Adélia Prado é uma escritora brasileira nascida em 1935 em Minas Gerais. Ela é reconhecida por seus poemas e contos que frequentemente abordam temas como fé católica, família e feminismo. Prado recebeu diversos prêmios literários ao longo de sua carreira e é associada ao movimento modernista brasileiro do século 20.
Adélia Prado é uma escritora brasileira nascida em 1935 em Minas Gerais. Ela é reconhecida por seus poemas e contos que frequentemente abordam temas como fé católica, família e feminismo. Prado recebeu diversos prêmios literários ao longo de sua carreira e é associada ao movimento modernista brasileiro do século 20.
Adélia Prado é uma escritora brasileira nascida em 1935 em Minas Gerais. Ela é reconhecida por seus poemas e contos que frequentemente abordam temas como fé católica, família e feminismo. Prado recebeu diversos prêmios literários ao longo de sua carreira e é associada ao movimento modernista brasileiro do século 20.
Local: Divinópolis, MG Nacionalidade: Brasileira Pais: João do Prado Filho e Ana Clotilde Correa Ocupação: Contista, poetisa, professora, filósofa PRÊMIOS Jabuti de Literatura (1978) Prêmio ABL de Literatura Infantojuvenil (2007) Prêmio Literário Biblioteca Nacional (2010) Prêmio da associação Paulista de Críticos Teatrais (2010) Prêmio Clarice Lispector (2016) Classificada como uma escritora da literatura contemporânea. Em seus poemas a fé católica sempre esteve presente, com temas ligados à Deus, família e principalmente à mulher.
CONTEXTO Adélia Prado publicou seus primeiros
poemas em jornais de Divinópolis e de
HISTÓRICO Belo Horizonte.
Em 1971 dividiu com Lázaro Barreto a autoria do livro "A Lapinha de Jesus". Sua estreia individual só veio em 1975. MODERNISMO Escritora ligada ao movimento modernista Século XX se inicia com vários acontecimentos Novas expressões artísticas e literárias Desenvolvimento e avanço na tecnologia e na indústria Cultura moderna tendo mais autonomia de criação Inspiração da época: Vanguarda europeia, com adaptações Cenário nacional: pós guerra, política do café com leite, e república velha Movimento artístico e cultural pautado contra esses acontecimentos OUTROS AUTORES
Fernando Pessoa (1888-1935)
Mário de Sá-Carneiro (1890-1929) Mário de Andrade (1893-1945) Érico Veríssimo (1905- 1975) Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) O HOMEM DA MÃO SECA Estou velha, pálida, diferente de quando me olho no espelho de Rebeca, onde sempre estou melhor. Quero olhar sem medo esta comissura em declive e dizer um pequeno sim para Vós, Deus, meu espectador. Sim, para que me aplaudas e me conserves a vida. Clara tem grande pressa em que eu fique velha: mãe velha é mais boazinha e você velha fica mais bonita" (HMS, p. 52-53) O coração disparado "Eu sou de três jeitos: alegre, triste e mofina, meu outro nome eu não sei. Ó mistério profundo! Ó amor!” (Dois Vocativos, p. 17). TERRA DE SANTA CRUZ casamento "Há mulheres que dizem: ele fala coisas como ‘este foi difícil’ Meu marido, se quiser pescar, prateou no ar dando rabanadas’ pesque, e faz o gesto com a mão. mas que limpe os peixes. O silêncio de quando nos vimos a Eu não. A qualquer hora da noite me primeira vez levanto, atravessa a cozinha como um rio ajudo a escamar, abrir, retalhar e profundo. salgar. Por fim, os peixes na travessa, É tão bom, só a gente sozinhos na vamos dormir. cozinha, Coisas prateadas espocam: de vez em quando os cotovelos se somos noivo e noiva." esbarram, FIM!