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E.

E ELIZA RACHEL MACEDO DE SOUZA

Victoria Silva Barreto


Hellen Alves
Cristiny Victoria
Adrielly Dos Santos
Kamily Leite
Yara Aparecida Ferreira
Guilherme Alexandre Lima

A ÁFRICA NO MUNDO GLOBAL

SÃO PAULO, 20 DE SETEMBRO DE 2022

PAISES DO CONTINENTE AFRICANO


África do Sul (Cidade do Cabo)

Angola (Luanda)

Argélia (Argel)

Benim (Porto Novo)

Botswana (Gaborone)

Burquina Faso (Ouagadougou)

Burundi (Gitega)

Camarões (Yaoundé)

Chade (N'djamena)

Costa do Marfim (Abidjan)

Djibouti (Djibouti)

Egito (Cairo)

Eritreia (Asmara)

Etiópia (Adis Abeba)

Gabão (Libreville)

Gâmbia (Banjul)

Gana (Acra)

Guiné (Conacri)

Guiné-Bissau (Bissau)

Guiné Equatorial (Malabo)

Ilhas de Madagascar (Antananarivo)

Ilhas de Cabo Verde (Praia)

Ilha de Comores (Moroni)

Ilhas de São Tomé e Príncipe (São Tomé)

Ilhas Seychelles (Victoria)

Lesoto (Maseru)

Libéria (Monróvia)

Líbia (Trípoli)

Malawi (Lilongwe)

Mali (Bamako)

Marrocos (Rabat)

Mauritânia (Nouakchott)

Moçambique (Maputo)
Namíbia (Windhoek)

Níger (Niamey)

Nigéria (Abuja)

Quênia (Nairóbi)

República Centro-Africana (Bangui)

República Democrática do Congo (Kinshasa)

República do Congo (Brazzaville)

República de Maurício (Port Louis)

Ruanda (Kigali)

Senegal (Dacar)

Serra Leoa (Freetown)

Somália (Mogadíscio)

Eswatini (Lobamba)

Sudão (Cartum)

Sudão do Sul (Juba)

Tanzânia (Dodoma)

Togo (Lomé)

Tunísia (Tunes)

Uganda (Kampala)

Zâmbia (Lusaka)

Zimbábue (Harare)

POVOS QUE VIVEM NO CONTINENTE AFRICANO

Principais povos africanos antigos:

1. Cultura Nok

Esse povo antigo africano se desenvolveu às margens do rio Níger (na atual Nigéria) entre os séculos VI
a.C. e II d.C. Os habitantes moravam em aldeias agrícolas e, de acordo com achados arqueológicos,
faziam estatuetas de cerâmica, ferramentas de bronze e utensílios de pedra. Eles também dominaram a
tecnologia de mineração do ferro.

2. O povo berbere

Os berberes eram povos nômades do deserto do Saara. Este povo enfrentava as tempestades de areia e a
falta de água, para atravessar com suas caravanas este território, fazendo comércio. Costumavam
comercializar diversos produtos, tais como : objetos de ouro e cobre, sal, artesanato, temperos, vidro,
plumas, pedras preciosas etc.
Costumavam parar nos oásis para obter água, sombra e descansar. Utilizavam o camelo como principal
meio de transporte, graças a resistência deste animal e de sua adaptação ao meio desértico.

Durante as viagens, os Berberes levavam e traziam informações e aspectos culturais. Logo, eles foram de
extrema importância para a troca cultural que ocorreu no norte do continente.

O povo berbere existe até os dias atuais na região norte do continente africano.

3. Os bantos

Este povo habitava o noroeste do continente, onde atualmente são os países Nigéria, Mali, Mauritânia e
Camarões. Ao contrário dos Berberes, os bantos eram agricultores. Viviam também da caça e da pesca.

Conheciam a metalurgia, fato que deu grande vantagem a este povo na conquista de povos vizinhos.
Chegaram a formar um grande reino ( reino do Congo ) que dominava grande parte do noroeste do
continente.

Viviam em aldeias que era comandada por um chefe. O rei banto, também conhecido como manicongo,
cobrava impostos em forma de mercadorias e alimentos de todas as tribos que formavam seu reino.

O manicongo gastava parte do que arrecadava com os impostos para manter um exército particular, que
garantia sua proteção, e funcionários reais. Os habitantes do reino acreditavam que o maniconco possuía
poderes sagrados e que influenciava nas colheitas, guerras e saúde do povo.

4. Os soninkés e o Império de Gana

Os soninkés habitavam a região ao sul do deserto do Saara. Este povo estava organizado em tribos que
constituíam um grande império. Este império era comandado por reis conhecidos como caia-maga.

Viviam da criação de animais, da agricultura e da pesca. Habitavam uma região com grandes reservas de
ouro. Extraíam o ouro para trocar por outros produtos com os povos do deserto (Berberes). A região de
Gana tornou-se com o tempo, uma área de intenso comércio.

Os habitantes do império deviam pagar impostos para a nobreza, que era formada pelo caia-maga, seus
parentes e amigos. Um exército poderoso fazia a proteção das terras e do comércio que era praticado na
região. Além de pagar impostos, as aldeias deviam contribuir com soldados e lavradores, que trabalhavam
nas terras da nobreza.

5. Reino de Cuxe

Desenvolveu-se na região nordeste do continente africano (atual região do Sudão), entre os anos de 2.000
a.C. e 350 d.C. Foi por muito tempo dominado pelo Egito, de quem recebeu muitas influências nas áreas
política, religiosa e arquitetônica. Também eram politeístas e acreditavam na vida após a morte.
Construíram cidades às margens do rio Nilo, com presença de templos, palácios e pirâmides. Praticavam
o comércio marítimo nas águas do Mar Vermelho. O Estado de Cuxe era governado por um rei.
Dominavam a arte da metalurgia, principalmente do ferro.

6. Império Songai

Esta civilização se desenvolveu, desde o século VIII, na região noroeste da África (região do atual Níger,
Mali e Burquina Faso), tendo seu auge entre os séculos XV e XVI. A capital do império era a cidade de
Gao (margem do rio Níger). Os songais eram o grupo étnico que liderava o império. Viviam da
agricultura, pesca, pastoreio e comércio de ouro e sal. Conquistaram Mali no século XV, momento em
que formaram um único império. O primeiro imperador do Império Songai foi Ásquia Maomé I, que
governou de 1493 a 1529.

A ECONOMIA NO CONTINENTE AFRICANO


A África é o terceiro maior continente, o segundo mais populoso e, apesar das imensas riquezas naturais e
minerais, o mais pobre. O continente contribui apenas com 1% do produto interno bruto (PIB) do mundo
e cerca de 1/3 dos seus habitantes vivem com menos de um dólar por dia, abaixo do nível de pobreza
definido pelo Banco Mundial. O principal motivo da miséria africana é o imperialismo praticado pelas
nações europeias a partir do século XVI e a tardia descolonização dos países, a partir da segunda metade
do século XX, o que levou a uma industrialização tardia e incompleta, ainda hoje. Outros fatores como
conflitos armados, técnicas atrasadas, mão de obra pouco qualificada, dificultam ainda mais o
desenvolvimento da África.

Tradicionalmente, as populações africanas são formadas, em sua maioria, por pastores e agricultores. A
agropecuária é a atividade econômica que mais absorve mão de obra no continente. Observamos duas
formas de plantio na África: a de subsistência e a em forma de plantation. A agricultura de
subsistência de baixo rendimento, que serve apenas para a manutenção do indivíduo e/ou de sua família,
com um pequeno excedente comercial, varia de acordo com a formação climática. Na zona de clima
mediterrâneo, encontramos plantações de uva, legumes, oliveiras, frutas e cereais. Nas zonas tropicais há
o cultivo de cereais nativos como o painço e o sorgo, além da criação de gado caprino e ovino. Na zona
equatorial observamos uma cultura nômade de tubérculos: mandioca, batata, inhame, plantados em solos
pouco férteis e com técnicas rudimentares. O sistema de plantation é gerido por empresas transnacionais
e serve principalmente para o abastecimento de mercados externos. Novamente o clima é o principal fator
determinante das culturas. No norte mediterrâneo encontramos o cultivo de frutas, videiras, oliveiras,
cereais. O clima tropical e equatorial favorece o cultivo de cacau, café, chás, algodão, cana-de-açúcar
e banana, além da extração de árvores de madeira nobre, como ébano e mogno.

A principal atividade econômica praticada na África é o extrativismo mineral. Países como Angola,
Nigéria, Mauritânia, Líbia, África do Sul, República Democrática do Congo (RPC) e Zâmbia têm nessa
atividade mais da metade de suas exportações. Os principais minérios explorados são: urânio, em Níger
e Namíbia, cobre, na África do Sul, Zâmbia, Zimbábue e RPC, diamantes, em Lesoto, Botsuana e Serra
Leoa, ferro, na Mauritânia e África do Sul, bauxita, no Moçambique, além de petróleo na Líbia e Nigéria.
A atividade de extração em superfície muitas vezes é feita de forma primitiva, por garimpeiros com
equipamentos simples, já a exploração em profundidade é feita por empresas transnacionais. Os dois tipos
de exploração têm por objetivo abastecer o mercado externo. A exploração de diamantes, em alguns
casos, utiliza mão de obra escrava de jovens e crianças, associando-se ao tráfico das pedras e de armas.

A DIVERSIDADE DEMOGRÁFICA

A África possuí uma população de mais de 1,3 bilhão de habitantes [1] e uma densidade demográfica de
30 hab./km². Ela duplicou nos últimos 28 anos, e se quadruplicou nos últimos 55 anos. Crê-se que tenha
alcançado os 1 bilhão de habitantes antes de 2010[2]. O mais populoso país africano é a Nigéria com 200
milhões de habitantes[3], seguido pela Etiópia com 112 milhões[4] e pelo Egito com 100 milhões de
pessoas. (dados de 2019).[5]
A população africana tem crescido exponencialmente ao longo do último século, o que acarreta uma
população muito jovem (Ainda hoje, vários países, como a Libéria, Burundi, Uganda, a República
Democrática do Congo, Madagáscar e o Burkina Faso têm taxas de crescimento anual da população
acima dos 3%), ainda reforçada por uma baixa expectativa de vida. De acordo com a CIA Factbook em
2006, de 53 países, 43 possuíam uma expectativa de vida abaixo de 60 anos, 28 possuíam uma
expectativa de vida abaixo de 50 anos. De acordo com a mesma
fonte, Lesoto, Botswana e Essuatíni possuíam uma expectativa de vida abaixo de 35 anos.
Dados demográficos
População Total: 1,308,064,176 de habitantes (2019)
População Rural: 58% da população total
População Urbana: 42% da população total
Religiões: A principal religião é o Islamismo, com 40% da população sendo adeptos. O cristianismo tem
como fiéis 15% da população.
Analfabetismo: 40,3%

A PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA AFRICA SUBSAARIANA

- Maioria da população composta por negros;

- A maior parte dos países possui economia subdesenvolvida;

- Presença de conflitos políticos, principalmente de caráter étnico.

- Existência de diversos problemas como, por exemplo, pobreza, elevados índices de analfabetismo,
sistema de saúde público precário, proliferação de doenças, falta de água e sistema de saneamento básico
inexistente ou ineficiente;

- Existência, em alguns países, de governos autoritários e corruptos. Infelizmente, estas características


acabam dificultando a resolução dos graves problemas sociais e econômicos enfrentados pela sofrida
população destes países;

- A maior parte destes países ainda sofre as consequências das injustiças do neocolonialismo e
imperialismo europeus da segunda metade do século XIX;

- Grande diversidade étnica, cultural, linguística e religiosa.

* Vale ressaltar que os problemas citados acima fazem parte da maioria destes países, mas não de todos.
Existem países, como a África do Sul por exemplo, que estão num patamar de desenvolvimento bem
acima dos outros, apresentando melhores condições sociais e econômicas.

PAÍSES DA AFRICA SUBSAARIANA

1. África do Sul
2. Angola
3. Benin
4. Botsuana
5. Burkina Faso
6. Burundi
7. Camarões
8. Cabo Verde
9. Chade
10. Congo
11. Costa do Marfim
12. Djibuti
13. Guiné Equatorial
14. Eritreia
15. Etiópia
16. Gabão
17. Gâmbia
18. Gana
19. Guiné
20. Guiné-Bissau
21. Ilhas Comores
22. Lesoto
23. Libéria
24. Madagáscar
25. Malauí
26. Mali
27. Mauritânia
28. Maurício
29. Moçambique
30. Namíbia
31. Níger
32. Nigéria
33. Quênia
34. República Centro-Africana
35. Ruanda
36. República Democrática do Congo
37. São Tomé e Príncipe
38. Senegal
39. Seychelles
40. Serra Leoa
41. Somália
42. Sudão
43. Suazilândia
44. Tanzânia
45. Togo
46. Uganda
47. Zâmbia
48. Zimbábue

COMO SE DEU O ISLAMISMO NA ÁFRICA OCIDENTAL


O islamismo entrou no continente africano a partir dos países da África do Norte, como Marrocos e Egito,
e foi uma das primeiras regiões a ser conquistadas pela expansão inicial árabe-islâmica (séculos VII e
VIII). Dos séculos X a XVI, mercadores muçulmanos contribuíram para o surgimento de importantes
reinos na África Ocidental, que floresceram graças ao comércio feito por caravanas que, atravessando o
Saara, punham em contato o mundo mediterrâneo ao das estepes e savanas do Sudão Ocidental e África
centro-ocidental.No entanto, a difusão do islã no continente africano se deu muito mais pelo comércio e
pra migração do que por imposições militares. A expansão islâmica se deu, basicamente em três frentes:

• Do noroeste do continente (região do Magreb), para o Saara e a África Ocidental

• Do baixo para o alto vale do Nilo, chegando ao nordeste da África (península da Somália e arredores)

• Comerciantes originários da porção sul-sudoeste da Península Arábica e imigrantes do subcontinente


indiano, criaram assentamentos no litoral do Índico e, dali, difundiram a presença muçulmana para o
interior.

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