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Grupo I

1. Opção C. O documento faz referência à elaboração da LV da IUCN e a extinções ocorridas


num passado geológico recente (que se sucederam à chegada de hominídeos a diferentes
continentes), pelo que o foco do mesmo é a redução da biodiversidade, em particular por ação
humana.
2. Opção D. Ao incluir as espécies em diversas categorias de ameaça de extinção ao mesmo
tempo que propõe medidas de conservação que previnam o seu desaparecimento efetivo, a LV
corresponde às características indicadas.
3. Opção B. As espécies que ocupam ambientes terrestres poderão estar ameaçadas
principalmente devido à alteração e/ou destruição de habitats, contando-se as florestas
tropicais entre os mais importantes dada a sua elevada biodiversidade.
4. Opção C. A figura 1 refere que cerca de 36 000 espécies estão em risco de extinção, de
um total de 140 000 espécies avaliadas. Ora, a percentagem de espécies ameaçadas será de
(36 000 / 140 000) x 100 = 25,7%, o que corresponde a cerca de um quarto (25%) das espécies
avaliadas.
5. Opção C. A figura 2 indica que no grupo das gimnospérmicas cerca de 40% (quase
metade) das espécies avaliadas estão ameaçadas de extinção.
6. Opção A. Os dados da figura 3 são esclarecedores: nos vários continentes à chegada dos
hominídeos seguiu-se a extinção de um número significativo de espécies (em África e Eurásia,
em que a sua presença era já antiga, as extinções foram menos significativas). Assim, pode
estabelecer-se com alguma segurança uma relação de causa-efeito entre a presença humana e
a extinção de animais no Quaternário.
7. A Austrália (14 espécies extintas num total de 16 = 87,5% de espécies foram extintas).
8. Opção B. De acordo com a figura 3, os hominídeos chegaram aos continentes norte e sul
americanos há menos de 16 000 anos, data mais recente do que a chegada à Austrália, África e
Eurásia (I – V). A figura 4 mostra que, após a extinção do Pleistocénico, as espécies de
mamíferos que sobreviveram (de dimensão mais reduzida) passaram a ocupar áreas mais
vastas (II – F). Os cientistas esperam aplicar o conhecimento de extinções passadas para prever
os efeitos futuros do desaparecimento de grandes mamíferos atuais: com as devidas
diferenças, as consequências do desaparecimento de espécies com características
aproximadas terá efeitos comparáveis nos ecossistemas, independentemente do momento em
que ocorrem.

9. Tópicos de resposta:
- Referência ao facto de a extinção de espécies ser um fenómeno natural e anterior à
evolução do ser humano;
- Relação entre a ação humana e a extinção de várias espécies, num passado geológico
recente;
- Relação entre a preservação de espécies e a manutenção do equilíbrio dos ecossistemas /
a possibilidade de o ser humano beneficiar direta e indiretamente da biodiversidade a
diferentes níveis;
- Relação entre a realização de estudos para identificação de espécies e avaliação do seu
estado de conservação e a possibilidade de evitar extinções que possivelmente não ocorreriam
na ausência do ser humano.
Grupo II

1. Opção D. Os anfioxos alimentam-se de matéria orgânica (heterotróficos) por filtração


(ingestão) de plâncton, pelo que são considerados macroconsumidores.
2. Opção A. O documento refere que os anfioxos apresentam notocórdio, também
presente em vertebrados, e ainda diversos órgãos e sistemas de órgãos semelhantes aos de
peixes, mas mais primitivos. O estudo destes organismos pode assim fornecer pistas para a
evolução de animais com vértebras (peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos).
3. Opção B. As células de anfioxos e de seres humanos são eucarióticas animais, pelo que
apresentam núcleo organizado e não apresentam parede celular; estes organismos
apresentam ainda em comum a digestão extracelular (presença de um tubo digestivo).
4. Opção C. A digestão de partículas alimentares a nível intracelular ocorre por fagocitose
(transporte de partículas em massa), em que ocorre entrada de substâncias na célula por
formação de pseudópodes e vesículas endocíticas.
5. Opção D. As ligações peptídicas existem em polímeros proteicos, cuja digestão origina
aminoácidos (monómeros).
6. Opção B. O microscópio eletrónico permite obter imagens ampliadas até 1 000 000 de
vezes, suficiente para observar a ultraestrutura das células (a ampliação máxima do
microscópio ótico é de 1000 vezes).
7. (A) – 5; (B) – 1; (C) – 2.

8. Tópicos de resposta:
- Referência aos resultados das observações: síntese de enzimas digestivas na ausência de
alimento e expressão de genes associados à imunidade na presença de alimento;
- Relação entre a presença, em anfioxos, de enzimas digestivas e proteínas associadas à
imunidade e a hipótese apresentada.

Grupo III

1. Opção B. Os corais são animais que sintetizam o seu esqueleto, que envolve o corpo, à
base de carbonato de cálcio dissolvido na água do mar, podendo formar recifes, que
constituem ecossistemas marinhos complexos.
2. Opção A. Como seres fotossintéticos, as plantas e as algas fixam energia luminosa em
energia química, armazenada em moléculas orgânicas como a glicose.
3. Opção C. A fase fotoquímica e a fase química da fotossíntese são complementares: os
produtos de uma etapa são utilizados como reagentes na outra, nomeadamente, na primeira
fase forma-se ATP e libertam-se eletrões pela água e que são transportados por moléculas
NADPH para a segunda fase.
4. Opção A. Para que ocorra a fotossíntese, os organismos terão obrigatoriamente de
apresentar pigmentos fotossintéticos, como clorofilas ou carotenoides, responsáveis pela
fixação da luz e oxidação da molécula de água (os pigmentos poderão ou não estar contidos
em cloroplastos).
5. Opção D. A parede celular é rígida, o que previne a lise ou rebentamento das células, por
entrada excessiva de água em meios hipotónicos.
6. Opção B. De acordo com o documento, a primeira etapa levará à formação de CO que
será utilizado numa segunda etapa, de qual resultam produtos à base de carbono (tal como no
Ciclo de Calvin da fotossíntese).
7. Tópicos de resposta:
- Referência ao facto de se verificar que corallicolid apresenta clorofila mas não apresenta
todos os genes necessários para a fotossíntese;
- Referência ao facto dos corais analisados, na presença de corallicolid, se apresentarem
saudáveis/à possibilidade destes microrganismos poderem induzir patologias com efeitos
reduzidos, específicos de determinadas linhagens ou que surgem oportunisticamente;
- Relação entre os dados anteriores e a impossibilidade de se classificar a relação de
corallicolid com corais como simbiose ou parasitismo.

8. Tópicos de resposta:
- Referência ao facto de o projeto referido utilizar fontes renováveis de energia;
- Referência à obtenção de combustíveis e substâncias ricas em energia (gás metano e
etanol);
- Relação entre os dados referidos e a redução da necessidade de consumo de combustíveis
fósseis, o que traz benefícios ao nível da redução do aquecimento global e da exploração de
recursos energéticos fósseis considerados não-renováveis.

Grupo IV

1. Opção D. As planícies abissais são as zonas mais profundas dos oceanos: localizam-se a
profundidades elevadas e são, na maior parte da sua extensão, planas (cortadas geralmente
por grandes elevações que constituem as dorsais meso-oceânicas).
2. Opção B. As fontes hidrotermais foram descobertas no final dos anos 1970, enquanto
que o esqueleto de baleia referido foi encontrado no final dos anos 1980. Em ambos os
contextos foram encontradas bactérias quimiossintéticas, que utilizam a energia resultante da
oxidação de compostos minerais com produção de ATP e NADPH.
3. Opção A. Um tubo digestivo completo implica duas aberturas e o movimento dos
alimentos num único sentido: desta forma, poderão ser digeridos em diferentes órgãos onde
atuam diferentes enzimas, otimizando assim o processo de digestão.
4. Opção C. Os lípidos são um grupo heterogéneo de moléculas, geralmente constituídas
por C, H e O, mas cuja característica exclusiva é a fraca solubilidade em água e elevada
solubilidade em compostos orgânicos, como benzeno e éter.
5. Afirmações I, II e IV.
6. A variável independente é a massa da carcaça.

7. Tópicos de resposta
- Referência ao facto de as comunidades de bactérias quimiossintéticas já estudadas
apresentarem semelhanças, independentemente dos habitats (fontes geológicas ou fontes
orgânicas de sulfuretos);
- Referência à distância média relativamente reduzida entre cadáveres de baleias;
- Relação entre uma distância reduzida entre cadáveres e a possibilidade das espécies de
bactérias (e outras espécies associadas) utilizarem os mesmos para “saltar” entre habitats.

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