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DISCIPLINA: Geografia da Amazonia.

PROF. Liliane Rodrigues Soares


ALUNO: Márcio Kayorrare Silva das Neves
DATA: 13//10/2022

RESENHA CRÍTICA DA OBRA A REGIONALIZAÇÃO NO PLANEJAMENTO DA


AMAZÔNIA: DA OCUPAÇÃO DO ESPAÇO À IMPORTÂNCIA DAS
MICRORREGIÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DE RAFAEL GONÇALVES
GUMIERO.

OBJETIVOS DA OBRA DE RAFAEL GONÇALVES GUMIERO.

O objetivo do respectivo artigo é fazer uma analise dos planos de


desenvolvimento regional dentro da Amazonia, dentro da temporalidade de 1950 a
2015, com o grande desafio de levar em consideração a conjuntura política das
respectivas temporalidades.

Mas o ponto central presente neste artigo e a análise qualitativa dos inúmeros
empreendimentos para o desenvolvimento regional da Amazonia, como cuidado de
debater desde 1950 a 2015 os planos cunhados em cada momento e suas
dificuldades e acertos.

A NATUREZA DO DEBATE DE RAFAEL GONÇALVES.

O artigo começa expondo a problemática de uma assimetria das demais regiões


brasileiras com o Sudeste, e essa assimetria e assumida como uma das principais
prioridades da constituição de 1946. Fica claro da existência de uma necessidade
para uma politica que visasse o desenvolvimento das regiões brasileiras.

Ficou claro que para a Amazônia, necessitava-se de planos e projetos multisetoriais,


que fossem capazes de criar uma verdadeira mudança estrutural na Amazônia em
vários aspectos, e que conectassem a Amazônia física e economicamente as
demais regiões brasileiras.

Se tratando a Amazônia, foi necessário dividir em quatro fases de desenvolvimento


da Amazônia, a primeira vai de 1954 a 1964, com a Superintendência do Plano de
Valorização da Econômica da Amazonia (SPVEA). A segunda foi de 1966 a 1989, já
na Superintendência de Desenvolvimento Amazonia (SUDAM). A terceira foi de
1990 a 2002, com o grande impulsionamento de Fernando Henrique Cardoso com
os projetos Brasil Ação e Avança Brasil, de 1996.

Os projetos (SPVEA) e (SUDAM) foram duas superintendências que visavam uma


mudança completa das estruturas da Amazonia, divido-a em três setores de ação. A
SPVEA dividiu a Amazonia em 28 zonas, essas zonas tinham que atender critérios
de densidade populacional, nível de desenvolvimento econômico e posição
geográfica que possa transformar cada um dessas 28 zonas em polos de gestão e
desenvolvimento regionais.

Em 1996, com o recém inaugurado Ministério Extraordinário para a Coordenação


dos Organismos Regionais, teve um balanço negativo das politicas regionais postas
em prática na Amazonia. Então foi criado o Plano Brasil uma tentativa de reergue e
reformula as fissuras deixadas pela antiga SPVEA que negligenciou a pesquisa e o
desenvolvimento.

A Terceira faze das incursões foi no governo de FHC, entre os anos de 1994 e 2002,
e teve como principal eixo de ação a busca de iniciativas público e/ou privadas que
dessem uma base norteadora para o desenvolvimento regional da Amazonia. Como
gestão essa nova política teve como plano dividir a Amazonia em diferentes eixos
levando em consideração aspectos de estruturas e questões fisiográficas como rios.

A quarta fase começa em 2004 coma a primeira versão da Politica Nacional de


Desenvolvimento Regional (PNDR). Com um corte mais amplo que os anteriores a
PNDR se propõem em abrange aspectos sócios-culturais, históricos e
socioeconômico das populações endógenas da região amazônica.

Em determinado o PNDR cria planos Macrorregionais, e com auxílio de outras


ferramentas que como o PAS que visavam a gestão de macrorregiões como a
Amazonia. E dentro desses planos Macrorregionais existiam os Sub-Regionais como
os PDRS que atendiam até em escalas microrregionais.

PARA CONCLUIR.

Como conclusão, acredito que ainda exista muito aonde avançar no que se referre a
uma idealização de projeto para o desenvolvimento da região amazônica. O grande
problema está no gerenciamento das escalas Sub-regionais e Macrorregionais, e
como essas escalas vão trabalhar em conjunto rumo ao desenvolvimento.

E é preciso pensar em planos que botem na soma não só a expansão e a


interligação da fronteira do capital no Brasil, mas que pense formas de
desenvolvimento que aproveite a capacidade vocacional de cada território dentro da
Amazonia.

REFERENCIA.

1. GOLÇAVES, Rafael. A REGIONALIZAÇÃO NO PLANEJAMENTO DA


AMAZÔNIA: DA OCUPAÇÃO DO ESPAÇO À IMPORTÂNCIA DAS
MICRORREGIÕES PARA O DESENVOLVIMENTO.

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