Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cursospar
aconcur
sos
DADISPONI BI
LIDADEDO CURSO
O al
unodeveobservaradisponi
bil
i
dadedoc ursoapósodiadacompra.Cada
cur
sopossuium pr
az oprópr
ioparaacesso.O i
níci
odac ont
agem doprazose
i
nic
iacom opri
meir
oac es
s oaaulaapósàautori
zaçãodacompra.
Apósoenc er
-
r
amentodesseprazo,vocênãoterámaisacessoaoc ur
so.
DADI SPONI BI
LIDADEDASAULASEM VÍ DEO
Cas oseuc ur
soc ontenhavídeos ,el
essãodi sponibil
izadosdeac ordoc om o
cronogr
ama.Asaul ass ãodivi
didasem bl ocosde25mi nutosec adav í
deo
poderáserassi
sti
dopeloalunoaté3( tr
ês)vezesdeac ordoc om adescri
çãocon-
t
idanoc urso,nohor ári
oquemel horlheconv i
er,nãos endopermiti
doqueas
aulassej
am baix
adasec opi
adaspar aarqui
v opes s
oal doaluno.
DOSREQUI SI
TOSDO SI STEMA
Éindi
cadoumai nt
ernetmí
nimade5Mb/spar
aaces s
oasaulasem al
t
ares
olu-
ção,s
endoquet ambém épossí
veloac
essocom i
nternetde2Mb/
sem res
olu-
çõesmenores.
DOACESSO
Asaul ases t
ar ãodi
sponívei
snos itewww. psi
c ol
ogi
anov a.com.bresomentepo-
derãos erut il
i
z adaspeloalunomat ri
c uladonoc ur
so,s endov edadaàc essãoa
t
er c
eiros.
Doi sac es s
oss i
mult
âneosfarãoc om queac onexãoc aia.
A Ps icologiaNov anãos erespons abili
zaporpr oblemasdeat ual
izaç
ãode
Flash,Jav a,nav egadores
,ouai nda,bl oqueiosporant i
vír
usouf ir
ewall
.Port
anto,
cert
if
ique- sec om ant
ecedênc i
aques uamáqui naenc ontr
a-s
eapt aparaoac es
so
aonos soc urso.
DOSCANCELAMENTOSERESCI SÕES
Cas ooc ursotenhai nici
ado,masnãof inal
izadasasf il
magens ,em c asodede-
si
s t
ênci
a,s erádes contadoov alorpropor ci
onalàsaul asjádisponibili
zadas ,as-
si
s t
i
dasounão,bem c omoincidi
rámul tar escis
ór i
ade30% ( tr
intaporc ento)
sobreototalpago.Cas otodasasaul ases tejam efetivamentedi sponíveis,não
serápossíveloc anc el
ament o.Ac r
it
ériodo( a)aluno( a),os al
doas err est
ituí
do
poderáserc onverti
doem bônuspar aabat i
ment oem f uturoscursosonl i
neof ere-
ci
dospeloPSI COLOGI ANOVA.
Em nenhumahi póteses erápos sí
velat rocadeum c urs
oc ontratadopel o(a)
al
uno(a)porout roc ursoonli
nehaj avist
aadi versidadedaquant i
dadedeaul as,
prof
essoresc ontr
atados ,disci
pl
inaslecionadas ,inves t
imentos,admi nistr
açãoe
despesasdaEs cola.
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
Aula 04
2:
:1
04
0
02
9. Humanização da Atenção.
/2
03
8/
Segundo o site HumanizaSUS:
-2
Política Nacional de Humanização
om
A Política Nacional de Humanização existe desde 2003 para
.c
ok
e usuários.
bs
-m
sempre, ou pelo menos quase sempre foi assim. Um sistema que se propõe
-7
41
Qual seria o objetivo maior da humanização? Mudar esse quadro! Veja que
s
co
não falamos apenas de dar “bom dia”, “boa tarde” ou “boa noite”, mas de mudar
ar
saúde.
Comecemos pela definição de humanização. Humanização, ao contrário do
que o bom senso diria, não significa povoar de pessoas, “humanizar”, mas
propiciar um contexto com condições mínimas de dignidade da pessoa humana
para o exercício de sua cidadania. Em outras palavras, humanizar é ter serviços
ofertados de forma mais condizente com a promoção da dignidade da pessoa
humana. Isso implica em condições de relação interpessoal, psicológicas, sociais e
até de competência profissional.
Trabalhar em um ambiente desumano, ao contrário, significa trabalhar em
um lugar degradante, com relações pessoais que desvalorizam a saúde
1
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
atendimento, outros fatores tornam a prática de saúde no Brasil mais um negócio
2:
:1
ou política que uma relação entre o profissional de saúde e seu paciente. Entre
04
esses fatores estão o anonimato do paciente, a falta de privacidade, a
0
02
aglomeração, a falta de preparo psicológico e de informação, bem como a falta de
/2
03
ética por parte de alguns profissionais, etc.
8/
-2
Por outro lado, o profissional de saúde também é afetado pela péssima
om
qualidade da estrutura de saúde no Brasil. Baixos salários, dificuldade na
.c
conciliação da vida familiar e profissional, jornada dupla ou tripla, ocasionando
ok
área, é alcançar benefícios para a saúde e qualidade de vida dos usuários, dos
s
co
profissionais e da comunidade.
ar
M
| 2
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
pelas experiências do SUS que deram certo na época e teve a efetivação dos
2:
:1
princípios do SUS nas práticas do dia-a-dia da atenção e da gestão, fomentando as
04
trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários para a produção de
0
02
saúde.
/2
03
Essa política possui um nome mais comum entre os brasileiros, é o
8/
-2
HumanizaSUS. Essa política, coordenada pelo Ministério da Saúde, traça as
om
seguintes perspectivas:
.c
- Valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo
ok
e dos coletivos;
09
bs
saúde e de sujeitos;
1
sexual;
Br
| 3
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
2:
políticas de saúde. Nesse caso, a PNH trabalhará em ações decididas com as áreas
:1
de modo a integrá-las, além de facilitar contatos e interagir com as instâncias do
04
0
SUS onde tais políticas se efetuam.
02
Suas funções de núcleo de humanização definem-se por garantir,
/2
03
estrategicamente, a especificidade da Política de Humanização e, nesse sentido,
8/
-2
fará ofertas de conteúdos e de metodologias a serem trabalhados sobre processos e
om
prioridades considerados essenciais para cada área da atenção. Além disso,
.c
estabelecerá linhas de implantação, integração, pactuação e difusão da PNH.
ok
tlo
de:
@
09
contratualizado;
41
| 4
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
2:
propostas de ação e multiplicadas – com as devidas mediações – as
:1
experiências exitosas, os processos de debate e pactuação entre os níveis
04
0
federal, esta- dual e municipal do SUS deverão consolidar a Humanização
02
como uma estratégia comum e disseminada por toda a rede de atenção.
/2
03
Dessa forma, cabe à Coordenação da PNH articular a atuação das
8/
-2
áreas do Ministério da Saúde, ao mesmo tempo em que contribui para o
om
fortalecimento das ações das secretarias estaduais e das secretarias
.c
municipais de saúde. Assim, esquematicamente, o que se propõe está
ok
tlo
| 5
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
avaliar riscos.
2:
:1
No acolhimento dos pacientes, temos de adotar a classificação de riscos.
04
Essa classificação é adotada em função da escassez de recursos no contexto da
0
02
saúde Brasileira. Selecionamos os mais graves e que preenchem a determinados
/2
03
critérios para ofertarmos serviços, procedimentos ou medicamentos. Apesar da
8/
-2
saúde ser um direito de todos, há uma fila para ter esse direito.
om
Voltando para a (ir)realidade que devemos estudar para concursos, a
.c
classificação de risco organiza as filas de atendimento e propõe uma nova ordem
ok
elevado. Seguido disso temos a sua capacidade de informar o paciente que não
09
bs
corre risco imediato, assim como a seus familiares, sobre o tempo provável de
-m
| 6
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
na vida, mesmo quando pouco cuidamos dele. Entretanto, temos de admitir que
2:
:1
parece ter ficado difícil exercer e afirmar o acolhimento em nossas práticas
04
cotidianas.
0
02
O avanço de políticas com uma concepção de Estado mínimo na
/2
03
reconfiguração da má- quina estatal, na dinâmica da expansão e da acumulação
8/
-2
predatória do capital no mundo, tem produzido efeitos devastadores no que se
om
refere à precarização das relações de trabalho, emprego, e à crescente
.c
privatização dos sistemas de seguridade social, alijando grande parte da
ok
e de resistência que constroem nossa própria humanidade. Pois a vida não é o que
17
-0
entre os sujeitos, nos vínculos que constroem e que os constroem como potência
lv
Si
Com isso, podemos dizer que temos como um dos nossos desafios reativar
Br
nos encontros nossa capacidade de cuidar ou estar atento para acolher, tendo
s
co
| 7
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
parte do que sabemos hoje se deve a esse acúmulo prático, mas também, por
outro lado, é preciso esclarecer a “qual” acolhimento estamos nos referindo, já
que algumas dessas experiências inscreveram o acolhimento numa atitude
voluntária de bondade e favor, por parte de alguns profissionais, e deram ao nome
“acolhimento” alguns significados dos quais não compartilhamos.
Tradicionalmente, a noção de acolhimento no campo da saúde tem sido
identificada:
• ora como uma dimensão espacial, que se traduz em recepção
administrativa e ambiente confortável;
• ora como uma ação de triagem administrativa e repasse de
encaminhamentos para serviços especializados.
54
Ambas as noções têm sua importância. Entretanto, quando tomadas
2:
:1
isoladamente dos processos de trabalho em saúde, se restringem a uma ação
04
pontual, isolada e descomprometida com os processos de responsabilização e
0
02
produção de vínculo. Nessa definição restrita de acolhimento, muitos serviços de
/2
03
saúde:
8/
-2
• convivem com filas “madrugadoras” na porta, disputando sem
om
critério algum, exceto à hora de chegada, algumas vagas na manhã.
.c
É preciso salientar que tais serviços atendem principalmente os
ok
sofrimento;
17
-0
produção de saúde;
Br
| 8
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
afetabilidade (aberto a alterações), como algo que qualifica uma relação e é, por-
2:
:1
tanto, passível de ser apreendido e trabalhado em todo e qualquer encontro e não
04
apenas numa condição particular de encontro, que é aquele que se dá na
0
02
recepção. O acolhimento na porta de entrada só ganha sentido se o entendemos
/2
03
como uma passagem para o acolhimento nos processos de produção de saúde.
8/
-2
A reversão desse processo nos convoca à construção de alianças éticas com
om
a produção da vida, em que o compromisso singular com os sujeitos, os usuários e
.c
os profissionais de saúde ganhe centralidade em nossas ações de saúde. Essas
ok
com o outro”.
-7
41
[...]
.9
34
pois ele não se constitui como uma etapa do processo, mas como ação que deve
s
co
| 9
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
sua cultura, seus saberes e sua capacidade de avaliar riscos;
2:
:1
• uma construção coletiva de propostas com a equipe local e com a
04
rede de serviços e gerências centrais e distritais.
0
02
O acolhimento é um modo de operar os processos de trabalho em saúde,
/2
03
de forma a atender a todos que procuram os serviços de saúde, ouvindo seus
8/
-2
pedidos e assumindo no serviço uma postura capaz de acolher, escutar e dar
om
respostas mais adequadas aos usuários. Ou seja, requer prestar um atendimento
.c
com resolutividade e responsabilização, orientando, quando for o caso, o paciente
ok
propósitos:
lv
Si
| 10
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
- Implantação de modelo de atenção com responsabilização e vínculo;
2:
:1
- Garantia dos direitos dos usuários;
04
- Valorização do trabalho na saúde;
0
02
- Gestão participativa nos serviços.
/2
03
8/
-2
Seus princípios são os seguintes:
om
Transversalidade
.c
A Política Nacional de Humanização deve se fazer presente e estar inserida
ok
| 11
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
Método
O HumanizaSUS, aposta na INCLUSÃO de trabalhadores, usuários e
gestores na produção e gestão do cuidado e dos processos de trabalho. A
comunicação entre esses três atores do SUS provoca movimentos de
perturbação e inquietação que a PNH considera o “motor” de mudanças e
que também precisam ser incluídos como recursos para a produção de
saúde.
Humanizar se traduz, então, como inclusão das diferenças nos processos
de gestão e de cuidado. Tais mudanças são construídas não por uma
pessoa ou grupo isolado, mas de forma coletiva e compartilhada. Incluir
para estimular a produção de novos modos de cuidar e novas formas de
54
organizar o trabalho.
2:
:1
04
Mas incluir como?
0
02
As rodas de conversa, o incentivo às redes e movimentos sociais e a gestão
/2
03
dos conflitos gerados pela inclusão das diferenças são ferramentas
8/
-2
experimentadas nos serviços de saúde a partir das orientações da PNH.
om
Incluir os trabalhadores na gestão é fundamental para que eles, no dia a
.c
dia, reinventem seus processos de trabalho e sejam agentes ativos das
ok
Acolhimento
a
O QUE É?
lv
Si
| 12
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
gestão e de atenção. A PNH destaca dois grupos de dispositivos de
2:
:1
cogestão: aqueles que dizem respeito à organização de um espaço coletivo
04
de gestão que permita o acordo entre necessidades e interesses de
0
02
usuários, trabalhadores e gestores; e aqueles que se referem aos
/2
03
mecanismos que garantem a participação ativa de usuários e familiares no
8/
-2
cotidiano das unidades de saúde.
om
Colegiados gestores, Mesas de negociação, Contratos Internos de Gestão,
.c
Câmara Técnica de Humanização (CTH), Grupo de Trabalho de
ok
saúde.
09
bs
-m
Ambiência
1
O QUE É?
-7
41
COMO FAZER?
a
O QUE É?
A clínica ampliada é uma ferramenta teórica e prática cuja finalidade é
contribuir para uma abordagem clínica do adoecimento e do sofrimento,
que considere a singularidade do sujeito e a complexidade do processo
saúde/doença. Permite o enfrentamento da fragmentação do
conhecimento e das ações de saúde e seus respectivos danos e ineficácia.
COMO FAZER?
Utilizando recursos que permitam enriquecimento dos diagnósticos (outras
variáveis além do enfoque orgânico, inclusive a percepção dos afetos
produzidos nas relações clínicas) e a qualificação do diálogo (tanto entre os
profissionais de saúde envolvidos no tratamento quanto destes com o
| 13
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
Valorização do Trabalhador
O QUE É?
É importante dar visibilidade à experiência dos trabalhadores e incluí-los
na tomada de decisão, apostando na sua capacidade de analisar, definir e
qualificar os processos de trabalho.
COMO FAZER?
O Programa de Formação em Saúde e Trabalho e a Comunidade Ampliada
de Pesquisa são possibilidades que tornam possível o diálogo, intervenção
54
e análise do que gera sofrimento e adoecimento, do que fortalece o grupo
2:
:1
de trabalhadores e do que propicia os acordos de como agir no serviço de
04
saúde. É importante também assegurar a participação dos trabalhadores
0
02
nos espaços coletivos de gestão.
/2
03
8/
-2
Defesa dos Direitos dos Usuários
om
O QUE É?
.c
Os usuários de saúde possuem direitos garantidos por lei e os serviços de
ok
alta.
09
bs
COMO FAZER?
-m
Todo cidadão tem direito a uma equipe que cuide dele, de ser informado
1
sobre sua saúde e também de decidir sobre compartilhar ou não sua dor e
-7
41
Formação é intervenção
17
-0
| 14
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
Precisamos, apenas, definir dois pontos desse tópico: o que são equipes
interprofissionais e qual a sua importância.
Equipes interprofissionais são equipes formadas por profissionais de mais
de um campo de conhecimento profissional e que podem atuar em uma das
etapas a seguir:
a) Caracterização do fenômeno estudado: é o entendimento de cada caso a
partir do viés de cada disciplina trabalhada.
b) Atuação conjunta: é o atendimento integrado de um caso por profissionais
de diferentes áreas.
Essas equipes são, portanto, equipes interdisciplinares. O que são equipes
interdisciplinares? Para não termos confusões quanto ao tipo de equipes
54
formadas, podemos sintetizar em um quadro três modalidades de atuação
2:
:1
conjunta:
04
0
Multidisciplinaridade Interdisciplinaridade Transdisciplinaridade
02
- Envolve mais de uma - Envolve mais de uma - Representar um nível de
/2
03
disciplina disciplina integração disciplinar
8/
-2
- Cada disciplina - Adota uma perspectiva além da
om
envolvida mantém sua teórico-metodológica interdisciplinaridade
.c
metodologia e teoria sem comum para as - Etapa Superior de
ok
tlo
preservados
a
lv
Si
| 15
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
tratar de casos de adoção. No contexto do trabalho, podemos falar que existe uma
equipe interprofissional quando profissionais de diferentes áreas do
conhecimento atuam em conjunto para a melhor caracterização (estudo) do
fenômeno, através da atuação conjunta de psicólogos, médicos do trabalho e
ergonomistas, por exemplo, para promover programas de Qualidade de Vida.
Outro exemplo da atuação de equipes interprofissionais é a que deve estar
presente na Saúde Pública, mais especificamente nas equipes de Estratégia de
Saúde da Família1, isso implica que os processos de trabalho em equipe devem se
focar na efetivação da integralidade e na articulação das ações de promoção da
saúde. Essa integralidade é melhor alcançada pela estruturação de equipes de
forma interprofissional.
54
2:
:1
Clínica Ampliada
04
0
A fonte básica de conhecimentos aqui é uma cartilha do Ministério da
02
/2
Saúde relançada em 2008.
03
8/
CLÍNICA AMPLIADA
-2
De modo geral, quando se pensa em clínica, imagina-se um médico
om
prescrevendo um remédio ou solicitando um exame para comprovar ou não a
.c
ok
hipótese do usuário ter uma determinada doença. No entanto, a clínica precisa ser
tlo
muito mais do que isso, pois todos sabemos que as pessoas não se limitam às
ou
@
expressões das doenças de que são portadoras. Alguns problemas como a baixa
09
hipertenso.
a
lv
Mas isso pode levar à suposição de que basta o diagnóstico para definir
Si
o
todo o tratamento para aquela pessoa. Entretanto, como já dizia um velho ditado:
un
1
Araújo, E. M. D. & Galimbertti, P. A. (2013). A colaboração interprofissional na Estratégia
Saúde da Família. Psicologia & Sociedade, 25(2), 461-468.
| 16
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
braçais. A equi- pe então se debruçou sobre o problema e propôs buscar ajuda em
2:
:1
escolas de computação, com a ideia de oferecer cursos para aos usuários com
04
anemia falciforme que o desejassem, criando assim novas opções de trabalho e
0
02
melhorando a expectativa de vida. O serviço buscou aumentar a autonomia dos
/2
03
usuários, apesar da doença.
8/
-2
O serviço de saúde poderia ter se concentrado no problema genético e em toda a
om
tecnologia que ele dispõe para diagnóstico e tratamento, ignorando a história e a
.c
situação social das pessoas que estão sob seus cuidados, comprometendo assim a
ok
TORIALIDADE;
-7
41
o serviço de saúde tivesse reduzido os usuários à doença, ele pode- ria ser
ar
M
| 17
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
para o diagnóstico e tratamento. Mais do que isto, é preciso ajudá-lo a reconstruir
2:
:1
(e respeitar) os motivos que ocasionaram o seu adoecimento e as correlações que
04
o usuário estabelece entre o que sente e a vida – as relações com seus convivas e
0
02
desafetos. Ou seja, perguntar por que ele acredita que adoeceu e como ele se
/2
03
sente quando tem este ou aquele sintoma. Quanto mais a doença for compreendi-
8/
-2
da e correlacionada com a vida, menos chance haverá de se tornar um problema
om
somente do serviço de saúde, mas sim, também, do sujeito doente. É mais fácil,
.c
assim, evitar a infantilização e a atitude passiva diante do tratamento. Pode não
ok
ser possível fazer uma escuta detalhada o tempo todo para todo mundo
tlo
ou
com diabete não vai sentir-se da mesma forma, ao cuidar de um sujeito com
.9
34
ganhar mais autonomia e lidar com a doença de modo proveitoso para ela. Nesse
lv
Si
| 18
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
de saúde como bem de consumo (“quanto mais, melhor”) precisa ser combatida
para que possamos diminuir os danos. O real significado e as expectativas das
pessoas quando procuram um serviço de saúde precisam ser trabalhados na
clínica ampliada, para diminuir o número de doenças causadas por tratamento e
para não iludir as pessoas.
EVITAR RECOMENDAÇÕES PASTORAIS E CULPABILIZANTES. NEGOCIAR
RESTRIÇÕES SEM RANCOR E LEVANDO EM CONTA INVESTIMENTOS DO DOENTE
– Quem nunca viu aquele usuário que se compraz em provocar a equipe contando
que não tomou a medicação ou que burlou uma dieta? Como isso acontece?
Acontece que muitas vezes a equipe, acreditando que uma determinada forma de
viver seja mais saudável, põe-se a orientar enfaticamente os usu- ários sobre o que
54
fazer e evitar. Fala muito e escuta pouco. Então, quando os usuários encontram
2:
:1
dificuldades de seguir “as ordens” ou têm outras prioridades, a equipe se irrita
04
com eles, muitas vezes não se dando conta disso. Essa irritação transparece e
0
02
dificulta o diálogo e a possibilidade de uma proposta terapêutica pactuada com o
/2
03
usuário, provocando reações de “afirmação de autonomia” e resistência ao
8/
-2
tratamento, gerando um neurótico círculo vicioso.
om
É muito importante tentar produzir co-responsabilidade e não culpa. A
.c
culpa anestesia, gera resistência e pode até humilhar. Muitas vezes, entra em
ok
mudanças de hábitos podem ser encaradas como ofertas de experiên- cias novas e
-m
não apenas como restrições. Atividade física pode ser uma prazerosa descoberta,
1
pratos mais adequados podem ser bons, etc. Se admitirmos que o jeito normal de
-7
41
viver a vida é apenas mais um, e não o único, e que as descobertas podem ser
.9
34
Terapêuticos significa procurar o jeito certo e a proposta certa para cada pessoa
Br
| 19
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
tudo isso, talvez na maioria das vezes, assustar o usuário é uma ação pouco eficaz
2:
:1
que pode tanto levar a pessoa a uma dependência do serviço, quanto à resistência
04
ao tratamento. Isso não significa que não devam ser apresentados os possíveis
0
02
riscos.
/2
03
LEMBRAR QUE DOENÇA CRÔNICA NÃO PODE SER A ÚNICA
8/
-2
PREOCUPAÇÃO DA VIDA. EQUILIBRAR COMBATE À DOENÇA COM PRODUÇÃO DE
om
VIDA – “Medicalização da vida” é quando a doença torna-se preocupação central
.c
na vida do usuário. Isso é muito comum em doenças crônicas. A autonomia
ok
diminui e procurar médicos e fazer exames torna-se uma atividade central e quase
tlo
ou
aos investimentos afetivos do usuário (ou seja, o que gosta ou o que não gosta)
1
também pode agravar a doença. É importante que a equipe tente lidar com essas
Br
ferramenta e é preciso saber que parte da cura depende do sujeito aprender a lidar
com essas situações agressivas de uma forma menos danosa. A ideia de que toda
dor ou estresse requer um ansiolítico é extremamente difundida, mas não pode
seduzir a equipe de saúde, que deve apostar num conceito de saúde ampliado que
inclui também a capacidade de lidar com os limites e revezes da vida da forma
mais produtiva possível. O ansiolítico deve ser de preferência inicialmente
fitoterápico, por não gerar dependência, e deve ser encarado como se fosse um
pedido de tempo numa partida esportiva: permite uma respirada e uma reflexão
para continuar o jogo. Mas o essencial é o jogo e não sua interrupção.
DIREITO À DIFERENÇA – Uma outra possibilidade, importante no caso de
atenção à população étnica ou culturalmente diferenciada, como indígenas,
| 20
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
(eficácia) depende de todos os elos. Se a corrente é quase toda de aço, mas um elo
2:
:1
é de plástico, a resistência à tração do conjunto é a do plástico e não a do aço.
04
Essa metáfora demonstra a grande interdependência do trabalho em saúde. É vá-
0
02
lida tanto para um serviço de saúde com seus diferentes profissionais quanto para
/2
03
o sistema de saúde com seus diferentes serviços. Portanto, a qualidade da atenção
8/
-2
e a satisfação dos trabalhadores também dependerão de como a gestão facilita
om
este diálogo e reforça a interação criativa entre profissionais e serviços de saúde. É
.c
por isso que a proposta de Equipe Interdisciplinar (de Referência) e Apoio Matricial
ok
usuários. Isso possibilita uma gestão mais centrada nos fins do que nos meios
-7
41
| 21
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
resolvidas no grupo, são remetidas aos coordenadores, para que eles conversem e
resolvam. Isto é, produz-se uma certa “infantilização” dos trabalhadores e induz-
se mais a competição do que a cooperação e coletivização. A falta de equipe de
referências pode induzir uma ilusão de auto-suficiência das corporações e um
clima de disputa estéril no serviço. A proposta de equipe de referência pretende,
ao menos, não alimentar estes conflitos corporativos, colocando o usuário no
centro do processo gerencial e da atenção.
54
2:
:1
04
0
02
/2
03
8/
-2
om
.c
ok
tlo
ou
@
09
bs
-m
1
-7
41
.9
34
.7
17
-0
a
lv
Si
parâmetro didático da lógica de gestão. Não significa que toda mudança tenha
ar
M
| 22
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
por pensar qual será o resultado da soma de todas as propostas de intervenção) e
2:
:1
uma maior probabilidade de haver abandono de tratamento sem que os serviços
04
sequer percebam. O usuário muitas vezes fica com uma sensação de desamparo
0
02
(uma vez que “pula” entre serviços e profissionais), enquanto o trabalhador se
/2
03
distancia da possibilidade de ver o resultado final do seu trabalho para o usuário,
8/
-2
identificando-se preponderantemente com partes do processo (reforçando a
om
chamada redução do objeto de trabalho).
.c
Num serviço hospitalar pode-se definir a equipe de referência como o
ok
cargo de uma equipe. Esta mesma equipe pode ter profissionais que trabalhem
09
bs
usu- ários que estão sob a responsabilidade de outra equipe. A diferença do apoio
1
especialidades.
lv
Si
| 23
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
responsabilidade está usando assiduamente uma unidade de urgência, ou
2:
:1
apresentou uma complicação de um problema crônico. É preciso criar novas
04
formas de comunicação na rede assistencial a partir do apoio matricial
0
02
Em relação à REDE ASSISTENCIAL, como funciona o princípio da equipe de
/2
03
referência? Da mesma forma. Os centros de especialidade passam a ter “dois
8/
-2
usuários”: os seus usuários propriamente ditos e as equipes de referência da
om
atenção básica com a qual estes usuários serão compartilhados.
.c
Um grande centro de especialidade pode ter várias equipes de referência
ok
locais. O “contrato de gestão” com o gestor local pode não ser mais apenas sobre
tlo
ou
referência em oncologia, por exemplo, vai ter muitos usuários crônicos ou sob
09
bs
contratos de gestão com o gestor da rede local) podem depender da equipe local
1
de Saúde da Família, como por exemplo da capacidade desta, de lidar com a rede
-7
41
Básica tem mais chance de conhecer a família a longo tempo, conhecer a situação
Br
| 24
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
A proposta de equipe de referência exige a aquisição de novas capacidades
2:
:1
técnicas e pedagógicas tanto por parte dos gestores quanto dos trabalhadores. É
04
um processo de aprendizado coletivo, cuja possibilidade de sucesso está
0
02
fundamentada no grande potencial resolutivo e de satisfação que ela pode trazer
/2
03
aos usuários e trabalhadores. É importante para a humanização porque se os
8/
-2
serviços e os saberes profissionais muitas vezes recortam os Sujeitos em partes ou
om
patologias, as equipes de referência são uma forma de resgatar o compromisso
.c
com o Sujeito, reconhecendo toda a complexidade do seu adoecer e do seu
ok
que estão além do saber e competência de cada um. Se esta é a dificuldade, esta é
-m
também a grande força motriz, uma vez que o trabalho criativo é muito mais
1
| 25
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
melhor.
2:
:1
3) Divisão de responsabilidades: é importante definir as tarefas de
04
cada um com clareza.
0
02
4) Reavaliação: momento em que se discutirá a evolução e se farão
/2
03
as devidas correções de rumo.
8/
-2
É realmente muito simples, mas alguns aspectos precisam ser observados:
om
a) a escolha dos casos para reuniões de PTS: a proposta é de que
.c
sejam escolhidos usuários ou famílias em situações mais graves ou
ok
especialidade;
1
| 26
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
tratamento para uma doença, não é muito difícil provar que o
2:
:1
investimento da equipe de saúde faz diferença no resultado. O
04
encorajamento e o apoio podem contribuir para evitar uma atitude
0
02
passiva por parte do usuário. Uma pessoa menos deprimida, que
/2
03
assume um projeto terapêutico solidário, como projeto em que se
8/
-2
(re)constrói e acredita que poderá ser mais feliz, evidentemente
om
tende a ter um prognóstico e uma resposta clínica melhor.
.c
No entanto, não se costuma investir em usuários que se acreditam
ok
no caso dos usuários sem possibilidade de cura ou controle da doença, é mais fácil
-7
41
ainda para uma equipe eximir-se de dedicar-se a eles, embora, mesmo nesses
.9
34
casos, seja bastante evidente que é possível morrer com mais ou menos
.7
com a morte. O PTS nesses casos pode ser importante como ferramenta gerencial,
a
uma vez em que constitui um espaço coletivo em que se pode falar do sofrimento
lv
Si
que tem eficiência precária. O melhor é aprender a lidar com o sofrimento inerente
ar
M
| 27
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
grandes diferenças. Nas situações em que se imaginava haver pouco o que fazer,
pode-se encontrar muito trabalho. As possibilidades descortinadas por este tipo
de abordagem têm que ser trabalhadas cuidadosamente pela equipe para evitar
atrope- lamentos. O caminho do usuário ou do coletivo é somente dele, e é ele que
dirá se e quando quer ir, negociando ou rejeitando as ofertas da equipe de saúde.
Uma anamnese para a Clínica Ampliada e o PTS
A concepção de Clínica Ampliada e a proposta do PTS convidam-nos a
entender que as situações percebidas pela equipe como de difícil resolução são
situações que esbarram nos limites da Clí- nica Tradicional. É necessário, portanto,
que se forneçam instrumentos para que os profissionais possam lidar consigo
mesmos e com os Sujeitos acometidos por uma doença de forma diferente da
54
tradicional.
2:
:1
Se todos os membros da equipe fazem as mesmas perguntas e conversam
04
da mesma forma com o usuário, a reunião de PTS pode não acrescentar grande
0
02
coisa. Ou seja, é preciso fazer as perguntas da anamnese tradicional, mas dando
/2
03
espaço para as ideias e as palavras do usuário. Exceto que ocorra alguma urgência
8/
-2
ou dúvida quanto ao diagnóstico orgânico, não é preciso direcionar demais as
om
perguntas e muito menos duvidar dos fatos que a(s) teoria(s) não explica(m) (“só
.c
dói quando chove, por exemplo”). Uma história clínica mais completa, sem filtros,
ok
análise sobre a própria situação. Além disso, esta anamnese permite que os
09
bs
cura: autonomia.
17
-0
adotar uma atitude “apostólica” (BALINT, 1988). Propomos que não predomine
Br
intervenção, nem aquela típica na prática biomédica, que pressupõe que o Sujeito
ar
M
| 28
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
perto dos sintomas e queixas elementos da vida do Sujeito, ela permite que haja
um aumento da consciência sobre as relações da “queixa” com a vida. Quando a
doença ou os seus determinantes estão “fora” do usuário, a cura também está
fora, o que possibilita uma certa passividade em relação à doença e ao
tratamento.
O que chamamos de história “psi” em parte está misturado com o que
chamamos de história clínica, mas aproveitamos recursos do campo da saúde
mental para destacar aspectos que nos parecem essenciais.
• Procurar descobrir o sentido da doença para o usuário: respeitar e
ajudar na construção de relações causais próprias, mesmo que não
sejam coincidentes com a ciência oficial. Exemplo: por que você
54
acha que adoeceu? É impressionante perceber as portas que essa
2:
:1
pergunta abre na Clínica: ela ajuda a entender quais redes de
04
causalidades o Sujeito atribui ao seu adoecimento. Em doenças
0
02
crônicas como o diabete, quando a sua primeira manifestação está
/2
03
associada a um evento mórbido, como um falecimento de familiar
8/
-2
ou uma briga, as pioras no controle glicêmico estarão muitas vezes
om
relacionadas a eventos semelhantes (na perspectiva do Sujeito
.c
acometido pela diabete). Ao fazer esta pergunta, muitas vezes
ok
| 29
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
lado, conhecer os fatores que mais desencadeiam transtornos no
2:
:1
usuário também pode ser decisivo num projeto terapêutico. São
04
questões que em um número muito razoável de vezes apontam
0
02
caminhos, senão para os projetos terapêuticos, pelo menos para o
/2
03
aprofundamento do vínculo e da compreensão do Sujeito.
8/
-2
• Fazer a história de vida é um recurso que pode incluir grande parte
om
das questões propostas acima. Como demanda mais tempo, deve
.c
ser usado com mais critério. Muitas vezes requer também que haja
ok
frutífera.
@
questões anteriores, visto que o usuário falou da sua vida. No entanto, nunca é
1
A partir de todo este processo, chega-se a uma proposta, que deve começar
lv
Si
a ser negociada com o usuário. Se o objetivo é que o projeto seja incorporado pelo
o
un
usuário, essa negociação deve ser flexível, sensível às mudanças de curso e atenta
Br
esta pessoa deve ser aquela com quem o usuário tem um vínculo mais positivo.
A Reunião de Equipe
É preciso reconhecer que a forma tradicional de fazer gestão (CAMPOS,
2000) tem uma visão muito restrita do que seja uma reunião. Para que a equipe
consiga inventar um projeto terapêutico e negociá-lo com o usuário é importante
lembrar que:
Reunião de EQUIPE NÃO É um espaço apenas para que uma pessoa da
equipe distribua tarefas às outras. Reunião é um espaço de diálogo e é preciso que
haja um clima em que todos tenham direito à voz e à opinião. Como vivemos
numa sociedade em que os espaços do cotidiano são muito autoritários, é comum
| 30
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
PTS e Gestão
As discussões para construção e acompanha- mento do PTS são uma
excelente oportunidade para a valorização dos trabalhadores da equipe de saúde.
Haverá uma alternância de relevâncias entre os diferentes trabalhos, de forma que
em cada momento alguns membros da equipe estarão mais protagonistas e
criativos do que outros (já que as necessidades de cada usuário variam no tempo).
54
No decorrer do tempo vai ficando evidente a interdependência entre todos na
2:
:1
equipe. A percepção e o reconhecimento na equipe desta variação de importância
04
é uma forma importante de reconhecer e valorizar a “obra” criativa e singular de
0
02
cada um.
/2
03
O espaço do PTS também é privilegiado para a equipe construir a
8/
-2
articulação dos diversos recursos de intervenção que ela dispõe (fazer um
om
cardápio com as várias possibilidades de recursos disponíveis, percebendo que em
.c
cada momento alguns terão mais relevância que outros). Dessa forma é um
ok
aprendizado e superação), ela pode pedir ajuda. Quando existe um interesse sobre
-7
41
lidar. Este encontro é tanto mais fecundo quanto mais houver um contrato na rede
o
un
| 31
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
Geral de Família e Comunidade. Entre os principais objetivos estão:
2:
• Fortalecer a atenção primária à saúde no País;
:1
04
• Capacitar o médico em formação na área de Medicina Geral de Família e
0
Comunidade como multiplicador da formação e aperfeiçoamento na
02
/2
Atenção Primária;
03
• Fortalecer a Política de Educação Permanente em Saúde com a integração
8/
-2
dos profissionais médicos ao modelo de formação e aperfeiçoamento
om
ensino-serviço; .c
ok
• Estimular a realização de pesquisas em saúde no campo da Atenção
tlo
Primária.
ou
@
09
bs
2
Fonte: https://www.saude.gov.br/noticias/sgtes/45458-ministerio-da-saude-oferece-
formacao-para-preceptores
3
Fonte: https://www.saude.gov.br/images/pdf/2016/janeiro/14/faq-Plano-Nacional-
de-Formacao-de-Preceptores.pdf
| 32
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
nos mecanismos de funcionamento do SUS;
2:
:1
• Estimular a realização de pesquisas em saúde no campo da atenção básica;
04
• Aprimorar a educação médica por meio da integração ensino, serviços e
0
02
comunidade,
/2
03
garantindo a produção e a sistematização do conhecimento.
8/
-2
3. Quem se beneficia com a implementação do PNFP?
om
Os municípios, programas de residência, profissionais da rede de atenção
.c
básica e, principalmente, os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) serão
ok
Comunidade.
5. Como o município pode aderir ao Plano?
A adesão do município ou distrito federal ao Plano é regulamentada
pela portaria no 60 de 12 de janeiro de 2016 e deverá ser feita até o dia 15
de fevereiro de 2016, através do endereço eletrônico
http://sigresidencias.saude.gov.br
Deverá ser anexado no SIGRESIDÊNCIAS, obrigatoriamente, em
formato PDF ou JPEG, (com capacidade de armazenamento máxima de 1,5
MB por arquivo), o Termo de Compromisso assinado pelo gestor do
município/Distrito Federal ao qual está(ão) vinculado(s) o(s) Programa(s),
conforme modelo disponibilizado no SIGRESIDÊNCIAS.
| 33
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
Questões
54
2:
1. CONSULPLAN - 2010 - Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ -
:1
04
Enfermeiro
0
Considerando a Política Nacional de Humanização e a construção de uma
02
/2
política de qualificação do SUS, é correto afirmar que:
03
a) A humanização deve ser adotada como diretriz política transversal, entendida
8/
-2
como um conjunto de princípios e diretrizes que se traduzem em ações nas
om
diversas práticas de saúde. .c
ok
b) A qualificação deve ser entendida como estudo em sistema presencial regular.
tlo
Plantonista
34
metódica e individualizada
s
co
| 34
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
( ) Certo ( ) Errado
54
ampliando os espaços democráticos de discussão, de escuta, trocas
2:
:1
e decisões coletivas;
04
III. a postura de escuta e compromisso em dar respostas às
0
02
necessidades de saúde trazidas pelo usuário, valorizando a cultura,
/2
03
saberes e a capacidade de avaliar riscos.
8/
-2
É correto o que consta em
om
a) I e II, apenas.
.c
b) II, apenas.
ok
c) III, apenas.
tlo
ou
d) II e III, apenas.
@
e) I, II e III.
09
bs
-m
próximos itens. Nesse sentido, considere que a sigla SUS, sempre que empregada,
.9
34
( ) Certo ( ) Errado
o
un
Br
| 35
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
( ) Certo ( ) Errado
2:
:1
04
9. CESGRANRIO - 2014 - Banco do Brasil - Enfermeiro do Trabalho
0
02
Como dispositivo técnico-assistencial e guia orientador para atenção e
/2
03
gestão nas urgências, o acolhimento inclui a(o)
8/
-2
a) Notificação Compulsória
om
b) Vigilância Epidemiológica
.c
c) Classificação de Risco
ok
d) Chefia e Liderança
tlo
ou
e) Apoio Institucional
@
09
bs
a) Classificação de Risco.
17
-0
b) Gestão do Cuidado.
a
c) Humanização da Assistência.
lv
Si
d) Qualidade Gerencial.
o
un
Br
s
co
ar
M
| 36
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
Como política, a Humanização deve traduzir princípios e modos de operar no
2:
:1
conjunto das relações entre profissionais e usuários, entre os diferentes
04
profissionais, entre as diversas unidades e serviços de saúde e entre as instâncias
0
02
que constituem o SUS. O confronto de ideias, o planejamento, os mecanismos de
/2
03
decisão, as estratégias de implementação e de avaliação, mas principalmente o
8/
-2
modo como tais processos se dão, devem confluir para a construção de trocas
om
solidárias e comprometidas com a produção de saúde, tarefa primeira da qual não
.c
podemos nos furtar.
ok
tlo
ou
Plantonista
09
bs
metódica e individualizada
a
compartilhada.
Br
Gabarito: D
s
co
profissionais e usuários, e deve ser feita de forma constante e organizada para que
o usuário saia com um acolhimento próprio (individualizado). O paciente não deve
mais ser tratado no “atacado”, ser um número em um protocolo ou não ser o fim
dos serviços de saúde.
| 37
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
I. a reorganização do serviço de saúde a partir da problematização
2:
:1
dos processos de trabalho, de modo a possibilitar a intervenção de
04
toda a equipe multiprofissional, encarregada da escuta e da
0
02
resolução do problema do usuário;
/2
03
II. as mudanças estruturais na forma de gestão do serviço de saúde,
8/
-2
ampliando os espaços democráticos de discussão, de escuta, trocas
om
e decisões coletivas;
.c
III. a postura de escuta e compromisso em dar respostas às
ok
a) I e II, apenas.
-m
b) II, apenas.
1
c) III, apenas.
-7
41
d) II e III, apenas.
.9
34
e) I, II e III.
.7
Gabarito: E
17
-0
próximos itens. Nesse sentido, considere que a sigla SUS, sempre que empregada,
s
co
| 38
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
Com relação às unidades de saúde nas instituições prisionais, julgue os
2:
:1
próximos itens. Nesse sentido, considere que a sigla SUS, sempre que empregada,
04
refere- se ao Sistema Único de Saúde.
0
02
O acolhimento é uma etapa da política de humanização do SUS que favorece a
/2
03
construção de uma relação de confiança e compromisso dos usuários com os
8/
-2
profissionais de saúde.
om
( ) Certo ( ) Errado
.c
Gabarito: C
ok
( ) Certo ( ) Errado
a
Gabarito: C
lv
Si
Comentários: Adivinha o que vou falar... Toda questão coerente e que descrever a
o
un
| 39
Professor Alyson Barros
SEMAD-Goiânia 2020
Conhecimentos Gerais em Saúde Pública
54
Comentários: Eeeeeeita que questão fácil! Estamos tratando aqui da
2:
:1
humanização do atendimento.
04
0
02
/2
03
8/
-2
om
.c
ok
tlo
ou
@
09
bs
-m
1
-7
41
.9
34
.7
17
-0
a
lv
Si
o
un
Br
s
co
ar
M
| 40