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Estudante Jennifer Ilvana Da Silva Pedro

Código de estudante: 20200923

QUESTIONÁRIO Nº 11
1. Quais foram o tema e os tópicos da aula de 07/06/22?
Na aula de 07/06/22, vimos os seguintes tópicos relativos ao tema “insolvência”. nos seguintes
aspectos: Noção/Ideia geral;O regime actual.
2 Qual é a necessidade de se fazer um estudo do aspecto histórico do instituto da insolvência?
Para se perceber o actual conceito de insolvência, é importa fazer uma breve referência histórica do
instituto, servindo-nos do direito comparado português.
1. Como era tratado tradicionalmente o instituto da insolvência?
Tradicionalmente o instituto da insolvência, entendia-se que para os comerciantes o instituto
apropriado era o da FALÊNCIA enquanto para os não-comerciantes, o da INSOLVÊNCIA.
2. Qual era a diferença entre a insolvência e a falência a nível histórico?
A diferença entre a insolvência e falência a nível histórico; A FALÊNCIA do comerciante era a sua
impossibilidade de honrar regularmente as obrigações comerciais assumidas.
A INSOLVÊNCIA CIVIL era a insuficiência do activo dos não-comerciantes para honrar as
respectivas obrigações.suas obrigações, ou seja, era uma situação patrimonial deficitária
3. Em quantos tipos é que o direito português antigo distinguia o instituto da falência?
1. ESTADO DE FALÊNCIA – Impossibilidade de o comerciante satisfazer regularmente as
suas dívidas antes do início do processo falimentar;
2. A FALÊNCIA DECLARADA – Situação do comerciante impossibilitado de satisfazer as
suas dívidas após a declaração judicial de falência.
4. A quem se aplicava o instituto da falência no direito português antigo?
O instituto da falência aplicava-se em 1993, em Portugal, a INSOLVÊNCIA dos não-comerciantes
foi abolida, passando os mesmos a estar sujeitos ao regime da FALÊNCIA dos comerciantes.
5. Quando é que foi abolido o instituto da insolvência dos não comerciantes foi abolido
em Portugal?
O instituto da insolvência dos não Comerciantes foi abolido em 1993, em Portugal, passando os
mesmos a estar sujeitos ao regime da FALÊNCIA dos comerciantes.
6. Qual foi o conceito de insolvência que passou a ser adoptado em Portugal a partir da
alteração ocorrida em 1993?
O termo INSOLVÊNCIA adoptado em 1993, passou a ser usado no seu sentido etimológico ou seja:
uma situação de impossibilidade de cumprimento das obrigações, independentemente da qualidade
do devedor.
7. Qual é a fonte do regime geral da insolvência em Moçambique?
Em Moçambique, por força do D/L 1/2013, de 04/07/2013, foi adoptada como fonte a designação
de INSOLVÊNCIA tanto para EMPRESÁRIOS COMERCIAIS como para ENTIDADES NÃO-
COMERCIAIS, incluindo PESSOAS FÍSICAS (art. 2 do D/L 1/2013, de 04/07).
8. Será que no regime jurídico moçambicano da insolvência há distinção entre a falência
e a insolvência?
Não, o nosso legislador abandonou o regime herdado de Portugal em que se distinguia a
INSOLVÊNCIA COMERCIAL da INSOLVÊNCIA CIVIL, adoptando uma DESIGNAÇÃO
ÚNICA para os dois grupos a INSOLVÊNCIA.
9. Qual foi a posição adoptada pelo nosso legislador sobe o instituto da insolvência?
O nosso legislador abandonou o regime herdado de Portugal em que se distinguia a
INSOLVÊNCIA COMERCIAL da INSOLVÊNCIA CIVIL, adoptando uma DESIGNAÇÃO
ÚNICA para os dois grupos a INSOLVÊNCIA.
10. Será que em Moçambique ainda existe o instituto da falência?
Não, Em Moçambique, por força do D/L 1/2013, de 04/07/2013, foi adoptada também a designação
de INSOLVÊNCIA tanto para EMPRESÁRIOS COMERCIAIS como para ENTIDADES NÃO-
COMERCIAIS, incluindo PESSOAS FÍSICAS (art. 2 do D/L 1/2013, de 04/07).
11. A quem se aplica o regime geral da insolvência em Moçambique?
O regime jurídico da INSOLVÊNCIA aplica-se:
Aos empresários comerciais;
Às associações e fundações;
Às sociedades civis;
Às cooperativas;
Às pessoas singulares (pessoas físicas).
12. Qual é a base legal para a noção jurídica da insolvência em Moçambique?
A base legal da noção jurídica da insolvência em Moçambique, presume se do art. 89 do D/L
1/2013, de 4 de Julho, em que pode retirar-se, de forma indirecta, a noção da insolvência.
13. O regime geral da insolvência em Moçambique pode aplicar-se aos não comerciantes?
Sim, a luz do regime actual da insolvência é-nos dado pelo Decreto número 1/2013, de 4 de Julho
que aprova, o «regime jurídico da insolvência e da recuperação de empresários comerciais», mas
que, na verdade, PELO SEU ÂMBITO DE APLICAÇÃO (art. 2), visa também os NÃO-
EMPRESÁRIOS, isto é, os CIVIS.
14. Indique quatro causas que permitam fundamentar um pedido de insolvência de um
empresário ou não empresário ao tribunal.
Haverá fundamento para se declarar a insolvência, segundo o nosso legislador, quando o
DEVEDOR:
Não pague, no seu vencimento, obrigações líquidas em títulos de crédito (al.a));
Não pague, não deposite, não nomeie bens suficientes à penhora no prazo legal, após ter
sido executado por qualquer quantia líquida;
Liquide precipitadamente os seus activos (al.c, inciso i);
Use de meios ruinosos ou fraudulentos para realizar pagamentos (al.c, inciso)

15. O regime jurídico geral da insolvência também permite a recuperação de


empresários?
Não, o regime jurídico da insolvência apenas, permite a manutenção da fonte produtora do emprego
dos trabalhadores e dos interesses dos credores e por último Promover o estímulo e a preservação da
actividade económica e a sua função social.
16. Indique os quatro objectivos gerais do regime jurídico geral da insolvência em
Moçambique constante do D/L nº 1/2013, de 4 de Julho e a sua base legal.
O D/L 1/2013, de 4 de Julho, justifica-se, segundo o seu preâmbulo, em quatro aspectos:
Adequar o instituto da falência e da insolvência à dinâmica do desenvolvimento económico;
Melhorar os negócios no pais;
Garantir a segurança jurídica;
E a celeridade processual.

17. Quais são os três objectivos específicos do regime geral da insolvência e qual a sua
base legal?
Os três objectivos específicos do regime geral da insolvência Constam no seu ART. 1 D/L 1/2013,
de 4/06/2013.
Viabilizar a superação da situação de impossibilidade de cumprimento de obrigações
vencidas por parte: Dos empresários comerciais e de outras entidades referidas no art. 2;
Permitir a manutenção da fonte produtora do emprego dos trabalhadores e dos interesses
dos credores;
Promover o estímulo e a preservação da actividade económica e a sua função social.

18. Em que consiste o instituto da insolvência em Moçambique?


Actualmente a figura da INSOLVÊNCIA serve para designar a SITUAÇÃO DE
IMPOSSIBILIDADE DE CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES:
TANTO PELO EMPRESÁRIO COMERCIAL,
COMO PELAS ENTIDADES CIVIS.
19. Para além do regime jurídico geral da insolvência em Moçambique, existirão outros
regimes?

20. Quais são os regimes jurídicos especiais existentes em Moçambique?


O regime moçambicano actual da INSOLVÊNCIA assenta em dois regimes:
NUM REGIME GERAL – O D/L 1/2013, DE 04/07 - É o regime geral para comerciantes e não
comerciantes.
EM TRÊS REGIMES ESPECIAIS: Lei 30/2007 de 18/12 (ICSF); Lei 3/2018, de 19/06 e Dec.
45/2016 – Regulamento do D/L 1/2010, de 31/12 (sector empresarial do Estado)
21. Qual é o âmbito de aplicação do regime especial decorrente da Lei 30/2007 de 18/12?
ALei 30/2007 de 18/12, Este regime especial aplica-se às Instituições de Crédito e Sociedades
Financeiras (ICSF), tais como: Bancos, cooperativas de crédito, casas de câmbio, etc.
22. E a quem se aplica o regime especial da Lei 3/2018, de 19/06 ?
A Lei 3/2018, de 19/06 este regime especial e aplica-se ao sector empresarial do Estado. Ex:
empresas públicas, às empresas estatais, às empresas intervencionadas pelo Estado e entidades
equiparadas.
23. E a quem se aplica o regime especial decorrente do Decreto 45/2016 –
REGULAMENTO DO D/L 1/2010, de 31/12, DE 12/10?
Do decreto 45/2016 – Regulamento do D/L 1/2010, de 31/12 (sector empresarial do Estado). Este
regime especial e aplica-se:
Às empresas seguradoras;
Ao INSS (Instituto Nacional de Segurança Social);
Ao Fundo de Pensões dos Funcionários do Estado;
Ao Fundo de Pensões dos trabalhadores do BM.

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