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ADÉLIA PRADO

pRISCILA FERMINO, LETICIA CAVALANTE, Laura


ruiz, yasmin rodrigues e lucas cetra
Biografia

Nascimento: 13 de Dezembro de 1935


Local: Divinópolis, MG
Nacionalidade: Brasileira
Pais: João do Prado Filho e Ana Clotilde Correa
Ocupação: Contista, poetisa, professora, filósofa
PRÊMIOS
Jabuti de Literatura (1978)
Prêmio ABL de Literatura Infantojuvenil
(2007)
Prêmio Literário Biblioteca Nacional (2010)
Prêmio da associação Paulista de Críticos
Teatrais (2010)
Prêmio Clarice Lispector (2016)
Classificada como uma escritora da
literatura contemporânea.
Em seus poemas a fé católica sempre
esteve presente, com temas ligados à
Deus, família e principalmente à mulher.

CONTEXTO Adélia Prado publicou seus primeiros


poemas em jornais de Divinópolis e de

HISTÓRICO Belo Horizonte.


Em 1971 dividiu com Lázaro Barreto a
autoria do livro "A Lapinha de Jesus".
Sua estreia individual só veio em 1975.
MODERNISMO
Escritora ligada ao movimento modernista
Século XX se inicia com vários acontecimentos
Novas expressões artísticas e literárias
Desenvolvimento e avanço na tecnologia e na indústria
Cultura moderna tendo mais autonomia de criação
Inspiração da época: Vanguarda europeia, com
adaptações
Cenário nacional: pós guerra, política do café com leite, e
república velha
Movimento artístico e cultural pautado contra esses
acontecimentos
OUTROS AUTORES

Fernando Pessoa (1888-1935)


Mário de Sá-Carneiro (1890-1929)
Mário de Andrade (1893-1945)
Érico Veríssimo (1905- 1975)
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987)
O HOMEM DA MÃO SECA
Estou velha, pálida, diferente de quando me olho no espelho de
Rebeca, onde sempre estou melhor. Quero olhar sem medo esta
comissura em declive e dizer um pequeno sim para Vós, Deus, meu
espectador. Sim, para que me aplaudas e me conserves a vida. Clara
tem grande pressa em que eu fique velha: mãe velha é mais boazinha
e você velha fica mais bonita" (HMS, p. 52-53)
O coração
disparado
"Eu sou de três jeitos:
alegre, triste e mofina,
meu outro nome eu não sei.
Ó mistério profundo!
Ó amor!”
(Dois Vocativos, p. 17).
TERRA DE SANTA CRUZ
casamento
"Há mulheres que dizem: ele fala coisas como ‘este foi difícil’
Meu marido, se quiser pescar, prateou no ar dando rabanadas’
pesque, e faz o gesto com a mão.
mas que limpe os peixes. O silêncio de quando nos vimos a
Eu não. A qualquer hora da noite me primeira vez
levanto, atravessa a cozinha como um rio
ajudo a escamar, abrir, retalhar e profundo.
salgar. Por fim, os peixes na travessa,
É tão bom, só a gente sozinhos na vamos dormir.
cozinha, Coisas prateadas espocam:
de vez em quando os cotovelos se somos noivo e noiva."
esbarram,
FIM!

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