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ESPAÇOS CONFINADOS
6 módulos
40 horas
CONTEÚDO:
o O que é?
o Onde é encontrado?
o Como identificar?
o Como reconhecer?
o Como classificamos?
o Quais os tipos?
Saída Subterrânea
Primário Seletivo
Sistema Radial
Sistema Reticulado
Instalações
o Quais os riscos?
Equipamentos
Funcionamento
Critérios
Atmosféricos
Físicos
o Medidas de controle
Proteção Respiratória
Sinalização e Isolamento
Supervisor de entrada
Desligamento de energia, tranca e isolação
Papel do Vigia
Testes do ar
Ventilação
EPI
Objetos proibidos
o Medidas técnicas de prevenção
33.3.2
o O que diz a norma NR 33
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Folha de permissão de entrada
Sinalização de Isolamento da área
Supervisor de entrada e vigia
Equipamentos Medidores de Oxigênio, gases e vapores
tóxicos inflamáveis
Equipamentos de Ventilação
Equipamentos de proteção individual
Equipamento de Proteção Individual
Equipamentos de iluminação
Equipamentos de resgate
o 33.2.2 – Cabe aos trabalhadores
Entrar em espaço confinado somente após o supervisor de entrada
realizar todos os testes e adotar as medidas de controle
necessárias.
Não entrar em espaço confinado caso as condições de trabalho não
sejam seguras
Conhecer os riscos do trabalho a ser executado
Conhecer o trabalho a ser executado
Conhecer os procedimentos e equipamentos de segurança para o
trabalho ser executado
Receber todos os equipamentos necessários de segurança para a
execução dos trabalhos
Conhecer os procedimentos e equipamentos de resgate e primeiros
socorros.
Fazer os exames médicos
Comunicar os riscos
Participar dos treinamentos e seguir as informações de segurança
Usar os equipamentos de proteção fornecidos
o NR 31 – Medidas de Resgate - Atribuições
o Noções de Resgate
o Visão Geral
o Definição
o Aplicabilidade
V - Combate a incêndio
VI - Primeiros Socorros
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MÓDULO I:
Espaço confinado: é qualquer área não projetada para ocupação contínua, possui meios
limitados de entrada e saída, não possui ventilação natural, pode conter pouco ou nenhum
oxigênio e também pode conter produtor tóxicos ou infláveis.
Cubas;
Armazenamento de combustíveis;
Tanques de processos;
Dutos de ventilação;
Tonéis;
Tinas;
Silos;
Caixas de armazenamento;
Trocadores de calor;
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Caldeiras fornos;
Elevadores de caneca;
Ambientes canalizados fechados.
Características:
Espaço com dimensões reduzidas;
Via de acesso estreita, permitindo a passagem de apenas 1 pessoa por vez.
HISTÓRICO:
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No início dos anos de 1900 começaram a surgir em São Paulo algumas câmaras
transformadoras alimentadas por tensão de 2,2KV. Ao longo dos anos elas foram crescendo em
quantidade e mudanças de tensão também ocorreram, por exemplo, para 3,8KV.
Por volta dos anos de 1950, o sistema tradicional chegou ao limite. Foram iniciados
novos projetos, sendo a construção de um reticulado alimentado por tensão de 20KV. Deste
ponto em diante passaram a ser instalados novos reticulados e radiais.
NECESSIDADE DE IMPLANTAÇÃO:
QUALIDADE E CONFIABILIDADE:
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1 - Rede primária
Esses cabos são geralmente de alumínio, trifásicos, com isolamento EPR ou XLPE. A
tensão depende muito do local da rede. Antes de adotar o atual procedimento de enterrar os
eletrodutos diretamente no solo, a AES Eletropaulo os envelopava em concreto.
2 - Rede secundária
Na rede secundária, as tensões já costumam vir bastante reduzidas pelos
transformadores. Os eletrodutos, de cerca de 100 mm de diâmetro, ficam enterrados sob o
passeio entre 40 e 60 cm de profundidade. Os cabos elétricos que percorrem os eletrodutos
também são de alumínio e têm isolamento tipo XLPE.
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Métodos de escavação e passagem dos fios
Os eletrodutos podem ser enterrados por meio de escavação de valas ou por métodos
não destrutivos. Com o uso dos MNDs, reduz-se as intervenções nas vias e danos aos solos, por
exemplo. Um estudo de viabilidade determina se o procedimento é possível.
O sistema primário seletivo opera de forma parecida com o reticulado secundário mas
utiliza apenas dois alimentadores, é um sistema muito usado em grandes empreendimentos
como hospitais e shoppings. Em redes subterrâneas públicas em São Paulo, tem se utilizado
geralmente o sistema radial com recursos, conhecido também como "anel aberto". Ele oferece
boa confiabilidade e tem custo de implantação menor e operação mais simples do que os dois
primeiros.
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O Primário Seletivo é um sistema formado por dois circuitos primários para atender
consumidores especiais. Um dos circuitos é o preferencial trabalhando em carga e o outro fica
como reserva operando em tensão.
1 - Sistema Radial
2 - É um sistema no qual o cliente recebe a alimentação subterrânea derivada das linhas
aéreas.
3 - Inicialmente com a exigência de carga superior a 300 kVA (capacidade máxima dos
transformadores aéreos) o atendimento terá que ser feito por transformador de maior
capacidade e tamanho.
4 - Assim, observamos que a construção aérea não proporcionaria uma boa aparência além de
exigir instalações mais robustas.
5 - Dessa forma conclui-se que esse cliente terá que ser atendido através de um transformador
subterrâneo que normalmente é instalado dentro do próprio terreno do cliente.
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Sistema Reticulado
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Os transformadores para este sistema são do tipo submersível, no qual é acoplada
chave primária ou plug de inserção e do lado secundário Network (protetor que interrompe a
corrente inversa), de operação automática, com possibilidade de bloqueio manual.
Para se obter esta energia nas tensões requeridas, existem nos sistemas elétricos
estações transformadoras, comumente conhecidas como subestações, que podem ser dos
seguintes tipos:
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As Estações Transformadoras de Distribuição são locais onde a tensão é transformada
de transmissão em tensão de distribuição. Os circuitos subterrâneos nas ETD’s saem do
conjunto blindado, onde são confeccionados os terminais, passando pelos porões e poços de
inspeção.
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Procedimentos Gerais adotados para realizarmos uma tarefa em um sistema
subterrâneo
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seguinte, etc) deverá ser feito novo planejamento, o mesmo se aplica em casos
de mudança de equipe ou de integrante ou de responsável pela equipe.
Intervalo Prolongado: A programação da inspeção deve abranger todos os itens
necessários para se evitar perdas de tempo ou falta de segurança para realizar a
atividade, prevendo o dia e conciliando com horário de menor fluxo de pedestres
e/ou veículos.
Os serviços com instalações elétricas oferecem muitos riscos. Sendo assim, é muito
importante que as pessoas que trabalham com eletricidade tenham conhecimento e
estejam preparadas.
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São considerados autorizados os colaboradores qualificados ou capacitados e os
profissionais habilitados com anuência formal da empresa.
Ter (total) conhecimento das Normas NBR 14787 (Espaço confinado – prevenção de
acidentes, procedimentos e medidas de proteção), NBR 14606 (Posto de serviço -
entrada em espaço confinado), NR-33 (Segurança e Saúde nos trabalhos em espaços
confinados) e estar aptos ao resgate de trabalhadores do interior da Câmara
Transformadora.
OPERAÇÕES GERAIS
Bengala de cego:
Muitas vezes existe um lençol de água na superfície de galerias o que dificulta a
verificação de depressões, matérias cortantes ou perfurantes.
Numa das extremidades deve conter um gancho, parecido com um croque, que
tem a função de fisgar objetos.
Boca-de-lobo:
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Os bueiros captam águas das chuvas e as conduzem para as
canalizações maiores, que são as conhecidas tubulações para águas pluviais, ou seja,
galerias e a grelha de ferro é a tampa deste bueiro.
Bueiros:
Sua função é a de captar água de chuva que permanece nas guias das calçadas
Eles possuem a forma de caixa de inspeção e são cobertas por uma tampa
retangular de concreto armado de mais ou menos 1,10 m de comprimento por 0,70 m
de largura.
Galerias:
São canais, tubulações ou corredores subterrâneos de formato circular,
quadrado ou retangular, com diversos quilômetros de distância, unidos uns aos outros
em forma de malha.
Galeria
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Os incêndios comumente ocorrem em estações elétricas subterrâneas. Uma
estação elétrica subterrânea pode ser visualizada, externamente, identificando-se a
tampa de entrada, a laje de concreto e as duas grelhas de ventilação.
Esta comunicação facilitará a sua localização para corte e isolamento elétrico por
parte da equipe de emergência da companhia elétrica.
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CUIDADO:
Existe uma caixa que fica abaixo do piso e localizada abaixo da escada. Ela existe
para captar água de chuva que será descartada. As grelhas de ventilação ficam de cada
lado da laje de concreto, juntamente com a tampa. Elas ficam um pouco mais altas do
nível do piso para evitar a entrada de água.
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CAUSAS DE INCÊNDIOS EM ESPAÇOS CONFINADOS
Abaixo das grelhas de ventilação existe uma tela que recolhe lixo. Às vezes esse
lixo pode se incendiar pela ação de contato com pontas de cigarro acesas. Mas resolver
este problema é simples: basta retirar a grelha e molhar o material que estiver em
chamas.
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Pode haver também um incêndio no próprio transformador ou no cabeamento
elétrico.
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RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS
Risco: probabilidade de perigo, com ameaça física para o homem e/ou para o
meio ambiente;
Perigo: situação em que se encontra, sob ameaça, a existência ou a integridade
de uma pessoa, um animal, um objeto.
Falta de Oxigênio:
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Incêndio ou explosão:
Intoxicação:
Intoxicação:
Riscos com Gases Tóxicos e/ou Asfixiantes
Por não possuir odor e cor, este nocivo gás pode permanecer por muito tempo em
ambientes confinados sem que o ser humano tome providências de ventilar ou exaurir
o local.
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De 1000 a 2000 ppm: palpitação;
De 2000 a 2500 ppm: inconsciência;
Acima de 4000 ppm: morte.
PERIGO!!!!!!
Nosso sistema olfativo não consegue detectar sua presença.
O gás sulfídrico é a consequência da decomposição orgânica e o limite de
tolerância é de 10 ppm.
Procedimentos de Trabalho
É por isso que é tão importante fazer a medição de gases em três níveis!
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A medição para detecção de gases, nós fazemos com o aparelho detector de
gases, e para que o teste seja confiável, é importante seguir os procedimentos
abaixo:
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É importante contar para vocês que o maior problema que existe está na
atmosfera do local!
Ambiente Confinado:
1. Sem riscos atmosféricos;
2. Entrada e permanência após avaliação.
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Todos nós possuímos um sistema respiratório.
Fossas nasais: são duas cavidades paralelas que começam nas narinas e terminam
na faringe. Elas são separadas uma da outra por uma parede cartilaginosa
denominada septo nasal.
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cartilaginosos. Bifurca-se na sua região inferior, originando os brônquios, que
penetram nos pulmões.
Nitrogênio: 78%
Oxigênio: 21%
Gases nobres/outros gases: 1%
Composição da Equipe
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Ferramentas e Equipamentos para a Inspeção
Deveres do Vigia
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Condição imediatamente perigosa à vida ou a saúde (IPVS)
1. Semestral;
2. Anual;
3. Bienal.
Relatório de Inspeção
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O responsável pela manutenção com informações do relatório de inspeção,
juntamente com as principais ocorrências nas CT’s analisam as anomalias e
providenciam a sua regularização.
AULA 04
Mas para falar deste assunto, vamos ver como a proteção se encontra na
natureza.
Desvendando:
A proteção da natureza
e a natureza da proteção.
Sabemos que a prioridade dos seres mais simples, até os mais complexos, é
a proteção.
Cada ser vivo tem uma proteção adequada para seu habitat, ou seja, para o
lugar onde vive e onde se relaciona com o seu mundo.
Agora que vimos que mesmo os pequenos animais têm suas próprias defesas,
vejamos a diferença entre a proteção de dois animaizinhos.
Para se ter uma ideia desta resistência, índios utilizam o tracajá, espécie
de tartaruga, para a fabricação de instrumentos musicais e de utensílios como
facas.
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Esta resistência garante ao animal proteção contra predadores e contra
choques mecânicos.
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Mas antes, vamos definir o que é EPI? Veremos a sua explicação e
importância da utilização no dia a dia.
Todas as Proteções:
A autorização para entrada incluirá uma lista de equipamentos de proteção
necessários para uso no espaço confinado conforme determinação do SESMT da
Contratada.
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Todos estes equipamentos de segurança devem respeitar algumas
exigências, para a própria segurança do trabalhador.
Direitos do trabalhador:
Deveres do trabalhador:
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Vamos fazer um exercício mental? Imagine uma situação em que um
trabalhador está atuando em área aberta, e utilizando um capacete de segurança
tipo aba frontal com protetor facial...
Muito bem! Agora que estudamos a proteção para a cabeça, vamos conhecer o
próximo item de segurança?
Braços e Mãos:
Iremos estudar todos os EPIs responsáveis pela segurança dos braços e das
mãos.
Mas para melhor compreendermos este item, que tal se falássemos das
Luvas de Segurança?
Você sabe quais os tipos de Luvas de Segurança que você pode usar?
Clique em mais para conhecê-los.
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Luva de Segurança Isolante de Borracha: a finalidade destes EPI
é a proteção das mãos e antebraço do empregado contra choque
em trabalhos e atividades com circuitos elétricos energizados.
Você não poderá utilizar uma Luva de Segurança tipo tarja amarela em
trabalhos de Classe III, ou seja, equipamentos ou sistemas com potencial de 26,5kV.
A proteção deste EPI é específica para a classe II. O uso de luvas com classes
menores em exposições em KVs maiores trará riscos graves ao trabalhador.
Devemos nos atentar muito com o uso dos EPIs. Respeitar a natureza de cada
ferramenta de proteção é de muita importância para a saúde!
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Conhecimento do EPI e de suas funções
Mas o uso correto não é tudo. Outro ponto importante é a conservação do
seu EPI.
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Estas luvas são especiais por apresentarem costura reforçada.
Seu reforço é ideal para trabalhos que possam causar problemas às
mãos, como calos.
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Agentes biológicos são substâncias encontradas na própria natureza. Alguns destes
agentes podem causar doenças, como, bactérias ou fungos encontrados no solo ou em
materiais, como a madeira. É comum, também, encontrar substâncias infectantes em lixos
hospitalares.
Secá-la a sombra.
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Como todas as outras, esta luva garante ao trabalhador a segurança mínima em seu
dia a dia.
Secá-la a sombra;
Embora a Luva em PVC seja reutilizável, seu uso deve ser descartável quando há o
manuseio de produtos contaminamos por PCBs.
Seu uso se deu em 1929, como alternativa mais segura aos resfriadores até então
utilizados.
Entretanto, seu uso foi proibido nos anos de 1970, por ser considerado prejudicial à
saúde.
Por isso, o recado: Nunca reaproveite seu EPI em caso de contato com esta substância.
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Proteção dos membros inferiores:
A finalidade destes EPIs é a de Proteção dos membros inferiores, ou seja, dos pés e
pernas contra choques mecânicos e elétricos.
Estes EPIs também previnem o contato direto do trabalhador com agentes químicos e
biológicos. Para saber como se proteger, clique no botão abaixo.
Por isso, o uso do EPI adequado para cada diferente situação é vital.
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Guardá-la em local seco e limpo, livre de poeira
Vestimentas de segurança
Riscos Elétrico;
Impacto de partículas;
Queimaduras;
Respingos de produtos químicos;
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Para se proteger destes riscos, o trabalhador deve saber qual a vestimenta
adequada para cada situação. Para aprender a fazer a escolha correta, clique no
botão, abaixo.
Níveis de Proteção
Classificação americana
O órgão americano envolvido na proteção do trabalhador é a EPA (Environmental
Protection Agency - Agência de Proteção Ambiental) que, através de um manual,
definiu quatro níveis de proteção - A, B, C e D - contra agentes químicos tóxicos.
Os níveis variam do menor (nível D) para o maior (nível A).
Classificação europeia
Através do Comitê de Padronização de Produtos para o Mercado Comum Europeu,
foram estabelecidas classificações para as roupas de proteção química. Essa
classificação apresenta 6 níveis de proteção, que variam do tipo 1 (maior nível de
proteção) ao tipo 6 (menor nível de proteção).
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Roupa de proteção Nível A - Tipo 1
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situação. O ambiente deve estar caracterizado e as substâncias envolvidas, bem
como suas concentrações devem ser conhecidas.
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Após o uso, aplicar líquido ante embaçante às duas lentes;
Proteção Auditiva:
A correta utilização deste EPI evita lesões nos ouvidos do trabalhador, que,
em muitos casos, são irreversíveis, como a surdez.
Conservação:
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Substituir as espumas internas e almofadas externas das
conchas, quando sujas, endurecidas ou ressecadas;
Conforto;
Tempo de uso;
Compatibilidade com outros EPIs;
Nível de redução de ruído do protetor.
O Protetor tipo Concha é mais fácil de ser colocado, porém poderá ser
desconfortável em ambientes quentes.
O Protetor tipo Inserção é mais leve, porém são mais difíceis de serem
colocados corretamente.
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Conservação:
Proteção Respiratória
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É importante notar que o filtro deste respirador deve ser
trocado logo que sujeiras fiquem visíveis.
O respirador deve ser higienizado com água e sabão neutro. A viseira não
deve ser atritada, a fim de evitar que a película protetora
seja removida. Uma flanela é indicada para a limpeza.
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Proteção contra quedas com diferença de nível
SEGURANÇA
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Cinturão tipo Paraquedista
Conservação e Higienização:
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Trava-quedas com Mosquetão
Conservação e Higienização:
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Mantê-lo afastado de produtos químicos.
Ele acompanha os três equipamentos básicos para este tipo de atividade: Cinto
Abdominal e Cinto Peitoral, Capacete, e Mosquetão em aço trava automática e
Luva sem dedo com proteção na palma.
Proteção coletiva
Exaustor;
Tripé;
Iluminação;
Bomba portátil com resistência química.
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Com a maior vazão e pressão na sua classe de potência, o equipamento oferece
baixo peso, baixo nível de ruído, mangueiras super flexíveis e total portabilidade.
É fornecido montado, pronto para o uso e possui uma variada linha de acessórios.
Tripé
Tripé padrão para trabalhos em espaços confinados com hastes
confeccionadas em perfil estrutural tubular de alumínio. Pernas com 14 pontos
para regulagem de altura (um a cada 60 mm).
Iluminação
O que não podemos esquecer é a iluminação de emergência, pois os espaços
confinados possuem características físicas bem diferentes uns dos outros, como,
por exemplo, tubulações em que seja necessário aplicar uma solda. Tanto o
trabalhador, como o vigia devem ter em mãos uma lanterna, pois em caso de
emergência, ela também é muito utilizada, como falta d eenergia elétrica. A
lanterna do vigia pode servir como guia para saída do trabalhador e a do próprio
trabalhador para iluminar o caminho e prevenir dos possíveis obstáculos.
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fluidos corrosivos ou abrasivos essa é a bomba ideal. As bombas possuem vedação
por SELO MECÂNICO.
Selo Mecânico
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Com relação aos espaços confinados, vamos conhecer algumas sinalizações?
Bandeirola;
Lanternas Sinalizadoras;
Placas Sinalizadoras.
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Etiquetagem e Trava
Trava de Registro
As Travas de Registro são um modo seguro e econômico de bloquear os
registros e prevenir lesões causadas pelo manuseio indevido ou erro humano.
Garra de Travamento
Os procedimentos de travamento devem assegurar que todo maquinário
permaneça bloqueado até a conclusão de um reparo ou inspeção.
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Usando a garra de travamento, cada pessoa envolvida fica responsável por
colocar um cadeado na garra de travamento, que não pode ser aberta até que
todos os cadeados tenham sido retirados.
IMPORTANTE:
Identificar todos os pontos de bloqueio que serão necessários para
isolamento de cada espaço confinado como válvulas, chaves, disjuntores,
comportas entre outros.
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b) antecipar e reconhecer os riscos nos espaços confinados;
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33.3.2.5 Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de inundação,
soterramento, engolfamento, incêndio, choques elétricos, eletricidade estática,
queimaduras, quedas, escorregamentos, impactos, esmagamentos, amputações e
outros que possam afetar a segurança e saúde dos trabalhadores.
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MODULOIII
AULA 01
Deveres do empregador:
O responsável técnico será a pessoa que irá garantir que sejam seguidas as
regras constantes desta norma, assegurando, assim, a segurança dos colaboradores
nos espaços confinados.
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Ao entrar em um espaço confinado, devemos
saber que estaremos expostos aos seguintes riscos:
Afogamentos;
Soterramentos;
Quedas;
Choques elétricos;
Não podemos esquecer que todos estes riscos podem nos levar à morte,
por isso a importância de que estes estejam sinalizados na entrada do espaço
confinado.
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Enriquecimento de oxigênio: concentrações de oxigênio acima de 23,5%
(ex: ventilar oxigênio para o espaço confinado);
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7. Implementar as medidas de proteção necessárias para a execução de
trabalho seguro em espaço confinado;
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10. A empresa deve providenciar folha de Permissão de Entrada, Supervisor de
Entrada e Vigia e Equipamentos de Proteção Individual;
11. Garantir que o acesso a espaço confinado somente ocorra após a emissão,
por escrito, da Permissão de Entrada, restringindo o acesso a todo e qualquer
espaço que possa propiciar risco à integridade física e à vida;
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12. Garantir que os colaboradores possam interromper suas atividades e
abandonar o local de trabalho sempre que suspeitarem da existência de risco
grave e iminente para sua segurança e saúde ou a de terceiros.
Deveres do colaborador:
Você sabia que como nós entramos no espaço confinado com maior
frequência que o Vigia e o Supervisor de Entrada temos um maior conhecimento
daquela área e teremos um maior conhecimento dos riscos lá
Devemos sempre alertá-los quanto a riscos que eles mesmos desconheçam, pois
assim serão tomados procedimentos para que esses riscos sejam minimizados.
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3. Utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa;
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Deveres do vigia e do supervisor
Deveres do vigia:
Conhecer os riscos e as medidas de prevenção que possam ser enfrentadas
durante a entrada;
Deveres do supervisor:
Conhecer os riscos que possam ser encontrados durante a entrada, incluindo
informação sobre o modo, sinais ou sintomas e consequência da exposição;
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Direitos do empregador e colaborador
Direitos do colaborador
Receber todos os equipamentos de segurança necessários para execução
dos trabalhos: todo colaborador deve receber o equipamento de proteção em boas
condições de uso para que possa trabalhar em segurança dentro do espaço
confinado.
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Medidas de Resgate e Atribuições
Emergência e Salvamento
O empregador deve elaborar e implementar procedimentos de emergência
e resgate adequados aos espaços confinados incluindo, no mínimo:
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Entrada Segura e Check list
Sabemos que os espaços confinados são bem diferentes uns dos outros,
porém os riscos são muito comuns entre eles.
É por isso que devemos avaliar para saber onde estamos pisando.... ou seja,
é necessário avaliar os riscos e determinar as medidas de controle.
1. Permissão Escrita
2. Teste de Gás
3. Monitoramento
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4. Exames Médicos
5. Pessoal Treinado
6. Rotulagem e Avisos
7. Preparação:
- Isolamento;
- Bloqueio;
- Etiquetagem.
1. Drenagem e Ventilação
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Pessoas não autorizadas devem ser mantidas afastadas do local de trabalho
e para isso devem ser utilizadas placas de sinalização, avisos de advertência e
isolamento do local.
Cada trabalhador que irá atuar em espaços confinados deve receber por
escrito a Permissão de Entrada.
O trabalhador:
Já trabalhou em espaços confinados?
Foi treinando? Possui certificação?
Sabe identificar riscos?
Sabe utilizar os EPIs e EPCs?
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Conhece o plano de emergência?
O supervisor de entrada:
Planeja, orienta e acompanha a execução do trabalho?
Elabora, assina e cancela a PET?
Analisa o resultado dos procedimentos de medição?
Acompanha o cumprimento dos procedimentos?
Certifica-se se os equipamentos e o serviço de resgate estão em condições
perfeitas de utilização?
O Vigia:
Conhece a realidade do local?
Controla a entrada de pessoas?
Controla as atividades dentro e foram do espaço confinado?
Se comunica com os trabalhares?
Aciona o resgate se necessário?
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6. Isolamento Físico: identifique através de bloqueio administrativo
(etiquetas), todos os pontos desconectados ou isolados fisicamente.
Mantenha “vents” e portas de inspeção abertas.
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Mas existem outros nomes também como: PPT e PT. Porém, todos
significam a mesma coisa.
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b) definir medidas para isolar, sinalizar, controlar ou eliminar os riscos do
espaço confinado;
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p) implementar um Programa de Proteção Respiratória de acordo com a
análise de risco, considerando o local, a complexidade e o tipo de trabalho a ser
desenvolvido.
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e) solicitação do SESMT ou da CIPA; e
Deficiência de oxigênio;
Atmosfera tóxica ou inflamável;
Choque elétrico;
Exaustão causada pelo calor excessivo;
Danos físicos.
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Desenvolver planos de resgate adequado ao tipo de espaço confinado!
Nós sabemos que cada situação pede uma estratégia específica, porém
vamos apresentar agora os equipamentos e instrumentos podem ser utilizados para
salvamento.
Prancha OffShore
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Possui aberturas especificas para facilitar a imobilização da vítima.
Possibilita o resgate na água e em alturas. Produzida em polietileno com alta
resistência a impactos. Disponível nas cores amarela e vermelha. A Prancha de
Imobilização possui aberturas específicas para utilização do cinto aranha,
Imobilizadores de Cabeça (coxins) como acessórios e pode ser transportada sobre
qualquer maca da Sitmed.
Ked
Ked para imobilização de coluna no paciente confeccionado em nylon super-
resistente com sistema de engates rápidos em Nylon e de fácil manipulação com
reforço extra nas alças.
Colar Cervical
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Cinto Tipo Paraquedista
Corda Estática
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Fitas Tubulares
Mosquetão
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Trifor
Escada Prolongável
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Ferramentas Pequenas (alicate, chaves de fenda,
chaves combinadas, etc.).
Ferramentas pequenas
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Desencarcerador hidráulico
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Posicionando prancha de transporte;
Moto cortador
Características:
Equipamentos de corte, movidos a motor a explosão de dois tempos.
Os motos cortadores possuem discos que podem ser acoplados ao
aparelho. Estes discos poder ser de vários tipos, de acordo com o
material a ser cortado;
Na corporação, utiliza-se o disco para corte de ferro e aço, de uso
frequente para a retirada de vítimas presas às ferragens de veículos,
arrombamentos de portas de aço (lojas) ou mesmo outros tipos e
outras situações onde caibam sua utilização, como, por exemplo o
corte de vergalhões em desabamentos.
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Os moto-cortadores são constituídos de vários componentes, conforme
figura abaixo. Passe o mouse nos números para ver o nome.
Recomendações:
CUIDADO!!!
Os equipamentos que podem produzir centelhas devem estar com sua
verificação de segurança em dia!!!!
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Croque
Em painéis de vidro comum. O socorrista deve estar equipado com EPI, deve
fazer isolamento do local onde possam cair estilhaços de vidro e, em
sequência, deve executar o rompimento;
Para executar o rompimento, o socorrista deve posicionar-se acima e ao
lado do painel a ser quebrado, para não ser atingido pelos cacos. Deve
utilizar uma ferramenta longa como machado ou croque, para manter-se
afastado e bater no topo do vidro, conservando suas mãos acima do ponto
de impacto, utilizando a escada sempre que necessário;
Com uma ferramenta como machado ou croque, deve bater com as laterais
ou com as pontas como punção em um dos pontos de fissura, posicionando-
se acima e ao lado do painel, conservando as mãos acima do ponto de
impacto;
Após a quebra, os cacos devem ser removidos para local apropriado. Quando
necessário, o bombeiro pode utilizar fita adesiva aplicada em toda a
extensão do painel. Assim, ao quebrá-lo, os cacos não caem;
Quando necessário, o socorrista deverá colar fita adesiva no vidro, em toda
sua área, deixando as pontas da fita coladas em toda a volta da moldura.
Ao ser quebrado o vidro, os cacos não cairão, ficando colados na fita,
evitando acidentes;
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Forros
Os forros podem ser feitos de sarrafo, gesso, cerâmica, painéis de metal ou
aglomerados. Para retirá-los, o socorrista deve puxá-los para baixo com uma
alavanca ou o croque, forçando depois os sarrafos que lhes dão sustentação.
6 passos importantes:
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Medidas iniciais que devemos tomar para
acessarmos os espaços confinados:
1. A localização;
2. Características do local;
3. A profundidade;
4. A extensão;
5. Aberturas existentes;
6. Fluxo de ventilação;
8. Pessoal disponível;
Observação Importante:
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Sabemos que existem locais de risco de difícil acesso, com pouco
conhecimento do espaço e pouca visibilidade!
1. Fumaça e calor:
Uso de EPI;
Deslocamento abaixado;
Linhas de mangueira.
2. Visibilidade:
Deslocamento abaixado;
Uso de iluminação;
Uso do cabo guia.
3. Locais desconhecidos:
Procurar informações no local;
Uso de cabo guia para entrada no ambiente sinistrado.
1. Melhor visibilidade;
2. Menor temperatura;
3. Melhor aeração.
90
A fumaça produzida nos incêndios, ao se acumular no teto, forma duas
camadas visivelmente distintas de gases.
O deslocamento dos bombeiros deve ser lento, tanto para evitar a mistura
das camadas de gases, como também para evitar acidentes ou o choque com
objetos.
Veja na figura abaixo: a busca de vítimas em incêndio é feita com uma dupla
de socorristas.
O cabo guia tem a finalidade de ligar a dupla que realiza a busca entre o
seu ponto inicial e o local da busca.
91
O socorrista que estiver segurando o cabo guia deverá permanecer com a
mão que libera o cabo próximo ao tronco, possibilitando que seja sentido o toque
de comunicação sem que seja arrastado.
92
Regras do papel do socorrista:
93
Responsabilidades do socorrista:
94
Um programa de treinamento deverá atender principalmente ao
conteúdo abaixo:
O socorrista precisa:
Ser sociável, transmitir calma e confiança ao paciente;
Trabalhar em equipe tendo como prioridade o atendimento ao paciente;
Ter capacidade para improvisar uma ferramenta ou técnica para solucionar
uma situação inesperada;
Mostrar desembaraço para realizar algo que deva ser feito sem depender de
que alguém inicie algum procedimento;
Ter autocontrole em situações que envolvam emoções e sentimentos, sem
afetar o atendimento;
Liderar a situação tanto no que se refere ao acidente como em seu aspecto
físico e humano;
Ser discreto e respeitoso no trato de informações pessoais que dizem
respeito apenas ao paciente.
Comunicar-se com o paciente de forma clara e precisa, profissional e
adequadamente.
Não levantar o tom de voz, ser atencioso e delicado.
95
Lembrar sempre que o paciente está em situação pior que todos e que
DEPENDE principalmente do socorrista!
Saber ouvir!
Deslocamento em Y
Vamos observar a imagem abaixo onde os socorristas utilizam a forma de
deslocamento em Y com cabo guia utilizado como meio de informação.
96
Deslocamento em V
Nesta, a busca é feita por apenas um socorrista que utiliza o cabo preso entre
as pernas.
Quando uma corda é utilizada no plano horizontal para auxiliar uma dupla
de socorristas, é chamado de cabo guia.
Toques:
1 Toque: Atenção;
2 Toques: Encontrou alguma coisa;
3 Toques: Retornando;
4 Toques: Ajuda;
Vários Toques: Emergência.
97
MÓDULO V
a) Fenômeno da natureza;
b) Reação química;
c) Substância viva;
d) Elemento mineral.
Para que ocorra essa reação química, deve-se ter no mínimo 3 elementos
chamados de triângulo de fogo:
98
Fogo é a consequência de uma reação química, chamada de combustão. A
combustão produz calor e luz.
99
Por que o fogo se forma?
- Ponto de fulgor;
- Ponto de combustão;
- Ponto de ignição.
100
Outras substâncias, chamadas de não voláteis, não desprendem gases na
temperatura ambiente e, para desprender gases, precisam ser aquecidas. O óleo
de amendoim precisa ser aquecido na temperatura de 282,0º C, para atingir o ponto
de fulgor.
devastador.
101
Como o calor se transmite?
1. Condução: processo pelo qual se transmite calor por um corpo sólido de
molécula para molécula, conduzindo o calor de uma extremidade para outra. A
quantidade de calor transmitida por condução depende se o material é ou não bom
condutor de calor.
102
Mesmo que as medidas prevencionistas sejam adequadas, pode ocorrer
algum acidente que provoque um início de incêndio.
É preciso identificar bem a classe de incêndio que vai ser combatida, a fim
de se escolher o equipamento correto. Errar a escolha de um extintor pode tornar
mais difícil o esforço de combater as chamas, ou ainda, pode piorar a situação,
aumentando-as, espalhando-as ou criando novas formas de fogo.
103
O que é Tetraedro do fogo?
É um polígono de quatro faces que tem a função de complementar o
triângulo do fogo com outro elemento de suma importância: a reação em cadeia.
TETRAEDRO DE FOGO
Calor: é o elemento que dá início ao fogo; é ele que faz o fogo se propagar
pelo combustível;
104
Combustível: elemento que alimenta o fogo e serve de meio para a sua
propagação. Pode ser encontrado no estado sólido, líquido e gasoso.
Os incêndios podem ter origem por diferentes motivos. Vamos conhecer suas
principais causas?
- Balões;
- Fogos de Artifícios;
- Aparelhos elétricos;
- Pontas de Cigarros;
- Trabalhos de Soldagens.
105
Descuido com fósforo: não só as crianças, mas também os jovens e adultos
não dão a devida atenção à correta utilização dos fósforos, produzindo chamas em
locais com vazamento de gás ou mesmo livrando-se do palito ainda em chamas.
106
Vimos anteriormente que os incêndios podem ser causados por diversos
motivos. Vamos ver agora como são classificados?
107
Agindo de forma correta, podemos evitar complicações em acidentes que
envolvem incêndios. Vamos conhecer os principais métodos de extinção do fogo?
MÉTODO DE RESFRIAMENTO
MÉTODO DE ABAFAMENTO
108
Você sabe quais são os equipamentos e as instalações utilizados na extinção
de incêndio?
109
Para combater princípios de incêndios, devemos utilizar os extintores de
forma adequada. Vamos conhecer os modelos de extintores e sua forma correta de
utilização?
Extintores
Os extintores portáteis e sobre rodas são aparelhos de fácil manuseio,
destinados a combater princípios de incêndio.
COMO USAR:
110
GÁS CARBÔNICO (CO²)
Modo de usar:
Modo de usar:
111
CARRETA DE PÓ QUÍMICO SECO - 50 KGs
Modo de usar:
Modo de usar:
112
Para utilizar os extintores de forma correta e garantir a eficiência no
combate ao incêndio é preciso considerar alguns elementos. Veja:
Extintor de água
Age por resfriamento e é indicado para incêndios da classe A, por penetrar
nas profundidades do material, resfriando. Não pode ser utilizado em líquidos
inflamáveis e equipamentos eletrônicos. Tem a desvantagem, em alguns casos, de
danificar o material que atinge. Neste extintor, a água é acondicionada em cilindro
metálico, o qual possui um gatilho para controle do jato, bem como um dispositivo
para dirigi-lo e um manômetro que indica a pressão à qual se encontra o líquido no
seu interior. Deve ser inspecionado a cada seis meses, inspeção esta, que consiste
em verificar a pressão indicada no manômetro.
113
Extintor de espuma
Extintor de pó químico
Age por abafamento. Sua ação consiste na formação de uma nuvem sobre a
superfície em chamas, reduzindo a porcentagem de oxigênio disponível. Pode ser
utilizado nas duas classes de incêndio (B e C). É corrosivo, danificando o material
que atinge, não devendo ser empregado em aparelhos elétricos delicados (relés,
filamentos, centrais telefônicas, computadores e outros). É tóxico, devendo ser
evitado em canais fechados. Esse extintor pode ser de pressão injetada ou extintor
de pó pressurizado internamente.
É necessário estar atento quanto aos seus efeitos fisiológicos. Suas variações
de concentração no sangue podem causar desde aumento de frequência
respiratória até efeito narcótico, parando a respiração quase que imediatamente.
114
É preciso estar preparado e saber agir em uma situação de incêndio. Vamos
ver algumas considerações importantes?
Caso tenha que atravessar uma região em chamas, você deve se envolver
em algum tecido molhado não sintético. Isso dará proteção ao seu corpo e evitará
que se desidrate.
Proteja os olhos, a boca e as narinas, pois essas são as partes mais sensíveis.
Use máscara de proteção ou, no mínimo, um pano molhado no rosto.
115
Chame o Corpo de Bombeiros pelo TELEFONE 193.
Cigarros
Cuidados necessários:
116
Não use cestos de lixo como cinzeiros;
O lixo contém materiais que podem queimar com facilidade.
Não jogue pontas de cigarro pela janela, nem as deixe sobre mesas,
armários, prateleiras, etc;
As pontas podem atingir algo inflamável ou queimar os móveis;
Fume apenas nos locais determinados pela empresa, como
fumódromo.
Limpeza
Cuidados Necessários:
Equipamentos elétricos
Cuidados: Necessários:
117
Lembre-se de que existem incêndios provocados por falhas nos
circuitos elétricos;
Não sobrecarregue as instalações elétricas com a utilização do
PLUG T (Benjamim);
O PLUG T (Benjamim) aumenta os riscos de curto circuito.
Verifique, antes da saída do trabalho, se não há nenhum
equipamento elétrico ligado;
parelhos elétricos ligados na tomada podem provocar
incêndios.
GLP – Inflamáveis
Cuidados Necessários:
118
Vejamos agora os procedimentos com os equipamentos em caso de
proteção e combate a incêndio...
1)
Observe as normas de segurança ao manipular produtos
inflamáveis ou explosivos;
Esses produtos são muito perigosos caso não sejam manipulados
da forma correta.
2)
Mantenha os materiais inflamáveis em locais resguardados e à
prova de fogo;
Os inflamáveis podem provocar incêndios de enormes proporções.
3)
Ao utilizar materiais inflamáveis, faça-o em quantidades mínimas,
armazenando-os sempre na posição vertical e na embalagem;
A posição vertical evita derramamento e a embalagem ajuda a
identificar corretamente o produto.
4)
Não utilize chama ou aparelho de solda perto de materiais
inflamáveis;
O contato desses dois elementos inevitavelmente provoca fogo.
119
Baseado no que você aprendeu, pense, discuta com
seus colegas e responda:
Resposta:
120
Veja as orientações que você precisa considerar para
colaborar ativamente em uma situação de incêndio.
121
4. Comunique imediatamente aos membros da Brigada de
Incêndio ou a Área de Segurança do Trabalho qualquer tipo
de irregularidade.
123
Deixar de prestar socorro significa não dar qualquer assistência à vítima. Ao
solicitar ajuda especializada, por exemplo, já se está prestando ajuda e
providenciando socorro. Mesmo que uma pessoa seja só testemunha de um
acidente com vítimas, se tiver condições de prestar auxílio e não o fizer, estará
cometendo o crime de omissão de socorro.
CUIDADO!!!
Os minutos imediatos após o acidente, principalmente até completadas as
duas primeiras horas, quando as vítimas de acidentes estão entre a vida e a morte,
são os mais importantes para garantir recuperações e sobrevivência de feridos.
- Bombeiros 193;
- SAMU 192.
124
O que informar?
- O local exato e o tipo de acidente;
- Se há vítimas inconscientes;
ATENÇÃO!
Protegendo-se contra infecções
Para evitar que haja esse tipo de contágio o socorrista deve prevenir-se,
tomando as seguintes precauções:
125
Acidentes podem ocorrer em qualquer lugar e em qualquer momento. É
muito importante distinguir uma situação de urgência de uma situação de
emergência.
Para evitar que haja esse tipo de contágio o socorrista deve prevenir-se,
tomando as seguintes precauções:
URGÊNCIA
EMERGÊNCIA
É um fato em que uma providência corretiva deve ser tomada tão logo seja
possível.
EMERGÊNCIA: É um fato que não pode aguardar nenhum período de tempo para
que seja tomada a devida providência corretiva. Geralmente existe risco de vida.
URGÊNCIA: É um fato em que uma providência corretiva deve ser tomada tão
logo seja possível.
126
Na rua, no trabalho ou mesmo em casa, você poderá presenciar um acidente
ou um mal súbito. É sempre um momento de muita tensão, em que é importante
manter a maior calma possível, e que exigirá de você atitudes rápidas e corretas.
Para que possa estar preparado, durante esta parte do curso, você será
informado sobre como agir diante dos mais diversos acidentes. Uma vida pode
depender de você!
Em uma situação como essa, muitas sugestões aparecem... Mas, existem erros
nas falas dessas pessoas. Você sabe quais são?
1) Nossa!
2) Ele precisa
A mão dele está
sangrando! ser removido! Alguém
deve levá-lo ao
3) Houve uma
hospital!
parada cardíaca!
Primeiro de
tudo,
precisamos
tratar desta
fratura na
perna!
127
2) É importante saber também que só se deve remover a vítima se for
possível manter suas funções vitais. Caso contrário, aguarde o médico ou a
ambulância.
3) A regra número 1 para lidar com um acidentado é garantir as suas funções vitais:
respiração e circulação sanguínea.
primeiros socorros.
1) Nossa!
A mão dele está
sangrando! 2) Ele precisa ser
removido! Alguém deve
3) Houve uma
parada cardíaca! levá-lo ao hospital!
4) Primeiro de
tudo, precisamos
tratar desta
fratura na perna!
Sendo assim, não é correto cuidar primeiro da fratura na perna, que não
é uma das ameaças às funções vitais.
128
Diante de uma emergência, são apresentadas algumas reações... Clique nos
números para conhecê-las.
1 – Ansiedade:
2 – Depressão:
3 - Disfunção orgânica:
4 – Hiperatividade:
Alguns se agitam muito e correm para todos os lados tentando ajudar a todos.
Porém, sem saber o que fazer.
5 – Pânico:
129
Em uma situação de acidente, você deve agir corretamente e de forma
muito rápida. Vamos conhecer os passos para isto?
O local da ocorrência:
É seguro?
A vítima:
Está consciente?
Tenta falar alguma coisa ou aponta para qualquer parte do corpo dela?
As testemunhas:
O socorrista deve ouvir o que dizem a respeito dos momentos que antecederam o
acidente?
Mecanismos da lesão:
130
Deformidades e lesões:
Sinais:
Há sangue nas vestes ou ao redor da vítima? Ela vomitou? Ela está tendo
convulsões?
As informações obtidas por esse processo, que não se estende por mais do que
alguns segundos, são extremamente valiosas na sequência do exame, que é subdividido
em duas partes: análise primária e análise secundária da vítima.
Atue desta maneira mesmo que acredite que a vítima esteja inconsciente,
pois ela pode estar semiacordada e ouvindo tudo ao redor.
131
2.1. Análise Primária:
A análise primária é uma avaliação realizada sempre que a vítima está
inconsciente e é necessária para se detectar as condições que colocam em risco
iminente a vida da vítima.
Lembre-se: você não deve se pôr em uma situação de risco enquanto tenta
ajudar outras pessoas. Você pode se tornar uma vítima ao tentar prestar primeiros
socorros. Sempre olhe a sua volta e avalie as condições de segurança – sua e da vítima!
Determinar inconsciência:
Deve-se ter cuidado para evitar manipular a vítima mais do que o necessário.
132
Abrir vias aéreas:
Se a vítima não responde a estímulos, realizar a abertura das vias aéreas para
que o ar possa ter livre passagem aos pulmões.
2) Tríplice manobra
133
Checar respiração:
Para verificar se a vítima está respirando basta observar se seu tórax está
movimentando, se elevando e se abaixando, num período de 3 a 5 segundos.
134
Obs: “Os aeroportos, shopping centeres, centros empresariais, estádios de
futebol, hotéis, hipermercados e supermercados, casas de espetáculos e locais de
trabalho com concentração acima de 1000 (mil) pessoas ou circulação média diária de
3000 (três mil) ou mais pessoas, os clubes e academias com mais de 1000 (mil) sócios,
as instituições financeiras e de ensino com concentração ou circulação média diária de
1500 (mil e quinhentas) ou mais pessoas, ficam obrigados a manter, em suas
dependências, aparelho de desfibrilador externo automático.” Lei municipal de São
Paulo, número 14.621 do ano de 2007.
Checar circulação:
O socorrista não deve posicionar seus dedos no lado oposto àquele em que se
encontra. Além da possibilidade de não se aplicar pressão suficiente, esta estratégia
pode pressionar a traqueia e causar embaraço à passagem do ar ou uma convulsão, ou
a súbita movimentação da vítima poderá provocar lesões desnecessárias.
Sinta o pulso carotídeo, por no mínimo 5, mas não por mais do que 10 segundos.
135
Se a vítima estiver respirando adequadamente, tiver pulso e não possuir
hemorragias, ou estas se encontrarem sob controle, pode-se iniciar a análise
secundária.
Considerações especiais:
CUIDADO!!!
Uma pessoa que estiver tendo uma parada cardiorrespiratória poderá morrer se
não for atendida adequadamente.
136
A medição do pulso deve ser feita usando o dedo indicador e o dedo médio,
colocando-os na região do punho ou do pescoço, onde sentiremos a pulsação da artéria.
Não utilize seu polegar para detectar o pulso da vítima. Você poderá sentir seu
próprio pulso com ele.
137
o Idade;
o se é alérgica;
o se toma algum medicamento;
o se tem qualquer problema de saúde;
o qual sua principal queixa;
o o que aconteceu;
o onde estão seus pais ou parentes (se for uma criança).
Exame da cabeça aos pés: Esse exame não deverá demorar mais do que 3
minutos. O tempo total gasto para uma análise secundária poderá ser reduzido se um
segundo socorrista cuidar de obter os sinais vitais, enquanto o primeiro socorrista
executa o exame do acidentado.
Tomar cuidado para não contaminar o ferimento e/ou agravar lesões. Não
explorar dentro de ferimentos, fraturas e queimaduras. Não puxar roupa ou pele ao
redor dessas lesões.
138
Veja agora as tabelas que mostram como você deve observar os sintomas causados
em diversas situações de acidentes e quais as causas prováveis de seus acontecimentos.
139
Examinar o abdome, procurando ferimentos e pontos dolorosos;
Examinar as costas procurando áreas dolorosas e deformidades;
Examinar a bacia procurando fratura;
Observar lesões na genitália;
Examinar as pernas e os pés, procurando ferimentos, fraturas e pontos
dolorosos. Checar presença de sensibilidade neurológica;
Examinar os membros superiores desde o ombro e a clavícula até as pontas dos
dedos, procurando por ferimentos, fraturas e áreas dolorosas;
Inspecionar as costas da vítima, observando hemorragias e/ou outras lesões.
SINAIS VITAIS
Aliado ao exame da cabeça aos pés, esses sinais são valiosas fontes de informação,
que permitem um diagnóstico provável do que está errado com a vítima e, o que é
muito importante, quais são as medidas que devem ser tomadas para corrigir o
problema.
140
Para medir a taxa respiratória, deve-se contar o número de respirações
realizadas pela vítima no intervalo de 30 segundos e multiplicar por 2.
PULSO
Deve-se determinar se o pulso é normal, rápido ou lento; se o ritmo é regular
ou irregular, e se, quanto à força, ele é forte ou fraco.
Na análise secundária, o pulso pode ser sentido na artéria radial. Caso não seja
possível, procurar determiná-lo na artéria carótida.
Pequenas variações para mais ou para menos devem ser consideradas normais,
levando-se em consideração o stress da vítima envolvida num acidente ou com um
súbito problema de saúde.
Considerar como sinais sérios pulsos abaixo de 50 ou acima de 100 por minuto,
em vítimas adultas, e abaixo de 60 batidas por minuto, em crianças.
141
VERIFICANDO O PULSO
Respiração
Vias Aéreas
142
Quaisquer desses métodos assegurarão adequada abertura das vias aéreas, o
que, em muitos casos, resolverá os problemas de obstrução parcial, principalmente
aqueles causados pela própria língua da vítima.
Boca-máscara
Elas permitem reduzir os esforços para manutenção das vias aéreas abertas e,
principalmente, reduzem os problemas de higiene e contágio de doenças
transmissíveis, sempre possível quando do contato direto pelo método boca-boca.
A máscara facial pode ser utilizada com ou sem emprego da cânula de Guedel.
143
Coloque os dedos restantes da segunda mão ao longo da margem óssea
da mandíbula e eleve-a. Execute uma manobra de inclinação da cabeça
– elevação do queixo para abrir a via aérea;
Ao erguer a mandíbula, pressione com firmeza e por completo em torno
da borda exterior da máscara para vedá-la contra o rosto;
Sopre por 1 segundo para produzir elevação do tórax da vítima;
Fazer uma ventilação e observar a expansão torácica da vítima;
Afastar a boca do orifício de ventilação da máscara para permitir a
exalação da vítima;
Continuar esse ciclo, efetuando a respiração artificial, de acordo com o
tipo da vítima.
Obstrução Respiratória
144
travesseiro, por exemplo, sob a nuca, é possível que esteja sendo sufocada pela
sua própria língua, que, caindo para trás, vai obstruir a passagem do ar pela
garganta.
145
- Realizar essas compressões abdominais cinco vezes.
- Procurar retirar o corpo estranho e;
- Se não obtiver êxito, repetir a manobra de heimlich.
Para constatar essa obstrução o socorrista deve questionar a vítima: “Você pode
respirar?”; “Você pode falar?”; “Você está engasgado?”.
Quando esse acidente ocorre, a vítima fica muito nervosa e agitada pela
impossibilidade de respirar e caracteristicamente vai segura o pescoço, fazendo o sinal
universal da asfixia. Ela tentará falar e não conseguirá.
146
Agarre a mão cerrada com a outra mão e pressione a mão cerrada contra o
abdome da vítima, com uma compressão rápida e forte para cima;
Repita as compressões até que o objeto seja expelido da via aérea;
Aplique cada nova compressão com um movimento distinto e separado para
aliviar a obstrução.
Observar se a vítima expele o corpo estranho e volta a respirar
normalmente. Em caso de insucesso, repetir a manobra. Se a vítima se
tornar inconsciente, iniciar imediatamente as manobras de Ressuscitação
Cardiopulmonar;
Se a vítima for excessivamente obesa ou gestante, realizar as compressões
no meio do osso esterno;
Se a vítima da obstrução for a própria pessoa a fazer a manobra, deve
utilizar-se do espaldar de uma cadeira.
OBS.: Deve-se tomar cuidado ao posicionar o braço ao redor da cintura da
vítima para não ocasionar fratura de costela.
Parada Cardíaca
Quando o coração para de bombear sangue para o organismo, as células deixam
de receber oxigênio.
Existem órgãos que resistem vivos, até algumas horas, porém, os neurônios do
sistema nervoso central (SNC) não suportam mais do que seis minutos sem serem
oxigenados e entram em processo de necrose.
147
1. Acesso precoce - Identificar a PCR e pedir ajuda precocemente;
4. Suporte Avançado Rápido - Esse passo como o anterior, depende do primeiro elo
da cadeia. Não devemos esquecer de PEDIR AJUDA!
5. Cuidados PÓS-PCR - Todo paciente vítima de PCR, quando reanimado deverá ter
a causa da PCR tratada e receber os cuidados pós PCR em unidade de terapia
intensiva.
Identificação:
Inconsciência;
Ausência de circulação / pulso;
Ausência de respiração;
Se estiver sozinho, procure por ajuda e ligue para o serviço de emergência,
SAMU ou Bombeiros;
Solicite um Desfibrilador Externo Automático (DEA);
Inicie imediatamente as manobras de Ressuscitação Cardio-Pulmonar.
Tratamento:
148
Se suspeitar que a vítima tenha traumatismo craniano ou trauma cervical,
tente manter a cabeça, o pescoço e o tronco alinhados ao rolar a vítima
para colocá-la com o rosto voltado para cima;
Coloque o calcanhar de uma mão no centro do tórax da vítima, na metade
inferior do externo;
Coloque o calcanhar da outra mão sobre a primeira mão;
Estique seus braços e posicione seus ombros diretamente sobre as mãos.
Pressione pelo menos 5 cm em cada compressão (o que requer esforço). Em
cada compressão torácica, lembre-se de comprimir o esterno da vítima em
linha reta;
Administre as compressões de modo regular, a uma frequência de, no
mínimo, 100/120 minuto.
- Ao final de cada compressão, permita o retorno total do tórax
(reexpansão). O retorno do tórax permite que o sangue flua para o coração
e é necessário para que as compressões torácicas criem fluxo sanguíneo. O
retorno incompleto do tórax é prejudicial porque reduz o fluxo sanguíneo
criado pelas compressões torácicas. Os tempos de compressão torácica e
retorno do tórax devem ser aproximadamente iguais;
Minimize as interrupções.
149
RCP - UM SOCORRISTA
4) Abra o estojo;
11) Se o DEA recomendar um choque, ele alertará para que todos se afastem
da vítima:
150
13) Se a aplicação do choque não for necessária, ou após a administração de
um choque, reinicie imediatamente a RCP, começando pelas compressões
torácicas;
14) Após 5 ciclos, ou cerca de 2 minutos de RCP, o DEA o avisará para repetir a
etapa 7;
CUIDADO!!!
Obs: nunca desligue o DEA ou descole as pás do tórax da vítima.
Assim que o choque for aplicado, ou se ele não for necessário, iniciar
imediatamente as manobras de RCP, começando pelas compressões, até que o DEA
volte a dar instruções ou o resgate chegue.
151
Em crianças, as compressões são administradas com apenas uma das mãos e,
em bebês, usa-se o dedo indicador e o dedo do meio. Nesses casos, a respiração
artificial é aplicada sobre a boca e o nariz. O DEA também deverá ser utilizado nos
bebês, só que nesse caso com a as pás pediátricas. Caso não tenha as pás pediátricas
no estojo do DEA, utilize as pás de adultos colocando uma no tórax anterior e a outra
nas costas do bebê.
152
1) Uma vítima de acidente de trânsito parou de respirar. Nesta situação, você:
a) avalia que a vítima morreu, não há mais nada a fazer.
b) avalia que a vítima ainda pode estar viva, se não estiver roxa.
c) avalia que a vítima pode estar vica e deve ser atendida imediatamente
e) aplica alguns tapas nas costas, pois a vítima pode estar engasgada.
Choque elétrico
O que é: É a perturbação que se manifesta no organismo humano, quando este
é percorrido pela corrente elétrica.
O que fazer: Em caso de acidente com choque elétrico, a primeira atitude para
socorro da vítima é desligar a energia o mais rápido possível ou afastar a vítima do
contato elétrico, utilizando manga e luva isolante de borracha de acordo com classe
de tensão e bastão isolante elétrico. Neste caso, o socorrista deverá avaliar a situação
e se equipar adequadamente.
ATENÇÃO:
Não toque na vítima até que ela esteja separada da energia ou então que
esta seja interrompida;
Se você souber como fazer, proceda o desligamento da energia. Se não
souber, chame imediatamente quem sabe;
Inicie os procedimentos de RCP (Reanimação Cardio-Pulmunar), logo que a
vítima estiver livre do contato com a energia.
153
Convulsões
O que é: Contratura involuntária da musculatura provocando movimentos
desordenados e em geral acompanha perda de consciência.
O que fazer:
Estado de choque
O que é: Vários fatores podem levar uma pessoa ao estado de choque. Esta é
uma reação comum em vítimas de acidentes com hemorragias internas ou externas,
emoções fortes, choques elétricos, queimaduras, envenenamentos, intoxicações,
ataques cardíacos, fraturas, exposição a temperaturas extremas, ferimentos graves,
infecções, reações alérgicas, compressões e amputações.
Cada uma destas causas gera um estado de choque diferente: choque emocional,
choque anafilático, choque térmico, choque cardíaco, etc. A perda de sangue e
líquidos provoca o estado de choque hipovolêmico, o tipo mais comum em acidentes.
O que fazer:
154
Deite-a de costas, com as pernas elevadas. Mantenha a cabeça da vítima
virada para um lado, evitando, em caso de vômito, que ela o aspire e se
asfixie;
Essa manobra só não deve ser realizada se houver suspeita de lesão de
coluna cervical;
Afrouxe as roupas da vítima para facilitar a respiração e a circulação;
Cubra a vítima com cobertor ou manta térmica.
Sintomas:
Hemorragias
O que é: É a perda de sangue por rompimento de um vaso sanguíneo: artéria
veia, ou capilar.
Tipos:
155
5º passo: Mantenha um chumaço de pano, algodão ou
papel junto à articulação;
Como reconhecer:
A vítima apresenta:
Pulso fraco e rápido
Suor abundante
Pele fria e pálida
Mucosas descoradas
Tonturas, inconsciência
Respiração curta, rápida e irregular
Vômito com sangue (borra de café)
Presença de sangue vivo nas fezes
156
6º passo: Não dê nada para a vítima ingerir;
Ferimentos
O que é: Ferimentos são rupturas da pele, que podem ou não atingir outros
tecidos.
O que causa: Se não for cuidado corretamente pode levar à infecção grave.
Tipos:
o Superficiais:
157
3º passo: Proteja o ferimento com gaze ou pano
limpo, sem apertar;
o Profundos:
Fraturas
É o nome dado à quebra ou ruptura de qualquer osso do corpo humano. As
fraturas mais comuns são as dos ossos das pernas e braços.
Fraturas Fechadas
São fraturas nas quais as pontas do osso fraturado não perfuram a pele. Aqui, o
primeiro passo consiste em impedir o deslocamento das partes quebradas, evitando
158
maiores danos. A este procedimento dá-se o nome de imobilização, a ser feita da
seguinte forma:
Fraturas Abertas
São fraturas nas quais as pontas do osso fraturado perfuraram a pele. Aqui,
além da fratura propriamente dita, deve-se cuidar do ferimento da pele, evitando
contaminações, infecções e hemorragias:
159
Entorses: quando articulações são forçadas além do limite natural, como numa
torcedura de pé, por exemplo;
Luxações: ocorrem nas articulações, quando os ossos saem do lugar, com muita
dor, inchaço, dificuldade nos movimentos, etc;
Importante: nas entorses, luxações e outros casos em que haja dúvida, deve-se
proceder como se fosse uma fratura.
Caso ocorra uma fratura de coluna vertebral em que haja lesão na medula,
poderá ocorrer a perda definitiva de movimentos ou funções de todas ou algumas
partes do corpo.
Procedimentos:
Não mexer, nem deixar alguém tocar na vítima, até a chegada do socorro
especializado;
Manter a vítima agasalhada e imóvel;
Observar a respiração, pois esse tipo de lesão pode provocar parada
respiratória, que exigirá procedimentos de respiração artificial.
160
CUIDADO!!!
Transportar pessoas com suspeita de fratura de coluna é muito arriscado.
Mesmo que o socorro demore, é preferível esperar, sem tocar na vítima. Porém, isso
varia muito de uma situação para a outra. Quem estiver prestando o atendimento de
emergência terá que tomar está difícil decisão.
Providenciar prancha;
Para passar a vítima para a prancha, utilizar pelo menos três pessoas: cada
um ergue uma parte do corpo, ao mesmo tempo e com muito cuidado, sem
entortar ou torcer o corpo da vítima;
Manter a vítima esticada e deitada de barriga para cima, providenciando
apoio para a coluna, na cintura e no pescoço;
Se a lesão for no pescoço, improvisar um colar cervical de papelão, envolto
em uma bandagem, para imobilizar a cabeça da vítima;
Quando não houver, improvisar com uma camisa, toalha, jornal ou outro
pano;
Para evitar movimentos da vítima, imobilizá-la na prancha, passando faixas
em quatro pontos, sem apertar demais;
O transporte deve ser feito evitando freadas e movimentos bruscos;
Não transportar o paciente sentado ou encolhido.
Veja a seguir:
161
PASSAGEM DA FITA PEITORAL TIPO CRUZADA: Garante maior imobilidade ao
tórax. Para situações onde a completa imobilização da vítima seja
PASSAGEM DA FITA PEITORAL TIPO MOCHILA: Para casos em que haja lesões
na área do tórax.
CUIDADO!!!
NÃO TENTE COLOCAR O OSSO NO LUGAR!
162
Queimaduras
Por volta de 15% de todo peso corpóreo de um adulto corresponde à pele, que
é o maior órgão do corpo humano. Sua função é proteger o corpo contra infecções, a
perda de água e é o principal regulador da temperatura.
Quanto à profundidade, uma queimadura pode ser superficial (1º grau), parcial
(2º grau) ou em toda sua espessura (3º grau). Além da profundidade, uma queimadura
é tanto mais grave quanto maior for a superfície do corpo acometida.
163
Como socorrer nos casos de queimaduras de 3º grau
Importante!
Pasta de dente;
Manteiga ou margarina;
Óleos de qualquer tipo;
Pomadas caseiras;
Quaisquer outros produtos.
Tipos de Queimaduras
Formam-se bolhas;
Ardor intenso;
Área fica sensível ao frio e ao vento;
164
Características de uma queimadura de 3° grau:
Ocorre destruição da pele e tecidos;
Cor variável;
Superfície seca;
Exposição de tecido gorduroso;
Ausência de dor, pois as terminações nervosas foram destruídas.
Genitália 1%
Cabeça 9%
Membros superiores 18%
Membros inferiores 36%
Tórax e abdômen (anterior) 18%
Tórax e região lombar (posterior) 18%
Considere:
165
Importante!
Cabeça 18%;
Membros superiores 18%;
Membros inferiores 28%;
Tórax e abdômen (anterior) 18%;
Tórax e região lombar (posterior) 13%;
Nádegas 5%.
Importante!
Cabeça 18%;
Nádegas 5%.
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Internação
O que é: Perturbação do organismo causada por excessivo calor em locais
úmidos e não arejados.
Sintomas:
Insolação
O que é: É uma enfermidade produzida pela ação direta dos raios solares.
Falta de ar;
Dor de cabeça, náuseas e tonturas;
Temperatura do corpo elevada;
Pele quente, avermelhada e seca;
Extremidades arroxeadas;
Inconsciência.
O que fazer:
167
Coloque compressas frias sobre sua cabeça e envolva o corpo com
toalhas molhadas;
O ideal é que a temperatura vá diminuindo bem lentamente para que não ocorra
um colapso por quedas bruscas de temperatura.
Desmaios
O que é: Desmaio é a súbita perda dos sentidos, normalmente passageira, com
interrupção das atividades normais do cérebro.
Sintomas: Podemos perceber que uma pessoa irá sofrer um desmaio quando ela
apresentar:
Fraqueza;
Tontura;
Palidez;
Suor frio;
Escurecimento da vista;
Falta de controle muscular.
O que fazer:
Não tente acordar a pessoa que está desacordada com atitudes inadequadas.
168
Corpo Estranho
O que é: Veremos, aqui, corpo estranho nos olhos. Os olhos são muito delicados
e quando atingidos por poeira, areia, insetos ou outros pequenos corpos estranhos,
podem sofrer irritação, inflamações e ferimentos mais sérios como a perda de visão.
O que fazer:
Utilizar ataduras para cobrir os dois olhos, mesmo que um deles esteja sadio,
para limitar a movimentação de ambos;
Intoxicação e Envenenamento
O que é: Venenos são todas as substâncias químicas ou naturais que, postas em
contato com o organismo, causam perturbações mais ou menos graves de saúde,
podendo ocasionar até a morte.
169
Sintomas: Os acidentados por intoxicação ou envenenamento apresentam as
seguintes características:
Idade do paciente;
Peso do paciente;
Como foi o contato com o produto;
170
Há quanto tempo foi a exposição;
Os sintomas que o paciente está apresentando;
Informações sobre o produto - Tenha a embalagem em mãos;
Um número de telefone para contato.
Soda cáustica;
Ácidos de qualquer espécie;
Alvejantes de uso doméstico;
Amoníaco;
5 - Perder tempo no atendimento, para que o veneno não seja absorvido pelo
organismo.
171
Picadas e Ferroadas
O que é: Os animais podem representar diversos riscos para o homem.
Não só os conhecidos como peçonhentos, cuja picada é capaz de provocar intoxicação
ou envenenamento, como também os de convívio doméstico, pois são potenciais
transmissores de raiva e outras doenças.
Muita atenção com animais peçonhentos ou venenosos, que são aqueles que
secretam substâncias tóxicas (venenos) como cobras, escorpiões e aranhas.
Tipos de picadas:
Cobras Venenosas:
Cobras peçonhentas:
172
Lave suavemente o local da picada com água corrente (e sabão,
se possível);
Retire anéis/aliança, se o dedo foi atingido, pois o edema pode
tornar-se intenso e impedir a circulação do sangue;
Remova a vítima rapidamente para o local mais próximo que
disponha de tratamento pelo soro antiofídico. A soroterapia é o
único tratamento eficiente para combater os males causados por
cobras venenosas.
Não se deve ainda, fazer perfurações na região da picada para sugar o veneno
com a boca.
Escorpiões
O veneno provoca dor intensa que pode durar de duas a oito horas. Outros
sintomas são náuseas, vômitos, diarreia, dores na “boca-do-estômago”, vontade
constante de urinar, dificuldade de respirar, palidez, suor intenso. Às vezes, há
salivação abundantemente e dificuldade de falar. Há risco de morte nas primeiras 24
horas, especialmente em crianças.
173
A pessoa picada pode ficar em estado de sonolência, entrar em coma e morrer.
Segundo o Instituto Butantã, cerca de 4% das vítimas de escorpião morrem.
Quanto maior for o número de ferroadas, mais grave será o envenenament
Tipos de ferroada
Aranhas
Sintomas: Sua picada provoca dor forte imediata. Pode ocasionar aumento de
pressão, suor abundante, agitação, visão turva, vômitos e salivação.
O que fazer:
Abelhas e Formigas
Dor intensa;
Inchação na região;
Náusea;
Vômito;
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Tontura;
Transpiração;
Dificuldade de respiração;
Aparecimento de manchas avermelhadas na pele;
Coceira no local;
Convulsões e coma;
Mantenha a vítima em repouso;
Encaminhar ao médico;
Capturar o animal para identificação, permitindo uma melhor
assistência;
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