[ Igreja Adventista

do Sétimo Dia®
UNIÃO SUDOESTE DE ANGOLA
MINISTERIOS JOVENS, CAPELANIA E UNIVERSITÁRIOS

CURSO DE ORIENTAÇÃO PROFÉTICA PARA PASTORES E LÍDERES DO

MINISTÉRIO JOVEM

LIÇÃO 22
A SRA. WHITE E OS LÍDERES DA IGREJA RESPONDEM A PERGUNTAS

TEXTO DE ORIENTAÇÃO: “Respondeu o guarda: Vem a manhã, e também a noite;

se quereis perguntar, perguntai; voltai, vinde” - Isaías 21:12.

Esta lição tem a natureza de um Quadro de Perguntas e todas as perguntas estão

relacionadas com o Espírito de Profecia. Nossa primeira pergunta diz respeito ao papel da
Sra. White em lidar com o pecado.

Por que os testemunhos tratam tão claramente dos pecados dos crentes?
Resposta: a reprovação é necessária para despertar a alma da sua condição pecaminosa.
Em torno disso, a Sra. White falou abertamente contra o pecado, declarando que uma
profissão de piedade sem profundo amor e o poder de uma vida transformada "é mera
conversa, árida formalidade e pesado trabalho enfadonho". Testemunhos, vol. 1, pág. 163.
Então ela continuou:
Muitos de vocês podem manter uma noção de religião na cabeça, uma religião
externa, quando o coração não está purificado. Deus olha para o coração; "todas
as coisas estão nuas e abertas aos olhos daquele com quem temos de tratar." Ele
ficará satisfeito com qualquer coisa além da verdade nas partes internas? Toda
alma verdadeiramente convertida carregará as marcas inconfundíveis de que a
mente carnal foi subjugada.
Eu falo francamente. Não acho que isso desencoraje um verdadeiro cristão; e não
quero que nenhum de vocês chegue ao momento de angústia sem uma esperança
bem fundamentada em seu Redentor. Decida saber o pior do seu caso. Verifique
se você tem uma herança no alto. Lide verdadeiramente com a sua própria alma.
Lembre-se de que uma igreja sem mancha, ou ruga, ou qualquer coisa semelhante,
Jesus apresentará a seu pai. - Ibid.

A Sra. White alguma vez afirmou que não era profetisa?

Resposta: ao falar perante uma grande audiência no Tabernáculo de Battle Creek, em 2
de Outubro de 1903, Ellen White declarou: "Não pretendo ser profetisa." Alguns, pensando
que ela assim negava o dom profético, acharam difícil harmonizar esta declaração com
outras de suas próprias declarações e o entendimento da igreja sobre o seu trabalho. Ela
esclareceu esse ponto em uma comunicação dirigida aos élderes da igreja de Battle Creek,
na qual disse: "Minha comissão abrange a obra de um profeta, mas não termina aí."
Mensagens selecionadas, livro I, p. 36. E em um artigo que ela escreveu para a Review
and Herald, ela discutiu mais este assunto:
 Alguns tropeçaram no facto de eu ter dito que não alegava ser profeta; e eles
perguntaram: por que isso? Não tive nenhuma reivindicação a fazer, senão declarar
que “fui instruída de que sou a mensageira do Senhor; que Ele me chamou em
minha juventude para ser Sua mensageira, para receber a Sua palavra e para dar
uma mensagem clara e decidida em nome do Senhor Jesus. No início da minha
juventude, várias vezes me perguntaram: você é profeta? Eu sempre respondi, sou
a mensageira do Senhor. Sei que muitos me chamaram de profeta, mas não
reivindiquei esse título”.

Por que não afirmei ser profeta? - Porque nestes dias muitos que ousadamente
afirmam ser profetas são um opróbrio à causa de Cristo: e porque minha obra inclui
muito mais do que a palavra "profeta" significa. - Ibid, pp. 31, 32.

Existe alguma verdade na acusação de que os escritos de E. G. White foram

suprimidos?
RESPOSTA: de duas maneiras, essa acusação foi feita contra a Sra. White e a igreja.
1. Por um lado, foi feita a sugestão de que, porque algum livro foi autorizado a sair de
impressão, ou um artigo de periódico não foi reimpresso, os conselhos dados nele estão
sendo suprimidos. A superficialidade de tal raciocínio é facilmente aparente. Em alguns
casos, as primeiras obras foram substituídas por livros posteriores, que apresentaram o
assunto de maneira mais completa. Muitos panfletos e artigos de periódicos tratavam de
situações locais da época, e a necessidade dos conselhos que eles continham não existe
mais. Certamente, a decisão de não manter todos esses materiais impressos e solicitar a
sua venda não poderia ser identificada com justiça como supressão.

2. por outro lado, alguns afirmaram que, porque em edições posteriores de certas visões
ou livros, algumas partes das declarações originais são deixadas de fora, o assunto é,
portanto, suprimido. A Sra. White respondeu a qualquer afirmação em uma única frase
escrita em 1883:
Longe de desejar reter qualquer coisa que eu já publiquei, eu teria grande
satisfação em divulgar ao público cada linha de meus escritos que já foi impressa.
- Ibid, p. 60.

No mesmo ponto Uriah Smith, em 1887, declarou:

É um ponto interessante perguntar quando este trabalho [de supressão] foi feito, e
em que circunstâncias, e que método foi adotado para realizá-lo. No primeiro dia
de maio de 1853, entramos em contato com o Escritório da Review, que, com
exceção de dois breves intervalos, continua até hoje. Durante todos esses trinta e
quatro anos, portanto, falamos por conhecimento pessoal quando dizemos que não
houve a primeira sugestão, ou a menor indicação de qualquer desejo ou intenção,
de ocultar ou modificar ou, no mínimo, mudar algo revelado mediante a Irmã White
em visão. - Review and Herald, 19 de julho de 1887, p. 456.
A relação entre as primeiras visões de Ellen White, conforme impressas em seu primeiro
livro (Experience and Views) em 1851, com a sua primeira aparição como artigos no Day-
Star em 1846, é o caso geralmente citado nas acusações de supressão. Apresentando as
visões em Experiência e Visões (p. 9), Ellen White declarou:

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 Aqui, darei a visão que foi publicada pela primeira vez em 1846. Nessa visão, vi
apenas alguns poucos eventos do futuro. As visualizações mais recentes foram
mais completas. Portanto, deixarei de fora uma parte e evitarei a repetição.

F. M. Wilcox, que foi por muitos anos editor da Review and Herald, olhou para este assunto
com consideração e observou que as mudanças úteis que a própria Sra. White fez não
podem ser equiparadas à supressão:
Embora admitamos livre e francamente que nas revisões dos seus livros, a Sra.
White, às vezes, expressava os seus pensamentos em linguagem diferente e às
vezes adicionava ou omitia frases e sentenças e até mesmo parágrafos, ainda
negamos a acusação de supressão, que carrega consigo a implicação do propósito
de enganar. A Sra. White nunca reivindicou compreensão perfeita de tudo o que foi
dado a ela por Deus, e estava longe de reivindicar a perfeição ou supressão de
expressão ao comunicar a outros o que foi revelado a ela. Lhe foram dadas as
visões, sonhos e revelações; foram trazidas à sua mente imagens de condições
que existiam, de cenas nesta terra e no céu. No temor de Deus, ela
conscienciosamente descreveu essas revelações, mas às vezes era mal
compreendida e até mesmo mal interpretada.

Em edições posteriores, ela se esforçou em certos casos para melhorar essas

descrições e, ao fazê-lo, fez alterações em algumas expressões e omitiu outras.
Todas as mudanças foram feitas por ela ou por sua autorização pessoal. Ela deve
ser honrada por este esforço sincero de sua parte para expressar da melhor forma
possível a instrução que recebeu. Ela declarou que as palavras que empregou para
descrever o que vira eram suas. Se, portanto, em sua expressão da verdade de
Deus, ela sentiu que outras palavras além das que ela primeiro usou poderiam
expressar melhor a mensagem que ela tinha a dar, certamente não era apenas o
seu privilégio, porém o seu dever de fazer as mudanças que o seu julgamento ditou.
- The Testimony of Jesus, pp. 90, 91. Itálico fornecido.
O Grande Conflito é um livro interessante. A edição que temos hoje, apresenta uma forma
expandida da história da grande controvérsia em comparação com o primeiro recital no
minúsculo livro de 219 páginas Spiritual Gifts, vol. 1, conforme apareceu em 1858. Para
uma revisão do desenvolvimento deste livro ao longo dos anos, volte e releia a Lição 6.

Foram feitas alterações nos livros da Sra. White desde a sua morte em 1915?
Resposta: esta pergunta é de grande importância para a igreja. Há rumores de que o
conteúdo dos livros da Sra. White foi alterado à medida que as novas impressões são
feitas. Este boato não tem fundamento. Os livros da Sra. White não estão sendo alterados,
nem serão alterados. Por que os livros do Espírito de Profecia devem ser mudados? Ou
por que alguém desejaria mudá-los?

Conforme explicado na Lição 19, a Sra. White tomou providências em seu testamento,
entregando os seus escritos a um Conselho de Curadores que, após a sua morte, seria
responsável por sua custódia e publicação contínua. Diante de Deus e da Igreja Adventista
do Sétimo Dia, esta junta tem trabalhado diligentemente para manter as mensagens de E.
G. White diante da igreja conforme nos foram dadas.

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Em sua comissão aos curadores, a Sra. White tomou providências para "melhorar os
livros". Isso foi entendido por todos como significando apenas melhorias mecânicas, como
aparência tipográfica e ilustração, e nunca foi interpretado como autorização para alterar o
texto de qualquer forma.
Quando é necessário redefinir o tipo para a reimpressão de qualquer livro branco da Ellen
G. White se for descoberto que a impressão antiga continha palavras com erros
ortográficos ou gramática incorreta, estas são corrigidas. E a pontuação, capitalização, etc.,
são mantidas com o uso actual. Este procedimento, não pode ser interpretado como uma
mudança em seus escritos. Curiosamente, a própria Sra. White uma vez declarou que não
havia salvação em palavras com erros ortográficos ou gramática incorrecta.
Para trazer alguns dos livros de E. G. White para a série da Biblioteca Doméstica Cristã e
assim torná-los disponíveis ao preço mais baixo possível, o tipo foi redefinido, mas
nenhuma alteração foi feita no texto. Este ponto é cuidadosamente guardado. A paginação
permanece inalterada, excepto por uma ou duas linhas ocasionais em uma página.
Agora, é verdade que se pode comparar uma impressão inicial de alguns livros de E. G.
White com impressões posteriores e encontrar algumas mudanças. No entanto tais
mudanças foram feitas pela própria Sra. White antes de 1915, o ano de sua morte, para
dar uma expressão de pensamento mais clara e precisa. Isso é particularmente verdadeiro
em O Grande Conflito, do qual houve várias edições distintas - 1858, 1884, 1888 e 1911.

Na edição de 1888, muitas das quais ainda estão em uso, foram feitas referências à
passagem do tempo. Por exemplo, Ellen White escreveu sobre espiritualismo:
Mas as suas declarações na plataforma e na imprensa têm estado perante o público
por quase quarenta anos, e nelas o seu verdadeiro carácter é revelado. - Grande
Conflito, edição de 1888, p. 558. Itálico fornecido.
Esta declaração, escrita em 1887 e publicada em 1888, levaria o leitor de volta a 1848, a
época das primeiras batidas misteriosas na casa dos Fox em Hydesville, NY. Mas se a
declaração não tivesse mudado quando o livro foi reimpresso em 1911, remete o leitor para
1871, uma data que não teve significado neste caso. Para fazer o livro transmitir a ideia
correcta e a intenção da autora, não apenas em 1911, mas ao longo dos anos seguintes
para os quais o livro serviria. Neste contexto, a Sra. White autorizou uma mudança de
redacção, fazendo-a ler: "Mas suas declarações foram perante o público por muitos anos
", etc.
A respeito das mudanças feitas na edição de 1911 do Grande Conflito, Ellen White
escreveu em 25 de Julho de 1911:
Recentemente, foi necessário reiniciar este livro, pois as placas de eletrotipos
estavam muito gastas.
Quando soube que o "Grande Conflito" deve ser reiniciado, determinei que teríamos
tudo, examinado de perto, para ver se as verdades nele contidas eram declaradas
da melhor maneira, para convencer aqueles que não eram de nossa fé que o
Senhor havia guiado e me apoiou na redacção de suas páginas.
Como resultado do exame minucioso por nossos trabalhadores mais experientes,
algumas mudanças no texto foram propostas. Essas mudanças eu examinei
cuidadosamente e aprovei. Sou grato por minha vida ter sido poupada e por ter
força e clareza mental para esta e outras obras literárias. - E. G. White Letter 56,
1911.

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Quando alguém afirmar que as mensagens de Ellen G. White estão sendo alteradas, peça
a prova. Verifique as edições com cuidado. Se ainda houver dúvidas, escreva para Ellen
G. White Estate, Conferência Geral de S. D. A.
Washington 12, D. C.

A Sra. White afirmou se haveria outro profeta?

Resposta: a Sra. White não recebeu nenhuma luz especial sobre esta questão. No
entanto, ela disse que os seus escritos falariam e prestariam testemunho até o fim dos
tempos:
Abundante luz foi dada ao nosso povo nestes últimos dias. Quer minha vida seja
poupada ou não, os meus escritos falarão constantemente e o seu trabalho
continuará enquanto o tempo durar. - Mensagens Escolhidas, Livro I, p. 55.

Os livros da Sra. White não estão desactualizados. Nem podem estar desactualizados.
Eles se aplicam com força viva hoje. Deus deu luz para nos guiar até o reino. Que a igreja
siga a luz da Sua Palavra e valorize também os conselhos da Sua mensageira escolhida
para o Seu povo remanescente.

Poderiam as visões da Sra. White ser consideradas o resultado de um distúrbio

nervoso provocado pelo acidente em sua infância?

Resposta: não! A título de garantia, vejamos os factos de apoio:

Aos nove anos, Ellen Harmon foi atingida no rosto por uma pedra que voava e ficou
inconsciente. Ela, sem dúvida, sofreu uma concussão cerebral. Ela ficou em coma por três
semanas. Por vários anos, a sua saúde foi prejudicada; mas ela gradualmente recuperou
uma boa medida de saúde e viveu até a idade madura de oitenta e sete anos.

Um crítico do trabalho da Sra. White, sugeriu que os seus ferimentos na infância foram
responsáveis pelos fenómenos físicos que acompanhavam as visões, e para o observador
superficial isso pode parecer plausível. No passado, era comum pensar que um ferimento
na cabeça, como uma queda, poderia causar convulsões, ataques epilépticos e histeria.

Uma questão importante em qualquer consideração é: os ferimentos graves no rosto ou na

cabeça, resultam em acções anormais como os fenómenos físicos comumente observados
em conexão com as visões da Sra. White?

A opinião popularmente sustentada de que os ferimentos na cabeça são uma causa

frequente de doença mental é claramente um erro. Não mais da metade de um por
cento das admissões em hospitais por doenças mentais devem ser consideradas
psicoses traumáticas no sentido correcto da palavra. - Arthur Percy Noyes e Edith
M. Haydon, A Textbook of Psychiatry, p.126; citado em Ellen G. White and Her
Critics, p. 63.

Estudos neurológicos modernos que delimitam mais claramente a área motora do

cérebro, revelam que a chance de um traumatismo cranioencefálico resultar em
convulsões, ou ataques, depende da relação da lesão com o centro motor. O
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 ferimento na cabeça sofrido pela Sra. White, quando ela foi atingida por uma pedra
no nariz, estava longe desta área motora. - Nota de rodapé por F. D. Nichol, Ibid.
Itálico fornecido.

O trabalho que a Sra. White fez, a vida que ela viveu durante setenta anos de serviço à
Igreja são a prova suprema de que ela possuía uma mente sã e racional, e que ela não era
vítima de nenhuma doença mental. É absurdo sugerir que o golpe que Ellen Harmon, de
nove anos de idade, recebeu no rosto foi responsável pela autoria inspirada que deu à
Igreja livros notáveis nomeadamente: Caminho a Cristo, O Desejado de Todas as Nações,
Parábolas de Jesus e O Grande Conflito - quando ela era uma mulher de 60 ou 70 anos
ou mais! Revise a Lição 15, "Vislumbres de uma vida cristã nobre".

A fé na doutrina dos dons espirituais deve ser transformada em um teste de

discipulado ou aceitação como membro da igreja?

Resposta: a doutrina dos dons espirituais é uma das "crenças fundamentais" da Igreja
Adventista do Sétimo Dia, conforme estabelecido nas Vinte e Oito Crenças Fundamentais
da Igreja Adventista do Sétimo Dia, no Manual da Igreja e no Anuário.

19. Que Deus colocou em Sua igreja os dons do Espírito Santo, conforme enumerados em
1 Coríntios 12 e Efésios 4. Que esses dons operam em harmonia com os princípios divinos
da Bíblia e são dados "para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para
a edificação do corpo de Cristo. " Eph. 4:12. Que o dom do Espírito de profecia é uma das
marcas de identificação da igreja remanescente (1 Cor. 1: 5-7; 1 Cor. 12: 1-28; Rev. 12:17;
Rev. 19:10; Amós 3: 7; Oséias 12: 10, 13). Eles [Adventistas do Sétimo Dia] reconheçem
que este dom foi manifestado na vida e ministério de Ellen C. White - Manual da Igreja,
p.34; 1960 Yearbook, p.6.

Também é listado como um ponto no qual a investigação deve ser feita em conexão com
o voto baptismal:
8. Você aceita a doutrina dos dons espirituais e acredita que o Espírito de Profecia
é uma das marcas de identificação da Igreja Remanescente? - Manual da Igreja, p.
57.
Receber como membros da igreja indivíduos que não aceitam todas as doutrinas da igreja,
seria inconsistente e injusto tanto para aqueles que poderiam ser assim aceitos quanto
para a igreja que os receberia.

Enquanto servia como editor da Review and Herald, F. M. Wilcox escreveu sobre este
ponto, resumindo a posição denominacional conforme estabelecido de tempos em tempos
pelos principais ministros da igreja e por Ellen G. White:
Visto que os trabalhos da Sra. Ellen G. White entraram tão amplamente no
desenvolvimento do segundo movimento do advento, os candidatos a membros da
igreja devem estar familiarizados com o ministério divino para o qual ela foi
chamada, e a influência dos seus trabalhos e escritos através dos anos. Deve haver
oportunidade para eles lerem os seus livros publicados. Quando esta instrução tiver
sido dada aos candidatos, com certeza, pouca dúvida será levantada quanto à fé
na doutrina dos dons espirituais sendo um teste de comunhão da igreja.

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 Se, por um lado, como resultado desta investigação, aquele que pensa ser membro
da igreja chega a convicções firmes em oposição a esta doutrina, ele naturalmente
não desejará unir os seus interesses com uma igreja que a considera como parte
da sua fé religiosa. Em qualquer caso, ele deve ser encorajado a esperar até que
tenha tempo e oportunidade para um estudo mais maduro da questão.

Se, por outro lado, embora em total simpatia com os seus irmãos adventistas a
respeito da sua fé e objectivos, sua política e organização da igreja, ele ainda sente
dúvidas sobre a doutrina dos dons espirituais e o seu exercício na igreja, mas não
tem oposição ao mais pleno e mais livre exercício da fé nesses dons por parte de
seus irmãos, e para o livre uso da instrução que veio à igreja pelo dom de profecia,
ele não precisa necessariamente ser excluído dos membros da igreja. -
Testemunho de Jesus, p. 137.

A Sra. White declarou que o Espírito de Profecia é "o próprio meio que Deus
escolheu para preparar um povo para subsistir no dia de Deus" - Mensagens
Escolhidas, Livro I, p. 45. "O caminho dos justos é como a luz brilhante, que brilha
mais e mais até o dia perfeito." Provérbios 4:18.

Aqueles que aceitam o Espírito de Profecia como "o testemunho de Jesus" e, por
consequência, a voz do Senhor para o Seu povo, colocam-se em uma posição em
que não podem desconsiderar a autoridade dos escritos de Ellen G. White. Como
você membro da igreja se relaciona com esse dom? Queira Deus que o testemunho
e a influência de cada crente apoiem este dom que Ele nos deu tão graciosamente.

Sugestão: obtenha uma cópia do Testimony of Jesus de F. M. Wilcox e leia especialmente

as páginas 136-143.

A lição 23 traz o título, "O holofote profético sobre eventos futuros". Tratará das
previsões de Ellen G. White de eventos que estão agora em processo de
cumprimento ou em breve. Apenas mais duas lições nesta série.

ORIENTAÇÃO DE TRABALHO INDIVIDUAL

Faça o resumo de leitura da aula e apresente ao coordenador da sua Missão.

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