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ESBOÇO DO PROJETO SOCIAL: ALIMENTANDO A COMUNIDADE

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO
PROJETO.

Título do projeto:
Alimentando a comunidade.

Nome da entidade:

Restaurante comunitário de
Piracanjuba.

Coordenadora do projeto:

Cláudia Machado (Secretária


Municipal de Assistência Social) e
Franciele Quintino da Silva
(Coordenadora do CRAS).

Contatos:

(64) 99278-9797; (64) 99292-5664

2 JUSTIFICATIVA:

O município de Piracanjuba, como outros municípios do Estado de Goiás e


de outras regiões do país, sofre com o flagelo da fome. Devido a pandemia
causada pelo novo corona Vírus, que ainda não foi completamente extirpada
no Brasil, esse grave problema social foi potencializado, pois muitas famílias
piracanjubenses perderam empregos, que eram suas fontes de renda. Assim,
não conseguem mais adquirir para sua subsistência os alimentos, tão
necessários para a satisfação de suas necessidades básicas mais
fundamentais e também como fonte de energia para o corpo para que este
possa ir em busca do seu desenvolvimento. A fome impede as famílias, seus
membros e o município como um todo, pois a sua presença no território
piracanjubense sinaliza a presença de situações bastante negativas, tanto
politica, social e eticamente.
Um município que se diz moderno, adepto do progresso e da melhoria da
qualidade de vida de todos os seus cidadãos não pode aceitar que esse
grave problema social esteja presente em sua realidade e ofusque o brilho do
que pode vir a ser Piracanjuba, caso ela realmente decida a ser uma cidade
do futuro. Como disse Caetano Veloso: “Gente é para brilhar e não morrer de
fome.”. Essa frase incrível também pode ser aplicada ao município, pois
Piracanjuba existe para ser a melhor cidade para os seus cidadãos, mas para
isso precisa deixar que o bilho seja mais intenso que a obscuridade causada
por algumas práticas políticas retrógradas que tem sido empregada há
muitos e muitos anos.
Para tentar diminuir o problema da fome em Piracanjuba, que afeta ¼ de
sua população, ou seja, familías em situação de vulnerabilidade social,
pessoas em situação de rua, desempregadas ou subempregadas, imigrantes,
trecheiros, entre outras situações de miséria material, relacional e social
envolvendo os seres humanos de todas as faixas etárias ali presente, o
município deseja implantar em seu território um restaurante comunitário para
ofertar diariamente, com um preço popular, realmente acessível, uma comida
de qualidade, com a quantidade de nutrientes necessárias para que os
organismos agonizantes com tanta miséria os usufra em seu benefício e
assim garanta um dos alicerces necessários ao seu brilhar. Pessoas em
situação financeira difícil também poderão se beneficiar do restaurante
comunitário. Sabemos que esse restaurante comunitário não irá erradicar de
uma vez por todas esse flagelo social, pois serão necessários outros
esforços da gestão em articular políticas públicas e sociedade civil, como, por
exemplo, a geração de empregos, a fim de oferecer mais autonomia aos
seus cidadãos, mas vai pelo menos contribuir para que mais uma refeição
seja garantida no dia a dia de quem às vezes não consegue ter uma única
refeição diária. Assim, o município propõe a instauração do restaurante
comunitário, pois a fome é uma realidade no município e afeta parte
significativa de sua população. Todos serão benefíciados com esse local,
uma vez que ele respeitará tanto a constituição, quanto o SUS e o SUAS,
quando considera que a alimentação é um direito de todos.

3 - OBJETIVO(S) GERAL E ESPECÍFICOS:

 Garantir a todos aqueles que necessitam se alimentar, mas que não possuam
condições suficientes de arcarem com despesas relacionadas à alimentação de
maneira adequada, uma refeição de qualidade, nutricionalmente fundamentada, para
que se atenue o impacto da fome em suas vidas e de suas famílias, chafurdadas nas
situação de vulnerabilidade e risco social.
 Criar um banco de alimentos com a parceria da sociedade civil, entidades de proteção
social filantrópicas, organizações sociais, pastorais, cooperativas, empresas privadas,
e todos aqueles que desejam contribuir para diminuir o impacto da fome no município.
Os alimentos serão revertidos para o restaurante comunitário para que este possa
ofertar diariamente a quantidade de refeições necessárias a população.
 Construir uma política pública municipal intersetorial – saúde, educação e assistência
social – que garanta de forma permanente e não esporádica o direito de alimentação
às pessoas em situação de vulnerabilidade.

3. PÚBLICO BENEFICIADO:

Considerando os artigos 6 e 203 da nossa constituição federal, os quais versam,


respectivamente, sobre a alimentação humana como um direito social fundamental e a garantia
da assistência social a quem dela necessitar, toda a comunidade piracanjubense – e seus
eventuais visitantes- poderá ser beneficiada com a existência deste restaurante. No entanto, o
público prioritário deverá ser as pessoas, famílias e grupos em situação de vulnerabilidade e
risco social. Estas pessoas, em geral, encontram-se em situações causadoras de graves
limitações: desemprego, subemprego, pessoas em situação de rua, etc. Todos serão
beneficiados, pois a alimentação é um direito de todos, mas o público especificado terá
prioridade ao ter garantido a refeição diária.

4. DESCRIÇÃO DA AÇÃO OU METODOLOGIA:

Escolher um local para a construção do restaurante; adquirir os materiais de infra-


estrutura para a montagem do restaurante, em todas as suas dimensões: caixa, cozinha, zona
de alimentação, banheiros, placas de letreiro, área verde (para realização de ações
comunitárias), etc; contratação de profissionais qualificados (e que tenham amor para preparar
alimentos e trato com os usuários), cozinheiras, nutricionista (obrigatório), profissionais de
serviços gerais, pessoas com ensino médio completo para atender nos caixas, contador e
equipe para divulgação; Elaboração do cardápio mensal pela nutricionista. Aquisição dos
alimentos necessário para a elaboração das refeições propostas pela nutricionista.

5. IMPACTO:

Espera-se com a construção do restaurante comunitário a diminuição do flagelo da fome no


município. Espera-se que com a constituição desse espaço, a sociedade se mobilize e
repense sua atitude frente a esse grande problema que impede centenas de milhares de
pessoas no mundo de se realizarem e alcançarem os seus sonhos. Não consegue estudar e
trabalhar quem sofre com a dor de um estômago vazio. A ausência de alimentação adequada
leva aqueles que sofrem a buscar outros meios para tentar suprir essa dor. Esperamos que
essa iniciativa sensibilize e conscientize a sociedade piracanjubense para que seja construída
uma política pública municipal que garanta o direito a alimentação daqueles que vivem em
situação de vulnerabilidade e risco social.

6. PARCERIAS E INTERFACES:

Este item deve identificar os apoios externos com quem será executado o projeto.
Por interfaces entende-se órgãos da esfera pública (federal, estadual ou municipal)
que cederão suas estruturas técnicas, humanas, administrativas, financeiras e de
materiais, ao projeto. Por parceria entende-se empresas e /ou entidades e/ou
organizações das comunidades que possam apoiar o projeto. Citar o nome da
entidade/órgão e tipo de contribuição (financeira, técnica, RH ou outra). Se
necessário, acrescentar mais lihas.
PARCERIA INTERFACE
7. RECURSOS:
Materiais
Na descrição dos recursos deve constar todo e qualquer material necessário para a
execução do projeto. (Ex.: em caso de reforma, listar os materiais que serão
utilizados, tais como: canos, fios, argamassa, tinta, etc.), se necessário acrescentar
mais linhas.
O valor constante deverá estar de acordo com o orçamento de menor valor, dentre os
três orçamentos anexados ao projeto.

MATERIAIS
ORÇADOS
Un. Descrição Valor Un. Total1

Total2
Un.= quantidade necessária do material Descrição = descrição do material Valor Un. =
Preço de cada unidade do material, Total1= Un. X Valor Un Total2 = soma coluna
Total1

Financeiros:
Neste item deve constar o valor total do projeto e quanto será financiado pela
entidade, parcerias/interfaces (comprovando a existência dos valores =
contrapartida) e pela União (cofinanciamento: município, Estado e União).

Total do Projeto Entidade/parcerias e interfaces Estado/ demais órgãos


8. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO:
Informar o tempo previsto para a execução de cada uma das etapas e atividades
descritas na metodologia Por exemplo, em caso de aquisição de equipamentos de
informática: compra, instalação de equipamentos, adequação de espaço físico,
contratação de instrutor, oficina, curso, etc. Identificando em cada uma destas
etapas/atividades o tempo previsto para seu início e término.

ETAPA DURAÇÃ
S O
Início Término

9. AVALIAÇÃO:
Prever a metodologia de acompanhamento e avaliação do alcance dos objetivos e
dos resultados esperados (impacto). Sugestão: até 20 linhas

Piracanjuba, 26 de agosto de 2022.

__________________________________
Cláudia Alves Machado
Secretária municipal de Assistência Social

__________________________________
Franciele da Silva Quintino
Coordenadora do CRAS

Nome e assinatura do responsável técnico (se houver) e do responsável legal


pela Entidade.
NOTA:
1 - Podem ser apresentadas mais de uma demanda em um único projeto, por
exemplo, aquisição de equipamentos e reforma, desde que a justificativa, objetivos e o
público a ser beneficiado por tais demandas sejam os mesmos. Caso contrário, deverão ser
apresentados projetos distintos para cada demanda (no máximo três), desde que o
somatório de seus valores não ultrapasse o limite máximo fixado pelo Programa.
2 – Após concluir a digitação do projeto, apagar todas as instruções de
preenchimento, cabeçalhos e rodapé.
3- Atente para a data de validade/renovação dos documentos que certificam o
regular funcionamento da Entidade junto aos órgãos que regulam a área de atuação da
Entidade, em especial, os conselhos municipais, (CMAS, CMDCA, CMS, CME, etc.).
3 – Em caso de dúvida, quanto à elaboração de projeto, entrar em contato através do e-
mail: ssocial@jfrs.jus.br

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