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Sistema de Informação

Gerencial
Prof. Erwin Alexander Uhlmann

Tecnologia, Sistemas e Administração

UHLMANN, Erwin Alexander. Sistemas de


Informação Gerencial: tecnologia, sistemas e
administração. Instituto Siegen. Guarulhos, 2013.

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Agradecimentos

Agradeço à minha esposa Kátia por entender


minha ausência, meu filho Henrique por me dar
força, meus pais Mirtes e Günter por terem
criado meu caminho, aos meus alunos que
viabilizaram este trabalho e a todos os autores
de livros e bibliotecas que consultei para que
pudesse devidamente embasar este.

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Sumário
Introdução ........................................................................................................................2

Aula 1 ................................................................................................................................ 3

Pré-requisitos ............................................................................................................... 3

Fontes de referência................................................................................................ 3

Referências .............................................................................................................. 3

Sistema de Informação ............................................................................................... 5

Sistema de Informação ................................................................................................7

Dados, informação e conhecimento ...................................................................... 8

A computação ............................................................................................................. 10

Banco de Dados ...................................................................................................... 10

Conceitos de Sistemas de Informação ...................................................................... 12

Modelagem de processos de negócios ..................................................................... 13

Sistemas Integrados de Gestão ..................................................................................... 15

BOMP – BILL OF MATERIAL PROCESSOR ............................................................. 16

PICS – PRODUCTION INFORMATION AND CONTROL SYSTEM ........................... 17

MRP – MATERIAL REQUIREMENTS PLANNING.................................................... 18

MRPII – MANUFACTORING RESOURCE PLANNING ............................................. 18

ERP – Enterprise Resource Planning ..................................................................... 19

CRM – Customer Relationship Management ....................................................... 20

SCM..............................................................................................................................23

Comércio eletrônico e SCM........................................................................................23

Balanced Scorecard ........................................................................................................25

Estratégia ....................................................................................................................25

Planejamento Estratégico ..........................................................................................25

Sistemas de avaliação ou controle do desempenho ............................................... 26

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Clientes ....................................................................................................................... 28

Processos Internos .................................................................................................... 29

Aprendizado e crescimento ...................................................................................... 29

Finanças ...................................................................................................................... 30

Bibliografia ...................................................................................................................... 31

Índice de Figuras

Figura 1 - Processos .......................................................................................................... 5


Figura 2 - Processo de informações ................................................................................ 6
Figura 3 - Sistema de informações ...................................................................................7
Figura 4 - Modelo de Banco de Dados ............................................................................11
Figura 5 - Relatório de Estoque de Produtos e Cadastro de novos ............................. 12
Figura 6 - Nota fiscal de modelo .................................................................................... 14
Figura 7 - Relatório de estoque ...................................................................................... 14
Figura 8 - Cadeia de suprimentos ................................................................................. 24
Figura 1 - Estratégia clássica .......................................................................................... 26
Figura 2 - BSC ................................................................................................................... 27

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Introdução
Sistemas de Informação Gerencial é uma disciplina que serve aos administradores
no estudo de sistemas informatizados que auxiliem na gestão e tomada de decisão
das organizações. Ao compreender seu funcionamento e suas possibilidades o
administrador poderá pensar em como se valer desta tecnologia e suas
possibilidades.

O objetivo deste trabalho é introduzir os conceitos básicos de como é e o


funcionamento de um sistema de informação, seu funcionamento, possibilidades e
tipos.

Para quem busca entender da tecnologia sem o compromisso técnico, mas com o
foco na administração, este estudo poderá ser útil.

Viele Spass!

Divirta-se!

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Aula 1

Pré-requisitos

Fontes de referência
BEAL, Adriana. Gestão Estratégica da Informação: Como transformar informação
em fatores de crescimento e de alto desempenho nas organizações. 2. reimpressão.
São Paulo: Atlas, 2007.

CÔRTES, P. L. Administração de sistemas de Informação. Saraiva. São Paulo, 2008.

LAUDON, K. C. e LAUDON, J. P.. Tradução Thelma Guimarães. Sistemas de infor-


mações gerenciais. 7. edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

ALVES, R. M., ZAMBALDE, A. L. e FIGUEIREDO, C. X.. Sistemas de Informação. 3.


edição. Lavras: UFLA/FAEPE, 2007.

POLLONI, E.G.F. Sistemas de Informação. São Paulo: Futura, 2000.

ABREU, Aline F.; REZENDE, Denis A ; Tecnologia da Informação aplicada à sistemas


de informação empresarial São Paulo Atlas 2001

Rezende, Denis Alcides Informação integrada a inteligência empresarial, São Paulo


Atlas 2002

CRUZ, Tadeu Sistemas de Informações Gerenciais São Paulo Atlas 2003

Referências
UnG - Ciência da Computação - Fundamentos de sistemas de Informação

http://www.institutosiegen.com.br/is_professor_materia10.php?user_mat10=UnG%2
0-%20Ci%EAncia%20da%20Computa%E7%E3o%20-
%20Fundamentos%20de%20sistemas%20de%20Informa%E7%E3o

UnG - Ciência da Computação - Tecnologia Web III

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http://www.institutosiegen.com.br/is_professor_materia04.php?user_mat04=UnG%
20-%20Ci%EAncia%20da%20Computa%E7%E3o%20-%20Tecnologia%20Web%20III

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Sistema de Informação
Para entendermos é preciso realizar o estudo de cada parte para compreensão do
todo.

Sistema é um conjunto de elementos ou componentes que interagem para atingir


objetivos. Esses elementos têm seu funcionamento estabelecido pelos processos
que os compõem.

As entradas são insumos que serão transformados por um processo, processo é


uma sequência de atividades relacionadas para realizar um trabalho e a saída é um
produto ou serviço gerado pelo processo.

Para se compreender adequadamente um processo é importante definir uma


metodologia de estudo para que a regra se aplique as mais diversas situações. A
metodologia é o estudo de procedimentos e técnicas a serem aplicadas para a
solução de problemas.

Um processo pode ser basicamente composto de:

Process
os

Eficiente
Quais s
Entrada Saída Eficaz
são?

Figura 1 - Processos

Outro fator importante de se compreender é que a saída de um processo pertence


à entrada de outro. O outro processo pode ter suas entradas vindas de um ou mais
processos.

Um sistema é um conjunto de elementos ou componentes que interagem para


atingir objetivos. Sendo assim, pode-se entender que um sistema é composto de
processos que podem ser ou não sequenciados, mas que suas saídas interajam.

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Sendo assim é importante conhecer quais informações veem de quem e vão para
quem, ex.:

O setor de Planejamento Agregado de Produção depende das informações do setor


de Marketing responsável pela Previsão de Demanda e envia informações para o
setor de Planejamento de Recursos de Manufatura.

Previsão de Demanda Planejamento Planejamento de


Agregado de Recursos de
Produção Manufatura

•Estatísticas de •Quais produtos •Para produzir X do


vendas e deverão ser produto, quantas
probabilidade de produzidos? pessoas serão
consumo. •Qual a quantidade necessárias?
•Pesquisa de deste produto? •Quantas horas
mercado. •Quais os acessórios extra serão pagas?
•Modelos e devem ser Compensa novas
acessórios de maior produzidos? contratações?
consumo. •Como gerar ganhos •Quais os valores
de escala? dos recursos
financeiros devem
ser mobilizados
para produzir?

Figura 2 - Processo de informações

Além de saber quem depende de quem, podemos ver na figura 2 que devemos
conhecer quais informações serão produzidas.

Ainda assim, vimos o que é um processo. E como seria um sistema? Veja na figura 3
uma sugestão de um modelo de sistema de informações.

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Sistema de Informação

Figura 3 - Sistema de informações

Ok, mas como se aplica isto a um sistema de informação?

Fayol e Taylor, grandes inspiradores da gestão da produção, criadores da


padronização de máquinas, ferramentas, processos, capacidade produtiva, entre
outros, conceberam a base do modelo industrial.

Exercício mental: Como eram as teorias de Fayol e Taylor?

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De posse dos dados de tempo, capacidade produtiva entre outros, eles podem ser
armazenados em um banco de dados.

OPS! Muita informação junta. Vamos especificar:

Dados, informação e conhecimento


Dados são registros ou fatos em “estado bruto”, segundo Adriano Beal. São
facilmente estruturados, transferíveis e armazenados.

Exemplo: 24°C, 28/09, Santos, 10h17min

Informações são dados dotados de relevância e propósito, por tanto, exige


consenso e relação ao significado. Também pode ser definido como a interpretação
individual, não sistemática dos dados.

Exemplo: Esfriou naquela manhã de setembro.

Conhecimento é a combinação de informação contextual, experiência, insight.


São difíceis de estruturar, de capturar em máquinas e de difícil transferência. É o
discernimento entre várias informações e também se acrescentam dados históricos.

Exemplo: Nesta época do ano, normalmente, é difícil chover em Santos e


sempre está mais quente.

Metadados são considerados os dicionários dos dados, quando é necessários


utilizar dados para explicar dados, são os rótulos.

Exemplo: Temperatura: 24°C, Data: 28/09, Local: Santos. Neste caso,


Temperatura, Data e Local são os metadados.

Inteligência é a capacidade de construção de situações adversas a partir de


outras vividas ou vivencias seja de ordem histórica, por analogia ou ambas.

Exemplo: Apesar de haver dados sobre o clima de Santos, historicamente


nesta época não chove e a temperatura tende ser amena, no entanto as cidades
próximas estão com a temperatura relativamente abaixo da média, então Santos
deve seguir esta tendência.

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Sabedoria é a capacidade de cruzar informações acumuladas com tal inteligência


que seja possível a tomada de decisões para longo prazo com reduzido índice de
erros.

Exemplo: diferente de decidir entre a melhor data de uma viaje é a escolha


do melhor local para a construção de uma casa, um prédio ou mesmo a abertura de
um negócio.

Retomando a linha do tempo:

Fayol pensava na integração dos processos, Taylor na previsibilidade com os


tempos e Drucker, o Peter, com o esforço de planejamento de controle supremo, a
administração por objetivos e Henry Ford, com a aplicação destas teorias na
produção em massa.

O problema é lidar com números de diversos produtos, integra-los, estoca-los,


prever compras, pessoal de produção, impostos gerais e específicos, horas extras,
entre outros números e em específico com a produção em massa, seja com a
produção sob demanda como no modelo Toyota, em massa pelo modelo de Ford
ou contínua como a indústria de tintas, petróleo, siderúrgica. O cálculo com um
grande volume de produtos e com a velocidade de produção.

Como calcular com tamanha velocidade?

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A computação

Banco de Dados
O primeiro computador digital, o ENIAC, surgiu em 1946 e servia principalmente
para cálculos matemáticos de balística. Logo as aplicações computacionais se
expandiram. Os primeiros bancos de dados começaram aparecer nos anos 50.

Um banco de dados é um software capaz de armazenar registros em linhas, ou seja,


ele armazena dados que se relacionam linearmente, como numa planilha de MS
Excel em que a linha 1 pode ter n colunas e em cada coluna dados que sejam
relativos, exemplo:

Tabela 1 - Banco de Dados

usu_id usu_nome usu_email usu_senha usu_data


1 Fulano fulano@provedor.com.br F123 30/09/2007
2 Beltrano beltrano@provedor.com.br B098 15/08/2008
3 Ciclano ciclano@provedor.com.br C102 01/03/2009
Os registros são as linhas 1, 2 e 3, os metadados são os nomes das colunas (usu_id,
usu_nome, usu_email, etc.). O item importante do banco de dados é o ID, o
identificador. Ele serve para relacionar o registro em outras tabelas, da mesma
forma que o RG, o CFP, e o RA dos alunos. Desta forma é possível relacionar o ID em
diversas tabelas, conforme figura 1.

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Figura 4 - Modelo de Banco de Dados

Observe que o metadado usu_id também está presente na tabela processo, a isto se
atribui o nome de relacionamento.

Encontre os outros relacionamentos!

Este banco de dados é um exemplo simplificado para a produção de pães, como o


modelo de Fayol, Taylor e Ford podem ser adequados num banco de dados. A partir
destes modelos é possível produzir algo como na figura 5.

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Figura 5 - Relatório de Estoque de Produtos e Cadastro de novos

Conceitos de Sistemas de Informação


Defender a idéia de sistema de informação pode ser muito abrangente. Os Correios
brasileiros fazem parte de um sistema de informação, as conversas informais numa
empresa também e claramente, o assunto aqui abordado, o sistema de informação
pode ser definido da seguinte forma pelos autores:

Para LAUDON & LAUDON, “Um sistema de informação pode ser definido
tecnicamente como um conjunto de componentes inter-relacionados que coletam
(ou recuperam), processam, armazenam e distribuem informações destinadas a
apoiar a tomada de decisões, a coordenação e o controle de uma organização.”.

Para MATTOS, “Um sistema é constituído de dois elementos: uma coleção de


objetos, por um lado, e uma relação lógica entre eles, por outro. Esses elementos
físicos e lógicos fazem com que o sistema se comporte como um organismo.”.

TURBAN, MCLEAN e WETHERBE abordam Sistemas de Informação da seguinte


forma:

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• Vários sistemas diferentes podem co-existir em uma mesma organização.

• É comum denominar-se sistema de informação ao conjunto de vários


sistemas de informação. A maioria desses sistemas é interligada.

• Os sistemas de informação são interligados por meio de redes eletrônicas.


Quando a empresa toda está ligada em rede, e as pessoas podem comunicar-se
umas com as outras e acessar informações de todos os pontos dessa empresa, a
isso chamamos de sistema empresarial global.

• Sistemas de informação interorganizacionais envolvem fluxo de informação


entre duas ou mais empresas e são usados principalmente para aplicações e-
business.

• Sistemas globais na empresa ou sistemas de informações


interorganizacionais são formados por computadores de grande ou pequeno porte
e por hardware, conectados por diferentes tipos de redes (VPN, LAN, WAN, etc.).
Incluem igualmente programas, Bancos de Dados, dados, procedimentos e,
naturalmente, pessoas. Esses são os elementos de qualquer sistema de informação.

Modelagem de processos de negócios


A partir do conhecimento da saída é possível realizar a engenharia reversa e
fragmentar nos processos adjacentes.

Os modelos são lógicos e deve-se elaborar a metodologia adequada para se


fragmentar adequadamente os dados!

Veja na figura 6. O nº da Nota Fiscal não pode ser relativo ao estoque, assim como o
nome do cliente não está relacionado ao produto. Fragmente os dados por aspecto,
agrupe-os e modele quais são relativos, relacionáveis, estão em comum com outros
dados. Reveja figura 4, página 9.

Após compreender como interrelacionar os dados faça o seguinte exercício:

Modele o seguinte sistema a partir da Nota Fiscal da figura 6:

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Nome da Empresa Nome da Empresa.


Empresa de Produtos e Comércio
LTDA. Endereço da Empresa, n° -
N.F. n° CEP - 0123456-789 - CNPJ -
1 85.115.165/0001-01

Cliente 2 Fulano

Endereço Rua Tal, 123


Guarulhos SP
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------
Produto Descrição Qte Valor

R$
2 Caneta BIK 250 250,00

----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- ----------
Figura 6 - Nota fiscal de modelo

E a partir do relatório de estoque da figura 7, modelo o sistema.

Relatório de Estoque
11/02/2013 23:01

1 Produto Exemplo 10
2 Caneta BIK 750
3 Lápis Fabio Castelo 550
4 Borracha Mertiolate 260
5 0 0
Figura 7 - Relatório de estoque

Agora, modele o sistema completo, contemplando:

 Nota Fiscal
 Estoque
 Clientes
 Vendas

Faça conforme modelo da figura 4, página 9.

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Sistemas Integrados de Gestão


O problema que as empresas enfrentam é a lidar com o volume de dados
produzidos no dia a dia e como utilizar estas informações, como torna-las matéria
prima para a gestão. Se numa linha de produção o gestor pudesse catalogar todos
os dados dos produtos como tempo de produção, quantidade utilizada, perdas,
retornos, entre outros, seria provável que o a indústria teria de ter números iguais
de funcionários produzindo e anotando dados.

Com o advento da tecnologia, os Banco de Dados auxiliaram nesta tarefa. O


problema não é compreender qual seria o sistema a ser implantado, mas entender
que para se implantar um destes sistemas é preciso ter um infra estrutura de
informática que suporte os sistemas.

Os Sistemas Integrados de Gerenciamento Empresarial (SIGE) ou do acrônimo


inglês ERP, como comumente é conhecido, teve seu início nos anos 60 com as listas
de materiais (BOMP). Nos anos 90, com a popularização dos microcomputadores,
os ERPs tiveram um ganho de funções e ampliaram sua gama de atuação.

A linha de informatização segue da seguinte forma:

1. Iniciação – Os primeiros computadores são adquiridos. O que caracteriza


esta fase é a mecanização dos processos;

2. Contágio – Diversas áreas aderem o uso dos computadores. As


características desta fase são os altos e descontrolados gastos da área de TI, muitas
vezes inexistente.

3. Controle – Definição de processos e softwares adequados à organização. As


características desta fase são o estabelecimento da área de TI e suas políticas, bem
como orçamentos e processos rígidos.

4. Integração – Conversão de processos em Banco de Dados. Adoção de ERPs


em que cada função por ele controlada.

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5. Administração de dados – Resultados claros dos processos de


informatização e economias, tempo, qualidade e outros itens ligados, mensuráveis.

6. Maturidade – Uso estratégico dos ERPs, transações on-line,


corresponsabilidade entre usuários e TI, participação dos usuários na construção do
software.

BOMP – BILL OF MATERIAL PROCESSOR


Ter material adequado para a produção, sem comprometer as finanças da empresa
ou ter material improdutivo desvalorizado.

Para o BOMP, deve-se desenhar a árvore do produto, como no exemplo da caneta


esferográfica abaixo:

Caneta

TAMPAS CORPO DA MIOLO DA


CANETA CANETA

FIXA MÓVEL TUBO DE PONTA


Para vedação para vedação TINTA
PARTE
do corpo da da ponta da TINTA
PLÁSTICA DA
caneta caneta
TUBO PONTA
PLÁSTICO METÁLICA
ESFERA

A partir desta árvore é possível construir uma lista de materiais para a construção da
caneta:

Qte Material

1 Tampa Fixa
1 Tampa Móvel

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1 Corpo da Caneta
1 Tubo plástico (tinta)
1 Tinta
1 Parte plástica da ponta
1 Ponta metálica
1 Esfera
O objetivo do BOMP é calcular as quantidades de materiais estipulados na lista
relacionada (Bill of Materials – BOM), desenvolvido pela IBM em 1960. Ele poderia
ser utilizado em qualquer produto que pudesse ser lista através do método de
árvore de produtos.

PICS – PRODUCTION INFORMATION AND CONTROL

SYSTEM
No final da década de 60, a IBM lançou o PICS, que representava um avanço sobre o
BOMP, pois permitia a inserção de custos para cálculo de valores de produtos ou
operações.

 O PICS era dividido em módulos referentes a áreas específicas ou partes de


um processo, com um Banco de Dados (BD) centralizado;
 Por ser modular, a empresa poderia decidir quais módulos comprar e a
forma de implantá-los;
 Adaptabilidade com outros programas;
 Não possuía os módulos para controle de finanças, RH, fiscal, entre outras;

Qte Material R$

1 Tampa Fixa 0,00145


1 Tampa Móvel 0,00991
1 Corpo da Caneta 0,032
1 Tubo plástico (tinta) 0,0211
1 Tinta 0,0122
1 Parte plástica da ponta 0,0098

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1 Ponta metálica 0,0054


1 Esfera 0,0095

MRP – MATERIAL REQUIREMENTS PLANNING


No início da década de 70, o sistema MRP se popularizou, sendo utilizado até a
atualidade. Apesar de não constituir uma novidade o MRP começou a demonstrar
seus resultados e na resolução de problemas para o sistema de Administração de
Produção (AP) para a tomada de decisão como:

 Planejar as necessidades futuras da capacidade produtiva;


 Planejar a compra de materiais;
 Planejar níveis adequados de estoque;
 Ser capaz de reagir eficazmente.

mês qte
Qte Material R$
jan 6548
1 Tampa Fixa 0,00145
fev 7654
1 Tampa Móvel 0,00991
mar 7896
1 Corpo da Caneta 0,032 abr 7456
1 Tubo plástico (tinta) 0,0211 mai 8564
1 Tinta 0,0122 jun 6543
1 Parte plástica da 0,0098 jul 7894
ponta ago 9875
1 Ponta metálica 0,0054 set 8754
1 Esfera 0,0095 out 7878
nov 6132
dez 5874

MRPII – MANUFACTORING RESOURCE PLANNING


A inclusão de calculo de necessidades ao MRP fez surgir um novo sistema, que
calcula as quantidades de materiais utilizados e outros processos, principalmente o
tempo necessário para a realização de cada operação, facilitando a elaboração da
programação e sequenciamento da produção. O MRPII surgiu nos anos 80 com uma

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pequena alteração no nome. MRP é Material Requirement Planning, enquanto o


MRPII é Manufactoring Resource Planning.

O MRPII fornecido pela IBM não era o único sistema de planejamento de materiais.
Na Alemanha, nos anos 70, a SAP lançou o sistema R/2 que integrava áreas como
Contabilidade, Custos, RH, manutenção, qualidade, projetos, gerenciamento e
planejamento de produção, vendas e distribuição. Outros sistemas importantes
também se destacavam como o MM II da HP, no final dos anos 80.

ERP – Enterprise Resource Planning


O termo ERP foi cunhado pelo Gartner Group como sendo uma evolução do MRPII.
Para diferenciar, ou seja, para que um sistema seja considerado um ERP ele deve
incluir os módulos de contabilidade, finanças, vendas e distribuição, recursos
humanos, gerenciamento de materiais, entre outros, todos trabalhando de forma
integrada.

Um Sistema Integrador de Dados é um Banco de Dados, um Sistema Integrador de


Processos é um Workflow e um Sistema Integrador de Dados e Processos é um ERP.

Algumas definições:

O’BRIEN (2004)“O planejamento de recursos empresariais (ERP) é um sistema


interfuncional que atua como uma estrutura para integrar e automatizar muitos dos
processos de negócios que devem ser realizados pelas funções de produção,
logística, distribuição, contabilidade, finanças e de recursos humanos de uma
empresa”.

LAUDON & LAUDON (2001) “o planejamento de recursos da empresa(ERP –


Enterprise Resource Planning) é um sistema gerencial que integra todas as facetas
da empresa, inclusive planejamento, produção, vendas, e finanças, de forma que
elas podem ser coordenadas mais de perto compartilhando a informação”.

TURBAN, RAINER Jr. E POTTER (2003) “concentra-se em coordenar todos os


recursos materiais, de produção e de economia global existente dentro de uma

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empresa, geralmente vinculando todas as áreas funcionais que contribuem de


alguma maneira para a produção de determinado produto”.

Estrutura de Exemplo de um ERP.

CRM – Customer Relationship Management


O Sistema de Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente, o CRM, é um
sistema que tem por objetivo fornecer informações e coordenar todos os
processos de negócios que lidam como cliente, em termos de vendas, marketing e
serviços, segundo Laudon & Laudon.

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CRM é o acrônimo da frase em inglês Customer Relationship Management,


expressão que pode ser traduzida para a língua portuguesa como Gestão de
Relação com o Cliente (Gerenciamento de Relacionamento com o Cliente, em
português do Brasil). O termo CRM foi criado para definir toda uma classe de
ferramentas que automatizam as funções de contato com o cliente, essas
ferramentas compreendem sistemas informatizados e fundamentalmente uma
mudança de atitude corporativa, que objetiva ajudar as companhias a criar e manter
um bom relacionamento com seus clientes armazenando e interrelacionando de
forma inteligente, informações sobre suas atividades e interações com a empresa.

Um CRM, captura, integra os dados dos clientes em todos os processos da empresa


e distribuem por todos os pontos de contato espalhados pela empresa.

Ponto de Contato é um canal de interação com o cliente, como telefone, e-mail,


serviço de atendimento ao cliente(SAC), correspondência, site, dispositivos sem fio
ou loja de varejo (PDV).

Um bom sistema CRM permite responder algumas perguntas como:

Qual é o valor ao longo do tempo de determinado cliente para a empresa?

Quais são nossos clientes mais fiéis?

Quais são nossos clientes mais lucrativos? O que esses clientes desejam comprar?

O CRM pode ser classificado em 3 sub tipos diferentes:

CRM Operacional

O CRM operacional é um programa geralmente utilizado para substituir os módulos


de atendimento ao cliente dos ERPs. Pode contar ainda com funcionalidades de
cadastro de clientes e histórico de compras. O CRM Operacional, em geral é mais
eficaz nestas funções que os módulos semelhantes do ERP.

Para que interajam corretamente, o CRM e o ERP devem compartilhar a mesma


base de dados.

CRM Analítico

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Diferentemente do CRM Operacional que atende diretamente o cliente, o CRM


Analítico permite o nível gerencial analisar o comportamento do consumidor.

Utilizado na administração de campanhas de marketing, estudos sobre o


comportamento do consumidor e análises sobre compras futuras. A partir da
análise de dados e informações, esse sistema possibilita a geração de conhecimento
e inteligência, identificando questões importantes para o aprimoramento dos
negócios e facilitando a tomada de decisões de ordem tática ou estratégica.

O CRM Ananlítico era utilizado, principalmente, para:

• Campanhas de marketing;

• Segmentação de clientes;

• Pesquisa de relacionamento com os consumidores, prospectando tendências


e verificando e acompanhando o comportamento de grupos segmentados;

• Promoção de vendas ou serviços;

• Verificação de desempenho de campanhas de divulgação ou promoção;

• Análise dos motivos de sucesso ou fracasso de operações;

• Tomada de decisões estratégicas.

CRM Colaborativo

O CRM Colaborativo é um sistema que oferece ferramentas de gerenciamento que


auxiliam a redução de custos e melhora da efetividade do relacionamento com os
consumidores.

Isto significa que, dos diversos canais de comunicação existentes, como e-mail, sms,
fax, telefone, web entre outros, o CRM Colaborativo permite que o cliente
determine qual o melhor canal se comunicar e reduzir custos da empresa.

O que é importante saber que o uso eficaz do CRM Colaborativo permite uma
empresa a melhora de seus resultados de vendas através das opiniões dos clientes

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sobre seus produtos de forma não mais passiva, mas ativa, como nos e-commerces
em que os clientes opinam sobre os produtos para outros clientes.

SCM
Como foi possível notar, o ERP é um sistema gerenciador de dados e
processos com o objetivo de automatizá-los de forma integrada para auxílio na
tomada de decisão.

No entanto, para tomada de decisão não se pode olhar somente os dados


produzidos no passado a empresa, mas no futuro.

Um sistema que permita a tomada de decisão baseado em dados futuros é


que promete ser a segunda onda do ERP.

Para poder decidir aceitar ou não um pedido, seja ele da ordem (quantidade,
volume, data, etc.) o Supply Chain Management (SCM), permite essa tomada de
decisão, pois se baseia em dados presentes, históricos e futuros. Os dados futuros
são retirados dos fornecedores, de produtos que ainda não existem na empresa e
poder interagir com os fornecedores dos fornecedores e os clientes dos clientes.
Assim a tomada de decisão fica facilitada pela empresa poder saber quais
quantidades serão entregues, quanto os clientes dos fornecedores poderão
comprar e do outro lado quanto seus clientes consumirão e os clientes deles
também.

Um sistema SCM é desenhado para sobrepor-se a sistemas existentes e


extrair dados de cada etapa da cadeia de suprimentos.

O SCM também pode ser instalado junto com o ERP e isto compõe o Business
Inteligence (BI) que compõe o Sistema de Apoio a Decisão (SAD), o Data Mining o
Executive Information System(EIS), Manager Information System(MIS), Knowledge
Worker System(KWS), Office Automation System (OAS), entre outros.

Comércio eletrônico e SCM


1. Os processos que envolvem fornecedores-clientes e ligam empresas desde a
fonte inicial de matéria-prima até o ponto de consumo do produto acabado;

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2. As funções dentro e fora de uma empresa que garantem que a cadeia de


valor possa fazer e providenciar produtos e serviços aos clientes.

Uma Supply Chain (SC) é definida pelos 4 passos:

 Planejar (Plan);
 Abastecer (Source);
 Fazer (Make);
 Entregar (Delivery).

A SC pode ser dividida em duas partes:

 Montante (Upstream), 2ª e 1ª camada de fornecedores;


 Jusante (Downstream), 1ª e 2ª camadas de consumidores.

Figura 8 - Cadeia de suprimentos

Também podemos identificar as 3 dimensões da SC conforme:

 Estrutura horizontal: Definida pelo nº de níveis da SC, que na figura 3 são 4;


 Estrutura vertical: definida pelo nº de empresas em cada nível da SC, na
figura 3, são 3 na camada fornecedor 2, 2 na camada fornecedor 1, 1 na
camada cliente 1 e 2 na camada cliente 2.
 Posição definida pela empresa foco: definida pela posição horizontal da
empresa foco ao longo da SC, na figura 3, ao centro.

Também é importante sabermos definir onde aplicarmos a estratégia de SC da


empresa, trabalhando como cadeia ou rede.

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Balanced Scorecard

Estratégia
Michael Porter difundiu a ideia de que estratégia ou posicionamento estratégico
consiste em realizar um conjunto de atividades distinto da dos competidores, que
signifique maior valor para os clientes e/ou crie um valor comparável a um custo
mais baixo.

Planejamento Estratégico
As cinco funções do administrador são: Planejar, Organizar, Comandar, Coordenar e
Controlar.

Planejar significa prever o futuro, estabelecer uma direção a ser seguida.

O auge do planejamento estratégico, os anos 60 e 70, os estrategistas se


caracterizavam pela fusão dos estudos de diversos conceitos de diversas áreas que
de alguma forma se interligavam.

Nos anos 90, a queda do planejamento estratégico se deu pelo fato que no mundo
hodierno, a complexidade é tamanha que a fase de planejamento poderia se
alongar tanto que a realidade já não mais corresponderia a realidade da fase
antecessora ao planejamento, que fora coletada na fase de pesquisa.

A necessidade então era suprida pela utilização de táticas e a mudança de foco para
procedimentos de downsizing, reengenharia e reestruturação levando a falta de
planejamento em longo prazo das organizações.

Para resolver o problema de falta de planejamento e de tempo hábil que permita o


desenvolvimento de estratégias, Kaplan e Norton desenvolveram um novo método
de avaliação por meios econômicos e não econômicos.

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Figura 9 - Estratégia clássica

Como avaliar sua empresa?

Sistemas de avaliação ou controle do

desempenho
Um sistema de avaliação de desempenho pode ser tido como a avaliação da
eficiência e eficácia das atividades do negócio.

Até os anos 90, os sistemas baseavam-se em práticas financeiras e de custos, até


perceber-se que estas avaliações, como retorno de investimentos, produtividade,
lucro por unidade produzida, entre outros. O problema se intensificou quando
percebeu-se que estas técnicas não atendiam as necessidades de informação para a
implementação das estratégias organizacionais.

Indicadores matemáticos retornam dados quantitativos, mas e os qualitativos?

Podemos classificar os indicadores em dois tipos:

 Os relacionados aos resultados, como competitividade, produtividade,


desempenho financeiro; e
 Seus fatores determinantes, como qualidade, flexibilidade, utilização de
recursos, inovação.

Para equilibrar os dados quantitativos e qualitativos, o BSC, Balanced Score Card, de


Kaplan e Norton, analisam quatro diferentes perspectivas:

 Financeira, Clientes, Processos Internos e Inovação e Aprendizado.

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Figura 10 - BSC

Segundo os autores da metodologia do BSC, ela permite o estabelecimento de um


processo de medição que inclui:

 a tradução de estratégias de negócio em ações operacionais;


 a seleção dos projetos que oferecem o maior retorno para o negócio;
 o desenvolvimento de mecanismos de medição;
 a medição, análise e comunicação de resultados;
 a oportunidade de descoberta de formas de melhorar o desempenho.

E como se faz a aplicação do BSC?

Uma fábrica de Softwares, a Schwarzwaldhohestarssemann Softwares e Soluções


LTDA. É uma consultoria de informática para soluções em softwares de gestão
empresarial na nuvem.

Sua missão é:

Ser a maior empresa de softwares do Brasil em 5 anos e contar com servidores web
de alta capacidade de armazenamento, fornecimento e confiabilidade.

Sua visão é:

Ser a fábrica de softwares de mais rápida implantação e menor impacto ao cliente


com softwares inovadores e que atendam o maior número de clientes possível.

Perspectiva Financeira Perspectiva do Cliente

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Metas Indicadores Metas Indicadores


Perenidade Fluxo de caixa Novos serviços Criação de novos
Crescimento Relatório mensal, serviços de valor
semestral ou anual agregado ao cliente
de vendas e lucros Fornecimento de Relatório de
Prosperidade Relatórios de serviços confiabilidade,
Marketshare tempo de uptime.
Participação do Quantidade de
cliente programas de
engenharia com
participação ou
criação com clientes
Aprendizado e Crescimento
Processos Internos
Metas Indicadores
Metas Indicadores
Liderança Prazo para a
Capacidade Produtos e serviços
tecnológica criação da nova
Tecnológica oferecidos em
geração
comparação com a
Aprendizado na Tempo em que um
concorrência
criação projeto atinge a
Excelência em Duração dos
maturidade
(SaaS e IaaS) projetos (PMI)
Time to Market Lançamento de
Participação e Participação nos
novos produtos
produtividade dos lucros por projeto
versus a
Projetos
concorrência

Clientes
1. Criar uma tabela de métricas

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Tabela 2 - tabela de métricas

Nota Representação
0 Péssimo, caro, baixa liquidez ou desvalorização do bem, alta manutenção e difícil.
1 Péssima qualidade, durabilidade ou rendimento, preço alto e de difícil manutenção,
correção, adequação e pouca liquidez no mercado ou desvalorização do bem.
2 Baixa qualidade, durabilidade ou rendimento, preço alto e de difícil manutenção,
correção, adequação.
3 Preço superior ao oferecido e de baixa qualidade.
4 O preço precisa baixar para compensar o recebido.
5 Equilíbrio entre o custo e o oferecido. Ideal.
6 A qualidade é boa em relação ao preço.
7 Boa qualidade, preço baixo e bom rendimento ou durabilidade.
8 Alta qualidade, durabilidade ou rendimento, preço baixo e fácil manutenção,
correção, adequação.
9 Alta qualidade, durabilidade ou rendimento, preço baixo e fácil manutenção,
correção, adequação e liquidez no mercado ou valorização do bem.
10 Ótimo, barato, alta liquidez ou valorização do bem, sem manutenção, porém fácil.

2. Pesquisa de mercado: Quais serviços geram valor para o cliente?Serviço é uma forma de entregar
a. Atribuir um valor; valor ao cliente facilitando o resultado
b. Perguntar quanto é atendido. almejado por eles sem a necessidade

3. Determinar a meta (missão e visão x mercado); de arcar com custos específicos e


riscos.
4. Estimar em % o quanto o cliente foi atendido (valor / atendido);
5. Estimar em % o quanto da meta foi atendida; O valor do serviço é medido pela sua

(atendimento ao cliente / meta). utilidade e garantia.

Utilidade é servir um propósito,


Processos Internos melhorando o desempenho médio.

1. Se valer da tabela de métricas; Garantia é servir para uso, reduzindo


variações de desempenho.
2. Pesquisa de mercado: Como é a prática da concorrência?;
Atribuir um valor;
3. Determinar a meta (missão e visão x mercado);
4. Estimar em % o quanto superamos (ou não) o mercado (valor / atendido);
5. Estimar em % o quanto da meta foi atendida (atendimento / meta).

Aprendizado e crescimento
1. Se valer da tabela de métricas;
2. Pesquisa de mercado: Quanto tempo a concorrência leva para lançar um
produto x nós?;
Atribuir um valor;
3. Determinar a meta (missão e visão x mercado);

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4. Estimar em % o quanto superamos (ou não) o mercado (valor / atendido);


5. Estimar em % o quanto da meta foi atendida (atendimento / meta).

Finanças
1. Se valer da tabela de métricas;
2. Pesquisa de mercado: Como estão os valores da economia brasileira (juros,
inflação, SELIC, Tesouro direto, poupança, outros)?;
Atribuir um valor;
3. Determinar a meta (missão e visão x mercado);
4. Estimar em % o quanto superamos (ou não) o mercado (valor / atendido);
5. Estimar em % o quanto da meta foi atendida (atendimento / meta).

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Bibliografia
BEAL, Adriana. Gestão Estratégica da Informação: Como transformar informação
em fatores de crescimento e de alto desempenho nas organizações. 2. reimpressão.
São Paulo: Atlas, 2007.

CÔRTES, P. L. Administração de sistemas de Informação. Saraiva. São Paulo, 2008.

LAUDON, K. C. e LAUDON, J. P.. Tradução Thelma Guimarães. Sistemas de


informações gerenciais. 7. edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.

ALVES, R. M., ZAMBALDE, A. L. e FIGUEIREDO, C. X.. Sistemas de Informação. 3.


edição. Lavras: UFLA/FAEPE, 2007.

POLLONI, E.G.F. Sistemas de Informação. São Paulo: Futura, 2000.

ABREU, Aline F.; REZENDE, Denis A ; Tecnologia da Informação aplicada à sistemas


de informação empresarial São Paulo Atlas 2001

Rezende, Denis Alcides Informação integrada a inteligência empresarial, São Paulo


Atlas 2002

CRUZ, Tadeu Sistemas de Informações Gerenciais São Paulo Atlas 2003

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