edital afixado na sede e em outros locais previstos nos estatutos e publicado em jornal de grande
circulação na região da sede da cooperativa ou na região onde ela exerça suas atividades, respeitada a
1.5 PARTICIPACAO DE ESTRANGEIRO antecedência mínima de 10 (dez) dias da realização da Assembleia Geral.

Vide Instrução Normativa DREI nº 34/2017. 2.2.2 "QUORUM" DE INSTALAÇÃO

1.6 MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE O "quorum" para instalação da Assembleia Geral é de 2/3 (dois terços) do número de associados, em
primeira convocação; de metade mais 1 (um) dos associados, em segunda convocação; e de no mínimo
Somente a cooperativa de consumo pode ser enquadrada como microempresa ou empresa de pequeno de 10 (dez) associados na terceira convocação, ressalvado o caso de cooperativas centrais, federações e
porte, quando cumpridos os requisitos estabelecidos pela Lei Complementar nº 123, de 2006. confederações que se instalarão com qualquer número (art. 40 da Lei nº 5.764/1971).
Nesta hipótese, para o enquadramento, reenquadramento ou desenquadramento, deve ser verificado o Para as cooperativas de trabalho, regidas pela Lei nº 12.690/2012, o quórum mínimo de instalação das
procedimento previsto na Instrução Normativa DREI nº 36/2017. Assembleias Gerais será de: 2/3 (dois terços) do número de associados, em primeira convocação; metade
mais 1 (um) dos associados, em segunda convocação; 50 (cinquenta) sócios ou, no mínimo, 20% (vinte
2 - Assembleia Geral por cento) do total de associados, prevalecendo o menor número, em terceira convocação, exigida a
presença de, no mínimo, 4 (quatro) sócios para as cooperativas que possuam até 19 (dezenove) as-
2.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA sociados matriculados (inciso III do §3º do art. 11 da Lei nº 12.690/2012).

Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934/94, nenhum outro documento será exigido, 2.2.3 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL
além dos abaixo especificados:
A ata da assembleia geral, lavrada em livro próprio, deve indicar:
a) denominação completa da cooperativa; NIRE e CNPJ;
Requerimento assinado pelo presidente, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou por co- b) local, hora, dia, mês e ano de sua realização;
operado interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do c) composição da mesa diretora dos trabalhos: nome do presidente e do secretário;
CC). d) "quórum" de instalação (número de presentes e em qual convocação se iniciou os trabalhos);
Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular, e) convocação: mencionar as formalidades adotadas:
com firma reconhecida, quando o requerimento for assinado por procurador. Se o outorgante for - por edital, citar o jornal em que foi publicado;
analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público. - por edital afixado em locais apropriados. A menção, ainda, da data e dos locais onde foram afixados
Observação.: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser dispensará a apresentação do mesmo à Junta Comercial; e
arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de- - por comunicação aos associados por intermédio de circular. A menção, ainda, da data e número da
vido. circular dispensará a apresentação da mesma à Junta Comercial.
Certidão ou cópia autêntica da ata da assembleia geral ordinária ou extraordinária. (1) - por jornal, a menção, ainda, da data e da(s) página(s) onde foram publicados dispensará a apresentação
- Caso a Junta Comercial esteja utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orientações do mesmo à Junta Comercial.
contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013. f) registrar a ordem do dia;
- Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta g) registrar os fatos ocorridos e deliberações, em conformidade com a ordem do dia transcrita, inclusive
Comercial que não estiver apta a utilizar a via única. dissidências ou protestos; e
Declaração de desimpedimento para o exercício do cargo dos associados eleitos dos órgãos de ad- h) no fecho, mencionar o encerramento dos trabalhos, com as assinaturas do presidente e secretário da
ministração e fiscalização, salvo se constar na ata. assembleia, seguidas das assinaturas dos presentes, quantos bastem para aprovação das matérias de-
liberadas.
Cópia autenticada da identidade (2) dos administradores, quando houver eleição. Poderão ser adotados livros de folhas soltas ou fichas, conforme dispõe o parágrafo único do art. 22 da
Folha do jornal que publicou o edital de convocação. (3) Lei 5.764/1971.
Cópia dos editais de convocação afixados em locais apropriados em dependências comumente mais
frequentadas pelos associados. 2.2.4 DELIBERAÇÕES
Cópia da comunicação aos associados por intermédio de circulares, sendo dispensada a sua apre-
sentação quando a ata consignar que esse procedimento foi observado. As deliberações da assembleia geral ordinária ou extraordinária deverão estar previstas na ordem do dia
Aprovação prévia do órgão governamental competente, quando for o caso. (4) do edital de convocação. Em assuntos gerais não será aceito nenhum tipo de deliberação (caput dos arts.
Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (5) 44 e 45 da Lei nº 5.764/1971).
DBE - Documento Básico de Entrada da Secretaria Receita Federal do Brasil. (5) A ata da Assembleia deve indicar os fatos ocorridos e as deliberações: O registro dos fatos ocorridos,
Comprovantes de pagamento: (6) inclusive dissidências ou protestos, pode ser lavrado na forma de inteiro teor, sumária ou reduzida,
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial e DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621). devendo as deliberações tomadas estar transcritas, expressando as modificações introduzidas.

2.2.5 ASPECTOS FORMAIS


OBSERVAÇÕES:
(1) A certidão ou cópia da ata deve conter, no fecho, a indicação que é cópia fiel do livro e folhas em Para o arquivamento, extrair-se-á traslado certificando tratar-se de cópia autêntica da ata original, ou
que a ata foi lavrada e uma declaração informando quantos cooperados estiveram presentes e que suas processada por meio eletrônico, lavrada no livro próprio, atestada pelo presidente, secretário ou pelas
assinaturas constam no Livro de Presenças dos Associados nas Assembleias Gerais, devendo ser assinada pessoas indicadas pelo estatuto ou pela própria assembleia, com a declaração, sob as penas da lei, de que
pelo presidente ou secretário da assembleia ou administradores. os presentes são aqueles que assinaram e identificaram-se no livro de presenças.
(2) Documentos admitidos: Os previstos no art. 2º da Lei nº 12.037, de 1º de outubro de 2009. Poderão ser adotados livros de folhas soltas ou fichas, conforme dispõe o parágrafo único do art. 22 da
Caso a cópia não seja autenticada por cartório, a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no ato Lei 5.764/1971.
da apresentação da documentação, à vista do documento original. A ata não poderá conter emendas, rasuras e entrelinhas.
Se a pessoa for estrangeira, é exigida identidade com a prova de visto permanente e dentro do período Os instrumentos particulares serão grafados na cor preta, obedecidos os padrões técnicos de inde-
de sua validade ou documento fornecido pelo Departamento de Polícia Federal, com a indicação do lebilidade e nitidez para permitir sua reprografia, microfilmagem e/ou digitalização.
número do registro. Para efeito de autenticação, quando for o caso, o verso poderá ser utilizado.
A revalidação da identidade é dispensada para estrangeiros portadores de visto permanente que tenham
participado de recadastramento anterior desde que: (a) tenham completado sessenta anos de idade, até a 2.3 ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
data do vencimento do documento de identidade, ou (b) que sejam portadores de deficiência física. Na
oportunidade, será necessária a prova da participação no recadastramento e, se for o caso, da condição 2.3.1 PERÍODO DE REALIZAÇÃO DA ASSEMBLEIA
de pessoa portadora de deficiência física. (Lei nº 9.505, de 15 de outubro de 1997).
Caso a cópia não seja autenticada por cartório, a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no ato A assembleia geral ordinária deverá ser realizada anualmente nos três 3 (três) primeiros meses após o
da apresentação da documentação, à vista do documento original. término do exercício social (art. 44 da Lei nº 5.764/1971), salvo nos casos das cooperativas de crédito
(3) A publicação do edital de convocação será feita, por uma vez, em jornal de circulação regular e que poderão ser realizadas nos 4 (quatro) primeiros meses do exercício social (art. 17 da LC nº
geral, editado ou não no município da sede da cooperativa (não serão aceitas, portanto, publicações em 130/2009). Passado este período será realizada Assembleia Geral Extraordinária.
jornais ou informativos de cooperativas de produção, prefeituras municipais, clubes, associações, etc. ou
publicado em folha sem identificação do jornal ou sem determinação precisa da data de publicação), na 2.3.2 COMPETÊNCIA
sede da cooperativa ou região onde ela exercer suas atividades.
É dispensada a apresentação de folhas de jornais, quando a ata consignar os nomes dos mesmos, É da competência da assembleia geral ordinária (art. 44 da Lei nº 5.764/1971):
respectivas datas e nº de folhas onde foram feitas as publicações do aviso. I. prestação de contas dos órgãos de administração, acompanhada de parecer do conselho fiscal, com-
(4) Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013. preendendo:
(5) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de a) relatório da gestão;
empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do- b) balanço;
cumentos. c) demonstrativo das sobras apuradas ou das perdas decorrentes da insuficiência das contribuições para
6) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621. cobertura das despesas da cooperativa e o parecer do Conselho Fiscal;

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600034 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Nº 44, segunda-feira, 6 de março de 2017 1 ISSN 1677-7042 35
II. destinação das sobras apuradas ou rateio das perdas; 2.7 ASSEMBLEIA GERAL ESPECIAL
III. eleição dos componentes do Conselho de Administração ou Diretoria e do Conselho Fiscal e de
outros, quando for o caso; Além da realização da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária para deliberar nos termos dos e
IV. quando previsto, fixação do valor dos honorários, gratificações e cédula de presença dos membros do sobre os assuntos previstos na Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, e no Estatuto Social, a
Conselho de Administração ou da Diretoria e do Conselho Fiscal; Cooperativa de Trabalho deverá realizar anualmente, no mínimo, mais uma Assembleia Geral Especial
V. quaisquer outros assuntos de interesse social, que não sejam de competência exclusiva da assembleia para deliberar, entre outros assuntos especificados no edital de convocação, sobre gestão da cooperativa,
geral extraordinária. (art. 44 da Lei nº 5.764/1971). disciplina, direitos e deveres dos sócios, planejamento e resultado econômico dos projetos e contratos
firmados e organização do trabalho.
2.3.2.1 DESTITUIÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCA-
LIZAÇÃO
2.8 PARTICIPACAO DE ESTRANGEIRO
É da competência das assembleias gerais, ordinárias ou extraordinárias, a destituição dos membros dos
órgãos de administração ou fiscalização. Vide Instrução Normativa DREI nº 34/2016.

2.3.3 "QUORUM" DE DELIBERAÇÃO 3 - Órgãos de Administração

As deliberações da AGO serão tomadas por maioria de votos dos associados presentes com direito de A cooperativa será administrada por uma Diretoria ou por um Conselho de Administração (art. 47 da Lei
votar (§ 3º do art. 38 da Lei nº 5.764/1971). nº 5.764/1971).
2.3.3.1 Impedimento de votação dos órgãos de administração e do conselho fiscal
3.1 - FORMAÇÃO DOS ÓRGÃOS
Os membros dos órgãos de administração e do Conselho Fiscal não poderão participar da votação da
prestação de contas e da fixação do valor de honorários, gratificações e cédulas de presença. (§ 1o do art. O Conselho de Administração, que terá função precipuamente deliberativa, deve ser formado ex-
44 da Lei nº 5.764/71), além dos casos em que tenha interesse oposto ao da cooperativa, segundo clusivamente por associados. Entretanto, nada impede que estes possam contratar gerentes técnicos ou
disciplina o art. 52 da Lei nº 5.764/1971. comerciais (arts. 47 e 48 da Lei nº 5.764/1971), podendo nesse caso, ser criada uma DIRETORIA
PROFISSIONALIZADA, ocupada por associados ou por gestores contratados, com função meramente
2.3.4 DESTINAÇÃO DAS SOBRAS OU RATEIO DAS PERDAS executiva. A Diretoria ficará subordinada ao Conselho de Administração.
Não poderão compor os Órgãos de Administração, além das pessoas impedidas por lei, os condenados
A destinação das sobras apuradas ou rateio das perdas decorrentes da insuficiência das contribuições a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de
para cobertura das despesas da sociedade deve constar expressamente na ata. No caso de haver sobras, prevaricação, peita, ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, fé pública ou a
a sua destinação somente poderá ocorrer depois de ter sido descontado o percentual legal ou estatutário propriedade e os parentes entre si até o segundo grau, em linha reta ou colateral (art. 51 da Lei nº
dos fundos obrigatórios, que também deverá constar na ata.
5.764/1971).
2.3.4.1 Qualificação dos membros eleitos Não pode o associado exercer cumulativamente cargos nos órgãos de administração e fiscalização (§ 2º
do art. 56 da Lei nº 5.764/1971).
Quando houver eleição dos órgãos da administração e fiscalização ou outros, é necessário nominar e O associado menor de 18 (dezoito) anos não pode exercer funções de administração na cooperativa,
qualificar completamente os eleitos (nome, nacionalidade, estado civil, documento de identidade, seu salvo emancipado.
número e órgão expedidor, nº do CPF, profissão, domicílio e residência), bem como mencionar a duração Excepcionalmente, quando a Cooperativa não tiver um Conselho de Administração, mas apenas uma
do mandato dos Diretores ou Conselheiros de Administração e do Conselho Fiscal. Diretoria, essa incorporará as características e atribuições do Conselho (função executiva e função
deliberativa).
2.4 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA As cooperativas de crédito com conselho de administração podem criar diretoria executiva a ele
subordinada, na qualidade de órgão estatutário composto por pessoas físicas associadas ou não, indicadas
2.4.1 PERÍODO DE REALIZAÇÃO DA ASSEMBLEIA por aquele conselho (art. 5º da Lei Complementar nº 130, de 17 de abril de 2009).
A assembleia geral extraordinária poderá ser realizada a qualquer momento. 3.2 - MANDATO
2.4.2 COMPETÊNCIA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
O mandato dos membros da Diretoria ou do Conselho de Administração não poderá, em hipótese
É da competência da Assembleia Geral Extraordinária deliberar sobre qualquer assunto de interesse da alguma, ser superior a 4 (quatro), anos (art. 47 da Lei nº 5.764/1971).
sociedade, desde que mencionado no edital de convocação, sendo de sua competência exclusiva (art. 46
da Lei nº 5.764/1971): 3.3 - RENOVAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
a) reforma do estatuto social;
O Conselho de Administração deve, obrigatoriamente, renovar a composição de, no mínimo, 1/3 (um
b) fusão, incorporação ou desmembramento;
c) mudança do objeto da cooperativa; terço) dos membros, a cada eleição (art. 47 da Lei nº 5.764/71) e declarar que não estão incursos nas
d) dissolução voluntária da cooperativa e nomeação de liquidante; vedações do art. 51 da Lei nº 5.764/1971.
e) contas do liquidante. Compete à assembleia geral, quando a lei estabelecer certos requisitos para a investidura do cargo, bem
Na falta da realização de Assembleia Geral Ordinária no período legal, poderá a Assembleia Geral como outras condições de elegibilidade (inexistência de impedimentos), exigir a exibição dos com-
Extraordinária deliberar sobre os assuntos da AGO, nos termos do art. 45 da Lei nº 5.764/1971. provantes respectivos.
No caso da Assembleia Geral Extraordinária deliberar sobre reforma estatutária, o Estatuto Social
aprovado deverá ser arquivado em processo separado, com o pagamento do preço devido, desde que não 4 - Conselho Fiscal
transcrito na integra no corpo da ata, seguido das respectivas assinaturas.
4.1 - OBJETIVO
2.4.3 "QUORUM" DE DELIBERAÇÃO
O Conselho Fiscal terá o objetivo de fiscalizar assídua e minuciosamente a administração da sociedade,
O "quorum" de deliberação das matérias arroladas no item 2.4.2 acima, em assembleia geral ex- sendo composto por 3 (três) membros efetivos e 3 (três) suplentes (art. 56 da Lei nº 5.764/1971).
traordinária, é de 2/3 (dois terços) dos associados presentes. As demais deliberações serão tomadas por
maioria de votos dos associados presentes (parágrafo único do art. 46 da Lei nº 5.764/71) (§ 3º do art. 4.2 - COMPOSIÇÃO
38 da Lei nº 5.764/1971).
Os membros do Conselho Fiscal devem, obrigatoriamente, ser cooperados e serão eleitos anualmente em
2.5 ASSEMBLEIA GERAL DE RERRATIFICAÇÃO assembleia geral, exceto para cooperativas de crédito, cujo mandato poderá ser de até 3 (três) anos (art.
6º da Lei Complementar nº 130/2009).
A assembleia geral extraordinária pode rerratificar matéria de assembleia geral de constituição, de
Não poderão compor o Conselho fiscal, além das pessoas indicadas no item 3.1, os parentes dos
assembleia geral ordinária ou de assembleia geral extraordinária, ou de assembleia geral especial.
diretores até o 2° (segundo) grau, em linha reta ou colateral, bem como os parentes entre si até esse grau
É necessário que conste expresso da ordem do dia do edital de convocação o que pretendem rerratificar;
no caso de erro de convocação de assembleia ou de edital de convocação, deverá constar da ordem do (art. 51 e § 1º do art. 56 da Lei nº 5.764/1971).
dia da assembleia de rerratificação, a data da assembleia que pretendem ratificar, incluindo a respectiva Não pode o associado exercer cumulativamente cargos nos órgãos de administração e fiscalização.
ordem do dia. O associado menor de 18 anos não poderá ser membro do Conselho Fiscal, salvo emancipado.
A fim de facilitar o arquivamento, a ata objeto de deliberação deverá estar transcrita após a aprovação Compete à assembleia geral, quando a lei estabelecer certos requisitos para a investidura do cargo, bem
da rerratificação. como outras condições de elegibilidade (inexistência de impedimentos), exigir a exibição dos com-
Tratando-se de ratificação, é suficiente a referência aos assuntos ratificados, para sua convalidação. provantes respectivos.
No caso de retificação, é necessário dar nova redação ao texto modificado, fazendo-se necessário o
arquivamento da nova ata. 4.3 - MANDATO

2.6 ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA O mandato do conselheiro fiscal é de um exercício ou de 1 (um) ano (art. 56 da Lei nº 5.764/1971),
exceto para as cooperativas de crédito, cujo mandato poderá ser de até 3 (três) anos (art. 6º da LC nº
A assembleia geral ordinária e a assembleia geral extraordinária poderão ser, cumulativamente con- 130/2009).
vocadas e realizadas no mesmo local, data e hora e instrumentadas em ata única.
A documentação a ser apresentada à Junta Comercial para arquivamento da ata obedecerá à es- 4.4 - REELEIÇÃO
pecificação determinada nos capítulos deste Manual, próprios de cada assembleia.
Os requisitos de convocação, instalação, ordem do dia e quórum devem ser observados, de forma A reeleição é permitida apenas para 1/3 (um terço) de seus componentes (art. 56 da Lei nº 5.764/1971),
individualizada, em relação a cada assembleia. salvo para as cooperativas de crédito que deverá observar a renovação de, ao menos, 2 (dois) membros
A ata não precisa registrar, separadamente, as deliberações de cada assembleia. a cada eleição, sendo 1 (um) efetivo e 1 (um) suplente (art. 6º da LC nº 130/2009).

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5 - FILIAL NA UNIDADE DA FEDERAÇÃO DA SEDE OBSERVAÇÕES:


(1) Empresas de serviços aéreos; instituições financeiras ou assemelhadas, públicas ou privadas; empresa
5.1 - DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA de radiodifusão (Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013).
(2) Para cada filial aberta, alterada, transferida ou extinta deverá ser apresentada a FCN correspon-
Para ABERTURA, ALTERAÇÃO e EXTINÇÃO DE FILIAL NA UF DA SEDE dente.

6.1.2 - ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS


Incorporar ao processo de arquivamento do ato que contiver a abertura, alteração ou extinção de filial 6.1.2.1 - Procedimentos preliminares à abertura da filial
(ATA DE ASSEMBLÉIA GERAL, ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO OU
DE DIRETORIA, ou ATO DE ADMINISTRADOR, observado o disposto no estatuto social), os 6.1.2.1.1 - Solicitação de proteção ou de pesquisa prévia de nome empresarial
seguintes documentos, conforme o caso: a) ABERTURA:
• Aprovação prévia do órgão governamental competente, quando for o caso (1) Antes de dar entrada na Junta Comercial da UF da sede, nos casos de ABERTURA de primeira filial,
• Ficha de Cadastro Nacional - FCN (fl. 1) (2) ALTERAÇÃO, quando houver alteração de nome empresarial e de TRANSFERÊNCIA para UF é
• Comprovantes de pagamento: (3) recomendável promover a proteção do nome empresarial da cooperativa ou solicitar a pesquisa deste à
- DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621) Junta Comercial da UF onde será aberta, alterada ou transferida a filial para evitar sustação do registro
b) ALTERAÇÃO OU EXTINÇÃO: naquela Junta, por colidência de nome empresarial.
• Aprovação prévia de órgão governamental, quando for o caso (1) Havendo colidência, será necessário alterar o nome da cooperativa na Junta do Estado onde se
• Ficha de Cadastro Nacional - FCN (fl. 1) (2) localiza a sede.
Obs.: as procurações deverão ser arquivadas em processo, com pagamento do preço do serviço
devido. 6.1.2.1.2 - Solicitação de Certidão Simplificada à Junta da sede

Observações: Quando se tratar de abertura, alteração, transferência e extinção de filial em outra UF, deverá ser
(1) Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013. requerida à Junta da sede uma Certidão Simplificada onde conste o endereço da filial aberta ou
(2) Para cada filial aberta, alterada ou extinta deverá ser apresentada a FCN correspondente. transferida para compor o processo a ser apresentado à Junta Comercial de destino.
(3) O valor do CNE é devido em relação a cada filial aberta, cumulativamente com o valor referente ao
ato que contiver a deliberação de abertura, se em relação a esse for devido. No DF, o recolhimento deve 6.1.2.2 - Aspecto formal
ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.
A abertura, alteração, transferência ou extinção de filial pode constar em ata da assembleia; ou em
5.2 - ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS certidão de inteiro teor da ata da assembleia, quando revestir a forma pública; ou em ata de reunião do
Conselho de Administração ou de Diretoria, ou em ato de diretor, observado o disposto no estatuto
5.2.1 - ASPECTO FORMAL social, quanto à competência para deliberação, bem como quanto à área de ação da cooperativa.
Em qualquer hipótese, deve ser indicado o endereço completo da filial e, nos casos de alteração ou
A abertura de filial pode constar em ata da assembleia; ou em certidão de inteiro teor da ata da extinção, também o seu NIRE e CNPJ.
assembleia, quando revestir a forma pública; ou em ata de reunião do Conselho de Administração ou de 6.1.2.3 - Atos e Eventos a serem utilizados
Diretoria, ou em ato de diretor, observado o disposto no estatuto social quanto à competência para
deliberação, bem como quanto à área de ação da cooperativa. No preenchimento do requerimento constante da Capa de Processo deverá constar:
Em qualquer hipótese, deve ser indicado o endereço completo da filial e, nos casos de alteração ou
extinção, também o seu NIRE e CNPJ. ATO: 310 OUTROS DOCUMENTOS e os eventos a seguir, conforme o caso: a) Abertura, alteração e
ATOS E EVENTOS A SEREM UTILIZADOS extinção de filial em outra UF:
No preenchimento do requerimento constante da Capa de Processo deverá constar o ATO correspondente 1. Na Junta Comercial da sede:
ao documento que está sendo arquivado e os eventos a seguir, conforme o caso: 026 - Abertura de filial em outra UF;
• 023 - Abertura de filial na UF da sede 027 - Alteração de filial em outra UF;
• 024 - Alteração de filial na UF da sede 028 - Extinção de filial em outra UF;
• 025 - Extinção de filial na UF da sede 2. Na Junta Comercial da Filial:
029 - Abertura de filial com sede em outra UF;
5.2.2 - FICHA DE CADASTRO NACIONAL DE EMPRESAS - FCN 030 - Alteração de filial com sede em outra UF;
031 - Extinção de filial com sede em outra UF;
Para cada ato de abertura, alteração ou extinção de filial deverá ser apresentada uma FCN, assim como b) Transferência de filial da UF da sede para outra UF ou de uma UF para outra UF:
deverá ser apresentada uma FCN individualizada para a sede quando do ato que contiver a deliberação 036 - Transferência de filial para outra UF;
relativa à filial constar dados que sejam objeto de cadastramento. c) Inscrição de transferência de filial de outra UF para a UF da sede: 037 - Inscrição de transferência de
filial de outra UF.
5.2.3 - DADOS OBRIGATÓRIOS
6.1.2.4 - Ficha de Cadastro Nacional de Empresas - FCN
Para ABERTURA:
Para cada ato de abertura, alteração ou extinção de filial deverá ser apresentada uma FCN, assim como
É obrigatória, em relação a filial aberta, a indicação do endereço completo (tipo e nome do logradouro, deverá ser apresentada uma FCN individualizada para a sede quando do ato que contiver a deliberação
número, complemento, bairro/distrito, município, unidade da federação e CEP). relativa à filial constar dados que sejam objeto de cadastramento.
5.2.4 - DADOS FACULTATIVOS 6.1.2.5 - Dados obrigatórios
A indicação de destaque de capital para a filial é facultativa. Se indicado algum valor, a soma Para ABERTURA:
dos destaques de capital para as filiais deverá ser inferior ao capital da cooperativa. É obrigatória, em relação à filial aberta, alterada, transferida ou extinta, a indicação do endereço
A indicação de objeto para filial é facultativa, porém, quando efetuada, deverá reproduzir os completo (tipo e nome do logradouro, número, complemento, bairro/distrito, município, unidade da
termos do texto do objeto da cooperativa, integral ou parcialmente. federação e CEP).

5.2.5 - SOCIEDADES CUJOS ATOS DE ABERTURA, ALTERAÇÃO E EXTINÇÃO DE FILIAL 6.1.2.6 - Dados facultativos
NO ESTADO, PARA ARQUIVAMENTO, DEPENDEM DE APROVAÇÃO PRÉVIA POR ÓR-
GÃO GOVERNAMENTAL A indicação de destaque de capital para a filial é facultativa. Se indicado algum valor, a soma
dos destaques de capital para as filiais deverá ser inferior ao capital da cooperativa.
Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013. A indicação de objeto para filial é facultativa, porém, quando efetuada, deverá reproduzir os termos do
texto do objeto da cooperativa, integral ou parcialmente.
6 - FILIAL EM OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO
6.1.2.7 - Sociedades cujos atos de abertura, alteração, transferência e cancelamento de filial em
outro estado da federação, para arquivamento, dependem de aprovação prévia por órgão go-
Para ABERTURA, ALTERAÇÃO, TRANSFERÊNCIA e EXTINÇÃO de filial em outra unidade da vernamental
federação são necessárias providências nas Juntas Comerciais das Unidades da Federação onde se
localiza a sede, onde se localizar a filial e de destino da filial, conforme o caso. Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013.
Observação: comprovação de autorização prévia deverá ser apresentada à Junta Comercial de ori-
6.1 - SOLICITAÇÃO À JUNTA DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO ONDE SE LOCALIZA A gem.
SEDE
6.2 - SOLICITAÇÃO À JUNTA COMERCIAL DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO
6.1.1 - DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
a) de destino, nos casos de abertura, alteração e extinção de filial (com sede em outra UF);
b) de destino, nos casos de inscrição de transferência de filial (da UF da sede para outra UF) (de uma
Incorporar ao processo de arquivamento do ato que contiver a abertura, alteração, transferência ou UF - que não a da sede - para outra UF); e
extinção de filial (ATA DE ASSEMBLÉIA GERAL, ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE c) de origem, no caso de transferência de filial (para a UF da sede) (para outra UF).
ADMINISTRAÇÃO OU DE DIRETORIA, ou ATO DE DIRETOR, observado o disposto no estatuto
social), os seguintes documentos, conforme o caso: a) ABERTURA: 6.2.1 - DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
• Aprovação prévia do órgão governamental competente, quando for o caso (1)
• Ficha de Cadastro Nacional - FCN (fl. 1) (2)
b) ALTERAÇÃO OU EXTINÇÃO:  Requerimento (Capa de Processo) com assinatura do administrador, procurador, com
• Aprovação prévia de órgão governamental, quando for o caso (1) poderes específicos, ou terceiro interessado (art. 1.151 do CC). Vide tabela de atos e eventos para
• Ficha de Cadastro Nacional - FCN (fl. 1) (2) preenchimento do requerimento). (1)
Obs.: as procurações deverão ser arquivadas em processo, com pagamento do preço do serviço  Original ou cópia autenticada (2) de procuração, com poderes específicos e se por instrumento
devido. particular, com firma reconhecida, quando o requerimento for assinado por

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procurador. Se o outorgante for analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público.  Cópia autêntica da ata da AGE, com indicação do novo endereço da sede social, quando
Obs.: as procurações deverão ser arquivadas em processo, com pagamento do preço do serviço
devido. revestir a forma particular. (1)
 Cópia autenticada (2) da identidade (3) do signatário do requerimento - Caso a Junta Comercial estiver utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orien-
tações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013.
 Ficha de Cadastro Nacional - FCN (fl. 1). - Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta
 Comprovantes de pagamento (4): Comercial que não estiver apta a utilizar a via única.
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial e DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621),  Cópia autenticada da identidade (2) do signatário do requerimento.
exclusivamente no caso de abertura de filial (evento 029).  Aprovação prévia do órgão governamental competente, quando for o caso (3).
Documentação complementar, para arquivamento de filial na Junta Comercial de DESTINO, nos casos  Ficha de Cadastro Nacional - FCN (fl. 1)
de: ABERTURA, ALTERAÇÃO, TRANSFERÊNCIA E EXTINÇÃO. (5)  Comprovantes de pagamento (3):
Certidão Simplificada contendo o endereço de instalação, ou novo endereço da filial aberta, alterada, - Guia de Recolhimento/Junta Comercial e DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621).
transferida ou extinta emitida pela Junta Comercial da UF da sede (6). Cópia do ato que contiver a
deliberação sobre o estabelecimento filial, devidamente arquivado na Junta Comercial da sede, ou, via
autenticada pela Junta da Sede ou Certidão de Inteiro Teor da ata de assembleia geral de constituição, Observações:
quando nela constar a abertura de filial. (1) Vide Instrução Normativa DREI nº 03/2013.
Obs.: se o ato que deliberou sobre a abertura, alteração, transferência ou extinção da filial, contiver o
estatuto consolidado, fica dispensada a apresentação da Certidão Simplificada. (2) Documentos admitidos: cédula de identidade, certificado de reservista, carteira de identidade pro-
Comprovante de assentimento prévio, quando se tratar de Faixa de Fronteira. fissional, Carteira de Trabalho e Previdência Social ou carteira nacional de habilitação (modelo com base
Caso a Junta Comercial estiver utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir na Lei nº 9.503, de 23 de novembro de 1997). Se a pessoa for estrangeira, é exigida identidade com a
as orientações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013. prova de visto permanente e dentro do período de sua validade ou documento fornecido pelo De-
Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta Co- partamento de Polícia Federal, com a indicação do número do registro, Vide Instrução Normativa DREI
mercial que não estiver apta a utilizar a via única. nº 14/2013.
 Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome Caso a cópia não seja autenticada por cartório, a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no ato
Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema da viabilidade. (6) da apresentação da documentação, à vista do documento original.
 Apresentar DBE - Documento Básico de Entrada em 01 (uma) via, com assinatura do representante (3) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.
legal. (7)
7.1.2 - ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS

7.1.2.1 -Busca prévia do nome empresarial (Consulta de viabilidade)


Observações:
(1) Requerimento assinado por administrador ou procurador com poderes específicos mediante pro- Antes de dar entrada na documentação, é recomendável, preferencialmente, promover a
proteção do nome empresarial da cooperativa ou solicitar a pesquisa deste à Junta Comercial da unidade
curação, com firma reconhecida. da federação para onde ela será transferida, para evitar sustação do registro naquela Junta por colidência
(2) Caso a cópia não seja autenticada por cartório, a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no (por identidade ou semelhança) com outro nome anteriormente nela registrado. Havendo colidência, será
ato da apresentação da documentação, à vista do documento original. necessário mudar o nome da cooperativa na Junta em que está registrada, podendo essa mudança ser
efetuada no instrumento que deliberar a transferência da sede.
(3) Documentos admitidos: cédula de identidade, certificado de reservista, carteira de identidade pro- Não sendo feita a proteção ou a busca prévia e havendo colidência de nome na Junta Comercial da outra
fissional, Carteira de Trabalho e Previdência Social ou carteira nacional de habilitação (modelo com base unidade da federação, deverão ser apresentados para arquivamento dois processos, sendo um cor-
respondente à transferência da sede e outro referente a AGE procedendo a mudança do nome em-
na Lei nº 9.503, de 23/9/97). Se a pessoa for estrangeira, é exigida identidade com a prova de visto presarial.
permanente e dentro do período de sua validade ou documento fornecido pelo Departamento de Polícia Nota: A proteção ao nome empresarial é assegurada nos limites da Unidade Federativa em cuja Junta
Federal, com a indicação do número do registro. Comercial ele está registrado.

(4) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621. 7.1.2.2 -Transferência de prontuário
(5) Vide Instrução Normativa DREI nº 03/2013.
O prontuário da cooperativa (certidão de inteiro teor), que transferir sua sede para outro Estado, será
(6) A consulta de viabilidade (pesquisa de nome empresarial e/ou endereço) no portal de serviços da remetido para a Junta Comercial da nova sede, mediante solicitação desta.
Junta Comercial.
7.1.2.3 -Ata da Assembleia Geral Extraordinária
(7) A Junta Comercial manterá convênio com a RFB para emissão de CNPJ.
A ata da assembleia geral extraordinária, que deliberar sobre a mudança da sede, deverá
6.2.1.1 - Orientações e procedimentos
consolidar o estatuto social.
6.2.1.1.1 - Alteração de Nome Empresarial
7.1.2.4 -Sociedades cujos atos de transferência de sede para outra unidade da federação, para
arquivamento, dependem de aprovação prévia por órgão governamental
No caso de alteração do nome empresarial, deverá ser arquivada, na Junta Comercial da filial, cópia do
ato que o alterou, arquivado na Junta da sede ou certidão específica contendo a mudança de nome. (Vide Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013.
item 6.1.2.1.1)
7.2 - SOLICITAÇÃO DE INSCRIÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DA SEDE À JUNTA COMER-
6.2.1.1.2 - Comunicação de NIRE à Junta Comercial do Estado onde se localiza a sede CIAL DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO DE DESTINO

Procedido o arquivamento de abertura de filial ou de inscrição de transferência de filial, a Junta 7.2.1 - DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
Comercial informará à Junta Comercial da unidade da federação onde se localiza a sede da cooperativa
o NIRE atribuído. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA ARQUIVAMENTO NA JUNTA
COMERCIAL DE ORIGEM
 Requerimento (Capa de Processo) com assinatura do administrador, procurador, com
7 - TRANSFERÊNCIA DE SEDE PARA OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO poderes específicos, ou terceiro interessado (art. 1.151 CC). (Vide tabela de atos e eventos para
preenchimento do requerimento).
 Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento par-
Para transferir a sede da cooperativa para outra unidade da federação, são necessárias providências na ticular, com firma reconhecida, quando o requerimento for assinado por procurador. Se
Junta Comercial da UF onde se localiza a sede e na Junta Comercial da UF para onde será trans- o outorgante for analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público.
ferida.
Observação.: as procurações deverão ser arquivadas em processo, com pagamento do preço do serviço
7.1 - SOLICITAÇÃO DE REGISTRO DE ATO DE TRANSFERÊNCIA DA SEDE À JUNTA devido.
COMERCIAL DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO ONDE ESTA SE LOCALIZAVA  Documento referente à transferência da sede, arquivado na Junta Comercial da unidade da federação
onde essa se localizava:
a) cópia da ata de assembleia geral extraordinária, quando revestir a forma particular, ou certidão de
7.1.1 - DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA inteiro teor, com consolidação do estatuto, quando revestir a forma pública
(1);
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA ARQUIVAMENTO NA JUNTA - Caso a Junta Comercial estiver utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orien-
COMERCIAL DE ORIGEM tações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03 /2013.
 Requerimento (Capa de Processo) com assinatura do administrador, procurador, com
poderes específicos, ou terceiro interessado (art. 1.151 CC). (Vide tabela de atos e eventos para - Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta
preenchimento do requerimento) Comercial que não estiver apta a utilizar a via única.
 Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento par- b) comprovante de aprovação prévia de órgão governamental competente, quando for o caso, quando
ticular, com firma reconhecida, quando o requerimento for assinado por procurador. Se não constar do instrumento que deliberou pela transferência;
o outorgante for analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público. ou Certidão de Inteiro Teor do documento indicado acima, emitida pela Junta Comercial juntamente
Observação.: as procurações deverão ser arquivadas em processo, com pagamento do preço do serviço com o comprovante de aprovação governamental também supracitado.
devido.  Cópia autenticada da identidade (2) do signatário do requerimento.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600037 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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 Ficha de Cadastro Nacional - FCN (fls. 1 e 2). 9 - Fusão, Incorporação e Desmembramento


 Comprovantes de pagamento (3):
Guia de Recolhimento/Junta Comercial e DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621). 9.1 - FUSÃO
 Consulta de viabilidade já aprovada do nome e endereço. (4)
 Apresentar DBE - Documento Básico de Entrada em 01 (uma) via, com assinatura do representante Para ocorrer a fusão serão realizadas: Assembleias para deliberar a fusão e Assembleia Geral conjunta
legal, se for o caso. (5) para aprovar a constituição da nova sociedade. A Ata da assembleia que deliberar pela fusão, deverá
conter os nomes indicados para compor a comissão mista que procederá os estudos para a constituição
Observações: da nova sociedade.
A Assembleia Geral conjunta apreciará o relatório da comissão mista, devendo anexar ao mesmo a Ata,
(1) Vide Instrução Normativa DREI nº 03/2013. os relatórios patrimoniais, o balanço geral, o plano de distribuição das quotas, a destinação dos fundos
(2) Documentos admitidos: cédula de identidade, certificado de reservista, carteira de identidade pro- e o novo estatuto.
fissional, Carteira de Trabalho e Previdência Social ou carteira nacional de habilitação (modelo com base Deverá estar expresso na Ata da Assembleia Geral conjunta a criação da nova cooperativa, bem como,
na Lei nº 9.503/1997). Se a pessoa for estrangeira, é exigida identidade com a prova de visto permanente a extinção das sociedades que se unem.
e dentro do período de sua validade ou documento fornecido pelo Departamento de Polícia Federal, com No caso das cooperativas que dependem de autorização de órgão governamental, o registro dependerá da
a indicação do número do registro. anuência deste. (IN DREI nº 14/2013)
Caso a cópia não seja autenticada por cartório, a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no ato
da apresentação da documentação, à vista do documento original. 9.2 - INCORPORAÇÃO
(3) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621. Na hipótese de incorporação, serão observados os mesmos procedimento adotados para a fusão, li-
(4) A consulta de viabilidade (pesquisa de nome empresarial e/ou endereço) no portal de serviços da mitando-se as avaliações ao patrimônio da cooperativa a ser incorporada.
Junta Comercial.
(5) A Junta Comercial manterá convênio com a RFB para emissão de CNPJ. 9.3 - DESMEMBRAMENTO

8 - PROTEÇÃO, ALTERAÇÃO OU CANCELAMENTO DE PROTEÇÃO DE NOME EM- Para ocorrer o desmembramento são necessárias duas Assembleias Gerais. A Assembleia que deliberar
PRESARIAL pelo desmembramento deverá designar uma comissão para elaborar os estudos necessários. Estas pro-
vidências, as quais deverão conter plano de rateio do ativo e passivo da sociedade desmembrada,
atribuição do capital social da sociedade desmembrada a cada nova cooperativa e montante das quotas-
Para ARQUIVAMENTO, ALTERAÇÃO e CANCELAMENTO de Proteção de Nome Empresarial são partes no caso de constituição de central ou federação, cujos relatórios deverão ser apreciados em nova
necessárias providências na Junta Comercial da unidade da federação onde se localiza a sede e na Junta
Comercial da unidade da federação onde se pretende seja protegido o nome empresarial. Assembleia, convocada especialmente para este fim.

8.1 - SOLICITAÇÃO À JUNTA DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO ONDE SE LOCALIZA A 9.4 - REGIME DE DECISAO
SEDE
As operações de que trata este Capítulo estão sujeitas ao regime de decisão colegiada previsto no art. 41
8.1.1 - DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994.

No DE VIAS 9.5 - TRANSFORMACAO


 Requerimento de Certidão Simplificada dirigido à Junta Comercial. 1
A alteração da forma jurídica implica na dissolução de pleno direito da cooperativa (art. 63, IV da Lei
 Comprovante de pagamento:
- Guia de Recolhimento / Junta Comercial (1). 5764, de 1971). Dissolvida a cooperativa, promove-se a liquidação, observado o disposto no art. 68, VI,
quanto ao reembolso dos associados e destinação do remanescente.
A ata da Assembleia Geral Extraordinária que deliberar pela alteração da forma jurídica da cooperativa
Observações: será tratada, para o fim de arquivamento na Junta Comercial, como ata de dissolução, conforme descrito
(1) Vide Instrução Normativa DREI nº 03/2013. no capítulo 10 deste Manual. O arquivamento dependerá de que da respectiva Ata conste o cumprimento
dos requisitos a que se refere o item 10.2.1 deste Manual.
8.2 - SOLICITAÇÃO À JUNTA DA OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO

8.2.1 - DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA 10 - Dissolução e Liquidação

No DE VIAS 10.1 - DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA


 Capa de Processo (preencher todos os campos do requerimento, dispensada a 1 Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei 8.934/94, nenhum outro documento será exigido, além
assinatura).
dos abaixo especificados:
 Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por
instrumento particular, com firma reconhecida, quando o requerimento for assinado
por procurador. Se Requerimento assinado pelo presidente, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou por co-
o outorgante for analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento pú- 1 operado interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do
blico. Obs.: as procurações deverão ser arquivadas em processo, com pagamento do CC).
preço do serviço devido. Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular,
Proteção de nome empresarial com firma reconhecida, quando o requerimento for assinado por procurador. Se o outorgante for
Certidão Simplificada, expedida pela Junta Comercial da sede da cooperativa. (1) analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público.
Alteração da proteção Obs.: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser ar-
Certidão Simplificada, expedida pela Junta Comercial da sede da cooperativa. quivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço devido.
ou uma via do instrumento que modificou o nome empresarial, arquivado na Junta Cópia autenticada da identidade (1) dos liquidantes eleitos.
da sede; (1) ou Certidão de Inteiro Teor ou cópia autenticada desse documento.
(1) • Certidão ou cópia autêntica da ata de assembleia geral extraordinária (2) que deliberou a dissolução
- Caso a Junta Comercial estiver utilizando o sistema da via única de arquivamento, da cooperativa, com a declaração expressa de que não há 20 (vinte) cooperados que se disponham a
seguir assegurar sua continuidade (art. 63, I). A Ata deverá esclarecer os motivos da dissolução.
ou
as orientações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013. 1 • Sentença judicial, com a indicação do liquidante, no caso de dissolução judicial.
- Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a ade- ou
quação da Junta Comercial que não estiver apta a utilizar a via única. 3 • Decisão da autoridade administrativa competente, no caso de dissolução extrajudicial.
 Comprovantes de pagamento (2): - Caso a Junta Comercial estiver utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orien-
- Guia de Recolhimento / Junta Comercial e DARF / Cadastro Nacional de Em- tações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03 /2013.
presas (nos casos de registro da proteção e de sua alteração) (código 6621).
 Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou - Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta
Pesquisa de Nome Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a Comercial que não estiver apta a utilizar a via única.
utilizar o sistema da viabilidade. (3) Declaração de desimpedimento para o exercício do cargo dos associados eleitos dos órgãos de ad-
ministração e fiscalização, salvo se constar na ata.
OBSERVAÇÕES: Aprovação prévia do órgão governamental competente, quando for o caso. (3)
(1) Vide Instrução Normativa DREI nº 03/2013. Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (4)
(2) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621. DBE - Documento Básico de Entrada da Receita Federal do Brasil. (4)
(3) A consulta de viabilidade (pesquisa de nome empresarial e/ou endereço) no portal de serviços da Comprovantes de pagamento: (5)
Junta Comercial. - Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e
- DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621).
8.3- ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
Observações:
8.3.1 - COMUNICAÇÃO À JUNTA COMERCIAL DO ESTADO ONDE SE LOCALIZA A (1)Documentos admitidos: Os previstos no art. 2º da Lei 12.037, de 1º de outubro de 2009.
SEDE
Caso a cópia não seja autenticada por cartório, a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no ato
Procedido ao arquivamento, a Junta Comercial comunicará o ato praticado à Junta Comercial da unidade da apresentação da documentação, à vista do documento original.
da federação onde se localiza a sede da cooperativa. Se a pessoa for estrangeira, é exigida identidade com a prova de visto permanente e dentro do período
de sua validade ou documento fornecido pelo Departamento de Polícia Federal, com a indicação do
8.3.2 - ALTERAÇÃO DE NOME EMPRESARIAL número do registro.
A revalidação da identidade é dispensada para estrangeiros portadores de visto permanente que tenham
Ocorrendo o arquivamento de instrumento que altere o nome empresarial na Junta da sede da co- participado de recadastramento anterior desde que: (a) tenham completado sessenta anos de idade, até a
operativa, cabe à sociedade promover, nas Juntas Comerciais das outras unidades da federação em data do vencimento do documento de identidade, ou (b) que sejam portadores de deficiência física. Na
que haja proteção do nome empresarial da cooperativa, a modificação da proteção existente mediante o oportunidade, será necessária a prova da participação no recadastramento e, se for o caso, da condição
arquivamento de documento que comprove a alteração do nome empresarial. de pessoa portadora de deficiência física. (Lei nº 9.505, de 15/10/1997).

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600038 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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(2) A certidão ou cópia da ata deve conter, no fecho, a indicação que é cópia fiel do livro e folhas em 11.2 - ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
que a ata foi lavrada e uma declaração informando quantos cooperados estiveram presentes e que suas
assinaturas constam no Livro de Presenças dos Associados nas Assembleias Gerais, devendo ser assinada As orientações e procedimentos gerais, relativos à ata de assembleia geral extraordinária, devem ser
pelo presidente ou secretário da assembleia ou administradores. vistas no tópico próprio.
(3) Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013.
(4) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de 11.2.1 - ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA
empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
cumentos. A ata de assembleia geral extraordinária deverá conter deliberações sobre (art. 74 da Lei nº
(5) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621. 5.764/1971):
a) prestação de contas do liquidante; e
10.2 - ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS b) se aprovadas as contas, declaração do encerramento da liquidação e a declaração da extinção da
cooperativa.
O arquivamento que deliberou a extinção da sede, que contêm filiais na unidade da federação da sede
As orientações e procedimentos gerais pertinentes à ata de assembleia geral extraordinária devem ser e/ou fora da unidade da federação da sede, considerar-se-á extinta quando da aprovação do ato.
vistos no capítulo relativo à mesma e os específicos, no presente caso, nos tópicos próprios deste
título. 11.2.2 - OBRIGAÇÕES DO LIQUIDANTE QUANTO A ARQUIVAMENTO DE ATOS
10.2.1 - DISSOLUÇÃO Cabe ao liquidante providenciar o arquivamento, na Junta Comercial, da ata da assembleia geral em que
foi declarada a extinção da cooperativa (inc. XI do art. 68 da Lei nº 5.764/1971).
Dissolve-se a cooperativa (art. 63 da Lei nº 5764/1971):
a) de pleno direito: 11.2.3 - EXTINÇÃO DA SOCIEDADE POR SENTENÇA JUDICIAL
I - quando assim deliberar a Assembléia Geral, desde que os associados, totalizando o número mínimo A extinção de cooperativa determinada por decisão de autoridade judicial obedecerá ao nela contido,
exigido por esta Lei, não se disponham a assegurar a sua continuidade; devendo a sentença ser arquivada na Junta Comercial, em processo separado, com o pagamento do preço
II - pelo decurso do prazo de duração; do serviço devido.
III - pela consecução dos objetivos predeterminados;
IV - devido à alteração de sua forma jurídica; 12 - Outros arquivamentos
V - pela redução do número mínimo de associados ou do capital social mínimo se, até a Assembléia
Geral subseqüente, realizada em prazo não inferior a 6 (seis) meses, eles não forem restabelecidos; 12.1 - DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
VI - pelo cancelamento da autorização para funcionar;
VII - pela paralisação de suas atividades por mais de 120 (cento e vinte) dias. Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei 8.934/94, nenhum outro documento será exigido, além
b) por decisão judicial; dos abaixo especificados:
c) por decisão de autoridade administrativa competente.
Dissolvida a cooperativa, promove-se a liquidação, observado o disposto no art. 68, VI, quanto ao Requerimento assinado pelo presidente, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou por co-
reembolso dos associados e destinação do remanescente. operado interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do
CC).
10.2.2 - DISSOLUÇÃO PELA ASSEMBLEIA GERAL Instrumento ou ato a ser arquivado.
- Caso a Junta Comercial estiver utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orien-
Quando a Assembleia Geral deliberar pela dissolução, esta nomeará um ou mais liquidante e um tações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013.
conselho fiscal de três membros para proceder a sua liquidação (art. 65 da Lei nº 5.764/1971). - Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta
Comercial que não estiver apta a utilizar a via única.
10.2.3 - ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular,
com firma reconhecida, quando o instrumento ou documento for assinado por procurador. Se o ou-
A ata da assembleia geral extraordinária, que deliberar sobre a dissolução, deverá registrar as decisões torgante for analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público.
Obs.: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser ar-
tomadas e, especificamente: quivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço devido.
a) a nomeação do liquidante, qualificando-o (nome, nacionalidade, idade, estado civil, documento de
Comprovante de pagamento: (1)
identidade, seu número e órgão expedidor, nº do CPF, profissão e endereço completo); - Guia de Recolhimento/Junta Comercial.
b) a eleição do conselho fiscal, qualificando os seus membros; e
c) o acréscimo à denominação da expressão "Em liquidação".
Observações:
10.2.4 - OBRIGAÇÕES DO LIQUIDANTE QUANTO A ARQUIVAMENTO DE ATOS 1) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.

Cabe ao liquidante providenciar o arquivamento, na Junta Comercial, da ata da assembleia geral em que 12.2 - ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
foi deliberada a dissolução e liquidação (inc. I do art. 68 da Lei nº 5.764/1971).
Além dos atos descritos nos capítulos anteriores, poderão ser arquivados atos ou documentos que, por
determinação legal, sejam atribuídos ao Registro Público de Empresas ou que possam interessar à
11 - Extinção
sociedade cooperativa, tais como os constantes dos subitens seguintes:
11.1 - DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA 12.2.1 - EMPRESAS JORNALÍSTICAS E DE RADIODIFUSÃO
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei 8.934/94, nenhum outro documento será exigido, além Os documentos das empresas jornalísticas e as concessionárias e permissionárias de radiodifusão,
dos abaixo especificados: apresentados para arquivamento na Junta Comercial em virtude do disposto nos artigos 4º e 7º da Lei nº
10.610, de 2002, deverão atender os seguintes requisitos, cumulativamente:
a)o ato contendo a composição de seu capital social, incluindo a nomeação dos brasileiros natos ou
Requerimento assinado pelo presidente, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou por co- naturalizados há mais de dez anos titulares direta ou indiretamente, de pelo menos setenta por cento do
operado interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do capital votante, deverá ser formalmente instruído e protocolado na Junta Comercial; e
CC). b)estando as informações em desacordo ou desatualizadas no Registro do Comércio, relativamente ao
Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular, capital social, os interessados deverão arquivar documento hábil para atualização desses dados.
com firma reconhecida, quando o requerimento for assinado por procurador. Se o outorgante for
analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público. 12.2.2 - PREPOSTO - ARQUIVAMENTO DE PROCURAÇÃO
Obs.: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser ar-
quivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço devido. Somente é obrigatório o arquivamento de procuração nomeando preposto quando houver limitações
• Certidão ou cópia da ata da assembleia geral extraordinária (1), que declarou encerrada a liquidação contidas na outorga de poderes, para serem opostas a terceiros, salvo se provado serem conhecidas da
e declarou a extinção da cooperativa, com a aprovação prévia do órgão governamental competente, pessoa que tratou com o gerente (art. 1.174 do CC).
quando for o caso; A modificação ou revogação do mandato deve, também, ser arquivada, para o mesmo efeito e com
ou idêntica ressalva (Parágrafo único do art. 1.174 do CC).
• Cópia autêntica da decisão judicial de extinção, com prova de trânsito em julgado, caso em que são
dispensadas as certidões a seguir; 12.2.3 - CONTRATO DE ALIENAÇÃO, USUFRUTO OU ARRENDAMENTO DE ESTABE-
- Caso a Junta Comercial estiver utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orien- LECIMENTO
tações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03 /2013.
- Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento de estabelecimento, só
Comercial que não estiver apta a utilizar a via única produzirá efeitos quanto a terceiros depois de arquivado na Junta Comercial e de publicado, pela
Aprovação prévia do órgão governamental competente, quando for o caso. (2) cooperativa, na imprensa oficial. A publicação poderá ser em forma de extrato, desde que expressamente
Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (3) autorizada no contrato.
Comprovante de pagamento: (4)
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial e DARF / Cadastro Nacional de Empresas (código 6621) 12.2.4 - CARTA DE EXCLUSIVIDADE

O documento apresentado para arquivamento na Junta Comercial e que tenha por finalidade fazer prova
Observações: que o interessado detém a exclusividade sobre algum produto ou serviço, deverá atender os seguintes
(1) A certidão ou cópia da ata deve conter, no fecho, a indicação que é cópia fiel do livro e folhas em requisitos:
que a ata foi lavrada e uma declaração informando quantos cooperados estiveram presentes e que suas O documento deverá ser produzido pelo agente concedente da exclusividade sobre o produto ou serviço,
assinaturas constam no Livro de Presenças dos Associados nas Assembleias Gerais, devendo ser assinada na forma de "Carta de Exclusividade", ou; documento que ateste ser o interessado o único fornecedor de
pelo presidente ou secretário da assembleia ou administradores determinado produto ou serviço, emitido pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal pertinente
(2) Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013. à categoria;
(3) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de Pelo menos uma via do documento deverá ser original.
empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do- Documento oriundo do exterior, além de atender aos parágrafos anteriores, deverá conter o visto do
cumentos. Consulado Brasileiro no País de origem e ser acompanhado da tradução, feita por tradutor público
(4) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621. juramentado.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600039 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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13 - Cooperativas de Trabalho 13.5.2 - "QUORUM" DE INSTALAÇÃO

O "quorum" mínimo de instalação das Assembleias Gerais será de:


13.1 - CONCEITO I - 2/3 (dois terços) do número de sócios, em primeira convocação;
II - metade mais 1 (um) dos sócios, em segunda convocação; e
Considera-se Cooperativa de Trabalho as organizações constituídas por trabalhadores para o exercício de III - 50 (cinquenta) sócios ou, no mínimo, 20% (vinte por cento) do total de sócios, prevalecendo o
suas atividades laborativas ou profissionais com proveito comum, autonomia e autogestão para obterem menor número, em terceira convocação, exigida a presença de, no mínimo, 4 (quatro) sócios para as
melhor qualificação, renda, situação socioeconômica e condições gerais de trabalho. cooperativas que possuam até 19 (dezenove) sócios matriculados.

13.1.1 - EXCEÇÕES 13.5.3 - CONVOCAÇÃO (art. 12, da Lei 12.690/2012)

O disposto neste item do Manual não se aplica (parágrafo único do art. 1º da Lei nº 12.690/2012): A notificação dos sócios para participação das assembleias será pessoal e ocorrerá com antecedência
mínima de 10 (dez) dias de sua realização.
I - as cooperativas de assistência à saúde na forma da legislação de saúde suplementar; Na impossibilidade de notificação pessoal, a notificação dar-se-á por via postal, respeitada a an-
II - as cooperativas que atuam no setor de transporte regulamentado pelo poder público e que detenham, tecedência prevista no caput deste artigo.
por si ou por seus sócios, a qualquer título, os meios de trabalho; Na impossibilidade de realização das notificações pessoal e postal, os sócios serão notificados mediante
III - as cooperativas de profissionais liberais cujos sócios exerçam as atividades em seus próprios edital afixado na sede e em outros locais previstos nos estatutos e publicado em jornal de grande
estabelecimentos; e circulação na região da sede da cooperativa ou na região onde ela exerça suas atividades, respeitada a
IV - as cooperativas de médicos cujos honorários sejam pagos por procedimento. antecedência prevista no caput deste artigo.
Além das matérias previstas no art. 44 da Lei nº 5.764/1971 devem ainda a Cooperativa de Trabalho
13.2 - ESPÉCIES deliberar, anualmente, em Assembleia Geral Ordinária, sobre a adoção ou não de diferentes faixas de
retirada dos sócios. (art. 14 da Lei nº 12.690/2012).
No caso de fixação de faixas de retirada, a diferença entre as de maior e as de menor valor deverá ser
As Cooperativas de Trabalho se classificam em: (art. 4º da Lei nº 12.690/2012) fixada na Assembleia.
I - de produção, quando constituída por sócios que contribuem com trabalho para a produção em comum
de bens e a cooperativa detém, a qualquer título, os meios de produção; e 13.6 - ORGÃOS SOCIAIS
II - de serviço, quando constituída por sócios para a prestação de serviços especializados a terceiros, sem
a presença dos pressupostos da relação de emprego. 13.6.1 - CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

13.3 - CONSTITUIÇÃO O Conselho de Administração será composto por, no mínimo, 3 (três) sócios, eleitos pela Assembleia
Geral, para um prazo de gestão não superior a 4 (quatro) anos, sendo obrigatória a renovação de, no
mínimo, 1/3 (um terço) do colegiado. (art. 15 da Lei nº 12.690/2012).
A Cooperativa de Trabalho deverá ser constituída com número mínimo de 7 (sete) sócios (art. 6º da Lei
nº 12.690/2012). 13.6.2 - EXCEÇÕES À COMPOSIÇÃO
13.3.1 - ESTATUTO SOCIAL (art. 7º da Lei nº 12.690/2012) A Cooperativa de Trabalho constituída por até 19 (dezenove) sócios poderá estabelecer, em Estatuto
Social, composição para o Conselho de Administração e para o Conselho Fiscal distinta da prevista na
O estatuto social da Cooperativa de Trabalho deverá indicar relativamente aos sócios/cooperados os Lei nº 12.690/2012 e no art. 56 da Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, assegurados, no mínimo,
seguintes direitos, além de outros que a Assembleia Geral venha a instituir: 3 (três) conselheiros fiscais.
I - retiradas não inferiores ao piso da categoria profissional e, na ausência deste, não inferiores ao salário
13.7 - DO PRAZO DE ADEQUAÇÃO DOS ESTATUTOS
mínimo, calculadas de forma proporcional às horas trabalhadas ou às atividades desenvolvidas;
II - duração do trabalho normal não superior a 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) horas A Cooperativa de Trabalho constituída antes da vigência da Lei nº 12.690/2012, que durante o prazo de
semanais, exceto quando a atividade, por sua natureza, demandar a prestação de trabalho por meio de 12 (doze) meses nela estipulado, contados da publicação e vencido em julho/2013, ainda não procederam
plantões ou escalas, facultada a compensação de horários; à adequação de seus estatutos às disposições nela previstas, deverão fazê-lo na primeira alteração
III - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; estatutária requerida na vigência desta Instrução Normativa DREI nº 38/2013.
IV - repouso anual remunerado;
13.8 - ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E CONSELHO FISCAL
V - retirada para o trabalho noturno superior à do diurno;
VI - adicional sobre a retirada para as atividades insalubres ou perigosas; e As Cooperativas de Trabalho, cujo objeto, seja prestado fora do estabelecimento da cooperativa deverão
VII - seguro de acidente de trabalho. ser submetidas a uma coordenação com mandato nunca superior a 1 (um) ano, ou, ao prazo estipulado
para a realização dessas atividades, eleita em reunião específica pelos cooperados que se disponham a
13.3.2 - OBJETO realizá-las, em que serão expostos os requisitos para sua consecução, os valores contratados e a
retribuição pecuniária de cada sócio partícipe.
A Cooperativa de Trabalho poderá adotar por objeto social qualquer gênero de serviço, operação ou
atividade, desde que previsto no seu Estatuto Social. (art. 10 da Lei nº 12.690/2012) 14 - Cooperativas Sociais
Para o cumprimento dos seus objetivos sociais, o sócio poderá exercer qualquer atividade da cooperativa, 14.1 - CONCEITO
conforme deliberado em Assembleia Geral. (§ 4º do art. 10 da Lei nº 12.690/2012)
Considera-se Cooperativa Social as organizações constituídas com a finalidade de inserir as pessoas em
13.3.2.1 - Objeto sujeito a coordenação especial quanto ao local de prestação desvantagem no mercado econômico, por meio do trabalho.
Fundamentam-se no interesse geral da comunidade em promover a pessoa humana e a integração social,
As atividades identificadas com o objeto social da Cooperativa de Trabalho, prevista no caput e inciso laboral e econômica dos cidadãos considerados pessoas em desvantagem (art. 1º da Lei nº 9.867, de 10
II do art. 4º da Lei nº 12.690/2012, quando prestadas fora do estabelecimento da cooperativa, deverão ser de novembro de 1999 e art. 2º, inciso I do Decreto nº 8.163/2013).
submetidas a uma coordenação com mandato nunca superior a 1 (um) ano ou ao prazo estipulado para
14.1.1 - PESSOAS EM DESVANTAGEM
a realização dessas atividades, eleita em reunião específica pelos sócios que se disponham a realizá-las,
onde serão expostos os requisitos para sua consecução, os valores contratados e a retribuição pecuniária Consideram-se pessoas em desvantagem (art. 3º da Lei nº 9.867/1999):
de cada sócio partícipe (§ 6º do art. 7º da Lei nº 12.690/2012). a) os deficientes físicos e sensoriais;
b) os deficientes psíquicos e mentais, as pessoas dependentes de acompanhamento psiquiátrico per-
13.3.3 DENOMINAÇÃO manente e os egressos de hospitais psiquiátricos;
c) os dependentes químicos;
É obrigatório o uso da expressão "Cooperativa de Trabalho" na denominação social da cooperativa (§ 1º d) os egressos de prisões;
do art. 10 da Lei nº 12.690/2012) e) os condenados a penas alternativas à detenção; e
f) os adolescentes em idade adequada ao trabalho e situação familiar difícil do ponto de vista econômico,
social ou afetivo.
13.4 - DA ADMISSÃO DE SÓCIO (§ 3º art. 10 da Lei nº 12.690/2012)
14.2 - COMPROVAÇÃO DA CONDIÇÃO DE PESSOAS EM DESVANTAGEM
A admissão de sócios na cooperativa de trabalho deverá observar os seguintes fatores:
a) possibilidades de reunião; A condição de pessoa em desvantagem deve ser atestada por meio de documentação proveniente de
b) abrangência das operações da cooperativa; órgãos da administração pública, ressalvando-se o direito à privacidade (art. 3º, §3º da Lei nº
c) controle e prestação de serviços; e 9.867/1999).
d) congruência com o objeto estatuído.
14.3 - ATIVIDADES
13.5 - ASSEMBLEIA GERAL/ORDINÁRIA E EXTRAORDINÁRIA As Cooperativas Sociais incluem entre suas atividades (art. 1º da Lei nº 9.867/1999):
I - a organização e gestão de serviços sociossanitários e educativos; e
13.5.1 - ASSEMBLEIA GERAL ESPECIAL II - o desenvolvimento de atividades agrícolas, industriais, comerciais e de serviços.
Além da realização da Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária para deliberar nos termos dos e 14.4 - ESTATUTO SOCIAL
sobre os assuntos previstos na Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, e no Estatuto Social, a O estatuto da Cooperativa Social poderá prever uma ou mais categorias de sócios voluntários, que lhe
Cooperativa de Trabalho deverá realizar anualmente, no mínimo, mais uma Assembleia Geral Especial prestem serviços gratuitamente, e não estejam incluídos na definição de pessoas em desvantagem (art. 4º
para deliberar, entre outros assuntos especificados no edital de convocação, sobre gestão da cooperativa, da Lei nº 9.867/1999).
disciplina, direitos e deveres dos sócios, planejamento e resultado econômico dos projetos e contratos
14.4.1 - DENOMINAÇÃO SOCIAL
firmados e organização do trabalho.
A referida Assembleia Geral Especial deverá ser realizada no segundo semestre do ano. (§ 6º do art. 11 Na denominação das Cooperativas Sociais, é obrigatório o uso da expressão "Cooperativa Social" (art.
da Lei nº 12.690/2012). 2º da Lei nº 9.867/1999).

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600040 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Nº 44, segunda-feira, 6 de março de 2017 1 ISSN 1677-7042 41
Anexo 5 - Manual de Registro de Empresa Individual de Responsabilidade Limitada - EIRELI  Estado civil (indicar, se for o caso, a união estável);
 Data de nascimento, se solteiro;
Presidência da República  Profissão;
Secretaria de Governo  Documento de identidade, número e órgão expedidor/UF;
Secretaria Especial da Micro e Pequena Empresa  CPF;
Departamento de Registro Empresarial e Integração  Endereço (tipo e nome do logradouro, nº, complemento, bairro/distrito, município, unidade federativa
e CEP, se no País);
MANUAL DE REGISTRO
b) Titular pessoa jurídica com sede no País:
EMPRESA INDIVIDUAL DE
RESPONSABILIDADE LIMITADA - EIRELI  Nome empresarial;
 Qualificação do representante conforme item "a";
BRASÍLIA - DF / 2017  Endereço da sede (tipo e nome do logradouro, nº, complemento, bairro/distrito, município, unidade
federativa e CEP);
 Número de identificação do Registro de Empresa - NIRE ou número de inscrição no Cartório
Anexo V competente;
 CNPJ;
1 CONSTITUIÇÃO c)Titular pessoa jurídica com sede no exterior:
 Nome empresarial;
1.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA  Qualificação do representante conforme item "a";
 Nacionalidade;
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 1994, nenhum outro documento será  Endereço da sede;
exigido, além dos abaixo especificados:  CNPJ;
Requerimento assinado por administrador, titular, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou por II. Tipo jurídico (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada).
terceiro interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do
CC). Observação: Quanto a participação de estrangeiros residentes e domiciliados no Brasil, pessoas físicas,
Ato constitutivo, assinado pelo titular da empresa ou seu procurador ou Certidão de inteiro teor do brasileiras ou estrangeiras, residentes e domiciliadas no exterior e pessoas jurídicas com sede no exterior,
contrato social, quando revestir a forma pública. vide Instrução Normativa DREI nº 34/2017.
- Caso a Junta Comercial esteja utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orientações
contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013. 1.2.3 CLÁUSULAS OBRIGATÓRIAS DO ATO CONSTITUTIVO
- Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta
Comercial que não estiver apta a utilizar a via única. O corpo do ato constitutivo deverá contemplar, obrigatoriamente, o seguinte (art. 980-A, §§, c/c art.
Declaração de desimpedimento para o exercício de administração de sociedade empresária, assinada 1.054 do Código Civil):
pelo(s) administrador(es) designados no contrato, se essa não constar de cláusula própria (§1º do art. a) Nome empresarial, observado o que dispõe a Instrução Normativa DREI nº 15/2013;
1.011 do Código Civil). b) Capital, expresso em moeda corrente;
Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular, c) Declaração de integralização de todo o capital (art. 980-A do Código Civil);
com firma reconhecida, quando o requerimento, o ato constitutivo ou a declaração de que trata o item d) Endereço da sede, (tipo e nome do logradouro, número, complemento, bairro/distrito, município,
anterior for assinada por procurador. Se o outorgante for analfabeto, a procuração deverá ser passada unidade federativa e CEP) bem como o endereço das filiais, quando houver;
por instrumento público. e) Declaração precisa e detalhada do objeto da empresa;
Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser f) Prazo de duração da empresa;
arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de- g) Data de encerramento do exercício social, quando não coincidente com o ano civil;
vido. h) A(s) pessoa(s) natural(is) incumbida(s) da administração da empresa, e seus poderes e atribuições;
Cópia autenticada da identidade dos administradores. (1) i) Qualificação do administrador, caso não seja o titular da empresa; e
Aprovação prévia de órgão governamental, quando for o caso. (2) j) Declaração de que o seu titular não participa de nenhuma outra empresa dessa modalidade, se o titular
Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (3) for pessoa natural.
Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome Observação: Não é obrigatória a indicação da data de início da atividade da EIRELI. Se não indicada,
Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema de viabilize a in- considerar-se-á a data do registro.
tegração. (3)
DBE - Documento Básico de Entrada da Secretaria Receita Federal do Brasil. (3) 1.2.4 FECHO DO ATO CONSTITUTIVO
Comprovantes de pagamento: (4)
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e Do fecho deverá constar:
- DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621). a) Localidade e data;
b) Nome do titular pessoa natural ou do representante do titular pessoa jurídica; e
Observações: c) Assinatura.
(1) Documentos admitidos: Os previstos no art. 2º da Lei nº 12.037, de 1º de outubro de 2009.
Caso a cópia não seja autenticada por cartório, a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no ato Observações:
da apresentação da documentação, à vista do documento original. (1) Não há necessidade de assinaturas de testemunhas.
Se a pessoa for estrangeira, é exigida identidade com a prova de visto permanente e dentro do período (2) Para fins do registro na Junta Comercial, a ausência de rubricas nas folhas não assinadas do contrato
de sua validade ou documento fornecido pelo Departamento de Polícia Federal, com a indicação do social não será causa de formulação de exigência.
número do registro.
A revalidação da identidade é dispensada para estrangeiros portadores de visto permanente que tenham 1.2.5 CAPACIDADE PARA SER TITULAR DE EIRELI
participado de recadastramento anterior desde que: (a) tenham completado sessenta anos de idade, até a
data do vencimento do documento de identidade, ou (b) que sejam portadores de deficiência física. Na Pode ser titular de EIRELI, desde que não haja impedimento legal:
oportunidade, será necessária a prova da participação no recadastramento e, se for o caso, da condição a) O maior de 18 (dezoito) anos, brasileiro(a) ou estrangeiro(a), que estiverem em pleno gozo da
de pessoa portadora de deficiência física. (Lei nº 9.505, de 15/10/1997). capacidade civil;
(2) Ver Instrução Normativa DREI nº 14/2013. b) O menor emancipado;
(3) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de c) Pessoa jurídica nacional ou estrangeira.
empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
cumentos. Observações:
(4) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621. (1) A prova da emancipação do menor deverá ser comprovada exclusivamente mediante a apresentação
da certidão do registro civil, a qual deverá instruir o processo ou ser arquivada em separado.
1.2ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS (2) A capacidade dos índios é regulada por lei especial (Estatuto do Índio).
(3) Conforme art. 1.690 do Código Civil compete aos pais, e na falta de um deles ao outro, com
A Empresa Individual de Responsabilidade Limitada - EIRELI poderá ser constituída tanto por pessoa exclusividade, representar os titulares menores de 16 (dezesseis) anos, bem como assisti-los até com-
natural quanto por pessoa jurídica, nacional ou estrangeira. pletarem a maioridade. É desnecessário, para fins do registro, esclarecimento quanto ao motivo da
Do ato constitutivo da EIRELI constituída por pessoa natural deverá constar cláusula com a declaração falta.
de que o seu titular não participa de nenhuma outra empresa dessa modalidade.
A constituição de EIRELI por pessoa jurídica impede a constituição de outra com os mesmos sujeitos 1.2.6 IMPEDIMENTO PARA SER TITULAR
naturais integrantes a titular, em respeito ao disposto no § 2º do art. 980-A do Código Civil.
Não pode ser titular de EIRELI a pessoa, natural ou jurídica, impedida por norma constitucional ou por
1.2.1 ELEMENTOS DO ATO CONSTITUTIVO lei especial.
O ato constitutivo deverá conter, no mínimo, os seguintes elementos: 1.2.7 IMPEDIMENTOS PARA SER ADMINISTRADOR
a) Título (ato constitutivo);
b) Preâmbulo; Nã o pode ser administrador de EIRELI a pessoa:
c) Corpo do ato constitutivo: a) Menor de 16 (dezesseis) anos e/ou relativamente incapaz;
c.1) cláusulas obrigatórias; b) Pessoa Jurídica;
d) Fecho. c) Condenada a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime
falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra
1.2.2 PREÂMBULO DO ATO CONSTITUTIVO o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra relações de consumo,
a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da condenação;
Deverão constar do preâmbulo do ato constitutivo: d) Impedida por norma constitucional ou por lei especial, com destaque para:
I. Qualificação do titular da empresa e, se for o caso, de seu procurador:  Brasileiro naturalizado há menos de 10 (dez) anos, em empresa jornalística e de radiodifusão sonora
a) Titular pessoa natural (brasileiro ou estrangeiro) residente e domiciliado no País ou no exterior: e radiodifusão de sons e imagens;
 Estrangeiro:
 Nome civil, por extenso;  Sem visto permanente, observado o disposto na IN DREI nº 34/2017 (IN de estrangeiro);
 Nacionalidade;  Em empresa jornalística de qualquer espécie, de radiodifusão sonora e de sons e imagens;

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600041 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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 Em pessoa jurídica que seja titular de direito real sobre imóvel rural na Faixa de Fronteira (150 Km 1.2.12.3 Administrador - pessoa jurídica
de largura ao longo das fronteiras terrestres), salvo com assentimento prévio do órgão competente; e
 Português, ainda que no gozo dos direitos e obrigações previstos no Estatuto da Igualdade, com- A pessoa jurídica não pode ser administradora.
provado mediante Portaria do Ministério da Justiça na hipótese de empresa jornalística e de radiodifusão
sonora e de sons e imagens. 1.2.12.4 Administrador - estrangeiro
e) O cônsul, no seu distrito, salvo o não remunerado;
f) O funcionário público federal civil ou militar da ativa. Em relação ao funcionário estadual e Administrador estrangeiro deverá ter visto permanente e não estar enquadrado em caso de impedimento
municipal, observar as respectivas legislações; para o exercício da administração.
g) O Chefe do Poder Executivo, federal, estadual ou municipal; Os cidadãos dos países dos Estados Partes do Mercosul (República Argentina, República do Paraguai e
h) O magistrado;
i) Os membros do Ministério Público da União, que compreende: República Oriental do Uruguai) e dos Estados Associados (Estado Plurinacional da Bolívia e República
 Ministério Público Federal; do Chile) que obtiveram a Residência Temporária de 2 (dois) anos poderão ser titular ou administrador
 Ministério Público do Trabalho; de EIRELI, observadas as disposições da Instrução Normativa DREI nº 34/2017.
 Ministério Público Militar; e
 Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. 1.2.13 ASSINATURA DO ATO CONSTITUTIVO
j) Os membros do Ministério Público dos Estados, conforme a Constituição respectiva;
k) O falido, enquanto não for legalmente reabilitado; e O titular, ou seu representante, deverá assinar o ato constitutivo.
l) O leiloeiro. As assinaturas serão lançadas com a indicação do nome do signatário, por extenso, de forma legível,
podendo ser substituído pela assinatura autenticada com certificação digital ou meio equivalente que
1.2.8 NOME EMPRESARIAL comprove a sua autenticidade, ressalvado o disposto no inciso I do § 1º do art. 4º da Lei Complementar
123, de 14 de dezembro de 2006.
Vide Instrução Normativa DREI nº 15/2013. Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida fundada
de autenticidade (art. 22, § 2º da Lei nº 9.784 de 29 de janeiro de 1999).
1.2.9 CAPITAL
1.2.13.1 Analfabeto
O capital da sociedade deve ser expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espécie de
bens, suscetíveis de avaliação pecuniária.
O capital social, devidamente integralizado, não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo Se o titular for analfabeto, o ato constitutivo, se por instrumento particular, deverá ser assinado por
vigente no País, sendo desnecessária a atualização do capital por alteração e/ou decisão do titular, procurador, nomeado através de procuração passada por instrumento público, contendo poderes es-
quando houver mudanças no valor instituído pelo Governo Federal. pecíficos para assinar o ato constitutivo (§ 2o do art. 215 do CC).
Para fins de registro, o salário-mínimo a ser considerado é o nacional.
O capital da EIRELI deve ser inteiramente integralizado no momento da constituição e quando ocor- 1.2.14 VISTO DE ADVOGADO
rerem aumentos futuros.
O ato constitutivo deverá conter o visto de advogado, com a indicação do nome completo e número de
1.2.9.1 Integralização com bens inscrição na Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil.

Poderão ser utilizados para integralização de capital quaisquer bens, desde que suscetíveis de avaliação Observação: Fica dispensado o visto de advogado no contrato social da sociedade enquadrada como
em dinheiro. microempresa ou empresa de pequeno porte.
No caso de imóvel, ou direitos a ele relativo, o ato constitutivo por instrumento público ou particular
deverá conter sua descrição, identificação, área, dados relativos à sua titulação, bem como o número de 1.2.15 EMPRESAS SUJEITAS A CONTROLE DE ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃO DE EXER-
sua matrícula no Registro Imobiliário. CÍCIO PROFISSIONAL
No caso de titular casado, salvo no regime de separação absoluta, deverá haver a anuência do cônjuge
no ato constitutivo ou declaração arquivada em separado. O arquivamento do ato constitutivo de empresas sujeitas a controle de órgãos de fiscalização de
A integralização de capital com bens imóveis de menor depende de autorização judicial. exercício profissional não dependerá de aprovação prévia desses órgãos.
1.2.9.2 Integralização de capital com quotas de outra sociedade
1.2.16 EMPRESAS CUJOS ATOS DE CONSTITUIÇÃO, PARA ARQUIVAMENTO, DEPEN-
A integralização de capital com quotas de determinada sociedade implicará na correspondente alteração DEM DE APROVAÇÃO PRÉVIA POR ÓRGÃO GOVERNAMENTAL
do contrato social modificando o quadro societário da sociedade cujas quotas foram conferidas para
integralizar o capital, consignando a saída do sócio e ingresso da EIRELI que passa a ser titular das Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013.
quotas. Se as sedes das empresas envolvidas estiverem situadas na mesma unidade da federação, os
respectivos processos de constituição e de alteração tramitarão vinculados. Caso estejam sediadas em 1.3PARTICIPAÇÃO DE ESTRANGEIRO
unidades da federação diferentes, deverá ser, primeiramente, promovido o arquivamento do ato cons-
titutivo e, em seguida, promovida a alteração contratual de substituição de sócio. Vide Instrução Normativa DREI nº 34/2017.
Não é exigível a apresentação de laudo de avaliação para comprovação dos valores dos bens declarados
na integralização de capital de EIRELI. 1.4 MICROEMPRESA / EMPRESA DE PEQUENO PORTE
1.2.9.3 Utilização de acervo de EMPRESÁRIO, para versão em capital de EIRELI já existente Vide Instrução Normativa DREI nº 36/2017.
Implica extinção da inscrição de empresário. Essa extinção deverá ser feita concomitantemente com o
processo de arquivamento da alteração da EIRELI. 2 DECISÕES DO TITULAR
1.2.9.4 Contribuição com prestação de serviços
2.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
É vedada a contribuição ao capital que consista em prestação de serviços.
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 1994, nenhum outro documento será
1.2.10 LOCAL DA SEDE, ENDEREÇO E FILIAIS
exigido, além dos abaixo especificados:
Deverá ser indicado, no contrato social, o endereço completo da sede (tipo e nome do logradouro, no,
complemento, bairro/distrito, município, UF e CEP).
Havendo filiais, para cada uma delas, também deverá ser indicado o respectivo endereço completo. Requerimento assinado por administrador, titular, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou por
terceiro interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do
1.2.11 OBJETO CC)
Documento que contiver a(s) decisão(ões) do titular.
O objeto não poderá ser ilícito, impossível, indeterminado ou indeterminável, ou contrário aos bons - Caso a Junta Comercial esteja utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orientações
costumes, à ordem pública ou à moral. contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013.
O ato constitutivo deverá indicar com precisão e clareza as atividades a serem desenvolvidas pela - Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta
empresa. Comercial que não estiver apta a utilizar a via única.
O objeto social poderá ser descrito por meio de código integrante da estrutura da Classificação Nacional Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular,
de Atividades Econômicas - CNAE. com firma reconhecida, quando o requerimento ou o instrumento assinado pelo titular for assinado por
É vedado o arquivamento na Junta Comercial de empresa cujo objeto inclua a atividade de ad- procurador.
vocacia.
Se o outorgante for analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público.
1.2.12 ADMINISTRAÇÃO
Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
1.2.12.1 Administrador arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de-
vido.
A administração da EIRELI será exercida por uma ou mais pessoas designadas no ato constitutivo. Cópia autenticada da identidade dos administradores. (1)
Não há obrigatoriedade de previsão de prazo do mandato de administrador, que, não estando previsto, Comprovantes de pagamento: (2)
entender-se-á ser de prazo indeterminado. - Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e
A declaração de inexistência de impedimento para o exercício de administração, se não constar do ato - DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621).
constitutivo, deverá ser apresentada em ato separado, que instruirá o processo.
Não é exigível a apresentação do termo de posse de administrador nomeado, quando do arquivamento
do ato de sua nomeação. Observações:
(1) Documentos admitidos: Os previstos no art. 2º da Lei nº 12.037, de 1º de outubro de 2009.
1.2.12.2 Administrador não titular Caso a cópia não seja autenticada por cartório, a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no ato
da apresentação da documentação, à vista do documento original.
A EIRELI poderá ser administrada pelo titular e/ou por não titular. Se a pessoa for estrangeira, é exigida identidade com a prova de visto permanente e dentro do período
O administrador não titular considerar-se-á investido no cargo mediante aposição de sua assinatura no de sua validade ou documento fornecido pelo Departamento de Polícia Federal, com a indicação do
ato constitutivo em que foi nomeado. número do registro.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
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A revalidação da identidade é dispensada para estrangeiros portadores de visto permanente que tenham Aprovação prévia de órgão governamental competente, quando for o caso. (2)
participado de recadastramento anterior desde que: (a) tenham completado sessenta anos de idade, até a Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (3)
data do vencimento do documento de identidade, ou (b) que sejam portadores de deficiência física. Na Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome
oportunidade, será necessária a prova da participação no recadastramento e, se for o caso, da condição Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema que viabilize a
de pessoa portadora de deficiência física. (Lei nº 9.505, de 15/10/1997). integração. (3)
(2) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621. DBE - Documento Básico de Entrada da Receita Federal do Brasil. (3)
Comprovantes de pagamento:
2.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS - Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e
- DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621). (4)
2.2.1 INSTRUMENTO DE DECISÃO
Observações:
As decisões do titular serão refletidas em documento escrito, seja por instrumento particular ou público, (1) Documentos admitidos: Os previstos no art. 2º da Lei 12.037, de 1º de outubro de 2009.
subscrito pelo próprio titular ou por seu procurador com poderes específicos. Caso a cópia não seja autenticada por cartório, a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no ato
Por se tratar de empresa com necessariamente apenas um titular, este poderá indicar a pessoa natural que da apresentação da documentação, à vista do documento original.
Se a pessoa for estrangeira, é exigida identidade com a prova de visto permanente e dentro do período
entender adequada para representá-lo, como procurador, na(s) decisão(ões). Não se aplica à EIRELI,
de sua validade ou documento fornecido pelo Departamento de Polícia Federal, com a indicação do
portanto, o requisito aplicável às sociedades limitadas previsto no § 1º no art. 1.074 do CC. número do registro.
A revalidação da identidade é dispensada para estrangeiros portadores de visto permanente que tenham
2.2.1.1 Elementos do instrumento de decisão participado de recadastramento anterior desde que: (a) tenham completado sessenta anos de idade, até a
data do vencimento do documento de identidade, ou (b) que sejam portadores de deficiência física. Na
O instrumento de decisão deve conter: oportunidade, será necessária a prova da participação no recadastramento e, se for o caso, da condição
a) Título do documento; de pessoa portadora de deficiência física. (Lei nº 9.505, de 15/10/1997).
b) Nome, NIRE, CNPJ e endereço; (2) Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013.
c) Identificação do titular da EIRELI e do seu procurador, se for o caso; (3) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de
empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
d) Decisões;
cumentos.
e) Data; e (4) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.
f) Assinatura.
3.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
2.2.1.2 Decisões sujeitas à publicação obrigatória
3.2.1 FORMA DA ALTERAÇÃO DO ATO CONSTITUTIVO
Somente precisam ser publicadas as decisões do titular da EIRELI no caso de redução de capital, quando
considerado excessivo em relação ao objeto da empresa (§1º do art. 1.084 do CC), exceto quando estiver A deliberação do titular que contiver alteração do ato constitutivo poderá ser efetivada por instrumento
público ou particular, independentemente da forma de que se houver revestido o respectivo ato de
enquadrado na condição de ME ou EPP (art. 71 da Lei Complementar nº 123, de 14/12/2006). Res- constituição.
peitando-se, em qualquer caso, o capital mínimo legal exigido (publicação anterior ao arquivamento).
3.2.2 ELEMENTOS DA ALTERAÇÃO DO ATO CONSTITUTIVO
2.2.2 ALTERAÇÃO DO ATO CONSTITUTIVO
A alteração do ato constitutivo deverá conter, no mínimo, os seguintes elementos:
O documento que contiver decisão do titular e implique alteração do ato constitutivo dispensa o a) Título (Alteração do ato constitutivo), recomendando-se indicar o nº de sequência da alteração;
arquivamento deste instrumento em separado. b) Preâmbulo;
Devem ser observados os requisitos específicos previstos no Capítulo 3 deste Manual. c) Corpo da alteração:
 Nova redação das cláusulas alteradas, expressando as modificações introduzidas;
2.2.3 REDUÇÃO DE CAPITAL  Redação das cláusulas incluídas;
 Indicação das cláusulas suprimidas; e
d)Fecho, seguido pelo nome por extenso dos signatários e respectivas assinaturas.
Pode a EIRELI reduzir o capital:
a) Depois de integralizado, se sofrer perdas irreparáveis (art. 1.082, I do Código Civil); e Observação: Para fins do registro, não há necessidade de assinaturas de testemunhas.
b) Se for excessivo em relação ao objeto da sociedade (art. 1.082, II do Código Civil).
3.2.3 PREÂMBULO DA ALTERAÇÃO DO ATO CONSTITUTIVO
Na hipótese de redução de capital prevista no art. 1.082, II do Código Civil (capital excessivo em relação
ao objeto da sociedade), a respectiva ata de aprovação somente poderá ser levada a registro após o Deverá constar do preâmbulo da alteração do ato constitutivo:
a) Nome e qualificação do titular;
transcurso do prazo de 90 dias a contar da publicação do ato de redução, nos termos do § 2º do art. 1.082
b) Qualificação da empresa (citar nome empresarial, endereço, NIRE e CNPJ);
do Código Civil. c) A resolução de promover a alteração do ato constitutivo.
Neste caso, o prazo de 30 dias para arquivamento do ato a registro para fins de retroação dos efeitos do
registro à data da assinatura passará a contar a partir do transcurso do prazo de 90 dias para impugnação 3.2.3.1 Representação de titular
da redução (art. 1.084 c/c 1.151 do CC/2002 e art. 36 da Lei nº. 8.934/94).
Quando o titular for representado, deverá ser indicada a condição e qualificação do procurador, em
seguida à qualificação do titular.
3 ALTERAÇÃO DO ATO CONSTITUTIVO
3.2.4 ALTERAÇÃO DE NOME EMPRESARIAL
3.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA Vide a Instrução Normativa DREI nº 15/2013.
3.2.5 AUMENTO DE CAPITAL
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei 8.934/94, nenhum outro documento será exigido, além
dos abaixo especificados: O capital somente poderá ser aumentado, se totalmente integralizado (art.1.081 do CC). Essa condição
deve ser declarada na alteração do ato constitutivo.
Quando da deliberação para aumento de capital da sociedade limitada, dever ser observadas as dis-
Requerimento assinado por administrador, titular, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou por
terceiro interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do posições constantes do item 1.2.9, do capítulo 1 deste manual, que trata da constituição.
Código Civil)
Alteração do ato constitutivo, quando revestir a forma particular ou certidão de inteiro teor da al- 3.2.6 ALTERAÇÃO DE TITULARIDADE
teração do ato constitutivo, quando revestir a forma pública.
- Caso a Junta Comercial esteja utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orientações A alteração de titularidade da EIRELI deve ser formalizada mediante alteração do ato constitutivo. Na
contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013. hipótese, a alteração deverá conter cláusula com a declaração de que o novo titular, se for pessoa natural,
- Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta
Comercial que não estiver apta a utilizar a via única. não participa de nenhuma empresa dessa modalidade, assim como cláusula de desimpedimento para o
exercício da administração, ou declaração em separado, se for o caso.
Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular,
com firma reconhecida, quando o requerimento, a alteração do ato constitutivo ou a declaração de que 3.2.7 FALECIMENTO DE TITULAR
trata o caso a seguir (ingresso de administrador) for assinada por procurador. Se o outorgante for
analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público. No caso de falecimento do titular pessoa natural, a sucessão dar-se-á por alvará judicial ou na partilha,
Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser por sentença judicial ou escritura pública de partilha de bens.
arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de- Enquanto não houver homologação da partilha, o espólio é representado pelo inventariante, devendo ser
vido. juntada a respectiva certidão ou ato de nomeação de inventariante ao documento a ser arquivado.
Quando houver nomeação de administrador: No caso de alienação, cessão, transferência, transformação, incorporação, fusão, cisão parcial ou total e
 Cópia autenticada da identidade do administrador. (1) extinção, bem como nas demais hipóteses em que há responsabilidade do espólio, é indispensável a
 Declaração de desimpedimento para o exercício de administração de sociedade empresária, as-
sinada pelo(s) administrador(es) designados no contrato, se essa não constar em cláusula própria (§ apresentação do respectivo alvará judicial ou escritura pública de partilha de bens específico para a
1º do art. 1.011 do Código Civil). prática do ato.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600043 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
44 ISSN 1677-7042 1 Nº 44, segunda-feira, 6 de março de 2017
Caso o inventário já tenha sido encerrado, deverá ser juntado ao ato a ser arquivado cópia da partilha Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (3)
homologada e certidão de trânsito em julgado. Nessa hipótese, os herdeiros serão qualificados e com- Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome
parecerão na condição de sucessores do titular falecido. Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema que viabilize a
Os sucessores poderão, no mesmo instrumento em que comparecerem nessa condição: integração. (3)
a) Extinguir; DBE - Documento Básico de Entrada da Secretaria da Receita Federal do Brasil. (3)
b) Alienar; Comprovantes de pagamento: (4)
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e
c)Transformar; e - DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621).
d) Continuar a empresa, observado o art. 974 do Código Civil.
Observações:
3.2.8 ALTERAÇÃO DE ENDEREÇO
(1) Ver Instrução Normativa DREI nº 14/2013.
A alteração de endereço da sede da empresa somente poderá ser procedida por alteração do ato (2) Documentos admitidos: Os previstos no art. 2º da Lei 12.037, de 1º de outubro de 2009.
Caso a cópia não seja autenticada por cartório, a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no ato
constitutivo.
da apresentação da documentação, à vista do documento original.
Se a pessoa for estrangeira, é exigida identidade com a prova de visto permanente e dentro do período
3.2.9 ALTERAÇÃO DO OBJETO
de sua validade ou documento fornecido pelo Departamento de Polícia Federal, com a indicação do
Quando houver alteração do objeto da empresa, deverá constar da alteração do ato constitutivo o novo número do registro.
A revalidação da identidade é dispensada para estrangeiros portadores de visto permanente que tenham
objeto, em sua totalidade, e não somente as partes alteradas, observado o que dispõe o item 1.2.11 deste
participado de recadastramento anterior desde que: (a) tenham completado sessenta anos de idade, até a
Manual. data do vencimento do documento de identidade, ou (b) que sejam portadores de deficiência física. Na
oportunidade, será necessária a prova da participação no recadastramento e, se for o caso, da condição
3.2.10 ADMINISTRADOR - DESIGNAÇÃO/DESTITUIÇÃO E RENÚNCIA de pessoa portadora de deficiência física. (Lei nº 9.505, de 15/10/1997).
(3) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de
A designação e destituição de administrador dependerão da observância do que dispõe o item 1.2.12
empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
deste Manual. cumentos.
O(s) administrador(es) será(ão) designado(s) e destituído(s), sempre por vontade do titular, mediante (4) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.
alteração da cláusula de administração do ato constitutivo.
A renúncia do administrador se torna eficaz, perante a empresa, a partir do momento em que esta toma NOTA:
ciência do ato, e, perante terceiros, a partir da data do arquivamento e publicação. - Para cada filial aberta, alterada ou extinta deverá ser apresentada a FCN correspondente.
- O valor do CNE é devido em relação a cada filial aberta, bem como em relação ao ato constitutivo ou
sua alteração que contiver a deliberação de abertura.
3.2.11 PRORROGAÇÃO DO PRAZO DA EMPRESA
- A Junta Comercial manterá convênio com a RFB para emissão de CNPJ.
- Número de vias conforme definido pela Junta Comercial
No vencimento do prazo determinado de duração, a EIRELI se desconstitui salvo se, vencido este prazo,
não entrar a empresa em liquidação, caso em que se prorrogará por tempo indeterminado (inciso I do art. 4.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
1.033 do CC).
O prazo determinado de duração da empresa pode ser modificado por alteração do ato constitutivo. 4.2.1 ASPECTO FORMAL

A abertura de filial pode ser efetuada através do ato constitutivo, de sua alteração ou de instrumento de
3.3 EMPRESAS CUJOS ATOS DE ALTERAÇÃO DO ATO CONSTITUTIVO, PARA ARQUI- deliberação de administrador, neste caso, se houver autorização no ato constitutivo.
VAMENTO, DEPENDEM DE APROVAÇÃO PRÉVIA POR ÓRGÃO GOVERNAMENTAL
Em qualquer hipótese, deve ser indicado o endereço completo da filial e, nos casos de alteração,
Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013.
transferência ou extinção, também o seu NIRE.

3.4 PARTICIPAÇÃO DE ESTRANGEIRO 4.2.2 ATOS E EVENTOS A SEREM UTILIZADOS

Vide Instrução Normativa DREI nº 34/2017. No preenchimento do requerimento constante da Capa de Processo deverá constar o ATO correspondente
ao documento que está sendo arquivado e os eventos a seguir, conforme o caso:
3.5 TRANSFORMAÇÃO, INCORPORAÇÃO, FUSÃO, CISÃO E CONVERSÃO • 023 - Abertura de filial na UF da sede
• 024 - Alteração de filial na UF da sede
Vide Instrução Normativa DREI nº 35/2017. • 025 - Extinção de filial na UF da sede
Quando se tratar de transferência de filial existente na UF da sede para outra UF, ver instruções em "5
3.6 MICROEMPRESA / EMPRESA DE PEQUENO PORTE - Filial em outra unidade da federação".
Vide Instrução Normativa DREI nº 36/2017. 4.2.3 FICHA DE CADASTRO NACIONAL DE EMPRESAS - FCN

4 FILIAL NA UNIDADE DA FEDERAÇÃO DA SEDE Para cada ato de abertura, alteração ou extinção de filial deverá ser apresentada uma FCN, assim como
deverá ser apresentada uma FCN individualizada para a sede quando da alteração do ato constitutivo
constar, além dos atos relativos a filiais, alteração de outras cláusulas contratuais cujos dados sejam
4.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA objeto de cadastramento.

Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934/94, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro 4.2.4 DADOS OBRIGATÓRIOS
documento será exigido, além dos abaixo especificados:
Para ABERTURA:
Para ABERTURA, ALTERAÇÃO e EXTINÇÃO de FILIAL na UF da SEDE. É obrigatória, em relação a filial aberta, a indicação do endereço completo (tipo e nome do logradouro,
número, complemento, bairro/distrito, município, unidade da federação e CEP).
Requerimento assinado por administrador, titular, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou por
terceiro interessado, devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF. 4.2.5 DADOS FACULTATIVOS
• Alteração do ato constitutivo, quando revestir a forma particular; ou
• Certidão de inteiro teor da alteração do ato constitutivo, quando revestir a forma pública. A indicação de destaque de capital para a filial é facultativa. Se indicado algum valor, a soma dos
- Caso a Junta Comercial estiver utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orien- destaques de capital para as filiais deverá ser inferior ao capital da empresa.
tações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013. A indicação de objeto para filial é facultativa, porém, quando efetuada, deverá reproduzir os termos do
- Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta texto do objeto da empresa, integral ou parcialmente.
Comercial que não estiver apta a utilizar a via única.
Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular, 4.2.6 EMPRESAS CUJOS ATOS DE ABERTURA, ALTERAÇÃO E EXTINÇÃO DE FILIAL NO
com firma reconhecida, quando o requerimento, o contrato social ou a declaração de que trata o item ESTADO, PARA ARQUIVAMENTO, DEPENDEM DE APROVAÇÃO PRÉVIA POR ÓRGÃO
anterior for assinada por procurador. Se o outorgante for analfabeto, a procuração deverá ser passada
por instrumento público. GOVERNAMENTAL
Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de- Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013.
vido.
Aprovação prévia de órgão governamental competente, quando for o caso. (1) 5 FILIAL EM OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO
Quando houver nomeação de administrador:
• Cópia autenticada da identidade do administrador. (2)
• Declaração, sob as penas da lei, datada e assinada pelo administrador de que não está impedido Para ABERTURA, ALTERAÇÃO, TRANSFERÊNCIA e EXTINÇÃO de filial em outra unidade da
por lei especial ou condenado por nenhum crime cuja pena vede a administração de empresa ou federação são necessárias providências nas Juntas Comerciais das Unidades da Federação onde se
estar sob os efeitos da condenação (se não constar da alteração em cláusula própria). localiza a sede, onde se localizar a filial e de destino da filial, conforme o caso.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600044 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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5.1 SOLICITAÇÃO À JUNTA DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO ONDE SE LOCALIZA A 5.1.2.4 Ficha de Cadastro Nacional de Empresas - FCN
SEDE
Para cada ato de abertura, alteração, transferência ou extinção de filial em outro Estado deverá ser
5.1.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
apresentada uma FCN, assim como deverá ser apresentada uma FCN individualizada para a sede quando
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro da alteração do ato constitutivo constar, além dos atos relativos a filiais, alteração de outras cláusulas
documento será exigido, além dos abaixo especificados:
contratuais, cujos dados sejam objeto de cadastramento.
Incorporar ao processo de arquivamento do ato que contiver a abertura, alteração ou extinção de filial
(CONTRATO ou ALTERAÇÃO CONTRATUAL, quando revestirem a forma particular ou CERTIDÃO 5.1.2.5 Dados obrigatórios
DE INTEIRO TEOR DO CONTRATO ou da ALTERAÇÃO CONTRATUAL, quando revestirem a
forma pública ou INSTRUMENTO DE DELIBERAÇÃO DE ADMINISTRADOR, se contratualmente Para ABERTURA:
prevista a hipótese), os seguintes documentos, conforme o caso:
Caso a Junta Comercial estiver utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orientações É obrigatória, em relação à filial aberta, a indicação do endereço completo (tipo e nome do
contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013. logradouro, número, complemento, bairro/distrito, município, unidade da federação e CEP).
Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta Co-
mercial que não estiver apta a utilizar a via única.
a) ABERTURA: 5.1.2.6 Dados facultativos
• Aprovação prévia de órgão governamental, quando for o caso. (1)
• Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (2) A indicação de destaque de capital para a filial é facultativa. Se indicado algum valor, a soma
• Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome
Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema que viabilize a dos destaques de capital para as filiais deverá ser inferior ao capital da empresa.
integração. (2) A indicação de objeto para filial é facultativa, porém, quando efetuada, deverá reproduzir os
• DBE - Documento Básico de Entrada da Secretaria Receita Federal do Brasil. (2)
• DARF / Cadastro Nacional de Empresas (3) termos do texto do objeto da empresa, integral ou parcialmente.
b) ALTERAÇÃO OU EXTINÇÃO:
• Aprovação prévia de órgão governamental, quando for o caso (1)
• Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (2) 5.1.2.7 Empresas cujos atos de abertura, alteração, transferência e cancelamento de filial em outro
• Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome estado da federação, para arquivamento, dependem de aprovação prévia por órgão governa-
Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema que viabilize a
integração. (2) mental
• DBE - Documento Básico de Entrada da Secretaria Receita Federal do Brasil. (2)
• DARF / Cadastro Nacional de Empresas (3) Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013.
Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de-
vido. 5.2 SOLICITAÇÃO À JUNTA COMERCIAL DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO

a) de destino, nos casos de abertura, alteração e extinção de filial (com sede em outra UF);
Observações:
(1) Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013. b) de destino, nos casos de inscrição de transferência de filial (da UF da sede para outra UF) (de uma
(2) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de UF - que não a da sede - para outra UF); e
empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
cumentos. c) de origem, no caso de transferência de filial (para a UF da sede) (para outra UF)
(3) O valor do CNE é devido em relação a cada filial aberta, bem como em relação ao contrato social
ou alteração contratual que contiver a deliberação de abertura. 5.2.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA

5.1.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro
5.1.2.1 Procedimentos preliminares à abertura da filial documento será exigido, além dos abaixo especificados:

5.1.2.1.1 Solicitação de proteção ou de pesquisa prévia de nome empresarial Requerimento assinado por administrador, titular, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou por
terceiro interessado, devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF.
Antes de dar entrada da documentação na Junta Comercial da UF da sede, nos casos de ABERTURA de
Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular,
primeira filial, ALTERAÇÃO, quando houver alteração de nome empresarial e de TRANSFERÊNCIA, com firma reconhecida, quando o requerimento, o contrato social ou a declaração de que trata o item
para UF em que ainda não haja filial, é recomendável, preferencialmente, promover a proteção do nome anterior for assinada por procurador. Se o outorgante for analfabeto, a procuração deverá ser passada
empresarial da EIRELI ou solicitar a pesquisa deste à Junta Comercial da UF onde será aberta, alterada por instrumento público.
ou para onde será transferida a filial, para evitar sustação do registro naquela Junta por colidência de Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
nome empresarial. arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de-
Havendo colidência, será necessário alterar o nome da EIRELI na Junta do Estado onde se localiza a vido.
sede. Cópia autenticada da identidade dos administradores. (1)
Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (2)
5.1.2.1.2 Solicitação de Certidão Simplificada à Junta da sede Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome
Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema que viabilize a
Quando se tratar de primeira filial na outra UF, por abertura ou por inscrição de transferência, deverá ser integração. (2)
requerida à Junta da sede uma Certidão Simplificada onde conste o endereço da filial aberta ou DBE - Documento Básico de Entrada da Receita Federal do Brasil. (2)
transferida para compor o processo a ser apresentado à Junta Comercial de destino, exceto no caso de
constar desse processo o ato constitutivo ou instrumento que contenha o ato constitutivo consolidado ou Comprovantes de pagamento: (3)
Certidão de Inteiro Teor ou cópia autenticada de um desses instrumentos em que se deliberou pela - Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e
- DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621).
abertura da filial.
Documentação complementar, para arquivamento na Junta Comercial de DESTINO, quanto se
5.1.2.2 Aspecto formal tratar da primeira filial da empresa na UF, nos casos de:
- ABERTURA ou
- INSCRIÇÃO DE TRANSFERÊNCIA de filial da UF da sede para outra UF; ou
A abertura de filial pode ser efetuada através do ato constitutivo, de alteração do ato constitutivo
- INSCRIÇÃO DE TRANSFERÊNCIA de filial de uma UF (que não a da sede) para outra UF
ou de instrumento de deliberação de administrador, neste caso, se houver autorização no ato cons- a) Certidão Simplificada em que conste o endereço da filial aberta ou transferida (novo endereço),
titutivo. emitida pela Junta Comercial da UF da sede (Vide Instrução Normativa DREI nº 03/2013); ou
Em qualquer hipótese, deve ser indicado o endereço completo da filial e, nos casos de alteração, b) Contrato ou instrumento que contenha o contrato consolidado ou Certidão de Inteiro Teor ou cópia
transferência ou extinção, também o seu NIRE. autenticada de um desses instrumentos em que se deliberou pela abertura da filial; ou
c) Certidão Simplificada (se dela não constar o endereço da filial aberta), juntamente com:
5.1.2.3 Atos e eventos a serem utilizados -Uma via do documento arquivado na Junta Comercial da sede e que contenha a deliberação da
abertura da filial; ou
No preenchimento do requerimento constante da Capa de Processo deverá constar o ATO correspondente - Certidão de Inteiro Teor do documento acima, emitida pela Junta Comercial da sede; ou
ao documento que está sendo arquivado e os eventos a seguir, conforme o caso: - Cópia autenticada do documento arquivado na Junta da sede e que contenha a deliberação da
abertura da filial.
a) abertura, alteração e extinção de filial em outra UF Documentação complementar, para arquivamento na Junta Comercial de DESTINO, quanto se
026 - Abertura de filial em outra UF; tratar de outra filial da empresa, após a primeira, na UF, nos casos de:
027 - Alteração de filial em outra UF; - ABERTURA ou
- INSCRIÇÃO DE TRANSFERÊNCIA de filial da UF da sede para outra UF ou de filial de uma
028 - Extinção de filial em outra UF; UF (que não a da sede) para outra UF
a) Certidão Simplificada em que conste o endereço da filial aberta ou transferida (novo endereço),
b) transferência de filial da UF da sede para outra UF ou de uma UF para outra UF emitida pela Junta Comercial da UF da sede; ou
036 - Transferência de filial para outra UF; b) Via do documento arquivado na Junta Comercial da sede e que contenha a deliberação da abertura
ou transferência da filial; ou
c) inscrição de transferência de filial de outra UF para a UF da sede ou de uma UF (que não a da c) Certidão de Inteiro Teor do documento acima, emitida pela Junta Comercial da sede; ou
sede) para outra UF d) Cópia autenticada do documento arquivado na Junta da sede e que contenha a deliberação da
037 - Inscrição de transferência de filial de outra UF. abertura da filial.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600045 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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P ara ALTERAÇÃO: 6.1 SOLICITAÇÃO À JUNTA DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO ONDE SE LOCALIZA A


a)Certidão Simplificada em que conste os dados alterados da filial, emitida pela Junta Comercial da SEDE
UF da sede; ou
b) Via do documento arquivado na Junta Comercial da sede e que contenha a deliberação de al- 6.1.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
teração da filial; ou
c) Certidão de Inteiro Teor do documento acima, emitida pela Junta Comercial da sede; ou Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro
d) Cópia autenticada do documento arquivado na Junta da sede e que contenha a deliberação da documento será exigido, além dos abaixo especificados:
alteração da filial.

Para TRANSFERÊNCIA (de uma UF para outra UF) Incorporar ao processo de arquivamento do ato que contiver a abertura, alteração, transferência ou
extinção de filial (CONTRATO ou ALTERAÇÃO CONTRATUAL, quando revestirem a forma par-
a) transferência da UF da sede para outra UF e de outra UF para a UF da sede ticular, ou CERTIDÃO DE INTEIRO TEOR DO CONTRATO ou da ALTERAÇÃO CONTRATUAL,
- Certidão Simplificada em que conste o novo endereço da filial na UF de destino; ou quando revestirem a forma pública, ou INSTRUMENTO DE DELIBERAÇÃO DE ADMINISTRA-
- Uma via do documento arquivado na Junta Comercial da sede e que contenha a deliberação de DOR, se contratualmente prevista a hipótese), os seguintes documentos, conforme o caso:
transferência da filial; ou
- Certidão de Inteiro Teor do documento acima, emitida pela Junta Comercial da sede; ou a) ABERTURA:
- Cópia autenticada do documento arquivado na Junta da sede e que contenha a deliberação da - Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (1); e
transferência da filial. - DARF / Cadastro Nacional de Empresas

b) transferência de uma UF que não a da sede para outra UF b) ALTERAÇÃO OU EXTINÇÃO:


São necessários documentos e procedimentos: - Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (1)
- Na Junta Comercial da sede, conforme item "5.1 - SOLICITAÇÃO À JUNTA COMERCIAL ONDE Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
SE LOCALIZA A SEDE"; arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de-
vido.
- Na Junta Comercial da UF da filial e na Junta Comercial da UF de destino conforme item "a"
acima.
Observações:
Para EXTINÇÃO: (1) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de
- via do documento arquivado na Junta Comercial da sede e que contenha a deliberação de extinção da empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
filial; ou cumentos.
- Certidão de Inteiro Teor do documento acima, emitida pela Junta Comercial da sede ou cópia (2) O valor do CNE é devido em relação a cada filial aberta, bem como em relação ao contrato social
autenticada do documento arquivado na Junta da sede e que contenha a deliberação da extinção da ou alteração contratual que contiver a deliberação de abertura.
filial.
- Caso a Junta Comercial estiver utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orien- 6.1.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
tações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03 /2013.
- Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta 6.1.2.1 Aspecto formal
Comercial que não estiver apta a utilizar a via única.
A abertura de filial pode ser efetuada através do ato constitutivo ou de alteração do ato
constitutivo ou de instrumento de deliberação de administrador, neste caso, se houver autorização no ato
Observações: constitutivo.
(1) Documentos admitidos: Os previstos no art. 2º da Lei nº 12.037, de 1º de outubro de 2009. Em qualquer hipótese, deve ser indicado o endereço completo da filial e, nos casos de alteração ou
Caso a cópia não seja autenticada por cartório, a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no ato extinção, também o seu NIRE.
da apresentação da documentação, à vista do documento original.
6.1.2.2 Atos e eventos a serem utilizados
Se a pessoa for estrangeira, é exigida identidade com a prova de visto permanente e dentro do período
de sua validade ou documento fornecido pelo Departamento de Polícia Federal, com a indicação do No preenchimento do requerimento constante da Capa de Processo deverá constar o ATO correspondente
número do registro. ao documento que está sendo arquivado e os eventos a seguir, conforme o caso:
A revalidação da identidade é dispensada para estrangeiros portadores de visto permanente que tenham • 032 - Abertura de filial em outro país
• 033 - Alteração de filial em outro país
participado de recadastramento anterior desde que: (a) tenham completado sessenta anos de idade, até a
• 034 - Extinção de filial em outro país
data do vencimento do documento de identidade, ou (b) que sejam portadores de deficiência física. Na
oportunidade, será necessária a prova da participação no recadastramento e, se for o caso, da condição 6.1.2.3 Ficha de Cadastro Nacional de Empresas - FCN
de pessoa portadora de deficiência física. (Lei nº 9.505, de 15 de outubro de 1997, de 15 de outubro de
1997). Para cada ato de abertura, alteração ou extinção de filial deverá ser apresentada uma FCN, assim como
deverá ser apresentada uma FCN individualizada para a sede quando da alteração do ato constitutivo
(2) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de constar, além dos atos relativos a filiais, alteração de outras cláusulas contratuais cujos dados sejam
empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes docu objeto de cadastramento.
mentos.
(3)No DF, o recolhimento, deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621. 6.1.2.4 Dados obrigatórios

Para ABERTURA:
5.2.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
É obrigatória, em relação a filial aberta, a indicação do endereço completo da filial no exterior e, quando
for o caso, os caracteres dos vocábulos da língua estrangeira deverão ser substituídos por caracteres
5.2.2.1 Atos e Eventos a serem utilizados correspondentes no vocábulo nacional.

No preenchimento do requerimento constante da Capa de Processo deverá constar o ATO: 310 - 7 TRANSFERÊNCIA DE SEDE PARA OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO
OUTROS DOCUMENTOS e os eventos a seguir, conforme o caso:
• 029 - Abertura de filial com sede em outra UF Para transferir a sede da sociedade para outra unidade da federação, são necessárias providências na
• 030 - Alteração de filial com sede em outra UF Junta Comercial da UF onde se localiza a sede e na Junta Comercial da UF para onde será trans-
ferida.
• 031 - Extinção de filial com sede em outra UF
• 036 - Transferência de filial para outra UF 7.1 SOLICITAÇÃO DE REGISTRO DE ATO DE TRANSFERÊNCIA DA SEDE À JUNTA
• 037 - Inscrição de transferência de filial de outra UF COMERCIAL DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO ONDE ESTA SE LOCALIZAVA

5.2.2.2 Alteração de nome empresarial 7.1.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA

Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro
No caso de alteração do nome empresarial, deverá ser arquivada, na Junta Comercial da filial, cópia do documento será exigido, além dos abaixo especificados:
ato que o alterou, arquivado na Junta da sede ou certidão específica contendo a mudança de nome. (Vide
item 10.2.1) Requerimento assinado por administrador, titular, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou por
terceiro interessado, devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF.
5.2.2.3 Comunicação de NIRE à Junta Comercial do estado onde se localiza a sede - Alteração do ato constitutivo, com consolidação do contrato (obrigatoriamente), quando revestir a
forma particular; ou
- certidão de inteiro teor da alteração, com consolidação, quando revestir a forma pública.
Procedido o arquivamento de abertura de filial ou de inscrição de transferência de filial, a Junta Caso a Junta Comercial estiver utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orientações
Comercial informará à Junta Comercial da unidade da federação onde se localiza a sede da empresa o contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013.
NIRE atribuído. Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta Co-
mercial que não estiver apta a utilizar a via única.
6 FILIAL EM OUTRO PAÍS Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular,
com firma reconhecida, quando o requerimento, o contrato social ou a declaração de que trata o item
anterior for assinada por procurador. Se o outorgante for analfabeto, a procuração deverá ser passada
por instrumento público.
Para ABERTURA, ALTERAÇÃO e EXTINÇÃO de filial em outro país, são necessárias providências na Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
Junta Comercial da unidade da federação onde se localiza a sede e no órgão de registro do outro país, arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de-
observada a legislação local. vido.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600046 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
Nº 44, segunda-feira, 6 de março de 2017 1 ISSN 1677-7042 47
Cópia autenticada da identidade dos administradores. (1) Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome
Aprovação prévia de órgão governamental, quando for o caso. (2) Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema que viabilize a
Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (3) integração. (2)
DBE - Documento Básico de Entrada da Secretaria Receita Federal do Brasil. (3) DBE - Documento Básico de Entrada da Secretaria Receita Federal do Brasil. (2)
Comprovantes de pagamento: (4) Comprovantes de pagamento: (3)
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e
- DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621).
- DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621).

Observações:
Observações: (1) Documentos admitidos: Os previstos no art. 2º da Lei nº 12.037, de 1º de outubro de 2009.
(1) Documentos admitidos: Os previstos no art. 2º da Lei nº 12.037, de 1º de outubro de 2009. Caso a cópia não seja autenticada por cartório, a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no ato
Caso a cópia não seja autenticada por cartório, a autenticação poderá ser efetuada pelo servidor, no ato da apresentação da documentação, à vista do documento original.
da apresentação da documentação, à vista do documento original. Se a pessoa for estrangeira, é exigida identidade com a prova de visto permanente e dentro do período
Se a pessoa for estrangeira, é exigida identidade com a prova de visto permanente e dentro do período de sua validade ou documento fornecido pelo Departamento de Polícia Federal, com a indicação do
de sua validade ou documento fornecido pelo Departamento de Polícia Federal, com a indicação do número do registro.
número do registro. A revalidação da identidade é dispensada para estrangeiros portadores de visto permanente que tenham
participado de recadastramento anterior desde que: (a) tenham completado sessenta anos de idade, até a
A revalidação da identidade é dispensada para estrangeiros portadores de visto permanente que tenham data do vencimento do documento de identidade, ou (b) que sejam portadores de deficiência física. Na
participado de recadastramento anterior desde que: (a) tenham completado sessenta anos de idade, até a oportunidade, será necessária a prova da participação no recadastramento e, se for o caso, da condição
data do vencimento do documento de identidade, ou (b) que sejam portadores de deficiência física. Na de pessoa portadora de deficiência física. (Lei nº 9.505, de 15 de outubro de 1997, de 15 de outubro de
oportunidade, será necessária a prova da participação no recadastramento e, se for o caso, da condição 1997).
de pessoa portadora de deficiência física. (Lei nº 9.505, de 15 de outubro de 1997, de 15 de outubro de (2) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de
1997). empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
(2) Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013. cumentos.
(3) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de (3) No DF, o recolhimento, deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.
empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
cumentos. 8 PROTEÇÃO, ALTERAÇÃO OU CANCELAMENTO DE PROTEÇÃO DE NOME EMPRE-
(4) No DF, o recolhimento, deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621. SARIAL

7.1.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS Para ARQUIVAMENTO, ALTERAÇÃO e CANCELAMENTO de Proteção de Nome Empresarial são
necessárias providências na Junta Comercial da unidade da federação onde se localiza a sede e na Junta
7.1.2.1 Busca prévia do nome empresarial Comercial da unidade da federação onde se pretende seja protegido o nome empresarial.

Antes de dar entrada na documentação, é recomendável, preferencialmente, promover a proteção do 8.1 SOLICITAÇÃO À JUNTA DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO ONDE SE LOCALIZA A
nome empresarial da EIRELI ou solicitar a pesquisa deste à Junta Comercial da unidade da federação SEDE
para onde ela será transferida, para evitar sustação do registro naquela Junta por colidência (por
8.1.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
identidade ou semelhança) com outro nome anteriormente nela registrado.
Havendo colidência, será necessário mudar o nome da EIRELI na Junta em que está registrada, podendo Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro
essa mudança ser efetuada no próprio instrumento de alteração do ato constitutivo para transferência da documento será exigido, além dos abaixo especificados:
sede.
Não sendo feita a proteção ou a busca prévia e havendo colidência de nome na Junta Comercial da outra Requerimento de Certidão Simplificada dirigido à Junta Comercial.
unidade da federação, deverão ser apresentados para arquivamento dois processos, sendo um cor- Comprovante de pagamento:
respondente à transferência da sede e outro referente à alteração do ato constitutivo procedendo a - Guia de Recolhimento/Junta Comercial. (1)
mudança do nome empresarial.
NOTA - A proteção ao nome empresarial é assegurada nos limites da Unidade Federativa em cuja Junta 8.2 SOLICITAÇÃO À JUNTA DA OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO
Comercial ele está registrado.
8.2.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
7.1.2.2 Transferência de prontuário
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro
documento será exigido, além dos abaixo especificados:
O prontuário da empresa (original ou certidão de inteiro teor), que transferir sua sede para outro Estado,
será remetido para a Junta Comercial da nova sede, mediante solicitação da Junta Comercial de Requerimento de proteção, alteração ou cancelamento de proteção de nome empresarial com assinatura
destino. do administrador ou procurador, com poderes específicos.
A Junta Comercial instruirá a remessa com o ato de transferência de sede deferido e anotará em seus • Caso a Junta Comercial estiver utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orien-
registros cadastrais a destinação dos documentos da empresa transferida. tações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013.
• Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta
7.1.2.3 Empresas cujos atos de transferência de sede para outra unidade da federação, para Comercial que não estiver apta a utilizar a via única.
arquivamento, dependem de aprovação prévia por órgão governamental Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular,
com firma reconhecida, quando o requerimento, o contrato social ou a declaração de que trata o item
anterior for assinada por procurador. Se o outorgante for analfabeto, a procuração deverá ser passada
Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013. por instrumento público.
Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
7.2 SOLICITAÇÃO DE INSCRIÇÃO DE TRANSFERÊNCIA DA SEDE À JUNTA COMERCIAL arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de-
DA UNIDADE DA FEDERAÇÃO DE DESTINO vido.
Proteção de nome empresarial
7.2.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA - Certidão Simplificada, expedida pela Junta Comercial da sede da sociedade.
Alteração da proteção
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nenhum outro - Certidão Simplificada, expedida pela Junta Comercial da sede da sociedade; ou
documento será exigido, além dos abaixo especificados: - Uma via da alteração contratual que modificou o nome empresarial, arquivada na Junta da sede;
ou
Requerimento assinado por administrador, titular, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou por - Certidão de Inteiro Teor ou cópia autenticada desse documento.
terceiro interessado, devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF. Comprovantes de pagamento: (1)
Documento referente à transferência da sede, arquivado na Junta Comercial da unidade da federação - Guia de Recolhimento/Junta Comercial; e
onde essa se localizava: - DARF/Cadastro Nacional de Empresas (código 6621).
- Alteração do ato constitutivo, com consolidação, quando revestir a forma particular, ou certidão de Original do documento de consulta de viabilidade deferida em 01 (uma) via ou Pesquisa de Nome
inteiro teor, com consolidação, quando revestir a forma pública; ou Empresarial (busca prévia) até que a Junta Comercial passe a utilizar o sistema que viabilize a
- Certidão de Inteiro Teor de um dos documentos indicados acima, emitida pela Junta Comercial. integração. (2)
- Caso a Junta Comercial estiver utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orien-
tações contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013. Observações:
- Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta (1) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.
Comercial que não estiver apta a utilizar a via única. (2) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de
Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular, empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do-
com firma reconhecida, quando o requerimento, o contrato social ou a declaração de que trata o item cumentos.
anterior for assinada por procurador. Se o outorgante for analfabeto, a procuração deverá ser passada
por instrumento público. 8.3 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de-
vido. 8.3.1 COMUNICAÇÃO À JUNTA COMERCIAL DO ESTADO ONDE SE LOCALIZA A SEDE
Cópia autenticada da identidade dos administradores. (1) Procedido o arquivamento, a Junta Comercial comunicará o ato praticado à Junta Comercial da unidade
Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (2) da federação onde se localiza a sede da empresa.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600047 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
48 ISSN 1677-7042 1 Nº 44, segunda-feira, 6 de março de 2017

8.3.2 ALTERAÇÃO DE NOME EMPRESARIAL 9.3 NO CASO DE EXTINÇÃO, EM QUE AS FASES DE DISSOLUÇÃO E LIQUIDAÇÃO
SEJAM PRATICADAS EM INSTRUMENTOS ESPECÍFICOS
Ocorrendo o arquivamento de alteração de nome empresarial na Junta da sede da empresa, cabe à
sociedade promover, nas Juntas Comerciais das outras unidades da federação em que haja proteção do 9.3.1 DISSOLUÇÃO
nome empresarial da sociedade, a modificação da proteção existente mediante o arquivamento de
documento que comprove a alteração do nome empresarial. 9.3.1.1 Documentação exigida

9 DISSOLUÇÃO / LIQUIDAÇÃO / EXTINÇÃO Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei n° 8.934, de 1994 nenhum outro documento será
exigido, além dos abaixo especificados:
9.1 EXTINÇÃO
Requerimento assinado por administrador, titular, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou por
terceiro interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do
9.1.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA Código Civil)
• Decisão de dissolução assinada pelo titular ou seu procurador.
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934/94, nenhum outro documento será exigido, - Caso a Junta Comercial esteja utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orientações
além dos abaixo especificados: contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013.
- Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta
Comercial que não estiver apta a utilizar a via única.
No caso de extinção em que as fases de dissolução e liquidação (com seu encerramento) sejam Original ou cópia autenticada de procuração, com firma reconhecida e poderes especiais, quando o
praticadas em um único instrumento. requerimento, a ata de reunião ou a decisão de desconstituição for assinado por procurador. Se o titular
Requerimento assinado por administrador, titular, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou por for analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público.
terceiro interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
CC) arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de-
vido.
Extinção, assinada pelo titular ou seu procurador, em que se formalizem as fases de dissolução e de Ficha de Cadastro Nacional - FCN, que poderá ser exclusivamente eletrônica. (1)
liquidação (com seu encerramento) em um só ato.
Comprovante de pagamento:
- Caso a Junta Comercial esteja utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orientações
contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013. - Guia de Recolhimento/Junta Comercial (2).
- Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta
Comercial que não estiver apta a utilizar a via única. Observações:
Original ou cópia autenticada de procuração com poderes específicos e, se por instrumento particular, (1) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de
com firma reconhecida, quando o requerimento ou o ato de extinção for assinado por procurador. Se o
outorgante for analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público. empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação deste do-
Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser cumento.
arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de- (2) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.
vido.
Aprovação prévia de órgão governamental, quando for o caso (1) 9.3.2 ENCERRAMENTO DE LIQUIDAÇÃO/EXTINÇÃO
DBE - Documento Básico de Entrada da Receita Federal do Brasil (2)
Comprovante de pagamento: 9.3.2.1 Documentação exigida
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial (3)
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934/94, nenhum outro documento será exigido,
além dos abaixo especificados:
Observações:
(1) Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013.
(2) Caso a Junta Comercial utilize sistema de integração entre os órgãos de registro e legalização de Requerimento assinado por administrador, titular, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou por
empresas, que permita transmissão eletrônica dos dados, fica dispensada a apresentação destes do- terceiro interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do
cumentos. Código Civil)
(3) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621. Deliberação do titular que considere encerrada a liquidação.
- Caso a Junta Comercial esteja utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orientações
9.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013.
- Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta
9.2.1 FORMA DA EXTINÇÃO Comercial que não estiver apta a utilizar a via única.
Original ou cópia autenticada de procuração com poderes especiais, com firma reconhecida, quando
O ato de extinção poderá adotar a forma de escritura pública ou instrumento particular, indepen- o requerimento ou a deliberação for assinada por procurador (1). Se o titular for analfabeto, a pro-
dentemente da forma de que se houver revestido o ato de constituição. O arquivamento do ato de curação deverá ser passada por instrumento público.
extinção da EIRELI implica extinção das filiais existentes. Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de-
9.2.2 ELEMENTOS DA EXTINÇÃO vido.
Comprovante de pagamento:
O ato de extinção deverá conter, no mínimo, os seguintes elementos: - Guia de Recolhimento/Junta Comercial. (2)
a) Título (Extinção);
b) Preâmbulo;
c) Conteúdo do instrumento: Observações:
- cláusulas obrigatórias; e (1) Por se tratar de empresa com necessariamente apenas um titular, este poderá indicar a pessoa natural
d) Fecho, seguido das assinaturas. que entender adequada para representá-lo, como procurador, na deliberação. Não se aplica, portanto, o
requisito aplicável às sociedades limitadas previsto no § 1º do art. 1.074 do CC.
9.2.3 PREÂMBULO DO ATO DE EXTINÇÃO (2) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621.

Deverá constar do preâmbulo: 9.4 DECISÃO DE DISSOLUÇÃO


a) Qualificação completa do titular;
b) Qualificação da empresa (citar nome empresarial, endereço, NIRE e CNPJ); e A decisão deve conter:
c) A resolução de promover o encerramento da empresa. a) Título do documento;
b) Nome da empresa (com acréscimo da expressão "EM LIQUIDAÇÃO") e NIRE;
9.2.4 CLÁUSULAS OBRIGATÓRIAS DE LIQUIDAÇÃO c) A resolução de dissolução;
d) A indicação e qualificação do liquidante;
Deverão constar do instrumento: e) Data; e
a) A importância atribuída ao titular, se for o caso; f) Assinatura.
b) Referência à assunção, pelo titular, do ativo e passivo porventura remanescente da empresa; e A decisão deverá ser levada a arquivamento na Junta Comercial.
c) Indicação do responsável pela guarda dos livros (art. 53 do inciso X do Decreto nº 1.800/96).
O liquidante deve providenciar a publicação da decisão de desconstituição (inciso I do art. 1.103 do
9.2.5 EXTINÇÃO POR FALECIMENTO DO TITULAR CC).

No caso de extinção, bem como nas demais hipóteses em que há responsabilidade do espólio, é 9.5 DECISÃO DE LIQUIDAÇÃO/EXTINÇÃO
indispensável a apresentação do respectivo alvará judicial ou escritura pública de partilha de bens,
específico para a prática do ato. A decisão deve conter:
Caso o inventário já tenha sido encerrado, deverá ser juntado ao ato a ser arquivado cópia da partilha a) Título do documento;
homologada e da certidão de trânsito em julgado. Nessa hipótese, os herdeiros serão qualificados e b) Nome da empresa (com acréscimo da expressão "EM LIQUIDAÇÃO") e NIRE;
comparecerão na condição de sucessores do titular falecido. c) A resolução de aprovação das contas e encerramento da liquidação (a extinção da empresa dar-se-á
Os sucessores poderão, no mesmo instrumento em que comparecerem nessa condição: com o arquivamento desta decisão) e indicação do responsável pela guarda dos livros (inciso X do art.
a) Extinguir; 53 do Decreto nº 1.800/96);
b) Alienar; d) Data; e
c) Transformar; e) Assinatura.
d) Continuar a empresa, observado o art. 974 do Código Civil. A decisão deverá ser levada a arquivamento na Junta Comercial.

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600048 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.
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9.6 EMPRESAS CUJOS ENCERRAMENTOS, PARA ARQUIVAMENTO, DEPENDEM DE 10.2 ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS
APROVAÇÃO PRÉVIA POR ÓRGÃO GOVERNAMENTAL Além dos atos descritos nos capítulos anteriores, poderão ser arquivados atos ou documentos que, por
determinação legal, sejam atribuídos ao Registro Público de Empresas ou que possam interessar à
Vide Instrução Normativa DREI nº 14/2013 sociedade limitada, tais como os constantes dos subitens seguintes:
10.2.1 CONTRATO DE ALIENAÇÃO, USUFRUTO OU ARRENDAMENTO DE ESTABELE-
CIMENTO
10 OUTROS ARQUIVAMENTOS
O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento de estabelecimento só produzirá
efeitos quanto a terceiros depois de arquivado na Junta Comercial e de publicado, pela empresa, na
imprensa oficial. A publicação poderá ser em forma de extrato, desde que expressamente autorizada no
contrato.
10.1 DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA
10.2.2 CARTA DE EXCLUSIVIDADE
Nos termos do parágrafo único do art. 37 da Lei nº 8.934/94, nenhum outro documento será exigido,
O documento apresentado para arquivamento na junta Comercial e que tenha por finalidade fazer prova
além dos abaixo especificados: que o interessado detém a exclusividade sobre algum produto ou serviço, deverá atender os seguintes
requisitos:
a) O documento deverá ser produzido pelo agente concedente da exclusividade sobre o produto ou sobre
o serviço, na forma de "Carta de Exclusividade", ou; documento que ateste ser o interessado o único
Requerimento assinado por administrador, titular, procurador, com poderes gerais ou específicos, ou por fornecedor de determinado produto ou serviço, emitido pelo Sindicato, Federação ou Confederação
terceiro interessado devidamente identificado com nome completo, identidade e CPF (art. 1.151 do Patronal pertinente à categoria;
Código Civil) b) Pelo menos uma via do documento deverá ser original; e
Instrumento ou ato a ser arquivado. c) O documento oriundo do exterior, além atender os itens "a e b" acima, deverá também conter o visto
do Consulado Brasileiro no País de origem e ser acompanhado da tradução, feita por tradutor público
- Caso a Junta Comercial esteja utilizando o sistema da via única de arquivamento, seguir as orientações juramentado.
contidas na Instrução Normativa DREI nº 03/2013.
- Fica mantido o sistema convencional de autenticação de documentos até a adequação da Junta 10.2.3 RECUPERAÇÃO JUDICIAL E FALÊNCIA
Comercial que não estiver apta a utilizar a via única.
A recuperação judicial e a falência serão conhecidas pelo Registro Público de Empresas Mercantis e
Original ou cópia autenticada de procuração, com poderes específicos e se por instrumento particular, Atividades Afins, mediante comunicação do Juízo competente.
com firma reconhecida, quando o instrumento ou documento for assinado por procurador. Se o ou- Cabe à Junta Comercial efetuar a anotação pertinente (prontuário e cadastro), não podendo a empresa,
torgante for analfabeto, a procuração deverá ser passada por instrumento público. após a anotação, cancelar o seu registro.
Observação: as procurações poderão, a critério do interessado, apenas instruir o requerimento ou ser
arquivadas em processo separado. Nesta última hipótese, com pagamento do preço do serviço de- 10.2.4 DECISÕES JUDICIAIS E ADMINISTRATIVAS
vido.
As ordens judiciais dirigidas à Junta Comercial, pelo respectivo juízo, terão seu teor anotado nos
Comprovante de pagamento: cadastros da respectiva empresa.
- Guia de Recolhimento/Junta Comercial. (1) Quando se tratar de decisão de natureza transitória, como as liminares, antecipação de tutela, ou cautelar,
esta será arquivada, com anotação do seu teor nos cadastros da respectiva empresa, acompanhado de
informação de que se trata de decisão revogável, não definitiva.
As decisões administrativas que, por forca de Lei, sejam dirigidas à Junta Comercial terão seu teor
Observação: anotado nos cadastros da respectiva empresa.
As decisões judiciais ou administrativas levadas a registro pelo empresário deverão ser arquivadas como
(1) No DF, o recolhimento deve ser efetuado em um único DARF sob o código 6621. documentos de interesse, com recolhimento do preço devido.

SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA PORTARIA Nº 30, DE 2 DE MARÇO DE 2017


Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento PORTARIA Nº 18, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2017 Submete à Consulta Publica, pelo prazo de
. 30 (trinta) dias, a contar da data de pu-
O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO MI- blicação desta Portaria, o Projeto de Ins-
GABINETE DO MINISTRO NISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMEN- trução Normativa e Anexos que aprova O
TO, no uso das atribuições que lhe conferem os Arts. 18 e 53 do REGULAMENTO TÉCNICO PARA EX-
Decreto nº 8.852, de 20 de setembro de 2016, tendo em vista o PORTAÇÃO DE BOVINOS, BUBALI-
INSTRUÇÃO NORMATIVA INTERMINISTERIAL N o- 10,
disposto na Instrução Normativa nº 57, de 11 de dezembro de 2013, NOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS,
DE 3 DE MARÇO DE 2017 DESTINADOS AO ABATE E REPRODU-
e o que consta do Processo nº 21000.000849/2017-18 , resolve:
ÇÃO.
OS MINISTROS DE ESTADO DA AGRICULTURA, PE- Art. 1º Suspender o credenciamento do Laboratório Clínica
CUÁRIA E ABASTECIMENTO E DO MEIO AMBIENTE, no uso Veterinária São Geraldo, nome empresarial, Marcos Antônio de Al- O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO MI-
das suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 27, § 6º, meida-ME, CNPJ nº 01.005.565/0001-24, localizado na Rua General NISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMEN-
inciso I, da Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, na Lei nº 11.959, Osório, nº 59-B, Bairro: São Geraldo, CEP: 36.200-370, Barbacena- TO, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelo art. 18 do(a)
de 29 de junho de 2009 e no Decreto nº 6.981, de 13 de outubro de MG, credenciado para realizar ensaios em amostras oriundas dos Decreto 8852, de 20 de Setembro de 2016,
2009, e programas e controles oficiais do Ministério da Agricultura, Pecuária CONSIDERANDO o constante dos autos do processo nº
Considerando o art. 24, inciso VI, da Constituição Federal, e Abastecimento (MAPA). 21000.001839/2017-91, resolve:
Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- Art. 1º Submeter à Consulta Pública, pelo prazo de 30 (trin-
que dispõe que compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal
blicação. ta) dias, a contar da data de publicação desta Portaria, o Projeto de
legislar concorrentemente sobre florestas, caça, pesca, fauna, con- Instrução Normativa e Anexos que aprova O REGULAMENTO
servação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BUBALINOS,
LUIS EDUARDO PACIFICI RANGEL
do meio ambiente e controle da poluição, cabendo ao ente federal a OVINOS E CAPRINOS VIVOS, DESTINADOS AO ABATE E RE-
edição de regras gerais sobre tais assuntos; PRODUÇÃO.
PORTARIA Nº 29, DE 02 DE MARÇO DE 2017
Considerando o art. 27, § 6º, inciso I, da Lei nº 10.683, de 28 Art. 2º O objetivo da presente consulta pública é permitir a
de maio de 2003, que prevê a competência conjunta dos Ministérios ampla divulgação da proposta de Instrução Normativa, visando re-
O SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA, DO MI-
da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Meio Ambiente para, ceber sugestões de órgãos, entidades ou pessoas interessadas.
NISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMEN-
sob a coordenação do primeiro, com base nos melhores dados cien- Art. 3º Durante o prazo estipulado no art. 1º desta Portaria, o
TO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 103, inciso IV, do Projeto de Instrução Normativa e Anexos encontrar-se-ão disponíveis
tíficos e existentes, fixar as normas, critérios, padrões e medidas de Anexo da Portaria Nº 45, de 22 de março de 2007, tendo em vista o na íntegra na página eletrônica do Ministério da Agricultura, Pecuária
ordenamento do uso sustentável dos recursos pesqueiros, e consi- disposto no Decreto Nº 5.741, de 30 de março de 2006, na Instrução e Abastecimento, no endereço: www.agricultura.gov.br.
derando o que consta no Processo nº 21024.010831/2016-67, re- Normativa Nº 19, de 24 de julho de 2006, e o que consta do Processo Art. 4º As sugestões de que trata o art. 2º, tecnicamente
solvem: Nº 21042.012722/2016-66, resolve: fundamentadas, deverão ser encaminhadas, por escrito, para o en-
Art. 1º Estabelecer o período de 1º de outubro a 31 de Art. 1º Reconhecer a equivalência do Serviço de Inspeção dereço: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento/Secre-
janeiro, como período de defeso da piracema, no Estado de Mato Municipal de Produtos de Origem Animal de Santa Maria/RS para taria de Defesa Agropecuária, Departamento de Saúde Ani-
Grosso, nos rios das bacias hidrográficas dos rios Amazonas, Ara- adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produto de Origem mal/DSA/SDA/MAPA, Esplanada dos Ministérios, Anexo A, 3º an-
guaia-Tocatins e Paraguai. Animal - SISBIPOA, do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade dar, sala 326, Brasília DF, CEP: 70.043-900, ou para o endereço
Art. 2º Esta Instrução Normativa Interministerial entra em Agropecuária - SUASA. eletrônico: consultapublica.dsa@agricultura.gov.br
Art. 5º Findo o prazo estipulado no art. 1º a unidade ad-
vigor na data de sua publicação. Art. 2º Determinar ao Departamento de Inspeção de Produtos
ministrativa da SDA/Mapa poderá articular-se com os órgãos e en-
de Origem Animal - DIPOA/SDA a inserção, no cadastro geral, do tidades envolvidos e aqueles que tenham manifestado interesse na
BLAIRO MAGGI nome do Município mencionado no art. 1º desta Portaria e esta- matéria, para que indiquem representantes nas discussões posteriores,
Ministro de Estado da Agricultura, Pecuária belecimentos indicados. visando à consolidação do texto final.
e Abastecimento Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu- Art. 6º Esta Minuta de Portaria entra em vigor na data de sua
blicação. publicação.
SARNEY FILHO
Ministro de Estado do Meio Ambiente LUIS EDUARDO PACIFICI RANGEL LUIS EDUARDO PACIFICI RANGEL

Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, Documento assinado digitalmente conforme MP n o- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a
pelo código 00012017030600049 Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

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