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O DC é um meio de controle social tal como o são: a igreja, a família e a escola (meios
de controle informais) por contraposição aos meios formais nomeadamente a polícia, os
tribunais, etc. Cada um dos ramos do Direito participa na garantia do controle social em
vista de uma sã convivência social.
Em termos doutrinais, o Direito Penal divide-se em duas partes: uma parte geral e
uma especial. A parte geral compreende os fundamentos e os limites comuns a toda a
punição de todo e qualquer delito ou crime. A parte especial estuda a protecção de certos
bens jurídicos concretos que se encontram inseridos nos diversos tipos legais de crime,
nos quais se mencionam as respectivas penas. A nossa cadeira vai se debruçar sobre a
primeira parte do Direito Penal ou DC.
1 Recordemos que estamos perante um direito subjectivo naquelas situações em que a lei atribui a alguém a faculdade de exercer
certo direito.
o o crime é o ponto de partida para a aplicação das reacções criminais,
ou seja, é o pressuposto para a aplicação destas.
A segunda corrente (de que a Prof. Teresa Beleza é apologista) diz que, o
elemento fundamental é a pena e não o crime. O crime é um facto típico ilícito
e culposo. No entanto, o Direito criminal se ocupa também de factos típicos,
ilícitos mas não culposos, aplicando medidas de segurança. É este o caso do
demente que é recolhido para uma instituição hospitalar a fim de receber os
devidos tratamentos. O demente é um inimputável, isto é não pode cometer
crime senão em sentido objectivo. As suas acções embora possam ser típicas
e ilícitas não são culposas.
Resumindo:
Conjunto de normas que fixam os pressupostos da aplicação das reacções criminais (Penas e medidas de
segurança).
Sentidos:
subjectivo (ius puniendi do Estado); e
objectivo (conjunto de normas que relacionam a aplicação da pena a comissão de um facto jurídico-
criminalmente relevante).
Subdivide-se em duas partes:
geral (fixa os fundamentos e limites comuns a punição de todo e qualquer delito ou crime); e
especial (protecção de diversos bens jurídicos inseridos nos TLCs, através de penas.
Designação da disciplina:
Prof. Eduardo Correia é DC porque o crime é o elemento central, pressuposto para aplicação das reacções
criminais e a designação DP não abarca as medidas de segurança;
Para a prof. Teresa Beleza é DP porque o elemento fundamental é a pena e a designação DC não abarca os
factos típicos, ilícitos, mas não culposos.