Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GESTÃO FINANCEIRA
APLICADA
A MICRO E PEQUENAS
EMPRESAS
Abordagem Básica
Como produzir seus próprios
indicadores de desempenho, tomar
decisões com segurança e transformar
sua pequena empresa em um enorme
caso de sucesso.
1ª Edição
CAPÍTULO I
CONCEITUANDO
MICROEMPREENDEDOR
INDIVIDUAL, MICRO E
PEQUENAS EMPRESAS:
O CAPITAL E O RISCO.
A ERA DA
TRANSFORMAÇÃO
PROPÓSITO DE VIDA E
TRANSFORMAÇÃO
FUNDAMENTOS BÁSICOS
DAS TOMADAS DE DECISÕES
NAS EMPRESAS DE MICRO E
PEQUENO PORTE
DEFINIÇÕES DE DADOS,
INFORMAÇÃO E
CONHECIMENTO.
CAPÍTULO II
ELABORAÇÃO DE
DEMONSTRATIVOS
FINANCEIROS PARA MICRO E
PEQUENAS EMPRESAS
POR ONDE COMEÇAR?
A DEMONSTRAÇÃO DE
RESULTADOS DO EXERCÍCIO
ESTRUTURA DA DRE -
DEMONSTRAÇÃO DE
RESULTADOS DO EXERCÍCIO:
ANÁLISE DOS GRUPOS DE
CONTAS DA
DEMONSTRAÇÃO DE
RESULTADOS DE EXERCÍCIO:
DIFERENÇAS ENTRE
CUSTOS E DESPESAS
BALANÇO PATRIMONIAL -
VISÃO GERENCIAL
CAPÍTULO III
SIG - SISTEMA DE
INFORMAÇÕES GERENCIAIS
SISTEMATIZANDO A
DEMONSTRAÇÃO DE
RESULTADOS
SISTEMATIZANDO O
BALANÇO PATRIMONIAL:
CAPÍTULO IV
PADRONIZAÇÃO DE
DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
TÉCNICA DE
PADRONIZAÇÃO DA DRE –
DEMONSTRAÇÃO DE
RESULTADOS DO EXERCÍCIO
TÉCNICA DE
PADRONIZAÇÃO DO
BALANÇO PATRIMONIAL
CAPÍTULO V
INDICADORES DE
DESEMPENHO
A ESCOLHA DOS ÍNDICES
ECONÔMICOS E
FINANCEIROS
ANÁLISE VERTICAL - AV
ANÁLISE HORIZONTAL -
AH
CORRELAÇÕES ENTRE
AS ANÁLISES VERTICAL E
HORIZONTAL:
ANÁLISE DA ESTRUTURA
DE CAPITAIS:
ANÁLISE DA LIQUIDEZ
ANÁLISE DO CICLO
OPERACIONAL E
FINANCEIRO:
ANÁLISE DA
RENTABILIDADE
CÁLCULOS UTILIZADOS
PARA PADRONIZAR A DRE:
MODELO DO BALANÇO
PATRIMONIAL
CÁLCULOS UTILIZADOS
PARA PADRONIZAR O
BALANÇO:
FINALIZAÇÃO DOS
LANÇAMENTOS NOS
MODELOS PADRONIZADOS
PLANILHA DE ÍNDICES
FINANCEIROS:
RELATÓRIO DE ANÁLISE:
RELATÓRIO FINAL DE
ANÁLISE DA EMPRESA
THIMARA LTDA
SUGESTÕES PARA AS
TOMADAS DE DECISÕES:
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
APRESENTAÇÃO
As médias e as grandes empresas
possuem excelente estrutura física,
excelente estrutura de pessoal e
muita segurança para tomar
decisões baseadas em estratégias
sólidas de construção do
conhecimento. Possuem
normalmente departamentos
inteiros, com vários funcionários
investindo tempo e esforço no
sentido de produzir informações
diárias para assessorar nos
processos decisórios. Elas
cresceram aprendendo.
O termo em inglês “Learning
Organizations”, que significa
“Organizações que aprendem”, é
muito apropriado quando se faz
uma ligação da atividade
empresarial com a atividade
humana. A empresa é mesmo uma
“entidade”, ela é viva. Ela é um
“ser” que “pensa”, que “adoece”,
que “engorda”, que “emagrece” e
que “aprende”. Aprender é a base
do sucesso de qualquer atividade,
seja ela humana, seja ela
empresarial.
As organizações que aprendem e
continuam aprendendo podem
enfrentar as situações de risco com
muito mais desenvoltura do que
qualquer outra, independente do seu
porte. Aprender é, portanto, uma
questão de sobrevivência.
Se, por um lado, as médias e as
grandes empresas possuem recursos
disponíveis para empregar no
levantamento de dados, na
produção de informações, em
estudos e em aprendizagens, o
mesmo não se pode dizer, de uma
maneira geral, dos empreendedores
individuais, das micro e das
pequenas empresas no Brasil.
Nos micro e pequenos negócios
existe uma concentração de
trabalho e de funções muito grande
sobre o proprietário. Ele é,
normalmente, uma figura
assoberbada com muitos afazeres e
com muitas responsabilidades. Em
virtude disto, o aprendizado ocorre
“à força”, no dia a dia, na medida
em que os problemas vão
acontecendo.
Neste passo, uma grande parte
dos micros empreendedores acaba
ficando impossibilitada de se
dedicar ao planejamento futuro de
suas empresas. Eles são impedidos
de vislumbrarem um caminho mais
distante.
É a partir da implantação de
controles internos de qualidade,
gerando informações confiáveis,
que se estabelece a base das
melhores decisões para o
crescimento e para o
desenvolvimento empresarial.
Para tornar acessível às
pequenas empresas a implantação
de um sistema de informações
gerenciais, será adotada a técnica
de elaboração do “Balanço
Perguntado”, também chamado de
Balanço Inventariado ou Balanço
Estimado.
CONCEITUANDO
MICROEMPREENDED
INDIVIDUAL, MICRO
E PEQUENAS
EMPRESAS:
Entretanto, a dispensa de
registrar pela contabilidade o que
ocorre diariamente na empresa,
deixa um vazio muito grande em
termos de apoio às tomadas de
decisões, uma vez que, não
registrando, não se cria histórico de
dados que poderiam ser analisados
com vistas a estimar o futuro do
negócio. O resultado disto, na
maioria das vezes, é que esses
dados são perdidos e a
improvisação entra em cena,
levando a empresa e o
empreendedor a situações bastante
indesejáveis.
A falta de registrar os fatos
contábeis, de criar históricos de
dados relativos às medidas
administrativas que são tomadas,
acaba sendo uma das grandes
responsáveis pelas estatísticas de
mortalidade precoce das empresas
no Brasil, medidas pelo SEBRAE e
por outros órgãos como o IBGE.
DADOS:
- São registros estruturados de
transações organizacionais
- Criam a ilusão de exatidão
científica
- Isoladamente, não fornecem
julgamento, nem interpretações para
a tomada de decisões.
INFORMAÇÃO:
- Mensagem na forma de
documento ou comunicação
- Tem significado, relevância e
propósito.
- Depende de interpretação (foco
do receptor)
CONHECIMENTO:
- Embutido em documentos,
relatórios, rotinas e normas
organizacionais.
- Criado somente por pessoas
- De difícil transmissão
- É ação concreta, é aplicável.
- É fruto da experiência, da
intuição, de valores e de crenças.
CAPÍTULO II
ELABORAÇÃO DE
DEMONSTRATIVOS
FINANCEIROS PARA
MICRO E PEQUENAS
EMPRESAS
Acessórias de caráter
permanente: mesmo não estando
ligadas diretamente ao objetivo
social da empresa, ocorrem de
forma permanente. São elas:
receitas com aluguéis, receitas com
vendas de sucatas, receitas com
vendas de materiais recicláveis,
etc..
RECEITA OPERACIONAL
BRUTA
(-) Impostos Incidentes sobre
Vendas
(-) Vendas Canceladas
(-) Abatimentos sobre vendas
(=) RECEITA OPERACIONAL
LÍQUIDA
(-) Custos dos Produtos,
Mercadorias ou Serviços Vendidos
(*).
(=) LUCRO BRUTO
(-) Despesas Administrativas
(-) Despesas com Vendas
(-) Despesas Gerais
(-) Resultado Financeiro Líquido
(-) Outras Receitas e Despesas
Operacionais
(=) LUCRO OPERACIONAL
(+/-) Resultado Extra
Operacional
(-) Distribuição de Lucros
(=) LUCRO/PREJUÍZO
LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
(*) Custos dos Produtos,
Mercadorias ou Serviços Vendidos:
a nomenclatura deste grupo de
contas deverá ser ajustada
considerando o setor de atividades
da empresa. Se ela for uma
Indústria a conta terá a
denominação de “Custos dos
Produtos Vendidos”, se for do
Comércio deverá ser ajustada para
“Custos das Mercadorias
Vendidas” e se for uma Prestadora
de Serviços, o nome do grupo de
contas será “Custos dos Serviços
Prestados”.
O PATRIMÔNIO LÍQUIDO
engloba o Capital Social e todos os
lucros acumulados pela empresa
com o tempo. Representa os
recursos próprios, ou seja, é a
ORIGEM DE CAPITAIS
PRÓPRIOS da empresa e
correspondem aos lucros
acumulados e retidos assim como
os recursos aplicados pelos sócios
na empresa sob a forma de Capital
Social.
O seguinte esquema demonstra
isto:
ATIVO PASSIVO
OBRIGAÇÕES
(Capitais de
BENS Terceiros)
E
DIREITOS PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
(Capitais Próprios)
APLICAÇÕES ORIGENS
ATIVO
CIRCULANTE PASSIVO
NÃO
CIRCULANTE
ATIVO
NÃO PATRIMÔNIO
CIRCULANTE LÍQUIDO
O ATIVO CIRCULANTE
congrega todos os bens e direitos
cujo prazo para realização seja
inferior a 360 dias. Classificam-se
aí as contas: Caixa, Bancos,
Aplicações Financeiras, Contas a
Receber de Clientes, Estoques, etc.
O ATIVO NÃO CIRCULANTE
compõe-se de:
Ativo Realizável a Longo Prazo
onde são registradas contas com as
mesmas características das contas
registradas no ATIVO
CIRCULANTE com diferença
apenas no prazo de realização
destas que é superior a 360 dias.
Investimentos: são participações
da empresa em outras empresas.
Imobilizado: são bens e direitos
utilizados para o desenvolvimento
das atividades da empresa, tais
como: imóveis, máquinas,
equipamentos, veículos, etc.
Intangível: são direitos não
corpóreos, mas necessários à
atividade da empresa, como,
marcas, patentes, fundos de
comércio, etc.
No PASSIVO NÃO
CIRCULANTE são registradas as
contas com as mesmas
características das registradas no
Passivo Circulante, porém com
prazos de vencimentos superiores a
360 dias.
O PATRIMÔNIO LÍQUIDO
registra o Capital Social da
empresa bem como as Reservas e
os Lucros ou Prejuízos acumulados.
Veja a seguir o esquema do
Balanço Patrimonial ainda mais
detalhado conforme as definições
acima:
ATIVO PASSIVO
PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE
CIRCULANTE
Salários/Encargos
Caixa Sociais a pagar
Bancos Fornecedores
Aplicações Financiamentos
Financeiras Bancários
Contas a Impostos a
Receber de Recolher
Clientes
Estoques de PASSIVO NÃO
Mercadorias CIRCULANTE
Financiamento
Bancários
ATIVO NÃO
CIRCULANTE
PATRIMÔNIO
Realizável a LÍQUIDO
Longo Prazo
Investimentos Capital Social
Imobilizado Lucros ou
Intangível Prejuízos
Acumulados
Para efeito didático foi
apresentado acima um modelo de
Balanço Patrimonial que, apesar da
sua simplicidade, evidencia os
grandes grupos de contas com
destaque também para os grupos
classificados como NÃO
CIRCULANTES (no ATIVO e no
PASSIVO) que são utilizados
notadamente pelas médias e
grandes empresas. Contudo, as
empresas de micro e pequeno porte,
devido à sua simplicidade contábil
e porque concentram, normalmente,
todas as suas atividades em prazos
inferiores a 360 dias, nos chamados
CIRCULANTES, tanto ATIVO
quanto PASSIVO, apresentam com
frequência modelos bem mais
reduzidos. Dentro dos ATIVOS
NÃO CIRCULANTES as micro e
pequenas contabilizam apenas o
Imobilizado.
Considerando isto, um modelo de
Balanço Patrimonial mais adequado
aos menores portes de empresas
seria este:
ATIVO PASSIVO
PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE
CIRCULANTE
Fornecedores
Caixa Financiamentos
Bancos Bancários
Aplicações Salários e
Financeiras Encargos Sociais
Contas a a pagar
Receber de Impostos a
Clientes Recolher
Estoques de
Mercadorias
PATRIMÔNIO
ATIVO NÃO LÍQUIDO
CIRCULANTE
Capital Social
Imobilizado Lucros ou
Prejuízos
Acumulados
SIG - SISTEMA DE
INFORMAÇÕES
GERENCIAIS
Independentemente do tamanho e
do setor em que está inserida, uma
empresa é o reflexo das decisões
do seu gestor. A base de
sustentação de um sistema de
decisão é a informação, que deve
ser bem preparada e difundida para
conhecimento de todos os
interessados. Um sistema de
informação construído por
indicadores fidedignos certamente
contribui para um gerenciamento
eficaz e impulsiona a empresa a ser
uma boa competidora, com
estrutura para ofertar produtos e/ou
serviços, satisfazendo às
necessidades do mercado enquanto
remunera o capital. (FERNANDES,
2004, p.1).
CENTROS DE CUSTOS:
Receita Operacional Bruta
Impostos Incidentes sobre Vendas
Vendas Canceladas
Abatimentos sobre vendas
Custos dos Produtos,
Mercadorias ou Serviços Vendidos
(*).
Despesas Administrativas
Despesas com Vendas
Despesas Gerais
Resultado Financeiro Líquido
Outras Receitas e Despesas
Operacionais
Resultado Extra Operacional
Distribuição de Lucros.
É a técnica do “Balanço
Perguntado”, também chamado de
“Balanço Inventariado” ou
“Balanço Estimado”, já definido
anteriormente, que será a
ferramenta a ser utilizada por este
estudo para proceder ao
levantamento dos bens, direitos e
obrigações da micro e pequena
empresa, com vistas à elaboração
do Balanço Patrimonial.
Não é necessário ser um
especialista em contabilidade para
reunir as informações certas para
elaborar um balanço aqui chamado
de Inventariado ou Perguntado.
MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS:
Em nome da empresa,
a valor atual de
mercado.
EQUIPAMENTOS DE
INFORMÁTICA:
Valor atual de mercado
MÓVEIS E
UTENSÍLIOS: Valor
atual de mercado
OUTROS BENS
IMÓVEIS: Em nome
da empresa, a valor
atual de mercado.
PARTICIPAÇÕES EM
OUTRAS
EMPRESAS: Em
nome da empresa, a
valor atual de mercado.
OUTROS
INVESTIMENTOS:
Em nome da empresa,
a valor atual de
mercado.
BENS DE
PROPRIEDADE DOS
SÓCIOS E
UTILIZADOS PELA
EMPRESA:
CONTAS DO PASSIVO E DO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
DISCRIMINAÇÃO VALORES
FORNECEDORES: A
vencer
FORNECEDORES:
Vencidos e não pagos
SALÁRIOS DO MÊS
A PAGAR NO MÊS
SEGUINTE:
SALÁRIOS
VENCIDOS E NÃO
PAGOS.
ENCARGOS SOCIAIS
DO MÊS A PAGAR
NO MÊS SEGUINTE:
ENCARGOS SOCIAIS
VENCIDOS E NÃO
PAGOS
CONTAS DE ÁGUA,
ENERGIA ELÉTRICA
E TELEFONE A
PAGAR.
SEGUROS A PAGAR
ALUGUÉIS A PAGAR
RETIRADAS DOS
SÓCIOS A PAGAR
IMPOSTOS A
PAGAR:
IMPOSTOS
VENCIDOS E NÃO
PAGOS
PARCELAMENTOS
DE IMPOSTOS A
PAGAR
EMPRÈSTIMOS A
PAGAR
EMPRÈSTIMOS
NÃO PAGOS
CHEQUES PRÉ-
DATADOS
EMITIDOS: pela
empresa e pelos sócios
DUPLICATAS
DESCONTADAS:
DUPLICATAS
VENCIDAS E NÃO
PAGAS:
DÍVIDA COM
CHEQUE ESPECIAL:
Da empresa e dos
sócios
FINANCIAMENTOS
A PAGAR:
FINANCIAMENTOS
VENCIDOS E NÃO
PAGOS:
OUTRAS CONTAS A
PAGAR:
EMPRÉSTIMOS E
FINANCIAMENTOS
A PAGAR: Acima 12
meses
CAPITAL SOCIAL:
Último valor do Capital
Social (Vide contrato
social)
CONTAS DA
DEMONSTRAÇÃO DE
RESULTADOS
PADRONIZAÇÃO DE
DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
A Demonstração de Resultados
Padronizada mostrará apenas os
valores fundamentais para a
análise. Em seguida à sua
apresentação, serão evidenciados
os Dados Adicionais que são
relativos às Receitas Operacionais
Brutas e às Compras de
Mercadorias.
a) A Receita Operacional
Líquida é a primeira conta
que aparece na DRE
padronizada. O seu valor é
calculado a partir da
Receita Operacional Bruta
deduzida das “Devoluções,
Abatimentos e Impostos
Incidentes sobre Vendas”.
O valor da Receita
Operacional Bruta é
transferido para a tabela de
dados adicionais.
b) As Despesas
Operacionais devem
englobar as Despesas com
Vendas, Despesas
Administrativas, Despesas
Gerais e outras.
c) Outras Receitas
Operacionais: são todas as
outras receitas
operacionais não
relacionadas na letra “b”
acima, tais como receita
com aluguel de imóveis,
receitas com vendas de
sucatas e materiais
recicláveis.
d) Resultado Financeiro
Líquido é calculado pela
diferença entre as
Despesas Financeiras e as
Receitas Financeiras.
e) O Lucro Operacional é
apresentado depois do
Resultado Financeiro
Líquido.
f) O Resultado Não
Operacional deve
comportar os resultados de
todas as receitas eventuais,
deduzido das despesas
também eventuais.
g) Lucro ou Prejuízo Líquido
é o resultado final da
confrontação de todas as
Receitas com todas as
Despesas.
Como se pode ver, o modelo de
DRE Padronizada depois das
simplificações fica bastante enxuto.
DRE PADRONIZADA Valores
RECEITA OPERACIONAL
LÍQUIDA
Custo dos Produtos Vendidos
LUCRO BRUTO
Despesas Operacionais
Outras Receitas Operacionais
Resultado Financeiro Líquido
LUCRO OPERACIONAL
Resultado Não Operacional
LUCRO DO EXERCÍCIO
TÉCNICA DE
PADRONIZAÇÃO DO
BALANÇO
PATRIMONIAL
Empréstimos Bancários
Duplicatas Descontadas
Fornecedores
Salários e Encargos sociais a pagar
Outras Obrigações
TOTAL DO PASSIVO CIRCULNTE
TOTAL DO PASSIVO N
CIRCULANTE
CAPITAIS DE TERCEIROS (PC + PN
Capital Social
Lucros Retidos
TOTAL DO PATRIM. LÍQUI
(CAPITAIS PRÓPRIOS)
TOTAL DO PASSIVO
CAPÍTULO V
INDICADORES DE
DESEMPENHO
Os índices econômico-
financeiros são os resultados das
relações estabelecidas entre grupos
e/ou contas do Balanço e da D.R.E.
Esses índices permitem, pela
comparação de mais de um
período, que seja efetuada uma
avaliação do comportamento
econômico-financeiro da empresa
no período analisado, bem como o
levantamento de tendências sobre o
seu comportamento futuro.
Existem quatro funções
financeiras dentro das empresas,
independente do porte, que são
verdadeiros diamantes e se bem
administradas aumentam muito as
chances de sucesso e crescimento
do negócio. Há uma interligação
enorme entre essas quatro funções e
não adianta o empreendedor
abraçar uma delas e abandonar as
demais. Não tem como separá-las.
São estas as funções e tarefas que
o empreendedor precisa dedicar a
maior parte do seu tempo e atenção:
1. ADMINISTRAÇÃO DO
CAIXA
2. ADMINISTRAÇÃO DO
CAPITAL DE GIRO
3. ADMINISTRAÇÃO DOS
CUSTOS
4. ADMINISTRAÇÃO DO
LUCRO.
Sendo estas funções de extrema
importância para determinar o êxito
do empreendimento. Um bom
Sistema de Informações Gerenciais
deve selecionar índices econômico-
financeiros capazes de medir e
orientar ações positivas no caixa,
no capital de giro, nos custos e no
lucro.
O modelo de SIG proposto por
este estudo prevê sete técnicas de
análise para averiguação da
situação econômica e financeira das
empresas em vários âmbitos, mas
especialmente, quanto às funções
citadas acima. São elas:
1- Análise Vertical - AV
2- Análise Horizontal - AH
3- Análise da Estrutura de
Capitais
4- Análise da Liquidez
5- Análise do Ciclo
Operacional e Financeiro
6- Análise da Rentabilidade
7- Análise dos Capitais de
Giro.
ANÁLISE VERTICAL - AV
Tem a finalidade de mostrar a
participação relativa de cada conta
de um determinado demonstrativo
financeiro no total em que está
inserido.
A Análise Vertical baseia-se em
valores percentuais das
demonstrações financeiras. Para
isso, calcula-se o percentual de
cada conta em relação a um valor
base, também chamado de valor
índice.
AV NO BALANÇO:
ANÁLISE VERTICAL NO
BALANÇO
AV=(Valor da Conta no Ano÷Total
do Ativo no Ano)×100
Com base no exemplo a seguir e
aplicando a fórmula da AV nos
dados de Ativo os resultados são:
ANO ANO
ATIVO AV AV
1 2
Disponibilidades 90 11 180 12
Títulos a
450 56 580 39
Receber
Estoques 260 33 720 49
TOTAL DO
800 100 1480 100
ATIVO
ANÁLISE HORIZONTAL -
AH
Esta análise evidencia a
evolução anual de cada conta dos
demonstrativos financeiros.
Logicamente, excluindo-se
os conceitos de alavancagem
financeira, a princípio, a empresa
que possuir um menor grau de
endividamento perante terceiros é
uma empresa de menor risco. A
razão desta conclusão é simples:
1. Os recursos de terceiros
devem ser devolvidos aos
credores, no prazo e
condições acordados
independentemente da
geração de recursos pela
empresa, sob pena de ser
acionada judicialmente.
2. Enquanto os sócios têm o
direito ao retorno e
remuneração do seu
capital investido a partir
dos lucros e recursos
gerados pela própria
empresa.
Explicitando a importância da
alavancagem financeira referida
acima, em linhas gerais, ela
estabelece o seguinte: um montante
de dinheiro obtido no mercado
financeiro a 5% ao mês pode
parecer muito caro (e é mesmo!).
Entretanto, se com esse volume de
recursos uma empresa comprar
estoque e revender ganhando o
dobro disto no mesmo tempo, talvez
não seja tão ruim assim e o
endividamento oneroso com bancos
até possa compensar.
É evidente que devem ser
levados em conta o custo do
dinheiro, o tempo de retorno e o
risco envolvido no negócio.
Os índices de Estrutura de
Capitais são:
PARTICIPAÇÃO DE
CAPITAIS DE TERCEIROS
(ENDIVIDAMENTO) - PCT
Fórmula:
PCT = (CAPITAIS DE
TERCEIROS ÷ PATRIMÔNIO
LÍQUIDO) × 100
Interpretação:
Mostra qual o nível de
participação dos capitais de
terceiros em relação ao capital dos
sócios, que foram captados pela
empresa.
Como já enfatizado, por este
índice pode-se avaliar as decisões
sobre captação de recursos que a
empresa tomou e, a princípio,
quanto menor for esta relação,
menor será o grau de
vulnerabilidade e risco da empresa.
COMPOSIÇÃO DAS
EXIGIBILIDADES - CE
Fórmula:
CE = (PASSIVO CIRCULANTE ÷
CAPITAIS DE TERCEIROS) × 100
Interpretação:
Fórmula:
IPL = (ATIVO NÃO CIRCULANTE
÷ PATRIMÔNIO LÍQUIDO) × 100
Interpretação:
Mostra quanto dos recursos
próprios foi investido no Ativo
Permanente da empresa.
O seu resultado mostra a forma
de compatibilização da empresa em
termos de origem do capital e sua
aplicação, em função do que:
“O ativo permanente é uma
aplicação de retorno lento e, por
princípio, deve ter como fonte, um
recurso de pouca exigibilidade.
Esse recurso deve ser
preferencialmente o dos sócios ou
acionistas”.
ANÁLISE DA LIQUIDEZ
Os Índices de Liquidez dão
ideia, no momento de fechamento
do balanço, quais são os recursos
disponíveis para saldar os
compromissos assumidos com
terceiros.
A princípio, quanto maior for
esta relação, maior será a
segurança de que os novos
compromissos a serem assumidos
poderão ser saldados.
LIQUIDEZ GERAL (LG):
Fórmula:
Onde:
AC = ATIVO CIRCULANTE
RLP = REALIZÁVEL A LONGO
PRAZO
PC = PASSIVO CIRCULANTE
PNC = PASSIVO NÃO
CIRCULANTE
Interpretação:
LC = ATIVO CIRCULANTE ÷
PASSIVO CIRCULANTE
Interpretação:
O resultado mostra qual a
relação dos recursos investidos no
ativo circulante em comparação
com os recursos captados de
terceiros em curto prazo, ou seja,
no passivo circulante.
Esse índice dá, a princípio, uma
ideia de quanto dos recursos
realizáveis a curto prazo estão
comprometidos com terceiros neste
mesmo prazo e, por conseguinte,
quais são as possibilidades da
empresa assumir compromissos
adicionais nesse período. Quanto
maior a liquidez corrente, melhor
para a empresa.
LIQUIDEZ SECA (LS):
Fórmula:
LS = (DISPONIBILIDADES + TR)
÷ PASSIVO CIRCULANTE
Onde:
DISPONIBILIDADES = Caixa +
Bancos + Aplicações Financeiras.
TR = TÍTULOS A RECEBER
(DE CLIENTES)
Interpretação:
Excluindo direitos do Ativo
Circulante, especialmente, os
estoques que não possuem liquidez
imediata, pois precisam ser
processados e vendidos para se
transformarem em dinheiro, o
resultado desse índice dá uma
noção de qual é o nível de liquidez
de curtíssimo prazo da empresa em
relação aos recursos de terceiros
vencíveis até um ano.
A diferença entre este índice e o
índice de Liquidez Corrente está no
fato de que a Liquidez Seca exclui
do seu cálculo a conta Estoques. A
intenção do índice é mostrar o
quanto a empresa é dependente da
realização, da venda dos seus
estoques para quitar seus
compromissos no curto prazo.
Quanto maior o resultado desse
índice, melhor para a empresa.
ANÁLISE DO CICLO
OPERACIONAL E
FINANCEIRO:
CICLO OPERACIONAL
(CO)
PRAZO MÉDIO DE
RENOVAÇÃO DE ESTOQUES -
PMRE:
Fórmula:
Fórmula:
PMRV = (TÍTULOS A RECEBER
÷ RECEITA OPERACIONAL
BRUTA) × 360
Fórmula:
PMPC = (FORNCEDORES ÷
COMPRAS) × 360
ANÁLISE DA
RENTABILIDADE
Os Índices de Resultado
procuram avaliar o desempenho da
empresa decorrente de sua
atividade operacional.
Logicamente, que os resultados
dos índices anteriores influenciarão
na rentabilidade, na medida em que
a empresa tenha uma boa estrutura
de capitais, boa liquidez e um bom
ciclo financeiro.
Interpretação:
O seu resultado mostra a
eficiência dos investimentos
efetuados no Ativo operacional da
empresa. Mostra, também, o
resultado do esforço efetuado pela
empresa na obtenção de receitas
operacionais durante o período. A
princípio, quanto maior for esta
relação, melhor para a empresa.
O sucesso de uma empresa
depende em primeiro lugar de um
volume de vendas adequado. O
volume de vendas tem relação
direta com o montante dos seus
investimentos no Ativo. Este índice
mede a quantidade de vezes que o
ativo girou em comparação com as
receitas operacionais líquidas.
Nas micro e pequenas empresas,
como o montante de investimentos
no Ativo relativamente é baixo, o
resultado desse índice será bastante
expressivo.
RENTABILIDADE DAS
VENDAS – RV:
Fórmula:
RV = (LUCRO LÍQUIDO ÷
RECEITA OPERACIONAL
LÍQUIDA) X 100
Interpretação:
O seu resultado mostra a
eficiência da empresa na
administração dos seus custos para
obter uma maior margem líquida
sobre as vendas.
Interpretação:
Interpretação:
Mostra a eficiência da empresa
na remuneração dos investimentos
dos sócios. Uma maior relação
deste índice dará maior
credibilidade à empresa quando da
necessidade de chamada de novos
aportes de capital.
CAPITAL CIRCULANTE
LÍQUIDO (CCL):
Fórmula:
CCL = ATIVOS CIRCULANTE –
PASSIVO CIRCULANTE
Interpretação:
O CCL caracteriza a “folga” que
a empresa tem para pagar as suas
exigibilidades, as suas dívidas de
curto prazo. É muito fácil observar
pela fórmula, que quanto maior for
o Ativo Circulante em relação ao
Passivo Circulante, melhor será o
CCL e melhor será a situação
financeira da empresa.
PL = Patrimônio Líquido
AP = Ativo Permanente
RLP = Realizável a Longo Prazo.
Interpretação:
Os investimentos no Ativo
Circulante Financeiro (ACF) são os
saldos de caixa, saldos de bancos e
de aplicações financeiras. O
Passivo Circulante Financeiro
(PCF) é igual à soma dos recursos
obtidos em dinheiro, especialmente
de bancos e são os financiamentos
bancários, descontos de duplicatas
e limites utilizados do cheque
especial.
Os investimentos no Ativo
Circulante Operacional (ACO) são
os estoques e os títulos a receber de
clientes. O Passivo Circulante
Operacional (PCO) é representado
pelas contas a serem pagas aos
fornecedores, funcionários,
encargos sociais, impostos, etc.
Onde:
ACO = Estoques + Títulos a
Receber de Clientes
PCO = Fornecedores + Salários
+ Encargos Sociais + Impostos a
Pagar
Interpretação:
Os fornecedores, os salários e
encargos sociais a pagar, os
impostos a recolher se configuram
como capitais de terceiros não
onerosos e fazem parte da atividade
operacional normal da empresa.
Desta forma, a NCG –
Necessidade de Capital de Giro
mostra a quantidade de recursos
que a empresa precisará para
financiar a sua atividade
operacional, na compra de estoques
e financiamentos dos seus clientes.
As fontes de capitais não onerosos
diretamente responsáveis pelo
financiamento da NCG são os
fornecedores que concedem prazos
para pagamento das suas
duplicatas.
Já os financiamentos bancários,
os descontos de duplicatas e
cheques especiais com utilização
do limite são denominados de
capitais de terceiros onerosos, uma
vez que, ao recorrer a estas fontes
de recursos, certamente a empresa
pagará juros.
Se a NCG não for satisfeita pelos
fornecedores, concedendo prazos
maiores, esta necessidade deverá
ser suportada por financiamentos de
capitais onerosos o que provoca
diminuição dos capitais de giro, da
liquidez e, no final, também nos
resultados.
ESTUDO DE CASO
DA EMPRESA
THIMARA LTDA –
EPP.
PARTICIPAÇÕES EM
OUTRAS
EMPRESAS: Em Não possui
nome da empresa, a
valor de mercado.
OUTROS
INVESTIMENTOS:
Não possui
Em nome da empresa,
a valor de mercado.
CONTAS DO PASSIVO E DO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO -
INVENTARIADO
DISCRIMINAÇÃO VALORES
FORNECEDORES: A
114.672
vencer
FORNECEDORES:
Não possui
Vencidos e não pagos
SALÁRIOS DO MÊS
A PAGAR NO MÊS 25.500
SEGUINTE:
SALÁRIOS
VENCIDOS E NÃO Não possui
PAGOS.
ENCARGOS SOCIAIS
DO MÊS A PAGAR 12.600
NO MÊS SEGUINTE:
ENCARGOS SOCIAIS
VENCIDOS E NÃO Não possui
PAGOS
CONTAS DE ÁGUA,
ENERGIA ELÉTRICA
3.084
E TELEFONE A
PAGAR.
SEGUROS A PAGAR 320
ALUGUÉIS A PAGAR 1.500
RETIRADAS DOS
Não possui
SÓCIOS A PAGAR
IMPOSTOS A
PAGAR: 944
IMPOSTOS
VENCIDOS E NÃO Não possui
PAGOS
PARCELAMENTOS
DE IMPOSTOS A Não possui
PAGAR
EMPRÈSTIMOS A
91.322
PAGAR
EMPRÈSTIMOS
Não possui
NÃO PAGOS
CHEQUES PRÉ-
DATADOS
Não possui
EMITIDOS pela
empresa.
DUPLICATAS
33.500
DESCONTADAS:
DUPLICATAS
VENCIDAS E NÃO Não possui
PAGAS:
DÍVIDA COM
CHEQUE ESPECIAL: Não possui
Da empresa
FINANCIAMENTOS
Não possui
A PAGAR:
FINANCIAMENTOS
VENCIDOS E NÃO Não possui
PAGOS:
OUTRAS CONTAS A
Não possui
PAGAR:
EMPRÉSTIMOS E
FINANCIAMENTOS 7.002
A PAGAR: +12 meses.
CAPITAL SOCIAL:
Último valor do Capital 80.000
Social.
DRE INVENTARIADA EM
31/12/20X4
CONTAS DA DEMONSTRAÇÃO
DE RESULTADOS
INVENTARIADA
DISCRIMINAÇÃO VALORES
Receita Operacional
Bruta (Faturamento 1.001.614
Bruto)
Impostos incidentes
35.484
sobre vendas
Vendas canceladas 3.040
Abatimentos
Não há
concedidos
Estoque Inicial (= 76.002
Estoque Final do
período anterior)
Estoque Final do
97.438
período atual
Compras de
mercadorias, matérias 490.936
primas e embalagens.
Custo de energia
56.000
elétrica na fábrica
Custo de água na
27.008
fábrica
Salários e encargos
sociais do pessoal da 195.400
fábrica
Outros gastos gerais de
1.840
fabricação
Despesas 87.329
Administrativas
Despesas com Vendas 39.535
Despesas Tributárias 5.320
Despesas Gerais 7.348
Outras Receitas
Não possui
Operacionais
Receitas Financeiras 1.310
Despesas Financeiras 59.398
Receitas com vendas
Não possui
de imobilizado
Receitas com vendas
de sucatas e material Não possui
reciclável
CÁLCULOS UTILIZADOS
PARA PADRONIZAR A
DRE:
1) RECEITA OPERACIONAL
LÍQUIDA:
CÁLCULO DA REC.
20X4
OPERAC. LÍQUIDA
RECEITA
OPERACIONAL 1.001.614
BRUTA
(-) Impostos Incidentes
35.484
sobre vendas
(-) Vendas Canceladas 3.040
(-) Abatimentos 0
(=) RECEITA
OPERACIONAL 963.090
LÍQUIDA
2) CUSTOS DOS
PRODUTOS VENDIDOS -
CPV:
Onde:
EI = Estoque Inicial de matérias
primas, produtos em processo,
produtos acabados e embalagens (é
igual ao valor do estoque lançado
no ano anterior e foi obtido no
Balanço Patrimonial).
4) RESULTADO
FINANCEIRO LÍQUIDO:
É o resultado da diferença entre
as Despesas Financeiras (tarifas,
juros, despesas bancárias, IOF,
etc.), e as Receitas Operacionais
(receitas de aplicações
financeiras).
CÁLCULO RESULT. 20X4
FINANC. LÍQUIDO
(-) Despesas Financeiras (59.398)
(+) Receitas Financeiras +1.310
(=) RESULTADO
FINANCEIRO (58.088)
LÍQUIDO
MODELO DO
BALANÇO
PATRIMONIAL
BALANÇO INVE
EMPRESA THIMARA LTDA - EPP
N.º CNPJ: 12.345.678/0001-09
SEDE: MG
ATIVO 20X2 AV
Disponibilidades 9.030 3
Clientes 104.400 35
Estoques 57.402 19
Outros Direitos Operacionais 1.128 0
ATIVO CIRCULANTE 171.960 58
Realizável a Longo Prazo 1.830 1
Investimentos - 0
Imobilizado 125.112 42
Diferido 0
ATIVO NÃO
126.942 42
CIRCULANTE
TOTAL DO ATIVO 298.902 100
PASSIVO 20X2 AV
Empréstimos Bancários 29.316 10
Duplicatas Descontadas - 0
Fornecedores 88.834 30
Outras obrigações 13.768 4
PASIVO CIRCULANTE 131.918 44
PASSIVO NÃO
9.950 3
CIRCULANTE
CAPITAIS DE
141.868 47
TERCEIROS
Capital Social 30.000 10
Lucros Acumulados 127.034 43
PATRIMÔNIO
157.034 53
LÍQUIDO
TOTAL DO PASSIVO 298.902 100
CÁLCULOS UTILIZADOS
PARA PADRONIZAR O
BALANÇO:
1) CÁLCULO DAS
DISPONIBILIDADES:
As Disponibilidades representam
os saldos que a empresa possui em
dinheiro e em bancos, assim como
as aplicações financeiras, que
podem ser resgatadas a qualquer
momento.
CÁLCULO DAS
20X4
DISPONIBILIDADES
Saldo de Caixa 174
(+) Saldo de Bancos 31.500
(+) Saldo de Aplicações 0
Financeiras
(=)TOTAL DAS
31.674
DISPONIBILIDADES
2) CÁLCULO DOS
ESTOQUES:
Neste caso, bastam somar os
saldos de produtos acabados,
produtos em processamento (ou em
fabricação), as matérias primas e as
embalagens conforme apurado no
inventário.
CÁLCULO DOS
20X4
ESTOQUES
Estoque de Produtos
41.322
Acabados
Estoque de Produtos em 19.377
Processo
Estoque de Matérias
30.641
Primas
Estoque de Embalagens 6.098
TOTAL DOS
97.438
ESTOQUES
3) CÁLCULO DO
REALIZÁVEL A LONGO
PRAZO:
Será registrado nesse grupo
apenas o valor de R$ 2.364,00,
relativo a um empréstimo
concedido pela empresa aos sócios.
4) CÁLCULO DO ATIVO
NÃO CIRCULANTE –
IMOBILIZADO:
LIQUIDEZ
Liquidez Geral (AC+RLP)÷(P
Liquidez Corrente (AC ÷ PC)
Liquidez Seca (DISP + TR) ÷
CICLO OPERAC. E
FINANCEIRO
Prazo Médio Renovação
(EST ÷ C.P.V.
Estoques
Prazo Médio Receb. de Vendas (TR ÷ ROB) X
Ciclo Operacional PMRV + PMV
Prazo Médio Pagto de Compras (FOR÷Compr
Ciclo Financeiro (CICLO OP. -
RENTABILIDADE
Giro do Ativo ROL ÷ Ativo
Rentabilidade de Vendas (LL ÷ ROL) X
Rentabilidade do Ativo (LL ÷ Ativo) X
Rentabilidade do Patrim. Líquido (LL ÷ PL) X 1
CONSELHO FEDERAL DE
CONTABILIDADE - PRINCÍPIO
DA ENTIDADE - RESOLUÇÃO
CFC Nº 750/93 DE 29 DE
DEZEMBRO DE 1993, Diário
Oficial da União de 31.12.1993
DISPÕE SOBRE OS PRINCÍPIOS
DE CONTABILIDADE (PC) Nota:
Redação dada pela Resolução CFC
nº 1.282/2010. Acessado em
12/05/2015 em:
http://www.normaslegais.com.br/legi
DEMING, W. E. Qualidade: A
revolução da Administração.
Saraiva, Rio de Janeiro, 1990.
FERNANDES, Djair Roberto. Uma
contribuição sobre a construção
de indicadores e sua importância
para a gestão empresarial. Rev.
FAE, Curitiba, v.7, n.1, p.1-18,
jan./jun. 2004. Acessado em
20/05/2015:
http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/
KASSAI, J. R. Balanço
Perguntado: Uma Técnica para
Elaborar Relatórios Contábeis de
Pequenas Empresas. XI Congresso
Brasileiro de Custos – Porto
Seguro, BA, Brasil, 27 a 30 de
outubro de 2004. Acessado em
06/05/2015 em:
http://anaiscbc.emnuvens.com.br/anai