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Sistema Locomotor e Sistema Nervoso
Sistema Locomotor e Sistema Nervoso
Sistema Esquelético
O sistema esquelético é formado principalmente pelo conjunto de ossos, além
de outras estruturas a eles relacionadas, como cartilagens, ligamentos e
tendões.
Nosso esqueleto pode ser dividido em axial e apendicular.
Articulações
O local onde dois ossos se tocam é chamado articulação. Algumas articulações
são fixas: sem movimento (ossos do crânio), como aquelas formadas pelos
ossos do crânio; outras são móveis: possuem movimento (joelho), como as
do joelho. As articulações móveis permitem ao esqueleto realizar movimentos e
podem ser de vários tipos. As dos ombros possibilitam o movimento giratório
nos braços; já as dos joelhos e dos cotovelos permitem movimentos de
dobramento em um único plano.
Se um osso deslizasse diretamente sobre outro, ocorreria o desgaste de
ambos; no entanto, as articulações não são feitas apenas de ossos. Nesse tipo
de contato, existem cartilagens, ligamentos e tendões.
Módulo 20 – Locomoção – MÚSCULOS
Tecido Muscular
A sua principal característica é a capacidade de contração, o que possibilita o
movimento. Há três tipos de tecido muscular: estriado esquelético, estriado
cardíaco e não estriado (liso).
Músculo estriado esquelético: ligados ao esqueleto e responsáveis pela
movimentação. Movimentação voluntária (temos controle)
O tecido muscular esquelético está presente nos músculos ligados ao
esqueleto e é responsável pela movimentação, bem como pela postura do
nosso corpo. De modo geral, os músculos recebem impulsos elétricos do
sistema nervoso, o que provoca sua contração e resulta nos vários tipos de
movimento que podemos realizar.
A contração dos músculos estriados esqueléticos é rápida e voluntária, ou
seja, está relacionada a movimentos do corpo que estão sob o controle da
nossa vontade.
O tecido muscular estriado esquelético apresenta uma organização própria, em
feixes, cada qual formado por fibras musculares (ou miócitos).
Tecido muscular fibras musculares (miócitos) miofibrilas miômeros
As fibras musculares são longas células cilíndricas, com vários núcleos. Essas
células contêm grande quantidade de filamentos longitudinais (isto é, ao longo
da célula), chamados miofibrilas, que estão organizados em estruturas
contráteis formadas por proteínas – os miômeros (ou sarcômeros). É
justamente o arranjo dessas proteínas em unidades repetidas que confere ao
músculo a aparência estriada.
Para que ocorra a contração muscular, os músculos necessitam de energia. Os
vasos sanguíneos trazem nutrientes, obtidos na digestão, e gás oxigênio,
obtido na respiração, que possibilitam a produção de energia. Essa produção
ocorre no interior de uma organela citoplasmática abundante nos músculos, a
mitocôndria, por meio da respiração celular. Na falta do gás oxigênio, os
músculos estriados esqueléticos podem realizar a fermentação lática, outra
forma de obtenção de energia, que não usa esse gás e libera menos energia,
sendo, portanto, menos eficiente.
Figura: Quando a mão encosta na superfície quente, o estímulo captado pela pele percorre um
nervo sensitivo (ou aferente) e chega à medula espinal, onde faz uma ligação com um nervo de
associação (ou intermediário). A medula espinal é responsável pela elaboração de uma
resposta, cujo estímulo segue por um nervo motor (ou eferente) até o músculo do braço. A
resposta gerada é rápida e involuntária. A mão é retirada do objeto quente, evitando um
acidente mais grave, tudo isso sem que o estímulo passe pelo cérebro. Esse percurso é
conhecido como arco reflexo e nem sempre envolve um nervo de associação.
Ao mesmo tempo que ocorre a ação involuntária para proteger o organismo de um acidente
mais grave, gera-se outro estímulo paralelo que vai para o cérebro, onde será interpretado
como dor. Como tudo acontece muito rapidamente, parece que a dor e a retirada da mão
ocorrem ao mesmo tempo, mas a retirada da mão ocorre antes mesmo de sentirmos a dor.