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A CIRP
CIRP - Cédula de Identidade de Regularidade federal, controladores do exercício profissional.
Profissional Órgãos controladores do exercício profissio-
Lei nº 6.206 de 07/05/1975 nal de Corretor de Imóveis criado por lei federal:
Artigo 1º. É válida em todo o Território Nacio- Conselho Federal de Corretores de Imóveis – CO-
nal como prova de identidade, para qualquer efei- FECI e Conselhos Regionais de Corretores de Imó-
to, a carteira emitida pelos órgãos criados por lei veis - CRECIs.
Art. 1º - Considerar equiparados ao título de Téc- nº 612, de 12 de abril de 1999, por Instituições de
nico em Transações Imobiliárias para fins de inscrição Ensino Superior devidamente autorizadas e reconhe-
nos Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis, cidas pelas autoridades educacionais competentes.
os Diplomas conferidos a concluintes de Cursos de Art. 2º – Os Diplomas referidos nesta Reso-
Graduação de Bacharel em Ciências Imobiliárias e de lução somente serão aceitos pelos Conselhos Re-
Cursos Superiores Sequenciais de Ciências Imobiliá- gionais após a expedição pelo COFECI de Portaria
rias ou de Gestão de Negócios Imobiliários, expedi- autorizadora, mediante prévia análise dos proces-
dos em consonância com o que determinam o Decre- sos de autorização de funcionamento e reconheci-
to nº 2.208, de 17 de abril de 1997 e a Portaria-MEC mento dos cursos.
O COFECI e os CRECIs são os órgãos que disciplinam e fiscalizam o exercício da profissão de Corretor de
Imóveis. Tratam-se de autarquias dotada de personalidade jurídica de direito público, vinculada ao Ministé-
rio do Trabalho, com autonomia administrativa, operacional e financeira.
Corretores de Imóveis não vendem imóveis, A imobiliária só pode exercer as mesmas atribui-
mas intermedeiam a negociação. Quem vende o ções do Corretor de Imóveis.
imóvel é o proprietário. Lei nº 6530/78, Artigo 3º. Parágrafo único. As
Lei nº 6530/78, Artigo 3º. Compete ao Corretor atribuições constantes deste artigo poderão ser exer-
de Imóveis exercer a intermediação na compra, ven- cidas, também, por pessoa jurídica inscrita nos ter-
da, permuta e locação de imóveis, podendo, ainda, mos desta lei.
opinar quanto à comercialização imobiliária. Lei nº 6530/78, Artigo 6º. As pessoas jurídicas
Classificação Brasileira de Ocupações - CBO do inscritas no Conselho Regional de Corretores de Imó-
Ministério do Trabalho e Emprego descreve sumaria- veis estão sujeitas aos mesmos deveres e têm os
mente as atividades do Corretor de Imóveis: mesmos direitos das pessoas físicas nele inscritas.
CBO Cód. Nº 3546: intermediar compra, venda, § 1º. As pessoas jurídicas a que se refere este arti-
locação e administração de imóveis e ainda, solici- go deverão ter como sócio gerente ou diretor um Cor-
tar documentação. Para tanto, entrevistam clientes, retor de Imóveis individualmente inscrito. (Renumera-
pesquisam mercado e captam imóveis e elaboram do do parágrafo único pela Lei nº 13.097, de 2015)
estratégias de comercialização. Podem assessorar os Então os sócios podem não ser Corretores de
clientes após transação imobiliária. Imóveis, mas deve constar no contrato social da em-
presa quem é o Corretor de Imóveis responsável téc-
A imobiliária também não vende imóveis! nico por essa pessoa jurídica.
Lei 6.530/78, Artigo 20. Ao Corretor de Imóveis V - anunciar imóvel loteado ou em condomínio
e à pessoa jurídica inscritos nos órgãos de que trata a sem mencionar o número de registro do loteamento
presente lei é vedado: ou da incorporação no Registro de Imóveis;
I - prejudicar, por dolo ou culpa, os interesses VI - violar o sigilo profissional;
que lhe forem confiados; VII - negar aos interessados prestação de contas
II - auxiliar, ou por qualquer meio facilitar, o exer- ou recibo de quantias ou documentos que lhe te-
cício da profissão aos não inscritos; nham sido entregues a qualquer título;
III - anunciar publicamente proposta de tran- VIII - violar obrigação legal concernente ao exer-
sação a que não esteja autorizado através de do- cício da profissão;
cumento escrito; IX - praticar, no exercício da atividade profissio-
IV - fazer anúncio ou impresso relativo à ati- nal, ato que a lei defina como crime ou contravenção;
vidade de profissional sem mencionar o número X - deixar de pagar contribuição ao Conselho
de inscritos; Regional.
Lei 6.530/78, Artigo 21. Compete ao Conselho caso, de modo a considerar leve ou grave a falta.
Regional aplicar aos Corretores de Imóveis e pessoas § 2º A reincidência na mesma falta determinará
jurídicas as seguintes sanções disciplinares: a agravação da penalidade.
I - advertência verbal; § 3º A multa poderá ser acumulada com outra
II - censura; penalidade e, na hipótese de reincidência na mesma
III - multa; falta, aplicar-se-á em dobro.
IV - suspensão da inscrição, até noventa dias; § 4º A pena de suspensão será anotada na cartei-
V - cancelamento da inscrição, com apreensão ra profissional do Corretor de Imóveis ou responsável
da carteira profissional. pela pessoa jurídica e se este não a apresentar para
§ 1º Na determinação da sanção aplicável, orien- que seja consignada a penalidade, o Conselho Nacio-
tar-se-á o Conselho pelas circunstâncias de cada nal poderá convertê-la em cancelamento da inscrição.
DIVULGAÇÕES E PUBLICIDADES
Decreto Lei 81.871/78, Art 30. O exercício si- XI - deixar de pagar contribuição ao Conselho
multâneo, temporário ou definitivo da profissão em Regional;
área de jurisdição diversa da do Conselho Regional XII - promover ou facilitar a terceiros transações
onde foi efetuada a inscrição originária do Corretor ilícitas ou que por qualquer forma prejudiquem inte-
de Imóveis ou da pessoa jurídica, fica condicionado resses de terceiros;
à inscrição e averbação profissional nos Conselhos XIII - recusar a apresentação de Carteira de Iden-
Regionais que jurisdicionam as áreas em que exerce- tidade Profissional, quando couber.
rem as atividades. Art 39. As sanções disciplinares consistem em:
Exemplo: Um Corretor de Imóveis de Belo Hori- I - advertência verbal;
zonte, Minas Gerais, por exemplo, se quiser atuar em II - censura;
Curitiba, terá que ter inscrição no CRECI do Paraná. III - multa;
Ele terá a inscrição originária no CRECI de Minas Ge- IV - suspensão da inscrição, até 90 (noventa) dias;
rais e uma inscrição secundária no CRECI do Paraná. V - cancelamento da inscrição, com apreensão
da carteira profissional;
Infrações § 1º Na determinação da sanção aplicável, orien-
tar-se-á o Conselho pelas circunstâncias de cada
Decreto Lei 81.871/78, Art 38. Constitui infração caso, de modo a considerar leve ou grave a falta.
disciplinar da parte do Corretor de Imóveis: § 2º A reincidência na mesma falta determinará
I - transgredir normas de ética profissional; a agravação da penalidade.
II - prejudicar, por dolo ou culpa, os interesses § 3º A multa poderá ser acumulada com outra
que lhe forem confiados; penalidade e, na hipótese de reincidência, apli-
III - exercer a profissão quando impedido de fa- car-se-á em dobro.
zê-lo ou facilitar, por qualquer meio, o seu exercício § 4º A pena de suspensão será anotada na Car-
aos não inscritos ou impedidos; teira de Identidade Profissional do Corretor de Imó-
IV - anunciar publicamente proposta de tran- veis ou responsável pela pessoa jurídica e se este não
sação a que não esteja autorizado através de do- a apresentar para que seja consignada a penalidade,
cumento escrito; o Conselho Regional poderá convertê-la em cancela-
V - fazer anúncio ou impresso relativo a atividade mento da inscrição.
profissional sem mencionar o número de inscrição; § 5º As penas de advertência, censura e mul-
VI - anunciar imóvel loteado ou em condomínio ta serão comunicadas pelo Conselho Regional em
sem mencionar o número do registro do loteamento ofício reservado, não se fazendo constar dos as-
ou da incorporação no Registro de Imóveis; sentamentos do profissional punido, senão em
VII - violar o sigilo profissional; caso de reincidência.
VIII - negar aos interessados prestação de contas Art 40. Da imposição de qualquer penalidade
ou recibo de quantia ou documento que lhe tenham caberá recurso, com efeito suspensivo, ao Conse-
sido entregues a qualquer título; lho Federal:
IX - violar obrigação legal concernente ao I - voluntário, no prazo de 30 (trinta) dias a contar
exercício da profissão; da ciência da decisão;
X - praticar, no exercício da atividade profissio- II - ex - officio , nas hipóteses dos itens IV e V
nal, ato que a lei defina como crime de contravenção; do artigo anterior.
RESOLUÇÃO COFECI Nº 1.127/2009, Art. 5º, § a 30% (trinta por cento) do valor da anuidade da pes-
1°, § 1° - O requerimento será instruído com os se- soa física na data do pagamento;
guintes documentos:
I - certidão de regularidade expedida pelo CRECI RESOLUÇÃO COFECI Nº 1.127/2009, Art. 3º.
do concedente e do seu responsável técnico, se pes- Para os efeitos desta Resolução, o sócio-gerente
soa jurídica, e do supervisor do estágio, se houver; ou diretor de que trata o artigo 6º, Parágrafo Úni-
II - prova de quitação da taxa de registro do está- co, da Lei nº 6.530/78, será denominado “Res-
gio, paga pelo concedente, no valor correspondente ponsável Técnico”.
RESOLUÇÃO COFECI Nº 1.127/2009, Art. 3º. O estudante estagiário fica proibido anunciar, inter-
porte da cédula de identidade de estagiário é obri- mediar interesses ou abrir escritório em seu próprio
gatório ao estudante no exercício do estágio, a fim nome, para realização de negócios imobiliários.
de apresentá-la ao fiscal do CRECI quando solicitada,
sob pena de autuação: RESOLUÇÃO COFECI Nº 1.127/2009, Art. 9º. O
I - por exercício ilegal da profissão, contra o concedente do estágio deverá comunicar ao Conse-
estudante; lho Regional:
II - por acobertamento ao exercício profissio- I - no prazo de até 30 (trinta) dias, qualquer altera-
nal, contra o: ção nos dados a que se refere o art. 5° desta Resolução;
a) concedente do estágio; II - imediatamente, a interrupção do estágio ou
b) responsável técnico do concedente, se pes- da concessão, por qualquer que seja o motivo.
soa jurídica;
c) supervisor do estágio, se houver. RESOLUÇÃO COFECI Nº 1.127/2009, Art. 10. O
não atendimento ao que dispõe o artigo anterior en-
RESOLUÇÃO COFECI Nº 1.127/2009, Art. 5º. O seja autuação com fundamento no art. 20, inciso VIII,
registro de estágio será deferido mediante requeri- da Lei n° 6.530, de 12 de maio de 1978.
mento firmado pelo concedente, dirigido ao Presi-
dente do CRECI, contendo as seguintes informações: RESOLUÇÃO COFECI Nº 1.127/2009, Art. 12. O
I - nome, número de inscrição no CRECI e ende- concedente do estágio, assim como seu responsável
reço do concedente do estágio e do seu responsável técnico, se pessoa jurídica, e o supervisor do estágio,
técnico, se pessoa jurídica; se houver, respondem solidariamente, nos termos
II - nome, número de inscrição no CRECI e ende- da lei e do Código de Ética dos Corretores de Imó-
reço do supervisor do estágio, se houver; veis, por qualquer infração praticada pelo estudante
III - local onde o estudante desenvolverá as ativi- estagiário, no exercício do estágio.
dades do estágio; Parágrafo 1º - O concedente, se pessoa física, é
IV - qualificação completa do estudante estagiário. naturalmente o supervisor do estágio, mas nada o
§ 1º O requerimento será instruído com os se- impede de nomear supervisores para seus estudan-
guintes documentos: tes estagiários.
I - certidão de regularidade expedida pelo CRECI Parágrafo 2º - Cada supervisor de estágio po-
do concedente e do seu responsável técnico, se pes- derá responsabilizar-se pela orientação de até 10
soa jurídica, e do supervisor do estágio, se houver; (dez) estudantes.
II - prova de quitação da taxa de registro do está- Parágrafo 3º - O supervisor poderá ser substi-
gio, paga pelo concedente, no valor correspondente tuído a qualquer momento, desde que o substituto
a 30% (trinta por cento) do valor da anuidade da pes- atenda às exigências desta Resolução.
soa física na data do pagamento;
III - prova de endereço ou declaração de próprio RESOLUÇÃO COFECI Nº 1.127/2009, Art. 13. O
punho do estudante estagiário, sob as penas da lei; registro do estágio poderá ser cancelado a requeri-
IV - declaração fornecida pela instituição de en- mento do concedente ou ex officio pelo Presidente
sino de que o estudante se encontra matriculado e do Conselho Regional:
frequentando regularmente o curso, assim como a I - na ocorrência de impedimento do concedente
data prevista para sua conclusão; para o exercício profissional;
V - declaração de responsabilidade assinada pelo II - no término do prazo de duração do estágio.
concedente e pelo supervisor do estágio, se houver,
conforme modelo a ser instituído pela Presidência do RESOLUÇÃO COFECI Nº 1.127/2009, Art. 15. Os
COFECI por meio de Instrução Normativa. concedentes de estágio, pessoas físicas ou jurídicas,
fornecerão ao CRECI, quando solicitado, a relação dos
RESOLUÇÃO COFECI Nº 1.127/2009, Art. 8º. Ao estagiários sob sua supervisão e responsabilidade.
AGENTES DE FISCALIZAÇÃO
Função: Inibir o exercício ilegal da profissão e as más práticas no mercado imobiliário, gerando maior
segurança para a sociedade e para os profissionais que trabalham corretamente.
A RESOLUÇÃO-COFECI nº 1.065 de 2007 esta- rior a 25% (vinte e cinco por cento) do nome por
belece as regras para a utilização de nome abre- extenso ou nome abreviado que estiver sendo utili-
viado por pessoas físicas e de nome fantasia por zado pela pessoa física.
empresários e pessoas jurídicas. Essa resolução Artigo 3º - Fica vedada a utilização pública de
também trata do tamanho mínimo de impressão nome de fantasia pela pessoa física, que poderá, no
do número de inscrição no CRECI em divulgações entanto, ser autorizada ao Corretor de Imóveis que
publicitárias e documentais. se inscrever como Empresário no Registro Público de
Artigo 1º - O inciso I do artigo 8º da Resolução Empresas Mercantis (Junta Comercial) de seu Estado
COFECI nº 327, de 25 de junho de 1992, passa a vigo- (nova denominação legal da firma individual equipa-
rar com a seguinte redação: rada à pessoa jurídica).
“I – do nome do requerente por extenso e, se for Artigo 4º - O inciso I do artigo 24 da Resolução
o caso, do nome abreviado que pretenda usar”. COFECI nº 327, de 25 de junho de 1992, passa a vigo-
rar com a seguinte redação:
“I - do nome ou razão social da requerente e, se
for o caso, do nome de fantasia que pretenda usar”.
Artigo 5º - A utilização pública do nome ou razão
Resolução COFECI 327/92, Art. social ou do nome de fantasia da pessoa jurídica re-
gularmente inscrita no CRECI poderá dar-se nas se-
8º. A inscrição principal de Corre- guintes condições:
tor de Imóveis se fará mediante a) divulgação publicitária ou documental do
nome ou razão social ou do nome de fantasia da pes-
requerimento dirigido ao Presi- soa jurídica, será sempre seguida do número de ins-
dente do CRECI, com menção: crição da pessoa jurídica no CRECI, precedido da sigla
CRECI e acrescido da letra “J”;
b) Na divulgação a que alude a alínea anterior, a
I - do nome do requerente sigla CRECI, seguida do correspondente número de
por extenso e do nome profissio- inscrição e da letra “J”, não poderão ter tamanho de
impressão inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do
nal abreviado que pretende usar; nome ou razão social ou do nome de fantasia que
estiver sendo utilizado pela pessoa jurídica.
Artigo 6º - O registro prévio do nome abrevia-
do ou nome de fantasia no Conselho Regional de
Corretores de Imóveis da jurisdição a que perten-
cer a pessoa física ou jurídica é condição essen-
Artigo 2º - A utilização pública de nome por ex- cial para sua utilização.
tenso ou nome abreviado por pessoa física regular- Parágrafo Único - Nenhum nome abreviado ou
mente inscrita no CRECI poderá dar-se desde que nome fantasia será registrado pelo CRECI se, de seus
seguido da expressão “profissional liberal” ou “corre- registros, já constar outro igual ou com semelhança tal
tor de imóveis”, independente de outro adjetivo que que possa confundir o consumidor.
possa figurar no anúncio ou documento com o obje- Artigo 7º - As regras estabelecidas nesta Reso-
tivo de melhor qualificar o profissional (por exemplo: lução são válidas para qualquer tipo de divulgação
“gestor imobiliário”, “consultor imobiliário”, etc.). publicitária ou documental utilizada pela pessoa fí-
§ 1º - Em qualquer dos casos previstos neste ar- sica ou jurídica, sendo que, no caso de mídia falada,
tigo, a expressão obrigatória a que alude seu caput o número de inscrição no CRECI terá, igualmente,
será sempre seguida do número de inscrição da pes- de ser expresso oralmente.
soa física no CRECI, precedido da sigla CRECI, em des- Artigo 8º - O registro de nome abreviado ou
taque idêntico ao da expressão obrigatória utilizada. nome de fantasia no CRECI, quando não realiza-
§ 2º - A expressão obrigatória a que alude este do na época da inscrição, pode ser requerido em
artigo não poderá ter tamanho de impressão infe- qualquer tempo.
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reservados. ÉÉ proibida
proibida aa reprodução
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AUTUAÇÕES, PENALIDADES E EXECUÇÃO
DAS PENALIDADES
Resolução COFECI nº 146 de 1982 - Código de de uma infração, desde que faça a descrição circuns-
Processo Disciplinar. tanciada dos fatos e elementos que as caracterizem.
Artigo 1º - A jurisdição administrativa visando a Artigo 8º - O autuante prosseguirá a descrição
apuração e punição de infração às leis, regulamentos dos fatos caracterizadores de uma ou mais infrações,
e normas disciplinadoras do exercício da profissão de em tantos instrumentos de auto de infração quantos
Corretores de Imóveis será exercida, em grau de re- forem necessários, no caso de não esgotar a lavratu-
curso, pelo Conselho Federal de Corretores de Imó- ra no espaço próprio de um só auto.
veis (COFECI) e, em primeira instância, pelos Conse- Parágrafo Único - No caso deste artigo, o autu-
lhos Regionais de Corretores de Imóveis (CRECI) nos ante, no final de cada auto de infração, declarará:
limites territoriais da respectiva Região. “continua no auto de infração N.º.......” e iniciará o
Artigo 2° - A repressão das infrações à Lei n° preenchimento do auto subsequente com os dizeres:
6.530, ao Decreto n° 81.871, pelo desatendimento às “continuação do auto de infração N.º. ......”, devendo
Resoluções baixadas pelo Conselho Federal de Corre- todos os instrumentos conter o nome e a assinatura
tores de Imóveis (COFECI) será efetivada através de do autuante e do autuado.
processo disciplinar originado de Auto de Infração ou Artigo 9º - O Auto de Infração será lavrado sem-
de Termo de Representação, o qual assegurará ampla pre no estabelecimento do infrator, ainda que a in-
defesa e atenderá aos princípios da reconsideração fração tenha sido cometida em outro local.
de decisões e da dualidade de instâncias. § 1º - Considera-se estabelecimento do infrator,
Artigo 3° - O Processo Disciplinar terá por base: para efeito deste Código, o escritório do
I - o Auto de Infração; Corretor de Imóveis inscrito no CRECI ou a sede
II - o Termo de Representação. da matriz ou da filial da pessoa jurídica inscrita.
Artigo 4° - O Auto de Infração será lavrado pelos § 2º - Excluem-se do conceito de estabeleci-
Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis (CRE- mento de que trata este artigo, o stand ou posto
CI) contra pessoas físicas ou jurídicas que transgri- de venda em locais de construção, de incorpora-
dam normas disciplinares. ção ou de loteamento.
Artigo 5° - Responderão também ao processo Artigo 10 - Quando a autuação se fundamentar
originado de representação, perante o Conselho Re- em anúncio, impresso ou documento de qualquer na-
gional de Corretores de Imóveis (CRECI) de sua Re- tureza, o autuante deverá juntá-lo ao auto de infração.
gião, as pessoas físicas ou jurídicas nele inscritas. Parágrafo Único - Na impossibilidade da juntada
Artigo 6º - Verificada a ocorrência da infração, o de documento, o autuante deverá individualizá-lo e
agente de fiscalização lavrará o respectivo auto, me- mencionar a causa impeditiva no auto de infração.
diante o preenchimento de modelo próprio, numera- Artigo 11 - Concluída a lavratura do auto de infra-
do, em 03 (três) vias, a máquina ou a tinta, de forma ção, o autuado o assinará, passando recibo da entrega
clara e legível, sem entrelinhas ou rasuras, contendo: da segunda via que lhe será feita pelo autuante.
a) qualificação e endereço completos do autuado, § 1º - Recusando-se o autuado a assinar o auto de
inclusive suas inscrições no CGC ou CPF e no CRECI; infração ou as folhas de continuação nele integradas,
b) data, hora e local da lavratura; a Coordenadoria de Fiscalização do CRECI promoverá:
c) local da ocorrência da infração; I - a remessa da segunda via do auto de in-
d) dispositivo legal infringido; fração ao autuado, por via postal, com aviso de
e) órgão autuante e seu endereço para apresen- recebimento (AR);
tação da defesa; II - a entrega da segunda via do auto de infração
f) nome e assinatura do autuante e do autuado; ao autuado, através de servidor, na presença de duas
g) descrição circunstanciada dos fatos e elemen- testemunhas, no caso do autuado não ter assinado o
tos caracterizadores da infração. aviso de recebimento (AR) a que alude o inciso anterior.
Artigo 7º - No auto de infração, o agente de fis- § 2° - No caso do inciso II do parágrafo anterior,
calização autuante poderá imputar ao autuado mais persistindo o autuado em se recusar a assinar o auto
NONONO
NONONO
Resolução COFECI nº 1.058 de2007. Vou lá pegá- amparado em fato ou documento novo, sem embar-
-la e já volto. go de recurso voluntário ao COFECI.
Artigo 1º - A Inscrição provisória nos Conselhos Art. 5° - Esta Resolução entrará em vigor na data
Regionais de Corretores de Imóveis poderá ser ins- da sua publicação, revogadas as disposições em con-
truída com Certidão de Conclusão de Curso, expe- trário, especialmente as Resoluções COFECI números
dida por estabelecimento de ensino reconhecido 368/93 e 860/04.
pelo COFECI.
Parágrafo 1º – A apresentação do diploma
transformará automaticamente a inscrição provi- Resolução COFECI 327 de 1992 - Revê, consolida
sória em definitiva. e estabelece normas para inscrição de pessoas físicas
Parágrafo 2º - Ao corretor de imóveis cuja inscri- e jurídicas nos Conselhos Regionais de Corretores de
ção tenha sido deferida na forma prevista neste arti- Imóveis. “Ad referendum”...
go será concedido prazo de seis meses para apresen- Artigo 1º Constituem atos privativos da profissão
tação do diploma, renovável por, no máximo, igual de Corretor de Imóveis os de intermediação nas tran-
período, a critério do Conselho Regional, sob pena de sações em geral sobre imóveis, inclusive, na compra e
decretação sumária de nulidade da inscrição. venda, promessa de venda, cessão, promessa de ces-
Parágrafo 3º - Durante o período em que preva- são, permuta, incorporação, loteamento e locação.
lecer a inscrição provisória seu titular não poderá ser Art. 2º - O exercício da atividade de intermedia-
responsável técnico por pessoa jurídica. ção imobiliária, inclusive o de atos privativos da pro-
Artigo 2º - Também poderão instruir pedidos fissão de Corretor de Imóveis, somente é permitido às
de inscrição de pessoas físicas, em caráter definiti- pessoas físicas e jurídicas detentoras de inscrição nos
vo, certidões de inteiro teor, com a correspondente Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis e que
justificativa da não expedição do Diploma, expedidas satisfaçam as condições para o exercício profissional.
pelas Secretarias de Ensino dos Estados. Art. 3º - Atendidos os requisitos legais e regula-
Art. 3º - Além dos documentos elencados no ar- mentares, é assegurada a inscrição:
tigo 8º da Resolução-COFECI nº 327/92, é indispen- I - aos técnicos em Transações Imobiliárias, for-
sável que o candidato à inscrição apresente prova de mados por estabelecimentos de ensino reconhecidos
residência no Estado ou atestado de residência expe- pelos órgãos educacionais competentes;
dido pela autoridade policial competente. II - às pessoas jurídicas legalmente constituídas
Art. 4º - O indeferimento do pedido de inscrição para os objetivos de intermediação imobiliária, inclusi-
não obsta que o mesmo seja reiterado, desde que ve para os fins previstos no artigo 1º desta Resolução.
Do artigo 722 ao artigo 729 do Código Civil. mente entre as partes, nenhuma remuneração será
Artigo 722. Pelo contrato de corretagem, uma devida ao corretor; mas se, por escrito, for ajustada
pessoa, não ligada a outra em virtude de mandato, a corretagem com exclusividade, terá o corretor di-
de prestação de serviços ou por qualquer relação de reito à remuneração integral, ainda que realizado o
dependência, obriga-se a obter para a segunda um negócio sem a sua mediação, salvo se comprovada
ou mais negócios, conforme as instruções recebidas. sua inércia ou ociosidade.
Artigo 723. O corretor é obrigado a executar a Artigo 727. Se, por não haver prazo determinado,
mediação com a diligência e prudência, e a prestar o dono do negócio dispensar o corretor, e o negócio se
ao cliente, espontaneamente, todas as informações realizar posteriormente, como fruto da sua mediação,
sobre o andamento do negócio. a corretagem lhe será devida; igual solução se adotará
Artigo 724. A remuneração do corretor, se não es- se o negócio se realizar após a decorrência do prazo
tiver fixada em lei, nem ajustada entre as partes, será ar- contratual, mas por efeito dos trabalhos do corretor.
bitrada segundo a natureza do negócio e os usos locais. Artigo 728. Se o negócio se concluir com a interme-
Artigo 725. A remuneração é devida ao corretor diação de mais de um corretor, a remuneração será paga
uma vez que tenha conseguido o resultado previsto a todos em partes iguais, salvo ajuste em contrário.
no contrato de mediação, ou ainda que este não se Artigo 729. Os preceitos sobre corretagem cons-
efetive em virtude de arrependimento das partes. tantes deste Código não excluem a aplicação de ou-
Artigo 726. Iniciado e concluído o negócio direta- tras normas da legislação especial.
Todos
Todos os
os direitos
direitos reservados.
reservados. É
É proibida
proibida aa reprodução
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parcial ou
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