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Fiscalização de usos

não residenciais
Auto de Licença de
Funcionamento

A expedição da licença dependerá de ser o


uso permitido na zona, da regularidade da
edificação e do atendimento das condições de
instalação e dos parâmetros de incomodidade
previstos nos Quadros 4A e 4B da lei
16.402/2016.

Exceções:
• Atividades dispensadas de apresentar comprovação de regularidade da edificação
• Atividade de baixo risco
• Licença condicionada
• Atividades dispensadas de Licença de Funcionamento
• MEI - Microempreendedor Individual
• Lei Federal da Liberdade Econômica
Atividades dispensadas de apresentar
comprovação de regularidade da edificação
Lei nº 15.855 de 16 de setembro de 2013

Fica dispensada a exigência de “Habite-se”, Auto de Vistoria, Alvará de


Conservação, Auto de Conclusão, Certificado de Conclusão, Auto de
Regularização ou documento equivalente, para a obtenção do Auto de
Licença de Funcionamento, para os imóveis com área total edificada de
até 1.500m².

O Auto de Licença de Funcionamento referido será expedido para as atividades permitidas pela
legislação de uso e ocupação do solo, desde que:
I - o responsável técnico legalmente habilitado e o responsável pela atividade atestem conjuntamente
que cumprirão a legislação municipal, estadual e federal vigente sobre as condições de higiene,
acessibilidade, segurança de uso, estabilidade e habitabilidade da edificação;
II - seja apresentado o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros – AVCB, quando for o caso.

Não será expedido o Auto de Licença de Funcionamento para imóveis:


I - situados em área “non aedificandi” ou de preservação ambiental permanente;
II - que tenha invadido logradouro ou terreno público, ressalvadas as áreas públicas objeto de
concessão, permissão, autorização de uso e locação social;
III - que seja objeto de ação judicial promovida pela Municipalidade de São Paulo, objetivando a sua
demolição.
Atividades de baixo risco
Decretos nº 57.298 de 8 de setembro de 2016 e
nº 58.419 de 14 de setembro de 2018

É considerado empreendimento de baixo risco aquele:


I - que realize atividade econômica prevista no Anexo I do decreto
57.298/2016;
II - cuja atividade se enquadre na subcategoria de uso não residencial nR1, nR2, Ind-1a ou
Ind-1b, conforme relacionado no Anexo Único do Decreto 57.378 de 13 de outubro de 2016.

Para ser considerado de baixo risco, é necessário que o empreendimento atenda,


alternativamente, aos seguintes critérios:
I - situar-se em edificação com área construída total de até 1.500,00m²;
II - instalar-se em área de até 500,00m² independentemente do porte da edificação.
Atividades de baixo risco

O atendimento aos critérios fixados para os empreendimentos


de baixo risco não dispensa a observância de outros requisitos
legais, dentre os quais:
I - os parâmetros de incomodidade e condições de instalação nos Quadros 4, 4A
e 4B da Lei 16.402 de 2016;
II – os requisitos de manipulação de materiais tóxicos, explosivos e que possam
causar algum tipo de contaminação.

Nos casos dos empreendimentos considerados de baixo risco, o uso poderá ser
instalado em edificação não regular de acordo com as definições da legislação edilícia,
desde que asseguradas as condições de higiene, segurança de uso, estabilidade,
habitabilidade da edificação.
Auto de Licença de Funcionamento
Condicionado
Lei nº 15.499 de 7 de dezembro de 2011

✓ Aplica-se a Instalação e Funcionamento de atividades não residenciais


em edificações em situação irregular.

✓ Atividades compatíveis ou toleráveis com a vizinhança residencial.


✓ Atividades classificadas na subcategoria de uso não residencial - nR1 e nR2, nas hipóteses
permissivas de Auto de Licença de Funcionamento.
✓ Atividade seja permitida no local em face da zona de uso e da categoria e largura da via, atenda
os parâmetros de incomodidade, as condições de instalação e usos estabelecidos pela lei e,
quando localizada em área de mananciais, esteja elencada dentre aquelas admitidas nas Áreas
de Intervenção estabelecidas pelas leis estaduais específicas de proteção e recuperação dos
mananciais da Billings e Guarapiranga.
✓ A edificação a ser utilizada para o exercício da atividade tenha área construída total de mais de
1.500m² e até 5.000m².
✓ O responsável técnico legalmente habilitado, conjuntamente com o responsável pelo uso,
atestem que cumprirão a legislação municipal, estadual e federal vigentes acerca das condições
de higiene, segurança de uso, estabilidade e habitabilidade da edificação.
Auto de Licença de Funcionamento
Condicionado

Prazo de validade - 2 anos, renovável por igual período.


A renovação do Auto de Licença Condicionado dependerá da
comprovação, por parte do interessado, de que já deu início ao
procedimento de regularização da edificação junto ao órgão competente.

Não será expedido em relação à edificação:


- situada em área contaminada, "non aedificandi" ou de preservação ambiental permanente;
- que tenha invadido logradouro ou terreno público;
- que seja objeto de ação judicial promovida pelo Município de São Paulo, objetivando a sua
demolição;
- em área de risco geológico-geotécnico.

Lei nº 17.771 de 28 de março de 2022:


Os estabelecimentos de que trata esta Lei só poderão solicitar o Auto de Licença de
Funcionamento Condicionado até o dia 31 de dezembro de 2023.
Atividades dispensadas de Licença de
Funcionamento

Nas unidades habitacionais situadas em qualquer zona, exceto nas


ZER, é facultado aos respectivos moradores o exercício de suas
profissões, com o emprego de no máximo 01 auxiliar ou funcionário,
observados os parâmetros de incomodidade definidos para a zona
ou via, dispensada a licença de funcionamento.

Nas unidades habitacionais situadas em ZER, é facultado aos respectivos moradores


o exercício de atividades intelectuais, sem receber clientes e sem utilizar auxiliares
ou funcionários, observados os parâmetros de incomodidade definidos para as ZER,
dispensada a licença de funcionamento.

Ficam dispensadas da obrigatoriedade da obtenção da licença de funcionamento, as


atividades não residenciais que sejam desempenhadas por Microempreendedor Individual
– MEI, que estejam relacionadas no Decreto 51.044/2009, atendidos os parâmetros de
incomodidade definidos para a zona de uso ou via, assim como as exigências relativas à
segurança, higiene e salubridade. A dispensa se aplica a qualquer zona de uso, com
exceção da ZER, onde tal atividade não é permitida.
Diferença entre MEI, ME e EPP
Lei Complementar 123 de 14 de dezembro de 2006
com alterações

MEI ME EPP
Microempreendedor Micro Empresa Empresa de Pequeno Porte
Individual

Pessoa que trabalha por Empresa de comércio, serviço Empresa de comércio,


conta própria e quer se ou indústria serviço ou indústria
tornar empresário

Participação em Não pode ter participação Não há restrição de Não há restrição de


outras empresas em outra empresa como participação em outras participação em outras
sócio ou titular empresas/sociedades empresas/sociedades
Funcionários Só 1 empregado que receba Não há restrição da Não há restrição da
salário mínimo ou piso da quantidade de empregados quantidade de empregados
categoria
Faturamento Até 81 mil até R$ 360 mil acima de 360 mil até R$ 3,6
Anual milhões
Diferença entre MEI, ME e EPP
Lei Complementar 123 de 14 de dezembro de 2006
com alterações

A fiscalização, no que se refere aos aspectos de uso e ocupação do


solo das microempresas e das empresas de pequeno porte, deverá
ser prioritariamente orientadora quando a atividade ou situação, por
sua natureza, comportar grau de risco compatível com esse procedimento.

Será observado o critério de dupla visita para lavratura de autos de infração, salvo na ocorrência de
reincidência, fraude, resistência ou embaraço à fiscalização.
Os órgãos e entidades competentes definirão as atividades e situações cujo grau de risco seja
considerado alto, as quais não se sujeitarão ao disposto neste artigo.
A inobservância do critério de dupla visita implica nulidade do auto de infração lavrado sem
cumprimento ao disposto neste artigo, independentemente da natureza principal ou acessória da
obrigação.
Esse benefício não se aplica a infrações relativas à ocupação irregular da reserva de faixa não
edificável, de área destinada a equipamentos urbanos, de áreas de preservação permanente e nas
faixas de domínio público das rodovias, ferrovias e dutovias ou de vias e logradouros públicos.
Muito Obrigada!

Ma. Lucileila Queiroz


lrqueiroz@smsub.prefeitura.sp.gov.br

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