Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
E-Business e Comércio Eletrônico
E-Business e Comércio Eletrônico
APRESENTAÇÃO
O e-Business se popularizou em 1997 em uma campanha para a IBM e trouxe a tona um mercad
o de oportunidade de negócios, quando as empresas puderam se conectar ao cliente, ao forneced
or e aos seu empregado em qualquer lugar via rede mundial de computadores, facilitando e auxil
iando os processos da empresa.
Dentre esses processos, está a área do e-Commerce, quando possibilita às empresas realizarem v
endas pela internet através de uma loja virtual, podendo ser própria ou através de marketplace (
B2W).
Nesta Unidade de Aprendizado iremos estudar como o e-business facilitou a integração das emp
resas com seus pares e como o e-commerce mudou a forma de comercialização de produtos.
Bons estudos.
INFOGRÁFICO
O comércio eletrônico, quando iniciou, já representou uma grande mudança. Uma quebra de par
adigma na forma de comercializar, distribuir e entregar os produtos. Em pouco anos, o comércio
eletrônico foi ampliando e se diversificando cada vez mais. O e-commerce, ou comércio eletrôni
co, tornou-se um enorme shopping center on-line, com lojas virtuais que vendem para empresas
específicas, grandes varejos que comercializam seus produtos para o consumidor final, platafor
mas que conectam todo tipo de consumidor e muito mais.
Neste Infográfico você vai conhecer 8 tipos e formatos diferentes de comércio eletrônico.
CONTEÚDO DO LIVRO
Boa leitura.
SISTEMAS DE
INFORMAÇÃO
Glauber Rogério
Barbieri Gonçalves
Revisão técnica:
ISBN 978-85-9502-227-0
CDU 004.78
Introdução
Neste texto, você irá estudar como o comércio eletrônico gerou con-
sideráveis mudanças nos mercados e proporcionou novas formas de
negócios para as empresas e governos.
Visão geral
Há pouco tempo, quando você tinha vontade de consumir algo, por exemplo,
uma pizza, se não tivesse os ingredientes em casa, teria que sair para com-
prar ou consumir em algum estabelecimento, hoje você tem em suas mãos
a facilidade de consumir essa ou qualquer outro produto ou serviço de seu
sofá. Não é um, nem dois consumidores que domingo tem a brilhante ideia
de adquirir um sofá, uma televisão, ou um celular novo fazendo a pesquisa
e a aquisição desse produto na sala de sua residência. Tudo isso é fruto da
evolução do comércio eletrônico.
A tecnologia da informação (TI), atualmente, proporciona essas vantagens
aos consumidores e, para atender essa demanda, proporciona as empresas esse
novo canal de comunicação com seus clientes. As fronteiras foram rompidas
126 E-business e comércio eletrônico
por essa nova forma de relacionamento entre empresa e cliente, que não exclui
as demais, mas cria uma poderosa ferramenta de sucesso para as empresas
e os clientes.
As empresas que entram nesse mercado não saem mais, devido às grandes
oportunidades criadas pelo modelo. Os grandes desafios hoje são melhorar
essa rede de comunicação, criada para atender aos anseios de um público cada
vez mais exigente e sabedor de seus direitos e obrigações.
O virtual tem papel fundamental nessas relações. Você, enquanto con-
sumidor, pode pesquisar e utilizar as informações disponíveis para tomar a
melhor decisão na aquisição de produtos que atendam as suas necessidades;
já as empresas ganham escala na oferta e divulgação de seus produtos nesse
mercado.
E-business
O e-business ou negócio eletrônico é definido como todos os negócios que
utilizam a rede de computadores para sua realização. Sua definição se con-
funde com a definição de comércio eletrônico. Para uma diferenciação, o
comércio eletrônico (E-commerce) trata do comércio eletrônico de empresas
e consumidores, ou seja, da compra e venda de produtos ou serviços pela rede
de computadores, por exemplo, um usuário coloca para comercialização um
produto que faz ou que comprou e não mais utiliza, usando a rede como canal
de oferta para outros usuários.
Por sua vez, negócio eletrônico trata desse comércio, mas também das outras
transações dentro da empresa, como transações logísticas, transações de rela-
cionamento com clientes e transações de produção, mais conhecidas por supply
chain management (SCM), além das financeiras e de controle de estoques.
Assim, o negócio eletrônico trata de todas as transações efetuadas de
forma eletrônica dentro da organização e na comunicação dessa organização
com os demais públicos.
O mercado de uma maneira em geral proporcionou a chegada dessa nova
ferramenta, pois as economias cresceram de forma geométrica, seus volumes
hoje não mais permitem controles ou processamentos isolados, afinal, o volume
de informações necessárias ultrapassa os controles manuais. A TI impulsiona
as organizações por intermédio de suas ferramentas e o e-business auxilia na
interface dessas transações com os demais componentes do sistema.
O mundo globalizado lançou os caminhos a serem percorridos pelas organi-
zações e a TI evoluiu e trouxe os mecanismos necessários para essa evolução.
E-business e comércio eletrônico 127
Figura 1. E-business.
Fonte: Eugênio (2015).
Mercados do e-business
Para existir negócios, é necessário existir empresas, consumidores e agentes
de regulação ou governos, cada um tem papel fundamental para os negócios.
Em negócios eletrônicos não é diferente, pois eles só facilitam as interações
entre esses mercados.
O setor da empresa que utiliza muito esses mercados em suas formas é
o marketing, pois é o responsável pela oferta ativa de produtos e serviços.
Atualmente, a rede é forte aliada para as ações propostas por ele, por exemplo,
o marketing viral que se bem desenvolvido e aplicado pode trazer benefícios
de prospectar vários possíveis consumidores ao mesmo tempo.
Veja, no Quadro 2, as combinações possíveis dos mercados no e-business.
Administração
pública Empresas Consumidores
Quadro 3. Governos.
Quadro 4. Empresas.
Quadro 5. Consumidores.
O home broker é um sistema que permite que você dê as ordens de compra e venda
de títulos diretamente no pregão da bolsa de valores. Lembrando que a facilidade
que a tecnologia traz nos faz ter a ilusão de que é fácil investir por meio do home
broker. Como você que está administrando a própria carteira, é preciso conhecer bem
sobre investimentos de maneira geral, como fazer a gestão de seus investimentos, ter
conhecimento sobre as empresas e os setores em que atuam (GALLO, 2011).
132 E-business e comércio eletrônico
E-shop Esse modelo traz todas as empresas que tem lojas on-
line para comercialização de seus produtos ou serviços,
realizando o processo todo ou partes dele, por exemplo,
as ofertas, separação do pedido e finalização da compra.
Além desses, também se encontram nesse modelo os sites
que fazem a oferta ou demonstração de produtos para as
organizações, porém sem comercializar diretamente.
EUGÊNIO, M. E-business o que é? São Paulo: D Loja Virtual, 2015. Disponível em: <https://
www.dlojavirtual.com/como-vender/e-business-o-que-e>. Acesso em: 08 set. 2017.
GALLO, F. Home broker facilita a negociação de ações, mas é preciso cuidado. Es-
tadão, São Paulo, 03 jan. 2011. Disponível em: <http://economia.estadao.com.br/
noticias/geral,home-broker-facilita-a-negociacao-de-acoes-mas-e-preciso-cuidado-
-imp-,661284>. Acesso em: 08 set. 2017.
PAULA, W. E-business. Administradores, João Pessoa, 30 mar. 2010. Disponível em:
<http://www.administradores.com.br/producao-academica/e-business/2845/>.
Acesso em: 08 set. 2017.
SIGNIFICADOS. Significado de cadeia de valor. Matosinhos: 7Graus, c2011-2017. Disponível
em: <https://www.significados.com.br/cadeia-de-valor/>. Acesso em: 08 set. 2017.
Leituras recomendadas
ABCOMM/SC. Sobre a ABCOMM Santa Catarina. [S.l.], c2017. Disponível em: <http://
abcommsc.com.br/sobre/>. Acesso em: 07 set. 2017.
CHAFFEY, D. Gestão de e-business e e-commerce: estratégia, implementação e prática.
5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
E-COMMERCE Brasil. [S.l.: s.n.], c2017. Disponível em: <https://www.ecommercebrasil.
com.br/>. Acesso em: 07 set. 2017.
ESTADÃO CONTEÚDO. Carrefour lançará e-commerce de alimentos no Brasil. Exame.
com, São Paulo, 11 ago. 2017. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/negocios/
carrefour-lancara-e-commerce-de-alimentos-no-brasil/>. Acesso em: 07 set. 2017.
PERIARD, G. Cadeia de valor: o que é e pra que serve? [S.l.]: Sobre Administração, 2007.
Disponível em: <http://www.sobreadministracao.com/cadeia-de-valor-o-que-e-e-
-pra-que-serve/>. Acesso em: 07 set. 2017.
SEBRAE. Aspectos legais do e-commerce. Brasília, DF, c2014. Disponível em: <http://
www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/1fb2b
554ec81cb7a7da2eeab6ecef4c3/$File/5051.pdf>. Acesso em: 07 set. 2017.
Conteúdo:
DICA DO PROFESSOR
O comércio eletrônico envolve alguns desafios importantes, que envolvem diversas áreas dentro
das empresas e em diferentes áreas do conhecimento, tais como as estratégias de marketing, as e
stratégias e as técnicas de vendas, sistemas de pagamento, capacidade de atendimento ao consu
midor, toda uma logística e uma cadeia de distribuição e suportes técnicos diversos.
Tudo isso é importante, porque o comércio eletrônico requer algumas características. Entre elas,
a questão comunicacional, pois a comunicação neste tipo de transação é realizada a partir da troc
a de informações à distância entre duas partes. Como não se conhece o usuário, a comunicação p
recisa ser simples e de fácil entendimento. Outro aspecto essencial é o gerenciamento de dados.
Por fim, a segurança envolvendo as partes e a privacidade na troca de informações.
O vídeo a seguir mostra como diferenciar as diversas categorias dos sistemas de comércio eletrô
nico, reforçando alguns pontos importantes já vistos, pois é fundamental compreender muito be
m este novo modelo de negócios e suas peculiaridades.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do vídeo ou clique no código para acessar.
NA PRÁTICA
O volume de negócios no ambiente eletrônico cresce a cada ano, ao mesmo tempo em que diver
sas empresas são criadas para atuarem especificamente neste ambiente, sendo que a maioria dela
s sequer possui uma loja física para atendimento a clientes. Em termos práticos, todo o contato d
a empresa com seus parceiros de negócios acontece no ambiente virtual, desde a contratação de
um produto até a execução de tarefas de suporte ao mesmo.
Esse novo modelo de negócio foi e continua sendo fundamental para o sucesso de muitas empre
sas, especialmente aquelas cujos produtos ou serviços estão relacionados com a tecnologia. Entr
etanto, a atuação no comércio eletrônico requer cuidados, por parte da empresa, para transpor di
versas barreiras relacionadas a aspectos organizacionais, tecnológicos, culturais e estruturais. Ve
ja mais detalhes sobre essas barreiras:
Estas barreiras precisaram ser enfrentadas também pelas Lojas Americanas. A empresa foi inaug
urada em Niterói, no Rio de Janeiro, pelos norte-americanos John Lee, Glen Matson, James Mar
shall e Batson Borger, em meados de 1929. De lá para cá, muitas transações foram feitas, em rel
ação ao capital da companhia e em termos de fusões. Como resultado destas operações e para at
ender um crescente mercado que se acenava na internet, em 1999 nasceu a Americanas.com. De
sde que foi criada, a Americanas.com desenvolveu uma estratégia em seu próprio sistema de log
ística, com uma plataforma operacional exclusiva e escalável para entregar pedidos em até 48 ho
ras em todo o Brasil. Apenas dois anos após a fundação, a nova empresa se tornou líder em vend
as e rentabilidade no setor do varejo eletrônico brasileiro. Com um catálogo de mais de 500 mil
produtos, tornou-se também a maior empresa online da América Latina.
Uma terceira barreira deu-se em relação às lojas. Enquanto as Lojas Americanas possuem uma a
mpla rede de lojas físicas, ou seja, atende seus clientes de maneira tradicional, contam com uma
variedade de produtos “tangíveis” que os clientes além de tirarem dúvidas com um atendente ta
mbém têm a opção de atestar a qualidade do produto ou aparelho, mostruários, retirada do produ
to comprado na hora, entre outras características, a loja virtual é uma empresa unicamente focad
a no varejo on-line, que tem como características fornecer uma ampla linha de produtos com ent
rega em qualquer lugar do Brasil com uma compreensão de seu público-alvo.