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Como seria nos unirmos rumo a um futuro comum que funciona para todes? Como seria transformar o imaginário
brasileiro para o século XXI?
Estamos em 2052, para além da música e do futebol, somos o país que ensina jogo de cintura e criatividade para o mundo.
As favelas são hubs de inovação, ginga e ludicidade. Aliás, ludicidade na vida adulta se tornou a nova fonte de bem-estar
e saúde mental. Alegria é a prova dos nove, dizia Oswald. E nesse quesito damos aula!
A jornada de trabalho, que dura 4 dias por semana em média, somada à renda básica universal já nos permite perseguir
nossas paixões. E a economia criativa é a mais movimentada! Afinal já não somos mais orientados exclusivamente ao
consumo, mas à nutrição da alma - arte e cultura é o novo ouro! Aliás, ouro começa a se tornar coisa brega, cafona… rs
Na política não vamos dizer que erradicamos a corrupção por completo. Mas somos muito mais maduros. Aquele senso de
buscar o presidente herói, salvador da pátria, ficou nos anos 30, depois que assumiu a Maira, nossa presidente indígena.
Ela foi a primeira a quebrar com essa tradição cultural de botar a esperança por um Brasil melhor nas mãos de uma
única pessoa e nos mostrou que todos, independentemente de ideologia, cor e origem, somos responsáveis pela criação de
nosso país. Nos lembrou da nossa interdependência - O Brasil que dá certo. 3
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O Podcast Utopia Brasil 2052 se passa nesse mesmo ano e é uma entrevista ficcional com 20
personalidades contando aos brasileiros de 2021 como é o Brasil utópico em 2052.
Total
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"Nós escutamos o barulho do carvalho que cai mas não escutamos o barulho da
floresta que cresce. Hoje fala-se muito das coisas que estão desmoronando, que
fazem barulho, mas o mais importante é aquilo que não se ouve; é preciso
prestar atenção às sementes de consciência que estão brotando"
Jean-Yves Leloup
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r.e.a.l.i.z.a.ç.ã.o. p.a.t.r.o.c.í.n.i.o
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