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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

RELATÓRIO TÉCNICO
TÍTULO DA AÇÃO DE EXTENSÃO: A Auto organização de Trabalhadoras Rurais na Construção de Novas Relações Sociais de
Gênero e de Produção no Campo

NOME DO COORDENADOR (A): Renata Couto Moreira


REGISTRO SIGEX (PORTAL DE PROJETOS):
1487
DEPARTAMENTO / CENTRO OU UNIDADE DE LOTAÇÃO:
CCJE/DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

PERÍODO A QUE SE REFERE O RELATÓRIO (MÊS E ANO): setembro de 2019 a setembro de 2020
OBS: O relatório anual deve ser enviado a cada período de 12 meses tendo como referência a data de início da ação
aprovado no SIGEX (Portal de Projetos). E o relatório final no prazo de até 60 dias após o encerramento da ação.

JUSTIFICATVA DE ATRASO NA APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO:


OBS: O Relatório deverá ser apresentado até no máximo 60 (sessenta) dias após o interstício do último relatório ou após a
data de conclusão da ação de extensão. Caso não observados esses prazos, deverá ser apresentada justificativa.

A apresentação do relatório do referido ano dentro do prazo deve-se a motivo da


coordenadora ter entrado de licença para tratar
de assuntos pessoas (prevista na Lei 8.112/1990) em setembro de 2020,
retornando à ativa na UFES somente em
setembro de 2022.
Outra questão que se apresentou foi o isolamento social e quarentena imposta pela
pandemia do COVID-19 a partir de março de 2020.

Tipo de Relatório Apresentado:


Relatório final
✔ Relatório anual para ações vigentes

Relatório anual com solicitação de renovação: Período


OBS: A ação só poderá ser renovada por um período de até 2 anos.

Em caso positivo, descrever as novas atividades a serem realizadas, com as respectivas etapas, que justifiquem
a renovação pelo período solicitado:
não se aplica.

Documento assinado digitalmente conforme descrito no(s) Protocolo(s) de Assinatura constante(s) neste arquivo, de onde é possível verificar a autenticidade do mesmo.
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RESUMO DAS ATIVIDADES EXECUTADAS NO PERÍODO

I - Objetivos da proposta inicial:

1-
Avançar na compreensão do acesso à políticas públicas que beneficiam as
mulheres e famílias assentadas e acampadas da reforma agrária no ES,
sobretudo das que apoiam a organização produtiva, agroindustrialização e
cooperação entre grupos organizados.

2 - Debater sobre a participação das mulheres nos programas públicos de saúde,


como os Programas da Saúde da Família (PSF) e os de acompanhamento
infantil, e de educação do campo, como as Escolas de Jovens e Adultos (EJA)
em parceria com as escolas dos assentamentos de reforma agrária e o Programa
Nacional de Educação para a Reforma Agrária (PRONERA).

3- Fortalecer a capacitação dos grupos de mulheres de produção nas áreas de


artesanato e beneficiamento de alimentos, com destaque para a construção de
alternativas de comercialização.

Documento assinado digitalmente conforme descrito no(s) Protocolo(s) de Assinatura constante(s) neste arquivo, de onde é possível verificar a autenticidade do mesmo.
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II - Etapas executadas no período visando ao alcance dos objetivos:

1- Acompanhamento e formação econômica e de gênero do grupo de mulheres As


Camponesas do assentamento Florestan
Fernandes em Guaçuí no processo de agroindustrialização de frutas e polpa de
frutas, planejamento econômico de investimentos, plano de gestão a unidade de
processamento de polpa de frutas e acesso a editais públicos de aquisição de
polpas de frutas para merenda escolar dos municípios de São José do Calçado,
Guaçuí e Cachoeiro do Itapemirim. Fortalecimento deste grupo de beneficiamento
das frutas produzidas nos lotes e de comercialização das polpas, geleias e licores
produzidos de forma artesanal.

2-
Acompanhamento e organização de encontros, cursos e reuniões com as famílias
dos assentamentos e acampamentos de reforma agrária no ES, sobretudo nos
assentamentos José Marcos de Araújo no município de Presidente Kennedy,
Monte Alegre e 17 de Abril em Muqui, Índio Galdino e Egídio Brunetto em Aracruz,
João Gomes e Paulo Damião II em Linhares, para a organização de ações
produtivas, planejamento da produção nos lotes, estudos sobre as políticas
públicas de reforma agrária e dos programas de saúde em geral.

3- Fortalecimento da produção e comeercialização das cestas de produtos da


reforma agrária no ES a partir de dezembro de 2019, que concretizou-se em
versão online com a quarentena imposta pela pandemia do COVUD-19, vigente
até a atualidade, envolvendo os vários assentamentos e acampamentos de
reforma agrária do ES, entres os quais destacamos os assentamentos Zumbi dos
Palmares (São Mateus), acampamentos Ondina Dias (Nova Venécia), Paulo
Damião I e II, Egídio Brunetto, Índio Galdino (Linhares e Aracruz),17 de Abril e
Monte Alegre (Muqui), Florestan Fernandes (Guaçuí), Teixeirinha (Apiacá). Assim
como da realização de ações de solidariedade com doação de alimentos de junho
a agosto de 2020.

Documento assinado digitalmente conforme descrito no(s) Protocolo(s) de Assinatura constante(s) neste arquivo, de onde é possível verificar a autenticidade do mesmo.
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III - Apresentação e discussão sucinta dos resultados obtidos, informando o avanço, teórico, experimental
ou prático obtido pela atividade de extensão, deixando claros aspectos como impacto e abrangência social,
interdisciplinaridade, publicidade e o impacto na formação dos estudantes.
Foi possível verificar e vivenciar mudanças educativas substanciais produzidas pelo proesso do
projeto, desde a formação e capacitação dos coletivos de mulheres dentro das questões específicas
apresentadas por suas demandas às novas possibilidades de produção, comercialização e ações de
solidariedade junto às famílias assentadas e acampadas do ES.

Os efeitos imediatos produzidos podem ser destacados avanços na compreensão das mulheres em
torno de seus trabalhos, das questões de gênero, agrária e ambiental envolvidas e dos projetos em
perspectiva. Assim como os avanços verificados na compreensão e na produção agroecológica de
frutas, hortaliças, mudas e sementes em torno de todos os coletivos envolvidos e na geração de
renda para as trabalhadoras rurais e suas famílias a partir de estratégias coletivas de venda e
agro-industrialização de seus produtos.

Dentre os efeitos prolongados vale ressaltar os que impulsionaram novas demandas a partir das
estratégias coletivas de venda e agro-industrialização dos produtos via editais públicos de aquisição
de alimentos para a merenda escolar e comercialização das cestas da reforma agrária na região
metropolitana da grande Vitória. O que avançou por um lado em relação a situação
anterior, porém exige novos passos em torno da organização e gestão dos coletivos e gestão das
novas demandas de cursos e oficinas pelas temáticas, especificamente da economia política, questão
agrária, agroecologia, cooperação, da formação e administração de cooperativas e dos aspectos
fitossanitários e ambientais envolvidos nas cadeias de agroindústrias em foco.

Também foi posível evidenciar algumas mudanças efetivas na realidade das mulheres dos coletivos
que relataram melhorias em sua condição material de vida e de suas famílias, acessando
possibilidades de geração de renda. Também avaliaram positivamente os cursos e projetos
conquistados pela auto-organização dos coletivos.

As mudanças também foram evidenciadas para os estudantes envolvidos no projeto, de um


aprendizado a partir de novas experiências vivenciadas em realidades distintas da realidade agrária
do ES, na organização e participação das atividades, debates e oficinas de campo, que também
foram fundamentais na formação integral dos estudantes; Estes se habilitaram em dinâmicas,
técnicas e metodologias participativas e de diagnósticos em grupo dentro da proposta da
pesquisa-ação. A possibilidade de participação e articulação de seus estudos com ações de extensão
e pesquisa trouxe um diferencial na formação dos estudantes envolvidos, que também
desenvolveram desenvoltura na organização das atividades, dos materiais produzidos e dos eventos
realizados.

E por fim, mas não menos importante, a sistematização das experiências, trazendo as reflexões sobre
a teoria nas práticas utilizadas em cada contexto, contribuiram na discussão e contrução teórica com
novos elementos para o desenvolvimento e a avaliação crítica do trabalho de campo em torno das
questões apresentadas em seus aspectos mais gerais que fundamentam este tipo de ações em
outros projetos e contextos similares.

Documento assinado digitalmente conforme descrito no(s) Protocolo(s) de Assinatura constante(s) neste arquivo, de onde é possível verificar a autenticidade do mesmo.
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IV - Relacione os principais fatores negativos e positivos que interferiram na execução da atividade.


- Positivos:
As ações de solidariedade organizadas em conjunto para enfrentar questões
relacionadas à pandemia da Covid-19.

As tecnologias da informação e comuncação que possibilitaram reuniões e ações


on-line.

- Negativos:
O isolamento social causado pela Pandemia da Covid-19.

Os cortes de recursos sofridos pela universidade que inviabilizaram transporte para


ações mais amplas com os estudantes nas áreas de reforma agrária.

V – Equipe: Preencha o quadro abaixo, informando discentes, docentes, técnicos e voluntários externos
envolvidos no período:
OBS: Os dados apresentados no relatório devem ser os mesmos cadastrados na aba equipe do SIGEX (Portal de Projetos) e
devem estar atualizados.

1. Informar os nomes dos bolsistas de Extensão:


PIBEX:
não houve.

PAEPE:
não houve.

2. Informar os nomes dos alunos voluntários:


Maisa Maria Baptista Prates do Amaral - maisa.amaral@aluno.ufes.br (discente da
pósgraduação em Política Social)

Larissa Castro Loyola - larissa.loyola@aluno.ufes.br (discente da graduação em


Geografia)

Natalia de Castro Mancio - natalia.mancio@aluno.ufes.br (discente da graduação


em Cinema)

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3. Informar os nomes dos voluntários internos ou externos:


Claudilene da Costa Ramalho - kaucostar@yahoo.com.br (Colaboradora externa e
Docente da UFVJM)

VI - Relacionar formas de apoio nos 2 (dois) últimos anos, incluindo a obtenção de recursos financeiros
junto a órgãos de fomento nacionais, internacionais ou estrangeiros.

NÃO SIM

✔ UFES CAPES FEST FUCAM CNPQ ✔ OUTROS

Especifique o tipo de recurso:


Transporte da UFES para atividades de campo dos estudantes voluntários e
participantes das ações.

Passagens e diárias da UFES para apresentação de trabaalhos em eventos da


área.

Apoio do Centro de Formação Maria Olinda em diárias para a realização das


atividades e da ARCAFF (Associação da Rádio Comunitária do Assentamento
Florestan Fernandes) com alimentação e organização das ações de campo
nos assentamentos.

VII - O coordenador possui atribuição de carga horária aprovada pelo Departamento/Unidade?

NÃO
SIM: (ESPECIFIQUE) 5h semanal

VIII - Contatos nacionais e internacionais efetivamente ocorridos em função da atividade, como: convênios,
pesquisadores visitantes, etc. (nome, especialidade, instituição, país e tipo de colaboração).
Acordo de Cooperação Acadêmica assinado em 30/10/2017 com a Universidad
Autonoma Metropolitana, Unidad Xochimilco, UAM-X.México. Coordenado no
México pelo Professor Doutor Luciano Concheiro Bórquez na UAM-X, Coordenador
do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Rural.

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IX - Informe possíveis trabalhos publicados e/ou aceitos para publicação no período, relacionados com a
atividade em pauta: livros, capítulos de livros, artigos em periódicos nacionais e internacionais, resumos em
congressos, reuniões científicas e semelhantes. Use as indicações em anexo para o registro de cada trabalho.
Anexe a primeira página dos trabalhos publicados (observar a necessidade de citação da UFES/PROEX como
agência de suporte financeiro na publicação).
- Indicar claramente entre os autores dos trabalhos, quando for o caso, os bolsistas e os voluntários.
(se necessário, use folha extra).

Não houve.

X - Patente ou registro de invenção ou técnica (informar o título, se a patente é nacional, internacional ou


“joint ventures” e outros dados que julgar adequados):
Não houve.

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XI – Informar outras atividades extensionistas, científicas ou administrativas que julgar pertinentes no


período: organização ou participação em eventos científicos, consultorias, assessorias a órgãos de
fomento, etc. - Citar premiações obtidas em função do desenvolvimento da atividade de extensão
(título do prêmio, quem outorgou, data, local); honrarias acadêmicas;
(se necessário use folha extra).
Participação em eventos, congressos, exposições e feiras
1.
15o Encontro Nacional de Política Social.Questões agrária, urbana e ambiental. 2020. (Encontro).

2.
8o Encontro Internacional de Política Social.Questões agrária, urbana e ambiental. 2020. (Encontro).

3.
V Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária da UFES.Diálogos sobre Soberania
Alimentar. 2020. (Encontro).

4.
14o Encontro Nacional de Política Social.Mesa redonda: Resistências Feministas. 2019. (Encontro).

5.
7o Encontro Internacional de Política Social.Questões agrária, urbana e ambiental. 2019. (Encontro).

INSTRUÇÕES:
1- É necessário anexar documentação comprobatória ao processo, como fotografias, matérias jornalísticas,
arquivos digitais e/ou produções como, por exemplo, livros, cartazes, panfletos, folders, links de sites, manuais
e outros que comprovem a execução da ação de extensão.
2- É necessária a aprovação do relatório pela Câmara Departamental quando a ação envolver recursos
financeiros ou liberação de carga horária docente; e aprovação pelo Conselho Departamental quando a ação
envolver recursos financeiros administrativos por uma Fundação de Apoio.
3- Quando se tratar de servidor técnico-administrativo é necessário concordância expressa da chefia
imediata em relação à apresentação do relatório.
4- Não deixar nenhum campo do formulário de relatório em branco. Caso não tenha ocorrido na atividade em
questão, esclarecer que "não", "não houve", "não se aplica".
5- O formulário de relatório deve ser assinado digitalmente (via protocolo UFES) pelo coordenador da ação
de extensão.

Declaro, sob minha inteira responsabilidade e sob as penas da legislação pertinente, que
as informações contidas no presente Relatório são exatas, verdadeiras e completas.

Vitória, 12 de dezembro de 2022 Renata Couto Moreira


______________________________
Nome e Assinatura do(a) Coordenador(a)
A assinatura deve ser digital via sistema de
protocolo UFES (Lepisma)

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PROTOCOLO DE ASSINATURA

O documento acima foi assinado digitalmente com senha eletrônica através do Protocolo
Web, conforme Portaria UFES nº 1.269 de 30/08/2018, por
RENATA COUTO MOREIRA - SIAPE 1245509
Departamento de Economia - DE/CCJE
Em 08/12/2022 às 16:48

Para verificar as assinaturas e visualizar o documento original acesse o link:


https://api.lepisma.ufes.br/arquivos-assinados/618964?tipoArquivo=O

Documento assinado digitalmente conforme descrito no(s) Protocolo(s) de Assinatura constante(s) neste arquivo, de onde é possível verificar a autenticidade do mesmo.

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