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QUESTIONÁRIO Nº 11
1. Quais foram o tema e os tópicos da aula de 07/06/22?
Na aula de 07/06/22, vimos os seguintes tópicos relativos ao tema “insolvência”. nos seguintes
aspectos: Noção/Ideia geral;O regime actual.
2 Qual é a necessidade de se fazer um estudo do aspecto histórico do instituto da insolvência?
Para se perceber o actual conceito de insolvência, é importa fazer uma breve referência histórica do
instituto, servindo-nos do direito comparado português.
1. Como era tratado tradicionalmente o instituto da insolvência?
Tradicionalmente o instituto da insolvência, entendia-se que para os comerciantes o instituto
apropriado era o da FALÊNCIA enquanto para os não-comerciantes, o da INSOLVÊNCIA.
2. Qual era a diferença entre a insolvência e a falência a nível histórico?
A diferença entre a insolvência e falência a nível histórico; A FALÊNCIA do comerciante era a sua
impossibilidade de honrar regularmente as obrigações comerciais assumidas.
A INSOLVÊNCIA CIVIL era a insuficiência do activo dos não-comerciantes para honrar as
respectivas obrigações.suas obrigações, ou seja, era uma situação patrimonial deficitária
3. Em quantos tipos é que o direito português antigo distinguia o instituto da falência?
1. ESTADO DE FALÊNCIA – Impossibilidade de o comerciante satisfazer regularmente as
suas dívidas antes do início do processo falimentar;
2. A FALÊNCIA DECLARADA – Situação do comerciante impossibilitado de satisfazer as
suas dívidas após a declaração judicial de falência.
4. A quem se aplicava o instituto da falência no direito português antigo?
O instituto da falência aplicava-se em 1993, em Portugal, a INSOLVÊNCIA dos não-comerciantes
foi abolida, passando os mesmos a estar sujeitos ao regime da FALÊNCIA dos comerciantes.
5. Quando é que foi abolido o instituto da insolvência dos não comerciantes foi abolido
em Portugal?
O instituto da insolvência dos não Comerciantes foi abolido em 1993, em Portugal, passando os
mesmos a estar sujeitos ao regime da FALÊNCIA dos comerciantes.
6. Qual foi o conceito de insolvência que passou a ser adoptado em Portugal a partir da
alteração ocorrida em 1993?
O termo INSOLVÊNCIA adoptado em 1993, passou a ser usado no seu sentido etimológico ou seja:
uma situação de impossibilidade de cumprimento das obrigações, independentemente da qualidade
do devedor.
7. Qual é a fonte do regime geral da insolvência em Moçambique?
Em Moçambique, por força do D/L 1/2013, de 04/07/2013, foi adoptada como fonte a designação
de INSOLVÊNCIA tanto para EMPRESÁRIOS COMERCIAIS como para ENTIDADES NÃO-
COMERCIAIS, incluindo PESSOAS FÍSICAS (art. 2 do D/L 1/2013, de 04/07).
8. Será que no regime jurídico moçambicano da insolvência há distinção entre a falência
e a insolvência?
Não, o nosso legislador abandonou o regime herdado de Portugal em que se distinguia a
INSOLVÊNCIA COMERCIAL da INSOLVÊNCIA CIVIL, adoptando uma DESIGNAÇÃO
ÚNICA para os dois grupos a INSOLVÊNCIA.
9. Qual foi a posição adoptada pelo nosso legislador sobe o instituto da insolvência?
O nosso legislador abandonou o regime herdado de Portugal em que se distinguia a
INSOLVÊNCIA COMERCIAL da INSOLVÊNCIA CIVIL, adoptando uma DESIGNAÇÃO
ÚNICA para os dois grupos a INSOLVÊNCIA.
10. Será que em Moçambique ainda existe o instituto da falência?
Não, Em Moçambique, por força do D/L 1/2013, de 04/07/2013, foi adoptada também a designação
de INSOLVÊNCIA tanto para EMPRESÁRIOS COMERCIAIS como para ENTIDADES NÃO-
COMERCIAIS, incluindo PESSOAS FÍSICAS (art. 2 do D/L 1/2013, de 04/07).
11. A quem se aplica o regime geral da insolvência em Moçambique?
O regime jurídico da INSOLVÊNCIA aplica-se:
Aos empresários comerciais;
Às associações e fundações;
Às sociedades civis;
Às cooperativas;
Às pessoas singulares (pessoas físicas).
12. Qual é a base legal para a noção jurídica da insolvência em Moçambique?
A base legal da noção jurídica da insolvência em Moçambique, presume se do art. 89 do D/L
1/2013, de 4 de Julho, em que pode retirar-se, de forma indirecta, a noção da insolvência.
13. O regime geral da insolvência em Moçambique pode aplicar-se aos não comerciantes?
Sim, a luz do regime actual da insolvência é-nos dado pelo Decreto número 1/2013, de 4 de Julho
que aprova, o «regime jurídico da insolvência e da recuperação de empresários comerciais», mas
que, na verdade, PELO SEU ÂMBITO DE APLICAÇÃO (art. 2), visa também os NÃO-
EMPRESÁRIOS, isto é, os CIVIS.
14. Indique quatro causas que permitam fundamentar um pedido de insolvência de um
empresário ou não empresário ao tribunal.
Haverá fundamento para se declarar a insolvência, segundo o nosso legislador, quando o
DEVEDOR:
Não pague, no seu vencimento, obrigações líquidas em títulos de crédito (al.a));
Não pague, não deposite, não nomeie bens suficientes à penhora no prazo legal, após ter
sido executado por qualquer quantia líquida;
Liquide precipitadamente os seus activos (al.c, inciso i);
Use de meios ruinosos ou fraudulentos para realizar pagamentos (al.c, inciso)
17. Quais são os três objectivos específicos do regime geral da insolvência e qual a sua
base legal?
Os três objectivos específicos do regime geral da insolvência Constam no seu ART. 1 D/L 1/2013,
de 4/06/2013.
Viabilizar a superação da situação de impossibilidade de cumprimento de obrigações
vencidas por parte: Dos empresários comerciais e de outras entidades referidas no art. 2;
Permitir a manutenção da fonte produtora do emprego dos trabalhadores e dos interesses
dos credores;
Promover o estímulo e a preservação da actividade económica e a sua função social.