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Dinâmicas

Dinâmica enviada pelo Profº. Renato Góes, RN

" AUTÓGRAFOS

O Autógrafo pode ser aplicado com crianças, adultos ou adolescentes, sem que
se altere o conteúdo moral implícito em sua mensagem.
É evidente que esse conteúdo não deve ser explicado pelo monitor e sim ser
produto de ampla e muitas vezes longa discussão, após a aplicação da técnica.
Seu fundamento moral vale-se do choque que provoca ao se verem seus
integrantes plenamente mergulhados em uma competição egocêntrica que se
opõe a um sentimento de solidariedade. Ao terminar a aplicação da técnica, os
participantes percebem que intuitivamente entraram em choque competitivo,
rejeitando um sentimento de solidariedade que afinal, é a mensagem mais forte
de todo propósito de sensibilização."

ANTUNES, C., Manual de Técnicas - de dinâmicas de grupo, de sensibilização


e de ludopedagogia. 13ª edição, Petrópolis, Vozes 1998.

Dinâmica enviada pelo Profº. Renato Goés, RN

"BRAINSTORMING

O Brainstorming ou tempestade cerebral, mais que uma técnica de dinâmica de


grupo é uma atividade desenvolvida para explorar a potencialidade criativa do
indivíduo, colocando-a a serviço de seus objetivos.
De autoria de Alex Osborn foi e é por este e por seus seguidores muito utilizada
nos Estados Unidos, principalmente em atividade de treinamento do pessoal,
em áreas de relações humanas e publicidade e propaganda.
Diversas vezes tentamos sua aplicação em Seminários para liderança, em
treinamentos de professores ou mesmo em salas de aula e os resultados
mostraram-se aparentemente positivos, ainda que a técnica não deva ser
produzida sistematicamente. O Brainstorming não visa a fixação de um
conteúdo desenvolvido ou que conste de um texto qualquer.
O princípio no qual se apóia o Brainstorming é o de solicitar aos participantes
que aparentemente idéias, as mais diversas e até mesmo descabidas, sobre um
assunto qualquer colocado pelo monitor. Sua participação, durante a
apresentação dessa idéias, será a de registrá-las, independente de qualquer
juízo crítico sobre sua validade, e estimular a rápida sucessão de outras mais.
Um exemplo proposto pelo próprio Osborn é aproveitar-se uma reunião de
executivos, por exemplo, na área de publicidade e apresentar-lhes desafios
aparentemente ilógicos como:
- Qual a utilidade prática de uma lâmpada queimada?
- Que outros empregos poderemos dar a um clipes?
- Como nos valer da palavras (chuva) e da palavra (matagal) para promover a
venda de óleos de bronzear?
Colocando um desses problemas, cabe ao monitor, mais ou menos com um
leilão, incentivar os participantes a apresentarem, em poucas palavras, as sua
idéias e, eventualmente, associa-las a outras até que praticamente se esgote o
manancial. Com inúmeras idéias expostas a registradas, deve então o monitor,
com auxílio do grupo ir eliminando umas, aprimorando outras e assim chegar a
um resultado prático."

ANTUNES, C., Manual de Técnicas - de dinâmicas de grupo, de sensibilização e de ludopedagogia. 13ª


edição, Petrópolis, Vozes 1998.

Dinâmica enviada pelo Profº. Renato Goés, RN

"JOGO DAS MÃOS

Embora o Jogo das Mãos seja uma brincadeira inocente, um desafio


inconseqüente, pode ser trabalhado como técnica de sensibilização na medida
em que abre perspectivas muito amplas de diálogo para o grupo. Afinal sal
chave é apoiada no fundamento oriental de que se dar às mãos implica numa
arte que exige vontade determinação e assim o ato de segurar a mão, é
puramente físico, enquanto que a idéia da doação envolve sentimentos de
companheirismo mais profundo. Por essa razão é que o grupo, após algumas
dificuldades iniciais, perceberá que chegará à solução de adotar uma estratégia.
Assim não será difícil ao monitor mostrar que a solidariedade entre as pessoas
de um grupo envolve também estratégias e somente os que estão dispostos e
procurá-los poderão efetivamente solidificar seus sentimentos de
companheirismo. É aplicável em qualquer faixa etária, dura menos de vinte
minutos desde que se exclua um indeterminável tempo para discutí-lo e podem
ser feito grupos numerosos. Desde que divididos em subgrupos de seis
participantes."

ANTUNES, C., Manual de Técnicas - de dinâmicas de grupo, de sensibilização e de ludopedagogia. 13ª


edição, Petrópolis, Vozes 1998.
Atividade enviada pelo Profº. Roberto da Silva Araújo

"DINÂMICAS: RÓTULOS

Faixa etária: acima de 10 anos


Objetivo: Estimular e desenvolver a empatia e a aproximação interpessoal.
Participantes: 05 a 07
Preparação:
O educador deve confeccionar um conjunto de etiquetas gomadas para cada
grupo. Essas etiquetas devem conter, com letras bem visíveis, as palavras:
SOU SURDO(A) - GRITE / SOU PODEROSO(A) - RESPEITE / SOU
ENGRAÇADO(A) - RIA / SOU SÁBIO(A) - ADMIRE / SOU PREPOTENTE -
TENHA MEDO / SOU ANTIPÁTICO(A) - EVITE / SOU TÍMIDO(A) - AJUDE.

Desenvolvimento:

Formar grupos de 05 a 07 alunos e sugerir que, durante 04 (quatro) ou 05


(cinco) minutos, discutam um tema polêmico qualquer, proposto pelo
educador.
Avise que, entretanto, na testa de cada um dos integrantes do grupo será
colada uma etiqueta (rótulo) e que o conteúdo da mesma deve ser levado em
conta nas discussões, sem que seu possuidor, entretanto, saiba o significado.
Com os rótulos nas testas, o grupo inicia a discussão que torna-se
naturalmente inviável.
Ao final do tempo, solicitar que os alunos exponham suas conclusões que é,
entretanto, impossível.
Após essa tentativa, os alunos devem retirar a etiqueta e debater as
dificuldades que os muitos rótulos que recebemos impõem as relações mais
profundas.
A estratégia permite aprofundar os problemas de comunicação e
relacionamento impostos pelos estereótipos e pelos preconceitos.

Dica:

Antes que cada aluno retire sua etiqueta da testa, o educador pode perguntar
a ele se sabe qual o rótulo que carrega."

ANTUNES, Celso. Jogos para estimulação da múltiplas inteligências. 3ª edição, Petrópolis, Vozes, 1999.

Dinâmicas extraídas do site: http://www.souprofessor.pro.br/dinamicas.htm

DINÂMICA DE INTEGRAÇÃO DE GRUPO

Objetivos:

a) Criar no grupo, considerado hostil, um clima positivo.

b) Integrar um grupo que resista ao treinamento.


Tamanho do Grupo:

Um número indeterminado de pessoas

Tempo Exigido:

Uma hora, aproximadamente.

Material Utilizado:

-> Um quadro-negro ou diversas cartolinas (1m x 0,50).

-> Lápis ou caneta.

-> Folhas um branco.

Ambiente Físico:

Uma sala ampla que acomode todas as pessoas.

Processo:

I. O animador, sentindo que os participantes do treinamento apresentam, na sua maioria,


resistência ao curso, o que é facilmente observável, pelo comportamento ( por exemplo: no modo
de agrupar-se, distante do animador), pede que formem subgrupos de três, com as pessoas mais
próximas;

II. A cada subgrupo será distribuída uma folha, na qual deverão responder à seguinte pergunta:
"Como vocês se sentem em estar aqui ?" Solicita-se que cada subgrupo faça uma listagem de
razões;

III. A seguir o animador pedirá que cada subgrupo faça a leitura de sua listagem, que será escrita
no quadro-negro ou na cartolina, caracterizando os pontos considerados positivos e negativos;

IV. Usando os mesmos "trios", o animador pede para responder à segunda pergunta: "Como vocês
se sentem com a minha presença aqui? ";

V. Novamente as respostas serão lançadas no quadro-negro ou na cartolina, reealçando-se os


pontos positivos e negativos;

VI. Finalmente, o animador formula a terceira pergunta: "Como vpocês se sentem em relação à
pessoa que os mandou para o curso?", cujo resultadoserá lançado no quadro-negro ou cartolina,
destacando novamente os aspectos positivos e negativos;

VII. A seguir, forma-se o plenário para uma análise geral das respostas dadas às três perguntas.
Geralmente pode-se observar que nas respostas à primeira pergunta predominam os aspectos
negativos, e na segunda ou terceira aparecem mais os positivos, o que demosntra que houve
mudança de clima no curso e maior integração
Dinâmica de grupo retirada do livro:
EXERCÍCIOS PRÁTICOS de Dinâmica de grupo
FRITZEN, Silvino José; 18 edição, Editora Vozes, Petrópolis,RJ

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