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Mulheres do MST e a práxis do feminismo camponês popular


Renata Couto Moreira (UFES - Universidade Federal do Espírito Santo), Maísa Prates do Amaral (UFES - Universidade Federal do Espírito Santo)

Resumo/Resumen: A condição da trabalhadora rural é permeada por uma série de contradições inseridas na questão agrária, eixo estruturante das
relações de dependência e expropriação das riquezas, assim como das relações sociais patrimonialistas, racistas e patriarcais de gênero na América Latina.
As relações de gênero são destarte, entendidas como relações de poder. Partimos do agronegócio e do latifúndio enquanto expressões da modernidade.
Aliados à superexploração da força de trabalho, dão os contornos da situação da mulher trabalhadora do campo no Brasil. Com isso, o objetivo geral foi,
destacar a construção do projeto do feminismo camponês popular pelos movimentos sociais como forma de resistência e subversão à lógica dominante
do capital. Neste, a produção de alimentos toma uma perspectiva mais ampla, de construção de novas relações sociais de produção, ecológicas e de
gênero. Apresentamos as experiências dos coletivos de mulheres do MST em assentamentos de reforma agrária no Espírito Santo como práxis
transformadora. Especificamente objetivamos: a) debater a questão agrária dentro do atual processo de trabalho e superexploração no rural brasileiro,
com foco nas relações de gênero; b) Analisar as contradições e opressões nas relações patrimonialistas e patriarcais de poder; c) Tecer apontamentos
sobre os coletivos de mulheres no MST como construção de força substantiva real de um feminismo que materializa as pautas das trabalhadoras nos
movimentos camponeses e populares.

 
 
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