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Alunas: Lidiane Gomes Bandeira, Leticya Rodrigues da Costa Souza

Professora: Amanda Soares de Vasconcelos

RELAÇÃO ENTRE A EMOÇÃO E O SISTEMA GASTROINTESTINAL

As emoções influenciam diretamente no estado sistêmico do corpo e se subdividem em


primárias, as quais são controladas pelo sistema límbico, e secundárias as relacionadas a
experiências sentimentais. A comunicação do eixo cérebro-intestino coordena os mecanismos
de respostas aos sistemas, para embasar a justificativa, a população chinesa por meio da
medicina tradicional chinesa, mostrou ao longo do tempo as correlações entre aspectos
abstratos e o funcionamento do corpo. À vista disso, o modelo de Heidelberg explora a
associação das reações vegetativas e suas correlações com o sistema nervoso simpático,
culminando em respostas mecânicas em órgãos viscerais, essas respostas seriam efeitos
diretos de um movimento vetorial interno. O que permite exemplificar tais ponderações são
as sensações de medo, ansiedade e impulsividade, estas causam uma reação neurovegetativa
no corpo resultando em alteração hemostática. Nesse sentido, o sistema gastrointestinal é
considerado sensível a essas percepções, o que foi empiricamente comprovado no científico
pela mensuração dos pontos G 's através de rastreamentos cognitivos específicos no abdômen
pela palpação.
Um exemplo de grande relevância da influência do âmbito sentimental e seus reflexos na
qualidade de vida é a depressão, também conhecida como o “mal do século XXI”, a qual está
predominantemente interligada às emoções secundárias supracitadas. Nessa perspectiva, o
conceito não se refere apenas à depressão em si, mas em como a sociedade contemporânea
tem adoecido de distúrbios psicológicos. Essa realidade revela no processo de saúde-doença a
necessidade de o tratamento desses distúrbios serem associados ao que se chama de terapia
complementar, e um exemplo deste é a manutenção da qualidade de vida com hábitos
alimentares saudáveis. O “segundo cérebro”, ou seja, o trato digestivo, é assim conhecido por
possuir uma vasta rede de células nervosas e neurônios revestindo e sendo produzidos,
respectivamente, nesse sistema. A serotonina, por exemplo, é um neurotransmissor que tem
95% de sua produção no trato gastrointestinal. Ela é responsável pela estimulação de
contrações peristálticas, além da regulação do apetite, sede, emoção e humor. Devido a isso,
muitos dos medicamentos utilizados no tratamento das “doenças do século XXI” envolvem a
modulação da serotonina. Esses fatos mostram uma íntima relação entre cérebro e intestino e
como esta interfere na manutenção da saúde do corpo. Dessa forma, a partir desse
entendimento é possível perceber que tanto a irregularidade nesse sistema pode influenciar no
surgimento de distúrbios psicológicos como também o estresse emocional pode desregular
esse sistema. Sendo assim, a manutenção da saúde intestinal pode contribuir no tratamento de
distúrbios cerebrais como também a diminuição do estresse emocional com terapias ou
meditação, por exemplo, podem melhorar o funcionamento gastrointestinal.

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